BMP209
Parasitologia aplicada à Odontologia
Gerhard Wunderlich, Dep. de Parasitologia, ICB2, sala 7
Site do curso
http://lineu.icb.usp.br/~gwunder/teachcourse.htm
(celular desligado/modo silencioso?)
Email da turma:[email protected]
?
- Proteger-se contra organismos eventualmente patogénicos
vindos do paciente
- Proteger o paciente contra a involuntária transmissão de
organismos patogénicos
- Evitar contato com parasitas em condições precárias de
trabalho
- Reconhecer infecções parasitárias na hora do tratamento
odontológico em condições precárias e eventualmente
encaminhar o paciente para o tratamento adequado
(notificação compulsória)
- Ser um professional de saúde completo/encontrar seu lado
cientista?
thousands
Benguigi and Stein 2006 Seminars in Infectious diseases
Fonte : http://www.smartglobalhealth.org/issues/entry/infectious-diseases
Datas e programa da disciplina 2015
http://lineu.icb.usp.br/~gwunder/teachcourse.htm
Estrutura da aula
• aula teórica incl. apresentação dos alunos
• gincana final sobre parasitas e seus ciclos de vida (aula prática)
Avaliação
2 exames
Apresentação seminários dos alunos
Participação na aula prática (gincana
com roteiro)
70%
20%
10%
Se não alcançar nota 5 somando tudo, a segunda avaliação
(exame escrito) não considera as notas alcançadas na
apresentação e na gincana e fica ao máximo nota 5 final.
Temas dos seminários dos estudantes (apresentação nas
datas indicadas no site)
1. Patogênese da infecção com Toxoplasma gondii
2. Trypanosoma brucei e tripanossomiase africana, foco variação
antigênica
3. Um ciclo de vida improvável: Dicrocoelium dendriticum
4. Sushi fresco: Cuidado com Anisakis simplex
5. O maior nematoide do planeta: Dracunculus medinensis
6. Mansonella ozzardi - uma verminose inofensiva?
7. Ectoparasitas: Percevejos e mosca da berne
8. Montando consultório de campo em Lábrea-AM: O que você leva na
mochila contra quais doenças infecciosas?
Conceitos da Parasitologia
Associações de espécies diferentes
Motivos ecológicos
Mutualismo
Forese
(“Inquilinismo”)
Motivos de trofismo
Parasitismo Comensalismo Simbiose
Mutualismo
Buphagus
Remora
Forese
Carapus acus
“Inquilinismo ”
Holothuria
(Um echinodermata)
Motivos de trofismo
Simbiose
Bos taurus (“boi”)
Celulose
Ácido butirico
Methanococcus ruminantium
Comensalismo
Bacteroides & E. coli, Amebas
Intestino humano
(apesar de novos dados apontarem para
uma relação muito mais complexo)
Parasitismo
Endoparasitismo
extracelular
intracelular
Ectoparasitismo
permanente temporário/predatório
(Piolho, sarna) (Fêmeas de pernilongos,
carrapatos)
Definições importantes
Vetor:
transmite parasitas
(também outros micróbios, vírus etc.)
Hospedeiro definitivo :
Hospedeiro intermediário:
Monoxénico/heteroxénico:
Hospedeiro que alberga as
fases sexuadas do parasita
(onde ocorre formação do
zígoto)
Hospedeiro que alberga as
fases assexuadas
Parasita se desenvolve em
apenas uma espécie durante
seu ciclo/precisa de duas ou
mais espécies para
completar seu ciclo
Definições importantes
Zoonose: Infecção que pode ser transmitida para o ser humano onde
existe outro hospedeiro principal (um animal)
• Malária (falciparum) não é zoonose embora seja transmitida por mosquitos
(não existe outro hospedeiro viável/importante para os plasmódios que
infectam humanos, exceção P. knowlesi)
• Febre amarela é zoonose, porque existem outros hospedeiros que albergam
a grande maioria de vírus circulante (capivaras, ratos etc.)
