jul. ago. set. 2013 Município de Oleiros Os 500 anos do Foral Manuelino Capela Espírito Santo É incontornável o valor simbólico que o ano 2013 e especificamente, a data 20 de outubro, representam para os Oleirenses. p. 4 Situada num local desafogado de Oleiros, com uma envolvente agradável e vistas privilegiadas para o Jardim Municipal p. 10 Esta Agenda Cultural segue o novo Acordo Ortográfico Destaque O Agrupamento de Escolas e o seu Patrono Publicação: Ribeiro Martins, Fernando – Pinhal Interior Sul e o Regresso de Emigrantes (1975 - 2001). Fundação Calouste Gulbenkian. 2011. Num ano de importante comemoração para a vila de Oleiros, já que celebra os 500 anos da entrega do seu foral pelo rei D. Manuel, era inadmissível não destacar a figura de Padre António de Andrade. p. 8 A obra resulta de uma dissertação de doutoramento do autor em Geografia Humana. Composto por 741 páginas... p. 25 Propriedade Município de Oleiros Diretor José Santos Marques, Presidente da Câmara Coordenação Vitor Antunes, Vereador Recolha de Informação e fotografias Gabinete Técnico Local, Casa da Cultura, Biblioteca Municipal, Posto de Turismo, Gabinete de Ação Social Design Gráfico Rui Salgueiro Paginação Carine Pires Edição RVJ, Editores, Lda - www.rvj.pt Tel: 272 324 645 Contactos Telf: 272 680 130 Fax: 272 682 446, Email: [email protected], [email protected] Casa da Cultura: 272 680 230 Email: [email protected] Tiragem 2000 exemplares No ano em que se assinala o 500.º aniversário da atribuição do foral manuelino a Oleiros, é com muito orgulho que continuamos a dar destaque ao acontecimento, reconhecendo a importância deste documento histórico, o qual devemos conhecer e preservar, tentando perceber as vivências da nossa comunidade no contexto do séc. XVI. A passagem destes cinco séculos sobre a atribuição do referido documento régio representa um momento único e um marco na nossa História. Evocá-lo, constitui um aspeto fundamental na preservação da nossa memória concelhia e um apelo à consciência cívica de todos, enquanto cidadãos que respeitam o património que herdaram e no fundo, o estatuto da sua cidadania. Do mesmo modo, aproveitamos a presente publicação para homenagear todos os Oleirenses que contribuíram para o engrandecimento da nossa terra no seu tempo. Este é o caso do Padre António de Andrade, nascido na vila de Oleiros em 1580, figura muito ilustre e que em muito nos orgulha. Por este facto, foi escolhido como patrono do Agrupamento de Escolas do Concelho. É assim que neste número damos destaque ao orgulho de ser Oleirense, à nossa identidade e à antiguidade desta terra, atestada em ancestrais monumentos que fazem parte do nosso património e da essência cultural deste território. Hoje, o nosso maior desafio será dignificar a herança recebida, a qual muito nos honra e distingue e que importa valorizar, promovendo o concelho, as suas gentes e vivências. Numa época tão rica em acontecimentos como a que vivemos, esta é assim uma oportunidade de excelência para demonstrarmos a nossa capacidade e a vocação deste concelho enquanto destino único e local de oportunidades para quem quer viver e investir com qualidade. Com um abraço amigo, (José Santos Marques) Os 500 anos do Foral Manuelino É incontornável o valor simbólico que o ano 2013 e especificamente, a data 20 de outubro, representam para os Oleirenses. A passagem destes cinco séculos sobre a outorga do foral por D. Manuel I à Vila de Oleiros constitui um momento único e um marco na nossa História. Esta é uma efeméride da maior importância para o nosso concelho. Assinalá-la e perpetuá-la através da sua comemoração é um aspeto fundamental para cultivar a memória concelhia, ajudando a desenhar alguns dos traços que marcaram o seu passado. Por outro lado, esta é uma celebração que apela à consciência cívica dos Oleirenses, enquanto cidadãos que respeitam os seus antepassados, a sua identidade, a sua História e no fundo, o estatuto da sua cidadania. É por este motivo que a Câmara Municipal tem promovido, desde 2011, uma série de acontecimentos que visam assinalar esta data histórica. Assim, de entre um vasto programa de atividades que temos planeado, como é o caso da realização da Feira Quinhentista ou de várias palestras sobre o assunto, o destaque vai para o Dia do Concelho, todo ele dedicado a estas celebrações. Nesse dia 12 de agosto, no Auditório da Casa da Cultura de Oleiros, será lançado um livro da autoria do dr. Leonel de Azevedo sobre o Foral Manuelino de Oleiros. Esta é uma obra que representa um legado que fica para gerações vindouras. Hoje, quinhentos anos depois, o maior desafio será honrar a herança deixada pelos antepassados. Celebrando os 500 anos do Foral Manuelino de Oleiros, potencia-se um maior esclarecimento e enriquecimento sobre a História e a identidade desta terra. O Foral Novo Há quinhentos anos, mais precisamente a 20 de outubro de 1513, D. Manuel I atribuiu à Vila de Oleiros o Foral Novo, também chamado foral manuelino. No entanto, a antiguidade de Oleiros é bastante evidente, uma vez que mais de oito séculos (entre 807 e 810 anos) nos separam do ano em que esta localidade foi agraciada com a primeira Carta de Foral, atribuída por D. Sancho I, entre 1203 e 1206. O Foral Novo, a exemplo daquele que o tinha antecedido há oito séculos atrás, serviu para reconhecer e legitimar as vivências da comunidade em termos administrativos, judiciais e fiscais. Ambos têm hoje uma outra importância. Em primeiro lugar, como documentos históricos que importa conhecer e preservar, mas também pelas informações que deles se pode extrair e que em muitos casos, nos ajudam a compreender a evolução das comunidades que os receberam, assim como a afirmação do municipalismo no contexto medieval e quinhentista. Focando-nos no Foral Novo, atribuído há quinhentos anos sob iniciativa