Formação IPv6 - RCTS
Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS
12 de Junho de 2008
Agenda/Índice
• Introdução
3-22
• Endereçamento
23-39
• Autoconfiguração
40-52
• DNS
53-70
Introdução
Motivação
• Ter sempre em mente:
NÃO se pretende desligar o IPv4 no
curto/médio prazo
• É um esforço global, mas cada
serviço/host/rede é importante
• A FCCN é historicamente um «early-adopter»
de novas tecnologias
• Desafio do CE/FCCN aos membros
da RCTS
– Compatibilização DNS+WEB+E-MAIL
Motivação
• Os serviços funcionam da
mesma forma em IPv6
• Diferenças
– Tamanho do espaço de
endereçamento
– Modelo de mobilidade
melhorado
– Segurança na especificação
(raramente cumprida…)
• IPv4/IPv6, o mesmo nível da
camada OSI
• O switching (Layer 2) é um
«amigo» do IPv6
Nível 3 - Rede
IPv4
IPv6
Nível 2 - Ligação
Nível 1 - Físico
Exaustão do Espaço IPv4
• www.potaroo.net/tools/ipv4
Distribuição Global
• Como Funciona: Hierárquico & Regional
IANA
RIR
Internet Assigned
Numbers Authority
RIR
NIR
LIR/ISP
EU(ISP)
LIR/ISP
EU
EU
Regional
Internet Registry
National Internet
Registry
Local Internet Registry /
Internet Service Provider
End User
Distribuição (na Europa)
2001:800::/32
2001:690::/32
2001:720::/32
2001:8A0::/32
2001:690:2100::/48
2001:690:2006::/48
2001:690:2060::/48
Endereçamento IPv4
Estatísticas (256 /8s)
IANA
RIR
Internet Assigned
Numbers Authority
RIR
NIR
LIR/ISP
EU(ISP)
LIR/ISP
EU
EU
Regional
Internet Registry
National Internet
Registry
Local Internet Registry /
Internet Service Provider
End User
Fonte: http://www.nro.net/documents/presentations/nro-jointstats-Dec07.ppt
Atribuições Regionais a ISPs
(IPv4)
Unidade: /8
1999: ~2,5
2000: ~4,75
…
2006: ~10,5
2007: ~12,3
http://www.nro.net/statistics/
Medidas de «Emergência»:
CIDR
• Re-utilização do espaço «classe C»
• CIDR (Classless Inter-Domain Routing)
– RFC 1519 (1993), actualizado pelo RFC 4632 (2006)
– Endereço de rede = prefixo/comprimento
– Final das atribuições por «classe A, B e C»
– Menos desperdício
– Permite a agregação
• Reduz o tamanho da tabela de routing global
Medidas de «Emergência»:
Endereçamento Privado
• RFC 1918 (1996)
• Permite planos de endereçamento privados
• Endereços apenas usados em redes
internas/privadas
• Similar à arquitectura de segurança com
firewall
• Uso de proxies ou NAT para comunicação
externa
– RFC 1631, 2663 e 2993
Network Address Translation
Vantagens/Desvantagens
• Desvantagens:
• Vantagens:
– Tradução por vezes
– Reduz a necessidade
complexa (ex: FTP)
de endereços oficiais
– Aplicações que usam
públicos
portos dinâmicos
– Facilita o plano de
– Não escala
endereçamento
– Introduz estados na
interno
rede:
– Transparente para
• Redes Multihomed
algumas aplicações
– Quebra o paradigma
– “Segurança”
fim-a-fim
Medidas de Emergência
Conclusão
• Estas medidas geraram mais tempo
para desenvolver uma nova versão do
IP
• O IPv6 mantém os princípios que
fizeram o sucesso do IP
• Melhorias tendo por base a versão
actual do IP (v4)
• MAS estas medidas serão suficientes?
Cabeçalho IPv4
Ver.