Infecção versus infestação:
Infecção: O organismo invasor é capaz de se replicar no
organismo invadido
Infestação: O organismo invasor não consegue se reproduzir no
organismo invadido
Taxonomia dos organismos da aula
Reino
Protista
Sub-reino
Filo
Protozoa
Sarcomastigophora
Subfilo
Mastigophora
Ordem
Familia
Kinetoplastida
Trypanosomatidae
Gênero e espécie
Trypanosoma brucei
T. cruzi
Leishmania
Trichomonadida
Trichomonadidae
Trichomonas tenax
T. vaginalis
Sarcodina
Amoebida
Endamoebidae
Apicomplexa
Entamoeba histolyticum
E. hartmanni
E. gingivalis
Eucoccidiorida
Plasmodiidae
Plasmodium spec.
Sarcocystidae
Toxoplasma gondii
Isospora belli
Eucariota
Metazoa
Platyhelminthes
Trematoda
Digenea
Cestoidea
Enterobius
Ascaris
Wuchereria
Ancylostoma
Nematoda
Artropoda
Schistosoma
Echinococcus
Taenia solium
T. saginata
Insecta
Diptera
Arachnida Sarcoptiformes
Dermatobia hominis
Sarcoptes scabiei
Os organismos desta
aula são muito estranhos
em termos evolutivos
Algae, Plancton
David Ussery: Comparative Microbial Genomics, www.cbs.dtu.dk 2002
Protozooses intestinais e cavitárias
Amebas
Giardia
Trichomonas
Isospora belli
Cryptosporidium parvum
Agentes etiológicos
reino
filo
subfilo
classe
ordem
subordem gênero e espécie
Protozoa
Sarcomastigophora
Sarcodina
Rhizopoda
Amoebina
Entamoeba spec.
Mastigophora
Zoomastigophora
Kinetoplastida
Diplomonadida
Giardia lamblia/intestinalis
Trichomonadida
Apicomplexa
Trichomonas spec.
Coccidida
Eimeriina
Isospora belli
Cryptosporidium
parvum
Amebas
Histórico
• Detectado e descrito pela primeira vez em 1875
por Fedor Losch como agente causador de diarréia
em um camponês russo
• Em 1919, descrição de três amebas que infectaram
humanos: E. histolytica, E. coli, E. gingivalis
• Em 1925, Emile Brumpt postula que existem duas
espécies de E. histolytica, uma patológica, a outra
um simples comensal inofensivo
• Somente em 1978, está confirmada a existência de
E. dispar , morfológicamente não distingüível
de E. histolytica
Entamoeba espécies
• Anaeróbios facultativos, alimentam-se de bactérias, leucócitos ou
hemácias (por fagocitose)
• Não possuem mitocôndrias, Golgi ou reticulo endoplasmático,
locomoção através de pseudopódios
• Projeto genoma no Instituto Sanger (E.h. 24 MB em 14
cromossomos, tetraplóide 4n, múltiplos minicirculos extracromossomais)
• Parasita extracelular. E. histolytica pode aderir à membrana
plasmática das células do hospedeiro, citotoxicidade depende de
contato
• Reprodução assexuada por fissão binária (dentro do hospedeiro) no
lumen intestinal ou em lesões
• Mundialmente distribuído, preferencialmente em países tropicais
• 3a mais importante doença parasitária em número de óbitos no
mundo! (40.000-110.000 óbitos/ano, somente por E. histolytica)
• 1% da população mundial está infectada
Taxas de infecção em algumas comunidades
Ingestão do cistos
Transmissão de Amebas
(exceto E. gingivalis )
Desencistamento
no intestino delgado
Ciclo patogênico na
parede intestinal
Cistos INFECCIOSOS
fígado
pulmão
pele
cérebro
Intestino grosso
Fezes formadas
Fezes pastosas e formadas
Fezes diarréicas
Um indivíduo infectado libera até
45 milhões de cistos por dia!
http://www.youtube.com/watch?v=Aa0cvmsD_2Q
Patologia da infecção com E. histolytica
- formas assintomáticas (90%?)
- formas sintomáticas (diarréia)
-
Amebíase intestinal: disentérica, colites não disentéricas,
amebomas, apendicite amebiana. Seqüelas: perfuração, peritonite,
hemorragia, invaginação, colites pós-disentéricas, estenoses
- Amebíase extra-intestinal
- Amebiase hepática: aguda não supurativa (não forma pus),
abscesso hepático, (pode levar a ruptura, sepsis, e propagação para
outros órgãos)
- Amebíase cutânea
- Amebíase em outros órgãos: pulmão, cérebro, baço, rim etc.
