jul. ago. set. 2013
Município de Oleiros
Os 500 anos do Foral Manuelino
Capela Espírito Santo
É incontornável o valor simbólico que o ano 2013
e especificamente, a data 20 de outubro,
representam para os Oleirenses. p. 4
Situada num local desafogado de Oleiros, com uma
envolvente agradável e vistas privilegiadas para o
Jardim Municipal p. 10
Esta Agenda Cultural segue o novo Acordo Ortográfico
Destaque
O Agrupamento de Escolas
e o seu Patrono
Publicação: Ribeiro Martins, Fernando –
Pinhal Interior Sul e o Regresso de Emigrantes (1975
- 2001). Fundação Calouste Gulbenkian. 2011.
Num ano de importante comemoração para a vila de
Oleiros, já que celebra os 500 anos da entrega do seu
foral pelo rei D. Manuel, era inadmissível não
destacar a figura de Padre António de Andrade. p. 8
A obra resulta de uma dissertação de
doutoramento do autor em Geografia Humana.
Composto por 741 páginas... p. 25
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e fotografias Gabinete Técnico Local, Casa da Cultura, Biblioteca Municipal, Posto de Turismo, Gabinete de Ação Social Design Gráfico Rui Salgueiro
Paginação Carine Pires Edição RVJ, Editores, Lda - www.rvj.pt Tel: 272 324 645 Contactos Telf: 272 680 130 Fax: 272 682 446, Email: [email protected], [email protected] Casa da Cultura: 272 680 230 Email: [email protected] Tiragem 2000 exemplares
No ano em que se assinala o 500.º
aniversário da atribuição do foral manuelino a
Oleiros, é com muito orgulho que
continuamos a dar destaque ao
acontecimento, reconhecendo a importância
deste documento histórico, o qual devemos
conhecer e preservar, tentando perceber as
vivências da nossa comunidade no contexto
do séc. XVI.
A passagem destes cinco séculos sobre a
atribuição do referido documento régio
representa um momento único e um marco na
nossa História. Evocá-lo, constitui um aspeto
fundamental na preservação da nossa
memória concelhia e um apelo à consciência
cívica de todos, enquanto cidadãos que
respeitam o património que herdaram e no
fundo, o estatuto da sua
cidadania.
Do mesmo modo, aproveitamos a presente publicação
para homenagear todos os
Oleirenses que contribuíram para
o engrandecimento da nossa terra no seu tempo.
Este é o caso do Padre António de Andrade,
nascido na vila de Oleiros em 1580, figura muito
ilustre e que em muito nos orgulha. Por este
facto, foi escolhido como patrono do
Agrupamento de Escolas do Concelho.
É assim que neste número damos destaque
ao orgulho de ser Oleirense, à nossa identidade e
à antiguidade desta terra, atestada em ancestrais
monumentos que fazem parte do nosso
património e da essência cultural deste território.
Hoje, o nosso maior desafio será dignificar a
herança recebida, a qual muito nos honra e
distingue e que importa valorizar, promovendo o
concelho, as suas gentes e vivências.
Numa época tão rica em acontecimentos
como a que vivemos, esta é assim uma
oportunidade de excelência para demonstrarmos a nossa capacidade e a vocação deste
concelho enquanto destino único e local de
oportunidades para quem quer viver e investir
com qualidade.
Com um abraço amigo,
(José Santos Marques)
Os 500 anos do Foral Manuelino
É incontornável o valor simbólico que o ano 2013
e especificamente, a data 20 de outubro, representam
para os Oleirenses. A passagem destes cinco séculos
sobre a outorga do foral por D. Manuel I à Vila de
Oleiros constitui um momento único e um marco na
nossa História.
Esta é uma efeméride da maior importância para o
nosso concelho. Assinalá-la e perpetuá-la através da
sua comemoração é um aspeto fundamental para
cultivar a memória concelhia, ajudando a desenhar
alguns dos traços que marcaram o seu passado.
Por outro lado, esta é uma celebração que apela à
consciência cívica dos Oleirenses, enquanto cidadãos
que respeitam os seus antepassados, a sua identidade, a
sua História e no fundo, o estatuto da sua cidadania.
É por este motivo que a Câmara Municipal tem
promovido, desde 2011, uma série de acontecimentos
que visam assinalar esta data histórica. Assim, de
entre um vasto programa de atividades que temos
planeado, como é o caso da realização da Feira
Quinhentista ou de várias palestras sobre o assunto, o
destaque vai para o Dia do Concelho, todo ele
dedicado a estas celebrações.
Nesse dia 12 de agosto, no Auditório da Casa da
Cultura de Oleiros, será lançado um livro da autoria do
dr. Leonel de Azevedo sobre o Foral Manuelino de
Oleiros. Esta é uma obra que representa um legado que
fica para gerações vindouras.
Hoje, quinhentos anos depois, o maior desafio
será honrar a herança deixada pelos antepassados.
Celebrando os 500 anos do Foral Manuelino de
Oleiros, potencia-se um maior esclarecimento e
enriquecimento sobre a História e a identidade desta
terra.
O Foral Novo
Há quinhentos anos, mais precisamente a 20 de
outubro de 1513, D. Manuel I atribuiu à Vila de Oleiros
o Foral Novo, também chamado foral manuelino. No
entanto, a antiguidade de Oleiros é bastante evidente,
uma vez que mais de oito séculos (entre 807 e 810
anos) nos separam do ano em que esta localidade foi
agraciada com a primeira Carta de Foral, atribuída por
D. Sancho I, entre 1203 e 1206.
O Foral Novo, a exemplo daquele que o tinha
antecedido há oito séculos atrás, serviu para
reconhecer e legitimar as vivências da comunidade em
termos administrativos, judiciais e fiscais. Ambos têm
hoje uma outra importância. Em primeiro lugar, como
documentos históricos que importa conhecer e
preservar, mas também pelas informações que deles se
pode extrair e que em muitos casos, nos ajudam a
compreender a evolução das comunidades que os
receberam, assim como a afirmação do municipalismo
no contexto medieval e quinhentista.
Focando-nos no Foral Novo, atribuído há
quinhentos anos sob iniciativa de D. Manuel I, este é
um documento que tal como todos os forais manuelinos
teve o objetivo de especificar com detalhe a tributação
fiscal arrecadada em favor dos cofres régios.
Pergaminho escrito em letra caligráfica “redonda”
e iluminado que ostentava a assinatura do Rei e o seu
selo de chumbo, o foral inseria-se num complexo
quadro de reformas de grande alcance político e
administrativo pelo qual passava o país na viragem do
séc. XV para XVI e que o atiravam para a vanguarda da
Europa. A epopeia dos Descobrimentos é um
exemplo perfeito dessa hegemonia.