de D. Manuel I, este é um documento que tal como todos os forais manuelinos teve o objetivo de especificar com detalhe a tributação fiscal arrecadada em favor dos cofres régios. Pergaminho escrito em letra caligráfica “redonda” e iluminado que ostentava a assinatura do Rei e o seu selo de chumbo, o foral inseria-se num complexo quadro de reformas de grande alcance político e administrativo pelo qual passava o país na viragem do séc. XV para XVI e que o atiravam para a vanguarda da Europa. A epopeia dos Descobrimentos é um exemplo perfeito dessa hegemonia. Para além da importância do texto contido no documento régio ou da sua incontornável beleza estética, este teve muito impacto na esfera jurídico- administrativa do concelho e durante long os anos foi exibido aos corregedores que passavam em Oleiros para inspecionar a atuação concelhia, em cumprimento de ordens reais. Tendo consciência do valor jurídico daquele texto e da sua riqueza enquanto repositório da memória concelhia, foram efetuadas cópias autenticadas do Foral. É com base nestas peças documentais que hoje em dia conhecemos traços da história desta vila, do mesmo modo que o concelho estrutura o seu património e cultiva a sua memória. Na atualidade, Oleiros conserva muitas marcas do passado, mesmo as mais remotas e por isso, não tão diretamente à vista dos nossos olhos. Embora uma parte desse passado tenha ficado escrita em fragmentos de pergaminho ou em frágeis folhas de papel, muitas outras parcelas da sua História ficaram para sempre gravadas nas pedras do seu património, na sua paisagem, nas suas gentes e na alma deste povo beirão… Nota – D. Manuel I atribuiu Foral à Vila de Álvaro a 4 de agosto de 1514. Pelo que no próximo ano será celebrado o quingentésimo aniversário desta efeméride. Recorde-se que a primeira Carta de Foral havia sido atribuída a esta vila a 13 de janeiro de 1194 por D. Sancho I. Marcas do passado… Igreja Matriz de Oleiros Algumas das marcas do passado encontram-se na Igreja Matriz de Oleiros, considerada por muitos a joia da coroa. Atribuída ao séc. XVI, esta é dedicada a Nossa Senhora da Conceição e exibe o estilo manuelino na fachada, evidenciado no pórtico da entrada de verga reta, encimado por um frontão angular. A sobriedade do exterior não denuncia o esplendor que encerra por dentro, de onde se destaca um painel de azulejos hispano-árabes atribuídos à era quinhentista, o qual se situa na base do altar-mor ou uma imagem em pedra de Nossa Senhora do Rosário, do séc. XV. Outra marca da época, será o facto de possuir frestas semelhantes às das catedrais europeias contemporâneas, as quais devido ao seu ângulo de abertura, conferem luminosidade ao templo. Por último, um aspeto muito importante será a representação recorrente da Cruz de Malta, ao nível do teto da capela-mor, do retábulo do seu altar ou do teto da sacristia. Esta é uma alusão bastante significativa à Ordem de Malta, donatária do Foral Manuelino de Oleiros e a qual teve um papel preponderante “no teatro do poder local e no pautar do ritmo existencial das populações”. Padre António de Andrade O jesuíta António de Andrade é, sem dúvida, uma das referências mais universais na História de Oleiros. Nascido em 1580 na vila de Oleiros, foi o primeiro ocidental a escalar os Himalaias, em 1624, a contemplar “o teto do mundo” e a atingir o Tibete. É neste local que devido às suas características de eloquência e diplomaticia, para além da sua determinação e coragem, chega a fundar uma missão. Morre em Goa, a 19 de março de 1634, supostamente envenenado. Em Oleiros, o seu legado está bem patente na perseverança das gentes, na estátua e no memorial de homenagem existentes no centro da vila, na toponímia das ruas ou no nome do Agrupamento de Escolas do Concelho. 06 “Memórias de Oleiros” Segundo consta sobre o Foral Manuelino de Oleiros na obra Memórias da Villa de Oleiros e do seu Concelho (1881), pelo Bispo de Angra D. João Maria Pereira d´Amaral e Pimentel: Tocou também a Oleiros a reforma do seu Foral; existindo no cartório da Camara uma copia do Foral novo. A data d´elle, que consta do exemplar da Torre do Tombo é de 20 d´Outubro de 1513*. O que se encontra apenas de notável n´este Foral é o seguinte; logo no seu principio diz elle: “Mostra-se pelo dito Foral (o antigo) ser dada a dita Terra (de Oleiros) a povoadores a condição de lhe darem (á Ordem do Hospital) d´ella o quarto de toda ella, assim de má, como da boa: e ao Concelho ficarem as outras tres partes d´ella, pelo qual a dita Terra foi logo dantigamente partida: E o quarto da Ordem logo apartadamente por esta maneira: A Ribeira do Eirigo; e o Val do Soito, e a Ameixoeira; e Rabaças; e o Estreito: e assim a Villa cazaes e outras coisas próprias, segundo estão todas divididas e demarcadas, das quaes pagão á Ordem por desvairada maneira, segundo são concertadas por aforamentos e contratos, como em coisa própria da dita Ordem, segundo os quaes Mandamos que ao diante se faça e pague como em suas Escripturas se contem”. Depois dispõe o Foral sobre montados, maninhos, gado do vento, ou gado perdido, sobre a contribuição que deve pagar o Tabelião á Coroa (108 rs!), sobre as dizimas das sentenças condemnatorias, que considera direito real, sobre o porte d´armas, e sobre forças. Segue-se prohibir ao Commendador e ao prior que fação coutadas em terras de caça, rios, ou pascigos (sítios de pastagem de gados), ou quaisquer vexames ou violências aos povos, como exigir aposentadorias, cavalgaduras, roupas, moveis, &. (...). O resto do Foral é um Regulamento fiscal em que se mencionão os direitos que devião pagar as diferentes mercadorias que entrassem no Concelho, ou que d´elle saíssem, exceptuando as que fossem de passagem; dando providencias para a fiscalização d´esses direitos; e especificando as pessoas privilegiadas que a