Novembro/2010
UNISINOS
SÃO LEOPOLDO/RS
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PROFISSIONAIS
DO MUNDO
Perfil dos egressos de RP da Unisinos
Editorial
Para o
mundo!
Professor-orientador
Foto de capa:
Isabel Reis e Ana Paula Mohr
Produzida por:
Marina Corte
ADMINISTRAÇÃO
REITOR:
VICE-REITOR:
PRÓ-REITOR ACADÊMICO:
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO:
DIRETOR UNIDADE DE GRADUAÇÃO:
COORD. CURSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS:
Marcelo Fernandes de Aquino
José Ivo Follmann
Pedro Gilberto Gomes
Célio Wolfarth
Gustavo Borba
Erica Hiwatashi
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A revista Imagem RP é uma produção dos alunos das
disciplinas de Redação em Relações Públicas IV, Introdução à Fotografia
e Projeto Experimental em Planejamento Gráfico
TEXTOS
Supervisão: professor Augusto Parada ([email protected])
Textos: alunos Andrezza Pinto Nascimento, Ariadne Andrade
Mustafa, Bruna Andrade Ventura, Daiana Velho Souto
Maior, Daniela dos Santos Canova, Daniela Werlang,
Fernanda Eluisa Fabian, Gabriela Covolo Valenti, Jamile
Bertotti Dau, Lourdes Cledi de Andrade Rodrigues, Márcia
Vargas Rodrigues, Michele Tavares de Moraes, Nicole
Patricia da Silva Porciuncula, Priscila de Miranda, Renata
Brill Thum, Samanta Correa Vasques, Shana Maiara Antunes
Lima e Yane Pelz Gossmann
FOTOS
Supervisão: professora Márcia Molina ([email protected])
FOTOS: alunos Pedro Lopes Romero, Renata Oliveira da Silva,
Daiani Bobato Lamarque e Marina Matias Corte
PROJETO GRÁFICO
Supervisão: professor Everton Cardoso ([email protected])
PROJETO: aluna Gabriela Schuch
DIAGRAMAÇÃO
Agência Experimental de Comunicação (AgexCOM)
Supervisão: jornalista Marcelo Garcia ([email protected])
DIAGRAMAÇÃO: aluna-estagiária Gabriela Schuch
PUBLICIDADE
Agência Experimental de Comunicação (AgexCOM)
PÁGINAS 2: estagiários Bárbara Alves (direção de arte),
Guilherme Bueno (redação publicitária)
e Renan Steyer (arte finalização)
PÁGINA 19: estagiários Vitor Matte (direção de arte),
Mayra Pereira (redação publicitária)
e Renan Steyer (arte finalização)
PÁGINA 20: estagiários Heleusa Bonato (direção de arte),
Mayra Pereira (redação publicitária)
e Renan Steyer (arte finalização)
ORIENTAÇÃO: professor Ângelo Cruz e publicitário Robert Thieme
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Ver jovens interessados nas atividades acadêmicas e cheios de idéias para o futuro profissional é,
com certeza, a satisfação inicial de qualquer professor. Contudo, de forma despretensiosa, acompanhar suas carreiras depois de formados enche-nos
de orgulho. Recentemente a Agencia Experimental de Comunicação (AGEXCOM), por meio de uma
pesquisa com os egressos de Relações Publicas,
confirmou o índice de 92% de empregabilidade dos
nossos alunos. Agora sim, o orgulho declarado chega em seu ápice. E são eles os reais personagens
das próximas paginas da Imagem RP.
As alunas da disciplina de Redação em Relações
Publicas IV contam aos leitores histórias dos nossos egressos. Seus desafios, suas conquistas, seus
sonhos e, principalmente, a ligação que ainda tem
com a Universidade. Percorremos o terceiro setor,
a comunicação interna, as novas tecnologias, os
eventos, entre outras áreas, para mostrar a vocês o
que de melhor temos aqui: futuros brilhantes.
Inspire-se! O mundo esta ai, pronto para vocês!
Boa leitura.
Augusto Parada
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
ENDEREÇO: Avenida Unisinos, 950. São Leopoldo, RS
CEP: 93022-000 Telefone: (51) 3591.1122
INTERNET: www.unisinos.br E-mail: [email protected]
Sumário
10
Profissão fantástica
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Profissionais formadas pela Unisinos contam
como é emocionante trabalhar com pessoas
Pesquisa com egressos .............................. 5
Por trás da retina ...................................... 5
Multifunções ............................................. 6
Grandes Projetos . ..................................... 7
Setor Público ............................................ 8
Desafio Internacional ................................ 9
Eventos .................................................. 12
Tecnologia .............................................. 13
Audiovisual ............................................. 13
Terceiro Setor ......................................... 14
Marketing ............................................... 15
Relacionamento ...................................... 15
Negociação ............................................. 16
Academia ............................................... 16
Turismo .................................................. 17
Comunicação Interna .............................. 17
Cerimonial e Protocolo . ........................... 17
Depois da formatura . .............................. 18
Informativos encartados nesta edição
Online
do Curso de Gestão
para Inovação e
Liderança da Unisinos
Caixa de Entrada
do Colégio Coração de
Maria, de Esteio/RS
Coluna da
Bruna Ventura
Pesquisa
Por trás da retina
Ariadne Mustafa
A
o assistir uma cerimônia de formatura, você
nunca se perguntou se
aqueles alunos cheios de entusiasmo já estão no mercado de trabalho? Foi com este
questionamento que a coordenadora do curso de Relações Públicas da Unisinos,
Erica Hiwatashi, encomendou uma pesquisa para verificar a empregabilidade dos
egressos do curso.
A pesquisa, realizada pela
Agencia Experimental de Comunicação, a Agexcom, entrevistou os egressos no período entre 2005/1 e 2009/2.
Os resultados: 92% dos entrevistados, estão no mercado de trabalho.
O estudo mostrou que os
profissionais estão colocados nas mais diversas áreas
da comunicação. Os egressos não buscam somente
um cargo na área de RP, mas
em qualquer espaço em possam aplicar o conhecimento
desenvolvido durante o curso. O que é muito bom “pois
os formados ampliam, também, as possibilidades para
quem ainda está estudando”,
afirma Erica.
Do ponto de vista da coordenadora da pesquisa,
professora Taís Mota, o estudo foi de grande importância também para os estagiários da agência, pois o aluno
consegue colocar em prática
tanto as habilidades técnicas
quanto analíticas. “Para o
currículo este tipo de trabalho é um grande diferencial,
já que na maioria das vezes,
as empresas contratam equipes especializadas para desenvolver pesquisas” acrescenta a professora.
Com a grande quantidade
de egressos no mercado de
trabalho, a universidade confirma estar no caminho certo
para a qualificação profissional dos estudantes. A diversidade de áreas de atuação
verificada na pesquisa acaba por ampliar as opções de
carreira para futuros formandos, e colabora para a inovação do currículo do curso de
Relações Públicas.
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Relações
Públicas no
mercado
Quando criança acordava tarde. Minha
mãe já esperava com a torrada de queijo
pronta. Minha única preocupação era me
transportar do quarto para o sofá da sala,
ligar a televisão e ver o meu desenho predileto: O fantástico Mundo de Bobby!
Hoje, com 22 anos, não tenho torrada de queijo me esperando e não tenho
tempo para assistir o meu desenho favorito. O jeito é me contentar com o Fantástico Mundo de Bruna, a minha vida real,
com as minhas escolhas maduras. Sabe
que eu até gosto?!
Volta e meia eu sinto saudade da minha
infância, do meu tempo ócio, das minhas
brincadeiras e de como eu nunca pensara
em chegar até aqui. Meu papel aqui hoje,
além de aluna da disciplina de Redação IV,
é expor a minha opinião sobre a categoria
a qual eu faço parte. É falar sobre profissionais que passaram pelas mesmas classes que eu estou passando, é dividir as minhas percepções sobre diferentes assuntos
da área pela qual eu escolhi trabalhar e sobre o universo em que eu estou inserida. É
permitir que todos assistam um pouco do
Fantástico Mundo de Bruna.