IHL
Total Length
ToS
Identifier
flags
fragment
Checksum
TTL
Protocol
Source Address
Destination Address
Options
20 Bytes
32 bits
IPv6: Simplificação do Cabeçalho
32 bits
Flow label
Next Header Hop Limit
Source Address
Destination Address
40 Bytes
5 words
Ver. Traffic Class
Payload length
Activação IPv6: Windows
• Windows Vista:
– activo por omissão
• Windows XP:
– Service Pack + actualizações automáticas
– Abrir uma janela de DOS (“cmd”)
– Digitar «ipv6 install»
Activação IPv6: Windows
• Verificar Activação:
– ipconfig
• Interface Gráfico
– Control Panel/
Painel de Controlo
– Network/Rede
– IPv6 Apenas
Activo/Inactivo
Activação IPv6: Linux
• Activo por omissão, na maioria das
distribuições
• Verificação:
– /sbin/ifconfig
• Em caso de não estar activo:
– /sbin/modprobe ipv6
Endereçamento
Estrutura do Endereçamento IPv6
• O esquema de endereçamento do IPv6 está definido
no RFC 3513 e o formato dos endereços IPv6 do tipo
global unicast no RFC 3587
• Endereços de 128 bits (hierarquia e flexibilidade)
• Uso dos princípios do CIDR:
– Prefixo / Comprimento do prefixo (ou máscara)
• 2001:660:3003::/48
• 2001:660:3003:2:a00:20ff:fe18:964c/64
– Agregação reduz o tamalho da tabela de encaminhamento
• Representação Hexadecimal (0 a F)
• 1 Interface pode ter vários endereços IPv6
• Não existe broadcast
Formato do Endereçamento
• Formato base (Global, 16 bytes/128 bits) :
2001:0660:3003:0001:0000:0000:6543:210F
• Formato compacto:
2001:660:3003:1:0:0:6543:210F
2001:0660:3003:0001:0000:0000:6543:210F
2001:660:3003:1::6543:210F
2001:660:3003:1:0:0:6543:210F
• Representação Literal
[2001:660:3003:2:a00:20ff:fe18:964c]
Espaço IPv6
(RFC 4291)
Endereços Globais Unicast
001
Endereços Link-Local Unicast
1111 1110 10
FE80::/10
Endereços Multicast
1111 1111
FF00::/8
Para Uso
1/2
2000::/3
Futuro
1/4
Em Uso
1/8
1/8
Exemplo #1
• Endereço IPv6:
2001:0660:3003:0001:0000:0000:6543:210F
ISP=
2001:0660
CLIENTE=
3003
LAN=
0001
INTERFACE ID=
0000:0000:6543:210F
Exemplo #2
• Endereço IPv6 (ns2.uevora.pt):
2001:0690:2006:0200:0000:0000:0000:FFFE
ISP=
2001:0690
MEMBRO=
2006
LAN=
0200
INTERFACE ID=
0000:0000:0000:FFFE
Interface ID


64 bits: compatível com a norma IEEE 1394 (FireWire),
e facilita o mecanismo de autoconfiguração.
IEEE define o mecanismo para criar um endereço EUI64 a partir de um endereço MAC (IEEE 802)
24 bits
ug
1
24 bits
fabricante
número de série
24 bits
16 bits
ug
fabricante
0xFFFE
1g
fabricante
0XFFFE
78
MAC
(48 bits)
24 bits
número de série
número de série
EUI-64
Interface
ID
Alocações IPv6 por RIR
• Começaram em Julho de 1999
• Inicialmente = /35 ; Actualmente = /32
• Prefixos (22 de Fevereiro de 2008) = 2092
– AFRINIC
• 42 prefixos
– LACNIC
• 96 prefixos
– ARIN
• 402 prefixos
– APNIC
• 531 prefixos
– RIPE-NCC
• 1021 prefixos
http://www.ripe.net/rs/ipv6/stats/
WHOIS/RPSLng
• WHOIS – Ferramenta de acesso a bases de dados
públicas.
• RPSLng – Linguagem de especificação de políticas
de encaminhamento (routing)
– Descrevem-se relações de peering e de trânsito
• Que bases de dados consultar?
– whois.<RIR>.net
– RIR = `{RIPE,ARIN,APNIC,LACNIC,AFRINIC}
• Que objectos existem?
