Ano II - Nº 4 - Março de 2011
Campanha
Cooperativismo É Coisa Séria
invade o Rio de Janeiro
Pela primeira vez, Unidade Estadual
realiza divulgação externa em
outdoors, ônibus, barcas, táxis e vans
em prol de transparência no setor
Também nesta edição
Saiba os detalhes de uma
gestão voltada para a
educação cooperativista.
Encontro dos Ramos
Crédito e Trabalho
apresenta novidades.
Pág. 10
Pág. 18
Sumário
Órgão de divulgação da Federação e Organização das
Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro e
do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no
Estado do Rio de Janeiro
Av. Presidente Vargas, 583, cj. 1.202-1.205 - Centro
CEP: 20071-003 - Rio de Janeiro - RJ
(21) 2232-0133 - www.sescooprj.coop.br
[email protected]
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA OCB/RJ
Presidente: Wagner Guerra da Fonseca (Crédito - Credicerj);
Vice-Presidente: Armido Cláudio Mastrogiovanni (Saúde
e Crédito - Unimed Rio e Unicred Rio); Secretário de
Finanças: Gilberto de Araújo Motta (Crédito - CoopCré-Rio);
Secretário de Cultura e Formação: Ildecir Rangel Sias
(Trabalho - Citacoop); Secretária de Gênero: Inês Cristina
Di Mare Salles (Educacional - Cooperativa Educacional
Integrada Tupambaé); Secretário de Relações Sindicais
e Institucionais: Vinícius de Oliveira Mesquita (Transporte/
Alternativo - Fecotral).
CONSELHO FISCAL DA OCB/RJ
Efetivos: Paulo Henrique dos Santos Marinho (Trabalho
- Dominium Coop), Valdinar Gomes da Fonseca (Crédito
- Cocedae/Fenacred) e Nilton Rodrigues Cruz (Transporte/
Táxi - Aerocoop); Suplentes: Adamor Junior Lopes Portal
(Transporte/Alternativo - Fetransrio), Cláudio Henrique da
Silva (Transporte/Alternativo - Coopenseada) e Adalberto
Nunes Neto (Trabalho - Expertise-RJ).
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO SESCOOP/RJ
Diretoria Executiva - Presidente: Wagner Guerra da Fonseca;
Superintendente: Danielle Novarino Schunk
Conselheiros Efetivos: Floraci Soares (Habitacional - Chave
Real); Naldo Dias Alves (Produção - Coopas); Gilcéa
Lourenço (Representante do Sindicato dos Em-pregados
de Cooperativas - Crédito - Coopesa); Ismael Silva Lisboa
(Representante do Sescoop Nacional)
Conselheiros Suplentes: Luiz Carlos Alexandre Celestino
(Transporte/Alternativo - Skyland); Carlos Baena (Representante do Sescoop Nacional)
CONSELHO FISCAL DO SESCOOP/RJ
Efetivos: Luiz Carlos Costa (Transporte/Táxi - Coopertáxi),
José Ricardo Martins (Crédito - CoopBraun/Fenacred) e
Ricardo Magalhães (Trabalho - Coopertep/Fetrabalho)
Suplentes: Rosana Consuelo Assumpção (Saúde - Coopidade); Maria Perpétua Alves Barreto (Educacional - Educar) e
Alessandro Portilho (Transporte/Alternativo - Cooperitt)
CONSELHO DE REPRESENTANTES NA OCB NACIONAL
Agropecuário: Carlos Alberto Picorelli (CoopRB); Crédito:
Denise Damian (Unicred-Rio); Educacional: Ana Paula Gonçalves (Escola Um Coopere); Habitacional: Afonso de Souza
Filho (Sindcoophab-RJ); Infraestrutura: Euclides Barreto
(Sindcoopinfra-RJ); Saúde: Armido Cláudio Mastrogiovanni
(Unimed-Rio); Trabalho: Ricardo Magalhães (Coopertep/
Fetrabalho); Transporte: Vinícius Mesquita (Fecotral)
Edição e Produção: Montenegro Grupo de Comunicação
Editor Executivo: Cláudio Montenegro (Mtb 19.027)
Redator-Chefe: Leonardo Poyart (Mtb 24.393)
Fotos: Leo Poyart e Arquivo Sescoop/RJ
Programação Visual: Fernanda Seródio
Secretaria Administrativa: Marcia Fraga e Débora Araújo
(21) 2215-9463 - [email protected]
CAPA: Leo Poyart, Felipe Nunes e Fernanda Seródio
Palavra do Presidente
5
Sescoop/RJ ganha Prêmio Técnico Empreendedor
O poder das jovens mentes cooperativistas
8
18
ARTIGO - Sancionada Lei que garante participação de
cooperativas em licitações
Semanas de Assessoria Contábil nos NACs
25
16
A atuação da Propescar em Angra dos Reis
Encontro Anual das cooperativas dos
Ramos Crédito e Trabalho
22
12
Campanha Cooperativismo é Coisa Séria nas ruas do
Estado do Rio de Janeiro
Obras na sede do Sescoop/RJ
17
9
Uma gestão voltada para a educação cooperativista
Sescoop/RJ apresenta Plano de Ações
14
6
2a turma do Programa Jovem Aprendiz se forma
Novos passos para a MCA 4
10
4
24
ARTIGO - Taxista não pode ter carteira suspensa
devido a pontos de multas de trânsito
Criação da Fecaperj traz mais força ao Ramo Táxi
26
3
Wagner Guerra da Fonseca, Presidente do Sistema OCB/RJ-Sescoop/RJ
Mensagem do Presidente
Um novo tempo para o cooperativismo fluminense
O
Sistema OCB-Sescoop do Rio de
door, vandoor, barcas, mídias virtuais , além
cíficos de garantia ao acesso a informações
Janeiro passou por muitas difi-
de kits promocionais distribuídos em todas
essenciais para a melhoria do desempenho
culdades nos últimos três anos,
as cooperativas registradas no Sistema.
das cooperativas. Para isso, construímos
mas os resultados são permanentes e já
podem ser desfrutados.
