Teatro 14, 15, 16 Maio ’10 © Folha Cenofobia de André e. Teodósio (Teatro Praga) Belavista de Lisa McGee Apanha-Bolas de Rui Cardoso Martins SEXTA 14 MAIO 18h30 · Pequeno Auditório Cenofobia Companhia de Teatro Jovem de Gaia 22h00 · Palco do Grande Auditório Apanha-Bolas Fazigual, grupo de teatro do Agrupamento de Escolas de Avis Apresentação SÁBADO 15 MAIO 15h00 · Pequeno Auditório Pano para Mangas conversa com os autores e os grupos 18h30 · Palco do Grande Auditório Cenofobia Turma PANOS do Teatro Oficina (Guimarães) 22h00 · Palco do Grande Auditório Belavista Classes de Teatro d’O Teatrão (Coimbra) DOMINGO 16 MAIO 15h30 · Pequeno Auditório Cenofobia Turma do 9ºD e Clube de Teatro Gilteatro da EB 2,3 El-Rei D. Manuel I (Alcochete) 18h30 · Palco do Grande Auditório Belavista Grupo de Teatro Juvenil do Teatro Virgínia (Torres Novas) preocupados com o tempo gasto e os palavrões que o texto pede porque na vida existem. Há sempre baixas nesta fase, dúvidas e desmotivações; mas também exemplos extraordinários de perseverança e criatividade, percursos onde as palavras se vão entranhando e vão sendo conquistadas por quem as diz, corpo a corpo. Até ao fim de Abril deste ano, em que estrearam os tais cerca de trinta espectáculos – cada um no seu espaço, com as suas forças e fragilidades, e os seus momentos (únicos) de verdade. Para celebrar estes sucessos, ao mesmo tempo que se publica um livro com os três textos, faz-se agora um festival na Culturgest, com exemplos das três peças escolhidos por um comité de selecção – composto por Ana Bigotte Vieira, Catarina Requeijo, Francisco Frazão, Jorge Louraço Figueira, Ricardo Correia e Sandra Machado – que se distribuiu por todos os espectáculos. Não são os vencedores, não há prémios nem pódios (repita-se o mantra: isto não é um concurso, isto não é um concurso). Trata-se de tentar mostrar uma parte do que de mais vibrante se produziu, ao mesmo tempo que se equilibram critérios de diversidade de soluções cénicas, variedade etária, geográfica e de tipo de inserção dos grupos (numa escola, num teatro, numa associação). Para demonstrar que esta é apenas uma das escolhas possíveis, vêm já a seguir outros festivais: no Teatro Oficina em Guimarães, no Teatro Sá da Bandeira em Santarém e n’O Teatrão em Coimbra, proporcionando a mais grupos a experiência de se apresentarem fora do seu espaço e de aprenderem ao ver outras montagens de textos que conhecem por dentro. Cinco anos ficam ainda longe da adolescência, mas já são uma idade respeitável: PANOS – palcos novos palavras novas, o projecto da Culturgest que junta o teatro escolar / juvenil à nova dramaturgia, acontece pela quinta vez. Três novos textos – dois originais portugueses e uma tradução de uma peça do Connections, o programa do National Theatre de Londres em que nos inspirámos – para uma hora de espectáculo, escolhidos e estreados por cerca de trinta grupos de todo o país com actores entre os doze e os dezoito anos: tem sido assim. Este ano as peças são de André e. Teodósio (do Teatro Praga), Lisa McGee e Rui Cardoso Martins. Depois do período de escrita (ou tradução), fez-se em Novembro de 2009 um workshop com os três autores, destinado aos encenadores dos grupos, com o objectivo de estabelecer para cada texto uma linguagem comum de discussão: três dias de conversa e experimentação à volta de problemas e