– Inetnum (ipv4) / Inet6num (ipv6)
– Route (ipv4) / Route6 (ipv6)
– Outros (contactos, …)
INETNUM/INET6NUM
inetnum:
193.136.0.0 - 193.137.255.255
org:
ORG-FpaC1-RIPE
netname: PT-RCCN-193-136-137
descr:
FCCN (Fundacao para a Computacao
Cientifica Nacional)
country:
PT
admin-c:
JNF1-RIPE
admin-c:
LS3047-RIPE
tech-c:
PL3961-RIPE
tech-c:
CMF8-RIPE
status:
ALLOCATED PA
mnt-by:
RIPE-NCC-HM-MNT
mnt-irt:
IRT-CERT-PT
mnt-lower: AS1930-MNT
mnt-domains: AS1930-MNT
mnt-routes: AS1930-MNT
changed:
[email protected] 19951102
changed:
[email protected] 20010504
changed:
[email protected] 20050802
changed:
[email protected] 20050803
changed:
[email protected] 20080131
source:
RIPE
inet6num:
2001:690::/32
netname:
PT-RCCN-20000623
descr:
FCCN (Fundacao para a Computacao
Cientifica Nacional)
country:
PT
org:
ORG-FpaC1-RIPE
admin-c:
JNF1-RIPE
admin-c:
LS3047-RIPE
tech-c:
PL3961-RIPE
tech-c:
CMF8-RIPE
mnt-by:
RIPE-NCC-HM-MNT
mnt-irt:
IRT-CERT-PT
mnt-lower: AS1930-MNT
mnt-routes: AS1930-MNT
status:
ALLOCATED-BY-RIR
changed:
[email protected] 20000623
changed:
[email protected] 20020805
changed:
[email protected] 20050802
changed:
[email protected] 20050803
source:
RIPE
ROUTE/ROUTE6
route:
descr:
origin:
mnt-by:
changed:
changed:
source:
193.136.0.0/15
RCCN-AGGREGATED-NET
AS1930
AS1930-MNT
[email protected] 19951218
[email protected] 19991130
RIPE
route6:
descr:
origin:
mnt-by:
changed:
source:
2001:690::/32
FCCN, The Portuguese Education & Research Network
AS1930
AS1930-MNT
[email protected] 20050406
RIPE
Planos de Endereçamento
• Preparar um plano de endereçamento IPv6 não é trivial
• Necessita de ser planeado atempadamente
– Não esquecendo todos os pontos e especificidades (topologias)
existentes na rede
• Manter em mente a agregação, mas não a
conservação, nem fundamentalismos
• http://www.ipv6-tf.com.pt
/documentos/planos_enderecamento.php
– Rede Ciência Tecnologia e Sociedade (RCTS)
– Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN)
– Fac.Ciências e Tecnologia/Universidade Nova de Lisboa
– Universidade do Porto
Planos de Endereçamento
(Rede Escolas – EDU.PT)
• Cada escola recebe um prefixo /56
– Permite a cada escola possuir 256 LANs distintas
(cada uma com prefixo /64)
• 2 Zonas de «agregação»
– Norte: 2001:690:2800::/43
– Sul: 2001:690:2820::/43
• 13 bits, permitem 2^13 escolas em cada zona,
ou seja 8192 escolas
• 2 Pontos de Interligação ao «wholesale ADSL
PT», tal como em IPv4 uma rota tem
preferência pelo Porto, a outra rota por Lisboa
Uso na FCCN
• Prefixo de Rede da RCTS = 2001:690::/32
• FCCN = 2001:690:2080::/48
–
–
–
–
–
Ou seja, 65536 LANs (2^16)
Paridade com todos os outros membros da RCTS
CORP, 193.136.44.0/24 = 2001:690:2080:8009::/64
ID, 193.136.46.0/24 = 2001:690:2080:8004::/64
«REDE 7», 193.136.7.0/24 = 2001:690:2080:1::/64
• Além disso, existem blocos de «backbone»:
– RSI, 193.136.192.0/24 = 2001:690:A00:4001::/64
– RSE, 193.136.6.0/24 = 2001:690:A00:4002::/64
– PORTO, 2001:690:A80:4001::/64
Uso em LANs
• O que fazer com os últimos 64 bits?