Para além da importância do texto contido no
documento régio ou da sua incontornável beleza
estética, este teve muito impacto na esfera jurídico-
administrativa do concelho e durante
long os anos foi exibido aos
corregedores que passavam em Oleiros
para inspecionar a atuação concelhia, em
cumprimento de ordens reais. Tendo
consciência do valor jurídico daquele
texto e da sua riqueza enquanto repositório da memória
concelhia, foram efetuadas cópias autenticadas do Foral.
É com base nestas peças documentais que hoje em dia
conhecemos traços da história desta vila, do mesmo modo
que o concelho estrutura o seu património e cultiva a sua
memória.
Na atualidade, Oleiros conserva muitas marcas do
passado, mesmo as mais remotas e por isso, não tão
diretamente à vista dos nossos olhos. Embora uma parte
desse passado tenha ficado escrita em fragmentos de
pergaminho ou em frágeis folhas de papel, muitas outras
parcelas da sua História ficaram para sempre gravadas nas
pedras do seu património, na sua paisagem, nas suas
gentes e na alma deste povo beirão…
Nota – D. Manuel I atribuiu Foral à Vila de Álvaro a 4 de
agosto de 1514. Pelo que no próximo ano será celebrado o
quingentésimo aniversário desta efeméride. Recorde-se que a
primeira Carta de Foral havia sido atribuída a esta vila a 13 de
janeiro de 1194 por D. Sancho I.
Marcas do passado…
Igreja Matriz de Oleiros
Algumas das marcas do passado encontram-se na Igreja Matriz de Oleiros,
considerada por muitos a joia da coroa. Atribuída ao séc. XVI, esta é dedicada a
Nossa Senhora da Conceição e exibe o estilo manuelino na fachada, evidenciado no
pórtico da entrada de verga reta, encimado por um frontão angular.
A sobriedade do exterior não denuncia o esplendor que encerra por dentro,
de onde se destaca um painel de azulejos hispano-árabes atribuídos à era
quinhentista, o qual se situa na base do altar-mor ou uma imagem em pedra de
Nossa Senhora do Rosário, do séc. XV.
Outra marca da época, será o facto de possuir frestas semelhantes às das
catedrais europeias contemporâneas, as quais devido ao seu ângulo de abertura,
conferem luminosidade ao templo.
Por último, um aspeto muito importante será a representação recorrente da
Cruz de Malta, ao nível do teto da capela-mor, do retábulo do seu altar ou do teto
da sacristia. Esta é uma alusão bastante significativa à Ordem de Malta, donatária
do Foral Manuelino de Oleiros e a qual teve um papel preponderante “no teatro do
poder local e no pautar do ritmo existencial das populações”.
Padre António de Andrade
O jesuíta António de Andrade é, sem
dúvida, uma das referências mais universais
na História de Oleiros. Nascido em 1580 na
vila de Oleiros, foi o primeiro ocidental a
escalar os Himalaias, em 1624, a
contemplar “o teto do mundo” e a atingir o
Tibete. É neste local que devido às suas
características de eloquência e diplomaticia,
para além da sua determinação e coragem,
chega a fundar uma missão. Morre em
Goa, a 19 de março de 1634, supostamente
envenenado.
Em Oleiros, o seu legado está bem
patente na perseverança das gentes, na
estátua e no memorial de homenagem existentes no centro da vila, na
toponímia das ruas ou no nome do Agrupamento de Escolas do Concelho.
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“Memórias de Oleiros”
Segundo consta sobre o Foral Manuelino
de Oleiros na obra Memórias da Villa de Oleiros e
do seu Concelho (1881), pelo Bispo de Angra D.
João Maria Pereira d´Amaral e Pimentel:
Tocou também a Oleiros a reforma do seu
Foral; existindo no cartório da Camara uma copia do
Foral novo. A data d´elle, que consta do exemplar
da Torre do Tombo é de 20 d´Outubro de 1513*. O
que se encontra apenas de notável n´este Foral é o
seguinte; logo no seu principio diz elle: “Mostra-se
pelo dito Foral (o antigo) ser dada a dita Terra (de
Oleiros) a povoadores a condição de lhe darem (á
Ordem do Hospital) d´ella o quarto de toda ella,
assim de má, como da boa: e ao Concelho ficarem as
outras tres partes d´ella, pelo qual a dita Terra foi
logo dantigamente partida: E o quarto da Ordem
logo apartadamente por esta maneira: A Ribeira do
Eirigo; e o Val do Soito, e a Ameixoeira; e
Rabaças; e o Estreito: e assim a Villa cazaes e
outras coisas próprias, segundo estão todas divididas e
demarcadas, das quaes pagão á Ordem por desvairada
maneira, segundo são concertadas por aforamentos e
contratos, como em coisa própria da dita Ordem,
segundo os quaes Mandamos que ao diante se faça e
pague como em suas Escripturas se contem”.
Depois dispõe o Foral sobre montados,
maninhos, gado do vento, ou gado perdido, sobre a
contribuição que deve pagar o Tabelião á Coroa (108 rs!),
sobre as dizimas das sentenças condemnatorias, que
considera direito real, sobre o porte d´armas, e sobre
forças. Segue-se prohibir ao Commendador e ao prior
que fação coutadas em terras de caça, rios, ou pascigos
(sítios de pastagem de gados), ou quaisquer vexames ou
violências aos povos, como exigir aposentadorias,
cavalgaduras, roupas, moveis, &. (...).
O resto do Foral é um Regulamento fiscal em
que se mencionão os direitos que devião pagar as
diferentes mercadorias que entrassem no Concelho, ou
que d´elle saíssem, exceptuando as que fossem de
passagem; dando providencias para a fiscalização
d´esses direitos; e especificando as pessoas
privilegiadas que a elles não erão sujeitas.
As noticias mais importantes que nos dá este
Foral são: - de se acharem despovoadas e abandonadas
as terras de Oleiros, quando forão doadas á Ordem de
malta; do modo por que ella as dividio, e o fundamento
da maxima parte dos foros que o Commendador
recebia; isto é – emprazamentos das terras que a
Ordem para si tinha reservado.
*na mesma data forão também concedidos foraes
ás Villas da Sertã, e do Pedrogão Pequeno.
O Agrupamento de Escolas e o seu Patrono
Num ano de importante
comemoração para a vila de
Oleiros, já que celebra os 500
anos da entrega do seu foral pelo
rei D. Manuel, era inadmissível não destacar a
figura de Padre António de Andrade. Um
grande português, uma grande figura oleirense.
