CADERNO DE ATIVIDADES Exposição Lenir de Miranda O expressionismo de uma pintura vibrante, que provoca emoções e que tem na literatura uma fonte de inspiração, compõe a exposição “Fragmentos da terra” e a instalação “Já começou a brotar?” que estarão abertas para visitação no Da Maya Espaço Cultural até o dia 08 de agosto de 2015. As obras da artista pelotense Lenir de Miranda usam de materiais como acrílico, carvão, goma-laca, colagens, pedras do mar, ferragens, fios de cobre e alumínio, telas de poliéster e emborrachado, esponja de aço, cerras de aço, ferragens diversas e vegetais para a confecção de 15 pinturas e dois livros de artista que fazem parte da exposição e, mais vidros, sementes de girassol, fios de cobre e alumínio para uma instalação de 26 vasos, de variados tamanhos e formatos, que compõem a instalação. Esta é a segunda vez que a artista Lenir de Miranda expõe no Da Maya Espaço Cultural, desta vez com obras oriundas da exposição “Fragments of Land” e da instalação “Will it bloom this year?” que aconteceram em 2014 no State Darwin Museum, um dos maiores museus de Moscou. O trabalho de Lenir é constantemente baseado na literatura e, para a exposição “Fragmentos da terra”, o poema “Waste Land” (Terra Desolada) de T.S.Eliot é a inspiração. “O poema trata sobre a desolação, a decadência de valores humanos envolvidos em seu ambiente traumatizado, em seu declínio e em sua terra empobrecida de fertilidade. Ele fala sobre sua técnica da fragmentação, citando e aderindo vários temas e estilos de uma variedade de autores. Foi a partir deste estilo literário de Eliot que fiz minha versão em arte visual. Levei a poética do fragmento ao construir a visualização em meu trabalho de pintura, que é também uma técnica da fragmentação. São as colagens da própria vida, que é feita de colagens que aderem na carne e no espírito do homem contemporâneo. Por sinal, este é um poema mais atual do que nunca, nesta visão atribulada e tormentosa da vida do homem e do planeta”, argumenta Lenir. A exposição fica no Da Maya Espaço Cultural até 08 agosto de 2015 de segunda-feira à sábado das 13h30 às 18h30. O QUE POSSO TE DIZER? Nem sei se vivo ou morta estou...nem a exatidão do que estou a dizer, ao capturar pensamentos semelhantes aos vôos migratórios. Cada título é uma anunciação. Convites ao jogo interpretativo dialético entre palavras e imagens, oposição e cumplicidade. Conforme enfatizou Duchamp, o título dá início à obra. A dualidade imagem / texto é a constante em meu trabalho, desde sempre. A palavra, tanto em seu aspecto icônico como em seu conteúdo textual, ressoa, em confluência com a imagem. Esta junção forma um páthos, o momento que se dramatiza com suas possibilidades detonadoras de significados. Deve-se abrir um campo magnético formado por uma narrativa, em trajetos surreais, barrocos, expressionistas, numa densidade psicológica, onde se agregam memória, história, onde todos os fragmentos vibram. Porque a vida é feita de colagens, de fragmentos aderidos na pele e no espírito. E o mar tem muitas vozes investidas de matéria subjetiva. Celebro Anselm Kiefer, pelo trágico, pela memória e mito por ele evocados, o maior mentor entre os expressionistas, com as vozes de Homero, dentre os róseos dedos da Aurora, trazendo Joyce, Eliot, Pound, e dizendo que estarei aqui servindo chá aos amigos - são fundamentais referências definidoras de minha identidade. Como não ser dramática, diante do que é contemporâneo? E celebro-te Agnes Bloom, dos livros Fim de Expediente e A Sinalização! Neles, Agnes Bloom, és personagem com misteriosa ligação a Leopold Bloom. Aparece sulissiana, no périplode um dia, em sua