• Endereço com MAC embutido vs. Fixo
• O endereço automático obtido por
autoconfiguração, quando se muda o
interface de rede de um sistema obriga a:
– Actualizar o registo AAAA no DNS
– Verificar configurações de serviços
– Actualizar scripts que tenham o endereço
expresso de forma estática
Autoconfiguração
Autoconfiguração sem estados
• Plug & Play
• Utiliza o protocolo Neighbor Discovery
ICMPv6
• Na inicialização, cada sistema tenta através
da própria rede descobrir os seguintes
parâmetros:
–
–
–
–
Prefixo(s) IPv6
Endereços de gateway
Limite de hops
(link local) MTU
Autoconfiguração sem estados
• Apenas os routers têm de ser configurados
manualmente
– Se não se recorrer ao mecanismo de delegação
de prefixos
(http://www.ietf.org/rfc/rfc3633.txt)
• Os sistemas podem obter automaticamente
endereços IPv6
– Mas esses endereços não são automaticamente
registados no DNS
• É boa prática que os sistemas que alojem serviços
sejam configurados manualmente
Autoconfiguração sem estados
• O mecanismo de autoconfiguração sem
estados está descrito no RFC4862
• Os sistemas ouvem as mensagens de Router
Advertisement (RA), que periodicamente são
enviadas pelos routers
• As mensagens de anúncio de router emitidas
no segmento identificam o prefixo de rede
Autoconfiguração sem estados
• Permite a um sistema a criação do seu
endereço IPv6 global a partir do:
– Seu identificador de interface (endereço EUI-64)
– Prefixo da rede (obtido através do anúncio de
router)
• Usualmente, o router que envia as
mensagens de anúncio de router (AR) é
usado como default gateway
• Se o anúncio não transporta nenhum prefixo
– O endereço global IPv6 não é configurado
Autoconfiguração sem estados
• As mensagens AR (anúncio de router)
contém duas flags indicando o tipo de
autoconfiguração que deve ser efectuada
• É impossível enviar automaticamente
endereços de servidores DNS
• Os endereços IPv6 unicast globais
recorrendo a este tipo de autoconfiguração
dependem da interface de rede
Autoconfiguração sem Estados
Exemplo
E o endereço do Servidor de
DNS ?!
MAC address = 00:0E:0C:31:C8:1F
EUI-64 address = 20E:0CFF:FE31:C81F
Internet
2. Fazer
1.4.
Criar
uma
Fazer
oum
detecção
endereço
novamente
de
de
endereço
link
umlocal
3.
Enviar
6.5.
Criar
Configurar
um
Router
endereço
o default
Solicitation
global
duplicado
DAD
(DAD)
gateway
FE80::20E:0CFF:FE31:C81F
2001:690:1:1::20E:0CFF:FE31:C81F
FF02::2
(Todos os routers)
Router Advertisement
FE80::20F:23FF:FEF0:551A
2001:690:1:1
*/0
FE80::20F:23FF:FEf0:551A
Router Solicitation
Destino = FF02::2
Autoconfiguração com estados
(DHCPv6)
• Dynamic Host Configuration
Protocol for IPv6
– RFC 3315
• O DHCPv6 é usado pelo sistema
quando:
– Nenhum router é encontrado
– Ou no caso da mensagem de anúncio de
router ter indicado o uso de DHCP
Autoconfiguração com estados
(DHCPv6)
• Arquitectura Cliente/Servidor
• Servidor
– Fornece:
• Endereços IPv6
• Outros parâmetros (servidores DNS…)
– Escuta nos endereços multicast:
• FF02::1:2 = Todos os agentes (relays) e servidores
• FF05::1:3 = Todos os servidores DHCP
– Guarda o estado dos clientes
– Disponibiliza meios para securizar o controlo de
acesso a recursos de rede
Autoconfiguração com estados
• Cliente
(DHCPv6)
– Inicia pedidos num link para obter parâmetros de
configuração
– Usa o seu endereço de link local para comunicar com
o servidor
– Envia pedidos para o endereço multicast FF02::1:2
• Agente
– Nó que actua como intermediário para que existam
fluxos de mensagens DHCP entre clientes e
servidores
– Está no mesmo link que o cliente
DHCPv6 - Exemplo
1. Qual é o endereço do servidor DNS?
2. O sistema inicia um cliente de DHCPv6
Exemplo: em /etc/resolver.conf
3. Cliente envia um pedido de informação
4. Servidor Responde
Internet
5. O sistema configura o endereço
do servidor DNS
Servidor DHCPv6
FF02::1:2
Mensagem de Resposta
DNS 2001:690:5:0::10
Pedido
(Qual é o endereço do
servidor DNS?)
