Novembro/2010 UNISINOS SÃO LEOPOLDO/RS imagemrp PROFISSIONAIS DO MUNDO Perfil dos egressos de RP da Unisinos Editorial Para o mundo! Professor-orientador Foto de capa: Isabel Reis e Ana Paula Mohr Produzida por: Marina Corte ADMINISTRAÇÃO REITOR: VICE-REITOR: PRÓ-REITOR ACADÊMICO: PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO: DIRETOR UNIDADE DE GRADUAÇÃO: COORD. CURSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS: Marcelo Fernandes de Aquino José Ivo Follmann Pedro Gilberto Gomes Célio Wolfarth Gustavo Borba Erica Hiwatashi imagemrp A revista Imagem RP é uma produção dos alunos das disciplinas de Redação em Relações Públicas IV, Introdução à Fotografia e Projeto Experimental em Planejamento Gráfico TEXTOS Supervisão: professor Augusto Parada ([email protected]) Textos: alunos Andrezza Pinto Nascimento, Ariadne Andrade Mustafa, Bruna Andrade Ventura, Daiana Velho Souto Maior, Daniela dos Santos Canova, Daniela Werlang, Fernanda Eluisa Fabian, Gabriela Covolo Valenti, Jamile Bertotti Dau, Lourdes Cledi de Andrade Rodrigues, Márcia Vargas Rodrigues, Michele Tavares de Moraes, Nicole Patricia da Silva Porciuncula, Priscila de Miranda, Renata Brill Thum, Samanta Correa Vasques, Shana Maiara Antunes Lima e Yane Pelz Gossmann FOTOS Supervisão: professora Márcia Molina ([email protected]) FOTOS: alunos Pedro Lopes Romero, Renata Oliveira da Silva, Daiani Bobato Lamarque e Marina Matias Corte PROJETO GRÁFICO Supervisão: professor Everton Cardoso ([email protected]) PROJETO: aluna Gabriela Schuch DIAGRAMAÇÃO Agência Experimental de Comunicação (AgexCOM) Supervisão: jornalista Marcelo Garcia ([email protected]) DIAGRAMAÇÃO: aluna-estagiária Gabriela Schuch PUBLICIDADE Agência Experimental de Comunicação (AgexCOM) PÁGINAS 2: estagiários Bárbara Alves (direção de arte), Guilherme Bueno (redação publicitária) e Renan Steyer (arte finalização) PÁGINA 19: estagiários Vitor Matte (direção de arte), Mayra Pereira (redação publicitária) e Renan Steyer (arte finalização) PÁGINA 20: estagiários Heleusa Bonato (direção de arte), Mayra Pereira (redação publicitária) e Renan Steyer (arte finalização) ORIENTAÇÃO: professor Ângelo Cruz e publicitário Robert Thieme imagemrp | nov / 2010 | 3 Ver jovens interessados nas atividades acadêmicas e cheios de idéias para o futuro profissional é, com certeza, a satisfação inicial de qualquer professor. Contudo, de forma despretensiosa, acompanhar suas carreiras depois de formados enche-nos de orgulho. Recentemente a Agencia Experimental de Comunicação (AGEXCOM), por meio de uma pesquisa com os egressos de Relações Publicas, confirmou o índice de 92% de empregabilidade dos nossos alunos. Agora sim, o orgulho declarado chega em seu ápice. E são eles os reais personagens das próximas paginas da Imagem RP. As alunas da disciplina de Redação em Relações Publicas IV contam aos leitores histórias dos nossos egressos. Seus desafios, suas conquistas, seus sonhos e, principalmente, a ligação que ainda tem com a Universidade. Percorremos o terceiro setor, a comunicação interna, as novas tecnologias, os eventos, entre outras áreas, para mostrar a vocês o que de melhor temos aqui: futuros brilhantes. Inspire-se! O mundo esta ai, pronto para vocês! Boa leitura. Augusto Parada Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) ENDEREÇO: Avenida Unisinos, 950. São Leopoldo, RS CEP: 93022-000 Telefone: (51) 3591.1122 INTERNET: www.unisinos.br E-mail: [email protected] Sumário 10 Profissão fantástica imagem rp | nov / 2010 | 4 Profissionais formadas pela Unisinos contam como é emocionante trabalhar com pessoas Pesquisa com egressos .............................. 5 Por trás da retina ...................................... 5 Multifunções ............................................. 6 Grandes Projetos . ..................................... 7 Setor Público ............................................ 8 Desafio Internacional ................................ 9 Eventos .................................................. 12 Tecnologia .............................................. 13 Audiovisual ............................................. 13 Terceiro Setor ......................................... 14 Marketing ............................................... 15 Relacionamento ...................................... 15 Negociação ............................................. 16 Academia ............................................... 16 Turismo .................................................. 17 Comunicação Interna .............................. 17 Cerimonial e Protocolo . ........................... 17 Depois da formatura . .............................. 18 Informativos encartados nesta edição Online do Curso de Gestão para Inovação e Liderança da Unisinos Caixa de Entrada do Colégio Coração de Maria, de Esteio/RS Coluna da Bruna Ventura Pesquisa Por trás da retina Ariadne Mustafa A o assistir uma cerimônia de formatura, você nunca se perguntou se aqueles alunos cheios de entusiasmo já estão no mercado de trabalho? Foi com este questionamento que a coordenadora do curso de Relações Públicas da Unisinos, Erica Hiwatashi, encomendou uma pesquisa para verificar a empregabilidade dos egressos do curso. A pesquisa, realizada pela Agencia Experimental de Comunicação, a Agexcom, entrevistou os egressos no período entre 2005/1 e 2009/2. Os resultados: 92% dos entrevistados, estão no mercado de trabalho. O estudo mostrou que os profissionais estão colocados nas mais diversas áreas da comunicação. Os egressos não buscam somente um cargo na área de RP, mas em qualquer espaço em possam aplicar o conhecimento desenvolvido durante o curso. O que é muito bom “pois os formados ampliam, também, as possibilidades para quem ainda está estudando”, afirma Erica. Do ponto de vista da coordenadora da pesquisa, professora Taís Mota, o estudo foi de grande importância também para os estagiários da agência, pois o aluno consegue colocar em prática tanto as habilidades técnicas quanto analíticas. “Para o currículo este tipo de trabalho é um grande diferencial, já que na maioria das vezes, as empresas contratam equipes especializadas para desenvolver pesquisas” acrescenta a professora. Com a grande quantidade de egressos no mercado de trabalho, a universidade confirma estar no caminho certo para a qualificação profissional dos estudantes. A diversidade de áreas de atuação verificada na pesquisa acaba por ampliar as opções de carreira para futuros formandos, e colabora para a inovação do currículo do curso de Relações Públicas. imagemrp | nov / 2010 | 5 Relações Públicas no mercado Quando criança acordava tarde. Minha mãe já esperava com a torrada de queijo pronta. Minha única preocupação era me transportar do quarto para o sofá da sala, ligar a televisão e ver o meu desenho predileto: O fantástico Mundo de Bobby! Hoje, com 22 anos, não tenho torrada de queijo me esperando e não tenho tempo para assistir o meu desenho favorito. O jeito é me contentar com o Fantástico Mundo de Bruna, a minha vida real, com as minhas escolhas maduras. Sabe que eu até gosto?! Volta e meia eu sinto saudade da minha infância, do meu tempo ócio, das minhas brincadeiras e de como eu nunca pensara em chegar até aqui. Meu papel aqui hoje, além de aluna da disciplina de Redação IV, é expor a minha opinião sobre a categoria a qual eu faço parte. É falar sobre profissionais que passaram pelas mesmas classes que eu estou passando, é dividir as minhas percepções sobre diferentes assuntos da área pela qual eu escolhi trabalhar e sobre o