elles não erão sujeitas. As noticias mais importantes que nos dá este Foral são: - de se acharem despovoadas e abandonadas as terras de Oleiros, quando forão doadas á Ordem de malta; do modo por que ella as dividio, e o fundamento da maxima parte dos foros que o Commendador recebia; isto é – emprazamentos das terras que a Ordem para si tinha reservado. *na mesma data forão também concedidos foraes ás Villas da Sertã, e do Pedrogão Pequeno. O Agrupamento de Escolas e o seu Patrono Num ano de importante comemoração para a vila de Oleiros, já que celebra os 500 anos da entrega do seu foral pelo rei D. Manuel, era inadmissível não destacar a figura de Padre António de Andrade. Um grande português, uma grande figura oleirense. Nascido em 1580, é considerado o “Descobridor do Tibete” por ter sido o primeiro europeu a visitar aquelas terras longínquas cujo trajeto impunha desafios difíceis e penosos a todos aqueles que missionariamente se aventuravam. Padre António de Andrade, homem destemido, corajoso e movido pela fé cristã, humilde e persistente transpôs essa região longeva, “o teto do mundo” por ser considerada a mais alta, partilhando e incentivando a prática da sua crença. Pena que tão ilustre figura não tenha visto o reconhecimento do seu feito. Só quinhentos anos mais tarde, o povo de Oleiros, não deixando morrer a memória deste Jesuíta histórico, com orgulho, procedeu a uma primeira homenagem colocando uma lápide no jardim municipal da terra, em 1986. Outras manifestações de reconhecimento se seguiram: a proposta de atingir os lugares mais altos no Concurso da RTP – “Os Maiores Portugueses de Sempre”, em 2007; a colocação de uma estátua no recinto da Câmara Municipal de Oleiros em 2011; houve mesmo quem sobre ele escrevesse - “O primeiro Português no Tibete” em 2010, da autoria do professor Hélder Trincheiras e “A Descoberta Cristã no Tibete” em 2013, de Joseph Abdo, entre outras manifestações, como documentários e programas televisivos. Contudo, considero que a maior homenagem feita a este homem é a atribuição do seu nome como Patrono do único Agrupamento de Escolas existente no concelho. Desde a sua origem, a escola básica e secundária era já apelidada de “Escola do Padre António de Andrade” contudo, após elaboração de um documento, com os pareceres da Autarquia, da Associação de Pais e outras instituições parceiras, a designação oficial foi concretizada em 1994. Posteriormente, no ano 2000, aquando da constituição da escola como Agrupamento, não se poderia atribuir outro nome que não aquele do ilustre Jesuíta. A Escola, espaço privilegiado de jovens e de saberes, não poderia ter melhor Patrono. Esta figura carregada de sabedoria, envergando princípios e valores de partilha e solidariedade tem tudo para poder inspirar os estudantes oleirenses na sua aprendizagem. Norteados por estas intenções e ações, o Agrupamento, ao longo dos últimos vinte anos tem desenvolvido um conjunto de estratégias e atividades na demanda de um ensino inovador, exigente e rigoroso, com a máxima qualidade. A perspetiva de novos edifícios, o avanço tecnológico e a vontade de garantir a igualdade de oportunidades aos jovens de um concelho do interior do país, muitas vezes esquecido, foram motivações suficientes para um trabalho de dedicação e empenho que culmina com este meu último mandato. Mais haverá a fazer, mas tal como o Padre António de Andrade chegou ao “teto do mundo”, elevámos este Agrupamento a um patamar de t a l r i g o r e e x i g ê n c i a q u e p a r e c e, metaforicamente termos ido ao Tibete descobrir o sabor do sucesso, totalmente visível em atividades como as duas edições da feira quinhentista, onde toda a comunidade escolar se empenhou entusiasticamente; os vários eventos do Dia do Diploma, realizados com solenidade e elegância dignificando o trabalho dos nossos alunos. E tantas outras atividades promovidas diariamente na sala de aula por cada professor e por cada aluno e ainda pela gestão administrativa, pedagógica e financeira, tão bem cotada pelas várias inspeções de que o nosso Agrupamento foi alvo e mais importante que tudo, uma taxa de mais de 90% de sucesso escolar, lançando a escola para as páginas jornalísticas, quando em 2012 atingimos o 45º lugar no ranking das escolas nos exames do ensino secundário. É assim que me orgulho dos alunos da escola e o mérito é deles. Porém, nada disto seria possível se não tivesse do meu lado uma equipa competentíssima, professores e funcionários empenhados no sucesso e alunos conscientes da sua missão de vida, inspirados numa figura histórica, missionária, com uma visão altruísta e real da vida e, ainda, uma autarquia que primou pela prioridade que estabeleceu ao apoiar, desde o primeiro momento, o desenvolvimento de uma escola como esta que agora vos deixo. Termina um ciclo, recomeça um novo e tudo parece mudar. Como dizia, Camões, “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades…” e a vida seguirá o seu curso normal, a sua consciência, a sua vontade, nos corações daqueles que nos recordarão, porque como também Camões imortalizou, “e aqueles que por obras valerosas se vão da lei da Morte libertando…”. Isabel Gonçalves (Diretora do Agrupamento de Escolas PAA - Oleiros) Capela do Espírito Santo Situada num local desafogado de Oleiros, com uma envolvente agradável e vistas privilegiadas para o Jardim Municipal, consta que a Capela do Espírito Santo seja a mais antiga de todas as que existem na vila, havendo registos de 1639 segundo os quais a sua capelamor ameaçava ruir nessa época. A título de curiosidade, o templo nunca foi dado por concluído. Esta capela sofreu muito recentemente uma importante intervenção de conservação e restauro, financiada na íntegra pela autarquia, a 10 qual permitiu realçar o valor do espólio existente. Ao nível do interior, o destaque vai