IFPUG
CARTÃO DE REFERENCIA RÁPIDA
PONTOS DE FUNÇÃO
Baseado no CPM 4.1
(tradução Marcelo Figueiredo)
Passos da análise de Pontos de Função
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Identificar o tipo de contagem.
Definir o escopo e a fronteira da aplicação.
Contar as funções do tipo dados para determinar a sua
contribuição nos pontos de função não ajustados.
Contar as funções do tipo transação para determinar a sua
contribuição nos pontos de função não ajustados.
Determinar o fator de ajuste.
Calcular os pontos de função ajustados.
DEFINIÇÃO DE TERMOS CHAVES
Usuário – qualquer pessoa que especifique os requerimentos do
usuário e/ou qualquer pessoa ou objeto que se comunique ou
tenha interação com a aplicação em qualquer tempo.
Visão do Usuário – é a descrição de uma função de negócio; é
aprovada pelo usuário; pode ser usada na contagem; pode variar
de acordo com a documentação física.
Fronteira da Aplicação – define o que é externo para a aplicação;
é a interface conceitual entre a aplicação e os usuários externos;
representa uma membrana através da qual os dados passam de
fora para dentro da aplicação; encapsula a lógica de manutenção
dos dados da aplicação; Auxilia na identificação dos dados lógicos
referenciados mas não mantidos dentro da aplicação; é
dependente da visão externa de negócios do usuário; é
independente de considerações técnicas e/ou de implementação.
Escopo – define um conjunto ou subconjunto software de tamanho
conhecido; é determinado pelo propósito da contagem; identifica
quais funções serão incluídas na contagem de pontos de função;
pode incluir uma ou mais que uma aplicação.
Informação de Controle – é o dado que influencia um processo
elementar da aplicação; especifica o que, quando ou como o dado
será processado.
ARQUIVO LOGICO INTERNO (ALI)
Grupo de dados logicamente relacionados, ou informações de
controle, mantidos dentro da fronteira da aplicação. A principal
função de um ALI é agrupar os dados mantidos por um ou mais
processos elementares da aplicação que esta sendo contada.
Regras – todas abaixo devem ser aplicadas:
•
O grupo de dados ou informações de controle é um grupo de
dados lógico e definido pelo usuário.
O grupo de dados é mantido por um processo elementar de
•
dentro da fronteira da aplicação que esta sendo contada.
ARQUIVO DE INTERFACE EXTERNA (AIE)
Grupo de dados logicamente relacionados, ou informações de
controle, referenciados pela aplicação, mas mantidos dentro da
fronteira de outra aplicação. A principal função de um AIE é
agrupar logicamente dados referenciados por um ou mais
processos elementares da aplicação. Isto significa que um EIF
contado para uma aplicação deverá ser um ALI em outra.
Regras – todas abaixo devem ser aplicadas:
O grupo de dados ou informações de controle é um grupo de
•
dados lógicos e definido pelo usuário.
•
O grupo de dados é referenciado e externo à aplicação que
esta sendo contada.
O grupo de dados não é mantido pela aplicação que esta
•
sendo contada.
•
O grupo de dados é mantido em um ALI de outra aplicação.
A complexidade dos ALI/AIE é em função do número dos RLR e
dos DER
Regras - DER
Contar um DER para cada campo não repetido, reconhecido
•
pelo usuário, mantido ou recuperado de um ALI ou AIE
através da execução de um processo elementar.
Quando duas aplicações mantêm ou referenciam o mesmo
•
ALI/AIE, mas cada uma atualiza/referencia DER separados,
contar apenas os DER que estão sendo usados em cada
aplicação para dimensionar o ALI/AIE.
•
Contar um DER para cada item de dado requerido pelo
usuário para estabelecer relacionamentos com outro ALI ou
AIE.
Regras - RLR
•
Contar um RLR para cada subgrupo de dados de um
ALI/AIE, seja o subgrupo opcional ou mandatório.
Se não existirem subgrupos de informações, contar um RLR
•
para cada ALI/AIE.
Tabela de complexidade para ALI/AIE
1 - 19 DER
20 – 50 DER
51 ou + DER
1 RLR
Baixa
Baixa
Média
2 – 5 RLR
Baixa
Média
Alta
6 ou + RLR
Média
Alta
Alta
ENTRADA EXTERNA (EE)
Processo elementar que processa dados ou informações de
controle que vêm de fora das fronteiras da aplicação. A função
primaria de uma EE é manter um ou mais ALI e/ou alterar o
comportamento do sistema.