Nascido em 1580, é considerado o
“Descobridor do Tibete” por ter sido o
primeiro europeu a visitar aquelas terras
longínquas cujo trajeto impunha desafios
difíceis e penosos a todos aqueles que
missionariamente se aventuravam. Padre
António de Andrade, homem destemido,
corajoso e movido pela fé cristã, humilde e
persistente transpôs essa região longeva, “o
teto do mundo” por ser considerada a mais alta,
partilhando e incentivando a prática da sua
crença. Pena que tão ilustre figura não tenha
visto o reconhecimento do seu feito. Só
quinhentos anos mais tarde, o povo de Oleiros,
não deixando morrer a memória deste Jesuíta
histórico, com orgulho, procedeu a uma
primeira homenagem colocando uma lápide no
jardim municipal da terra, em 1986. Outras
manifestações de reconhecimento se seguiram:
a proposta de atingir os lugares mais altos no
Concurso da RTP – “Os Maiores Portugueses
de Sempre”, em 2007; a colocação de uma
estátua no recinto da Câmara Municipal de
Oleiros em 2011; houve mesmo quem sobre ele
escrevesse - “O primeiro Português no Tibete”
em 2010, da autoria do professor Hélder
Trincheiras e “A Descoberta Cristã no Tibete”
em 2013, de Joseph Abdo, entre outras
manifestações, como documentários e
programas televisivos.
Contudo, considero que a maior
homenagem feita a este homem é a atribuição
do seu nome como Patrono do único
Agrupamento de Escolas existente no
concelho. Desde a sua origem, a escola básica e
secundária era já apelidada de “Escola do Padre
António de Andrade” contudo, após
elaboração de um documento, com os
pareceres da Autarquia, da Associação de Pais e
outras instituições parceiras, a designação
oficial foi concretizada em 1994.
Posteriormente, no ano 2000, aquando da
constituição da escola como Agrupamento, não
se poderia atribuir outro nome que não aquele
do ilustre Jesuíta.
A Escola, espaço privilegiado de jovens e de
saberes, não poderia ter melhor Patrono. Esta
figura carregada de sabedoria, envergando
princípios e valores de partilha e solidariedade
tem tudo para poder inspirar os estudantes
oleirenses na sua aprendizagem. Norteados por
estas intenções e ações, o Agrupamento, ao
longo dos últimos vinte anos tem desenvolvido
um conjunto de estratégias e atividades na
demanda de um ensino inovador, exigente e
rigoroso, com a máxima qualidade. A
perspetiva de novos edifícios, o avanço
tecnológico e a vontade de garantir a igualdade
de oportunidades aos jovens de um concelho
do interior do país, muitas vezes esquecido,
foram motivações suficientes para um
trabalho de dedicação e empenho que culmina
com este meu último mandato. Mais haverá a
fazer, mas tal como o Padre António de
Andrade chegou ao “teto do mundo”,
elevámos este Agrupamento a um patamar de
t a l r i g o r e e x i g ê n c i a q u e p a r e c e,
metaforicamente termos ido ao Tibete
descobrir o sabor do sucesso, totalmente
visível em atividades como as duas edições da
feira quinhentista, onde toda a comunidade
escolar se empenhou entusiasticamente; os
vários eventos do Dia do Diploma, realizados
com solenidade e elegância dignificando o
trabalho dos nossos alunos.
E tantas outras atividades
promovidas diariamente na sala de
aula por cada professor e por cada
aluno e ainda pela gestão
administrativa, pedagógica e
financeira, tão bem cotada pelas
várias inspeções de que o nosso Agrupamento
foi alvo e mais importante que tudo, uma taxa de
mais de 90% de sucesso escolar, lançando a
escola para as páginas jornalísticas, quando em
2012 atingimos o 45º lugar no ranking das
escolas nos exames do ensino secundário. É
assim que me orgulho dos alunos da escola e o
mérito é deles. Porém, nada disto seria possível
se não tivesse do meu lado uma equipa
competentíssima, professores e funcionários
empenhados no sucesso e alunos conscientes da
sua missão de vida, inspirados numa figura
histórica, missionária, com uma visão altruísta e
real da vida e, ainda, uma autarquia que primou
pela prioridade que estabeleceu ao apoiar, desde
o primeiro momento, o desenvolvimento de
uma escola como esta que agora vos deixo.
Termina um ciclo, recomeça um novo e tudo
parece mudar. Como dizia, Camões, “Mudam-se
os tempos, mudam-se as vontades…” e a vida
seguirá o seu curso normal, a sua consciência, a
sua vontade, nos corações daqueles que nos
recordarão, porque como também Camões
imortalizou, “e aqueles que por obras valerosas
se vão da lei da Morte libertando…”.
Isabel Gonçalves
(Diretora do Agrupamento de Escolas PAA - Oleiros)
Capela do Espírito Santo
Situada num local desafogado de Oleiros,
com uma envolvente agradável e vistas
privilegiadas para o Jardim Municipal, consta
que a Capela do Espírito Santo seja a mais
antiga de todas as que existem na vila, havendo
registos de 1639 segundo os quais a sua capelamor ameaçava ruir nessa época. A título de
curiosidade, o templo nunca foi dado por
concluído.
Esta capela sofreu muito recentemente
uma importante intervenção de conservação e
restauro, financiada na íntegra pela autarquia, a
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qual permitiu realçar o valor do espólio
existente. Ao nível do interior, o destaque vai
para o magnífico retábulo do altar-mor em talha
pintada de rosa, branco e dourado, dividido por
quatro colunas, as quais possuem cada uma um
arcanjo na base e sendo as duas do interior
ornadas por querubins. Este retábulo, de
grande antiguidade, seria o da anterior capelamor que serve hoje em dia de sacristia.
Na parte central do altar, evidencia-se um
nicho com abóbada de concha ladeado por dois
querubins, no interior do qual se encontra a ira,
emblemática imagem da Santíssima
Trindade. Este é encimado por um painel
pintado com o anagrama de Cristo, rodeado
por glória e línguas de fogo, protegido por falsos
drapeados de madeira, a abrir em boca de cena.
A ladear o nicho, encontram-se dois painéis
figurativos de madeira policromada
representando “Batismo de Cristo” e a
“Anunciação”. Por seu lado, a base do altar,
paralelepipédica e em madeira, é pintada numa
imitação de drapeados e seda.
Na nave da capela, realça-se uma pintura a
óleo sobre tela oval, emoldurada, atribuída muito
provavelmente ao século XVIII. Esta representa
a descida do Espírito Santo sobre Maria, Mãe de
Jesus.
No que se refere ao exterior deste templo,
refira-se que a sua orientação sofreu alterações
motivadas pela introdução da
Procissão dos Passos, ficando a
entrada, tal como o alpendre onde se
realiza a cerimónia do Calvário,
virados a Sul. Este alpendre é aberto
por três arcadas de volta
perfeita e nele se situa o painel
figurativo de azulejos, situado
por cima da porta de entrada,
represen-tando o
“Pentecostes”. Neste painel
azulejar do séc. XX, consta a
seguinte inscrição “Assíduos à
oração com Maria Mãe de
Jesus, todos foram repletos do
Espírito Santo” (Act. Cap. II).