Estratégias de crises, assessoria de imprensa, planejamento estratégico, eventos.
Professores, universidade, colegas da Unisinos. Escolhi a profissão certa! Gosto do
que eu estudo, do que eu escuto na sala
de aula, das discussões que eu tenho com
os meus colegas, do meu relacionamento
com os professores, que vai além do quadro negro e do giz. Admiro o trabalho que
eu idealizo desenvolver. Sinto-me a vontade com o lugar que eu escolhi para estudar.
Uma referencia, minha segunda casa. Meus
professores são quase pai e mãe e os colegas quase irmãos. Aprendemos uns com
os outros, discutimos, nos divertimos, lutamos em prol do mesmo objetivo: formar e
nos tornar Relações Públicas competentes e
reconhecidos pelo mercado de trabalho. Se
vamos conseguir? Tenho certeza que sim!
Perfil da profissão
Ela é multifuncional!
Renata Oliveira da Silva
Daniela Canova
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P
luralidade é a palavra que define perfeitamente o perfil de Karen Luana Müller
Rosseto. A RP que se formou na Unisinos em 1995,
já experimentou as várias
faces da profissão. Iniciou
no mercado de trabalho
como estagiária, atuou
na empresa gaúcha Taurus Ferramentas e na alemã Barmag. O destaque
nas tarefas realizadas e a
dedicação à vida acadêmica lhe renderam o prêmio da Associação Brasileira de Relações Publicas,
na categoria Valorização
da Profissão, com a monografia “A qualidade da
comunicação nas organizações – Uma abordagem
de Relações Públicas.”
Com o diploma na
mão, alçou novos voos.
Desenvolveu
atividades
no Comitê de Qualidade
de São Leopoldo (PGQP)
e na Calçados Beira-Rio.
Em seguida, começou a
prestar Assessoria de Comunicação como autônoma e fez frente ao trabalho que julga um dos mais
importantes dentro de sua
carreira: a assessoria da
OAB. Uma entidade de
classe reconhecida, com
uma realidade multidisciplinar, que abrange todas
as áreas competentes a
um profissional de comunicação. “Era responsável
por diversos tipos de atividades como atualização
de mídias, assessoria de
imprensa, eventos empresarias, cerimoniais, entre
outros”, enfatiza Karen.
Apesar da vida atribu-
Karen se destaca pela diversidade profissional
lada, a RP também realiza um trabalho voluntário no Museu Visconde de
São Leopoldo. É uma das
mantenedoras e auxiliou
no desenvolvimento de
toda a parte comunicacio-
nal do Museu. Todas essas
formas diferenciadas de
ser um Relações Públicas
trouxeram a experiência
que carrega em seu currículo. Hoje, como Assessora de Comunicação, Ka-
ren se considera uma RP
de sucesso. Sente-se realizada na profissão que
escolheu pois sabe que
já contribuiu com muitos projetos, mas que outros tantos estão por vir.
Grandes projetos
Além de um “terninho”
Fotos Arquivo Pessoal
Priscila de Miranda
D
Profissional destacou-se em meio a Floresta Amazônica
na do QSMSC. No primeiro, a comunicação cria e
mantém o dialogo nas comunidades do entorno da
obra, com o foco da sustentabilidade. Já o Projeto Caravana do QSMSC
(Qualidade,
Segurança,
Meio Ambiente, Saúde e
Comunicação Social) foi
elaborado para os trabalhadores que vivem num
regime de confinamento, morando por 21 dias
em balsas e barcos alojamentos. Com este projeto, os trabalhadores recebiam informações sobre
segurança, meio ambiente e saúde através das
técnicas e da criatividade da comunicação social.
Mas suas experiências
não pararam por ai. Segundo Raquel, ela nunca se permitiu ficar muito
tempo em um mesmo lu-
gar. Assim, ao retornar da Amazônia, recebeu um
convite para assumir o cargo de
Diretora de Articulação Institucional e Parcerias na Secretaria de Desenvolvimento
Social de Novo
Hamburgo,
para trabalhar
com a população que se encontra em situação de pobreza. Desde então, são
inúmeras as ações que ela
e sua equipe implantam
para essas famílias, impulsionando-as a participarem dos programas e projetos oferecidos pela assistência social do município.
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edicação e persistência fizeram Raquel Miranda D’Avila
Pereira não desistir de
nada em sua vida e ter coragem em se aventurar por
lugares que ela nem imaginava chegar um dia. Foram inúmeras as experiências profissionais que
hoje fazem de seu currículo de Relações Públicas um exemplo a seguir.
Formada pela Unisinos
em 2000, Raquel trabalhou
em assessorias de comunicação integrada no Governo do Estado do Rio Grande do Sul e atuou como
Coordenadora de Comunicação Social dos projetos
da ONG Horta Comunitária
Joanna de Angelis. Porém,
o grande desafio foi quando assumiu o cargo de Inspetora Social de uma equipe de RPs em um projeto na floresta Amazônica.
Neste momento não
era mais a Raquel, uma
profissional que por muitas vezes usou roupas sociais para compromissos
de trabalho. Era uma RP
que agora vestia capacete, luvas e roupas longas de cor alaranjada para
a segurança na mata. O
projeto intersetorial para
mais de três mil homens
recebeu o 1° lugar o Prêmio Nacional de Relações
Públicas\ Novos Mercados e Empreendedorismo pelo Conselho Federal
de Profissionais de Relações Públicas – CONFERP.
A equipe atou junto
aos públicos interno e externo com os Projetos Comunidade Ativa e Carava-
Setor público
Um perseverante convicto
Andrezza Nascimento
constantes para o profissional,
mas isso ele considera natural:
“ qualquer profissão tem seus
prós e contras, mas se houver
planejamento e organização,
o ganho e o retorno da comunicação serão maiores”. Questionado a dar uma dica às pessoas que estão no começo de
sua caminhada profissional,
Alex enfatiza que o estágio é
a ferramenta principal para o
aprendizado. “Quanto mais
experiente você fica mais consegue pensar: se não é possível hoje, o que devo fazer para
que seja possível amanhã?”
Mesmo trabalhando em
uma área que muitas pessoas
julgam haver conflitos de valo-
res, Alex garante que a gestão desse relacionamento é a
chave para o sucesso da profissão: “As pessoas são diferentes e temos de aprender a
conviver com elas. Aceitar as
pessoas como elas são, sem
cobranças indevidas”.
Na carreira, o profissional
vive de perto com a pobreza
do nosso país. Contudo, acredita que o pouco que faz no
trabalho já serve para ajudar
a reverter esse quadro. Determinado a fazer a diferença,
o RP finaliza a conversa afirmando estar pronto para realizar outro desafio: transmitir
todo o seu conhecimento em
sala de aula.
Arquivo pessoal
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A
uditório de eventos
da Prefeitura de Novo
Hamburgo (RS). Entre
o palco e as cadeiras vazias,
as palavras do Relações Públicas Alexsander Penz Mendes ganham maior amplitude
e intensidade. Esse foi o local escolhido para a entrevista com o profissional que trabalha na área de comunicação do município.
Formado desde 1993,
Alex, como é conhecido, foi
convidado a trabalhar como
promotor de eventos na Unisinos. Adquiriu prática no
ramo e foi tentar a sorte em
Brasília, onde trabalhou por
dois anos como organizador
de eventos autônomo . “A comunicação te dá vários caminhos de atuação” enfatiza o
Relações Públicas.
De volta ao Rio Grande do
Sul, o profissional assumiu a
comunicação da prefeitura de
Novo Hamburgo em janeiro
de 2009. Conta que na vida
pública realmente entendeu
o quanto RP é importante e a
comunicação não pode falhar.
“Trabalhamos com alternativas para disseminar informação como carro de som, jornal
do bairro, jornal interno, eventos.”, diz Alex.