universo em que eu estou inserida. É permitir que todos assistam um pouco do Fantástico Mundo de Bruna. Estratégias de crises, assessoria de imprensa, planejamento estratégico, eventos. Professores, universidade, colegas da Unisinos. Escolhi a profissão certa! Gosto do que eu estudo, do que eu escuto na sala de aula, das discussões que eu tenho com os meus colegas, do meu relacionamento com os professores, que vai além do quadro negro e do giz. Admiro o trabalho que eu idealizo desenvolver. Sinto-me a vontade com o lugar que eu escolhi para estudar. Uma referencia, minha segunda casa. Meus professores são quase pai e mãe e os colegas quase irmãos. Aprendemos uns com os outros, discutimos, nos divertimos, lutamos em prol do mesmo objetivo: formar e nos tornar Relações Públicas competentes e reconhecidos pelo mercado de trabalho. Se vamos conseguir? Tenho certeza que sim! Perfil da profissão Ela é multifuncional! Renata Oliveira da Silva Daniela Canova imagemrp | nov / 2010 |6 P luralidade é a palavra que define perfeitamente o perfil de Karen Luana Müller Rosseto. A RP que se formou na Unisinos em 1995, já experimentou as várias faces da profissão. Iniciou no mercado de trabalho como estagiária, atuou na empresa gaúcha Taurus Ferramentas e na alemã Barmag. O destaque nas tarefas realizadas e a dedicação à vida acadêmica lhe renderam o prêmio da Associação Brasileira de Relações Publicas, na categoria Valorização da Profissão, com a monografia “A qualidade da comunicação nas organizações – Uma abordagem de Relações Públicas.” Com o diploma na mão, alçou novos voos. Desenvolveu atividades no Comitê de Qualidade de São Leopoldo (PGQP) e na Calçados Beira-Rio. Em seguida, começou a prestar Assessoria de Comunicação como autônoma e fez frente ao trabalho que julga um dos mais importantes dentro de sua carreira: a assessoria da OAB. Uma entidade de classe reconhecida, com uma realidade multidisciplinar, que abrange todas as áreas competentes a um profissional de comunicação. “Era responsável por diversos tipos de atividades como atualização de mídias, assessoria de imprensa, eventos empresarias, cerimoniais, entre outros”, enfatiza Karen. Apesar da vida atribu- Karen se destaca pela diversidade profissional lada, a RP também realiza um trabalho voluntário no Museu Visconde de São Leopoldo. É uma das mantenedoras e auxiliou no desenvolvimento de toda a parte comunicacio- nal do Museu. Todas essas formas diferenciadas de ser um Relações Públicas trouxeram a experiência que carrega em seu currículo. Hoje, como Assessora de Comunicação, Ka- ren se considera uma RP de sucesso. Sente-se realizada na profissão que escolheu pois sabe que já contribuiu com muitos projetos, mas que outros tantos estão por vir. Grandes projetos Além de um “terninho” Fotos Arquivo Pessoal Priscila de Miranda D Profissional destacou-se em meio a Floresta Amazônica na do QSMSC. No primeiro, a comunicação cria e mantém o dialogo nas comunidades do entorno da obra, com o foco da sustentabilidade. Já o Projeto Caravana do QSMSC (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Comunicação Social) foi elaborado para os trabalhadores que vivem num regime de confinamento, morando por 21 dias em balsas e barcos alojamentos. Com este projeto, os trabalhadores recebiam informações sobre segurança, meio ambiente e saúde através das técnicas e da criatividade da comunicação social. Mas suas experiências não pararam por ai. Segundo Raquel, ela nunca se permitiu ficar muito tempo em um mesmo lu- gar. Assim, ao retornar da Amazônia, recebeu um convite para assumir o cargo de Diretora de Articulação Institucional e Parcerias na Secretaria de Desenvolvimento Social de Novo Hamburgo, para trabalhar com a população que se encontra em situação de pobreza. Desde então, são inúmeras as ações que ela e sua equipe implantam para essas famílias, impulsionando-as a participarem dos programas e projetos oferecidos pela assistência social do município. imagemrp | nov / 2010 | 7 edicação e persistência fizeram Raquel Miranda D’Avila Pereira não desistir de nada em sua vida e ter coragem em se aventurar por lugares que ela nem imaginava chegar um dia. Foram inúmeras as experiências profissionais que hoje fazem de seu currículo de Relações Públicas um exemplo a seguir. Formada pela Unisinos em 2000, Raquel trabalhou em assessorias de comunicação integrada no Governo do Estado do Rio Grande do Sul e atuou como Coordenadora de Comunicação Social dos projetos da ONG Horta Comunitária Joanna de Angelis. Porém, o grande desafio foi quando assumiu o cargo de Inspetora Social de uma equipe de RPs em um projeto na floresta Amazônica. Neste momento não era mais a Raquel, uma profissional que por muitas vezes usou roupas sociais para compromissos de trabalho. Era uma RP que agora vestia capacete, luvas e roupas longas de cor alaranjada para a segurança na mata. O projeto intersetorial para mais de três mil homens recebeu o 1° lugar o Prêmio Nacional de Relações Públicas\ Novos Mercados e Empreendedorismo pelo Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas – CONFERP. A equipe atou junto aos públicos interno e externo com os Projetos Comunidade Ativa e Carava- Setor público Um perseverante convicto Andrezza Nascimento constantes para o profissional, mas isso ele considera natural: “ qualquer profissão tem seus prós e contras, mas se houver planejamento e organização, o ganho e o retorno da comunicação serão maiores”. Questionado a dar uma dica às pessoas que estão no começo de sua caminhada profissional, Alex enfatiza que o estágio é a ferramenta principal para o aprendizado. “Quanto mais experiente você fica mais consegue pensar: se não é possível hoje, o que devo fazer para que seja possível amanhã?” Mesmo trabalhando em uma área que muitas pessoas julgam haver conflitos de valo- res, Alex garante que a gestão desse relacionamento é a chave para o sucesso da profissão: “As pessoas são diferentes e temos de aprender a conviver com elas. Aceitar as pessoas como elas são, sem cobranças indevidas”. Na carreira, o profissional vive de perto com a pobreza do nosso país. Contudo, acredita que o pouco que faz no trabalho já serve para ajudar a reverter esse quadro. Determinado a fazer a diferença, o RP finaliza a conversa afirmando estar pronto para realizar outro desafio: transmitir todo o seu conhecimento em sala de aula. Arquivo pessoal imagemrp | nov / 2010 | 8 A uditório de eventos da Prefeitura de Novo Hamburgo (RS). Entre o palco e as cadeiras vazias, as palavras do Relações Públicas Alexsander Penz Mendes ganham maior amplitude e intensidade. Esse foi o local escolhido para a entrevista com o profissional que trabalha na área de comunicação do município. Formado desde 1993, Alex, como é conhecido, foi convidado a trabalhar como promotor de eventos na Unisinos. Adquiriu prática no ramo e foi tentar a sorte em Brasília, onde trabalhou por dois anos como organizador de eventos autônomo . “A comunicação te dá vários caminhos de atuação” enfatiza o Relações Públicas. De volta ao Rio Grande do Sul, o profissional assumiu a comunicação da prefeitura de Novo Hamburgo em janeiro de 2009. Conta que na vida pública realmente entendeu o quanto RP é importante e a comunicação não pode falhar. “Trabalhamos com alternativas para disseminar informação como carro de som, jornal do bairro, jornal interno, eventos.”, diz Alex. A pressão e os prazos são Pressão e prazos curtos na rotina do profissional RP internacional Jamile Bertotti U Atuação internacional destaca currículo