para o magnífico retábulo do altar-mor em talha pintada de rosa, branco e dourado, dividido por quatro colunas, as quais possuem cada uma um arcanjo na base e sendo as duas do interior ornadas por querubins. Este retábulo, de grande antiguidade, seria o da anterior capelamor que serve hoje em dia de sacristia. Na parte central do altar, evidencia-se um nicho com abóbada de concha ladeado por dois querubins, no interior do qual se encontra a ira, emblemática imagem da Santíssima Trindade. Este é encimado por um painel pintado com o anagrama de Cristo, rodeado por glória e línguas de fogo, protegido por falsos drapeados de madeira, a abrir em boca de cena. A ladear o nicho, encontram-se dois painéis figurativos de madeira policromada representando “Batismo de Cristo” e a “Anunciação”. Por seu lado, a base do altar, paralelepipédica e em madeira, é pintada numa imitação de drapeados e seda. Na nave da capela, realça-se uma pintura a óleo sobre tela oval, emoldurada, atribuída muito provavelmente ao século XVIII. Esta representa a descida do Espírito Santo sobre Maria, Mãe de Jesus. No que se refere ao exterior deste templo, refira-se que a sua orientação sofreu alterações motivadas pela introdução da Procissão dos Passos, ficando a entrada, tal como o alpendre onde se realiza a cerimónia do Calvário, virados a Sul. Este alpendre é aberto por três arcadas de volta perfeita e nele se situa o painel figurativo de azulejos, situado por cima da porta de entrada, represen-tando o “Pentecostes”. Neste painel azulejar do séc. XX, consta a seguinte inscrição “Assíduos à oração com Maria Mãe de Jesus, todos foram repletos do Espírito Santo” (Act. Cap. II). Maio, mês do Coração O Coração dos Portugueses A um ritmo discreto, praticamente silencioso, bate dentro do peito de cada um…às vezes fica um pouco mais acelerado e apercebemo-nos que ele está aqui, a cumprir a sua função. Para nos lembrar da importância do nosso coração, há um mês do ano em que ele está em destaque: Maio. Disse Eça de Queiroz que «O coração faz o carácter». E de carácter não têm falta os Portugueses, conhecidos pelo seu bom coração. Povo generoso, de coração terno, amigo do seu amigo, caloroso e acolhedor com os estrangeiros, sempre solidário com a desgraça alheia, os Portugueses enternecem-se e vibram com as glórias nacionais no futebol e no mundo, e são capazes de actos nobres e de grande altruísmo. 12 Mas clinicamente o coração dos Portugueses é «mau», tal como as suas artérias. Em Portugal a primeira causa de morte são as doenças cardiovasculares, responsáveis por cerca de 40% dos óbitos anuais, sendo a Doença das Artérias Coronárias e o Acidente Vascular Cerebral os determinantes majores desta situação. Calcula-se que por hora morram quatro Portugueses por AVC ou Enfarte do Miocárdio. Maio é o mês do coração e o Agrupamento dos Centros de Saúde do Pinhal interior Sul (ACES PIS), destaca alguns aspectos a que deve estar atento para que o seu continue a bater a bom ritmo. A Doença Cardiovascular pode ser evitada se forem eliminados ou reduzidos os seus factores de risco. Os mais importantes e modificáveis compõem o trio hipertensão arterial, colesterol elevado e tabagismo, aos quais se associam outros como a obesidade, a diabetes, o sedentarismo e o stress psico-social. A possibilidade de complicações depende da presença destes factores de risco, cujo número e concomitância potenciam de forma sinérgica e multiplicativa o risco cardiovascular. As medidas simples são a vigilância regular da Tensão arterial e do açúcar no sangue, reduzir o peso, modificar a dieta com diminuição da ingestão de sal, açúcar, gorduras e álcool e opção pela dieta prudente «mediterrânea» rica em vegetais e frutos, eliminar o tabaco e fazer exercício físico, pelo menos andar 30 minutos por dia. Os Portugueses que seguirem estes conselhos, estarão seguramente a ajudar o seu coração. A designação de doenças cardiovasculares (DCV) engloba várias entidades clínicas onde pontificam o acidente vascular cerebral (o AVC, que atinge o cérebro e que pode comprometer o estado de consciência, a memória, a orientação no espaço e no tempo, a fala ou os movimentos dos membros) e o enfarte do miocárdio, que ém atingindo o coração, pode causar insuficiência cardíaca e arritmias, para além de morte. O sedentarismo e o stress psíquico são hoje bem reconhecidos como factores de risco. O combate ao sedentarismo passa mais pela realização regular de actividade física moderada, como a marcha, ciclismo de recreio, natação ou dança, do que por esforços violentos desenquadrados da capacidade e dos gosto pessoal de cada um. Quanto ao stress de várias origens (pessoais, familiares, laborais e sociais, entre outras), deve referir-se que pode ser minorado ou prevenido através da adopção de relações de qualidade a nível interpessoal, familiar e nas equipas de trabalho, horários de trabalho adequados, ritmos de vida saudáveis e objectivos de vida realistas. Só é possível identificar a presença destes factores de risco se os adultos aparentemente saudáveis realizarem periodicamente um “check-up”, particularmente, os que têm familiares em 1º grau atingidos por DCV precoce. O CORAÇÃO é o órgão do corpo humano que associamos ao amor e aos afetos mas é, também um órgão fundamental à vida. Não deixe que a desgraça lhe bata perto para começar a avançar! doPinhalInteriorSul 13 Feira Quinhentista 67.