A pressão e os prazos são
Pressão e prazos curtos na rotina do profissional
RP internacional
Jamile Bertotti
U
Atuação
internacional
destaca currículo
de Cassandra
(ao centro)
Destino
o mund :
o
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ma vida movida por desafios é o que Casandra
Bruneto tem em sua rotina como profissional. Aos
28 anos já liderou o Comitê Organizador do Evento de 40 Anos da AIESEC em Porto Alegre, trabalhou em
diversas empresas, dentre elas OZ Engenharia e REFAP.
Agora, uma experiência inusitada está preste a se concretizar. Um novo rumo profissional marcará definitivamente sua história. Selecionada para trabalhar fora do
Brasil em empresas da Nigéria e Ghana, ela ainda não
decidiu seu destino final. Contudo, até dezembro ela
fará suas malas e partirá em direção a uma nova oportunidade de aprendizado.
A África Ocidental pode proporcionar um conhecimento excepcional para a vida de uma Relações Públicas que busca desbravar novos caminhos. Segundo Cassandra “o intercâmbio pode contribuir para
que eu me torne uma profissional ainda melhor,
tenha vivência prática sobre diferentes culturas,
além de ter a oportunidade de me conhecer melhor e superar obstáculos tanto pessoais quanto
profissionais”. Na Nigéria ela foi selecionada para
desempenhar atividades na área da comunicação
interna e externa, contatos com clientes em potenciais e atuar no planejamento da Santos Creations Educational Foundation. Esta organização é uma escola de educação que atua como
ONG e que busca melhorar o nível educacional
de crianças e adolescentes. “Posso contribuir
para o crescimento de uma região que necessita de mão-de-obra capacitada e com visão
inovadora e empreendedora”, diz Cassandra.
Já em Ghana, foi aprovada para fazer parte da maior rede de restaurantes do país, a
Chase Fast Food & Restaurants.
“O fato de ser RP contribuiu para que,
de uma forma ou de outra, eu exerça postos de liderança. Acredito que a formação
colabora para que se ouça mais a equipe
e saiba trabalhar sob pressão. As organizações buscam profissionais assim”, comenta Cassandra. Contudo, para daqui
alguns anos, ela pretende direcionar seu
conhecimento e energia para investir na
área de pesquisa, atrelando o conhecimento teórico e prática da profissão.
Uma das metas é atuar como consultora em Relações Públicas, na área de
projetos culturais.
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Capa
Shana Lima
A
s áreas de responsabilidade social das organizações, intrinsecamente, possuem o papel de
construir a identidade corporativa das mesmas. Apesar
de não ser de fácil assimilação aos alunos, este é um
campo em que os Relações
Públicas também têm oportunidade de atuação. Um
exemplo disso é o trabalho
desenvolvido pelas profissionais Isabel Reis, 43 anos,
Gerente de Responsabilidade
Social da Gerdau e Ana Paula Mohr, 26, Analista de Responsabilidade Social da mesma organização. Ambas graduadas pela Unisinos.
Isabel iniciou cedo sua carreira profissional na comunicação. Teve a oportunidade de
atuar com eventos corporativos, momento em que percebeu a necessidade de buscar
mais conhecimento na área, o
que a fez decidir cursar Relações Públicas. Após 13 anos de
atuação na área de eventos, foi
convidada a assumir a Responsabilidade Social da organiza-
Uma profissão
fantástica
Profissionais formadas pela Unisinos contam como
é emocionante trabalhar com pessoas
ção, onde está até hoje.
Aos 33 anos Isabel ingressou no curso de Relações Públicas. A decisão de estudar
comunicação não foi caso
pensado, pois já atuava na
área. Ao contrário da comum
realidade, vivenciou primeiro a
prática, depois a teoria.. “Foi
uma experiência muita rica,
pois pude contar em sala de
aula minhas experiências profissionais e convivi com pessoas mais novas, o que sempre
nos engrandece profissionalmente”, diz Isabel.
A frente de uma equipe
composta por cinco profis-
sionais diretos, a RP gerencia
projetos para diversas unidades da organização e conta com a colaboração de 40
comitês de Responsabilidade
Social distribuídos pelas unidades da empresa. Além de
sua equipe formal, conta com
colaboradores
voluntários.
Eles são sua maior equipe de
trabalho e, para bem instruílos, a sensibilização, a mobilização e a capacitação são ferramentas muito importantes
para o sucesso dos projetos
desenvolvidos pela área.
A atuação do profissional
na área de Responsabilidade
Social é muito valiosa. “Relações Públicas é ouvir o que
as pessoas tem a dizer, o que
elas pensam e trazer para
dentro da organização”, afirma Ana Paula, que diz ter orgulho em ser RP. Ela, que começou cedo, garante: “desde
sempre pensei em estudar comunicação. Queria uma área
agitada, que tivesse o envolvimento com as pessoas”.
Dinamismo
e emoção
A realidade vivida pelas
profissionais é de total au-
Marina Corte
compensador. Isabel coloca
que “se tu amas o que fazes,
tudo é maravilhoso”.
Os projetos que desenvolvem proporcionam oportunidades de melhoria para
a comunidade. São ações
que podem mudar a vida
social de milhares de pessoas. “Despertamos uma
nova consciência nas pessoas, as oportunidades de
mundo, novos olhares”,
conta Ana Paula.
Equilíbrio
O relacionamento e a
integração entre as duas
é contagiante, pois juntas transparecem uma total sintonia. Pessoalmente
não é diferente, pois têm
que equilibrar a vida profissional com os deveres de
casa. Isabel é casada e tem
uma filha de 20 anos que
também cursa Relações Públicas. Ana mora com sua
mãe em Porto Alegre e namora um jornalista esportivo. “Tenho uma tecla de
desliga! Quando estou trabalhando, estou envolvida.
Mas quando estou em casa,
estou com a família e não
tenho o hábito de trabalhar”, relata Ana Paula.
Sintonia entre
as RP’s para o
desenvolvimento
dos públicos
A teoria colocada
em prática
Durante a graduação os
alunos de Relações Públicas
são colocados a frente da realidade da profissão. Aprendem a importância do diagnóstico e do planejamento
para o sucesso dos projetos,
conhecem a diferença entre
os públicos, são instigados
a sensibilizar e motivar as
pessoas, desenvolvem pesquisas e tem acesso as diferentes formas de mensuração de resultados em comunicação. Ana relaciona muito
do que viu em sala de aula
com o dia a dia da profissão.
Diz que se vê em situações
que a remetem a momentos
acadêmicos: “Lembro muito
da disciplina de negociação,
onde tínhamos que desempenhar vários papéis para
conseguirmos a aprovação
dos trabalhos”.
Aos estudantes de Rela-
ções Públicas, as profissionais deixam suas dicas, com
visão e expertise de mercado. “Se tem uma mensagem
que eu possa deixar é que
se dediquem, estudem, pesquisem e procurem informações sobre a profissão,
pois ela é fantástica e possibilita uma carreira interessante, que vale a pena”, diz
Isabel. Já, Ana, recomenda
que os alunos valorizem os
anos de graduação, pois os
professores estão ali com visão de academia, o que muito contribui para a vida profissional. “Nada se compara
a prática, mas com a teoria
é muito melhor. A prática é
uma vida dinâmica, competitiva e temos que ter base
para argumentar. Temos que
transmitir credibilidade e a
teoria nos proporciona isso”,
finaliza Ana.
imagemrp | nov / 2010 | 11
sência de rotina. Um dia Isabel está aqui, com sua equipe, no outro prestes a viajar.
Para Ana não é diferente. Sua
vida é repleta de dinamismo,
porém, quando questionada
sobre sua rotina diária, responde que possui um cronograma a cumprir, o qual é
definido no começo do ano.
“Não tenho rotina, mas sei
que, diariamente, até as 11
horas da manhã tenho que
definir um tema da área a
ser divulgado em uma newsletter interna para todas as
unidades da empresa”.
Ana e Isabel atuam em
uma área que trabalha muito
com a emoção e a intuição,
o que as possibilita conhecer
diversas comunidades e se
comunicar com muitos níveis
hierárquicos.