Maio, mês do Coração
O Coração dos Portugueses
A um ritmo discreto, praticamente silencioso,
bate dentro do peito de cada um…às vezes fica
um pouco mais acelerado e apercebemo-nos que
ele está aqui, a cumprir a sua função.
Para nos lembrar da importância do nosso
coração, há um mês do ano em que ele está em
destaque: Maio.
Disse Eça de Queiroz que «O coração faz o
carácter». E de carácter não têm falta os
Portugueses, conhecidos pelo seu bom coração.
Povo generoso, de coração terno, amigo do
seu amigo, caloroso e acolhedor com os
estrangeiros, sempre solidário com a desgraça
alheia, os Portugueses enternecem-se e vibram
com as glórias nacionais no futebol e no mundo, e
são capazes de actos nobres e de grande
altruísmo.
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Mas clinicamente o coração dos Portugueses
é «mau», tal como as suas artérias. Em Portugal a
primeira causa de morte são as doenças
cardiovasculares, responsáveis por cerca de 40%
dos óbitos anuais, sendo a Doença das Artérias
Coronárias e o Acidente Vascular Cerebral os
determinantes majores desta situação. Calcula-se
que por hora morram quatro Portugueses por
AVC ou Enfarte do Miocárdio.
Maio é o mês do coração e o Agrupamento
dos Centros de Saúde do Pinhal interior Sul
(ACES PIS), destaca alguns aspectos a que deve
estar atento para que o seu continue a bater a bom
ritmo.
A Doença Cardiovascular pode ser evitada se
forem eliminados ou reduzidos os seus factores
de risco. Os mais importantes e modificáveis
compõem o trio hipertensão arterial,
colesterol elevado e tabagismo, aos quais se
associam outros como a obesidade, a diabetes,
o sedentarismo e o stress psico-social.
A possibilidade de complicações depende da
presença destes factores de risco, cujo número e
concomitância potenciam de forma sinérgica e
multiplicativa o risco cardiovascular.
As medidas simples são a vigilância regular da
Tensão arterial e do açúcar no sangue, reduzir o
peso, modificar a dieta com diminuição da
ingestão de sal, açúcar, gorduras e álcool e opção
pela dieta prudente «mediterrânea» rica em
vegetais e frutos, eliminar o tabaco e fazer
exercício físico, pelo menos andar 30 minutos
por dia.
Os Portugueses que seguirem estes
conselhos, estarão seguramente a ajudar o seu
coração.
A designação de doenças cardiovasculares
(DCV) engloba várias entidades clínicas onde
pontificam o acidente vascular cerebral (o AVC,
que atinge o cérebro e que pode comprometer o
estado de consciência, a memória, a orientação
no espaço e no tempo, a fala ou os movimentos
dos membros) e o enfarte do miocárdio, que ém
atingindo o coração, pode causar
insuficiência cardíaca e arritmias,
para além de morte.
O sedentarismo e o stress
psíquico são hoje bem reconhecidos
como factores de risco. O combate
ao sedentarismo passa mais pela realização regular
de actividade física moderada, como a marcha,
ciclismo de recreio, natação ou dança, do que por
esforços violentos desenquadrados da capacidade e
dos gosto pessoal de cada um.
Quanto ao stress de várias origens (pessoais,
familiares, laborais e sociais, entre outras), deve
referir-se que pode ser minorado ou prevenido
através da adopção de relações de qualidade a nível
interpessoal, familiar e nas equipas de trabalho,
horários de trabalho adequados, ritmos de vida
saudáveis e objectivos de vida realistas.
Só é possível identificar a presença destes
factores de risco se os adultos aparentemente
saudáveis realizarem periodicamente um “check-up”,
particularmente, os que têm familiares em 1º grau
atingidos por DCV precoce.
O CORAÇÃO é o órgão do corpo humano que
associamos ao amor e aos afetos mas é, também um
órgão fundamental à vida.
Não deixe que a desgraça lhe bata perto para
começar a avançar!
doPinhalInteriorSul
13
Feira
Quinhentista
67.º Aniversário
da Casa
da Comarca
GEO Rota
do Orvalho
Palestra
Prof. Jorge Paiva
Apresentação do livro
Ao Sabor dos dias
de Pinheiral Bravo
Apresentação
Roteiro
Mais Centro
Jantar de Mulheres
Sportinguistas
- Oleiros
Feira do Livro
do Agrupamento
de Escolas
Antigos Finalistas
do Liceu de
Castelo Branco
Grande Prémio
de Altetismo
- Oleiros
Pés, Cabeça
e Estomago
- Cardosa
Passeio Motorizadas
- Sobral
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Exposição
Oleiros Magazine
- ISNA
Convívio
Associação
ARCA - Cava
Apresentação
POM - DFCI
3º Convívio Pesca
Embarcada ARCO
Apresentação
Revista Aldeias
do Xisto
2ª Mini Volta a Portugal
em Cicloturismo
Teatro Mas
que Crises!!!
- Oleiros
Encontro
Nacional
Caravanismo
- Parque de
Campismo Oleiros
Pais contadores
de histórias
- Casa da Cultura
Concentração
de Motorizadas
Pinhal Total
8ª Mostra de Sopas
Tradicionais
- Mosteiro
Quintais nas Praças
do Pinhal
15
Hora
do Conto
- Casa da
Cultura
Exposições no posto de turismo
Artes Decorativas
Célia Martins
FESTOL
Festival de Tunas
Oleiros
Pintura
Dário Martins
Colóquio Foral
Manuelino
de Oleiros
Apresentação
do livro
de Lino Pires
- Casa da Cultura
Apresentação
da V Gala
de Futebol
Marchas Populares
Oleiros 2013
V Gala de Futebol
AFCB - Oleiros
Passeio Pedestre
GAFM - Madeirã
Festa Encerramento
Escola Música SFO
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No aproveitar
É que está o ganho!
OS QUINTAIS NAS PRAÇAS DO PINHAL
iniciativas com animação cultural musical
para dar aproveitamento
Ao que de melhor se produz nos quintais, hortas e pomares da zona do pinhal !