Hoje somos um posto avançado da Jucerja (Junta Comercial do Estado do Rio
de Janeiro), facilitando a regularização da
documentação de cooperativas;
Criamos uma identidade visual integrada e uma logomarca institucional impactante: “RIO, Cooperativista por natureza”;
ações de capacitação e aperfeiçoamento
público e de número de cursos e eventos
que contemplam as necessidades individuais
realizados nesta gestão.
de cada cooperativa e concentramos nossos
Contribuímos para a realização de ações
estratégicas na Gestão de Cooperativas.
esforços na realização de ações úteis de
impacto significativo nos resultados, como
Patrocinamos ações de divulgação de
o apoio de especialistas em novas asses-
cooperativas através da publicação de li-
sorias de Tecnologia, Recursos Humanos,
vros e patrocínio de informativos.
Marketing e Gestão de Negócios com as
Estamos finalizando um projeto pio-
quais as cooperativas já podem contar.
Participamos de feiras e eventos na
neiro no País, de participação de Coope-
Nosso maior interesse é apoiar de
capital e interior do Estado fortalecendo a
rativas e do Sistema em mídias sociais.
modo efetivo as cooperativas de todos
imagem Instituição.
(Aguardem as novidades, inclusive, do
os ramos, mantendo as portas abertas,
novo site, em construção!).
garantindo uma gestão transparente e
Obtivemos êxito na legitimação da Lei
Cooperativista em diversos municípios.
Construímos um cadastro íntegro e
atualizado de cooperativas do estado através de mapeamento e averiguação.
Criamos novos projetos de capacitação
e aperfeiçoamento cooperativista.
Realizamos dois MBAs em parceria
continuando um trabalho que resultará na
construção de um futuro favorável para o
cooperativismo fluminense.
com a FGV e já temos outros dois cursos
Em prol deste grande compromisso,
Iniciamos uma parceria com a Procu-
articulados: Gestão Cooperativista (MBA)
dividiremos nossas ações em quatro áreas
radoria Geral do Estado para defesa da re-
e Especialização em Desenvolvimento Co-
de resultado:
gularidade e participação das cooperativas
operativista, este, sem a necessidade de
- Estabelecer a cultura da cooperação no
de trabalho em licitações.
nível Superior Completo para os partici-
nosso Estado;
pantes), e ambos destinados a profissio-
- Promover a profissionalização e susten-
nais de todos os ramos.
tabilidade de cooperativas;
Promovemos parcerias com a Secretaria de Agricultura do Estado em projetos de
significativo interesse para o Ramo Agrope-
E lançamos o Plano de Ações 2011-2014,
- Contribuir com a qualidade de vida e do
cuário e estamos aguardando com grande
que, mais que um planejamento, é uma re-
meio ambiente dos que atuam no coope-
expectativa confirmação de parcerias com
alidade. Nele respondemos as perguntas “o
rativismo e de suas famílias; e
outras Secretarias do Estado e órgãos pú-
que vamos oferecer?” e “como vamos fa-
- Desenvolver estratégias políticas e ins-
blicos, Detran, por exemplo, em projetos
zer?” e nos posicionamos como promotores
titucionais que beneficiem os ramos coo-
que beneficiam diversos outros ramos.
da intercooperação, da sustentabilidade e
perativistas.
De forma pioneira na história do Coope-
da autogestão de cooperativas, contribuin-
rativismo Fluminense a OCB/RJ em parceria
do ativamente para a qualidade de vida e o
continuação desta caminhada!
com a Unidade Nacional promoveu sua pri-
bem-estar social dos cooperados, emprega-
Saudações Cooperativistas,
meira campanha de marketing em nível es-
dos de cooperativas e familiares.
tadual que envolveu outdoor, busdoor, taxi-
4
Neste período, batemos o recorde de
Estamos assumindo compromissos espe-
Que Deus nos abençoe na desejada
Wagner Guerra
Sescoop/RJ ganha Prêmio Técnico
Empreendedor 2010
Iniciativa fortalece novas ações em prol do cooperativismo no Brasil
O
Sescoop/RJ foi condecorado, na
existe desde 2002, é promovido pela par-
positiva e relevante na contribuição que
pessoa do presidente Wagner
ceria entre o Ministério da Agricultura,
oferece ao crescimento do cooperativismo
Guerra, na 9ª Edição do Prêmio
Pecuária e Abastecimento (Mapa), por
brasileiro. “Em seus nove anos de exis-
meio da Secretaria de Desenvolvimento
tência, o Prêmio Técnico Empreendedor
A cerimônia, que contou com mais de
Agropecuário e Cooperativismo (SDC) e o
se mostrou uma ferramenta única para
300 participantes, premiou 17 projetos de
Departamento de Cooperativismo e Asso-
incentivar o desenvolvimento de projetos
alunos de cursos técnicos (nível médio) e
ciativismo (Denacoop), em conjunto com
que visam a difundir e fortalecer o coope-
superiores de tecnologia, de âmbito nacio-
o Ministério da Educação (Mec), o Serviço
rativismo no país”, disse.
nal, em três temas distintos: livre, inclu-
Nacional de Apoio a Micro e Pequenas Em-
De acordo com Solange Barbalho, os
são social e cooperativismo. A professora
presas (Sebrae) e o Banco do Brasil. Seu
projetos vencedores apresentaram como
de cursos de formação cooperativista, So-
objetivo é fomentar iniciativas voltadas
diferencial a inovação. “Essa característica
lange Barbalho, representando o Sescoop/
para o empreendedorismo e o cooperati-
vai ao encontro do que os cooperativistas
RJ, participou da comissão julgadora re-
vismo, incentivando projetos em institui-
buscam para o futuro do setor no Brasil:
gional da premiação.