Consideramse privilegiadas, pois fazem
o que gostam e colocam em
prática o que aprenderam
durante a graduação. Ambas
enfatizam que são muitos os
desafios impostos pela área:
muitas noites de pouco sono,
muitas viagens e momentos longe de casa e da família, porém todo o esforço é
Entrevista
Rádio e eventos:
a união perfeita
Arquivo pessoal
Yane Pelz Gossmann
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G
remista, gaúcho, radialista e relaçõespúblicas. É assim que
Rafael Guerra, 29 anos, se
define em seu perfil no site
de relacionamento Twitter.
Com quase nove anos trabalhando pelo Grupo RBS, teve
a oportunidade de passar
por diversos cursos internos
de qualificação que o destacaram em duas áreas: rádio
e eventos. “Rádio sempre foi
uma paixão. No fim, as duas
apareceram ao mesmo tempo e consegui unificá-las”
complementou. O que mais
o atrai é a possibilidade de se
relacionar e conhecer pessoas. “É uma infinidade de públicos estratégicos que fazem
os eventos acontecerem. E o
mais legal de tudo isso: não
tem limite. Criatividade é
tudo!” destacou. Atualmente, está em fase de finalização da sua pós-graduação
em Liderança Estratégica de
Negócios e Pessoas e, desde
2009, assume a coordenação
de eventos da Rádio Gaúcha,
principal emissora do Grupo
de Rádios da RBS.
IRP - Por que optaste em fazer relações públicas? Como se deu essa
escolha na tua vida?
Rafael - Sempre tive
muitos amigos e sempre estava na organização de alguma coisa, como líder de
turma e grêmio estudantil.
No primeiro ano do segundo grau, ainda tinha duvida,
cheguei até a fazer teste vocacional. E tudo se encami-
Eventos da RBS são uma das atividades do RP
nhava para relações públicas. Prestei vestibular e nunca me arrependi. Acho que
foi perfil e sintonia mesmo.
IRP - Como deve ser o
perfil do profissional que
trabalha com tantos públicos?
Rafael - Deve ser flexível.
Nem sempre será possível fazer só o que se gosta. Aí a maturidade entra e tem caráter
decisivo. Ações certas, na hora
certa é uma grande qualidade.
IRP - Como foi tua trajetória nesses nove anos
dentro do Grupo RBS?
O que mais te marcou e
o que mais te chama a
atenção para estar a tanto tempo lá?
Rafael - Eu comecei a trabalhar ainda como freelancer
em uma produtora que realizava eventos das rádios da
RBS e, com isso, fui conhecendo um pouco como as
coisas funcionavam lá. No
inicio de 2002 houve uma
seleção pra estagio, participei e fui selecionado. Desde então, participei de cursos internos de qualificação,
fui transferido para Criciúma/
SC, onde tive a oportunidade
de trabalhar de forma mais
incisiva com o meio rádio:
programação, locução, além
de eventos. Após isso, passei
pela Rádio Atlântida de Porto Alegre; pelo Kzuka, logo
após sua incorporação pela
RBS em 2005; pela Orbeat
Music. O desafio foi estruturar e rentabilizar um modelo de negócio que destacasse a empresa no mercado.
Em paralelo, a atuação junto
a área de eventos, com participação ativa nos principais
projetos das Rádios Atlântida, Itapema e Cidade. Em
2009, a partir de um ajuste
na estrutura da área, assumi
a coordenação de eventos da
Rádio Gaúcha.
IRP - Para o teu relacionamento com esses
publicos qual o papel das
funcionalidades da web?
Rafael - Na verdade, fundamentais hoje em dia. Tudo
o que ajudar a entender e
conhecer o consumidor, o
cliente, o público que se trabalha é positivo, mas o mais
importante é saber usar. A
forma certa e a linguagem
certa. Todas ajudam. E claro, relacionamento é tudo.
Sem isso, não tem como se
desenvolver no mercado. Todos os projetos que criamos,
eventos que produzimos, remetem a uma espiada nas
redes sociais. É fundamental saber o que estão falando sobre o assunto para ser
levado em conta na montagem, definição de um evento. Seria loucura, com as ferramentas que se tem hoje
em dia, menosprezar a opinião do publico.
Tecnologia / Audiovisual
Relações Públicas 2.0
Renata Thum
C
não utilizam a web de forma efetiva pois não vêem nela um insumo de trabalho, mas os públicos
já estão neste ambiente a muito tempo e se torna necessário
atendê-los”.Em 2002, foi convidado para fazer parte de uma
agência de comunicação digital,
na qual percebeu uma demanda
muito grande de trabalhar o reDaiani Lamarque
lacionamento nas empresas.
A partir de então “entendi
que era possível aliar a tecnologia com um planejamento de
comunicação”, completa Dirceu. Com contatos na mão e
pretensão de inovar, ele e seus
sócios formaram uma empresa focada em comunicação e
web. Entretanto, ainda em fase
inicial, o mercado demandou
mais, foi preciso criar produtos. Foi então que passaram a
desenvolver pesquisas de pósvenda e um ambiente de interação. “A essência é relacionamento é a fidelização, pesquisa, monitoramento e atendimento” afirma Dirceu.
Relacionamento
entre organizações e
públicos na web
RP também faz vídeos
Gabriela Valenti
sou na agencia de endomarketing e marketing de relacionamento Worklovers
que oferece serviços diverArquivo pessoal
Interesse, comprometimento e dedicação sempre fizeram parte da vida
acadêmica dessa mulher.
Hoje aos 27 anos, Natália
Brandeli Pieta se considera feliz e realizada com a
profissão que escolheu. O
contato com o público e a
diversidade dos caminhos
que pode optar dentro de
sua área faz com que ela
seja apaixonada pelo seu
trabalho.
Formada em Relações
Públicas pela Unisinos, ela
conta sua trajetória tanto no período acadêmico
quanto no mercado de trabalho após sua formação.
Ainda na faculdade Natalia
abriu sua própria empresa
de comunicação com mais
duas sócias, onde adquiriu
muita experiência e conhecimento.
Neste período ela teve
contato com Acessoria de
Imprensa,
Planejamento
Estratégico, Cobertura Fotográfica e Eventos. Em
seguida deixou a empresa
para trabalhar na APEME
(Associação de Pequenas
e Médias Empresas). Após
essas experiências e já formada, em 2007 a RP partiu para os Estados Unidos
para fazer um intercambio de dois anos. Lá estudou Seminário de Relações
Públicas na UNC (University of North Carolina). Com
sua volta ao Brasil, ingres-
sificados como, vídeos Institucionais, vídeos de Treinamentos , além de coordenação de eventos e recepção.
Essa variedade de opções e a quebra de rotina estimulam ainda mais
a paixão pelo que faz, ressaltando seu contato direto entre cliente e agencia.
Ao explanar sobre os ramos
que sua profissão oferece,
ela estuda a hipótese se
iniciar sua pós em Gestão
Empresarial.
Audiovisuais
corporativos no
mercado de RP
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omo técnico em administração e habilidade
para trabalhar com relacionamento, Dirceu Corrêa
Junior, encontrou nas Relações Públicas o seu caminho.
O profissional graduado em
2003 pela Unisinos, é sócio
de uma empresa de pesquisa, monitoramento e relacionamento na Web, a Multipós.
Dirceu atua como Diretor
da área comercial e de relacionamento da empresa. “Comunicação e relacionamento são
basicamente o que eu faço no
trabalho”, diz. De acordo com
ele, disciplinas como, gestão
de crise, negociação e planejamento foram essenciais para
o entendimento das atividades
que desenvolve hoje: “Apren-
di a sistematizar o pensamento, a partir de um diagnóstico,
adequou um instrumento que
traga a informação e incluo a
comunicação”.
Questionado sobre o futuro, ele é conciso: “No final de
2011 o cenário deve estar bem
diferente do atual, é um apelo
do mercado, as empresas ainda
Terceiro setor
Um espaço a
ser explorado
Michele Moraes
Tatiane lembra que
existe espaço para o profissional,
basta
estar
atento e traçar uma meta
para sua carreira. “Enquanto estudantes é possível ter duvidas, aprender, recorrer aos professores; Um dia você acorda formado, e não poderá
mais errar!” diz. Ser próativo e empreendedor aju-
da a encontrar o melhor
caminho para sua carreira “Ninguém vai perguntar se você quer fazer, ou
sabe fazer” destaca Tatiane. Segundo a gerente de
Comunicação, o relações
públicas deve se inserir ,
conhecer e principalmente
ser comprometido com a
instituição, independente
da área de atuação.