Patogenia
Lesão intestinal causada por E. histolytica
2. Diagnóstico de Amebas
No caso de diarréias, sempre excluir também outras fontes
comuns dos sintomas (Escherichia coli enteropatológicas,
Rotavirus)
• Entamoeba histolytica
--------------------------• E. dispar
• E. coli
• E. hartmannii
• E. polecki
--------------------------• E. gingivalis
Patogénico
em geral não patogénico
(comensal)
patogenia não confirmada
ou inexistente
(não forma cistos)
A. Purificação de formas de ameba
(também eficiente para ovos de Schistosoma, cistos de Giardia, Coccideos etc.)
Microscopia
WC
ZnCl2
NaCl
B. Microscopia
E. histolytica
E. coli
Microscopia
Trofozoíta E. histolytica
Cisto E. histolytica
Cisto E. histolytica e hartmanni
Trofozoíta E. hartmanni
Discriminação de Entamoeba histolytica
versus Entamoeba hartmanni
Trofozoítas
Dimensões:
Movimentação:
após coloração
com hematoxilina
Tamanho núcleo
Cariossomo
Cistos
exame fresco: diámetro
coloração com lugol
tamanho dos 4 núcleos
glicogênio
coloração com hematoxilina
núcleo (cistos uninucleados)
núcleos (com cistos 2-4 núcleos)
glicogênio
E. histolytica
E. hartmanni
3-4 µm
punctiforme, central ou
excêntrico
2-2,5 µm
punctiforme, central ou
excêntrico
10-15 µm
5-8 µm
1/2-1/3 do cisto
intensamente corado
1/3-1/4 do cisto
difuso e levemente corado
3,5-4,2 µm
maiores
Um único vacúolo
2-2,8 µm
menores
vários vacúolos
12-20 µm
ativa
5-8 µm
ativa
C. Outros métodos para fins científicos
A partir de material de
• sangue/fezes:
Imunoensaios (ELISA), detectam se existem anticorpos contra lectinas
específicas de E. histolytica
• fezes:
Métodos moleculares (PCR com oligonucleotídeos que amplificam
genes específicos)
Tratamento
(seguindo Markell & Voge)
Amebiasis assintomática (apenas cistos nas fezes)
: Furamid (3x por dia, 500 mg)
Paromomicina (tratamento opcional)
Amebiasis assintomática (trofozoítas + cistos nas fezes): Iodoquinol (3x por dia 650 mg,
20 dias) ou
Colite amébica
Diarréia amébica aguda
Abscesso hepático amébico
Metronidazol (3x por dia 750 mg,
10 dias)
: Cloroquina, 2x por dia 250 mg,
14-20 dias plus Metronidazol
: Emetin-HCl, 1mg/kg (max. 65 mg)
ou
Dehydroemetin 1,5 mg/kg i.m./s.c.
depois segue colite amébica
: Metronidazol plus Dehydroemetin
por 10 dias.
Tratamento novo: Nitazoxanida (combate formas
invadidas e luminais e helmintos)
Como funciona Metronidazol?
Replicação
DNA do
parasita
Metronidazol
inativo
Glicose
2 Piruvato
NADPH2 + ADP + Pi
Metronidazol
ativo
Acetato + Etanol
ATP + 2 CO2 + H2
Prevenção
• Estrita higiene no manuseio de alimentos, evitar acesso
de atrópodos á comida
• Tratamento d´água potável: Global: Saneamento básico
Individual: Ferver água ou
tratar com Iodo/filtrar
• Tratamento de assintomáticos
Entamoeba gingivalis
• Não é patogênica (comensal)
• não forma cistos, transmissão ocorre via oral
120
100
80
pacientes total
60
pacientes com E.