Regras – todas abaixo devem ser aplicadas:
•
O dado ou informação de controle é recebido de fora da
fronteira da aplicação.
Pelo menos um ALI é mantido se os dados vindos da fora da
•
fronteira da aplicação não são informação de controle que
alterem o comportamento do sistema.
Para os processos identificados, uma das três afirmações
•
deve se aplicar:
O processamento lógico é único em relação a
outros processamentos executados pela aplicação.
O conjunto de elementos de dados são diferentes
de outros conjuntos identificados por outras EE na
aplicação.
Os ALI e AIE referenciados são diferentes de
outros arquivos referenciados por outras EE na
aplicação.
A complexidade é em função do número de ALR e DER
Regras - ALR
•
Contar um ALR para cada ALI mantido.
•
Contar um ALR para cada ALI ou AIE de leitura durante o
processamento da EE.
Contar apenas um ALR para cada AIE que seja lido e
•
mantido por uma EE.
Regras - DER
Contar um DER para cada campo não repetido, reconhecido
•
pelo usuário, que inclui ou recupera dados através da
fronteira e é requerido para completar o processo elementar.
Não contar campos que são recuperados ou derivados do
•
sistema e armazenados em um ALI durante o processo
elementar se estes campos não atravessam a fronteira da
aplicação.
Contar um DER para a capacidade de enviar uma mensagem
•
de resposta para fora da fronteira da aplicação para indicar
que um erro ocorreu durante o processamento. Confirmação
se o processo esta completo ou verificação se o processo
deve continuar.
Tabela de complexidade para EE
1 – 4 DER
5 – 15 DER
16 ou + DER
0 – 1 ALR
Baixa
Baixa
Média
2 ALR
Baixa
Média
Alta
3 ou + ALR
Média
Alta
Alta
SAÍDA EXTERNA (SE)
Processo elementar que envia dados ou informação de controle
para fora das fronteiras da aplicação. A função primaria de uma
SE é apresentar informação para o usuário através de
processamento lógico exceto em recuperação de dados ou
informação de controle. O processamento lógico de possuir pelo
menos uma fórmula matemática ou cálculo, gerar dados
derivados, manter um ou mais ALI ou alterar o comportamento do
sistema.
Regras – todas abaixo devem ser aplicadas:
Enviar dados ou informação de controle para fora da fronteira
•
da aplicação.
•
Para os processos identificados, uma das três afirmações
deve se aplicar:
O processamento lógico é único em relação a
outros processamentos executados pela aplicação.
O conjunto de elementos de dados são diferentes
de outros conjuntos identificados por outras SE na
aplicação.
Os ALI e AIE referenciados são diferentes de
outros arquivos referenciados por outras SE na
aplicação.
Em adição, uma das seguintes regras deve se aplicar:
O processamento lógico possui pelo menos uma
fórmula matemática ou um cálculo.
O processamento gera dados derivados.
O processamento lógico mantém pelo menos um
ALI.
O processamento lógico altera o comportamento
do sistema.
CONSULTA EXTERNA (CE)
Processo elementar que envia dados ou informação de controle
para fora das fronteiras da aplicação. A função primaria de uma
CE é apresentar informação para o usuário através da
recuperação de dados ou informação de controle. O
processamento lógico não deve possuir fórmula matemática ou
cálculo e não gerar dados derivados. Nenhum ALI é mantido
durante o processo ou o comportamento do sistema é alterado.
Regras – todas abaixo devem ser aplicadas:
•
Enviar dados ou informação de controle para fora da fronteira
da aplicação.
Para os processos identificados, uma das três afirmações
•
deve se aplicar:
O processamento lógico é único em relação a
outros processamentos executados pela aplicação.
O conjunto de elementos de dados são diferentes
de outros conjuntos identificados por outras CE na
aplicação.
Os ALI e AIE referenciados são diferentes de
outros arquivos referenciados por outras CE na
aplicação.
Em adição, uma das seguintes regras deve se aplicar:
O processamento lógico recupera dados ou
informações de controle de um ALI ou AIE.