ida e volta do trabalho. Pétala negra dentro de um ônibus. O desafio é a descoberta da melhor metáfora. Permitir que se assista a um tempo muito além, do comparecimento arquetípico, ainda insondado. Então, debilmente ouvimos vozes deTirésias, o vidente de Tebas, que antevê as cenas narrativas de um tênue lugar momentaneamente palpável. Colho jacintos metafísicos, se for abril ou não. Que faremos amanhã? Que faremos jamais? São alusões a Waste Land , de T.S.Eliot, na seção I. Onde estão os jacintos - uma pergunta ou uma afirmação - fazem parte da pintura intitulada Abril. As imagens, em parceria como texto, devem ser como o trovão. Na Terra Desolada, ele prenuncia a chuva.......uma revelação,maribodelha, uma teimosa nostalgia e uma epifania joyceana. Tudo se alastra para ser poema total. Há sempre que retornar o olhar para este que a teu lado ansioso caminha? É como lançar-se ao mar setentrional, de noite, a bombordo, a Ursa Maior, as palavras cabalísticas sobre as ondas primordiais da pintura, até alcançar a quina da montanha Saint Victoire, de Cézanne.. Esta é a terra que herdamos, diz Eliot. Procuro deixar vestígios da perturbação do mundo ao redor e não tenho outro meio de fazê-los, senão por estas páginas e superfícies pictóricas. Sou Ninguém (Ulissses disse que seu nome é Ninguém para enganar o Ciclope Polifeno) e arrasto imagens e palavras na corrente dos mares. Conjugando passado e presente, a tudo combino nestes vestígiosde imagens fraturadas. As cariátides cansadas, ao fim da tarde, inclinam suas cabeças. Nos tempos em que vivo, como traçar poéticas que não sejam conturbadas? Lenir de Miranda, julho 2015. Texto e imagem antes de serem complementos são entes que se entrelaçam na forma como damos significado a isto que chamamos de mundo. “ TUDO SE ALASTRA PARA SER POEMA TOTAL` Suas fronteiras se esfumaçam, se agrupam, se sobrepõem em diferentes momentos da história da arte e da literatura. Se pensamos que as palavras e as coisas do mundo- entre elas as imagens- estão encharcadas de sentidos que não são lisíveis talvez possamos afirmar que a pintura, a arte de Lenir Miranda, cria visualidades possíveis não para as palavras mas junto delas rasgando-as em seu interior e criando carnes de pintura que se impõe ao olhar. Mas não só de pintura: As coisas do ordinário, os pequenos gestos e restos e fragmentos do mundo das coisas naturais e das coisas construídas também estão presentes na atual exposição do Da Maya Espaço Cultural. Todos estes elementos servem de base para o conjunto de ações aqui propostos. Não é objetivo destas proposições criar ilustrações, respostas, lugares fixos para buscar uma compreensão cartesiana daquilo que escapa: o trabalho de Lenir. Antes, o que aqui se lançam são questões como: O que se pode pensar com arte e educação a partir dos seus trabalhos? Que outras aberturas se dão nas relações ali propostas? Preparar um olhar que se exercita. Mais do que informado, o que se pretende é um olhar disposto ao desafio que o trabalho da artista lança. Agradeço imensamente as contribuições de Lenir de Miranda que apontaram caminhos sobre sua poética e as questões específicas da sua exposição. IGOR SIMÕES Curador Educativo Doutorando em Artes visuais- História, Teoria Crítica da Arte- PPGAV-IA-UFRGS A Espessa camada de tinta, a sobreposição, a grossa e visível marca da pincelada. A Pintura de Lenir flerta com o expressionismo sem, necessariamente, ceder a uma exigência programática, que não condiz com sua atuação no tempo atual. Há aqui uma brecha para adentrarmos: A Pintura como fazer, A história da Pintura, a Pintura e os pintores, a Pintura para a artista: LENIR DE MIRANDA