(também aos produtos alimentares transformados)
Contacto útil
274 600 130
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Festas de Verão 2013
• Sarnadas de Álvaro – S. Lourenço – 12 a 14 de julho
• Pião e Vale da Figueira (Estreito) – Casa de Convívio – 13 e 14 de julho
• Roda (Oleiros) – Sta. Bárbara – 13 a 15 de julho
• Oleiros – Sta. Margarida (festa litúrgica) – 14 de julho
• Madeirã – N. Sra. do Carmo (festa litúrgica) – 16 de julho
• Muro – Festa Anual – 19 a 21 de julho
• Sarnadas de S. Simão – S. Simão – 19 a 21 de julho
• Vale do Souto (Mosteiro) – N. Sra. das Dores – 20 a 22 de julho
• Álvaro – S. Tiago – 26 a 28 de julho
• Estreito – N. Sra. da Penha – 26 a 30 de julho
• Póvoas - Vidigal (Estreito) – S. José e N. Sra. das Póvoas – 26 a 28 de julho
• Eira do Miguel (Amieira) - S. Miguel – 27 de julho
• Ribeira da Isna (Isna) – N. Sra. da Confiança e S. José – 30 de julho a 1 de agosto
• Foz do Giraldo (Orvalho) – N. Sra. da Nazaré e Sra. do Almortão – 3 e 4 de agosto
• Admoço (Cambas) – Sta. Margarida – 3 a 5 de agosto
• Roqueiro (Estreito) – N. Sra. das Neves – 3 a 5 de agosto
• Oleiros – Sta. Margarida – 9 a 12 de agosto
• Sardeiras de Baixo (Oleiros) – N. Sra. dos Remédios – 14 e 15 de agosto
• Sendinho da Senhora (Amieira) – N. Sra. dos Remédios – 15 a 17 de agosto
• Cardosa (Sarnadas de S. Simão) – N. Sra. da Conceição – 16 a 19 de agosto
• Milrico (Oleiros) – N. Sra. da Paz – 17 a 19 de agosto
• Madeirã – Sr. Jesus do Vale Terreiro e N. Sra. do Bom Sucesso – 17 a 19 de agosto
• Cambas – N. Sra. de Fátima – 18 a 20 de agosto
• Quartos d´Aquém (Álvaro) – S. Bartolomeu – 23 e 24 de agosto
• Amieira – S. Francisco de Assis – 23 a 25 de agosto
• Isna – N. Sra. das Dores e Sto. António – 23 a 26 de agosto
• Orvalho – N. Sra. da Confiança – 23 a 25 de agosto
• Sobral – S. João Baptista – 23 a 26 de agosto
• Urraca (Amieira) – N. Sra. da Agonia – 24 e 25 de agosto
• Mosteiro – N. Sra. da Vitória – 30 de agosto a 2 de setembro
• Abitureira (Amieira) – N. Sra. da Guia – 7 a 9 de setembro
18
OLEIROS EM FESTA
XIII Feira do Pinhal – Festas de Santa Margarida
– Dia do Concelho
Dia 7 (quarta-feira)
Dia 9 (sexta-feira)
• 18H30 – Inauguração da Feira do
Pinhal.
• 20H00 – IX Mostra das Atividades
Musicais do Concelho: - atuação do
acordeonista Abílio Alves. Local: RF.
• 00H00 –“PLATINUM ABBA”
(Tributo aos ABBA), seguido de
atuação do artista Miguel Agostinho.
Local: RF.
• 18H00 – Abertura da Feira do Pinhal.
• 21H00 - Desfile de Moda “Vestindo
Tradições… da Chita ao Sorrebeque”.
Local: RF.
• 01H00 – Teatro Aéreo Argentino
“VOALÁ STATION”. Local: RF.
• 02H00 – “FESTA DA DANÇA” com
“THE LUCKY DUCKIES” e Dj
SHARK. Local: RFSM.
Dia 8 (quinta-feira)
Dia 10 (Sábado)
• 18H00 – Abertura da Feira do Pinhal.
• 21H30 - IX Mostra das Atividades
Musicais do Concelho: - atuação do
Rancho Maltez do Mosteiro e do
Rancho Folclórico e Etnográfico de
Oleiros. Local: RF.
• 00H00 – Atuação do artista TOY,
seguida da atuação do artista Tiago
Silva. Local: RF.
• 15H00 – Demonstração de perícia
Automóvel. Local: Junto ao PG.
• 17H00 – Abertura da Feira do Pinhal.
• 21H30 - IX Mostra das Atividades
Musicais do Concelho: - atuação do
Grupo de Danças e Cantares do GAIO Orvalho e da Sociedade Filarmónica
Oleirense. Local: RF.
• 23H00 – Atuação da banda “FH5”.
Local: RFSM.
• 00H30 – Tributo aos PINK FLOYD.
Local: RFSM.
19
Dia 11 (Domingo)
• 09H00 – Alvorada.
• 11H00 – Desfile da Banda da
Sociedade Filar mónica
Oleirense pelas ruas da vila.
• 17H00 – Abertura da Feira do Pinhal.
• 17H00 – Concentração das Fogaças.
Local: Adro da Igreja.
• 18H00 – Missa na Igreja Matriz, seguida
de Procissão pelas ruas da vila.
• 21H00 - IX Mostra das Atividades
Musicais do Concelho – atuação de Rui
Gaio. Local: RF.
• 23H00 – Atuação do artista Miguel
Agostinho. Local: RFSM.
• 00H30 – Atuação do grupo “BANDA 5
PARA A MEIA-NOITE”, com artista
surpresa. Local: RFSM.
Dia 12 (segunda-feira)
– DIA DO CONCELHO
• 01H30 – Espetáculo Piromusical
“ROCK N´ FIRE” – Pirotecnia
Oleirense. Local: RFSM.
• 12H00 – Içar da Bandeira nos Paços do
Concelho com a presença da Fanfarra dos
Bombeiros Voluntários de Oleiros.
20
• 16H00 – Apresentação pública do livro
“O Foral Manuelino de Oleiros”, da
autoria do dr. Leonel de Azevedo, edição
da Câmara Municipal de Oleiros.
Local: ACCO.
• 19H00 – Entrega da bandeira das
Festas de Santa Margarida à futura
Comissão.
• 23H30 – Atuação da banda
“ORQUESTRA ROYAL”.
Local: RFSM
• 00H30 – Atuação do g r upo
“EXPENSIVE SOUL”. Local: RFSM.
Legenda: RF – Recinto da Feira; RFSM
– Recinto das Festas de Santa Margarida;
ACCO – Auditório da Casa da Cultura de
Oleiros.
julho
• Até 5 de julho – Férias Desportivas 2013
promovidas pelas Piscinas Municipais de Oleiros.
Local: Infraestruturas Municipais de Oleiros.
• 2 a 31 de julho – Exposição fotográfica “Aves da
Beira Baixa, Aves da Nossa Terra”, de Joaquim
Antunes. Local: Posto de Turismo de Oleiros.
• 5 e 6 de julho – 6.º Torneio de Futebol de 7
promovido pela Casa do Benfica em Oleiros.
Local: Estádio Municipal de Oleiros.
• 7 de julho – 25.º Aniversário do Lar da Santa Casa
da Misericórdia de Oleiros – Festa da Família.
Programa: 12H30 – Missa na Igreja Matriz; 15H30
– Lançamento de livro comemorativo; 17H30
Atuação da Banda da Sociedade Filarmónica
Oleirense e do acordeonista Abílio Alves –
Local: Santa Casa da Misericórdia de Oleiros.