de Cassandra (ao centro) Destino o mund : o imagemrp | nov / 2010 | 9 ma vida movida por desafios é o que Casandra Bruneto tem em sua rotina como profissional. Aos 28 anos já liderou o Comitê Organizador do Evento de 40 Anos da AIESEC em Porto Alegre, trabalhou em diversas empresas, dentre elas OZ Engenharia e REFAP. Agora, uma experiência inusitada está preste a se concretizar. Um novo rumo profissional marcará definitivamente sua história. Selecionada para trabalhar fora do Brasil em empresas da Nigéria e Ghana, ela ainda não decidiu seu destino final. Contudo, até dezembro ela fará suas malas e partirá em direção a uma nova oportunidade de aprendizado. A África Ocidental pode proporcionar um conhecimento excepcional para a vida de uma Relações Públicas que busca desbravar novos caminhos. Segundo Cassandra “o intercâmbio pode contribuir para que eu me torne uma profissional ainda melhor, tenha vivência prática sobre diferentes culturas, além de ter a oportunidade de me conhecer melhor e superar obstáculos tanto pessoais quanto profissionais”. Na Nigéria ela foi selecionada para desempenhar atividades na área da comunicação interna e externa, contatos com clientes em potenciais e atuar no planejamento da Santos Creations Educational Foundation. Esta organização é uma escola de educação que atua como ONG e que busca melhorar o nível educacional de crianças e adolescentes. “Posso contribuir para o crescimento de uma região que necessita de mão-de-obra capacitada e com visão inovadora e empreendedora”, diz Cassandra. Já em Ghana, foi aprovada para fazer parte da maior rede de restaurantes do país, a Chase Fast Food & Restaurants. “O fato de ser RP contribuiu para que, de uma forma ou de outra, eu exerça postos de liderança. Acredito que a formação colabora para que se ouça mais a equipe e saiba trabalhar sob pressão. As organizações buscam profissionais assim”, comenta Cassandra. Contudo, para daqui alguns anos, ela pretende direcionar seu conhecimento e energia para investir na área de pesquisa, atrelando o conhecimento teórico e prática da profissão. Uma das metas é atuar como consultora em Relações Públicas, na área de projetos culturais. imagemrp | nov / 2010 | 10 Capa Shana Lima A s áreas de responsabilidade social das organizações, intrinsecamente, possuem o papel de construir a identidade corporativa das mesmas. Apesar de não ser de fácil assimilação aos alunos, este é um campo em que os Relações Públicas também têm oportunidade de atuação. Um exemplo disso é o trabalho desenvolvido pelas profissionais Isabel Reis, 43 anos, Gerente de Responsabilidade Social da Gerdau e Ana Paula Mohr, 26, Analista de Responsabilidade Social da mesma organização. Ambas graduadas pela Unisinos. Isabel iniciou cedo sua carreira profissional na comunicação. Teve a oportunidade de atuar com eventos corporativos, momento em que percebeu a necessidade de buscar mais conhecimento na área, o que a fez decidir cursar Relações Públicas. Após 13 anos de atuação na área de eventos, foi convidada a assumir a Responsabilidade Social da organiza- Uma profissão fantástica Profissionais formadas pela Unisinos contam como é emocionante trabalhar com pessoas ção, onde está até hoje. Aos 33 anos Isabel ingressou no curso de Relações Públicas. A decisão de estudar comunicação não foi caso pensado, pois já atuava na área. Ao contrário da comum realidade, vivenciou primeiro a prática, depois a teoria.. “Foi uma experiência muita rica, pois pude contar em sala de aula minhas experiências profissionais e convivi com pessoas mais novas, o que sempre nos engrandece profissionalmente”, diz Isabel. A frente de uma equipe composta por cinco profis- sionais diretos, a RP gerencia projetos para diversas unidades da organização e conta com a colaboração de 40 comitês de Responsabilidade Social distribuídos pelas unidades da empresa. Além de sua equipe formal, conta com colaboradores voluntários. Eles são sua maior equipe de trabalho e, para bem instruílos, a sensibilização, a mobilização e a capacitação são ferramentas muito importantes para o sucesso dos projetos desenvolvidos pela área. A atuação do profissional na área de Responsabilidade Social é muito valiosa. “Relações Públicas é ouvir o que as pessoas tem a dizer, o que elas pensam e trazer para dentro da organização”, afirma Ana Paula, que diz ter orgulho em ser RP. Ela, que começou cedo, garante: “desde sempre pensei em estudar comunicação. Queria uma área agitada, que tivesse o envolvimento com as pessoas”. Dinamismo e emoção A realidade vivida pelas profissionais é de total au- Marina Corte compensador. Isabel coloca que “se tu amas o que fazes, tudo é maravilhoso”. Os projetos que desenvolvem proporcionam oportunidades de melhoria para a comunidade. São ações que podem mudar a vida social de milhares de pessoas. “Despertamos uma nova consciência nas pessoas, as oportunidades de mundo, novos olhares”, conta Ana Paula. Equilíbrio O relacionamento e a integração entre as duas é contagiante, pois juntas transparecem uma total sintonia. Pessoalmente não é diferente, pois têm que equilibrar a vida profissional com os deveres de casa. Isabel é casada e tem uma filha de 20 anos que também cursa Relações Públicas. Ana mora com sua mãe em Porto Alegre e namora um jornalista esportivo. “Tenho uma tecla de desliga! Quando estou trabalhando, estou envolvida. Mas quando estou em casa, estou com a família e não tenho o hábito de trabalhar”, relata Ana Paula. Sintonia entre as RP’s para o desenvolvimento dos públicos A teoria colocada em prática Durante a graduação os alunos de Relações Públicas são colocados a frente da realidade da profissão. Aprendem a importância do diagnóstico e do planejamento para o sucesso dos projetos, conhecem a diferença entre os públicos, são instigados a sensibilizar e motivar as pessoas, desenvolvem pesquisas e tem acesso as diferentes formas de mensuração de resultados em comunicação. Ana relaciona muito do que viu em sala de aula com o dia a dia da profissão. Diz que se vê em situações que a remetem a momentos acadêmicos: “Lembro muito da disciplina de negociação, onde tínhamos que desempenhar vários papéis para conseguirmos a aprovação dos trabalhos”. Aos estudantes de Rela- ções Públicas, as profissionais deixam suas dicas, com visão e expertise de mercado. “Se tem uma mensagem que eu possa deixar é que se dediquem, estudem, pesquisem e procurem informações sobre a profissão, pois ela é fantástica e possibilita uma carreira interessante, que vale a pena”, diz Isabel. Já, Ana, recomenda que os alunos valorizem os anos de graduação, pois os professores estão ali com visão de academia, o que muito contribui para a vida profissional. “Nada se compara a prática, mas com a teoria é muito melhor. A prática é uma vida dinâmica, competitiva e temos que ter base para argumentar. Temos que transmitir credibilidade e a teoria nos proporciona isso”, finaliza Ana. imagemrp | nov / 2010 | 11 sência de rotina. Um dia Isabel está aqui, com sua equipe, no outro prestes a viajar. Para Ana não é diferente. Sua vida é repleta de dinamismo, porém, quando questionada sobre sua rotina diária, responde que possui um cronograma a cumprir, o qual é definido no começo do ano. “Não tenho rotina, mas sei que, diariamente, até as 11 horas da manhã tenho que definir um tema da área a ser divulgado em uma newsletter interna para todas as unidades da empresa”. Ana e Isabel atuam em uma área que trabalha muito com a emoção e a intuição, o que as possibilita conhecer diversas comunidades