DIZ-NOS: “ Do ponto de vista estrutural, meu trabalho é experienciado nas COLAGENS DE FRAGMENTOS DE PINTURAS E TEXTOS, QUE, RECORTADOS, SÃO COMBINADOS ENTRE SI. Numa desconstrução e recons- trução de suportes pictóricos, páginas e textos.” “ “As fontes destes das pinturas e dos livros surgem de fragmentos de experiências de vida, informações, de pensamentos, escolhas(...)e o que se faz é REMONTAR E COLAR ESTES FRAGMENTOS metafóricos(...) montar um cenário tal que leve para além de sua realidade visível. Nos livros e na pintura estão o que se DESTILA DO MUNDO COMO IMAGEM poética “ Há no trabalho de Lenir, um caráter de montagem e remontagem. Pinturas e textos são feitos, desfeitos e reorganizados como o movimento do pensamento e da memória que reúne o particular e o coletivo. PROPOSTA: Escolha um texto de um livro próximo a você. Leia. a) Selecione um conjunto de imagens que se relacionem com o texto. As imagens podem ser de qualquer natureza desde imagens de revista, fotografias próprias. O critério será estabelecido por você. A partir dos textos e imagens busque sintetizar toda essa conjunção que também atravessa o trabalho de Lenir de Miranda e produza uma nova imagem e uma nova escrita, utilizando o procedimento que você desejar. b) Descreva seu processo: como surgiram os critérios ao longo de sua busca? Que materiais você utilizou para produzir a sua imagem e porque? c) Compartilhe com o grupo de trabalho. PROPOSTA: Escolha um dos trabalhos de Lenir expostos no Da Maya Espaço Cultural. A partir das citações da artista, na página anterior, tente identificar em um dos trabalhos os elementos apontados por ela. Como você entende a presença destes elementos em uma pintura? O que é pra você uma pintura? Como o trabalho de Lenir se enquadra e expande a sua compreensão da Pintura? PROPOSTA: Há no trabalho de Lenir um eco da pintura expressionista, especialmente do trabalho desenvolvido por Anselm Kiefer: “ Há um senso de solidariedade com nosso tempo, sem esquecer seus componentes arquetípicos. E ao falar em arquétipo vem a citação do grande mentor espiritual da pintura expressionista, que é ANSELM KIEFER. Então celebro Anselm Kiefer, pelo trágico, pela memória e mito por ele evocados, o maior mentor entre os expressionistas” Lenir de Miranda, Julho de 2015. Você sabe quem é Anselm Kiefer? Pesquise sobre sua produção. Elenque as principais características da sua pintura. Realize com seu grupo um debate a partir de três obras do artista. A partir do debate volte às imagens das Pinturas de Lenir: Onde estão as proximidades? No que se distanciam? PROPOSTA: “ Deve-se abrir um campo magnético formado por uma NARRATIVA, em trajetos surreais, barrocos, expressionistas, numa densidade psicológica, onde se agregam memória, história, onde todos os fragmentos vibram. Porque a vida É FEITA DE COLAGENS, DE MEMÓRIAS, DE FRAGMENTOS QUE ADEREM NA PELE E NO ESPÍRITO.“ (Lenir de Miranda). A vida como montagem, memória e fragmentos: Selecione imagens que identificam momentos marcantes da sua história de vida. Faça disso o material para uma produção em arte. Como você contaria a história da sua vida? Seriam apenas imagens particulares? Que textos entrariam? Que imagens você selecionaria? Como você as apresentaria? Que materiais você usaria para ir além das imagens e textos e tentar expressar o sentido que eles tem pra você? Quais seriam as cores? Como estas cores entrariam em seu trabalho? Seria um trabalho bidimensional ou tridimensional? Seria uma pintura? Ou um objeto? Construa seu trabalho e durante o processo crie um diário com suas anotações. A PALAVRA COMO ELEMENTO DISPARADOR; O LIVRO COMO PRESENÇA (PONTO