O processamento lógico não contém fórmula
matemática ou cálculos.
O processamento lógico não altera o
comportamento do sistema.
O processamento lógico não mantêm um ALI.
A complexidade é em função do número de ALR e DER
Regras – ALR para SE/CE
•
Contar um ALR para cada ALI ou AIE de leitura durante o
processamento do processo elementar.
Regras adicionais – ALR para SE
•
Contar um ALR para cada ALI mantido durante o
processamento do processo elementar.
Contar um ALR para cada ALI que é mantido e lido pelo
•
processo elementar.
Regras – DER para SE/CE
O número de DER é igual ao total de campos identificados pelas
seguintes regras:
•
Contar um DER para cada campo não repetido, reconhecido
pelo usuário, que inclui ou recupera dados através da
fronteira e é requerido para completar o processo elementar.
•
Contar um DER para cada campo não repetido, reconhecido
pelo usuário, que sai da fronteira da aplicação.
Se o DER entra e sai da fronteira da aplicação contar apenas
•
um para o processo elementar.
•
Contar um DER para a capacidade de enviar uma mensagem
de resposta para fora da fronteira da aplicação para indicar
que um erro ocorreu durante o processamento. Confirmação
se o processo esta completo ou verificação se o processo
deve continuar.
Contar um DET para a habilidade de especificar a ação a ser
•
tomada se existem múltiplos métodos para invocar o mesmo
processo lógico.
Não contar campos que são recuperados ou derivados do
•
sistema e armazenados em um ALI durante o processo
elementar se estes campos não atravessam a fronteira da
aplicação.
•
Não contar literais, paginação ou system-generated stamps.
Tabela de complexidade SE/CE
1 – 5 DER
6 – 19 DER
20 ou + DER
1 ALR
Baixa
Baixa
Média
2 – 3 ALR
Baixa
Média
Alta
4 ou + ALR
Média
Alta
Alta
Peso da complexidade das funções
Baixa
Média
EE
3
4
SE
4
5
CE
3
4
ALI
7
10
AIE
5
7
Alta
6
7
6
15
10
CARACTERISTICAS GERIAS DO SISTEMA
As características são calculadas em função do Nível de Influencia
(NI) e do grau de cada característica em uma escala de 0 a 5,
como segue:
0 – Não presente ou sem influencia.
1 – Influencia casual (sem importância)
2 – Influencia moderada
3 – Influencia média
4 – Influencia significante
5 – Influencia forte em todo sistema
Se nenhuma das descrições é adequada a aplicação, um
julgamento deve ser feito para determinar que grau de influencia é
o mais apropriado.
1. Comunicação de dados
2. Processamento distribuído
3. Performance
4. Configuração do equipamento
5. Volume de transações
6. Entrada de dados on-line
7. Interface com o usuário
8. Atualização on-line
9. Processamento complexo
10. Reusabilidade
11. Facilidade de implantação
12. Facilidade operacional
13. Múltiplos locais
14. Facilidade de mudanças (Flexibilidade)
FORMULAS
Projeto de Desenvolvimento = (PFB + CNV) * FA
Contagem de Aplicação = INC * FA
Projeto de melhorias = [(INC+PFBA+CNV)*FAA] – (EXC*FAD)
Contagem de aplicação revisada = [(PFBP+INC+PFBA) (PFBD+EXC)] * FAA
Onde:
CNV – Funcionalidades de conversão
EXC – Funcionalidades excluídas
FA – Fator de ajuste
FAA – Fator de ajuste antes da melhoria
FAD – Fator de ajuste depois da melhoria
INC – Funcionalidades adicionadas
PFB – Pontos de função não ajustados (Brutos)
PFBA – PFB das funcionalidades alteradas antes da melhoria
PFBD – PFB das funcionalidades alteradas depois da melhoria
PFBP – PFB da aplicação antes do projeto
Glossário da versão em português:
ALR – Arquivo Lógico Referenciado. Na versão original FTR (File
Type Referenced).
DER – Dado elementar referenciado. Na versão original DET
(Data Element Type)
RLR – Registro Lógico Referenciado. Na versão original RET
(Record Element Type).
Obs: A cartela original do IFPUG – CPM 4.1 foi traduzida de
acordo com os termos técnicos utilizados no Brasil.
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