Delegação de Prefixos
(RFC 3769)
• Usado no cenário em que o «backbone»
delega várias LANs a um router «de acesso»
• O router de acesso configura os endereços nas
várias redes às quais fornece serviço, de forma
a que o prefixo que recebe do mecanismo de
delegação «encaixe»
• Testado no cenário da rede escolar portuguesa
– O equipamento da Portugal Telecom fornece o
prefixo a cada router
– O router recebe o prefixo e disponibiliza várias LANs
com endereçamento IPv6 unicast global
Comparação
• Os dois tipos de autoconfiguração são
complementares
– Exemplo: pode-se obter endereços da
configuração sem estados e o endereço dos
servidores de DNS através do DHCPv6
• Em redes de pilha dupla (dual-stack) é
possível obter os endereços dos servidores
DNS através do DHCPv4
• Os clientes DHCPv6 ainda não estão
disponíveis na maioria dos sistemas
operativos
DNS
Registos IPv6: AAAA
• AAAA : Árvore de forward
• Tradução (‘Nome  Endereço IPv6’)
• Equivalente ao RR ‘A’, que traduz nomes
para endereços IPv4
• Exemplo:
ns3.nic.fr. IN A
192.134.0.49
IN AAAA 2001:660:3006:1::1:1
Registos IPv6: PTR
•
•
•
•
PTR : Árvore de reverse
Tradução (‘Endereço IPv4/IPv6  Nome’)
Árvore IPv4: in-addr.arpa.
Árvore IPv6: ip6.arpa
• Exemplo:
$ORIGIN 1.0.0.0.6.0.0.3.0.6.6.0.1.0.0.2.ip6.arpa.
1.0.0.0.1.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0
PTR
ns3.nic.fr.
Descontinuados
• RR A6
– RFC 3363
• Antiga árvore IPv6: ip6.int
– apenas usada por aplicações legacy
• Uso Desaconselhado: RR DNAME
– RFC 4592, 4.4
Query DNS
root
Query
‘foo.g6.asso.fr’ RR?
fr NS + glue
Query
‘foo.g6.asso.fr’ RR?
asso.fr NS [+ glue]
Query
‘foo.g6.asso.fr’ RR?
Servidor
de
Nomes
Query‘foo.g6.asso.fr’ RR?
g6.asso.fr NS [+ glue]
“.”
servidor
autoritativo
fr
servidor
autoritativo
fr
de
com
asso.fr
servidor
autoritativo
asso
inria
Query ‘foo.g6.asso.fr’ RR?
Reply
resolver
RR for
foo.g6.asso.fr
g6.asso.fr
servidor
autoritativo
abg
afnic
g6
Query DNS Inversa
Endereço IP  Nome
arpa
in-addr
192
0 ...
ip6
193
root
int
ip6
Nome  Endereço IP
com
itu
apnic
6.0.1.0.0.2 e.f.f.3
net
fr
ripe
nic
whois
www
ns3
134 ... 255
0.6
0
4
49
6.0.0.3
ns3.nic.fr
192.134.0.49
2001:660:3006:1::1:1
192.134.0.49  49.0.134.192.in-addr.arpa.
1.0.0.0.1.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0.1.0.0.0
2001:660:3006:1::1:1  1.0.0.0.1.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0.1.0.0.0.6.0.0.3.0.6.6.0.1.0.0.2.ip6.arpa
ns3.nic.fr
Delegações
• Os domínios não são IPv4 ou IPv6!
• Os servidores DNS que os suportam é que
podem ser:
– Apenas IPv4
– Apenas IPv6 (não é boa prática!)
– IPv4 & IPv6 (a escolha do bom caminho!)
• Como tal, as delegações são exactamente
iguais, baseadas no RR «NS»
Delegações de Reverse v4/v6
(RIPE)
domain:
0.9.6.0.1.0.0.2.ip6.arpa
descr:
Reverse delegation for FCCN
descr:
(2001:690::/32)
admin-c:
JNF1-RIPE
tech-c:
IF575-RIPE
zone-c:
JNF1-RIPE
nserver:
ns01.fccn.pt
nserver:
ns02.fccn.pt
nserver:
ns03.fccn.pt
mnt-by:
AS1930-MNT
changed:
[email protected] 20020715
changed:
[email protected] 20020724
changed:
[email protected] 20021024
changed:
[email protected] 20030516
changed:
[email protected] 20030521
source:
RIPE
domain:
descr:
admin-c:
tech-c:
zone-c:
nserver:
nserver:
nserver:
nserver:
notify:
changed:
changed:
changed:
changed:
changed:
changed:
changed:
changed:
source:
136.193.in-addr.arpa
FCCN class C block
JNF1-RIPE
IF575-RIPE
JNF1-RIPE
ns01.fccn.pt
ns02.fccn.pt
marco.uminho.pt
ns-rev.dns.pt
[email protected]
[email protected] 19930705
[email protected] 19940214
[email protected] 19950118
[email protected] 19960719
[email protected] 19990711
[email protected] 20000221
[email protected] 20030428
[email protected] 20080206
RIPE
«Glue-Records»
@
[…]
ipv6
IN
IN
IN
IN
;
rhadamanthe.ipv6
rhadamanthe.ipv6
[…]
SOA
rsm.rennes.enst-bretagne.fr. fradin.rennes.enst-bretagne.fr.