Arquivo pessoal
imagemrp | nov / 2010 | 14
S
er uma organização
enquadrada no terceiro setor não significa, essencialmente ser
uma organização não-governamental. As associações sem fins lucrativos
também fazem parte desta área. Em uma delas
que a RP formada na Unisinos, Tatiane Mizetti, trabalha. A Associação Sul Riograndense de Apoio ao
Desenvolvimento de Software – SOFTSUL.
Criada em 1994, no
Instituto de Informática
da URFGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, oferece laboratórios de informática para
as empresas, trabalha nas
articulações entre o governo, universidades, centros de pesquisa e organizações relacionadas ao setor. A atuação da SOFTSUL
é presente no país e no exterior, sendo um diferencial do terceiro setor.
Tatiane está à frente da
gerência da equipe de comunicação integrada. A profissional destaca a importância da união das diversas
áreas em torno da execução
da comunicação dentro da
organização. Reconhecendo as competências de cada
área para tornar o resultado
muito mais positivo.
O profissional do terceiro setor deve ter paciência para trabalhar, entender que nem sempre suas
idéias vão ser aceitas e que
todos os processos devem
ser claros e são submetidos ao governo. Captação de recursos e parcerias
com fornecedores também
são atividades do RP desta
área: “ em muitos momentos torna-se um negociador na busca de viabilizar
os projetos. portanto agregar conhecimento financeiro é diferencial no mercado”, afirma a RP.
Tatiane: esforços para mobilizar organizações
Marketing
Profissional integrado
Márcia Vargas
parte da implantação do
núcleo interno de TV – AABBTV – e do programa de
relacionamento AABB +.
RP alavanca
setor de
comunicação
Arquivo pessoal
O
SAC é comunicação
Daiana Souto Maior
Garantir produtos e serviços eficazes, com tecnologia de ponta e que atenda
a real necessidade público:
esta é a busca de toda a organização. O marketing, torna-se imprescindível na hora
de atender a essas necessidades de mercado. “Embora
tenha como foco a área comercial, muitas vezes o marketing engloba atividades de
relações públicas, pois trabalha a forma de comunicação
e o relacionamento com os
mais diversos públicos” - ressalta, a profissional Luciane
Thomé, de 25 anos, que não
teve dúvidas quando, formada em Relações Públicas pela
Unisinos em 2009, resolveu
ingressar neste ramo.
À frente da área de relacionamento da Stemac, a
supervisora, além do acompanhamento da evolução
do negócio, da qualidade no
atendimento, e das melhorias
no processo, trabalha com o
SAC (serviço de atendimento ao consumidor). Nele, faz
o controle para que não sejam excedidos os prazos de
encerramento de críticas e
é realizado o contato com
o cliente para verificação da
qualidade do atendimento.
Luciane entende que este
serviço torna-se indispensável para um melhor desemArquivo pessoal
penho da organização, pois
através dele, a empresa tem
como mapear quais são as
maiores necessidades dos
clientes , as principais solicitações, número de críticas
e principais áreas de oportunidades. “Fornecemos dados
para que as áreas relacionadas possam agir de forma
pró-ativa. Além disso, garantimos agilidade e confiabilidade, preservando o relacionamento junto aos públicos
em geral”.
Assim, o relacionamento
atua visando cumprir dentro do
prazo, as perspectivas do cliente quanto ao atendimento.
SAC estimula
relacionamento
com cliente
imagemrp | nov / 2010 | 15
interesse pela área
da
comunicação
fez com que Fabiana Beginini, hoje Gerente
de Comunicação da AABB
– Associação Atlética do
Banco do Brasil – fosse
atrás de informações mais
abrangentes sobre o curso de relações públicas. E
com todo o apoio da família, ela seguiu adiante na
sua escolha.
Sempre
interessada
em cursos de extensão,
Fabiana passou por diversas especializações, principalmente na área de
marketing. Para ela “estes
cursos possibilitam outro
olhar, abrem outras por-
tas e fazem com você traga coisas novas para o seu
ambiente organizacional”.
Na AABB, o marketing
foi implantado no final de
2008, mas já foram observadas grandes melhorias
em função das ações desenvolvidas neste campo.
Atualmente, no seu trabalho, a assessoria de imprensa está mais fortalecida e o
marketing da organização e
o planejamento de comunicação estão alinhados,
De acordo com Fabiana, toda esta evolução é
medida e visualizada através da ferramenta de gestão BSC – Balance ScoreCard – que é utilizado no
setor de comunicação. A
profissional também faz
Negociação / Ensino
Táticas de um negociador
Daniela Werlang
imagemrp | nov / 2010 | 16
gum tipo de ruído”, afirma
o Relações Públicas. O exaluno da Unisinos se destacou dentro da organizaPedro Lopes Romero
R
esolver problemas
de clientes, fazer
comunicação e negociação eficazes, e reverter objeções, é o que
o Relações Públicas Rodrigo Rocha faz em sua rotina. O profissional trabalha
como Resolution Specialist, na empresa Dell computadores, e parte de seu
escopo é encontrar uma
solução para as dificuldades juntos aos representantes de vendas.
Além disso, auxilia no
entendimento dos processos e posicionamento adequado com os clientes externos, e quando necessário, intervém para solução
de questões mais críticas.
“Para o entendimento, por
ambos os clientes, é importante propor uma comunicação de via dupla,
para que não ocorra al-
Técnicas ajudam
a liderar equipe
de vendas
ção, ao ensinar os representantes a dispor de recursos para que ocorra a
conclusão da venda. Rodrigo afirma: “Se o vendedor tem um entendimento apropriado e utiliza as
ferramentas que estamos
lhe proporcionado, o direcionamento da negociação
para o fechamento é quase certo”.
Para o RP, a formação
auxiliou imensamente no
desempenho dentro das
negociações. Ele afirma
que entra em uma negociação ciente que ambas
as partes devem sair ganhando, para que ela seja
finalizada com êxito. “É
um processo que comparo muito com a conquista, a sedução, pois temos
que envolver, trocar informações, aceitar, ceder,
negar, contra-argumentar,
até que o fechamento se
conclua de uma forma ‘feliz’ para os envolvidos”.
Dedicação em sala de aula
Para seguir na vida acadêmica é necessário dedicação, pois
é uma área que requer muito comprometimento. A professora Vera Schmitz, doutora em
educação pela Unisinos, destaca
que “a vida acadêmica hoje está
bastante exigente, pois o trabalho de um professor, não é somente a sala de aula. Tem todo
um trabalho anterior e posterior
que exige muito comprometimento”.
Para Ana Steffen, formada
em Relações Públicas pela Unisinos em 1979 e hoje doutora em
Comunicação, o que mais lhe
motiva a seguir atuando nesta
área é o contato direto com os
jovens. “ Com as novas tecnologias, eles acabam ensinando os
professores”, destaca.
Além de atuarem como professoras, as duas RPs exercem
outras atividades. Ana Steffen é
coordenadora de um programa
experimental de comunicaçãocom o objetivo que alunos da
área de RP criem campanhas em
parceria com universidades estrangeiras. Já a professora Vera
Schmitz coordena projetos no
Instituto Humanitas da Unisinos
desde seu início em 2001.
Arquivo pessoal
Lourdes Rodrigues
Professora Ana Steffen
Comunicação interna / Interdisciplinar / Evento
Discurso interno afinado
Arquivo pessoal
Nicole Porciuncula
R
Regina Dutra: mural
diferenciado
Uma atividade para o Turismo
Samanta Vasques
Cerimonial
e protocolo:
uma prática
atual
Lourdes Rodrigues
Marta
Rossi: busca
por novos
mercados
Divulgação
Através de sua satisfação pessoal e profissional Marta Rossi, formada em Relações
Públicas pela Unisinos, é um
exemplo de empreendedorismo e foco na busca por novos
mercados. Diretora da empresa
Marta Rossi e Sílvia Zorzanello
Feiras e Empreendimentos posicionou a atividade de RP na
Serra Gaúcha. Atualmente é reconhecida em todo o país pelo
trabalho no segmento turístico.
