XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012
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DIDÁTICA, PROFISSIONALIDADE E DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL: PERCEPÇOES DE ESTUDANTES DO CURSO DE
LICENCIATURA EM LETRAS E MÚSICA
Aline Daiane Nunes Mascarenhas|
UFBA
Resumo
Este artigo é fruto de um estudo que visa discutir a relevância da disciplina de Didática
na construção da profissionalidade e no desenvolvimento profissional dos estudantes de
cursos de licenciatura constituindo-se como um importante subsídio teórico-prático ao
possibilitar aos futuros professores uma consciência da sua profissão com base na
reflexão dos seus saberes em conexão com o ensino. Os participantes desse estudo
foram 28 estudantes que cursaram a disciplina de Didática no curso de Licenciatura em
Música e Letras. O instrumento utilizado para a coleta de dados foram dois
questionários aplicados em sala de aula: o primeiro questionário foi mediado no início
da disciplina, servindo como diagnóstico; o segundo foi aplicado ao final da disciplina
com o intuito de tabular os dados, bem como analisar a concepção inicial dos estudantes
em conjunto com a percepção ao final da disciplina. Os achados explicitaram aspectos
importantes na medida em que permitiu desvelar uma concepção da disciplina de
Didática meramente instrumental apresentada no início da disciplina, mas que ao longo
da permanência na mesma foi ressignificada pelos estudantes mediante uma perspectiva
crítica que a compreende como um espaço de reflexão dos aspectos políticos presente
no cenário escolar, na educação e no ensino. Os resultados também revelam a Didática
como elemento curricular que compreende a educação na perspectiva da totalidade
articulada às dimensões propostas pelo saber, saber ser e saber fazer, promovendo a
discussão em torno da pluralidade de espaços, tempos, linguagens e a leitura da
educação numa perspectiva crítica que reconhece a prática docente como algo complexo
e dotada de saberes. Acredita- se que a investigação dessa temática possibilitará refletir
sobre componente curricular da Didática nos cursos de formação de professores, bem
como no processo de construção do desenvolvimento profissional dos futuros
professores.
Palavras-chave: Profissionalidade; Didática e Desenvolvimento Profissional
Introdução
O presente trabalho é resultado de um uma pesquisa de caráter qualitativo na
disciplina de Didática nos cursos de graduação/licenciatura de Letras Vernáculas, Letras
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com Francês e Música da Universidade Estadual de Feira de Santana e visa refletir
sobre a importância da referida disciplina para a construção da profissionalidade e o
desenvolvimento profissional.
Nesse aspecto, as considerações formuladas nesse texto visam discutir a didática
numa perspectiva crítica no contexto dos cursos de formação de professores, abordandoa como importante elemento curricular presente nas diferentes licenciaturas. Tal
pressuposto parte da concepção da importância dessa disciplina na construção da
profissionalidade e desenvolvimento profissional dos futuros professores, devido aos
subsídios que esta fornece ao profissional professor para a realização de sua prática de
modo sistematizado e orientado.
A metodologia que possibilitou a coleta de dados ocorreu mediante um
questionário que tinha como eixo: a concepção de didática e a didática no
desenvolvimento profissional. Os sujeitos do estudo em questão foram 28 alunos dos
cursos já citados que responderem o questionário no início da disciplina e na conclusão
da mesma.
De acordo com Pimenta (2003) quando indagados sobre o que esperam da
Didática, os professores são unânimes em afirmar: as técnicas de ensino, mesmo
porque, de uma forma ou de outra, aprenderam ensinar com sua experiência e com seus
modelos de professores dos quais foram alunos.
A Didática tem sido uma área bastante investigada por autores como Veiga
(2011), Libâneo (2000) e Candau (2006; 2002) ao problematizarem o papel desta
disciplina na formação de professores e denunciarem uma perspectiva normativa e
prescritiva de métodos e técnicas de ensinar, que ainda permanece arraigada nos cursos
de formação de professores.
Tratar dos cursos de formação de professores é analisar a educação no contexto
do ensino superior, e desse modo a relação explicitada em sala de aula. A aula
influencia diretamente a formação do futuro profissional, na medida em que é nesse
espaço que os professores formadores passam a seus alunos uma visão de mundo, das
relações sociais e da profissão.
É nesse aspecto que se torna relevante analisar a Didática como disciplina
imprescindível à formação profissional do professor e que deve ter o papel de propiciar
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uma discussão sociopolítica em torno da educação, ensino e escola, sem deixar de levar
em conta o seu papel no cumprimento do desenvolvimento profissional.
1. Profissionalização e Profissionalidade: elementos que se entrecruzam
A profissionalização no campo da docência dos profissionais da educação
básica, em especial, no ensino fundamental se instituiu como sendo obrigatória a partir
da LDBN – 1996 que inaugura o exercício da docência mediante uma formação
específica, vinculada a uma licenciatura em instituição de ensino superior.
