LISTA DE HISTÓRIA
História do Brasil, Revolução Industrial.
1. (UEFS 2010.1) Por mais de 70 anos, a partir do início do século XV, a expansão marítima portuguesa orientou-se
em direção do
A) litoral atlântico africano, objetivando o comércio de produtos e de escravos com a população local.
B) Atlântico norte, após a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos e pelos palestinos.
C) norte da África, buscando atingir o comércio do Oriente através do canal de Suez e do mar Vermelho.
D) Atlântico ocidental, seguindo a teoria de geógrafos italianos, a fim de alcançar o “comércio com as Índias”.
E) mar Mediterrâneo, após a libertação das rotas comerciais, através de acordo entre comerciantes cristãos e
muçulmanos.
2. (UEFS 2010.1) Padre Antônio Vieira (1608-1697) ressaltava nos nativos brasileiros a tendência à ociosidade, não
sendo o trabalho cotidiano e voluntário parte das suas vidas. Os colonizadores tentavam compreender o indígena
usando como parâmetros a cultura e a visão de mundo, difundidas na Europa, como se estas fossem um padrão
universal. (PEREIRA, 2007, p. 24).
A visão dos indígenas brasileiros, construída pelos colonizadores europeus, como está registrada no texto, resultava
A) da forma agressiva e resistente que marcou os primeiros contatos dos descobridores com os donos da terra.
B) da comprovação de que os povos indígenas viviam em um paraíso, semelhante ao Éden bíblico.
C) do desconhecimento, do preconceito e do sentimento de superioridade dos europeus, em relação aos povos
desconhecidos.
D) da organização do trabalho nas sociedades indígenas, baseada na produção para a acumulação e venda. E) da
observação das relações familiares dos indígenas, essencialmente monogâmicas e nucleares.
3. (UEFS 2010.1)A instalação de missões jesuíticas, no Brasil Colonial, bem como a atuação da Companhia de
Jesus no campo da educação dos filhos de colonos portugueses e de crianças indígenas, articula-se, dentre outras
questões, com
A) o espírito de aventura e de dominação militar que pressionou as ordens religiosas a saírem pelo mundo em busca de
riqueza e poder.
B) os objetivos da Contra-Reforma católica, cujo programa buscava a extensão da evangelização a jovens não cristãos e
ao fortalecimento dos dogmas da Igreja entre a população cristã.
C) a decisão dos dirigentes da Igreja de levar a alfabetização e a educação humanística e científica a todas as terras
conquistadas no Novo Mundo.
D) a necessidade de garantir o fornecimento de mão de obra escrava indígena para as plantações de cana-de-açúcar no
nordeste da colônia.
E) o combate dos jesuítas ao consumo de drogas pela população colonial que, desde o século XVI, traficava ativamente
com as “drogas do sertão”.
4. (UEFS 2010.1) A chamada “Revolução Gloriosa”, que marcou a história da monarquia inglesa no final do século
XVII, publicou a “Bill of Rights” (Declaração de Direitos), que estabelecia, dentre outros,
A) o reconhecimento da autoridade do Papa em assuntos religiosos na Inglaterra.
B) o cercamento dos campos, fixando os servos ao trabalho na terra.
C) severas restrições à prática religiosa dos grupos protestantes.
D) a vitória do absolutismo inglês sobre a nobreza feudal.
E) as bases da monarquia parlamentar inglesa.
5. (UEFS 2010.1) Mais da metade de todo tráfico de escravos da África para o Brasil era realizado por traficantes do
Brasil. Isso mesmo, uma parte enorme dos lucros com o tráfico negreiro acabava ficando com os habitantes da
própria colônia! Os mais ricos traficantes de escravos moravam em Salvador e no Rio de Janeiro. Alguns tinham
acumulado tanta fortuna que possuíam mais riquezas que os latifundiários. Chegavam a agir como banqueiros,
emprestando dinheiro aos fazendeiros da colônia. (SCHMIDT, 2005, p. 197).