DE PARTIDA E SUPORTE). A PALAVRA COMO ELEMENTO VISUAL NA ARTE CONTEMPORÂNEA; ARTISTAS E A SEDUÇÃO DO LIVRO E DA PALAVRA. PROPOSTA: Montagens, articulações e negociações entre texto e ato de criação estão presentes no trabalho de Lenir de Miranda. A proposta aqui é começarmos ampliando o uso da palavra na arte contemporânea a partir da produção de artistas nacionais. Busque imagens dos trabalhos de artistas que utilizam a palavra de diferentes maneiras na arte brasileira. Sugestões: FABIO MORAIS: www.fabio-morais.blogspot.com.br FABIO MIGUEZ: www.enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa7920/fabio-miguez MARILÁ DARDOT: www.mariladardot.com/index.php Você ainda pode buscar outros artistas com produção no Brasil e no exterior. ALGUMAS QUESTÕES: Qual a função da letra ou da palavra na poética desenvolvida pelo artista? Como a palavra funciona em seu processo criativo? Ao trabalhar com uma turma apresente alguns destes artistas, selecionados por você, e proponha um debate com estas perguntas. Como pensar palavra e Artes Visuais em uma produção na sala de aula, escapando das armadilhas da simples ilustração ou da palavra como tema e transformando-a em um elemento disparador? Trabalhar com este tema pode introduzir aos alunos algumas noções que lhe permitam contrastar suas indagações visuais e produções com o trabalho proposto por Lenir.Quais são as aproximações entre as propostas estudadas, construídas e observadas e o trabalho da Artista? Discuta com seu grupo a partir dos artistas estudados e da visita à exposição. “ Meus livros (que não sabem que eu existo) São tão parte de mim como este rosto De fontes grises e de grises olhos Que inutilmente busco nos cristais E que com a mão côncava percorro. Não sem alguma lógica amargura Penso que as palavras essenciais Que me expressam se encontram nessas folhas Que não sabem quem sou, não nas que escrevi. Melhor assim. As vozes dos mortos Vão me dizer para sempre.” (BORGES, Jorge Luis. Poesia. Companhia das Letras, 2009. 1ª ed., p. 191) PROPOSTA: São múltiplas as relações que podemos desenvolver com o livro, com a palavra com a poesia. Do livro, suporte literário ao livro de artista, como modalidade contemporânea na arte, migram sempre afeições, resistências, aceitações, relações, imagens e imaginações. Sugira aos alunos que elejam entre os livros já lidos por eles, um que os tenha marcado. Indague-os: Que elementos deste livro mais ficaram guardados na sua memória? Como eles estabelecem sua relação com os livros lidos? Em que local eles lêem? Que hora? Porque? PROPOSTA: Terra desolada é o título da exposição de Lenir de Miranda. Os títulos, segundo a própria artista, podem ser disparadores. Indague ao seu grupo: O que você entende por terra desolada? Sugira aos alunos que, ao andar pela cidade, capte uma imagem que possa dar conta dos sentidos atribuídos ao título da exposição. PROPOSTA: “ Há sempre que retornar o olhar para este que a teu lado ansioso caminha?” (Lenir de Miranda) Você já reparou como as histórias que temos de nós sempre envolvem outras pessoas? Pois assim também acontece com a arte. Há sempre a necessidade do outro. O Outro que é o artista, o Outro que é o seu colega, o Outro que é a obra, o outro que é você. Em nossa última proposta lançamos uma provocação: Qual o lugar do outro na sua vida? Como as suas formas de ser e pensar são influenciadas pelo outro? Como suas opiniões sobre a exposição são ao mesmo tempo pessoais e compartilhadas com as dos seus colegas? Escreva sobre isso: ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ E outros testemunhos das noites de verão. As ninfas já partiram. / 2013 Série