hipóteses, mapeando um espaço partilhado e libertando a imaginação. Estas sessões foram orientadas por André e. Teodósio (que trabalhou o seu próprio texto, com a colaboração de Paula Sá Nogueira), Cristina Carvalhal (para a peça de Rui Cardoso Martins) e Anthony Banks (director do Connections, para o texto de Lisa McGee). Seguiu-se o período de ensaios, onde de repente fica tudo mais sério: podem ser poucas as horas por semana em que se consegue juntar toda a gente, os espaços nem sempre ajudam, às vezes é preciso lutar (ou negociar...) com dirigentes pouco cooperantes ou pais 3 críptico sem grandes moralismos para os Andrés e Andreias que são atirados para cena e, regidos por um André invisível, okupam o espaço de onde querem desaparecer – sem saber que repetem a história desse outro André. Cenofobia de André e. Teodósio (Teatro Praga) © Folha André e. Teodósio nasceu em Lisboa em 1977. Frequentou algumas escolas onde aprendeu muito pouco. Foi membro do Coro Gulbenkian e da companhia de teatro Casa Conveniente; colabora frequentemente com a companhia Cão Solteiro, para a qual escreveu Shoot the Freak. É membro do Teatro Praga (a companhia mais megalopsíquica de todos os tempos). Individualmente encenou os seguintes espectáculos: Três mulheres de Sylvia Plath, Diário de um louco de Nikolai Gogol, Super‑Gorila (co-criado com José Maria Vieira Mendes), Supernova (co-criado com André Godinho), Gesamtnakchwerk, e as óperas Riders to the Sea de Vaughan Williams, Metanoite de João Madureira e Outro Fim de António Pinho Vargas. É por isso que te queremos dizer, André (e antes de reinarmos o teu reino esquelético), que odiamos o teatro e tudo o que representa. Temos Cenofobia. E também somos Snobfobos, ponto. Não estamos aqui para dizer: Olá, viemos devolver ao teatro o que é do teatro. Estamos aqui para dar o que não temos a alguém que também não o quer. E André põe orelhas moucas, devolve o teatro ao teatro, e diz: ABRAM A CORTINA. ABRAM A CORTINA. ABRAM A CORTINA. Francisca Faria, Gisela Matos, Ivo Lobo, João Adolfo, Juliana Barros, Lúcia Lopes, Lucília Oliveira, Magda Magalhães Pacheco, Margarida Vale, Maria do Carmo Ribeiro, Natália Ribeiro, Rita Tavares, Slava Kolesnyk Encenação Manuela Ferreira Desenho de Luz André Garcia Cenografia e Adereços Manuela Ferreira e Intérpretes Produção Executiva Carlos Rego Uma Produção Teatro Oficina Carriço, Joana Pereirinha, João Pereira, Margarida Xavier, Martim Moreira, Pedro Pereira, Rafaela Antunes, Ricardo Reis, Rui Silva Coordenação Carlos Soares e Ana Simões Proposta Cenográfica Carlos Soares Concepção da Cenografia Criação Colectiva Música Cénica Grupo Insignia e Danse Macabre de Camille Saint-Saëns Desenho de luzes Carlos Soares Luminotecnia e Sonoplastia Lídia Cesário e Alexandre Sobral Trajes de Cena Criação Colectiva Cartaz e Programa Tatiana Parrinhas Apoio Logístico Rute Pereira e Vanessa Cardoso Produção Agrupamento Vertical de Escolas de Alcochete, Turma do 9ºD e Clube de Teatro Gilteatro da Escola EB 2,3 El-Rei D. Manuel I Turma do 9ºD e Clube de Teatro Gilteatro da EB 2,3 El-Rei D. Manuel I (Alcochete) Com Alexandre Coutinho, André Fonseca, Bernardo Rodrigues, Daniel Ferreira, Débora Sabbo, Ecaterina Musienco, Eduardo Raposo, Helena Santos, Hugo Monteiro, Inês Paixão, Jéssica Companhia de Teatro Jovem de Gaia Com Ana Silveira, Catarina Sousa, Joana