De acordo com o texto, é correto afirmar que os principais interessados na manutenção do tráfico de africanos
escravizados, no período colonial brasileiro, eram os
A) senhores de currais e tropeiros, que faziam o transporte de escravos para o interior.
B) tumbeiros e retornados, que organizavam o tráfico nos portos de embarque africanos.
C) líderes da Igreja, interessados em reforçar o trabalho dos escravos indígenas nas propriedades eclesiásticas.
D) funcionários portugueses que controlavam, nos portos da metrópole, o movimento de entrada e saída de navios
negreiros.
E) traficantes e latifundiários, que se beneficiavam dos lucros e da força do trabalho escravo, respectivamente.
6. (UEFS 2010.2) Entre as nações que, entre os séculos XVI e XVII, se destacaram pelas atividades navais, do ponto
de vista militar e/ou comercial, pode-se citar:
A) Portugal, pioneiro no processo de industrialização, em função da manutenção da ordem feudal e da consolidação das
estruturas capitalistas.
B) Espanha, que controlou as rotas do tráfico negreiro, possibilitando o acúmulo de capitais e sua aplicação na
maquinofatura.
C) Holanda, que, no contexto da União Ibérica, dominou as regiões africanas fornecedores de mão de obra escrava e a
zona açucareira da América portuguesa.
D) França, principal rival das cidades italianas no controle das rotas comerciais terrestres da Europa central e das rotas
que atravessavam o mar Mediterrâneo.
E) Inglaterra, potência que entrou em conflito armado com o mundo árabe, pelo controle dos estreitos de Bósforo e de
Dardanelos, provocando o retardamento do processo de unificação política inglesa.
7. (UEFS 2010.2) A questão indígena, como relatada no texto, tem adquirido maior atenção da sociedade
internacional, especificamente a questão indígena brasileira, a partir da ampliação do modelo de desenvolvimento
sustentável.
Em relação às questões indígenas, ao longo da história do país, pode-se afirmar:
A) A unidade étnica, linguística e cultural dos povos indígenas brasileiros contribuiu para a sua rápida dizimação pelo
colonizador.
B) A não adaptabilidade dos índios aos trabalhos escravo e compulsório, sua indolência e aversão ao trabalho contribuíram
para a sua substituição pelo africano escravizado.
C) As reformas estabelecidas pelo Marquês de Pombal, no período colonial, contrárias à urbanização e ao povoamento do
Brasil, contribuíram para a destruição das comunidades indígenas.
D) A Constituição de 1988 inviabilizou a defesa das terras indígenas, ao estender aos quilombolas o direito de usufruírem
das propriedades que originalmente eram privativas das famílias dos chefes indígenas.
E) O surgimento de organizações indígenas que têm se manifestado em defesa de seus interesses, associadas a uma
política de autoafirmação, tem contribuído para o crescimento vegetativo desses povos, na atualidade.
8. (UEFS 2010.2)
Capitão de indústria
Eu não tenho tempo de ter O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
Eu não vejo além da fumaça Que passa e polui o lar
Eu nada sei
Eu não vejo além disso tudo
O amor e as coisas livres, coloridas Nada poluídas
Eu acordo pra trabalhar
Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido
Nas coisas que eu criei
E eu não sei
A situação descrita na composição musical retrata uma realidade vivenciada pela sociedade em geral, mas que
pode identificar-se com
A) o trabalhador inglês, durante a Primeira Revolução Industrial, época em que, a partir do processo do cercamento dos
campos e da perda dos meios de produção, restou ao trabalhador vender sua força de trabalhado em troca de um salário.
B) a política imperialista, que, a partir do Congresso de Berlim, impôs regras claras e definidas para a escravização do
negro e a divisão das rotas do tráfico negreiro entre as principais nações capitalistas, como a Inglaterra, a França e a
Alemanha.