e se comunicar com muitos níveis hierárquicos. Consideramse privilegiadas, pois fazem o que gostam e colocam em prática o que aprenderam durante a graduação. Ambas enfatizam que são muitos os desafios impostos pela área: muitas noites de pouco sono, muitas viagens e momentos longe de casa e da família, porém todo o esforço é Entrevista Rádio e eventos: a união perfeita Arquivo pessoal Yane Pelz Gossmann imagemrp | nov / 2010 | 12 G remista, gaúcho, radialista e relaçõespúblicas. É assim que Rafael Guerra, 29 anos, se define em seu perfil no site de relacionamento Twitter. Com quase nove anos trabalhando pelo Grupo RBS, teve a oportunidade de passar por diversos cursos internos de qualificação que o destacaram em duas áreas: rádio e eventos. “Rádio sempre foi uma paixão. No fim, as duas apareceram ao mesmo tempo e consegui unificá-las” complementou. O que mais o atrai é a possibilidade de se relacionar e conhecer pessoas. “É uma infinidade de públicos estratégicos que fazem os eventos acontecerem. E o mais legal de tudo isso: não tem limite. Criatividade é tudo!” destacou. Atualmente, está em fase de finalização da sua pós-graduação em Liderança Estratégica de Negócios e Pessoas e, desde 2009, assume a coordenação de eventos da Rádio Gaúcha, principal emissora do Grupo de Rádios da RBS. IRP - Por que optaste em fazer relações públicas? Como se deu essa escolha na tua vida? Rafael - Sempre tive muitos amigos e sempre estava na organização de alguma coisa, como líder de turma e grêmio estudantil. No primeiro ano do segundo grau, ainda tinha duvida, cheguei até a fazer teste vocacional. E tudo se encami- Eventos da RBS são uma das atividades do RP nhava para relações públicas. Prestei vestibular e nunca me arrependi. Acho que foi perfil e sintonia mesmo. IRP - Como deve ser o perfil do profissional que trabalha com tantos públicos? Rafael - Deve ser flexível. Nem sempre será possível fazer só o que se gosta. Aí a maturidade entra e tem caráter decisivo. Ações certas, na hora certa é uma grande qualidade. IRP - Como foi tua trajetória nesses nove anos dentro do Grupo RBS? O que mais te marcou e o que mais te chama a atenção para estar a tanto tempo lá? Rafael - Eu comecei a trabalhar ainda como freelancer em uma produtora que realizava eventos das rádios da RBS e, com isso, fui conhecendo um pouco como as coisas funcionavam lá. No inicio de 2002 houve uma seleção pra estagio, participei e fui selecionado. Desde então, participei de cursos internos de qualificação, fui transferido para Criciúma/ SC, onde tive a oportunidade de trabalhar de forma mais incisiva com o meio rádio: programação, locução, além de eventos. Após isso, passei pela Rádio Atlântida de Porto Alegre; pelo Kzuka, logo após sua incorporação pela RBS em 2005; pela Orbeat Music. O desafio foi estruturar e rentabilizar um modelo de negócio que destacasse a empresa no mercado. Em paralelo, a atuação junto a área de eventos, com participação ativa nos principais projetos das Rádios Atlântida, Itapema e Cidade. Em 2009, a partir de um ajuste na estrutura da área, assumi a coordenação de eventos da Rádio Gaúcha. IRP - Para o teu relacionamento com esses publicos qual o papel das funcionalidades da web? Rafael - Na verdade, fundamentais hoje em dia. Tudo o que ajudar a entender e conhecer o consumidor, o cliente, o público que se trabalha é positivo, mas o mais importante é saber usar. A forma certa e a linguagem certa. Todas ajudam. E claro, relacionamento é tudo. Sem isso, não tem como se desenvolver no mercado. Todos os projetos que criamos, eventos que produzimos, remetem a uma espiada nas redes sociais. É fundamental saber o que estão falando sobre o assunto para ser levado em conta na montagem, definição de um evento. Seria loucura, com as ferramentas que se tem hoje em dia, menosprezar a opinião do publico. Tecnologia / Audiovisual Relações Públicas 2.0 Renata Thum C não utilizam a web de forma efetiva pois não vêem nela um insumo de trabalho, mas os públicos já estão neste ambiente a muito tempo e se torna necessário atendê-los”.Em 2002, foi convidado para fazer parte de uma agência de comunicação digital, na qual percebeu uma demanda muito grande de trabalhar o reDaiani Lamarque lacionamento nas empresas. A partir de então “entendi que era possível aliar a tecnologia com um planejamento de comunicação”, completa Dirceu. Com contatos na mão e pretensão de inovar, ele e seus sócios formaram uma empresa focada em comunicação e web. Entretanto, ainda em fase inicial, o mercado demandou mais, foi preciso criar produtos. Foi então que passaram a desenvolver pesquisas de pósvenda e um ambiente de interação. “A essência é relacionamento é a fidelização, pesquisa, monitoramento e atendimento” afirma Dirceu. Relacionamento entre organizações e públicos na web RP também faz vídeos Gabriela Valenti sou na agencia de endomarketing e marketing de relacionamento Worklovers que oferece serviços diverArquivo pessoal Interesse, comprometimento e dedicação sempre fizeram parte da vida acadêmica dessa mulher. Hoje aos 27 anos, Natália Brandeli Pieta se considera feliz e realizada com a profissão que escolheu. O contato com o público e a diversidade dos caminhos que pode optar dentro de sua área faz com que ela seja apaixonada pelo seu trabalho. Formada em Relações Públicas pela Unisinos, ela conta sua trajetória tanto no período acadêmico quanto no mercado de trabalho após sua formação. Ainda na faculdade Natalia abriu sua própria empresa de comunicação com mais duas sócias, onde adquiriu muita experiência e conhecimento. Neste período ela teve contato com Acessoria de Imprensa, Planejamento Estratégico, Cobertura Fotográfica e Eventos. Em seguida deixou a empresa para trabalhar na APEME (Associação de Pequenas e Médias Empresas). Após essas experiências e já formada, em 2007 a RP partiu para os Estados Unidos para fazer um intercambio de dois anos. Lá estudou Seminário de Relações Públicas na UNC (University of North Carolina). Com sua volta ao Brasil, ingres- sificados como, vídeos Institucionais, vídeos de Treinamentos , além de coordenação de eventos e recepção. Essa variedade de opções e a quebra de rotina estimulam ainda mais a paixão pelo que faz, ressaltando seu contato direto entre cliente e agencia. Ao explanar sobre os ramos que sua profissão oferece, ela estuda a hipótese se iniciar sua pós em Gestão Empresarial. Audiovisuais corporativos no mercado de RP imagemrp | nov / 2010 | 13 omo técnico em administração e habilidade para trabalhar com relacionamento, Dirceu Corrêa Junior, encontrou nas Relações Públicas o seu caminho. O profissional graduado em 2003 pela Unisinos, é sócio de uma empresa de pesquisa, monitoramento e relacionamento na Web, a Multipós. Dirceu atua como Diretor da área comercial e de relacionamento da empresa. “Comunicação e relacionamento são basicamente o que eu faço no trabalho”, diz. De acordo com ele, disciplinas como, gestão de crise, negociação e planejamento foram essenciais para o entendimento das atividades que desenvolve hoje: “Apren- di a sistematizar o pensamento, a partir de um diagnóstico, adequou um instrumento que traga a informação e incluo a comunicação”. Questionado sobre o futuro, ele é conciso: “No final de 2011 o cenário deve estar bem diferente do atual, é um apelo do mercado, as empresas ainda Terceiro setor Um espaço a ser explorado Michele Moraes Tatiane lembra que existe espaço para o profissional, basta estar atento e traçar uma meta para sua carreira. “Enquanto estudantes é possível