º Aniversário da Casa da Comarca GEO Rota do Orvalho Palestra Prof. Jorge Paiva Apresentação do livro Ao Sabor dos dias de Pinheiral Bravo Apresentação Roteiro Mais Centro Jantar de Mulheres Sportinguistas - Oleiros Feira do Livro do Agrupamento de Escolas Antigos Finalistas do Liceu de Castelo Branco Grande Prémio de Altetismo - Oleiros Pés, Cabeça e Estomago - Cardosa Passeio Motorizadas - Sobral 14 Exposição Oleiros Magazine - ISNA Convívio Associação ARCA - Cava Apresentação POM - DFCI 3º Convívio Pesca Embarcada ARCO Apresentação Revista Aldeias do Xisto 2ª Mini Volta a Portugal em Cicloturismo Teatro Mas que Crises!!! - Oleiros Encontro Nacional Caravanismo - Parque de Campismo Oleiros Pais contadores de histórias - Casa da Cultura Concentração de Motorizadas Pinhal Total 8ª Mostra de Sopas Tradicionais - Mosteiro Quintais nas Praças do Pinhal 15 Hora do Conto - Casa da Cultura Exposições no posto de turismo Artes Decorativas Célia Martins FESTOL Festival de Tunas Oleiros Pintura Dário Martins Colóquio Foral Manuelino de Oleiros Apresentação do livro de Lino Pires - Casa da Cultura Apresentação da V Gala de Futebol Marchas Populares Oleiros 2013 V Gala de Futebol AFCB - Oleiros Passeio Pedestre GAFM - Madeirã Festa Encerramento Escola Música SFO 16 No aproveitar É que está o ganho! OS QUINTAIS NAS PRAÇAS DO PINHAL iniciativas com animação cultural musical para dar aproveitamento Ao que de melhor se produz nos quintais, hortas e pomares da zona do pinhal ! (também aos produtos alimentares transformados) Contacto útil 274 600 130 17 Festas de Verão 2013 • Sarnadas de Álvaro – S. Lourenço – 12 a 14 de julho • Pião e Vale da Figueira (Estreito) – Casa de Convívio – 13 e 14 de julho • Roda (Oleiros) – Sta. Bárbara – 13 a 15 de julho • Oleiros – Sta. Margarida (festa litúrgica) – 14 de julho • Madeirã – N. Sra. do Carmo (festa litúrgica) – 16 de julho • Muro – Festa Anual – 19 a 21 de julho • Sarnadas de S. Simão – S. Simão – 19 a 21 de julho • Vale do Souto (Mosteiro) – N. Sra. das Dores – 20 a 22 de julho • Álvaro – S. Tiago – 26 a 28 de julho • Estreito – N. Sra. da Penha – 26 a 30 de julho • Póvoas - Vidigal (Estreito) – S. José e N. Sra. das Póvoas – 26 a 28 de julho • Eira do Miguel (Amieira) - S. Miguel – 27 de julho • Ribeira da Isna (Isna) – N. Sra. da Confiança e S. José – 30 de julho a 1 de agosto • Foz do Giraldo (Orvalho) – N. Sra. da Nazaré e Sra. do Almortão – 3 e 4 de agosto • Admoço (Cambas) – Sta. Margarida – 3 a 5 de agosto • Roqueiro (Estreito) – N. Sra. das Neves – 3 a 5 de agosto • Oleiros – Sta. Margarida – 9 a 12 de agosto • Sardeiras de Baixo (Oleiros) – N. Sra. dos Remédios – 14 e 15 de agosto • Sendinho da Senhora (Amieira) – N. Sra. dos Remédios – 15 a 17 de agosto • Cardosa (Sarnadas de S. Simão) – N. Sra. da Conceição – 16 a 19 de agosto • Milrico (Oleiros) – N. Sra. da Paz – 17 a 19 de agosto • Madeirã – Sr. Jesus do Vale Terreiro e N. Sra. do Bom Sucesso – 17 a 19 de agosto • Cambas – N. Sra. de Fátima – 18 a 20 de agosto • Quartos d´Aquém (Álvaro) – S. Bartolomeu – 23 e 24 de agosto • Amieira – S. Francisco de Assis – 23 a 25 de agosto • Isna – N. Sra. das Dores e Sto. António – 23 a 26 de agosto • Orvalho – N. Sra. da Confiança – 23 a 25 de agosto • Sobral – S. João Baptista – 23 a 26 de agosto • Urraca (Amieira) – N. Sra. da Agonia – 24 e 25 de agosto • Mosteiro – N. Sra. da Vitória – 30 de agosto a 2 de setembro • Abitureira (Amieira) – N. Sra. da Guia – 7 a 9 de setembro 18 OLEIROS EM FESTA XIII Feira do Pinhal – Festas de Santa Margarida – Dia do Concelho Dia 7 (quarta-feira) Dia 9 (sexta-feira) • 18H30 – Inauguração da Feira do Pinhal. • 20H00 – IX Mostra das Atividades Musicais do Concelho: - atuação do acordeonista Abílio Alves. Local: RF. • 00H00 –“PLATINUM ABBA” (Tributo aos ABBA), seguido de atuação do artista Miguel Agostinho. Local: RF. • 18H00 – Abertura da Feira do Pinhal. • 21H00 - Desfile de Moda “Vestindo Tradições… da Chita ao Sorrebeque”. Local: RF. • 01H00 – Teatro Aéreo Argentino “VOALÁ STATION”. Local: RF. • 02H00 – “FESTA DA DANÇA” com “THE LUCKY DUCKIES” e Dj SHARK. Local: RFSM. Dia 8 (quinta-feira) Dia 10 (Sábado) • 18H00 – Abertura da Feira do Pinhal. • 21H30 - IX Mostra das Atividades Musicais do Concelho: - atuação do Rancho Maltez do Mosteiro e do Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros. Local: RF. • 00H00 – Atuação do artista TOY, seguida da atuação do artista Tiago Silva. Local: RF. • 15H00 – Demonstração de perícia Automóvel. Local: Junto ao PG. • 17H00 – Abertura da Feira do Pinhal. • 21H30 - IX Mostra das Atividades Musicais do Concelho: - atuação do Grupo de Danças e Cantares do GAIO Orvalho e da Sociedade Filarmónica Oleirense. Local: RF. • 23H00 – Atuação da banda “FH5”. Local: RFSM. • 00H30 – Tributo aos PINK FLOYD. Local: RFSM. 19 Dia 11 (Domingo) • 09H00 – Alvorada. • 11H00 – Desfile da Banda da Sociedade Filar mónica Oleirense pelas ruas da vila. • 17H00 – Abertura da Feira do Pinhal. • 17H00 – Concentração das Fogaças. Local: Adro da Igreja. • 18H00 – Missa na Igreja Matriz, seguida de Procissão pelas ruas da vila. • 21H00 - IX Mostra das Atividades Musicais do Concelho – atuação de Rui Gaio. Local: RF. • 23H00 – Atuação do artista Miguel Agostinho. Local: RFSM. • 00H30 – Atuação do grupo “BANDA 5 PARA A MEIA-NOITE”, com artista surpresa. Local: RFSM. Dia 12 (segunda-feira) – DIA DO CONCELHO • 01H30 – Espetáculo Piromusical “ROCK N´ FIRE” – Pirotecnia Oleirense. Local: RFSM. • 12H00 – Içar da Bandeira nos Paços do Concelho com a presença da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Oleiros. 20 • 16H00 – Apresentação pública do livro “O Foral Manuelino de Oleiros”, da autoria do dr. Leonel de Azevedo, edição da Câmara Municipal de Oleiros. Local: ACCO. • 19H00 – Entrega da bandeira das Festas de Santa Margarida à futura Comissão. • 23H30 – Atuação da banda “ORQUESTRA ROYAL”. Local: RFSM • 00H30 – Atuação do g r upo “EXPENSIVE SOUL”. Local: RFSM. Legenda: RF – Recinto da Feira; RFSM – Recinto das Festas de Santa Margarida; ACCO – Auditório da Casa da Cultura de Oleiros. julho • Até 5 de julho – Férias Desportivas 2013 promovidas pelas Piscinas Municipais de Oleiros. Local: Infraestruturas Municipais de Oleiros. • 2 a 31 de julho – Exposição fotográfica “Aves da Beira Baixa, Aves da Nossa Terra”, de Joaquim Antunes. Local: Posto de Turismo de Oleiros. • 5 e 6 de julho – 6.