Os conhecimentos e ferramentas de Relações Públicas
sempre estiveram presentes
em sua atuação profissional. Ela
acredita que este é um grande
diferencial no que diz respeito ao
conceito e posição de sua empresa. Além disso, afirma que o
relacionamento é um ponto essencial para o crescimento profissional e enfatiza que para o
sucesso são importantes noções
de mercado e psicologia.
A RP destaca a abrangên-
cia do mercado turístico e diz
ser fundamental para o sucesso a atuação de um profissional
de comunicação. Sua empresa é
responsável por eventos renomados como o Festival de Turismo de Gramado, Chocofest
e Acorde Musical. Marta reforça que a atualização constante
é um fator vital para os profissionais de Relações Públicas.
Dentre as preocupações
da administração, uma é,
sem dúvida, ter um relacionamento aberto e direto com
cada colaborador, visando
esclarecer duvidas anseios e
necessidades. Mensalmente
são realizadas reuniões com
o grupo, a fim de dividirem
idéias e soluções. “Quando
as sugestões fornecidas pelos funcionários funcionam,
peço para que eles contem
ao grupo como foi o desenvolvimento e procedimento
da idéia. Isso faz com que
eles se sintam mais participativos e queiram fazer
mais”, conta Regina.
Todo evento, sendo ele de órgão público ou privado, utiliza de
cerimonial e protocolo. A professora Vera Vargas, que leciona na
Unisinos desde 1998, destaca que
“qualquer evento em que tiver autoridades, homenageados ou convidados, requer um cerimonial e
protocolo”.
Conforme a professora o cerimonial é todo o roteiro de um
evento e dentro há um protocolo a ser lido. “As empresas estão valorizando muito esta ferramenta e não a descartam, pois
há entrega de prêmios, nomeações, etc., e como este não é um
assunto que eles dominam, acabam por confiar este serviço totalmente as pessoas que atuam
nesta área”, diz a professora.
imagemrp | nov / 2010 | 17
egina Dutra de Oliveira se formou em Relações Publicas no ano
de 2007 e hoje atua na sua
empresa de pequeno porte
conhecida como Bazar Azul.
Com 30 colaboradores, a
organização conta com a diversidade deste público, sendo homens e mulheres com
faixas etárias bem diversificadas, alguns com ensino médio completo e outros
cursando o ensino superior.
Foi com um canal simples que Regina conseguiu
melhorar a comunicação in-
terna da empresa. Antes, a
RP realizava reuniões diárias para todos discutirem
e se atualizarem dos produtos, mas ao perceber que
não estava obtendo muito resultado resolveu criar
um mural diferenciado. Este
conta com duas divisões: na
parte superior ficam as informações novas e as quais
os funcionários podem pesquisar durante o dia e, na
parte inferior um quadro
branco onde eles podem
escrever as reclamações
dos clientes, produtos mais
procurados pelos mesmos e
outras necessidades.
Um ano depois de formado
Do TCC para a profissão
Fernanda Fabian
Arquivo pessoal
imagemrp | nov / 2010 | 18
C
onciso pelo hábito de
tuitar em 140 caracteres, Tiago Zaniratti
além de Relações Públicas,
é fotógrafo de ocasião, viajante e conversador, como
ele mesmo se define. Aos 27
anos está no seu primeiro
ano de conclusão do curso
feito na Unisinos, e encontrou na internet não apenas
o assunto da sua monografia, que lhe rendeu a distinção, mas também uma ferramenta de trabalho.
“Quando digo para alguém o que faço nas empresas que trabalho, começo dizendo: sou Relações
Públicas”, comenta. Essas
palavras mostram um orgulho e um respeito pela profissão. Desde o início deste ano Tiago integra uma
equipe de profissionais de
comunicação de uma marca que licencia produtos de
diversos segmentos. Sua
principal tarefa é justamente o que ele defendeu em
sua banca de TCC: aproveitar os espaços de diálogos
criados pela Internet para
aproximar os públicos da
organização.
O interesse de pesquisar a atuação da profissão
na web surgiu da sua própria observação das interações que a ferramenta possibilita. “O legal da internet
é o encurtamento das dis-
tâncias, a possibilidade de
aproximação com pessoas, conceitos, empresas... a
sensação de que as coisas
podem se concretizar com
poucos cliques”, afirma.
Se ele se contenta apenas com o diploma? Não.
O RP tem a consciência de
que é necessário aprender
e se atualizar constantemente. Sejam com cursos
de extensão, pesquisas por
pós-graduações ou mesmo
com o mestrado. “É uma
questão de tempo para voltar aos bancos escolares.
Aprender não ocupa espaço”, afirma.
Como um bom RP inquieto e curioso, ele também trabalha em uma pro-
dutora de shows e eventos artísticos e culturais, na
qual iniciou como estagiário
durante sua vida acadêmica. Atualmente é assistente de Produção Executiva
e auxilia na prospecção de
novas oportunidades de negócios. Junto a isso, sempre
que é possível, trabalha,
também, na Feira do Livro
de Porto Alegre. Um exemplo de profissional dedicado
e comprometido com todas
essas atividades e em constante busca do novo.
Zaniratti
aposta
nas redes
sociais
online
BOLETIM INFORMATIVO DO CURSO DE GESTÃO PARA INOVAÇÃO E LIDERANÇA
UNISINOS - SÃO LEOPOLDO/RS - OUTUBRO DE 2010
2
Inovar e liderar
3
Infraestrutura diferenciada para os alunos
4
Alunos do GIL são destaques em pesquisas
Afinal, o que é o GIL?
ANDREZZA NASCIMENTO
E
O que difere o GIL de um curso clássico da
administração?
strutura pedagógica, abordagem de ensino
diferenciada, integração com os professores
e apenas 3,5 anos para formação. Este é
o perfil do GIL, o curso de Graduação em
Administração Gestão para Inovação e Liderança
da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.
Único no Brasil, o GIL tem o conceito
máximo na avaliação do MEC. O aluno desta
formação tem atuação ampla em marketing,
produção, gestão de pessoas, logística, entre outros.
Segundo o coordenador do curso Marcelo
Jacques Fonseca, “o GIL quebra as tendência
de uma forma funcionalista, pois gradua
gestores com foco, não só na criação, mas
sim nos processos e produtos, visando
a inovação para o desenvolvimento de
profissionais mais humanos e completos,
requisitos tão procurados pelo mercado de
trabalho”. b
www.sxc.hu
Foco na teoria e no mercado
SAMANTA VASQUES
Formado essencialmente por mestres
e doutores, o corpo docente do
GIL busca oferecer aos alunos um
diferencial em seu aprendizado. Cerca
de 40 professores com experiências
práticas fazem a conexão entre os
conhecimentos acadêmicos e o mercado
de atuação para o qual os futuros
profissionais são preparados.
O coordenador do curso, Marcelo
Jacques Fonseca, enfatiza que o perfil
destes professores está ligado à ousadia
online
Publicação experimental das disciplinas de
Redação em Relações Públicas IV e Fotografia
do Curso de Comunicação Social – Habilitação
em Relações Públicas da Universidade do
Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS (São
Leopoldo/RS). Coordenadora do Curso de
Relações Públicas: Erica Hiwatashi.
2
REDAÇÃO Editor: Augusto Parada.
Textos: Andrezza Nascimento, Daiana
Souto Maior, Gabriela Valenti, Jamile Bertotti,
Lourdes Rodrigues, Michele Moraes, Priscila
Miranda, Samanta Vasques e Shana Lima.
FOTOGRAFIAS Editora: Márcia Molina.
Fotos: Ana Martins, Daiane Lamarque
e José Ricardo Schuh.
EDITORAÇÃO Agência Experimental de
Comunicação (Agexcom). Projeto Gráfico
e diagramação: Marcelo Grisa.