• 7 de julho – Lançamento do livro “Oleiros e a sua
Santa Casa da Misericórdia”, da autoria de
Francisco Goulão, com apresentação da Prof.ª
Benedicta Duque Vieira . Local: Auditório da
Santa Casa da Misericórdia de Oleiros (15H30).
• 8 de julho a 30 de setembro – Atividades de
expressão plástica e de promoção da leitura
dinamizadas diariamente pela Casa da Cultura.
Destinatários: crianças com idades a partir dos 7
anos. Local: Casa da Cultura de Oleiros e outros
espaços a designar.
• 13 de julho – Comemoração do Dia da Padroeira
das Misericórdias – Santa Isabel. Local: Centro de
Dia da Santa Casa da Misericórdia de Álvaro.
• 14 de julho – Feira Anual de Julho.
Local: Recinto das Feiras de Oleiros.
• 14 de julho – 9.º Mercado d´“Os
Quintais nas Praças do Pinhal
promovido pela associação Pinhal
Maior em parceria com os municípios
de Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de
Rei . Local: Jardim Municipal de Oleiros.
• 14 de julho – Festa litúrgica em honra de Santa
Margarida com alvorada (9H00) e eucaristia, seguida
de procissão acompanhada pela banda da Sociedade
Filarmónica oleirense (12H30). Local: Recinto da
Festa de Santa Margarida.
• 21 de julho – Passeio de motas antigas promovido
pelo Grupo Desportivo e Recreativo “União do
Roqueiro”. Local: Roqueiro (Estreito).
• 27 de julho – Meias-finais do Torneio de Futsal
promovido pelo Município de Oleiros. Primeiro Jogo
– 21 H e Segundo Jogo – 22 H. Local: Pavilhão
Gimnodesportivo Municipal de Oleiros.
• 27 de julho – Final do VII Torneio Sra. da Penha
2013 (Futebol de 5) promovido pelo Grupo
Desportivo Águias do Moradal (GDAM).
Local: Pavilhão João Dias (Estreito).
• 27 de julho – Apresentação aos sócios do plantel de
futebol do Grupo Desportivo Águias do Moradal
(GDAM) para a época 2013/14. Local: Campo de
Futebol do Ventoso (Estreito).
• 27 de julho – Torneio de Fut Volei.
Local: Piscinas Municipais de Oleiros.
21
agosto
• 1 a 31 de agosto – Exposição de
pintura da autoria de Maria da
Conceição Maia. Local: Posto de
Turismo de Oleiros.
• 11 de agosto – 10.º Mercado d´“Os Quintais nas
Praças do Pinhal promovido pela associação Pinhal
Maior em parceria com os municípios de Mação,
Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei .
Local: Vila de Rei.
• 12 de agosto – Dia do Concelho.
• 3 de agosto – Final do Torneio de Futsal
promovido pelo Município de Oleiros. Disputa do
3.º e 4.º Lugares – 20 H e Disputa do 1.º e 2.º Lugares
– 21 H. Local: Pavilhão Gimnodesportivo
Municipal de Oleiros.
• 12 de agosto – Apresentação pública do livro “O
Foral Manuelino de Oleiros”, da autoria do dr.
Leonel de Azevedo, edição da Câmara Municipal de
Oleiros. Local: Auditório da Casa da Cultura de
Oleiros (16H).
• 4 de agosto – XIII HARMOVASO – Festival de
Harmónios e Concertinas de Vale do Souto
promovido pela Associação Recreativa e Cultural de
Vale do Souto (ARCVASO). Local: Vale do Souto
(Mosteiro).
• 14 de agosto – Feira Franca Anual do Roqueiro.
Local: Largo do Vale – Roqueiro (Estreito).
• 4 de agosto – I Troféu Generg entre as equipas de
futebol Grupo Desportivo Águias do Moradal e
Sport Benfica e Castelo Branco.
Local: Estádio Municipal de Oleiros (17H30).
• 8 a 11 de agosto – XIII Feira do Pinhal promovida
pelo Município de Oleiros. Local: Recinto das Feiras.
9 de agosto – Desfile de Moda – “Vestindo
Tradições: da chita ao sorrebeque…”.
Local: Recinto da Feira do Pinhal em Oleiros (21H).
• 10 de agosto – Torneio de Voleibol 2X2.
Local: Piscinas Municipais de Oleiros.
• 10 de agosto – Visita cultural ao Museu das Caves
Aliança promovida pelo Grupo Desportivo e
Recreativo “União do Roqueiro”. Local: Anadia.
22
• 14 de agosto – Passagem da 75.ª Volta a Portugal
pelo Concelho – Meta Volante. Local: Oleiros.
17 de agosto - Aula de Pilates ao ar livre.
Local: Piscinas Municipais de Oleiros
• 18 de agosto – Participação dos Bombos da
Cardosa nas Festas Anuais em honra de Nossa
Senhora da Conceição. Local: Cardosa (Sarnadas de
S. Simão).
• 19 a 25 de agosto – Participação do Agrupamento
1080 CNE Oleiros no Acampamento do
Cinquentenário do Agrupamento 170 CNE Sertã.
Local: Sertã.
• 24 de agosto – Dia do Sócio dinamizado pela
Associação Grupo Desportivo e Recreativo do
Milrico (AGDRM). Convívio da associação
destinado a sócios, familiares e amigos.
Local: Sede da associação, em Milrico (Oleiros).
• 24 de agosto – Torneio de Veteranos de Futebol
de 7 promovido pela Casa do Benfica em Oleiros.
Local: Estádio Municipal de Oleiros.
• 25 de agosto – Início do Campeonato Nacional
de Seniores 2013/14 do Grupo Desportivo Águias
do Moradal.
• 28 de agosto – Water Ball. Local: Piscinas
Municipais de Oleiros.
• 31 de agosto - Torneio de Ténis (8 horas).
Inscrições até ao dia 30 de agosto e limitadas a 8
participantes. Local: Piscinas Municipais de
Oleiros (9H30).
• 4.º Passeio de Motorizadas promovido pela
Associação Grupo Desportivo e Recreativo do
Milrico (AGDRM). Local: Milrico (Oleiros) (data a
designar).
• III Summer Camp promovido pelo Núcleo de
KARATE Shotokan de Lisboa. Local: Oleiros
(data a designar).
setembro
• 1 de setembro – 1.ª Eliminatória da Taça de
Portugal do Grupo Desportivo Águias do Moradal.
Terreno - Moto/Quad/UTV-Buggy.
Local: Oleiros e Proença-a-Nova
• 8 de setembro – 11.º Mercado d´“Os
Quintais nas Praças do Pinhal
promovido pela associação Pinhal
Maior em parceria com os municípios
de Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei.
Local: Alameda da Carvalha (Sertã).
• 8 de setembro – Torneio de Malha promovido pela
Casa do Benfica em Oleiros. Local: Oleiros.