Waste Land / Eliot / III-188 (com dermaptera) acrílico, lápis, goma-laca, cera de abelha, sobre poliéster, colagens, fio de cobre 192 x 109 cm Se ao menos um sussuro de água aqui se ouvisse / 2013 Série Waste Land / Eliot - 363 Acrílico, carvão, goma-laca, sobre emborrachado e entretela, fio de cobre, desenho em envelope plástico - 116 x 175 cm Livro que Brota 2014 Série Waste Land / Eliot Acrílico, sobre emborrachado, poliéster, goma-laca, cascudo, flor, fio de cobre, cera de abelha, galhos secos - 7 folhas 65 x 79 cm Livro do Poemático Conturbado 54A com os Róseos Dedos da Autora 2006/13 Série Waste Land / Eliot Acrílico, nanquim, emborrachado, fios de cobre, ferragem, queimados - 6 folhas - 48 x 28 cm Já começou a brotar? Dará flores este ano ? 2015 Série Waste Land / Eliot 1-72 Instalação 30 vidros, sementes de girassol, fio de cobre e alumínio Para Tirésias - O Mar tem muitas vozes 2013 Série Waste Land / Eliot acrílico, nanquim, fio de cobre, emborrachado sobre poliéster 168 x 123 cm Uma partida de Xadrez 2012 Série Waste Land / Eliot Acrílico, lápis, polietileno, lâmina de alumínio, caixa de madeira, colagem 31,5 x 14,5 cm Tu que o leme giras 2011 Série Waste Land / Eliot - 330 Acrílico, lápis sobre tafetá, colagem sobre madeira, crachá 26 x 17 cm O caminho de Tirésias 2013 Série Waste Land / Eliot Acrílico sobre poliéster, cartão, goma-laca, pedra pomes, fio de cobre módulo 60 x 45 cm Paisagem com cascudo 2012 Série Waste Land / Eliot Acrílico, goma-laca, embalagem plástica, cascudo, caixa metálica 29 x 26,5 cm Tirésias com pássaro 2013 Série Waste Land / Eliot Acrílico sobre poliéster, cartão, goma-laca, pedra pomes, fio de cobre módulos 60 x 45 cm Abril - que faremos amanhã 2008/2012 Série Waste Land / Eliot Acrílico sobre tecido e emborrachado, carvão, fio de cobre, barra metálica, goma-laca, cera de abelha, folha de alumínio, caixa de madeira (14x31cm) 102 x 160 cm O Tordo 2013 Série Waste Land / Eliot Acrílico, carvão, sobre emborrachado 140 x 99 cm Para Tirésias - O Mar tem muitas vozes 2013 Série Waste Land / Eliot acrílico, nanquim, fio de cobre, emborrachado sobre poliéster 168 x 123 cm Que rumor é esse? O vento sob a porta 2013 Série Waste Land / Eliot - 126 Acrílico, goma-laca, lápis sobre cartão e poliéster, placa e esfregão de alumínio, ramo seco de uva, fio de cobre, assemblage 154 x 100 cm Tu que estiveste comigo nas galeras 2013 Série Waste Land / Eliot I - 70 Acrílico, lápis, goma-laca, sobre poliéster, colagens, fio de cobre 143 x 100 cm Lilases Memória e Desejo 2011/12 Série Waste Land / Eliot Acrílico, tinta metálica sobre emborrachado 162 x 137 cm A Aparição numa estação de metrô (Pound)2010 Série Waste Land / Eliot A Aparição destes rostos na multidão, pétalas num galho úmido e negro. Acrílicp sobre carpex, carvão, ferro, goma-laca, cera de abelha, flor de seda preta, fio de cobre, caixa de madeira, assemblage 143 x 202 cm Se ao menos um sussuro de água aqui se ouvisse / 2013 Série Waste Land / Eliot - 363 Acrílico, carvão, goma-laca, sobre emborrachado e entretela, fio de cobre, desenho em envelope plástico 116 x 175 cm O Que disse o Trovão 2013 Série Waste Land / Eliot V esmalte, acrílico, carvão, goma-laca, poliéster, fio de cobre, alumínio, flores de plástico, desenho sobre entretela 101 x 192 cm O Mar tem muitas vozes - disse a Sibila 2013 Série Waste Land / Eliot Acrílico sobre poliéster, goma-laca, pedra do mar, fio de cobre 156 x 100 cm Disse o Trovão - onde somente o vento fez seu ninho / 2013 Série Waste Land / Eliot - 399 Acrílico sobre poliéster, carvão, fio de cobre, serra de metal, haste de bananeira, drawing nanquim, envelope plástico 156 x 100 cm