INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SOM! Teste Intercalar nr 2 ! ! ! ! ! ! ! 1. - Em que unidades se medem as seguintes grandezas: Potência Eléctrica; Tensão; Intensidade da Corrente; Reactância Capacitiva; Resistência Eléctrica; Capacidade; Volume apercebido; Impedância Eléctrica.! R: Potência Eléctrica - Watts (W) [0.3125]; Tensão - Volts (V) [0.3125]; Intensidade da Corrente - Ampéres (A) [0.3125]; Reactância Capacitiva Ohms (Ω) [0.3125]; Resistência Eléctrica - Ohms (Ω) [0.3125]; Capacidade - Farads (F) [0.3125]; Volume apercebido Phons ou Fónios [0.3125]; Impedância Eléctrica - Ohms (Ω) [0.3125]. ! 2. - Descreve brevemente o comportamento do ouvido interno.! R: As vibrações da janela oval enviam uma onda em viagem pela membrana basilar [0.2]. Esta é estreita e rígida na base e larga e solta no extremo, vibrando preferencialmente em resposta a agudos no primeiro caso e a graves no segundo [0.8]. Sobre a membrana basilar está o órgão de Corti que tem um conjunto de células ciliadas que dobram sempre que a membrana se desloca para cima e embate na membrana tectorial [1]. Este dobrar causa uma reacção química entre o potássio e o sódio residentes nos diferentes ductos da cóclea, cuja diferença de potencial causa um estímulo eléctrico que viaja através do nervo coclear até ao cérebro [0.5]. ! 3. - O que medem as curvas de Fletcher Munson? Descreve o seu contorno geral.! R: Níveis de percepção idêntica de volume para as diferentes frequências do espectro audível [1]. São curvas em forma de vale, mostrando valores mais elevados para os extremos grave e agudo do espectro, o que significa que o estimulo tem de ter maior magnitude nestas regiões para ser interpretado como tendo volume idêntico [1]. Esta característica tende a ser atenuada à medida que o nível de referência vai subindo, pelo que as curvas mais elevadas tendem a ficar planas [0.5]. ! 4. - Quais são os mecanismos que nos permitem perceber a direcção de proveniência de um som? Qual a relação entre os dois mecanismos principais, de acordo com o efeito de Haas?! R: A diferença de intensidade (ou nível) inter-aural e a diferença de tempo (ou fase) interaural principalmente [1]. Para além disto usamos as reflexões internas nas pregas do pavilhão auricular e micro-movimentos de cabeça para resolver ambiguidades [0.5]. O efeito de Haas descreve as condições segundo as quais um mecanismo tem precedência sobre o outro ou quando se anulam. Inicialmente o tempo parece ser predominante, sendo que temos tendência a perceber como direcção de proveniência aparente aquela de onde o som parte primeiro [0.3]. Chama-se a isto “lei da primeira frente de onda”. A partir daí podemos compensar subindo o nível da fonte mais distante. A partir de 12 dB de ganho a diferença de intensidade começa a bater a diferença de tempo [0.4]. Isto desde que a diferença de tempo não seja superior a 30 ms, altura em que começamos a ouvir dois estímulos sonoros discretos [0.3]. ! 5. - Explica o efeito de máscara à luz da existência de bandas críticas.! R: As bandas críticas reflectem limitações naturais na nossa resolução auditiva. Quando somos sujeitos a dois estímulos sonoros em simultâneo que tenham frequências próximas, o ouvido tem tendência a integrá-los num só som que oscila em amplitude. Enquanto isto acontece dizemos que estamos dentro da mesma banda crítica. Todo este fenómeno depende dos estímulos serem controlados e de igual intensidade. Quando, dentro de uma banda crítica, um dos estímulos tem mais intensidade do que outro, apenas o primeiro é apercebido, e dizemos que mascara o segundo, daí o nome “efeito de máscara” [2.5]. ! 6. - Descreve 4 situações práticas da vida real em que os conceitos estudados em psicoacústica sejam úteis? (imaginando que trabalhas na área do Som) ! R: Resposta livre, desde que faça sentido. ! 7. - Qual é a indutividade de uma bobine com uma reactância indutiva de 100 Ω aos 314 Hz?! R: Como XL = 2πfL, temos que: 100 = 2 * π * 314 * L, o que equivale a ter: L = 100 / (2*3.14*314) = 100/1972 = 0.050 Henry. [2.5] ! 8. - Completa os valores em falta no seguinte circuito…! ! VAB = 50 V; VBC = ?; VDE = ?; VEF =100 V; VAB = ?; VDF = ?; R1 = ?; R2 = 30 Ω; ! ! R3 = ?; R4 = 50 Ω; P1 = ?; P2 = ?; P3 = 200 W; P4 = ?; I1 = ?; I2 = ?. ! R: Devemos começar pela zona onde temos mais dados, que aparenta ser R4, onde sabemos VEF, o que nos permite calcular I2: I2 = VEF / R4 = 100 / 50 = 2 A [0.25]. ! Podemos ainda calcular P4: P4 = VEF * I2 = 100 * 2 = 200 W [0.25]. ! Sendo que P3 nos é dado, e após calcularmos I2, podemos descobrir VDE, visto que: P3 = I2 * VDE, ou seja VDE = P3 / I2 = 200 / 2 = 100 V. [0.25] ! Pelo que VDF que é a soma de VDE com VEF será igual a 200 V [0.25]. Como A é um ponto potencialmente equivalente a D e C a F, então VAC = VDF = 200 V. Isto permite-nos calcular a quebra de tensão que falta, VBC = VAC - VAB = 200 - 50 = 150 V [0.25]. ! Temos agora o necessário para calcular os restantes valores: R3 = VDE / I2 = 100 / 2 = 50 Ω [0.25]. I1 = VBC / R2 = 150 / 30 = 5 A [0.25]. P2 = VBC * I1 = 150 * 5 = 750 W [0.25]. R1 = VAB / I1 = 50 / 5 = 10 Ω [0.25]. P1 = VAB * I1 = 250 W [0.25]. ! ! ! ! ! !