º Torneio de Futebol de 7 promovido pela Casa do Benfica em Oleiros. Local: Estádio Municipal de Oleiros. • 7 de julho – 25.º Aniversário do Lar da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros – Festa da Família. Programa: 12H30 – Missa na Igreja Matriz; 15H30 – Lançamento de livro comemorativo; 17H30 Atuação da Banda da Sociedade Filarmónica Oleirense e do acordeonista Abílio Alves – Local: Santa Casa da Misericórdia de Oleiros. • 7 de julho – Lançamento do livro “Oleiros e a sua Santa Casa da Misericórdia”, da autoria de Francisco Goulão, com apresentação da Prof.ª Benedicta Duque Vieira . Local: Auditório da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros (15H30). • 8 de julho a 30 de setembro – Atividades de expressão plástica e de promoção da leitura dinamizadas diariamente pela Casa da Cultura. Destinatários: crianças com idades a partir dos 7 anos. Local: Casa da Cultura de Oleiros e outros espaços a designar. • 13 de julho – Comemoração do Dia da Padroeira das Misericórdias – Santa Isabel. Local: Centro de Dia da Santa Casa da Misericórdia de Álvaro. • 14 de julho – Feira Anual de Julho. Local: Recinto das Feiras de Oleiros. • 14 de julho – 9.º Mercado d´“Os Quintais nas Praças do Pinhal promovido pela associação Pinhal Maior em parceria com os municípios de Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei . Local: Jardim Municipal de Oleiros. • 14 de julho – Festa litúrgica em honra de Santa Margarida com alvorada (9H00) e eucaristia, seguida de procissão acompanhada pela banda da Sociedade Filarmónica oleirense (12H30). Local: Recinto da Festa de Santa Margarida. • 21 de julho – Passeio de motas antigas promovido pelo Grupo Desportivo e Recreativo “União do Roqueiro”. Local: Roqueiro (Estreito). • 27 de julho – Meias-finais do Torneio de Futsal promovido pelo Município de Oleiros. Primeiro Jogo – 21 H e Segundo Jogo – 22 H. Local: Pavilhão Gimnodesportivo Municipal de Oleiros. • 27 de julho – Final do VII Torneio Sra. da Penha 2013 (Futebol de 5) promovido pelo Grupo Desportivo Águias do Moradal (GDAM). Local: Pavilhão João Dias (Estreito). • 27 de julho – Apresentação aos sócios do plantel de futebol do Grupo Desportivo Águias do Moradal (GDAM) para a época 2013/14. Local: Campo de Futebol do Ventoso (Estreito). • 27 de julho – Torneio de Fut Volei. Local: Piscinas Municipais de Oleiros. 21 agosto • 1 a 31 de agosto – Exposição de pintura da autoria de Maria da Conceição Maia. Local: Posto de Turismo de Oleiros. • 11 de agosto – 10.º Mercado d´“Os Quintais nas Praças do Pinhal promovido pela associação Pinhal Maior em parceria com os municípios de Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei . Local: Vila de Rei. • 12 de agosto – Dia do Concelho. • 3 de agosto – Final do Torneio de Futsal promovido pelo Município de Oleiros. Disputa do 3.º e 4.º Lugares – 20 H e Disputa do 1.º e 2.º Lugares – 21 H. Local: Pavilhão Gimnodesportivo Municipal de Oleiros. • 12 de agosto – Apresentação pública do livro “O Foral Manuelino de Oleiros”, da autoria do dr. Leonel de Azevedo, edição da Câmara Municipal de Oleiros. Local: Auditório da Casa da Cultura de Oleiros (16H). • 4 de agosto – XIII HARMOVASO – Festival de Harmónios e Concertinas de Vale do Souto promovido pela Associação Recreativa e Cultural de Vale do Souto (ARCVASO). Local: Vale do Souto (Mosteiro). • 14 de agosto – Feira Franca Anual do Roqueiro. Local: Largo do Vale – Roqueiro (Estreito). • 4 de agosto – I Troféu Generg entre as equipas de futebol Grupo Desportivo Águias do Moradal e Sport Benfica e Castelo Branco. Local: Estádio Municipal de Oleiros (17H30). • 8 a 11 de agosto – XIII Feira do Pinhal promovida pelo Município de Oleiros. Local: Recinto das Feiras. 9 de agosto – Desfile de Moda – “Vestindo Tradições: da chita ao sorrebeque…”. Local: Recinto da Feira do Pinhal em Oleiros (21H). • 10 de agosto – Torneio de Voleibol 2X2. Local: Piscinas Municipais de Oleiros. • 10 de agosto – Visita cultural ao Museu das Caves Aliança promovida pelo Grupo Desportivo e Recreativo “União do Roqueiro”. Local: Anadia. 22 • 14 de agosto – Passagem da 75.ª Volta a Portugal pelo Concelho – Meta Volante. Local: Oleiros. 17 de agosto - Aula de Pilates ao ar livre. Local: Piscinas Municipais de Oleiros • 18 de agosto – Participação dos Bombos da Cardosa nas Festas Anuais em honra de Nossa Senhora da Conceição. Local: Cardosa (Sarnadas de S. Simão). • 19 a 25 de agosto – Participação do Agrupamento 1080 CNE Oleiros no Acampamento do Cinquentenário do Agrupamento 170 CNE Sertã. Local: Sertã. • 24 de agosto – Dia do Sócio dinamizado pela Associação Grupo Desportivo e Recreativo do Milrico (AGDRM). Convívio da associação destinado a sócios, familiares e amigos. Local: Sede da associação, em Milrico (Oleiros). • 24 de agosto – Torneio de Veteranos de Futebol de 7 promovido pela Casa do Benfica em Oleiros. Local: Estádio Municipal de Oleiros. • 25 de agosto – Início do Campeonato Nacional de Seniores 2013/14 do Grupo Desportivo Águias do Moradal. • 28 de agosto – Water Ball. Local: Piscinas Municipais de Oleiros. • 31 de agosto - Torneio de Ténis (8 horas). Inscrições até ao dia 30 de agosto e limitadas a 8 participantes. Local: Piscinas Municipais de Oleiros (9H30). • 4.º Passeio de Motorizadas promovido pela Associação Grupo Desportivo e Recreativo do Milrico (AGDRM). Local: Milrico (Oleiros) (data a designar). • III Summer Camp promovido pelo Núcleo de KARATE Shotokan de Lisboa. Local: Oleiros (data a designar). setembro • 1 de setembro – 1.ª Eliminatória da Taça de Portugal do Grupo Desportivo Águias do Moradal. Terreno - Moto/Quad/UTV-Buggy. Local: Oleiros e Proença-a-Nova • 8 de setembro – 11.