ções públicas de educação profissional.
novas mentes, com projetos diferenciados
Técnico Empreendedor.
O Prêmio Técnico Empreendedor, que
Para Wagner Guerra, a iniciativa é
e soluções inovadoras”, destacou.
Guerra ao lado de Solange Barbalho com o Troféu Empreendedor
5
O poder de jovens mentes cooperativistas
Primeiro concurso de redação da Cremendes recebe 900 inscrições
S
6
O presidente da Cremendes, Márcio Nami, e os vencedores do concurso
egundo o escritor e poeta francês
Educação e Cultura de Mendes, Paulo Ro-
Victor Hugo, “Às palavras têm a le-
berto de Andrade.
tos entre os estudantes”, afirmou.
O concurso
veza do vento e a força da tempes-
Em seu discurso, Marcio Nami agra-
tade”. Foi exatamente esse o sentimento
deceu o apoio dos participantes e a par-
Com mais de 900 redações escritas por
estampado no semblante dos 400 adoles-
ceria com o Sescoop/RJ e classificou a
alunos entre 13 e 19 anos de idade, oriun-
centes presentes à cerimônia de entrega
iniciativa como uma oportunidade única
dos de escolas particulares, municipais e
dos prêmios do Concurso de Redação pro-
para os estudantes expressarem os seus
estaduais da região, o concurso começou
movido pela primeira vez entre a Coope-
talentos na arte da escrita. “O concurso,
há seis meses e foi inspirado no livro Via-
rativa de Crédito de Mendes (Cremendes)
que surgiu da ideia de fazer um trabalho
bilidade das Cooperativas Abertas: Um es-
em parceria com o Sescoop/RJ, a Secre-
literário com os jovens do ensino médio
tudo de caso da Cooperativa de Crédito de
taria de Educação e Cultura e a Prefeitura
e fundamental da cidade, teve uma acei-
Mendes Ltda., de autoria do presidente da
de Mendes. O evento ocorreu no dia 10
tação maravilhosa e todos abraçaram a
instituição, Marcio Nami. A obra foca a his-
de dezembro.
iniciativa com louvor”, ressaltou.
tória dos 80 anos de uma das cooperativas
Na abertura da cerimônia participaram
Para Paulo Roberto, a ação é um in-
o presidente da Cremendes, Marcio Nami,
centivo aos jovens na produção de textos
Os vencedores receberam da Cremen-
a diretora gerente da cooperativa e uma
literários. “É uma iniciativa altamente po-
des um notebook e uma poupança no va-
das idealizadoras do concurso, Ana Paula,
sitiva e que vem ao encontro de nossos
lor de R$ 300,00; os segundos colocados
o representante do NAC Sul Fluminense,
anseios em possibilitar uma melhoria na
ganharam uma poupança no valor de R$
Silvio Camargo Bruno, e o secretário de
qualidade da leitura e da produção de tex-
200,00; e os estudantes que ficaram em
de crédito mais tradicionais do país.
terceiro lugar garantiram uma poupança
quanto esse sistema é bom para o mun-
gum e a família é peça fundamental para
no valor de R$ 100,00.
do”, frisou a estudante.
se construir algo melhor. Essa iniciativa da
De acordo com as organizadoras do
concurso, a conselheira da Cremendes,
Cremendes representa um tipo de ação
Palestra e música
que dá brilho e traz esperança na forma-
Ana Lúcia, e a diretora gerente, Ana Paula,
Ao longo da cerimônia, o professor de
a equipe ficou surpresa com alguns rela-
educação cooperativista, Ney de Almeida
tos das crianças, que disseram que leram
Guimarães, ministrou uma palestra sobre
Quem também marcou presença no
o livro mais de uma vez.
ção de um futuro brilhante para os jovens
cooperativistas brasileiros”, prospectou.
os principais aspectos do cooperativismo,
evento foram os jovens do Projeto de In-
“O interesse dos estudantes por temas
economia solidária e cooperação. O instru-
tegração pela Música (PIN), de Vassouras.
relativos ao cooperativismo foi surpreen-
tor também frisou a importância da família
O grupo, composto por sete adolescentes,
dente e os textos muito bem elaborados.
no desenvolvimento da juventude.
apresentou três músicas ao som de flautas
Creio que cumprimos nosso objetivo, que
“Sem cidadania não vamos a lugar al-
e violões.
foi despertar o interesse dos jovens pela
literatura”, disse Ana Paula.
As vencedoras
A primeira colocada na categoria Ensino Fundamental, Ingrid Ribeiro dos Santos, 14 anos, que cursa o 9° ano na Escola Municipal Prefeito João Gurito, frisou
em seu texto a importância de divulgar o
cooperativismo para o crescimento do sistema no país.
“As pessoas precisam saber o que é
o cooperativismo, pois, infelizmente, são
poucos os lugares onde existem cooperativas como a Cremendes. Por isso, temos que
difundir mais informações sobre o sistema
Ney Guimarães durante sua palestra
cooperativista e, assim, contribuir para seu
fortalecimento”, ressaltou a adolescente.
Já a vencedora do concurso na categoria Ensino Médio, Talita Maria Baptista
Cordeiro, 17 anos, que cursa o terceiro
ano do Colégio Cenecista Marechal Rondon, destacou a importância do cooperativismo no mundo.
“Escrevi como o cooperativismo pode
ser bom para todos, uma vez que ele
não visa apenas lucro, mas ao bem-
Acima, trecho da redação do primeiro
estar dos envolvidos no processo. Por
colocado do Ensino Médio. Ao lado, o
isso, nós, jovens, temos que entender o
primeiro do Fundamental.
7
2ª turma do Programa Jovem Aprendiz
recebe certificados em Niterói
F
oi realizada no dia 21 de dezembro,
no auditório da Câmara dos Diretores Lojistas de Niterói (CDL), a
cerimônia de entrega dos certificados de
conclusão de curso para os 27 alunos da
2ª turma do Programa Jovem Aprendiz.