C) a recessão industrial pós-Primeira Guerra Mundial, que provocou a redução da lucratividade das empresas e o aumento
do desemprego, e, consequentemente, o avanço das ideias socialistas, principal fator para a eclosão da Crise de 1929.
D) a ascensão do nazismo na Alemanha, que, ao estabelecer o Pacto Germano-Soviético de Não Agressão, adotou os
princípios básicos do socialismo, amenizando os efeitos da crise originada pelas determinações do Tratado de Versalhes.
E) os efeitos do Plano Marshall, que, ao investir capitais norte-americanos na Europa, provocou uma profunda crise na sua
economia, contribuindo para a elevação do índice de desemprego e para a crise social pós-guerra.
9. (UEFS 2011.1) A Revolução Americana, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa apresentam como fator
comum de ligação
A) a luta contra a opressão de países estrangeiros.
B) o fortalecimento do tráfico de escravos como base segura de lucros.
C) a promoção de medidas que levaram ao imperialismo colonial.
D) a inserção no mesmo contexto histórico que registrou a ascensão do capitalismo.
E) a crítica à doutrina econômica da Igreja Católica, favorável à divisão da grande propriedade.
10. (UEFS 2011.1) Questões políticas relacionadas à ascensão da Revolução Industrial na Inglaterra, no início do
século XIX, repercutiram no Brasil, resultando
A) na decadência da mineração do ouro e no crescimento dos movimentos nativistas na Colônia.
B) na organização do comércio triangular entre as colônias inglesas, o Brasil e a Europa.
C) na assinatura dos Tratados de 1810, entre a Inglaterra e Portugal, que estabeleceram as formas de intervenção inglesa
no mercado brasileiro.
D) na organização da Companhia de Comércio Inglesa das Índias Ocidentais, para atuar no controle do comércio marítimo
atlântico.
E) no processo de unificação da Alemanha, grande rival da Inglaterra no comércio português
11. (UEFS 2012.1) Os movimentos ocorridos no Brasil colonial, do século XVII até a primeira metade do século XVIII,
podem ser classificados como
A) episódios pan-americanos, visto estarem articulados a outros movimentos anticoloniais existentes na América colonial.
B) conflitos de colonos contra a metrópole, em geral relacionados à intensa exploração fiscal e à aplicação de medidas
monopolistas.
C) lutas de colonos em defesa do território conquistado aos indígenas e aos quilombolas, ameaçados de perda, por
pressão da Igreja.
D) movimentos anticoloniais, expressando o projeto de separação da Colônia da dominação metropolitana.
E) movimentos essencialmente nacionalistas, por defenderem a formação de uma nação brasileira unificada em torno da
um governo local.
12. (UEFS 2012.2) A primeira estratificação social na colônia brasileira se fundou na cor da pele. Pela cor da pele se
distinguiam os senhores dos escravos. A estratificação étnica correspondia exatamente à estratificação social. A
população colonial distribuía-se, pois, em duas camadas principais: de um lado a nobreza, os senhores, de outro a
massa servil. (NOVINSKY, 1972, p. 59).
Apesar da estratificação social indicada no texto, havia outra forma de diferenciação social entre os próprios
brancos na Bahia colonial, baseada
A) no nível de riqueza, sendo os brancos pobres comparados aos escravos negros e encarregados de trabalhos braçais
nas áreas urbanas e rurais.
B) na nacionalidade, visto que os estrangeiros, mesmo brancos eram impedidos de desembarcar nos portos coloniais,
inclusive em situações de emergência.
C) na condição de gênero, que destinava à vida reclusa nos conventos e mosteiros as mulheres brancas que não se
casavam.
D) na origem religiosa, que distinguia os cristãos novos de origem judaica dos cristãos antigos, sendo os primeiros
impedidos de participar de diversas organizações da sociedade.
