Chegamos ao mês de novembro, penúltimo mês do ano que apresenta diferentes datas comemorativas. Podemos dizer que de alguma forma, estas datas, são importantes na história da humanidade. Entre elas, quero destacar o dia de finados, feriado religioso, que acontece sempre no dia dois do mês. Neste dia, podemos dizer que é o dia da democracia no céu, pois festejamos o dia de todos os Santos. Lembrando assim, carinhosamente, dos nossos entes queridos que já estão na morada do Pai. Logo, comemoramos o Dia da Proclamação da República, proclamada no dia quinze, do ano de 1889, na cidade do Rio de Janeiro, pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Já na penúltima quinta-feira, comemoramos o Dia Nacional de Ação de Graças que teve origem no Estado de Massachusetts, na cidade de Plymouth, no ano de 1620. A comemoração foi organizada pelos colonos fundadores da vila, que, depois de um inverno rigoroso e colheitas insatisfatórias, conseguiram realizar uma colheita farta em 1621, durante o verão. No nosso país, o então presidente Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças, através da lei 781, de 17 de agosto de 1949, por sugestão do embaixador Joaquim Nabuco, entusiasmado com as comemorações que vira em 1909, na Catedral de São Patrício, quando embaixador em Washington. Em 1966, a lei 5110 estabeleceu que a comemoração de Ação de Graças se daria na quarta quinta-feira de novembro. Frente à data destinada ao Dia Nacional de Ação de Graças, são realizados muitos momentos, em diferentes espaços da sociedade, em que se destina um momento para agradecermos e darmos graças por tudo que alcançamos até então. Particularmente, de certa forma, acredito que seja válido darmos uma parada para um instante reflexivo e de agradecimento. Por outro lado, me questiono se precisamos de um dia especial para agradecermos pelas graças alcançadas diariamente... Penso que, todos os dias, ao acordar tenho um grande motivo pelo qual devo ser grata. Já inicio o meu dia agradecendo pelo dom da vida! Com ele tenho a chance de continuar escrevendo a minha história, a reescrever o que ainda não está “legal”, a enfrentar novos desafios, a amar e ser amada, a pedir perdão e saber perdoar, a estender a mão a quem precisa e aceitar a mão de alguém que me estende, ao ser imensamente feliz por tudo que tenho e por ter condições de continuar seguindo meu destino, de aceitar e ver meu próximo como a imagem e semelhança do criador. Tem uma canção que, particularmente gosto muito e fico cantarolando seguidamente, e que não sei quem é o autor, mas é mais ou menos assim: “Entoai ação de graças, e cantei um canto novo, entoai ação de graças e cantai com amor e fé”! E, à noite, ao deitar agradeço pelo dia que tive, pelas oportunidades recebidas, pelas pessoas que encontrei, pelo fato de ter um lar para onde posso voltar todos os dias e ter uma família. Com certeza, minha família não é perfeita. Mas é a minha família e tudo farei para que se torne mais parecida com a Sagrada Família. Sim, devemos ser gratos pelas “pequenas” e “grandes” coisas da vida sem nos preocuparmos se Deus sabe quem somos, o que fazemos e tantas outras preocupações que temos com a nossa fraqueza humana. Para aquele que crê, Deus é Senhor da vida! Percebo que o homem precisa sim, da razão, mas precisa aprender a olhar com os olhos do “coração” e do bem querer. Quando menciono que Deus é o Senhor da vida me vem a história de Santa Catarina de Alexandria, cujo o dia comemoramos no dia vinte e cinco, encerrando as datas importantes do mês de novembro. Santa Catarina pelo seu um exemplo de vida, de coragem e de fé inabalável foi escolhida por Madre Regina Protmann, fundadora da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, com padroeira das irmãs. Agora, te convido a dedicar um minuto do teu tempo a Deus. Feche teus olhos, permaneça no silêncio do teu coração, eleve teu pensamento e tua oração a Deus e agradeça pelo simples fato de ter lido este pequeno texto. Se conseguistes fazer a leitura já tens muitos motivos para agradecer.