Participaram do evento o presidente
do Sistema OCB/RJ-Sescoop/RJ, Wagner
Guerra, o presidente da Unimed Leste Fluminense, Carlos Jardim, o coordenador de
Responsabilidade Social da Unimed Leste
Fluminense, Pedro Ângelo Bittencourt, e
Formandos durante a cerimônia
o presidente do Instituto Canhotinha de
Ouro e ex-jogador de futebol, Gérson, en-
a emoção ocorreu em dobro, pois além
dar o meu melhor em prol da institui-
tre outros.
de concluir sua formação, o jovem, que
ção”, afirmou a jovem.
Durante a cerimônia, Guerra destacou o
teve o maior rendimento da turma du-
O Programa Jovem Aprendiz é uma
sucesso do programa, proporcionado pela
rante o curso, foi contratado para traba-
iniciativa de parceria entre o Sescoop/RJ,
parceria entre as instituições realizadoras,
lhar no setor de informática da Unimed
Unimed Leste Fluminense, Sistema Unio-
e também agradeceu aos jovens forman-
Leste Fluminense.
donto e o Instituto Canhotinha de Ouro. A
dos pela seriedade dedicada ao projeto.
“O Programa Jovem Aprendiz é um
ação foi criada com o objetivo de capacitar
“Hoje as portas de um futuro bri-
marco em minha vida. Quero aproveitar
jovens com baixo perfil sócio-econômico,
lhante se abrem para vocês. Portanto,
essa oportunidade única e trilhar uma nova
preparando-os para ingressar no mercado
continuem lutando, perseverando e se
etapa de conquistas”, ressaltou Evanildo.
de trabalho. De acordo com o coordena-
dedicando, pois assim muitas vitórias
Quem também desfrutou da mesma
dor de Responsabilidade Social da Unimed
alegria foi Emily dos Santos, 17 anos, que
LF, Pedro Ângelo Bittencourt, o principal
Segundo Carlos Jardim, o Programa
ao término do curso recebeu o convite
diferencial da iniciativa é a sinergia entre
Jovem Aprendiz é um orgulho para a Uni-
para atuar como auxiliar administrativa na
os seus realizadores.
med Leste Fluminense e um incentivo aos
cooperativa. “Estou muito feliz e desejo
chegarão”, disse.
“Todo trabalho que é feito com dedi-
jovens participantes.
cação e parceria traz ótimos re-
“Nenhuma nação atinge o ápi-
sultados. Nosso segredo está na
ce sem estudo e trabalho. Essa é
família que o programa formou,
a filosofia que ensinamos duran-
num grupo composto por colabo-
te o curso e que foi aprendida e
radores, professores e alunos. Es-
seguida com afinco por nossos
tamos orgulhosos de nossas rea-
jovens. Isso torna esse projeto
lizações”, afirmou o coordenador.
vencedor”, afirmou o dirigente.
Findada a entrega dos certificados, a celebração foi em-
Diplomas e música
com
muita
música,
Após a abertura do evento,
apresentada por um grupo de
cada aluno recebeu seu certi-
formandos que animaram os
ficado de conclusão de curso.
presentes tocando os maiores
Para Evanildo Silva,de 20 anos,
8
balada
Evanildo e Emily
clássicos do rock brasileiro.
MCA 4 acredita em novos
passos para este ano
C
om o objetivo de recrutar e selecionar profissionais de informática,
terceirizando e gerindo equipes de
Tecnologia da Informação, a MCA 4 Cooperativa de Profissionais de Informática,
foi fundada em maio de 2003. Após dificuldades do mercado, a perspectiva é de
crescimento neste ano.
O gestor comercial da cooperativa,
Claudio Guimarães, lembrou que o ano de
2009 foi difícil economicamente e, assim
como nas empresas, algumas cooperativas também tiveram queda na produção.
“Já em 2010 a MCA 4 constatou uma retomada de crescimento. Mas o reaqueci-
Cláudio Guimarães
mento só se deu, efetivamente, no segunrior do estado são avanços significativos,
fiança da seriedade do que propomos em
Segundo Guimarães, o ano de 2011
mas ainda há muito a se fazer, principal-
oferecer. Vários passos têm que ser dados
chegou com boas perspectivas pois o
mente em relação à carga tributária, onde
para conseguirmos uma maior confiabilida-
mercado já vê como passado a ameaça de
a redução deveria ser extensiva a todos os
de no modelo cooperativista. Além disso, a
crise. “O setor de Recursos Humanos das
segmentos cooperativistas”, disse.
imagem do cooperativismo, principalmen-
do trimestre do ano passado”, diz.
empresas já acionou os seus parceiros,
Muito precisa ser mudado no setor.
como a MCA 4, para auxiliá-los na busca
“Ainda sofremos discriminação e descon-
te do ramo Trabalho, deve ser melhorada”,
acrescenta Claudio Guimarães.
de novos talentos para alocação de profis-
Para ele, com os ajustes necessários,
sionais visando a ocupar as novas vagas”,
os investimentos aumentarão e a credibili-
conta.
As ações do cooperativismo fluminense
em prol do setor são importantes para a
melhora nas atividades e para a retomada
econômica das cooperativas. “A redução
na alíquota de ISS e isenção de ICMS para
algumas cooperativas e a expansão do
ideal cooperativista pela OCB/RJ no inte-
“
Expansão do ideal
cooperativista pela OCB/RJ
no interior do estado são
avanços significativos
Claudio Guimarães,
gestor comercial da MCA 4
“
dade impulsionará a sociedade a enxergar,
de fato, a cooperativa como uma alternativa viável ao desemprego.
É com esse sentido que, de fato, as
ações institucionais do Sistema - Unidade
Estadual aliada aos planos da Nacional -,
estão modificando o modo com que a população vê o cooperativismo na prática.