A profissionalização se refere ao processo de aquisição das capacidades e
habilidades específicas da profissão. Vale ressaltar que não se resume à formação
profissional, embora a inclua, mas envolve outras características de cunho também
subjetivos, como aptidões, atitudes, valores, formas de trabalho que se vão constituindo
no exercício da profissão. “É, portanto, um projeto sociológico voltado para a dignidade
e para o status social da profissão, em que se incluem também as condições de trabalho,
a remuneração e a consideração social de seus membros” (Veiga, 2005, p. 31).
O curso de formação inicial nesse sentido inaugura o momento da
profissionalização na docência. De acordo com Maheu (2007) é uma fase instituída e
também instituinte de uma identidade profissional que se estrutura a partir de saberes
teóricos e práticos da profissão; de modelos didáticos de ensino e de uma primeira visão
sobre o meio profissional docente.
É nesse ínterim que a disciplina de Didática se constitui como um importante
subsídio teórico-prático ao possibilitar aos futuros professores uma consciência da sua
profissão com base na reflexão dos seus saberes em conexão com o ensino. Contudo,
para que isso ocorra é necessário se desvincular de um caráter instrumental e técnico
que a concebe como conjunto de idéias e métodos privilegiando a dimensão técnica no
processo de ensino.
De acordo com Veiga (2001) a Didática como disciplina pedagógica dos cursos
de formação de professores, tem uma natureza teórico-prática que não pode se reduzir
ao domínio dos procedimentos, dos materiais nem dos recursos didáticos, dimensão
importante da organização da aula.
A respeito dessa concepção é possível analisar as falas dos sujeitos que ao serem
questionados sobre a disciplina de Didática expressam uma concepção puramente
tecnizada:
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“Essa disciplina ao meu ver está ligada a forma de ensino”
(sujeito 5)
“São os métodos que ensinam o que fazer na sala de aula”
(Sujeito 17)
“Técnica para aprimorar o saber docente” (Sujeito 22)
“É o método utilizado para passar o conhecimento” (Sujeito 16)
“Procedimento adotado por um profissional para transmitir
alguma forma de conhecimento” (Sujeito 03)
Essas falas indicam uma concepção da Didática com ênfase na racionalização do
processo de ensino e sua fragmentação onde o professor é um técnico, organizador das
condições de transmissão do conteúdo e administrador dos meios de ensino. O aluno é
receptor da informação e não participa da elaboração da proposta evidenciando uma
relação docente e discente estritamente técnica.
Importa ressaltar que essas falas foram coletadas no primeiro dia de aula da
disciplina e, portanto se referem a um diagnóstico em sala sobre a compreensão dos
estudantes que em sua maioria fizeram parte do curso de magistério e possuíam essa
dicsciplina no quadro curricular.
Ressignificar
a
concepção
de
didática
mecanizada
e
puramente
instrumentalizada mediante técnicas para uma área de saber que propicie na capacidade
de pensar cientificamente aos futuros professores vem sendo um desafio. Na VII
Reunião da ANPEd Sul em Itajaí- SC, Martins e Romanowski (2008), procedem a um
levantamento sobre o estado do conhecimento na área, apresentado nas teses do período
de 2004 a 2006, e constatam que a disciplina de didática, diferentemente do que se
verificou na década de oitenta do século passado, nos meios acadêmicos, voltam a
valorizar questões mais específicas, deixando de abordar a didática numa dimensão de
totalidade.
Esses dados se tornam preocupantes uma vez que percebemos claramente a
minimização do caráter político que deve permear o direcionamento desta disciplina,
despriorizando a formação profissional com base na reflexão e dimensão do trabalho
docente.
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As falas explicitadas abaixo evidenciam justamente esse período de fragilidade
em que a disciplina se encontra, pois expressa a representação dos sujeitos em relação a
Didática no curso de licenciatura ao contemplarem questões mais específicas e
procedimentais:
“A disciplina vai ajudar a mostrar como o professor vai se
comportar em sala de aula, como preparar um plano de aula.”
(Sujeito 19)
“A planejar um roteiro para trabalhar com música” (Sujeito
17)
“Ensinar como devemos agir, passar o conteúdo para os alunos
e fazer planejamentos para dar aula” (Sujeito 1)
“Será importante, pois ajudará a analisar métodos de ensino”
(Sujeito 24)
A análise das falas acima reafirmam um constructo social partilhado entre os
estudantes dos cursos de graduação pesquisado que focaliza a Didática como disciplina
que forma um tecnólogo em educação. Segundo Osório (2011) a formação de
professores “tecnólogos” propicia a dimensão de reprodução de conhecimentos
acumulados na profissão e despejados na prática docente.