Supervisão: Marcelo Garcia.
em sala de aula. “Todo este projeto
acontece através de um corpo docente
que é equilibrado e constituído de
profissionais engajados nesta idéia”,
comenta Fonseca.
Os professores do GIL tem por
objetivo incentivar os futuros gestores na
procura de soluções para cada questão
apresentada. Por ser um curso exclusivo
e inovador, a formação destes alunos
prevê um crescimento teórico direcionado
ao mercado de trabalho. b
Liderar: esta é a essência
SHANA MAIARA ANTUNES LIMA
Capacitado para liderar
grandes projetos empresariais,
apresentar propostas inovadoras
e manter o bom relacionamento
interpessoal. Esta é a essência
do profissional graduado
em Administração – Gestão
para Inovação e Liderança.
Possuidor de uma visão
humana social e administrativa,
possibilita a atuação em
empresas privadas, públicas e
não governamentais - ONG’s.
O GIL forma um
profissional com capacidade
de atuação empresarial em
diversos cargos. O aluno
aprende a trabalhar de forma
estratégica e empreendedora,
o que facilita a gestão
organizacional. “Atualmente
temos ex-alunos trabalhando
em empresas do exterior, como
na França, em Dubai e no
Chile, assim como em grandes
organizações locais, como
Gerdau, Grendene, Grupo
RBS e Tramontina”, afirma
o Coordenador do Curso,
Marcelo Fonseca. b
GABRIELA VALENTI
Infraestrutura
diferenciada
GABRIELA VALENTI
O
curso de Gestão para Inovação e Liderança
apresenta uma infraestrutura renovada
e especial. Para que os alunos possam estar
atualizados com as informações em tempo real,
laptops e conexão sem fio são disponibilizados
nas salas de aula.
A estudante Marina Specht comenta sobre
a estrutura das salas e equipamentos, com as
mesas em formato de pequenas ilhas espalhadas,
onde todos conseguem interagir. Os laptops são
ferramentas indispensáveis para o dia a dia dos
estudantes, pois enquanto todos debatem sobre um
tema, é possível pesquisar e acrescentar mais ao
assunto. A primeira coisa que a aluna faz ao entrar
na sala é acessar à Internet e se informar nos sites
Infraestrutura do GIL garante
conexão com o mundo
de notícias e jornais sobre o que está acontecendo
no mundo. Assim, alunos e professor têm a
possibilidade de debater ao mesmo tempo. b
Intercâmbio
em curso
Criar e inovar
LOURDES RODRIGUES
Nas oficinas do GIL são
abordados temas abrangentes
e fundamentais para os alunos
progredirem na compreensão
a respeito da inovação.
Nelas, há a participação de
empresários gaúchos que se
identificam com o curso.
De acordo com
a coordenadora das
oficinas Janaina Ruffoni,
as aulas são identificadas
por PA (Programa de
Viagens de intercâmbio são outro ponto
de inovação na graduação. Os alunos
viajam para a América do Sul (Chile) e
América do Norte (Canadá), no início
e no final do curso respectivamente. O
coordenador do curso Marcelo Fonseca,
destaca a importância desta experiência
para os alunos. “A turma consegue
construir diálogos com pessoas de
outros países e adquire conhecimento”,
fala. Conforme Letícia Pozza ex-aluna
do curso, os dois intercâmbios tiveram
papéis diferentes, o primeiro tinha o
objetivo de integrar e conscientizar os
alunos da existência das oportunidades
de negócios, entre Chile - Brasil.
No segundo, buscava mostrar aos
universitários o que há de mais inovador
dentro da administração. b
PRISCILA DE MIRANDA
Aprendizagem). No PA 1 os
alunos discutem questões
como a diferença entre a
Inovação e Invenção. No PA
4 as oficinas são voltadas
para o desenvolvimento
de idéias, já que os alunos
precisam criar, desenvolver,
produzir, vender e analisar
um novo produto. Nesta
etapa, eles aplicam uma
metodologia específica para
gerenciar esse processo. b
ARQUIVO PESSOAL DE JANAÍNA RUFFONI
3
Destaque no mundo científico
Egressos no mercado
JAMILE BERTOTTI DAU
José Ricardo Schuh
Raquel leva para o mercado
a experiência científica
Ex-aluna do Gil constrói
carreira na Gerdau
MICHELE MORAES
JAMILE BERTOTTI DAU
m dos objetivos do curso de Gestão para
Inovação e Liderança é a produção cientifica.
“Somos incentivados desde o primeiro semestre a
produzir e divulgar os trabalhos.” enfatiza a egressa
Raquel Engeroff, formada em 2008.
Atualmente, Raquel é colaboradora da
Cigam Software Corporativo. A jovem gestora
coleciona premiações, como Prêmio Ser Humano
Oswaldo Checchia 2010, segundo lugar na categoria
profissional com o case “Agregando pessoas: a
qualificação profissional inovando no processo de
seleção” e o prêmio Top Ser Humano ABRH 2009 na
categoria estudante. Como acadêmica inscreveu um
de seus artigos no AMPAD (Associação Nacional de
Pós-Graduação em Administração). Ela foi convidada
a apresentá-lo, entre trabalhos de pós-graduação e
mestrado no XXV Simpósio de Gestão da Inovação
Tecnológica, o principal evento na área de Inovação,
2008 em Brasília. b
rabalhar na maior empresa fornecedora de
aço da América Latina seria sonho para a
maioria dos universitários de administração.
Para Débora Baum, é uma realidade. Exaluna do GIL, ela conta a sua trajetória até o
ingresso na Gerdau.
O salto para o mercado de trabalho
aconteceu por meio das atividades
desenvolvidas no curso. O ponto fundamental
são as oportunidades de integração com outros
colegas e trabalhos em equipe. “Conseguimos
ver uma problemática, analisamos ela e
propomos soluções”, ressalta Débora.
Desde janeiro de 2010, a ex-aluna
atua no setor de Planejamento e Projetos da
Gerdau Florestal. Ela destaca neste processo o
papel da liderança e o forte impacto exercido
na equipe, que é fundamental para que a
organização atinja os seus objetivos. b
U
T
Formação solidária
DAIANA SOUTO MAIOR
O GIL AJUDA foi criado para divulgar a
responsabilidade social. A atividade é relevante
para os alunos, pois serve como aprendizado
de gestão. “É um trabalho voltado à prática,
à inovação de ações, à busca de parcerias
e resultados: um verdadeiro desafio para os
alunos”- ressalta a professora responsável pela
disciplina, Giselda Sallon.
A escolha da instituição é feita por cada
4
grupo, que realiza um diagnóstico das necessidades,
elabora um planejamento e os executa a fim de
colocarem em prática o projeto. As entidades são
visitadas e acompanhadas durante todo o semestre.
No processo, elas são beneficiadas com piso,
parede, material pedagógico, conforme a
necessidade detectada. Desde da inclusão da
disciplina no currículo, oito instituições de caridade
já foram ajudadas. b
ARIA
O DE M
DO COLÉGIO CORAÇÃ
O
IV
AT
RM
FO
IN
M
TI
BOLE
O DE 2010
ESTEIO/RS - SETEMBR
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Pág
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2
3
3
Pág
Pág
Pág
3
4
4
#CCM nas redes
Fernanda Fabian
T
uitar, curtir, seguir são alguns dos verbos que
passaram a integrar o vocabulário por causa das redes
sociais. No CCM não é diferente. Desde 2009, o colégio
está com perfil e comunidade no Orkut, e este ano no
Twitter. Nesses canais é possível saber das atividades,
promoções e eventos que a instituição realiza.
Segundo Muriel Felten, da Assessoria de Comunicação,
o processo ainda está em fase inicial. “Notamos que os
alunos conversam entre eles sobre o que postamos nas
redes, e isso é muito positivo”, complementa.
Esta é uma oportunidade de ficar por dentro das
notícias da escola, ou apenas reencontrar antigos colegas,
por isso: Follow Us! www.twitter.com/coracaodemaria e
na comunidade “Col. Coração de Maria – Esteio”.