(2005040201 ;serial
86400
;refresh
3600
;retry
3600000 ;expire}
IN
IN
NS
NS
NS
NS
NS
rhadamanthe.ipv6
ns3.nic.fr.
rsm
IN
IN
rsm
univers.enst-bretagne.fr.
A
AAAA
192.108.119.134
2001:660:7301:1::1
O «glue» (A 192.108.119.134) é necessário para chegar ao servidor rhadamanthe sobre IPv4
O «glue» (AAAA 2001:660:7301:1::1) é necessário para chegar ao servidor rhadamanthe sobre IPv6
Modo de Funcionamento
• O DNS é uma imensa base de dados distribuída
– Armazena diferentes tipos de registos:
• SOA, NS, A, AAAA, MX, SRV, PTR, …
Os dados contidos na árvore de DNS são
independentes da versão de IP (v4/v6) em que o
servidor de DNS está a operar!
• O DNS é também uma «aplicação TCP/IP»
– O serviço pode estar acessível em ambos os modos de
transporte (UDP/TCP) e sobre qualquer uma das duas
versões (v4/v6)
Informação devolvida pelos servidores sobre
quaisquer dos transportes tem de ser COERENTE!
Questões Operacionais e
Recomendações
• O objectivo NÃO É migrar de um ambiente
apenas IPv4 para um contexto apenas IPv6
• Como começar?
• O sistema operativo do servidor
tem que suportar IPv6
• O software usado no servidor
DNS tem que suportar IPv6
Questões Operacionais e
Recomendações
• Fase Seguinte?
– Pela via incremental, em redes já existentes
• Registando os AAAAs relativos aos servidores de nomes
• Dotando as diversas zonas de um servidor de nomes
autoritativo, «alcançável» pela árvore através de um
registo AAAA.
– NÃO QUEBRAR O SERVIÇO de algo que
funciona perfeitamente (o serviço de DNS em
produção sobre o protocolo IPv4)!
• No entanto, a introdução do IPv6 pode ser uma
oportunidade de rever eventuais falhas no desenho do
suporte às diversas zonas.
Recomendações
• Quantos servidores que suportam um
domínio devem ter registos AAAA
associados?
• Um ou dois é suficiente para tornar visível um
domínio na Internet IPv6
• Podem ser todos, mas não é um caso comum
• É boa ideia usar nomes curtos, devido à
limitação de 512 bytes nas respostas DNS
– Mudar o nome foi uma solução adoptada por
alguns administradores de domínios
Software: BIND
• BIND (Servidor Autoritativo e «Resolver»)
– http://www.isc.org/products/BIND/
– Compatibilidade IPv6:
• BIND 9 (evitar versões mais antigas)
– Versão actual (Fev/2008): 9.4.2
• Activação: (/etc/named.conf)
options {
listen-on-v6 { any; };
};
Software
• Diverso software
– Fonte: Wikipedia
• Suporte no software de uso
mais significativo
• Questão operacional:
– Verificar sempre caso exista
um firewall IPv6, a
possibilidade de ligações ao
porto 53
Software: DIG
• Sintaxe: DIG @<servidor> <query> <tipo>
• Exemplos
– DIG @ns01.fccn.pt fccn.pt mx
– DIG @193.136.192.40 fccn.pt mx
– DIG @2001:690:A00:4001::200 fccn.pt mx
• Mesma resposta, vinda de endereço IPv4 ou
IPv6
Software: NSLOOKUP
• NSLOOKUP
$ nslookup - 2001:690:a00:4001::100
> www.fccn.pt
Server:
2001:690:a00:4001::100
Address:
2001:690:a00:4001::100#53
Non-authoritative answer:
Name: www.fccn.pt
Address: 193.136.2.218
(servidor)
(query)
(resposta)
Zona Raiz
• Servidores de Topo: www.root-servers.org
• <letra>.root-servers.net
{letra=A…M}
• Os servidores autoritativos para a zona raiz
DNS são infrastruturas críticas!
• 13 raízes «físicas» estão espalhadas pelo
mundo
– Desses, 10 estão nos EUA!!!
• 6 dos 13 servidores de raiz têm IPv6 activo e
globalmente visível no mundo IPv6.
Questões ?
Obrigado !
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Endereçamento - Formação IPv6