E) no nível intelectual, privilegiando os brancos portadores de educação universitária e excluindo da vida pública os
brancos que possuíam apenas a educação fundamental.
13. (UEFS 2012.2) Os holandeses [...] não eram, nem de longe, os hereges e os bichos-papões dos quais tanto se
ouvia falar mal. Muito pelo contrário. Eram uma gente perseverante e trabalhadora, que construía sua pátria
domando rios, drenando lagos, escavando canais, erguendo paisagens imensas e tomando terras ao Mar do Norte.
Um povo destemido, que lutava contra os espanhóis pela independência [...] e, ainda assim, entre uma batalha e
outra, havia construído a nação mais próspera do mundo cristão.
- Sei pouco sobre essas gentes — comentou em tom de mal disfarçado despeito Dom Álvaro de Abranches, um
capitão da infantaria. — Deve de ser um país bem grande, imagino eu.
— Muito pelo contrário, companheiro — garantiu Dom Diogo, naquele sorriso vaidoso dos viajados — É até bem
pequeno. Um pouquinho menor do que Portugal. E lá ninguém passa fome; quase toda a gente sabe ler e
escrever... É o povo mais rico e feliz que conheço. (RORIZ, 2006, p.130-131).
O texto, de ficção, traça um perfil otimista dos holandeses no século XVII, cuja prosperidade na história relacionase com
A) a exploração colonial na costa oeste da América do Norte, o que lhes dava acesso à navegação no oceano Pacífico.
B) o combate às heresias, através das quais os judeus e os protestantes buscavam resistir às leis que predominavam nos
Países Baixos.
C) uma economia mercantil baseada na navegação comercial e na parceria entre o Estado e as Companhias de Comércio.
D) a proteção econômica que passaram a receber de Portugal, após as guerras de independência que travaram contra a
Espanha.
E) o apoio recebido pela Igreja Católica no combate ao luteranismo e ao calvinismo, que se espalhavam pelo país,
provocando lutas internas e desequilibrando a economia local.
14. (UEFS 2013.1) Dentre as diversas interpretações da Revolução Francesa de 1789, destaca-se sua caracterização
como revolução burguesa, porque a burguesia
A) se aliou, ao tomar o poder, ao clero e à nobreza, favorecendo a retomada dos seus antigos privilégios políticos e sociais.
B) francesa estabeleceu parcerias com a burguesia inglesa, com o objetivo de levar para a França a experiência da
Revolução Industrial inglesa.
C) se apossou, reunida na camada social denominada Terceiro Estado, do poder e criou as condições para o
desenvolvimento do capitalismo no país.
D) defendeu, através de seus líderes, ideias radicais oriundas do socialismo utópico, instalando experiências políticas em
todo o país, denominadas de “comunas”.
E) passou a defender e a realizar, com a queda do Antigo Regime, as aspirações do campesinato e do proletariado francês,
dividindo com eles o exercício do poder conquistado.
15. (UEFS 2013.2)
“As leis prendem o ladrão
Que rouba um ganso aos comuns,
Mas deixam solto
o outro
Que rouba a terra do ganso.”
(AQUINO et al. 1993, p.133).
A canção popular, originária da Inglaterra do século XVIII, faz referência
A) ao confisco das terras de criadores de aves e de gado bovino, para a implantação de oficinas de artesanato.
B) à atuação de empresários e de burgueses junto à justiça inglesa, para desalojar os camponeses de suas terras.
C) aos privilégios adquiridos pelos camponeses, que entregavam suas terras em troca de empregos no serviço público.
D) à acumulação de capital pelos proprietários de fazendas de gado e vinhedos, alcançada com a ajuda do governo
inglês.
E) ao movimento de cercamento dos campos, com o objetivo de garantir pastagens para a criação de carneiros, cuja lã
alimentaria as fábricas de tecidos.
CONFIRA O GABARITO COM SEU PROFESSOR!
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