ter duvidas, aprender, recorrer aos professores; Um dia você acorda formado, e não poderá mais errar!” diz. Ser próativo e empreendedor aju- da a encontrar o melhor caminho para sua carreira “Ninguém vai perguntar se você quer fazer, ou sabe fazer” destaca Tatiane. Segundo a gerente de Comunicação, o relações públicas deve se inserir , conhecer e principalmente ser comprometido com a instituição, independente da área de atuação. Arquivo pessoal imagemrp | nov / 2010 | 14 S er uma organização enquadrada no terceiro setor não significa, essencialmente ser uma organização não-governamental. As associações sem fins lucrativos também fazem parte desta área. Em uma delas que a RP formada na Unisinos, Tatiane Mizetti, trabalha. A Associação Sul Riograndense de Apoio ao Desenvolvimento de Software – SOFTSUL. Criada em 1994, no Instituto de Informática da URFGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, oferece laboratórios de informática para as empresas, trabalha nas articulações entre o governo, universidades, centros de pesquisa e organizações relacionadas ao setor. A atuação da SOFTSUL é presente no país e no exterior, sendo um diferencial do terceiro setor. Tatiane está à frente da gerência da equipe de comunicação integrada. A profissional destaca a importância da união das diversas áreas em torno da execução da comunicação dentro da organização. Reconhecendo as competências de cada área para tornar o resultado muito mais positivo. O profissional do terceiro setor deve ter paciência para trabalhar, entender que nem sempre suas idéias vão ser aceitas e que todos os processos devem ser claros e são submetidos ao governo. Captação de recursos e parcerias com fornecedores também são atividades do RP desta área: “ em muitos momentos torna-se um negociador na busca de viabilizar os projetos. portanto agregar conhecimento financeiro é diferencial no mercado”, afirma a RP. Tatiane: esforços para mobilizar organizações Marketing Profissional integrado Márcia Vargas parte da implantação do núcleo interno de TV – AABBTV – e do programa de relacionamento AABB +. RP alavanca setor de comunicação Arquivo pessoal O SAC é comunicação Daiana Souto Maior Garantir produtos e serviços eficazes, com tecnologia de ponta e que atenda a real necessidade público: esta é a busca de toda a organização. O marketing, torna-se imprescindível na hora de atender a essas necessidades de mercado. “Embora tenha como foco a área comercial, muitas vezes o marketing engloba atividades de relações públicas, pois trabalha a forma de comunicação e o relacionamento com os mais diversos públicos” - ressalta, a profissional Luciane Thomé, de 25 anos, que não teve dúvidas quando, formada em Relações Públicas pela Unisinos em 2009, resolveu ingressar neste ramo. À frente da área de relacionamento da Stemac, a supervisora, além do acompanhamento da evolução do negócio, da qualidade no atendimento, e das melhorias no processo, trabalha com o SAC (serviço de atendimento ao consumidor). Nele, faz o controle para que não sejam excedidos os prazos de encerramento de críticas e é realizado o contato com o cliente para verificação da qualidade do atendimento. Luciane entende que este serviço torna-se indispensável para um melhor desemArquivo pessoal penho da organização, pois através dele, a empresa tem como mapear quais são as maiores necessidades dos clientes , as principais solicitações, número de críticas e principais áreas de oportunidades. “Fornecemos dados para que as áreas relacionadas possam agir de forma pró-ativa. Além disso, garantimos agilidade e confiabilidade, preservando o relacionamento junto aos públicos em geral”. Assim, o relacionamento atua visando cumprir dentro do prazo, as perspectivas do cliente quanto ao atendimento. SAC estimula relacionamento com cliente imagemrp | nov / 2010 | 15 interesse pela área da comunicação fez com que Fabiana Beginini, hoje Gerente de Comunicação da AABB – Associação Atlética do Banco do Brasil – fosse atrás de informações mais abrangentes sobre o curso de relações públicas. E com todo o apoio da família, ela seguiu adiante na sua escolha. Sempre interessada em cursos de extensão, Fabiana passou por diversas especializações, principalmente na área de marketing. Para ela “estes cursos possibilitam outro olhar, abrem outras por- tas e fazem com você traga coisas novas para o seu ambiente organizacional”. Na AABB, o marketing foi implantado no final de 2008, mas já foram observadas grandes melhorias em função das ações desenvolvidas neste campo. Atualmente, no seu trabalho, a assessoria de imprensa está mais fortalecida e o marketing da organização e o planejamento de comunicação estão alinhados, De acordo com Fabiana, toda esta evolução é medida e visualizada através da ferramenta de gestão BSC – Balance ScoreCard – que é utilizado no setor de comunicação. A profissional também faz Negociação / Ensino Táticas de um negociador Daniela Werlang imagemrp | nov / 2010 | 16 gum tipo de ruído”, afirma o Relações Públicas. O exaluno da Unisinos se destacou dentro da organizaPedro Lopes Romero R esolver problemas de clientes, fazer comunicação e negociação eficazes, e reverter objeções, é o que o Relações Públicas Rodrigo Rocha faz em sua rotina. O profissional trabalha como Resolution Specialist, na empresa Dell computadores, e parte de seu escopo é encontrar uma solução para as dificuldades juntos aos representantes de vendas. Além disso, auxilia no entendimento dos processos e posicionamento adequado com os clientes externos, e quando necessário, intervém para solução de questões mais críticas. “Para o entendimento, por ambos os clientes, é importante propor uma comunicação de via dupla, para que não ocorra al- Técnicas ajudam a liderar equipe de vendas ção, ao ensinar os representantes a dispor de recursos para que ocorra a conclusão da venda. Rodrigo afirma: “Se o vendedor tem um entendimento apropriado e utiliza as ferramentas que estamos lhe proporcionado, o direcionamento da negociação para o fechamento é quase certo”. Para o RP, a formação auxiliou imensamente no desempenho dentro das negociações. Ele afirma que entra em uma negociação ciente que ambas as partes devem sair ganhando, para que ela seja finalizada com êxito. “É um processo que comparo muito com a conquista, a sedução, pois temos que envolver, trocar informações, aceitar, ceder, negar, contra-argumentar, até que o fechamento se conclua de uma forma ‘feliz’ para os envolvidos”. Dedicação em sala de aula Para seguir na vida acadêmica é necessário dedicação, pois é uma área que requer muito comprometimento. A professora Vera Schmitz, doutora em educação pela Unisinos, destaca que “a vida acadêmica hoje está bastante exigente, pois o trabalho de um professor, não é somente a sala de aula. Tem todo um trabalho anterior e posterior que exige muito comprometimento”. Para Ana Steffen, formada em Relações Públicas pela Unisinos em 1979 e hoje doutora em Comunicação, o que mais lhe motiva a seguir atuando nesta área é o contato direto com os jovens. “ Com as novas tecnologias, eles acabam ensinando os professores”, destaca. Além de atuarem como professoras, as duas RPs exercem outras atividades. Ana Steffen é coordenadora de um programa experimental de comunicaçãocom o objetivo que alunos da área de RP criem campanhas em parceria com universidades estrangeiras. Já a professora Vera Schmitz coordena projetos no Instituto Humanitas da Unisinos desde seu início em 2001. Arquivo pessoal Lourdes Rodrigues Professora Ana Steffen Comunicação