º Mercado d´“Os Quintais nas Praças do Pinhal promovido pela associação Pinhal Maior em parceria com os municípios de Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei. Local: Alameda da Carvalha (Sertã). • 8 de setembro – Torneio de Malha promovido pela Casa do Benfica em Oleiros. Local: Oleiros. • 15 de setembro – Dia do Sócio dinamizado pelo Grupo de Amigos da Freguesia da Madeirã (GAFM). Convívio entre associados e seus familiares. Local: Madeirã. • 22 de setembro – Passeio pedestre em comemoração dos 100 anos da Fonte de Vale de Ouzanda. Local: Roqueiro (Estreito). • 28 de setembro – 6.º Aniversário da casa do Benfica em Oleiros. Local: Oleiros. • 30 de setembro – Último dia das inscrições da prova Trilhos Navegação 4x4, promovida pela associação Trilhos do Estreito e a qual terá lugar nos dias 4 e 5 de outubro. Local: Concelho de Oleiros. • 2 a 28 de setembro – Exposição de bonecas de vários países da coleção de Fátima Paisana. Local: Posto de Turismo de Oleiros. • VI Torneio Eugénio da Silva Gonçalves promovido pelo Grupo Desportivo Águias do Moradal. Local: Campo de Futebol do Ventoso (Estreito) (data a designar). • 7 a 8 de setembro – Baja TT Proença-Oleiros promovida pela Escuderia de Castelo Branco e com o apoio dos dois municípios envolvidos. Prova integrada no Campeonato de Portugal Vodafone Todo o Terreno e Campeonato Nacional de todo o • VI Taça do Concelho de Futebol de 11 Seniores promovido pelo Jornal Oleiros Magazine e RVH – Editores. Local: Campo de Futebol do Ventoso (Estreito) (data a designar). 23 Santa Casa da Misericórdia de Oleiros Como já tem sido abordado neste número e nos anteriores da Agenda Cultural, o séc. XVI representou um período muito importante para o concelho de Oleiros. Foi em meados deste século que foi fundada a sua Misericórdia1, tal como havia sido, no ano de 1498, a de Lisboa, com a poderosa proteção da Rainha D. Leonor, viúva de D. João II. Na altura, não havendo fundos para a nova instituição, obtiveram os moradores de Oleiros, por um Alvará régio, em 20 de Maio de 1578, depois de ouvido o provedor da Comarca, que os bens e rendimentos do Hospital se reunissem à Misericórdia “por não ter esmolas suficientes para cumprir as obras de misericórdia; passando para a mesma todos os encargos do Hospital – de curar os doentes e recolher os peregrinos”. “Em 4 de abril de 1584 tomou posse dos bens do Hospital, sendo mandada dar pelo Provedor da Comarca, o Provedor da mesma Santa Casa, Luiz de Távora, Fidalgo da Casa d´El- Rei, Comendador de Oleiros”. Bartholomeu Gonçalves, morador em Oleiros e pai do Padre António de Andrade, foi nomeado seu Procurador. Hoje, quase cinco séculos depois, continua a sua obra sendo um pilar importante no âmbito da ação social, ao nível da infância (creche e jardim de infância) e da terceira idade (lar, centro de dia e apoio domiciliário), mas também no que se refere à valorização do seu património edificado, pela construção de novos edifícios ou pela conservação de imóveis antigos de cariz religioso (restauros da Igreja da Misericórdia de Oleiros e da Capela da Senhora Mãe dos Homens). Lar da Santa Casa da Misericórdia Fundado em 1988, possui as valências de lar – com cerca de 80 camas, centro de dia e apoio domiciliário. 1 Misericórdia - irmandade (associação ou agregação) de leigos, animados pela mesma fé e unidos pelos mesmos objetivos s de testemunharem em colegialidade uma caridade fraterna, constituindo uma presença e uma força de esperança junto de todos os que precisam. Etimologicamente, a palavra Misericórdia deriva de “miseris”, “cor” e “dare”, que significam “dar o coração aos miseráveis2” 2 Miseráveis -o termo nada tem de pejorativo e refere-se aos que estão carenciados, necessitados de amparo e de apoio material e espiritual. 24 Publicação: Ribeiro Martins, Fernando – Pinhal Interior Sul e o Regresso de Emigrantes (1975 - 2001). Fundação Calouste Gulbenkian. 2011. A obra resulta de uma dissertação de doutoramento do autor em Geografia Humana. Composto por 741 páginas, o livro tem como tema central o regresso dos emigrantes para os cinco concelhos do Pinhal Interior Sul (Mação, Oleiros, Proença-aNova, Sertã e Vila de Rei). Após um longo trabalho de Destaque recolha de informação porta a porta em todos os lugares do Pinhal, foi possível caracterizar não só os emigrantes regressados (quando vieram, porque vieram, o que fazem, que contributos deram), mas também a perspectiva do regresso daqueles que ainda estão emig rados e que reg ressam às origens periodicamente. A investigação em causa vai muito para além do tema principal. O autor, docente do Departamento de Geografia e Planeamento Regional da Universidade Nova de Lisboa, teve a preocupação de deixar um legado a todos os seus conterrâneos do Pinhal Interior Sul. Desta feita, o livro inclui ainda uma carta de uso do solo do início do século XX (1903 – 1904), elaborada a partir de minutas de campo originais, com bastante pormenor, a qual é aqui revelada ao público pela primeira vez. Pinhal Interior Sul e o Regresso de Emigrantes (1975 – 2001) tem ainda a mais-valia de reunir pela primeira vez numa obra dados da população residente em todos os lugares do Pinhal Interior Sul desde 1911. Por último, destaca-se o quarto capítulo da obra, inteiramente dedicado ao desenvolvimento no Pinhal Interior Sul, no qual se destacam as grandes mudanças ocorridas nas últimas décadas no território, assim como os principais entraves estruturais ao desenvolvimento. 