gingivalis
40
20
0
pacientes
controles
Ocorrência de E. gingivalis de pacientes com patologias
odontológicas ou no grupo controle ---> diferença estatísticamente
não significativa
Giardia lamblia/intestinalis
Giardia lamblia (doença: Giardíase)
- Filo Sarcomastigophora, subfilo mastigophora, ordem Diplomonadina
- possui 4 pares de flagelos
- ocorre da forma de trofozoítas (forma
replicativa) e cistos (forma infecciosa)
-Sem mitocôndrias, metabolismo anaeróbio
facultativo
- lado dorsal e ventral diferente,
possui um “attachment disc” central
- distribuído mundialmente
- Tetraplóide, Genoma extremamente compacto: 1,2* 107 Bp
Giardia lamblia : Morfologia
“Corpos medianos”
(Golgi)
cariossoma
nuclei
flagelos
Parede do cisto
Trofozoíta
axóstilo
Cisto
(infeccioso)
Ciclo de vida de Giardia lamblia
Giardia lamblia
Adere na parede do intestino delgado/duodeno
(amebas no intestino grosso)
O disco central permite a interação com
a parede do intestino
microvilosidades
http://www.youtube.com/watch?v=4NH1--VPy9U
Interação parasita-hospedeiro
“Attachment“ de Giardia depende de beta-tubulina,
localizado no disco ventral e de “giardinas“, e proteinas
glicosiladas que interagem com as microvilosidades
A maciça aderência de Giardia
parece o fator de patogenidade
(má-absorpção de nutrientes)
Variação antigênica
• Giardia pode infectar varias vezes repetidas apesar de existirem anticorpos
contra a superfície de Giardia (IgA no epitélio intestinal)
• Após o encistamento e desencistamento, o antígeno principal na
superfície muda (Variação antigênica)
Trofozoita
Cisto
Trofozoita
A doença e os sintomas
- prazo pré-patente: 8-10 dias, 10 a 36 dias até a
detecção de Giardia nas fezes
- diarréia moderada, flatulência, anorexia, dores
abdominais agudas, síndrome de má-absorbção
ou sem sintomas
- Grupo de risco: crianças em creches, populações
sem acesso a água limpa e tratamento de esgoto
Diagnose da Giardíase
- Identificação por microscopia de fezes ou do conteúdo duodenal
- Coloração com Lugol (muitos parasitas) ou corar cistos com
ou iodo 4%
ou hematoxilina
ou Polivinil álcool
Apenas para fins científicos:
- Se não encontrar em várias amostras: lavagem duodenal e
novo exame microscópico deste material
- ELISA com fezes, detectando antígenos específicos de Giardia
- Imunofluorescência usando anticorpos monoclonais contra
Giardia
- PCR
Tratamento
- Metronidazol 3x 250 mg por dia, 5 dias
- Existe tratamento de dose única: Secnidazol (2 g em dose única)
“Deprozol”
- Outros possíveis tratamentos são com Mebendazol e Albendazol
(Benzimidazóis)
Prevenção
Vide Amebas, mas o tratamento d’água tem que ser mais eficiente
já que cistos de Giardia passam por filtragens comuns e são muito mais
resistentes à seca e ao cloro
Trichomonas vaginalis
Trichomonas tenax
Trichomonas
• filo Sarcomastigophora, classe Zoomastigophorea,
Trichomonadidae, gênero Trichomonas
família
• 4 espécies infectam humanos, os mais importantes são T. vaginalis
e T. tenax
• Possui flagelos, não forma cistos
• Habitat limitado: aparelho urogenital ou cavidade bucal
• anaeróbicos facultativos: ciclo de Krebs incompleto, liberação de
hidrogênio (análogo a amebas!)
Trichomonas vaginalis e tenax: Morfologia
Trichomonas vaginalis
(5-30 µm)
T. tenax
(6-10 µm)
AX: Axóstilo
PG: Golgi e corpo basal
CO: Costa
RF: membrana ondulada
AF: Flagelos anteriores livres
HY: Hidrogenossomos
PB: Filamento parabasal
N: Núcleo
Ciclo de vida de Trichomonas vaginalis
O organismo não forma cistos!