interna / Interdisciplinar / Evento Discurso interno afinado Arquivo pessoal Nicole Porciuncula R Regina Dutra: mural diferenciado Uma atividade para o Turismo Samanta Vasques Cerimonial e protocolo: uma prática atual Lourdes Rodrigues Marta Rossi: busca por novos mercados Divulgação Através de sua satisfação pessoal e profissional Marta Rossi, formada em Relações Públicas pela Unisinos, é um exemplo de empreendedorismo e foco na busca por novos mercados. Diretora da empresa Marta Rossi e Sílvia Zorzanello Feiras e Empreendimentos posicionou a atividade de RP na Serra Gaúcha. Atualmente é reconhecida em todo o país pelo trabalho no segmento turístico. Os conhecimentos e ferramentas de Relações Públicas sempre estiveram presentes em sua atuação profissional. Ela acredita que este é um grande diferencial no que diz respeito ao conceito e posição de sua empresa. Além disso, afirma que o relacionamento é um ponto essencial para o crescimento profissional e enfatiza que para o sucesso são importantes noções de mercado e psicologia. A RP destaca a abrangên- cia do mercado turístico e diz ser fundamental para o sucesso a atuação de um profissional de comunicação. Sua empresa é responsável por eventos renomados como o Festival de Turismo de Gramado, Chocofest e Acorde Musical. Marta reforça que a atualização constante é um fator vital para os profissionais de Relações Públicas. Dentre as preocupações da administração, uma é, sem dúvida, ter um relacionamento aberto e direto com cada colaborador, visando esclarecer duvidas anseios e necessidades. Mensalmente são realizadas reuniões com o grupo, a fim de dividirem idéias e soluções. “Quando as sugestões fornecidas pelos funcionários funcionam, peço para que eles contem ao grupo como foi o desenvolvimento e procedimento da idéia. Isso faz com que eles se sintam mais participativos e queiram fazer mais”, conta Regina. Todo evento, sendo ele de órgão público ou privado, utiliza de cerimonial e protocolo. A professora Vera Vargas, que leciona na Unisinos desde 1998, destaca que “qualquer evento em que tiver autoridades, homenageados ou convidados, requer um cerimonial e protocolo”. Conforme a professora o cerimonial é todo o roteiro de um evento e dentro há um protocolo a ser lido. “As empresas estão valorizando muito esta ferramenta e não a descartam, pois há entrega de prêmios, nomeações, etc., e como este não é um assunto que eles dominam, acabam por confiar este serviço totalmente as pessoas que atuam nesta área”, diz a professora. imagemrp | nov / 2010 | 17 egina Dutra de Oliveira se formou em Relações Publicas no ano de 2007 e hoje atua na sua empresa de pequeno porte conhecida como Bazar Azul. Com 30 colaboradores, a organização conta com a diversidade deste público, sendo homens e mulheres com faixas etárias bem diversificadas, alguns com ensino médio completo e outros cursando o ensino superior. Foi com um canal simples que Regina conseguiu melhorar a comunicação in- terna da empresa. Antes, a RP realizava reuniões diárias para todos discutirem e se atualizarem dos produtos, mas ao perceber que não estava obtendo muito resultado resolveu criar um mural diferenciado. Este conta com duas divisões: na parte superior ficam as informações novas e as quais os funcionários podem pesquisar durante o dia e, na parte inferior um quadro branco onde eles podem escrever as reclamações dos clientes, produtos mais procurados pelos mesmos e outras necessidades. Um ano depois de formado Do TCC para a profissão Fernanda Fabian Arquivo pessoal imagemrp | nov / 2010 | 18 C onciso pelo hábito de tuitar em 140 caracteres, Tiago Zaniratti além de Relações Públicas, é fotógrafo de ocasião, viajante e conversador, como ele mesmo se define. Aos 27 anos está no seu primeiro ano de conclusão do curso feito na Unisinos, e encontrou na internet não apenas o assunto da sua monografia, que lhe rendeu a distinção, mas também uma ferramenta de trabalho. “Quando digo para alguém o que faço nas empresas que trabalho, começo dizendo: sou Relações Públicas”, comenta. Essas palavras mostram um orgulho e um respeito pela profissão. Desde o início deste ano Tiago integra uma equipe de profissionais de comunicação de uma marca que licencia produtos de diversos segmentos. Sua principal tarefa é justamente o que ele defendeu em sua banca de TCC: aproveitar os espaços de diálogos criados pela Internet para aproximar os públicos da organização. O interesse de pesquisar a atuação da profissão na web surgiu da sua própria observação das interações que a ferramenta possibilita. “O legal da internet é o encurtamento das dis- tâncias, a possibilidade de aproximação com pessoas, conceitos, empresas... a sensação de que as coisas podem se concretizar com poucos cliques”, afirma. Se ele se contenta apenas com o diploma? Não. O RP tem a consciência de que é necessário aprender e se atualizar constantemente. Sejam com cursos de extensão, pesquisas por pós-graduações ou mesmo com o mestrado. “É uma questão de tempo para voltar aos bancos escolares. Aprender não ocupa espaço”, afirma. Como um bom RP inquieto e curioso, ele também trabalha em uma pro- dutora de shows e eventos artísticos e culturais, na qual iniciou como estagiário durante sua vida acadêmica. Atualmente é assistente de Produção Executiva e auxilia na prospecção de novas oportunidades de negócios. Junto a isso, sempre que é possível, trabalha, também, na Feira do Livro de Porto Alegre. Um exemplo de profissional dedicado e comprometido com todas essas atividades e em constante busca do novo. Zaniratti aposta nas redes sociais online BOLETIM INFORMATIVO DO CURSO DE GESTÃO PARA INOVAÇÃO E LIDERANÇA UNISINOS - SÃO LEOPOLDO/RS - OUTUBRO DE 2010 2 Inovar e liderar 3 Infraestrutura diferenciada para os alunos 4 Alunos do GIL são destaques em pesquisas Afinal, o que é o GIL? ANDREZZA NASCIMENTO E O que difere o GIL de um curso clássico da administração? strutura pedagógica, abordagem de ensino diferenciada, integração com os professores e apenas 3,5 anos para formação. Este é o perfil do GIL, o curso de Graduação em Administração Gestão para Inovação e Liderança da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Único no Brasil, o GIL tem o conceito máximo na avaliação do MEC. O aluno desta formação tem atuação ampla em marketing, produção, gestão de pessoas, logística, entre outros. Segundo o coordenador do curso Marcelo Jacques Fonseca, “o GIL quebra as tendência de uma forma funcionalista, pois gradua gestores com foco, não só na criação, mas sim nos processos e produtos, visando a inovação para o desenvolvimento de profissionais mais humanos e completos, requisitos tão procurados pelo mercado de trabalho”. b www.sxc.hu Foco na teoria e no mercado SAMANTA VASQUES Formado essencialmente por mestres e doutores, o corpo docente do GIL busca oferecer aos alunos um diferencial em seu aprendizado. Cerca de 40 professores com experiências práticas fazem a conexão entre os conhecimentos acadêmicos e o mercado de atuação para o qual os futuros profissionais são preparados. O coordenador do curso, Marcelo Jacques Fonseca, enfatiza que o perfil destes professores está ligado à ousadia online Publicação experimental das disciplinas de Redação em Relações Públicas IV e Fotografia do Curso de Comunicação Social – Habilitação em Relações Públicas da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS (São Leopoldo/RS). Coordenadora do Curso de Relações Públicas: Erica Hiwatashi. 