Importa ressaltar que essas falas tiveram origem a partir do questionário inicial
que os alunos preencheram no primeiro dia de aula, ou seja, as concepções partilhadas
foram ressignificadas no decorrer da disciplina propiciando uma abordagem mais
ampla, conforme podemos evidenciar:
“A disciplina de Didática vai muito mais além do que eu
imaginava, além da sua importância na mediação de prática
pedagógica, analisa as característica do ambiente escolar, a
função do professor na sala de aula, enfatizando a reflexão em
torno das variáveis e da complexidade que é o fenômeno
educativo” (Sujeito 03)
“Na disciplina discutimos sobre a escola, ensino, aprendizagem
e o importante papel do professor. Aprendi a elaborar
planejamento e perceber a avaliação numa pesrpectiva que não
é punitiva” (Sujeito 07)
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“É interessante, pois a Didática não tem o papel só de ajudar o
futuro professor a se comportar em sala de aula, mas a fazê-lo
refletir sobre educação, escola e sua ação docente. Interessante
perceber como nós temos diferentes saberes em nossa prática”
(Sujeito 10)
A fala desses sujeitos revelam a Didática como elemento curricular que
compreende a educação na perspectiva da totalidade articulada às dimensões propostas
pelo saber, saber ser e saber fazer. Promovendo a discussão em torno da pluralidade de
espaços, tempos, linguagens e a leitura da educação numa perspectiva crítica que
reconhece a prática docente como algo complexo e dotada de saberes.
Tardiff (1999) e Nóvoa (1995) têm propósito investigar os saberes subjacentes
às práticas pedagógicas, como elemento imprescindível à formação docente. A
compreensão dos saberes profissionais implica numa visão multifacetada que revela
toda a complexidade da prática educativa.
É preciso considerar que na prática docente os saberes não são unificados em torno de
uma disciplina, mas são saberes plurais. Tardif (1999) ressalta que um professor raramente tem
uma teoria ou uma concepção unitária de sua prática; ao contrário, utiliza numerosas teorias,
concepções e técnicas, mesmo que pareçam contraditórias para os professores universitários.
Estudos como o de Tardiff, Lessard e Lahaye (1991) afirmam que os
professores possuem conhecimentos próprios:
“Os saberes das disciplinas são aqueles correspondentes aos
vários campos de conhecimentos, tradicionalmente transmitidos
em formas de disciplinas nas universidades. Os saberes
curriculares correspondem aos discursos, objetivos, conteúdos
e métodos que os professores devem aprender e aplicar na
forma de programas escolares. Os saberes da experiência são
aqueles desenvolvidos pelos próprios professores em sua
atuação prática profissional, pautados no trabalho cotidiano e
no conhecimento cultural. Eles são inseridos na vivência
individual e coletiva na forma de habitus, de saber fazer e de
saber ser” (p. 39).
Tais saberes resultam de um conjunto de interações (formação inicial, formação
continuada, formação pessoal e na relação com prática), mas é necessário ressaltar que
o saber da experiência tem sido relegado como um saber inferior e pouco valorizado na
trajetória de aprendizado do professor. Porém, estudos recentes tem dado ênfase na
valorização desses saberes como o aspecto mais visível da profissionalidade.
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Nessa perspectiva, a profissão docente possui saberes essenciais, que são exibidos:
(...) pelos professores em ação na sala de aula, na escola ou na
comunidade educacional mais ampla e estão reunidos em uma espécie
de “reservatório” no qual se abastecem para responder a exigências
específicas das situações concretas do seu cotidiano profissional. Esse
reservatório é aberto e dinâmico, passando por constantes mudanças
em função de experiências novas (QUEIROZ, 2001, p. 2).
Sob essa perspectiva, os saberes dos professores se constroem e reconstroem em
vários âmbitos, não sendo uma forma mecânica e linear, mas de acordo com as
exigências específicas para cada situação da prática.
O conjunto de requisitos profissionais que tornam alguém um professor, uma
professora, é denominado profissionalidade e por tal compreensão não se pode discutir
profissionalização sem conexão com a profissionalidade.
Nesse sentido, a profissionalidade se caracteriza como “aspectos e os traços
construídos na relação do trabalho docente que acabam por caracterizar e identificar
profissionalmente o professor” (GUIMARÃES, 2004 p.29) e inicialmente é construída
no curso de formação que formam esses profissionais.
A profissionalidade seria ainda um estado em ação vinculada diretamente à
prática do professor e que inevitavelmente se estabelece dentro de uma instituição na
relação ensino-aprendizagem, decorrente da docência, através dos saberes provenientes
da prática educativa e a partir das relações estabelecidas entre educadores/ educando.
