PROGRAMA DA DISCIPLINA
Curso de Enfermagem em Unidade de Terapia
Intensiva
CARGA HORÁRIA: 100 HORAS
FACULDADE DE ENFERMAGEM DE
CÓDIGO:
SALVADOR
EMENTA DA DISCIPLINA:
A disciplina tem com objetivos que ao final do curso o aluno seja capaz de: prestar assistência de
enfermagem sistematizada ao paciente internado na UTI. Compreender e discutir o papel do enfermeiro
em UTI, bem como a inserção da UTI no sistema de assistência à saúde.
II– OBJETIVOS:
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•
Proporcionar o aprendizado de conceitos sobre a Unidade de Terapia Intensiva em seus aspectos
arquitetônicos, organizacionais, recursos físicos, materiais e humanos;
Entender e/ou Aprimorar o conhecimento da assistência de enfermagem a pacientes em estado
de alto risco, bem como da manipulação de aparelhos e equipamentos utilizados nas unidades de
Terapia Intensiva.
Caracterizar a inserção da UTI no contexto de assistência à saúde.
Avaliar necessidades de cuidados de enfermagem de pacientes internados em UTI.
Participar da assistência de enfermagem ao doente em UTI.
III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
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A Unidade de Terapia Intensiva:
o Estrutura e planta física;
o Localização dentro do ambiente hospitalar;
o Número de leitos;
o Recursos materiais permanentes e de consumo;
o Equipamentos específicos para a unidade;
o Recursos Humanos;
o Funções dos membros da equipe;
o Cálculo de dimensionamento de pessoal;
o Organização da Unidade;
o Critérios de admissão e alta da UTI;
o Orientações para visitantes e acompanhantes;
Contexto da assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intnsiva
• Caracterização da UTI - aspectos conceituais, organizacionais e de inserção institucional e no
sistema único de saúde.
• Aspectos éticos-legais e psicossociais da assistência em terapia Intensiva
• Humanização do Atendimento em UTI;
• O paciente e as necessidades básicas;
• A paciente è a família
• Programa nacional de Humanização da Assistência Hospitalar PNHAH;
• Assistência ao Paciente I;
II. Assistência de enfermagem, ao paciente com:
• distúrbios hidroeletrolíticos;
• distúrbios ácido-básicos;
• distúrbios nutricionais;
• insuficiência cardiocirculatória;
• Infarto Agudo do Miocárdio;
• Arritmias Cardíacas, Monitorização, Eletrocardiograma (realização, leitura e interpretação);
• Reanimação cardiopulmonar- cerebral ( Suporte Avançado de Vida em Cardiologia);
• Insuficiência Respiratória;
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Abordagem de vias aéreas;
Ventilação mecânica;
insuficiência renal e métodos dialíticos;
insuficiência hepática;
Acidente Vascular Cerebral
avaliação do ní vel de consciência no paciente;
emergências cardiovasculares e parada cardiorespiratória;
terapia farmacológica em pacientes críticos;
dor aguda;
Aspectos nutricionais no paciente de UTI
O paciente com Traumas Múltiplos;
o Suporte avançado no trauma;
O Paciente Grande Queimado;
Paciente em Morte Cerebral; Doação de Órgãos.
Principais Medicações Utilizadas em UTI;
Sistematização da Assistência de Enfermagem Aplicada à UTI.
IV – METODOLOGIA:
O ensino da disciplina será fundamentado na participação efetiva dos discentes na construção do
processo de aprendizado. Para isso, serão realizados os seguintes recursos didático-pedagógicos:
a) d) aulas expositivas e dialogadas;
b) leitura e produção textual;
c) pesquisas sobre temas previamente escolhidos.
e) Discussão de casos clínicos;
V- AVALIÇÃO:
A avaliação do processo de aprendizagem, consubstanciada no Projeto Político-Pedagógico,
formaliza-se a partir de três vertentes básicas:
a) diagnóstica;
b) formativa;
c) somativa.
Para que isso ocorra, os seguintes critérios para averiguação contínua do ensino-aprendizagem,
são:
a)
b)
c)
d)
e)
compreensão dos conteúdos e conceitos;
capacidade de relacionar os aspectos teóricos com as situações práticas;
capacidade crítica e formulação das próprias idéias;
capacidade de expressar-se com clareza de forma escrita e falada;
participação, interesse, assiduidade e pontualidade;
Os instrumentos para verificação do nível de desempenho dos estudantes são:
a)
b)
c)
d)
e)
provas escritas individuais;
participação nos trabalhos de leitura recomendadas;
provas práticas
trabalhos individuais orais;
auto-avaliação;
VI- RECURSOS:
No desenvolvimento da disciplina, serão utilizados, inicialmente, os seguintes recursos didáticos
e tecnológicos oferecidos pela Instituição, tais como:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
quadro e pincel;
data-show;
televisor;
vídeos e dvd;
filmes;
livros didáticos;
artigos científicos;
VII- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Knobel E, etal. Condutas no paciente grave. 3.ed.São Paulo: Atheneu; 2006.
Moock M, Basile Filho A. Casos clinicos em terapia intensiva. Manole: Barueri, 2008
Muniz ECS, Thomaz MCA, Kubota MY, Ciancil, Sousa AMC. Utilização da escala de coma de Glasgow
e escala de coma de Jouvet para avaliação de nível de consciência. Rev Esc Enferm USP 1997; 31(2):
287-303.
Sweringer PL, Keen JH. Manual de Enfermagem no cuidado crítico – Intervenções em enfermagem e
problemas colaborativos. 4ªed. Porto Alegre: Artmed; 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Vattimo MFF, Santos OFP. Insuficiência renal aguda nefrotóxica: antibióticos e antivirais. Insuficiência
renal aguda: fisiopatologia, clínica e tratamento. São Paulo: Sarvier; 1997.
INS – Brasil Infusion Nurses Society, organizadora, Diuretrizes práticas para terapia intravenosa. São
Paulo: Marketing Solutions; 2008
Kimura M, Koizumi MS, Martins LMM. Caracterização das unidades de terapia intensiva do município
de São Paulo. Rev Esc Enferm USP 1997; 31(2): 304-15.
Pessini L, Bertachini L. Humanização e cuidados paliativos. São Paulo: Loyola; 2004.
Pessini L. Distanásia: até quando prolongar a vida. São Paulo: Loyola; 2001.
Pimenta CAM. Controle da dor no pós-operatório. Atuação da equipe de enfermagem. São Paulo; 2000.
Rasslan S. O doente cirúrgico na UTI. São Paulo: Astra Zeneca; 2001.
Riella MC. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro;
1996. p.69-88.
Secoli SR. Terapia farmacológica e enfermagem: enfoque em estado crítico. Prática Hospitalar 2001, 3:
20-26.
Smeltzer SC, Bare BE. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara – Koogan;
1995.
Sousa RMC, Calil AM, Paranhos WY, Malvestio MA. Atuação no trauma: uma abordagem para a
enfermagem. São Paulo: Atneneu;20098.
Sweringer PL, Keen JH. Manual de Enfermagem no cuidado crítico – Intervenções em enfermagem e
problemas colaborativos. 4ªed. Porto Alegre: Artmed; 2005.
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