9
Uma gestão voltada para
T
reinamentos, cursos e eventos são
importantes não apenas para capacitar o profissional e atualizá-lo no
mercado. Servem, também, para a construção de laços de amizades e integração
familiar no ambiente cooperativista.
O excelente nível na qualidade dos cursos, como consta nos relatos dos participantes, revela que a estrutura do Sescoop
no Estado do Rio de Janeiro, no que se
refere a treinamentos, vem atendendo aos
anseios do segmento cooperativista.
Além de uma grade fixa de treinamentos, a instituição está aberta para receber
sugestões de cursos e temas a cada coope-
ordenação de Desenvolvimento Coopera-
rativa interessada. O Sescoop/RJ analisa a
tivista (Autogestão), as participações de
Foi observado um crescimento no nú-
viabilidade do treinamento e direciona sua
cooperados com seus relatos e apresenta-
mero de participantes nos cursos e even-
equipe para realizar a atividade. Foi esse
ções de experiências pessoais foram mul-
tos realizados pelo Sescoop/RJ, principal-
intuito em 2010 e continua sendo em 2011.
tiplicadores de bons resultados, com his-
mente, no segundo semestre de 2010,
Esta ação permite que as necessidades de
tórias de batalhas e vitórias no mercado.
comparando-se
cada cooperativa em cursos e treinamen-
Vários ramos foram beneficiados, como,
demonstra o gráfico, esse aumento foi de
tos sejam solucionadas de acordo com sua
por exemplo, Trabalho, Transporte, Crédi-
2.171 para 2.577 participantes.
possibilidade de participação, garantindo
to, Saúde e Educacional.
quórum efetivo e resultados mensuráveis.
Com o intuito de promover o debate
de ideias, o Encontro Anual dos Ramos
Crédito e Trabalho, por exemplo, foi um
importante momento para a atualização
do setor. Devido à série de novas determinações do Ministério do Trabalho e da
Receita Federal, o Encontro serviu de espaço para a troca de informações sobre as
áreas financeira e trabalhista.
Foram realizados, também, eventos
que contaram com a presença dos advogados da Unidade Estadual, como por
exemplo no Seminário sobre legislação do
Programa Jovem Aprendiz, onde se traduziu de maneira clara, as normas e diretrizes da área.
Na série de palestras ´Cooperativismo
ao Alcance de Todos´, aplicadas pela Co-
10
Números crescentes
com
2009.
Conforme
Também houve crescimento significati-
a educação cooperativista
Fotos dos treinamentos realizados ao longo de 2010
vo no número total de cursos e treinamen-
mente junto às cooperativas, visitando-as,
A equipe de Capacitação Cooperativis-
tos em função de uma revolução no desen-
realizando levantamento de necessidades
ta também cresceu. Novos técnicos e ana-
volvimento de ações da Coordenação de
de treinamentos e acompanhando a reali-
listas passaram a fazer parte do quadro de
Capacitação Cooperativista (Treinamento),
zação dos eventos, auxiliando, também, no
funcionários e, com isso, o atendimento
que obteve autonomia para atuar direta-
monitoramento dos resultados alcançados.
foi ampliado e as demandas atendidas.
Agenda é novidade no país
D
entre as ações da Coordenação de Capacitação Cooperativista, destaca-se
a criação da Agenda 2011. Ela é o resultado de uma preocupação ambien-
tal em reduzir a quantidade de material impresso e, por outro lado, de tornar
as peças gráficas do Sescoop/RJ em material útil às cooperativas. Utilidade para
quem faz e para quem recebe.
A agenda contém a relação de cursos e treinamentos já indicados pelas cooperativas ao longo do ano. Faz menção constante à oportunidade que cada cooperativa tem de realizar outros eventos que atendam necessidades específicas.
Este projeto, pioneiro no país, revela que esta Coordenação cria, a cada ano,
materiais inovadores. Diferente do Catálogo de Treinamento & Desenvolvimento, lançado em 2009, este projeto foi além.
Permite que as cooperativas participem da construção da programação
anual com temas, eventos, locais e horários que melhor atendam aos interessos de cada uma.
11
Sescoop/RJ apresenta Plano de Ações
para 2011 em Encontro no Sul Fluminense
Wagner Guerra durante seu discurso
Evento reuniu mais de 80 cooperativistas da Região e adjacências
N
a tarde do dia 10 de fevereiro
foi realizado, em Barra Mansa,
o Encontro das Cooperativas do
Sul Fluminense. Participaram mais de 80
pessoas, representando 35 cooperativas
dos municípios de Barra Mansa, Volta
Redonda, Resende, Quatis, Barra do Pi-
várias ações ao longo desse tempo
“
Estamos construindo um
modelo de cooperativismo
unido em nossa gestão.
Wagner Guerra,
presidente
“
raí, Valença, Rio das Flores e Angra dos
12
(como o Conselho Municipal de Cooperativismo). Os resultados de nossa gestão
são uma realidade e queremos ampliá-lo
cada vez mais para todos os municípios
do Estado”, frisou.
A vice-prefeita de Barra Mansa, Ruth
Coutinho, participou da mesa de aber-
Reis, dentre outros. Entre os presentes,
Na abertura do evento, o presidente
tura e agradeceu a iniciativa de sediar
cooperativistas de 10 dos 11 ramos exis-
do Sistema OCB/RJ-Sescoop/RJ, Wagner
o evento na cidade. “Barra Mansa é um
tentes no Estado, como Agropecuário,
Guerra da Fonseca, disse que está sendo
ótimo palco para esse grande encon-
Crédito, Consumo, Educacional, Infra-
desenvolvido um modelo de cooperati-
tro. Com certeza, daqui surgirão novos
estrutura, Produção, Saúde, Trabalho,
vismo unido em sua gestão. “Especifi-
tempos para o cooperativismo. Eventos
Transporte e Turismo.
camente no Sul Fluminense, realizamos
como esse possuem objetivos comuns e
Participantes receberam a Agenda Anual 2011. A superintendente, Danielle Schunk, na apresentação do Plano de Ações
esta união trará benefícios para todos”,
pontos fortes e pontos fracos), como um
disse. Segundo Ruth, o pensamento é
importante instrumento de análise da
Danielle também falou da consoli-
um só: melhorar a qualidade de vida da
viabilidade de um negócio, tanto de uma
dação da marca cooperativismo com a
população.
cooperativa como de uma empresa.
