INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
SUDESTE DE MINAS GERAIS- CÂMPUS RIO POMBA
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
PRONATEC
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO – FIC
INGLÊS BÁSICO
PROGRAMA DO CURSO - FIC
PROGRAMA DO CURSO - FIC
CURSO – INGLÊS BÁSICO – 200 HORAS
O curso de língua inglesa visa promover o acesso do aluno brasileiro a essa língua estrangeira e
seu paulatino aperfeiçoamento, baseado na concepção de língua como prática social que é
realizada na interação e construída através das tarefas colaborativas. Nesse sentido, está
implícita a noção de que a língua não é apenas um sistema linguístico, mas uma forma de
expressão sociocultural que supõe a participação de indivíduos historicamente situados. Tem
por finalidade capacitar os participantes a utilizarem o idioma no seu dia-a-dia, abrindo caminho
para novas e melhores oportunidades no mercado de trabalho.
O curso ofertado constitui-se de uma carga horária de 160 horas e permite que o aluno atinja
um nível básico de compreensão e produção oral, possibilitando-lhe um contato com falantes da
língua inglesa em situações diversas, além do acesso a produtos culturais como filmes, música e
literatura, internet, etc.
JUSTIFICATIVA
As exigências cada vez maiores de qualificação do cidadão para sua inserção no mundo do
trabalho requerem a busca constante por uma formação universalista que o capacite, não só na
área técnica, mas, também, em outras áreas que lhe dêem suporte ao desempenho de sua
formação específica. Assim sendo, o conhecimento e proficiência em uma língua estrangeira, no
momento atual, deixou de ser apenas um diferencial na formação profissional do indivíduo para
ser um suporte necessário a realização de muitas de suas tarefas profissionais cotidianas.
Exemplo disso é o uso quase que intermitente em todas as áreas de ferramentas tecnológicas
que exigem o conhecimento de uma língua estrangeira, principalmente a língua inglesa, para
que a tarefa seja desempenhada na sua totalidade.
Este curso tem como finalidade proporcionar aos participantes o conhecimento de expressões e
vocabulário, a fim de adquirirem competência linguística básica para a comunicação em Língua
Inglesa.
OBJETIVOS
Capacitar os alunos para o uso da língua estrangeira como veículo de comunicação,
viabilizando sua satisfação pessoal na integração e na busca de seus ideais.
Possibilitar a compreensão e a valorização de outras culturas, levando o educando a
considerar o estudo da língua inglesa como meio de penetração na cultura dos países
que falam o idioma.
Levar o aluno a integrar-se no mundo atual e interdependente, caracterizado pelo avanço
tecnológico e pelo intercâmbio entre os povos.
Levar o educando a perceber a importância da língua inglesa, considerada hoje como
instrumento de comunicação universal.
Público Alvo
Pessoas que queiram aprender inglês e desenvolver as habilidades de escrita, leitura e
conversação no idioma aumentando, assim, as oportunidades de desenvolvimento profissional.
Conhecimentos necessários para participação no curso:
Não
há
pré-requisitos
Carga Horária: 200 horas
Material Fornecido
Kit material escolar (caderno lápis, borracha e caneta)
Apostila
Certificado
Metodologia
O curso será realizado através de aulas práticas nas quais serão trabalhadas tanto as
habilidades de compreensão e produção oral, quanto de compreensão e produção escrita. Tais
habilidades serão desenvolvidas através do permanente uso da língua inglesa em sala de aula
com aulas expositivas, participativas e dialogadas, práticas individuais e em grupo, vídeos
demonstrativos, dinâmicas, músicas, filmes e exercícios que permitam uma maior compreensão
e aprendizagem da língua inglesa de maneira dinâmica, interativa e contextualizada, levando em
consideração os conhecimentos prévios dos alunos.
Recursos didáticos
Quadro, notebook, projetor multimídia e textos.
Conteúdo Programático
Estratégias de compreensão oral - (diálogos para expressar funções sociais diferentes.
Conversa informal. Conversa telefônica. Documentário. Mensagem eletrônica. Entrevistas
Compreensão das condições de produção do texto oral de vários gêneros textuais.
Compreensão das marcas do discurso oral no processo de recepção de textos de vários
gêneros.
Percepção dos sons de consoantes, vogais e ditongos.
Trabalho da capacidade auditiva dos alunos a fim de que ele seja capaz de captar a idéia
geral do assunto, selecionar informações específicas, identificar falantes envolvidos e o
contexto da interação,inferir sentido e tomar nota do que foi ouvido, e distinguir sons (
pares mínimos).
1 – Percepção Oral (Scripts. Letras de músicas. Propagandas. Conversas informais)
Construção de inferências no processo de recepção de textos.