• 15 de setembro – Dia do Sócio dinamizado pelo
Grupo de Amigos da Freguesia da Madeirã (GAFM).
Convívio entre associados e seus familiares.
Local: Madeirã.
• 22 de setembro – Passeio pedestre em
comemoração dos 100 anos da Fonte de Vale de Ouzanda.
Local: Roqueiro (Estreito).
• 28 de setembro – 6.º Aniversário da casa do Benfica
em Oleiros. Local: Oleiros.
• 30 de setembro – Último dia das inscrições da prova
Trilhos Navegação 4x4, promovida pela associação
Trilhos do Estreito e a qual terá lugar nos dias 4 e 5 de
outubro. Local: Concelho de Oleiros.
• 2 a 28 de setembro – Exposição de bonecas de
vários países da coleção de Fátima Paisana.
Local: Posto de Turismo de Oleiros.
• VI Torneio Eugénio da Silva Gonçalves promovido
pelo Grupo Desportivo Águias do Moradal. Local:
Campo de Futebol do Ventoso (Estreito) (data a
designar).
• 7 a 8 de setembro – Baja TT Proença-Oleiros
promovida pela Escuderia de Castelo Branco e com
o apoio dos dois municípios envolvidos. Prova
integrada no Campeonato de Portugal Vodafone
Todo o Terreno e Campeonato Nacional de todo o
• VI Taça do Concelho de Futebol de 11 Seniores
promovido pelo Jornal Oleiros Magazine e RVH –
Editores. Local: Campo de Futebol do Ventoso
(Estreito) (data a designar).
23
Santa Casa da Misericórdia de Oleiros
Como já tem sido abordado neste número e nos anteriores da
Agenda Cultural, o séc. XVI representou um período muito
importante para o concelho de Oleiros. Foi em meados deste
século que foi fundada a sua Misericórdia1, tal como havia sido, no
ano de 1498, a de Lisboa, com a poderosa proteção da Rainha D. Leonor, viúva de
D. João II.
Na altura, não havendo fundos para a nova instituição, obtiveram os
moradores de Oleiros, por um Alvará régio, em 20 de Maio de 1578, depois de
ouvido o provedor da Comarca, que os bens e rendimentos do Hospital se
reunissem à Misericórdia “por não ter esmolas suficientes para cumprir as obras
de misericórdia; passando para a mesma todos os encargos do Hospital – de curar
os doentes e recolher os peregrinos”.
“Em 4 de abril de 1584 tomou posse dos bens do Hospital, sendo mandada dar pelo Provedor da Comarca, o
Provedor da mesma Santa Casa, Luiz de Távora, Fidalgo da Casa d´El- Rei, Comendador de Oleiros”.
Bartholomeu Gonçalves, morador em Oleiros e pai do Padre António de Andrade, foi nomeado seu Procurador.
Hoje, quase cinco séculos depois, continua a sua obra sendo um pilar importante no âmbito da ação social, ao
nível da infância (creche e jardim de infância) e da terceira idade (lar, centro de dia e apoio domiciliário), mas
também no que se refere à valorização do seu património edificado, pela construção de novos edifícios ou pela
conservação de imóveis antigos de cariz religioso (restauros da Igreja da Misericórdia de Oleiros e da Capela da
Senhora Mãe dos Homens).
Lar da Santa Casa da Misericórdia
Fundado em 1988, possui as valências de lar – com cerca de 80 camas, centro de dia e apoio domiciliário.
1
Misericórdia - irmandade (associação ou agregação) de leigos, animados pela mesma fé e unidos pelos mesmos objetivos s
de testemunharem em colegialidade uma caridade fraterna, constituindo uma presença e uma força de esperança junto de todos os
que precisam. Etimologicamente, a palavra Misericórdia deriva de “miseris”, “cor” e “dare”, que significam “dar o coração aos
miseráveis2”
2
Miseráveis -o termo nada tem de pejorativo e refere-se aos que estão carenciados, necessitados de amparo
e de apoio material e espiritual.
24
Publicação: Ribeiro Martins, Fernando
– Pinhal Interior Sul e o Regresso de
Emigrantes (1975 - 2001). Fundação
Calouste Gulbenkian. 2011.
A obra resulta de uma dissertação de
doutoramento do autor em Geografia Humana.
Composto por 741 páginas, o livro tem como
tema central o regresso dos emigrantes para os
cinco concelhos do Pinhal Interior
Sul (Mação, Oleiros, Proença-aNova, Sertã e Vila de Rei).
Após um longo trabalho de Destaque
recolha de informação porta a porta
em todos os lugares do Pinhal, foi
possível caracterizar não só os emigrantes
regressados (quando vieram, porque vieram, o que
fazem, que contributos deram), mas também a
perspectiva do regresso daqueles que ainda estão
emig rados e que reg ressam às origens
periodicamente.
A investigação em causa vai muito para além do
tema principal. O autor, docente do Departamento
de Geografia e Planeamento Regional da
Universidade Nova de Lisboa, teve a preocupação
de deixar um legado a todos os seus conterrâneos
do Pinhal Interior Sul. Desta feita, o livro inclui
ainda uma carta de uso do solo do início do século
XX (1903 – 1904), elaborada a partir de minutas de
campo originais, com bastante pormenor, a qual é
aqui revelada ao público pela primeira vez.
Pinhal Interior Sul e o Regresso de Emigrantes
(1975 – 2001) tem ainda a mais-valia de reunir pela
primeira vez numa obra dados da população
residente em todos os lugares do Pinhal Interior Sul
desde 1911.
Por último, destaca-se o quarto capítulo da
obra, inteiramente dedicado ao desenvolvimento
no Pinhal Interior Sul, no qual se destacam as
grandes mudanças ocorridas nas últimas décadas
no território, assim como os principais entraves
estruturais ao desenvolvimento.
25
Verão em Movimento 2013
Até 5 de julho – Férias Desportivas 2013
27 de julho – Torneio de Fut Volei
10 de agosto – Torneio de Voleibol 2X2
17 de agosto - Aula de Pilates ao ar livre
28 de agosto – Water Ball
31 de agosto - Torneio de Ténis (8 horas)*
*inscrições até ao dia 30 de agosto e limitadas a 8 participantes – início às 9H30
Aulas de Hidroginástica – terças, quintas e sábados – 17H00
Local: Piscinas Municipais de Oleiros
Atuações do Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros
13 de julho – Cernache do Bonjardim - Sertã
20 de julho - Alcains – Castelo Branco
3 de agosto – Fajões – S. João da Madeira
18 de agosto – Cambas – Oleiros
24 de agosto – Condeixa
25 de agosto – Fundada – Vila de Rei
1 de setembro – Pedrógão Grande
Atuações da Sociedade Filarmónica Oleirense
7 de julho – Santa Casa da Misericórdia de Oleiros
14 de julho – Festa Religiosa de Santa Margarida - Oleiros
28 de julho – Festa da Senhora da Penha - Estreito
4 de agosto – Festa da Senhora das Neves - Roqueiro
11 de agosto – Festa de Santa margarida - Oleiros
18 de agosto –Festa do Sr. Jesus do Vale Terreiro – Madeirã
25 de agosto – Festa de N. Sra. das Dores - Isna
26
Farófias
Ingredientes:
175 g de açúcar ;
4 ovos muito frescos ;
1 colher de sobremesa de maisena ;
7,5 dl de leite ;
1 casca de limão ;
canela
Preparação:
Separam-se as gemas das claras. Batem-se as
claras em castelo e quando estiverem bem firmes
juntam-se 50 g de açúcar, continuando a bater até se
obter um preparado bem espesso e seco.