Bravo, Joana Cruz, Mariana Sousa, Paulo Pires, Sara Oliveira Participação especial Ana Sofia Dias Encenação Amarílis Vaz Felizes Operação de Luz João Cruz Cenofobia é um texto que pretende ser o oposto radical de um texto tipicamente teatral onde a linearidade impera. Um texto maluco, para gente maluca. Um texto que dá trabalho, uma experiência comunitária, da mesma matéria que é feita a vida. Os criadores escolhem o que vai ser apresentado (o quê, quem, como). Exige-se a abolição de hierarquias, uma hospitalidade constante e um amor dedicado. Este é um Do It Yourself Turma PANOS do Teatro Oficina (Guimarães) Intérpretes e Co-criadores Alexandra Lobo, Ana Oliveira, Ana Pinto, António Ferreira, Carolina Amaral, Cátia Macieira, Cláudia Faria, Filipa de Castro, Filipa Henriques, Cenofobia · Companhia de Teatro Jovem de Gaia 4 5 Lisa McGee nasceu em Derry, na Irlanda do Norte, e estudou Drama na Queen’s University de Belfast. Foi escritora convidada do National Theatre de Londres em 2006. Escreveu as peças Girls and Dolls (Prémio Stewart Parker), Jump! (Exchange Theatre, Nova Iorque), Seven Years and Seven Hours (Rough Magic Theatre Company, Dublin) e The Young Man with the Cream Tarts (Sneaky Productions, Belfast). Para televisão escreveu The Things I Haven’t Told You (Tiger Aspect/BBC) e Totally Frank (Endemol / Channel 4). É criadora e argumentista principal da série televisiva Raw (Ecosse/RTE). Está a trabalhar na adaptação cinematográfica da sua peça Jump! e numa nova temporada de Raw. Belavista de Lisa McGee Tradução de Alexandra Barreto © Folha Carneiro e António Rodrigues), Mercado Abastecedor de Coimbra (Eng. Sá Vedra e Paulo), Cláudia Pato de Carvalho, Lino Ferreira e Francisco Vieira O Teatrão é uma estrutura financiada por: MC / DGArtes, Câmara Municipal de Coimbra Grupo de Teatro Juvenil do Teatro Virgínia (Torres Novas) Com Beatriz Vieira, Catarina Corrêa, Diogo Escadas, Francisco Rodrigues, Inês Henriques, Inês Serras, Isa Teixeira, Joana Martins, Patrícia Martins, Rita Ferreira, Ricardo Dias Encenação Suzana Branco Cenografia e Figurinos Rita H., Suzana Branco Luz João Raimundo Som Miguel Clara Classes de Teatro d’O Teatrão (Coimbra) JACOB Nunca há nada para fazer aqui. Nada para fazer, nenhum sítio para onde ir. Estamos sempre para aqui sentados, à espera de alguma coisa, à espera que alguma coisa aconteça. Nunca acontece. Nunca acontece nada na Belavista. Com Ana Bárbara Queirós, Carolina Varela, Diogo Sousa, João Santos, Letícia Fortes, Matilde Simões, Nuno Gonçalo Rodrigues, Rodrigo Amado Participação especial do projecto “Bando à Parte” Ana Rita Simões, Bruno Dias, Daniela Salzone, Fábio Rocha, Isabel Pereira, Leonor Picareto, Maria João Cruz, Natasha Miguel, Nelson Salazar, Nilza Veiga, Paulo Bernardo, Rossana Pinheiro Encenação Cláudia Carvalho e Isabel Craveiro Desenho de Luz Alexandre Mestre Dispositivo Cénico, Adereços e Figurinos Joana Cardoso Montagem do Cenário José Baltazar Fotografia Fábio Rocha Grafismo Sofia Frazão Produção Executiva Nuno Carvalho Direcção Técnica João Castro Gomes Equipa Técnica Alexandre Mestre, Jonathan Azevedo e Rui Capitão Produção O Teatrão 2010 Agradecimentos Correios de Portugal (Eng. Henrique Fartura), Makro (Dr. Luís Belavista, peça escrita originalmente para o Connections 2009, é sobre o fascínio pelo que é real e o que é imaginado. É ainda um