O presidente do Conselho Municipal
Para fechar o Encontro, a superinten-
de Cooperativismo de Barra Mansa, Jor-
dente do Sescoop/RJ, Danielle Schunk,
ge Neves Cezar, também participou da
apresentou o Pla-
mesa de abertura e disse que é uma
no de Ações 2011-
grande honra para a cidade contar com
2014. Ela explicou
profissionais e cooperativistas de grande
o
força e pensamentos uníssonos.
que a instituição
Dando prosseguimento ao evento,
momento
se
cada cooperativa”, disse.
campanha Cooperativismo é Coisa Séria
e ressaltou que o atendimento às cooperativas será customizado.
em
encontra
e
o presidente da Cremendes, consultor
quais são as me-
e professor Márcio Nami apresentou a
tas.
palestra Planejamento Organizacional
também,
Cooperativista.
são as diferenças
Descreveu,
quais
“O cooperativismo é a coisa certa, na
entre o Sescoop/
hora certa e no local certo. Mas fazer
RJ e a OCB/RJ.
a coisa certa nem sempre é o caminho
“Estamos
mais fácil e rápido”, frisou.
prometidos
comcom
Nami explicou ainda a importância da
o resultado positi-
Análise Swot (oportunidades, ameaças,
vo do negócio de
A vice-prefeita, Ruth Coutinho, durante sua fala
13
Campanha Cooperativismo é
A
OCB/RJ iniciou, em fevereiro, em
gicos da capital e interior do Estado,
tivas, na expectativa de que possam ser
todo o Estado do Rio de Janeiro,
os cartazes marcam a imagem da insti-
mais conhecidas e respeitadas pela socie-
sua primeira campanha de divul-
tuição, revelando o que é o verdadeiro
dade. Afinal, trabalhamos por um coope-
gação de 2011, intitulada ‘Cooperativismo
cooperativismo, por meio de mensagens
rativismo sério”, declarou.
é Coisa Séria’.
alusivas aos ramos em atividade no Rio
O projeto envolve a necessidade pre-
de Janeiro, e o Sistema OCB/RJ-Sescoop/
mente de recuperação da credibilidade
RJ, como entidade representativa do co-
do movimento cooperativista junto às
operativismo no Estado.
Previsão
A expectativa da instituição é de que
a população em geral passe a ver sob
cooperativas filiadas ao Sistema OCB/
‘Cooperativismo é coisa séria’ também
outra ótica o cooperativismo no Estado
RJ-Sescoop/RJ e, não obstante, frente à
traz visibilidade à OCB/RJ, fortalecendo
do Rio de Janeiro, que possui mais de
sociedade fluminense.
sua imagem institucional, ressaltando a
250 mil associados e emprega cerca de
10 mil pessoas.
Para mostrar a importância dos ramos
beleza da filosofia cooperativista na men-
e a legalidade das cooperativas, a campa-
te e no coração da sociedade fluminense,
Espera-se, portanto, com a realização
nha destaca a imagem positiva do coope-
e resgatando o significado das institui-
das ações, que a identidade das coopera-
rativismo em diversas mídias. É compos-
ções cooperativistas de todos os ramos na
tivas seja reforçada, mostrando sua repre-
ta por peças impressas que estão sendo
constituição de uma sociedade mais justa,
sentatividade no Estado do Rio de Janeiro
veiculadas em ônibus, outdoors, táxis e
autônoma e produtiva.
e no País, estimulando, assim, a criação
vans, e filmetes institucionais que estão
Segundo o presidente da OCB/RJ,
sendo exibidos nas barcas Rio-Niterói e
Wagner Guerra, a campanha atende a um
No aspecto político, a campanha pre-
Rio-Charitas. Também foi desenvolvido
antigo anseio das cooperativas. “O apoio
tende facilitar a viabilização de parcerias
um kit com adesivos para automóveis,
da OCB Nacional para esta divulgação do
com instituições públicas, contribuindo
sacolas TNT porta-lixo, pins e camisetas
cooperativismo fluminense foi fundamen-
para melhorias nas políticas do Estado no
da campanha.
tal. É motivo de grande satisfação poder-
que concerne à participação de cooperati-
mos dar este retorno às nossas coopera-
vas na cadeia econômica fluminense.
Sendo exibidos em pontos estraté-
de novas cooperativas.
Cooperativistas comentam
desta campanha nas ruas, está se posicio-
funciona, como é a estrutura, e o que é
caminho certo, porém, falta conscientização
nando junto ao mercado.”
o cooperativismo na prática. Hoje, muitas
da população sobre o seu real significado. A
Nilton Cruz, presidente da Aerocoop.
pessoas ainda não entendem para que ser-
cooperativa é um mundo novo para as pes-
_Transporte (Táxi)_
ve uma cooperativa. A campanha é excelen-
“O cooperativismo fluminense está no
te, principalmente para as cooperativas que
soas e acaba se tornando um bicho-papão
“O momento que as cooperativas vive é
divulgação dos órgãos competentes. Mas o
de mostrar para a sociedade a importância
Marcelo Medeiros, gerente administra-
Sistema OCB/RJ-Sescoop/RJ está no cami-
do cooperativismo. Isso porque, em alguns
tivo da JFK. _Crédito_
nho certo com esta campanha”.