2 REDAÇÃO Editor: Augusto Parada. Textos: Andrezza Nascimento, Daiana Souto Maior, Gabriela Valenti, Jamile Bertotti, Lourdes Rodrigues, Michele Moraes, Priscila Miranda, Samanta Vasques e Shana Lima. FOTOGRAFIAS Editora: Márcia Molina. Fotos: Ana Martins, Daiane Lamarque e José Ricardo Schuh. EDITORAÇÃO Agência Experimental de Comunicação (Agexcom). Projeto Gráfico e diagramação: Marcelo Grisa. Supervisão: Marcelo Garcia. em sala de aula. “Todo este projeto acontece através de um corpo docente que é equilibrado e constituído de profissionais engajados nesta idéia”, comenta Fonseca. Os professores do GIL tem por objetivo incentivar os futuros gestores na procura de soluções para cada questão apresentada. Por ser um curso exclusivo e inovador, a formação destes alunos prevê um crescimento teórico direcionado ao mercado de trabalho. b Liderar: esta é a essência SHANA MAIARA ANTUNES LIMA Capacitado para liderar grandes projetos empresariais, apresentar propostas inovadoras e manter o bom relacionamento interpessoal. Esta é a essência do profissional graduado em Administração – Gestão para Inovação e Liderança. Possuidor de uma visão humana social e administrativa, possibilita a atuação em empresas privadas, públicas e não governamentais - ONG’s. O GIL forma um profissional com capacidade de atuação empresarial em diversos cargos. O aluno aprende a trabalhar de forma estratégica e empreendedora, o que facilita a gestão organizacional. “Atualmente temos ex-alunos trabalhando em empresas do exterior, como na França, em Dubai e no Chile, assim como em grandes organizações locais, como Gerdau, Grendene, Grupo RBS e Tramontina”, afirma o Coordenador do Curso, Marcelo Fonseca. b GABRIELA VALENTI Infraestrutura diferenciada GABRIELA VALENTI O curso de Gestão para Inovação e Liderança apresenta uma infraestrutura renovada e especial. Para que os alunos possam estar atualizados com as informações em tempo real, laptops e conexão sem fio são disponibilizados nas salas de aula. A estudante Marina Specht comenta sobre a estrutura das salas e equipamentos, com as mesas em formato de pequenas ilhas espalhadas, onde todos conseguem interagir. Os laptops são ferramentas indispensáveis para o dia a dia dos estudantes, pois enquanto todos debatem sobre um tema, é possível pesquisar e acrescentar mais ao assunto. A primeira coisa que a aluna faz ao entrar na sala é acessar à Internet e se informar nos sites Infraestrutura do GIL garante conexão com o mundo de notícias e jornais sobre o que está acontecendo no mundo. Assim, alunos e professor têm a possibilidade de debater ao mesmo tempo. b Intercâmbio em curso Criar e inovar LOURDES RODRIGUES Nas oficinas do GIL são abordados temas abrangentes e fundamentais para os alunos progredirem na compreensão a respeito da inovação. Nelas, há a participação de empresários gaúchos que se identificam com o curso. De acordo com a coordenadora das oficinas Janaina Ruffoni, as aulas são identificadas por PA (Programa de Viagens de intercâmbio são outro ponto de inovação na graduação. Os alunos viajam para a América do Sul (Chile) e América do Norte (Canadá), no início e no final do curso respectivamente. O coordenador do curso Marcelo Fonseca, destaca a importância desta experiência para os alunos. “A turma consegue construir diálogos com pessoas de outros países e adquire conhecimento”, fala. Conforme Letícia Pozza ex-aluna do curso, os dois intercâmbios tiveram papéis diferentes, o primeiro tinha o objetivo de integrar e conscientizar os alunos da existência das oportunidades de negócios, entre Chile - Brasil. No segundo, buscava mostrar aos universitários o que há de mais inovador dentro da administração. b PRISCILA DE MIRANDA Aprendizagem). No PA 1 os alunos discutem questões como a diferença entre a Inovação e Invenção. No PA 4 as oficinas são voltadas para o desenvolvimento de idéias, já que os alunos precisam criar, desenvolver, produzir, vender e analisar um novo produto. Nesta etapa, eles aplicam uma metodologia específica para gerenciar esse processo. b ARQUIVO PESSOAL DE JANAÍNA RUFFONI 3 Destaque no mundo científico Egressos no mercado JAMILE BERTOTTI DAU José Ricardo Schuh Raquel leva para o mercado a experiência científica Ex-aluna do Gil constrói carreira na Gerdau MICHELE MORAES JAMILE BERTOTTI DAU m dos objetivos do curso de Gestão para Inovação e Liderança é a produção cientifica. “Somos incentivados desde o primeiro semestre a produzir e divulgar os trabalhos.” enfatiza a egressa Raquel Engeroff, formada em 2008. Atualmente, Raquel é colaboradora da Cigam Software Corporativo. A jovem gestora coleciona premiações, como Prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia 2010, segundo lugar na categoria profissional com o case “Agregando pessoas: a qualificação profissional inovando no processo de seleção” e o prêmio Top Ser Humano ABRH 2009 na categoria estudante. Como acadêmica inscreveu um de seus artigos no AMPAD (Associação Nacional de Pós-Graduação em Administração). Ela foi convidada a apresentá-lo, entre trabalhos de pós-graduação e mestrado no XXV Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, o principal evento na área de Inovação, 2008 em Brasília. b rabalhar na maior empresa fornecedora de aço da América Latina seria sonho para a maioria dos universitários de administração. Para Débora Baum, é uma realidade. Exaluna do GIL, ela conta a sua trajetória até o ingresso na Gerdau. O salto para o mercado de trabalho aconteceu por meio das atividades desenvolvidas no curso. O ponto fundamental são as oportunidades de integração com outros colegas e trabalhos em equipe. “Conseguimos ver uma problemática, analisamos ela e propomos soluções”, ressalta Débora. Desde janeiro de 2010, a ex-aluna atua no setor de Planejamento e Projetos da Gerdau Florestal. Ela destaca neste processo o papel da liderança e o forte impacto exercido na equipe, que é fundamental para que a organização atinja os seus objetivos. b U T Formação solidária DAIANA SOUTO MAIOR O GIL AJUDA foi criado para divulgar a responsabilidade social. A atividade é relevante para os alunos, pois serve como aprendizado de gestão. “É um trabalho voltado à prática, à inovação de ações, à busca de parcerias e resultados: um verdadeiro desafio para os alunos”- ressalta a professora responsável pela disciplina, Giselda Sallon. A escolha da instituição é feita por cada 4 grupo, que realiza um diagnóstico das necessidades, elabora um planejamento e os executa a fim de colocarem em prática o projeto. As entidades são visitadas e acompanhadas durante todo o semestre. No processo, elas são beneficiadas com piso, parede, material pedagógico, conforme a necessidade detectada. Desde da inclusão da disciplina no currículo, oito instituições de caridade já foram ajudadas. b ARIA O DE M DO COLÉGIO CORAÇÃ O IV AT RM FO IN M TI BOLE O DE 2010 ESTEIO/RS - SETEMBR C A X l E N A T D E R A D A Pág Pág Pág 2 3 3 Pág Pág Pág 3 4 4 #CCM nas redes Fernanda Fabian T uitar, curtir, seguir são alguns dos verbos que passaram a integrar o vocabulário por causa das redes sociais. No CCM não é diferente. Desde 2009, o colégio está com perfil e comunidade no Orkut, e este ano no Twitter. Nesses canais é possível saber das atividades, promoções e eventos que a instituição realiza. Segundo Muriel Felten, da Assessoria de Comunicação, o processo ainda está em fase inicial. “Notamos que os alunos conversam entre eles sobre o que postamos nas redes, e isso é muito positivo”, complementa. Esta é uma oportunidade de ficar por dentro das notícias da escola, ou apenas reencontrar antigos colegas, por