texto sobre a solidão, e como contar histórias ajuda a diminuí-la. O público é transformado em detective, procurando distinguir o que é facto do que é ficção. No centro da história está Lili. Uma doença não lhe permite sair do quarto, e a janela é a única ligação ao mundo exterior, de onde observa os seus vizinhos e passa o tempo a inventar histórias sobre eles. Um encontro fora do normal com Dara, outra rapariga do bairro, dá origem a uma amizade entre as duas adolescentes, com consequências tão hilariantes quanto perigosas. Belavista · Classes de Teatro d’O Teatrão (Coimbra) © Fábio Rocha 6 7 o que está errado. Quatro anos depois dum campeonato do mundo de futebol, um rapaz com 15 ou 16 anos recorda o dia da final. Ele estava no estádio como apanha-bolas e a equipa do seu país, organizadora do mundial, está empatada no fim prolongamento. Já nos “descontos”, a bola salta do campo para a zona onde o rapaz se encontra… E o que ele faz vai transformar-lhe a vida. Apanha-Bolas de Rui Cardoso Martins © Folha Rui Cardoso Martins nasceu em 1967 em Portalegre e fez o curso de Comunicação Social da Universidade Nova de Lisboa. É jornalista fundador do Público, onde manteve a crónica “Levante-se o Réu”, assinando agora “A Nuvem de Calças”. Como repórter cobriu, entre outros acontecimentos, o cerco de Sarajevo e Mostar, na Guerra da Bósnia, e as primeiras eleições livres na África do Sul. Argumentista fundador e sócio das Produções Fictícias, é co-criador do programa satírico Contra‑Informação, que escreve desde o primeiro episódio. Foi co-autor de Herman Enciclopédia, escreveu para Conversa da Treta (rádio, televisão e teatro) e para o jornal Inimigo Público. Foi co-autor da série Sociedade Anónima, da RTP. No cinema, é autor do argumento e guião originais da longa-metragem Zona J. Escreveu ainda a peça curta Duas Estrelas para as Urgências 2007, no Teatro Maria Matos. Publicou os romances E se eu gostasse muito de morrer (2006) e Deixem passar o homem invisível (2009). APANHA-BOLAS ADOLESCENTE “... pois que, tal como o Bem é o que conserva, assim o Mal é o que destrói. (...) Os maus devem fazer o mal simultaneamente contra e com a sua vontade. Eles sentem que cada golpe os atinge a si mesmos e, no entanto, não podem impedir-se de bater.” CHEFE DE CLAQUE De bater eu gosto. São feitios. AMIGO 1 O nosso amigo Apanha-Bolas agora esforçou-se. AMIGO 2 Sim, mas na minha modesta opinião, continua muito mastigado ali no miolo. AMIGO 3 Faltam soluções no ataque. AMIGO 1 Deixa-me adivinhar. Citou Novalis outra vez! Fazigual, grupo de teatro do Agrupamento de Escolas de Avis Com Alexandre Parreira, Ana Sofia Carreiras, André Barradas, Andreia Oliveira, Camila Oliveira, Carolina Rodrigues, Catarina Pechincha, Catarina Salomé, Filipa Lopes, Joana Passadinhas, Mariana Saias, Paulo Roque, Rui Correia Encenação Fazigual Coordenação Luísa Sousa e Teresa Cerqueira Apoio Município de Avis, Amigos do Concelho de Aviz – Associação Cultural Apanha-Bolas fala da catástrofe pessoal e irreversível que cai sobre alguém que faz a coisa certa quando toda a gente, nesse instante, esperava que se fizesse Apanha-Bolas · Fazigual, grupo de teatro do Agrupamento de Escolas de Avis 8 9 Próximo espectáculo Jamie Baum Septeto Solace Programador: Manuel Jorge Veloso Jazz Sex 21 Maio Grande Auditório · 21h30 · Dur. 1h30 · M12 Flautas Jamie Baum