ramos, ele não é bem visto. A campanha
David Placido, presidente da Coopertur
deve ser permanente e precisa ser expandi-
“A melhor forma de mostrar o trabalho
(Cooperativa de Turismo de Angra dos
da ainda mais. Precisamos mostrar a nossa
do cooperativismo, tanto do interior como
Reis). _Ramo Turismo_
força em todos os momentos e setores”.
da capital. É promover a integração das co-
Rosa Maria dos Santos, presidente da
operativas através de campanha democrá-
Coopidade (Cuidadores de Idosos e Do-
tica e transparente. É importante aparecer
entes Dependentes). _Trabalho_
na mídia para promover a credibilidade das
“A OCB/RJ sempre esteve de portas
abertas. Vários cursos foram oferecidos para
cooperativas”.
o segmento Táxi. A assessoria jurídica tam-
14
são legalizadas.”
para muitos. Isso ocorre devido à falta de
bém nos deu apoio em vários momentos, o
“A campanha é muito importante para
que mostra que o cooperativismo, através
que as pessoas passem a entender como
Jonas Marins, presidente da Casmadin.
_Consumo_
é Coisa Séria invade as ruas
As peças da campanha: outdoor, vandoor e taxidoor.
À esquerda, sacola de lixo em TNT para automóveis.
À direita, camisa e kit da campanha (contendo adesivo para
vidro, pin, caneta, broche, camisa e sacola de lixo).
LEMBRE-SE
Quem desejar receber o kit, deve entrar em contato com a
Coordenação de Capacitação Cooperativista do Sescoop/RJ
15
Obras na Casa do Cooperativismo Fluminense
U
ma reforma na infraestrutura in-
à logomarca e transmitem a tranquilidade
foi instalado e a pintura das paredes foi
terna foi uma das inúmeras mu-
desses novos tempos.
totalmente renovada.
danças realizadas no Sescoop/RJ
Mas a primeira impressão do visitante
As mudanças partiram de dentro para
está, justamente, na recepção. Uma TV de
fora: foi criada uma identidade para a Uni-
“Proporcionar melhor bem-estar do pú-
LCD foi instalada para transmitir informa-
dade Estadual, a marca RIO, que ganhou
blico, tanto o colaborador interno, como as
ções sobre o cooperativismo, as atividades
visibilidade com seu uso nas diversas pe-
cooperativas que visitam a sede, foi nossa
da instituição e notícias diárias.
ças institucionais desenvolvidas pelo Ses-
em 2011.
maior motivação”, declara o idealizador e
Um novo balcão para a sala de espera
responsável pela reforma, o gerente geral
coop/RJ e utilizada pela OCB/RJ em sua
campanha estadual de marketing.
Jorge Lobo.
Hoje, os Princípios Cooperativistas po-
Dentre as melhorias físicas, destaca-se
dem ser vistos pelos corredores do Ses-
a substituição das antigas divisórias por
coop/RJ. Essas campanhas são momentos
modernas paredes do tipo drywall. Troca
onde o cooperativismo é apresentado em
do desgastado piso da instituição por um
sua essência, de maneira a impactar no
carpete que possui as cores que remetem
atendimento final às cooperativas.
Campanha institucional
Nova recepção
Colaboradores comentam ações da nova gestão
O
sucesso resultante do trabalho em
equipe é fruto do entendimento da
nova diretoria com seu corpo de colaboradores. Confira alguns depoimentos.
“
O relacionamento da equipe interna me-
“
lhorou. A gestão se modernizou com uma
trabalho. Tivemos crescimento e
qualificação técnica. A comunicação entre
as áreas otimizou os processos internos
“
Técnica de Compras
e Licitações
“
O trabalho em equipe aliado à excelência na
gestão de pessoas nos deixa confortáveis
para atender às demandas de nossa organização, e ao desenvolvimento das coopera-
“
de forma a impactar na qualidade do
tivas, em um cenário de forte mudança e
atendimento às cooperativas.
novas oportunidades de negócios.
visão estratégica de negócios.
Jaqueline Souza,
16
“
As equipes ganharam confiança em seu
Maria da Glória de
Sérgio Júnior de
Siqueira,
Farias Gran,
Analista de Capacitação
Coordenador de TI
Cooperativista
Propescar: atuação em Angra dos Reis
no cardume de sardinhas
A
cidade de Angra dos Reis passa
Entraves
congelamento de pescados).
por um bom momento e vê sua
Porém, de acordo com o dirigente, o
Esses problemas refletem na produ-
produção de pescado – principal-
setor passa por alguns obstáculos e, den-
ção cooperativista. O que não pode ser
mente a de sardinha – aumentando nos
tre as necessidades, destacam-se: rever a
ampliado, por questões burocráticas,
últimos anos. Mas o que falta agora é as-
portaria do Ibama nº 43, de 24/09/2007,
acaba se refletindo no trabalho diário,
sociar mais valor e ter outras opções de
que proíbe a pesca da corvina por embar-
pontua o dirigente da cooperativa. “É
vendas do produto em épocas de gran-
cações de cerco; fazer com que os pesca-
preciso que o cooperativismo seja visto
des produções.
dores que tenham vínculo empregatício
de maneira mais profissional, da mesma
A Propescar, Cooperativa de Pescado-
tenham direito ao Seguro Defeso; voltar
maneira que as empresas mercantilistas”,
res de Angra dos Reis, fundada em maio
a discutir e definir com o Governo Fede-
diz Julio Magno.
de 1967, tem o objetivo de reunir os pro-
ral um preço mínimo para a sardinha;
O atual presidente da Propescar, Be-
dutores da pesca para a defesa de seus
os barcos serem aceitos como garantia
nedito da Costa Nunes, que está na pre-
interesses econômicos e sociais, dando-
junto ao Banco do Brasil nos emprésti-
sidência desde maio de 2010, lembra que
lhes um meio de comercializar a sua pro-
mos feitos ao setor; aumento do parque
uma importante necessidade “é trabalhar
dução, de abastecer suas embarcações
industrial (fábrica de sardinha, área para
em conjunto para se conseguir a isenção
e proporcionar-lhes recursos financeiros
destinados às suas atividades.