isso: Follow Us! www.twitter.com/coracaodemaria e na comunidade “Col. Coração de Maria – Esteio”. Comunicação em alta Daniela Canova Em maio deste ano o CCM introduziu uma nova forma de estreitar o relacionamento com os estudantes e dar apoio estratégico às demais áreas da instituição. O Departamento de Comunicação surgiu para contribuir significativamente no desenvolvimento e integração de professores, pais e alunos com o uso de ferramentas como informativos, murais, site e redes sociais. Muriel Felten, responsável por este trabalho, ressalta a boa aceitação do público. Dentre as principais tarefas deste novo setor estão a organização dos eventos, assessoria de imprensa e atualização dos canais de comunicação. Nas ações previstas para o futuro está a manutenção da identidade visual do colégio, a sistematização da comunicação e o planejamento estratégico. D E Redes fazem parte do cotidiano do CCM Portas abertas para o saber Bruna Andrade Ventura Na missão de desenvolver os alunos, a escola, possui uma biblioteca informatizada com um grande acervo. Aberto em todos os turnos, este espaço é acessível aos alunos, egressos, pais, professores e funcionários. No local há, também, computadores para pesquisas na internet, digitação de trabalhos e jogos educativos. Larissa Pereira, auxiliar de bibliotecária, comenta sobre o cuidado em oportunizar atividades de aprendizado extras aos estudantes. “Nossa preocupação está em poder auxiliar estes jovens em suas pesquisas e orientá-los sobre a importância de ler. Por isso, mantemos um acervo atualizado e cultivamos um ambiente acolhedor”, diz Larissa. NO BLOG: Leia mais sobre as matérias deste informativo: www.blogcolegiocoracaodemaria.blogspot.com Publicação experimental da disciplina de Redação em Relações Públicas IV do Curso de Comunicação Social – Habilitação em Relações Públicas da Universidade do Vale do Rio dos N T E Sinos – UNISINOS (São Leopoldo/RS). Coordenadora do Curso de Relações Públicas: Erica Hiwatashi. REDAÇÃO Editor: Augusto Parada. Editora de fotografia: Márcia Molina. Textos: Ariadne Mustafá, Bruna Ventura, Daniela Canova, Daniela Werlang, Fernanda Fabian, Márcia Rodrigues, Nicole Porciúncula, Renata Thum e Yane Pelz. Fotos: Daiani Lamarque, Emily Ribeiro e Marina Matias Corte. EDITORAÇÃO Agência Experimental de Comunicação (Agexcom). Projeto Gráfico e diagramação: Gabriela Schuch. Supervisão: Marcelo Garcia. C A l X A R 2 A D A Marque a escolha certa Renata Brill Thum L igado nas provas de vestibular, desde 2005 o CCM realiza simulados preparatórios para as turmas do ensino médio. Com questões reais e clima de prova, o objetivo da escola é intensificar a exigência acadêmica e formar alunos com conhecimentos diversos. Em parceria com o Universitário, o colégio adota os livros e testes preparados pela rede. “A partir dos resultados, podemos traçar o diagnóstico de cada matéria e promover melhorias” diz o professor Jarbas Santos. As áreas mais procuradas para o vestibular são direito, saúde e comunicação. Fernada Gabriela, 3º ano “O simulado traz a oportunidade de vermos como é uma prova de seleção, com uma dimensão menor, mas é como um ensaio” Com boas notas, Fernanda recebeu da escola uma bolsa no Universitário para fazer o curso pré-vestibular e assim chegar mais perto do objetivo de ser bióloga e pesquisadora. Robôs em sala de aula Ariadne Mustafa Todos os anos acontece a Feira de Ideias do CCM (FEICCOM) em parceria com a Feira Municipal de Ciências e Ideias de Esteio (FEMUCI). O evento reúne escolas municipais e estaduais e tem como objetivo promover espaços de pesquisa na rotina dos alunos, afirma a coordenadora pedagógica Leonete Hahn do Santos. Nesta edição a feira contou com o estande de divulgação das aulas de LEGO Robótica. A atividade é uma forma de “passar para a prática, no laboratório de robótica, o que se aprende em sala de aula” explica o professor de artes e informática Gilmar Alves Ferreira. Os robôs são montados com material fornecido pela LEGO e é utilizada a revista ZOOM como apostila. Esta iniciativa auxilia no crescimento profissional dos alunos. Robôs são destaque nas aulas e na FEICCOM Aprender é uma viagem Daniela Werlang Viagens de estudo unem diversão e estudo O CCM instiga os alunos a aprenderem na prática o que muitos veem somente em livros. Por meio de viagens de estudo planejadas, as turmas no início do ano letivo podem vivenciar a realidade dos conteúdos relevantes desenvolvidos em sala de aula. Os principais roteiros são: Santo Ângelo, Santa Maria, Rio Grande, Pelotas, Rio Pardo e Santa Cruz. Os professores estruturam o projeto e traçam objetivos que pretendem alcançar com o passeio. Segundo Fabiane Silveira da Cruz, coordenadora pedagógica, “a viagem faz com que o conteúdo trabalhado seja muito mais significativo, pois ele sai da linha da imaginação e passa a ser real”. Essa atividade também ensina os jovens a trabalhar em equipe, melhora a integração da turma e desenvolve a capacidade de relacionamentos interpessoal. 3 A educação voltada para as atividades físicas Nicole Porciúncula O esporte é essencial para a vida das pessoas. O CCM ressalta a importância dessa prática para os alunos, que além de trazer benefícios para a saúde estimula o convívio social. Quatro professores se dividem para as modalidades de atletismo, handball, vôlei, basquete e futebol. Além dessas, o xadrez também é ensinado de forma estratégica para os outros esportes. Segundo o professor Paulo Baierle os alunos fazem uma associação entre as atividades e conseguem ter melhores decisões durante os jogos. No ensino fundamental cada esporte é ensinado, tanto na teoria como na prática. Quando os estudantes chegam ao ensino médio tem a opção de escolher entre um esporte para se dedicar. Diversas modalidades esportivas são oferecidas Arte e Cultura no CCM YANE PELZ GOSSMANN Dança, música ou esportes. As atividades extracurriculares são uma boa alternativa para a prática de exercícios e de entretenimento. No colégio são mais de dez oficinas disponibilizadas para alunos, pais e comunidade em geral. Uma delas é Confira no blog a prática de ioga, todas as oficinas ministrada pela professora Zenes Clarisse Fraga. Para Karine Pereira, mãe de uma aluna, fazer as aulas é importante para se aproximar do colégio. “Minha filha ficou encantada quando viu a apresentação de ioga, então resolvemos fazer”,comentou. Outro exemplo é a turma de Jazz que conquistou, pela terceira vez, a premiação Dançando, em Novo Hamburgo.“A sensação é de dever cumprido e mostra a qualidade do trabalho”, diz a professora Muriel Dilly. 4 Qualificação para o mercado de trabalho Márcia Vargas Rodrigues Oferecer uma forma de qualificação diferenciada e rápida para os alunos entrarem no mercado de trabalho é uma das preocupações do colégio. O curso técnico tem este objetivo. Carla Zitto, coordenadora, reforça que este tipo de ensino “é uma forma de especialização para complementar a educação básica.” O CCM mantém parcerias com a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Esteio – ACISE – e empresas que fazem intermediação entre as organizações e os alunos. Dentre os que procuram por estas oportunidades, 70% conseguem emprego por causa desta formação. Rodrigo Amaral, professor de informática, explica que o ensino integrado prepara alunos capazes de disputar vagas de trabalho em diversas áreas. Além dos cursos de administração, ambiente, publicidade e informática, até a metade de 2011, serão implantados segurança do trabalho, transações imobiliárias e eletrônica.