Comunicação
em alta
Daniela Canova
Em maio deste ano o CCM introduziu
uma nova forma de estreitar o
relacionamento com os estudantes e
dar apoio estratégico às demais áreas
da instituição. O Departamento de
Comunicação surgiu para contribuir
significativamente no desenvolvimento
e integração de professores, pais e
alunos com o uso de ferramentas como
informativos, murais, site e redes sociais.
Muriel Felten, responsável por este
trabalho, ressalta a boa aceitação do
público. Dentre as principais tarefas
deste novo setor estão a organização
dos eventos, assessoria de imprensa e
atualização dos canais de comunicação.
Nas ações previstas para o futuro está
a manutenção da identidade visual do
colégio, a sistematização da comunicação
e o planejamento estratégico.
D
E
Redes fazem parte do
cotidiano do CCM
Portas abertas
para o saber
Bruna Andrade Ventura
Na missão de desenvolver os alunos, a escola, possui uma
biblioteca informatizada com um grande acervo. Aberto em todos
os turnos, este espaço é acessível aos alunos, egressos, pais,
professores e funcionários.
No local há, também, computadores para pesquisas na internet,
digitação de trabalhos e jogos educativos. Larissa Pereira, auxiliar
de bibliotecária, comenta sobre o cuidado em oportunizar atividades
de aprendizado extras aos estudantes. “Nossa preocupação está em
poder auxiliar estes jovens em suas pesquisas e orientá-los sobre
a importância de ler. Por isso, mantemos um acervo atualizado e
cultivamos um ambiente acolhedor”, diz Larissa.
NO BLOG:
Leia mais sobre as matérias deste informativo:
www.blogcolegiocoracaodemaria.blogspot.com
Publicação experimental da disciplina de Redação em Relações Públicas IV do Curso de
Comunicação Social – Habilitação em Relações Públicas da Universidade do Vale do Rio dos
N
T
E
Sinos – UNISINOS (São Leopoldo/RS). Coordenadora do Curso de Relações Públicas:
Erica Hiwatashi. REDAÇÃO Editor: Augusto Parada. Editora de fotografia: Márcia Molina.
Textos: Ariadne Mustafá, Bruna Ventura, Daniela Canova, Daniela Werlang, Fernanda Fabian, Márcia Rodrigues, Nicole Porciúncula,
Renata Thum e Yane Pelz. Fotos: Daiani Lamarque, Emily Ribeiro e Marina Matias Corte. EDITORAÇÃO Agência Experimental de
Comunicação (Agexcom). Projeto Gráfico e diagramação: Gabriela Schuch. Supervisão: Marcelo Garcia.
C
A
l
X
A
R
2
A
D
A
Marque a escolha certa
Renata Brill Thum
L
igado nas provas de vestibular, desde 2005
o CCM realiza simulados preparatórios para
as turmas do ensino médio. Com questões
reais e clima de prova, o objetivo da escola é
intensificar a exigência acadêmica e formar
alunos com conhecimentos diversos.
Em parceria com o Universitário, o colégio
adota os livros e testes preparados pela rede.
“A partir dos resultados, podemos traçar
o diagnóstico de cada matéria e promover
melhorias” diz o professor Jarbas Santos. As
áreas mais procuradas para o vestibular são
direito, saúde e comunicação.
Fernada Gabriela, 3º ano
“O simulado traz a oportunidade
de vermos como é uma prova
de seleção, com uma dimensão
menor, mas é como um ensaio”
Com boas notas, Fernanda
recebeu da escola uma bolsa
no Universitário para fazer o
curso pré-vestibular e assim
chegar mais perto do objetivo
de ser bióloga e pesquisadora.
Robôs em sala de aula
Ariadne Mustafa
Todos os anos acontece a Feira de Ideias do CCM (FEICCOM)
em parceria com a Feira Municipal de Ciências e Ideias de Esteio
(FEMUCI). O evento reúne escolas municipais e estaduais e tem
como objetivo promover espaços de pesquisa na rotina dos alunos,
afirma a coordenadora pedagógica Leonete Hahn do Santos.
Nesta edição a feira contou com o estande de divulgação das
aulas de LEGO Robótica. A atividade é uma forma de “passar para
a prática, no laboratório de robótica, o que se aprende em sala de
aula” explica o professor de artes e informática Gilmar Alves Ferreira.
Os robôs são montados com material fornecido pela LEGO e é
utilizada a revista ZOOM como apostila. Esta iniciativa auxilia no
crescimento profissional dos alunos.
Robôs são destaque nas
aulas e na FEICCOM
Aprender é uma viagem
Daniela Werlang
Viagens de estudo unem
diversão e estudo
O CCM instiga os alunos a aprenderem na prática o que
muitos veem somente em livros. Por meio de viagens de estudo
planejadas, as turmas no início do ano letivo podem vivenciar a
realidade dos conteúdos relevantes desenvolvidos em sala de aula.
Os principais roteiros são: Santo Ângelo, Santa Maria,
Rio Grande, Pelotas, Rio Pardo e Santa Cruz. Os professores
estruturam o projeto e traçam objetivos que pretendem
alcançar com o passeio. Segundo Fabiane Silveira da Cruz,
coordenadora pedagógica, “a viagem faz com que o conteúdo
trabalhado seja muito mais significativo, pois ele sai da linha da
imaginação e passa a ser real”. Essa atividade também ensina
os jovens a trabalhar em equipe, melhora a integração da turma
e desenvolve a capacidade de relacionamentos interpessoal.
3
A educação voltada para
as atividades físicas
Nicole Porciúncula
O esporte é essencial para a vida das pessoas. O CCM ressalta
a importância dessa prática para os alunos, que além de trazer
benefícios para a saúde estimula o convívio social.
Quatro professores se dividem para as modalidades de atletismo,
handball, vôlei, basquete e futebol. Além dessas, o xadrez também
é ensinado de forma estratégica para os outros esportes. Segundo
o professor Paulo Baierle os alunos fazem uma associação entre as
atividades e conseguem ter melhores decisões durante os jogos.
No ensino fundamental cada esporte é ensinado, tanto na teoria
como na prática. Quando os estudantes chegam ao ensino médio tem
a opção de escolher entre um esporte para se dedicar.
Diversas modalidades
esportivas são oferecidas
Arte e Cultura no CCM
YANE PELZ GOSSMANN
Dança, música ou esportes. As atividades extracurriculares
são uma boa alternativa para a prática de exercícios e
de entretenimento. No colégio são mais de dez oficinas
disponibilizadas para alunos, pais e comunidade em geral.
Uma delas é
Confira no blog
a
prática
de ioga,
todas as oficinas
ministrada pela
professora Zenes
Clarisse Fraga. Para
Karine Pereira, mãe
de uma aluna, fazer
as aulas é importante
para se aproximar
do colégio. “Minha
filha ficou encantada
quando viu a
apresentação de ioga,
então resolvemos
fazer”,comentou.
Outro exemplo é a turma de Jazz que conquistou, pela
terceira vez, a premiação Dançando, em Novo Hamburgo.“A
sensação é de dever cumprido e mostra a qualidade do
trabalho”, diz a professora Muriel Dilly.
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Qualificação para o
mercado de trabalho
Márcia Vargas Rodrigues
Oferecer uma forma de qualificação diferenciada e
rápida para os alunos entrarem no mercado de trabalho
é uma das preocupações do colégio. O curso técnico
tem este objetivo. Carla Zitto, coordenadora, reforça
que este tipo de ensino “é uma forma de especialização
para complementar a educação básica.”
O CCM mantém parcerias com a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Esteio – ACISE – e
empresas que fazem intermediação entre as organizações e os alunos. Dentre os que procuram por
estas oportunidades, 70% conseguem emprego por
causa desta formação. Rodrigo Amaral, professor de
informática, explica que o ensino integrado prepara
alunos capazes de disputar vagas de trabalho em
diversas áreas. Além dos cursos de administração,
ambiente, publicidade e informática, até a metade
de 2011, serão implantados segurança do trabalho,
transações imobiliárias e eletrônica.
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