Formalidade e informalidade no discurso oral no processo de recepção de textos de
vários gêneros.
Polidez no discurso oral no processo de recepção de textos de vários gêneros.
Trabalho da capacidade auditiva dos alunos a fim de que ele seja capaz de inferir o
efeito de sentido pretendido pelo uso de expressões de ironia, raiva, humor,
sarcasmo,etc; e significados com marcas sonoras sinalizadoras de sentido (ritmo,
tonicidade, entonação,etc); e identificar informações específicas (nomes dos falantes
envolvidos, números de telefone, idades, percentagens, temperaturas, condições de
tempo;etc).
2 – Produção Oral (diálogo para expressar funções sociais diferentes: conversa
informal.
conversa ou documentários, lembretes, programas, rádios ou tv) relatos de acontecimentos,
recados
Uso das funções sócio-comunicativas em vários gêneros textuais d discurso oral.
Produção de textos de diferentes gêneros textuais do discurso oral.
Produção de sons diferentes para o “ed”.
Produção de sons diferentes para o “s”.
Produção de marcas do discurso oral no processo de produção de textos de vários
gêneros.
Interação por meio da língua estrangeira para cumprimentar; fazer e responder a uma
apresentação; despedir-se; elogiar; convidar, recusar e aceitar convites, assim como para
a comunicação oral em pedidos de esclarecimento, pedidos de licença par entrar e sair da
sala, pedidos de desculpas e agradecimentos, empréstimos de materiais.
Interação por meio da língua estrangeira para pedir informações; expressar condolências,
atender ao telefone, expressar satisfação e/ou insatisfação, dar os parabéns, expressar
medo.
Interação por meio da língua estrangeira para conseguir a atenção de alguém, expressar
ignorância; estimular ou encorajar; acusar; dar boas-vindas, indagar sobre saúde; pedir
permissão para falar, repreender, expressar desapontamento; expressar afeição, acalmar
alguém.
Produção por meio de linguagem oral, hesitações, sinais de interrupção, coloquialismos,
contrações, sinais de início e fim da fala, etc) e de marcas de colaboração com o ouvinte
no processo da interação da fala.
3 – Formalização Oral
Construção de inferências no processo de recepção de textos de vários gêneros;
Formalidade e informalidade no discurso oral no processo de recepção de textos de
vários gêneros;
Polidez no discurso oral no processo de recepção de textos de vários gêneros.
Utilizar dar regras para uso em textos orais de formalidade e informalidade e polidez nas
interrupções e nas trocas de turno.
4 – Domínio Discursivo
Compreensão das condições de produção de texto escrito de gêneros textuais diferentes.
Identificação e estabelecimento de alguns aspectos de suas condições de produção de
discurso.
Integração informativa verbal e não-verbal na compreensão global do texto escrito.
– Domínio Léxico – sistêmico
Funções sócio-comunicativas dos vários tipos de presente (simples, continuo, perfeito)
em textos de diferentes gêneros.
Funções sócio-comunicativos de vários tipos de passado (simples, contínuo, perfeito) em
textos de diferentes gêneros.
Funções sócio-comunicativas de vários tipos de futuro em textos de diferentes gêneros.
Domínio e conhecimento gramatical e vocabular para textos escritos: verbo to be ( afirmativo,
negativo, interrogativo) no presente passado e futuro; verbos no presente simples; verbos no
passado regular e irregulares; verbos no futuro simples; pronomes ( pessoais sujeito e objeto;
relfexivo; demostrativos; possessivos); caso genitovo; verbos anômalos;alfabeto em código de
telefonia britânica;confeccçaõ de currículo;palavras interrogativas;países e nacionalidades, cores
e bandeiras;escrita de e-mail e escrita de cartão postal;como tomar nota de recado telefônico;
meses do ano e dias da semana;números até 1,000;leitura e interpretação de folhetos de
propaganda;análise, leitura e confecção de boletim escolar;preposições; artigos;verbo there to
be; Sufixos –ly,-al,-ity;marcadores de discursos;jingle.
Perfil Profissional
Ao concluir o curso o aluno deverá saber utilizar os conhecimentos adquiridos de
modo a se comunicar de maneira eficiente e eficaz em diferentes contextos,
respeitando sempre a diversidade cultural que existe entre os indivíduos e saber
relacionar os conteúdos desenvolvidos ao mundo do trabalho e à prática social.
Competências
O acompanhamento da aprendizagem ocorrerá de maneira processual, ao longo do curso. Todo
o material produzido em aula será avaliado, assim como o envolvimento e a participação dos
alunos nas atividades propostas. Além disso, para ser considerado aprovado o estudante deve
obter pelo menos 75% de frequência sobre o total da carga horária do curso.