Entretanto, leva-se o leite ao lume com o
restante açúcar e a casca de limão. Quando ferver,
reduz-se o calor para manter apenas uma fervura
suave. Deitam-se dentro colheradas do preparado
de claras e açúcar. Deixam-se cozer rapidamente,
voltando-as. Retiram-se as farófias com uma
escumadeira e colocam-se num passador para
escorrer. O leite que vai escorrendo das farófias
junta-se ao do tacho. Depois dispõem-se no prato
ou travessa de serviço, fundos.
Deixa-se arrefecer o leite em que as farófias
cozeram e adiciona-se a maisena desfeita num
pouco de leite ou de água frios e as gemas. Leva-se
ao lume, mexendo sem parar para cozer e
engrossar. Rectifica-se o açúcar se for necessário.
Cobrem-se as farófias com o molho e
polvilham-se com canela.
Servem-se mornas ou frias.
Feijão verde na caçoila*
Ingredientes:
500 g feijão verde ;
2 ou 3 dentes de alho;
5 ovos muito frescos ;
2 tomates bem maduros;
azeite qb;
vinagre qb
sal
Preparação:
Cozem-se os feijões, bem migados, em água
e sal.
Migam-se dois ou três dentes de alho que
juntamente com azeite e tomate partido em
cubos, se colocam ao lume, num tacho
(preferencialmente uma caçoila1 de barro).
Quando quente, junta-se-lhe o feijão-verde
cozido (já escorrido) e um pouco de vinagre.
Sobre todo o preparado, vertem-se ovos os
batidos e deixam-se cozinhar por poucos
minutos.
1
– O mesmo que caçoula. Vaso cilíndrico de barro de
diâmetro maior que a altura e destinado a cozinhar.
*Receita muito popular em Oleiros e integrante do
livro Aromas e Sabores de Tradição da Região dos
Templários
27
Novidades na Biblioteca/Casa da Cultura2:
A caça
Zambézia
Astérix & Obélix
Ao serviço de sua Majestade
Could Atlas
2
Para consultar e requisitar filmes na Biblioteca, basta que gratuitamente se inscreva como utilizador do serviço.
28
Novidades na Biblioteca/Casa da Cultura1:
Silêncios que matam
– Portugal nos anos 50
– Hélder Trincheiras
Aldeias do Xisto:
A descoberta
começa aqui
Fantástico!
A História
extraordinária
de Lino Pires
– José Frederico Soares
Viver depois de ti
Jojo Moyes
1
Para consultar ou requisitar livros na Biblioteca, basta que gratuitamente se inscreva como utilizador do serviço.
29
Contactos
Contactos Úteis:
Juntas de Freguesia
Álvaro - 272.674.267
Amieira - 272.634.151
Cambas - 272.773.179
Estreito - 272.654.670
Isna - 274.822.307
Madeirã - 272.664.203
Mosteiro - 272.682.533
Oleiros - 272.682.140
Orvalho - 272.746.399
Sarnadas de S. Simão - 272.654.705
Sobral - 272.664.123
Vilar Barroco - 272.654. 519
Câmara Municipal de Oleiros- 272.680.130
Infraestruturas Municipais
Piscinas Municipais / Ginásio- 272.681.062
Campo de Futebol - 272.681.026
Pavilhão Gimnodesportivo (Oleiros) - 272.682. 890
Posto de Turismo / Espaço Internet - 272.681.008
Casa da Cultura / Biblioteca Municipal - 272.680.230
Armazém Geral - 272.688.048
Ecocentro (VALNOR CB) – 272.324.668
Bombeiros - 272.680.170
Ligação ao Centro Distrital de Operações
de Socorro - 117
GNR - 272.682.311
Centro de Saúde - 272.680.160
Emergência Médica 24 Horas - 112
Correios- 272.680.180
Farmácias
Lares e Centros de Dia
Centro Social Padre Tomás Aquino (Orvalho) 272.746.335
Santa Casa da Misericórdia de Oleiros - 272.682.360
Lar do Estreito - 272.654.620
Santa Casa da Misericórdia de Álvaro - 272.674.205
Centro de Dia S. João do Sobral - 961.226.702
(José Joaquim Dias - Presidente)
Escolas
Garcia Guerra (Oleiros) - 272.681.015
Martins Gonçalves (Estreito) - 272.654.284
Xavier Gomes (Orvalho) - 272.746.136
Agrupamento Escolas de Oleiros - 272.680. 210
Jardim de infância de Estreito - 272.654.837
Jardim de infância de Oleiros - 272.688.118
Jardim de infância de Orvalho - 272.746.000
Escolas Básicas de Estreito - 272.654.837, Oleiros
272.682.987 e Orvalho - 272.746.527
Infantário D. Maria Augusta da Silva - 272.682.551
Postos de Abastecimento
Galp (Oleiros) - 272.681.014
Prio (Oleiros) - 272.682.274
António Pires Ramos (Orvalho) - 272.746.157
Galp (Ameixoeira) - 272.654.037
"As atividades programadas podem sofrer eventuais alterações, que são completamente alheias à nossa vontade".
Os agentes culturais interessados na divulgação das suas atividades nesta publicação trimestral, devem remeter a
informação até ao dia 15 do mês que antecede a publicação. Fax. 272682446
Email: [email protected] A Câmara Municipal reserva-se o direito de selecionar as informações a inserir.
30
Regras do jogo:
Preencha de 1 a 9 sem que os algarismos
se repitam nem nas linhas, nem nas
colunas, nem nos quadrados.
Sudoku
Resolução:
6
5
8
9
2
3
5
7
1
4
3
6
7
1
4
2
9
8
4
7
1
2
8
9
6
5
3
7
1
9
6
3
2
5
8
4
3
5
6
8
9
4
2
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1
8
2
4
1
7
5
9
3
6
9
3
5
4
6
7
8
1
2
1
4
7
9
2
8
3
6
5
2
6
8
3
5
1
4
9
7
31
Download

agenda em PDF - Município de Oleiros