A disciplina de Didática se constitui no elo entre a construção da identidade
profissional nos cursos de licenciatura e por isso a importância de dialogar com o
terreno escolar com o propósito de garantir condição para o desenvolvimento de
competências requeridas pela profissão.
Ser professor implica na aprendizagem de uma profissão, caracterizada por
saberes muito diversificados, um profissional reflexivo que construa cotidianamente
novas formas de agir e pensar no cotidiano da sala de aula, considerando a
complexidade dos fenômenos educativos. A disciplina de didática nesse âmbito se
configura como um dos espaços que possibilita a formação da profissionalidade.
2. Conhecimento e Desenvolvimento profissional
Em anos bem recentes, temos encontrado o conceito de desenvolvimento
profissional docente em substituição ao de formação inicial e continuada (NÓVOA,
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1995; MARCELO, 2009). A preferência pelo seu uso é justificada por Marcelo (2009,
p. 9) porque marca mais claramente a concepção de profissional do ensino e porque o
termo “desenvolvimento” sugere evolução e continuidade, rompendo com a tradicional
justaposição entre formação inicial e continuada.
Nesse cenário se encontra ainda as discussões formuladas por Tardiff (2000) ao
ressaltar que o desenvolvimento profissional envolve formação inicial e contínua
articuladas a um processo de valorização identitária e profissional dos professores.
A esse respeito os futuros professores (alunos graduandos) relatam sobre a
importância da disciplina de Didática no desenvolvimento profissional:
“A relevância dessa disciplina me ajudou no meu desenvolvimento
profissional, pois como futuro professor me fez compreender a
importância da reflexão na educação promovendo uma sociedade com
cidadãos críticos e responsáveis” (Sujeito 11)
“Possibilitou organizar de forma reflexiva todo conhecimento que
embasa a minha prática educativa e assim ser um bom professsor”
“Ela é fundamental a todos aqueles que pensam em lecionar. Já que
tece uma discussão em torno do pensamento crítico-reflexivo com
vistas a atingir um grau satisfatório no processo de ensinoaprendizagem e com isso reelabora nossa ação docente”
A análise dessas falas explicitam a relevância da Didática no contexto da
formação dos professores ao possibilitar o desenvolvimento profissional e a relação
direta com a postura profissional em sala de aula pautada pela reflexão. Libâneo (2011)
destaca que o fracasso na formação acaba incidindo no fracasso da aprendizagem dos
alunos. Desse modo há que se cuidar, portanto, de uma formação profissional de
professores.
O desenvolvimento profissional docente pode ser entendido como uma atitude
permanente de indagação, de formulação de questões e procura de soluções. Com esse
enfrentamento, a formação docente implica buscar o sucesso da aprendizagem do aluno.
Para isso, é necessário analisar a realidade e oferecer processos metodológicos que
envolvam o aprender a aprender e a produção do conhecimento com criticidade e
autonomia.
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Dessa forma, resgata a importância de se considerar o professor em sua própria
formação, num processo de reelaboração dos saberes iniciais em confronto com sua
prática vivenciada. Assim seus saberes vão-se constituindo a partir de uma reflexão na e
sobre a prática. Essa tendência reflexiva vem-se apresentando como um novo
paradigma na formação de professores, sedimentando uma política de desenvolvimento
pessoal e profissional dos professores e das instituições escolares.
Algumas Considerações
Percebemos nessa reflexão que a investigação da temática possibilitou
compreender a construção da profissionalidade como conjunto de saberes,
conhecimentos, competências e valores do profissional docente e são construídos
inicialmente nos cursos de formação dando continuidade ao processo do professor em
sua prática.
Nesse aspecto a disciplina de Didática tem muito a contribuir na formação dos
nossos futuros professores uma vez que estabelece nexos entre ensino, escola,
articulação de saberes docentes no exercício de uma ação docente multifacetada que
compreende a educação como um aspecto político.
Essas indicações evidenciam a importância de estruturar a disciplina de Didática
dentro de uma perspectiva amancipadora que propicie uma formação acadêmica
complexa e possibilite ao professor romper com práticas reprodutivistas, adotando uma
perspectiva crítica, com o propósito de assumir um trabalho efetivamente dinâmico.
Assim, a profissionalidade que é inicialmente construída nos cursos de
formação, deve pautar-se de uma visão crítico-reflexiva, considerando as necessidades
de aprendizagem dos educandos
Portanto, o enfoque da Didática, de acordo com os pressupostos de caráter
crítico é o de trabalhar no sentido de ir além dos métodos e técnicas, procurando
associar escola-sociedade, teoria-prática, conteúdo-forma, ensino-pesquisa, professoraluno.
Referências
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Resumo Introdução