https://www.youtube.com/v/9B1PFJXuJUs
Sintomas da infecção com T. vaginalis
- percebidos e contraidos em geral por mulheres sexualmente ativas,
homens são transmissores (transmissão por contato sexual)
- causa vaginite, caracterizada por corrimento fluido abundante de
cor amarelo-esverdeada, bolhose e fétido, especialmente na fase
pós-menstrual, homens normalmente sem sintomas
- irritação vulvo-vaginal
- pH vaginal alcalino, provocando mudanças na microflora da vagina
(Candidíase)
- facilita infecção por bactérias e virus oportunistas
Patologia da infecção com Trichomonas vaginalis
Trichomonas adere, secreta fatores que causam a desintegração tecidual
(cell detaching factor, cysteine proteases) e o organismo se nutre da
debris celular
epitélio
Diagnose de Trichomonas vaginalis
- Esfregaços do fluido vaginal ou da uretra, microscopia
Para pesquisa:
- Cultivo do parasita em meio Diamond, microscopia
- Imunodetecção por ELISA, imunofluorescência,
agglutinação com latex e por metodos moleculares
(hibridação com sondas específicas para DNA deTrichomonas)
Tratamento
• Metronidazol: 10 dias 250 mg 3x por dia
OU
• Dose única de 2 g Secnidazol
Casos de resistência são frequentemente descritos!
Trichomonas tenax
• Encontrado na flora bucal onde não parece causar
patologia
• Muito raramente associado a infecções pulmonares
ou das brônquias
Terapia é desnecessária.
Isospora belli
- detectado em 1860 em microvilosidades de pessoas,
confirmado 1870 por Eimer
- Oocistos detectados em fezes por Raillet e Lucet (1890),
depois oocistos e esporos descrito por Wenyon (1915)
- Infecção mais encontrada sob pobres condições higiênicas
ou em homens homossexuais, importante oportunista no
AIDS: Isosporíase
- Ciclo de vida monoxênico, parasita intracelular: células
epiteliais do intestino delgado
Cryptosporidium parvum
- Detectado somente em 1976, Zoonose (apesar de
existirem aparentemente duas ssp. associadas com
infecções em humanos ou animais domésticos)
- Parasita muito parecido com Isospora belli, porém,
infecta qualquer célula epitelial
Isospora belli : Ciclo de vida
Indian J Med Microbiol 2009, 27_3, p185
Cryptosporidium possui dois tipos de cistos:
Cistos com parede grossa e fina: contaminação do ambiente
e autoinfecção
Fonte: CDC
Esporoblasto Esporocistos Esporozoitas
R!
R!
A Isosporíase: Sintomas
• Comum: Assintomático
• Deformação ou atrofia de microvilosidades do epitélio
• Edema na submucosa, eosinofilia, inflamação
• Em imunocompetentes: dias ou até semanas de
diarréia, fezes aquosas, febre baixa, dores abdominais
• Em aidéticos: Crônico
Tratamento
• Indicado para aidéticos: Trimetoprim/sulfometoxazol
• Alternativamente: Metronidazol e Quinacrina
Cryptosporidíase : Sintomas
• Diarréia por 2 semanas, raro: desconforto abdominal
anorexia, febre, náusea, perda de peso
• AIDS: Todos o sintomas acima, porém, mais severo. O
paciente pode correr risco de vida, Cryptosporidium
encontrado em vários fluidos do corpo: saliva, no
endotélio pulmonar, no ducto vesicular alta taxa de
autoinfecção
• Associado: síndrome de má-absorpção
Tratamento: Paromomicina 3x 500 mg/dia por 2 semanas
Literatura:
Ferreira, Foronda e Schumaker: Fundamentos Biológicos da
Parasitologia Humana (Manole)
Markell´s and Voge´s Medical Parasitology
L. Rey: Parasitologia
J. Dönges: Parasitologie
Site da UCLA: Parasite course
(http://164.67.60.203/parasite_course-old/default.asp?)
Imagens de I. belli: http://www.cdfound.to.it/HTML/iso1.htm
Google: Pictures of cutaneous amebiasis
Samuel Stanley Jr.: Amoebiasis, Lancet 361, 1025 ff.
Exemplos de perguntas que conseguem
responder depois dessa aula
O que é uma Zoonose, e o que seria então uma antroponose?
Qual é a forma infecciosa de Entamoeba histolítica?
Qual seria uma forma diagnóstica de Entamoeba histolítica?
Em qual pequeno detalhe importante no ciclo de vida se
distinguem Isospora belli e Cryptosporidium parvum?
Em qual forma sobrevive Trichomonas vaginalis fora do
corpo humano? E Giardia?
Download

Amebas, Giardia, Isospora belli etc.