Trompete Taylor Haskins Trompa Chris Komer Sax-alto, clarinete-baixo Doug Yates Piano e teclados George Colligan Contrabaixo Johannes Weidenmüller Bateria Jeff Hirshfield Não anda propriamente nas bocas do mundo esta Jamie Baum, talentosa flautista do jazz contemporâneo; mas os observadores e conhecedores atentos da cena do jazz norte-‑americano vêem na sua trajectória musical um percurso altamente inovador em termos instrumentais e composicionais. Revelando um apurado conhecimento das possibilidades expressivas dos instrumentos que compõem o seu septeto – e escolhendo como intérpretes a nata do melhor jazz actual – Jamie Baum tem vindo a impor-se como uma criadora que sabe tirar partido da componente escrita do jazz (um aspecto primordial da sua música), mas sem que os rigores da composição limitem a liberdade de improvisação e a harmoniosa inserção desta na música pré-determinada. Estudiosa dos compositores eruditos – e, acima de tudo, influenciada pelos grandes autores seus compatriotas – Jamie Baum sabe evocar, como poucos, essas influências, tornando o seu jazz particularmente original e exigente. É por isso que o seu projecto mais recente (Solace) mais uma vez reflecte esses princípios de composição, não apenas nas suas próprias obras como ainda na assim intitulada The Ives Suite, peça inspirada em duas obras-chave do repertório de Charles Ives, cujos processos de instrumentação e inovações orquestrais a deixaram completamente rendida e cuja interpretação estará certamente presente neste concerto. Os portadores de bilhete para o espectáculo têm acesso ao parque de estacionamento da Caixa Geral de Depósitos. Conselho de Administração Presidente António Maldonado Gonelha Administradores Miguel Lobo Antunes Margarida Ferraz Assessores Dança Gil Mendo Teatro Francisco Frazão Arte Contemporânea Miguel Wandschneider Serviço Educativo Raquel Ribeiro dos Santos Pietra Fraga Diana Ramalho estagiária Direcção de Produção Margarida Mota Produção e Secretariado Patrícia Blázquez Mariana Cardoso de Lemos Jorge Epifânio Exposições Coordenação de Produção Mário Valente Produção e Montagem António Sequeira Lopes Produção Paula Tavares dos Santos Montagem Fernando Teixeira Culturgest Porto Susana Sameiro Comunicação Filipe Folhadela Moreira Inês Loução estagiária Marta Ribeiro estagiária Publicações Marta Cardoso Rosário Sousa Machado Actividades Comerciais Patrícia Blazquez Clara Troni Catarina Carmona Serviços Administrativos e Financeiros Cristina Ribeiro Paulo Silva Teresa Figueiredo Direcção Técnica Eugénio Sena Direcção de Cena e Luzes Horácio Fernandes Técnico Auxiliar Álvaro Coelho Frente de Casa Rute Sousa Bilheteira Manuela Fialho Edgar Andrade Recepção Sofia Fernandes Ana Sofia Magalhães Auxiliar Administrativo Nuno Cunha Colecção da Caixa Geral de Depósitos Isabel Corte-Real Inês Costa Dias Maria Manuel Conceição António Rocha estagiário Soraia da Silva estagiária Susana Sá estagiária Assistente de direcção cenotécnica José Manuel Rodrigues Audiovisuais Américo Firmino coordenador Paulo Abrantes chefe de áudio Tiago Bernardo Iluminação de Cena Fernando Ricardo chefe Nuno Alves Maquinaria de Cena José Luís Pereira chefe Alcino Ferreira Culturgest, uma casa do mundo Edifício Sede da CGD Rua Arco do Cego, 1000-300 Lisboa, Piso 1 Tel: 21 790 51 55 · Fax: 21 848 39 03 [email protected] · www.culturgest.pt