Área de Atuação
Língua estrangeira em unidades remotas (PRONATEC)
Este trabalho traz uma imensa contribuição teórico-metodológica para a compreensão e a
transformação das práticas culturais escolares. Apoiando nos conceitos da Teoria da Atividade,
explora questões de linguagem (com foco na práxis) e da produção negociada de conceitos
sobre a produção de significados no contexto escolar para a vida profissional.
Aborda o conceito de Atividade Social – base da discussão _ como possibilitadora da criação de
Zonas Proximais de Desenvolvimento (ZPDs) mútuas (Vygostsky) a todos os envolvidos nas
situações de aprendizagem. Isso porque possibilita organizações de linguagem que de forma
dialógica e dialética, envolvam alunos em unidades remotas e professores no compartilhamento
de significados específicos na língua inglesa, em sua relação com valores e necessidades dos
contextos de ação. Nesse sentido, o conceito de Atividade Social propicia práticas culturais e
meios mediacionais em situações de sala de aula, atípicas – muitas vezes – dos contextos dos
alunos, e coloca em cena diferentes instrumentos, concepções de ensino-aprendizagem, de
processos cognitivo-afetivos e de novas concepções de ser no mundo.
Este pré-projeto traz uma proposta que, em sua essência, não é nova, mas o é ao explorar
novas organizações metodológicas, em que teorias e práticas são entendidas como uma
unidade histórico-dialética, com base nas discussões de Marx sobre metodologia de pesquisa e
ação, em que colaboração e formação crítica são centrais. Assim, ao apontar para diferentes
metas para o ensino-aprendizagem, coloca em discussão novas compreensões do objeto da
atividade em sua relação com os instrumentos mediadores, novas regras e novas divisões de
trabalho na consecução dos objetivos colocados como meta. Cria, dessa forma, um contexto em
que conceitos científicos são produzidos em sua relação com as compreensões cotidianas,
apoiados em uma linguagem que se organiza pela práxis – e não pela pragmática – e,
consequentemente, por uma organização colaborativo-crítica dos participantes.
O conceito de Atividade Social, no quadro da Teoria da Atividade, faz uma retomada e levam o
aluno a um novo relacionamento com a teoria, resultando num novo modo de compreensão e
ação.
A questão central é justamente essa: propiciar um novo modo de compreender e trabalhar com
conceitos que estão sendo enfocados em muitas das discussões de teorias de base sóciohistórico-cultural, para possibilitar que sejam revistos e compreendidos quanto à sua base
histórico-dialética e política na constituição de alunos, professores coordenadores críticos quanto
à sua ação no mundo. Para isso, as questões teóricas são explicitadas em exemplos, tabelas,
figuras; são relacionadas à metodologia colaborativo-crítica, que possibilita a criação de ZPDs
que, mutualmente, criem possibilidades de aprendizagem e desenvolvimento para todos os
envolvidos.
Nessa direção, traz trabalhos desenvolvidos com base no contexto teórico-metodológico
enfocado, o que possibilita, mais uma vez , uma retomada dos conceitos trazidos e um
aprofundamento de sua compreensão quanto ao ensino-aprendizagem do objeto em construção
e das regras e divisão de trabalho que realmente têm lugar na produção de significados. Em
suma, possibilita a compreensão das ZPDs criadas e uma autoavaliação das práticas culturais
que têm lugar e que descrevem quem faz o quê, para que, e por quê, na sala de aula ou nas
situações de formação.
Bibliografia Básica
ABREU-TARDELLI,S;CRISTOVÃO,V.L.L.
(Orgs.).linguagem
e
educação:
o
ensino
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aprendizagem de gêneros textuais. Campinas – SP: Mercado de Letras, 2009.
ADAM,J-M. Les textes:types ET prototypes. Paris: Nathan,1992.
___________ La argumentation publicitária: retórica Del elogio y de La persuaión. Madrid:
Catedra, 1997. Série Signo e Imagem.
___________. A lingüística textual: introdução à análise dos discursos. São Paulo: Cortez, 2008.
ANDERSON, L. W.; KRATHWOHL, D.R. (Eds.). A taxonomy for learning, teaching, and
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BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Bibliografia Complementar
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____________. Problemas da poética de Dostoiésvski.3. Ed. Trad. Paulo Bezerra. Rio de
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Bernardini ET AL. São Paulo: UNESP/Hicitec,1998.
_________. The dialogic imagination : four essays. Austin: university of Texas Press, 1981.
BAKHTIN,M;VALOCHINOV,V.N. (1929). Marxismo e filosofia da linguagem. 9. Ed. Trad. Michel
Lahud e Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec,2002.
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Projeto Pedagógico do curso – FIC Inglês Básico