25 Verão em Movimento 2013 Até 5 de julho – Férias Desportivas 2013 27 de julho – Torneio de Fut Volei 10 de agosto – Torneio de Voleibol 2X2 17 de agosto - Aula de Pilates ao ar livre 28 de agosto – Water Ball 31 de agosto - Torneio de Ténis (8 horas)* *inscrições até ao dia 30 de agosto e limitadas a 8 participantes – início às 9H30 Aulas de Hidroginástica – terças, quintas e sábados – 17H00 Local: Piscinas Municipais de Oleiros Atuações do Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros 13 de julho – Cernache do Bonjardim - Sertã 20 de julho - Alcains – Castelo Branco 3 de agosto – Fajões – S. João da Madeira 18 de agosto – Cambas – Oleiros 24 de agosto – Condeixa 25 de agosto – Fundada – Vila de Rei 1 de setembro – Pedrógão Grande Atuações da Sociedade Filarmónica Oleirense 7 de julho – Santa Casa da Misericórdia de Oleiros 14 de julho – Festa Religiosa de Santa Margarida - Oleiros 28 de julho – Festa da Senhora da Penha - Estreito 4 de agosto – Festa da Senhora das Neves - Roqueiro 11 de agosto – Festa de Santa margarida - Oleiros 18 de agosto –Festa do Sr. Jesus do Vale Terreiro – Madeirã 25 de agosto – Festa de N. Sra. das Dores - Isna 26 Farófias Ingredientes: 175 g de açúcar ; 4 ovos muito frescos ; 1 colher de sobremesa de maisena ; 7,5 dl de leite ; 1 casca de limão ; canela Preparação: Separam-se as gemas das claras. Batem-se as claras em castelo e quando estiverem bem firmes juntam-se 50 g de açúcar, continuando a bater até se obter um preparado bem espesso e seco. Entretanto, leva-se o leite ao lume com o restante açúcar e a casca de limão. Quando ferver, reduz-se o calor para manter apenas uma fervura suave. Deitam-se dentro colheradas do preparado de claras e açúcar. Deixam-se cozer rapidamente, voltando-as. Retiram-se as farófias com uma escumadeira e colocam-se num passador para escorrer. O leite que vai escorrendo das farófias junta-se ao do tacho. Depois dispõem-se no prato ou travessa de serviço, fundos. Deixa-se arrefecer o leite em que as farófias cozeram e adiciona-se a maisena desfeita num pouco de leite ou de água frios e as gemas. Leva-se ao lume, mexendo sem parar para cozer e engrossar. Rectifica-se o açúcar se for necessário. Cobrem-se as farófias com o molho e polvilham-se com canela. Servem-se mornas ou frias. Feijão verde na caçoila* Ingredientes: 500 g feijão verde ; 2 ou 3 dentes de alho; 5 ovos muito frescos ; 2 tomates bem maduros; azeite qb; vinagre qb sal Preparação: Cozem-se os feijões, bem migados, em água e sal. Migam-se dois ou três dentes de alho que juntamente com azeite e tomate partido em cubos, se colocam ao lume, num tacho (preferencialmente uma caçoila1 de barro). Quando quente, junta-se-lhe o feijão-verde cozido (já escorrido) e um pouco de vinagre. Sobre todo o preparado, vertem-se ovos os batidos e deixam-se cozinhar por poucos minutos. 1 – O mesmo que caçoula. Vaso cilíndrico de barro de diâmetro maior que a altura e destinado a cozinhar. *Receita muito popular em Oleiros e integrante do livro Aromas e Sabores de Tradição da Região dos Templários 27 Novidades na Biblioteca/Casa da Cultura2: A caça Zambézia Astérix & Obélix Ao serviço de sua Majestade Could Atlas 2 Para consultar e requisitar filmes na Biblioteca, basta que gratuitamente se inscreva como utilizador do serviço. 28 Novidades na Biblioteca/Casa da Cultura1: Silêncios que matam – Portugal nos anos 50 – Hélder Trincheiras Aldeias do Xisto: A descoberta começa aqui Fantástico! A História extraordinária de Lino Pires – José Frederico Soares Viver depois de ti Jojo Moyes 1 Para consultar ou requisitar livros na Biblioteca, basta que gratuitamente se inscreva como utilizador do serviço. 29 Contactos Contactos Úteis: Juntas de Freguesia Álvaro - 272.674.267 Amieira - 272.634.151 Cambas - 272.773.179 Estreito - 272.654.670 Isna - 274.822.307 Madeirã - 272.664.203 Mosteiro - 272.682.533 Oleiros - 272.682.140 Orvalho - 272.746.399 Sarnadas de S. Simão - 272.654.705 Sobral - 272.664.123 Vilar Barroco - 272.654. 519 Câmara Municipal de Oleiros- 272.680.130 Infraestruturas Municipais Piscinas Municipais / Ginásio- 272.681.062 Campo de Futebol - 272.681.026 Pavilhão Gimnodesportivo (Oleiros) - 272.682. 890 Posto de Turismo / Espaço Internet - 272.681.008 Casa da Cultura / Biblioteca Municipal - 272.680.230 Armazém Geral - 272.688.048 Ecocentro (VALNOR CB) – 272.324.668 Bombeiros - 272.680.170 Ligação ao Centro Distrital de Operações de Socorro - 117 GNR - 272.682.311 Centro de Saúde - 272.680.160 Emergência Médica 24 Horas - 112 Correios- 272.680.180 Farmácias Lares e Centros de Dia Centro Social Padre Tomás Aquino (Orvalho) 272.746.335 Santa Casa da Misericórdia de Oleiros - 272.682.360 Lar do Estreito - 272.654.620 Santa Casa da Misericórdia de Álvaro - 272.674.205 Centro de Dia S. João do Sobral - 961.226.702 (José Joaquim Dias - Presidente) Escolas Garcia Guerra (Oleiros) - 272.681.015 Martins Gonçalves (Estreito) - 272.654.284 Xavier Gomes (Orvalho) - 272.746.136 Agrupamento Escolas de Oleiros - 272.680. 210 Jardim de infância de Estreito - 272.654.837 Jardim de infância de Oleiros - 272.688.118 Jardim de infância de Orvalho - 272.746.000 Escolas Básicas de Estreito - 272.654.837, Oleiros 272.682.987 e Orvalho - 272.746.527 Infantário D. Maria Augusta da Silva - 272.682.551 Postos de Abastecimento Galp (Oleiros) - 272.681.014 Prio (Oleiros) - 272.682.274 António Pires Ramos (Orvalho) - 272.746.157 Galp (Ameixoeira) - 272.654.037 "As atividades programadas podem sofrer eventuais alterações, que são completamente alheias à nossa vontade". Os agentes culturais interessados na divulgação das suas atividades nesta publicação trimestral, devem remeter a informação até ao dia 15 do mês que antecede a publicação. Fax. 272682446 Email: [email protected] A Câmara Municipal reserva-se o direito de selecionar as informações a inserir. 30 Regras do jogo: Preencha de 1 a 9 sem que os algarismos se repitam nem nas linhas, nem nas colunas, nem nos quadrados. Sudoku Resolução: 6 5 8 9 2 3 5 7 1 4 3 6 7 1 4 2 9 8 4 7 1 2 8 9 6 5 3 7 1 9 6 3 2 5 8 4 3 5 6 8 9 4 2 7 1 8 2 4 1 7 5 9 3 6 9 3 5 4 6 7 8 1 2 1 4 7 9 2 8 3 6 5 2 6 8 3 5 1 4 9 7 31