Com a devida vénia transcrevemos artigo publicado na edição de hoje do Jornal de Negócios on line Análise Reinicia cobertura BPI afirma que "ainda é cedo para comprar acções" do BCP O BPI reiniciou a cobertura das acções do Banco Comercial Português (BCP), avaliando-o em 1,10 euros. Um preço-alvo que confere ao maior banco privado nacional um potencial de subida limitado, pelo que a recomendação é de "manter". O banco de investimento sublinha que "ainda é cedo para comprar acções" do BCP. Paulo Moutinho [email protected] O BPI reiniciou a cobertura das acções do Banco Comercial Português (BCP), avaliando-o em 1,10 euros. Um preço-alvo que confere ao maior banco privado nacional um potencial de subida limitado, pelo que a recomendação é de “manter”. O banco de investimento sublinha que “ainda é cedo para comprar acções” do BCP. As acções do banco liderado por Carlos Santos Ferreira estão, hoje, a subir 0,19%, para os 1,063 euros, o que o deixa “a negociar a 27,7 vezes o rácio entre a cotação e os lucros estimados por acção para 2010, e a 1,42 vezes o valor dos activos, um prémio significativo face à media do sector”, sublinha o BPI. Assim, e na perspectiva do BPI, “apesar do potencial de reestruturação e do crescimento superior dos lucros possam ajudar a justificar este prémio, acreditamos que ainda é cedo para comprar acções do BCP, já que os riscos percepcionados anulam os aspectos mais positivos da tese de investimento”. Entre os riscos, o BPI destaca a “os prováveis novos requisitos de capital a nível internacional, a potencial reversão das alterações actuariais realizadas ao fundo de pensões, e a fraca geração de capital nos próximos anos”. Neste sentido, o banco de investimento recomenda “manter” acções do BCP. Neste “research” a que o Negócios teve acesso, intitulado de “rebirth”, ou seja, “o renascer”, o BPI debruça-se ainda sobre os lucros do banco liderado por Santos Ferreira, afirmando que “não vemos o BCP a apresentar resultados ao nível dos de 2007 antes de 2011 e 2012. Acreditamos que 2009 será o pior do banco em termos de lucros”, conclui. 2009.10.21