Os cooperados usufruem de cais de
atracação para descarga e abastecimento
das embarcações, fabricação de gelo, venda e transporte do pescado, área para manutenção dos apetrechos de pesca, além
“
do ICMS para os insumos voltados ao se-
Esperamos um robusto
crescimento em 2011
“
Benedito da Costa Nunes,
presidente da Propescar
tor pesqueiro.”
Os dirigentes cooperativistas assim
prospectam o setor: que a região de Angra
dos Reis, forte na produção de sardinha,
continue em plena alta. “Esperamos um
robusto crescimento em 2011”, finaliza.
de assistência jurídica.
Segundo Julio Magno
Ramos,
diretor-secretário
da Propescar, o cooperativismo é bem representado
nos variados setores e em
todo o Estado do Rio de Janeiro, mas, especificamente
na pesca, seria bom o surgi-
O presidente, Benedito
mento de mais cooperativas
da Costa Nunes, e o
para expandir o segmento
gerente geral, Wilson
e, assim, conseguir melho-
Serafim dos Reis, no
res resultados.
cais da cooperativa
17
Cooperativistas dos Ramos Crédito e
Trabalho participam de encontro anual
Evento reuniu 150 pessoas e estimulou intercâmbio entre cooperativas
Encontro foi realizado na Associação Comercial do Rio de Janeiro
U
m evento histórico para o coope-
ner Guerra. Em seu discurso, destacou a
rativismo fluminense. Pela primei-
importância de evento para edificar o coo-
ra vez, simultaneamente, foi rea-
perativismo no Estado.
“As cooperativas de crédito são instrumentos de organização econômica e
lizado o ‘Encontro Anual das Cooperativas
“Precisamos trabalhar em conjunto
existem para aumentar a renda de seus
dos Ramos Crédito e Trabalho do Estado
para tornarmos o cooperativismo flumi-
associados e aquecer o mercado financei-
do Rio de Janeiro’, ocorrido no dia 30 de
nense cada vez mais forte e saudável,
ro. Contudo, nossa eficiência só será total
novembro, na Associação Comercial do
afinal, o Rio Janeiro é uma vitrine para o
quando trabalharmos em rede por todo o
Rio de Janeiro, atraindo cerca de 150 diri-
mundo. Este encontro é a prova dessa ini-
país”, frisou Shardong.
gentes e representantes das cooperativas
ciativa”, frisou o presidente.
de ambos os segmentos.
Em seguida, o economista Rubens Ma-
Os participantes foram, então, acomo-
zzali relacionou as aplicações dos princi-
Os participantes aprofundaram o de-
dados separadamente em auditórios de
pais elementos da governança corporativa
bate partindo de dois temas centrais: ‘Os
acordo com o seu Ramo para a continui-
nas instituições cooperativas. Segundo
principais desafios rumo à sustentabilidade
dade do Encontro.
ele, a relação com os públicos interno e
dos negócios’ e ‘Cooperativas de Trabalho,
externo devem ser valorizadas.
sustentabilidade e aspectos jurídicos’. O
Atividades
evento teve como foco proporcionar o in-
Ramo Crédito
“O essencial é que as cooperativas tenham em mente a importância de se re-
As palestras do Ramo Crédito foram
lacionar bem com todos os seus públicos
iniciadas pelo diretor-presidente do Banco
para melhor prospecção dos negócios”,
A abertura foi realizada pelo presiden-
Cooperativo Sicredi, Ademar Schardong,
destacou o economista.
te do Sistema OCB/RJ-Sescoop/RJ, Wag-
que abordou os principais desafios rumo
tercâmbio de experiências cooperativistas
entre os associados de ambos os Ramos.
18
à sustentabilidade dos negócios.
Em outro momento, o presidente
da Cooperativa de Crédito de
Mendes
(Cremendes),
Márcio
Palhares Nami, apresentou uma
análise entre as cooperativas de
crédito e os bancos e destacou
os elementos que pendem para o
lado cooperativista.
“A favor das cooperativas estão os atrativos e benefícios que
o crédito nessas instituições pode
ter. Para isso é preciso investirmos
em campanhas de marketing para
divulgar esses fatores positivos e
atrair novos investimentos e associados”, sugeriu Nami.
Já o economista Marco Aurélio
Bellato Kaluf detalhou as principais
responsabilidades
para
realizar
uma administração producente nas
cooperativas. Entre elas, destacou
a renovação através das jovens lideranças cooperativistas.
“Uma das questões mais importantes é trabalhar a intercooperação e a formação de novas lideranças. Esses fatores funcionarão
como um afresco para que sejam
Rubens Mazzali
Ademar Schardong
Marco Aurélio
Márcio Nami
tomados novos rumos no cooperativismo brasileiro”, disse Kaluf.
Essas ações, segundo ele,
são necessárias não somente em cooperativas de crédito,
mas de todos os Ramos, pois os
jovens profissionais estão mais
integrados com as novas tecnologias, o que, de certa maneira,
traz boas tendências internamente para a instituição.
19
transformações da sociedade brasileira. Em seu discurso, destacou a construção da sustentabilidade do segmento através da legalidade.
“Atualmente
estamos
obtendo
conquistas emblemáticas através da
aprovação de leis que nos fortalecem
e consolidam um trabalho de décadas
que o movimento cooperativista vem
desenvolvendo. Esses instrumentos
são sólidos e fortes o suficiente para
que as cooperativas continuem atuando de forma legítima no mercado”,
ressaltou Magela.
Em continuidade à série de pales-
Trabalho
Pelo Ramo Trabalho, a economista e
forma de pensar e de agir”, apontou Diva.
pesquisadora das fundações Fia e Fipe,
A palestrante também citou que os tra-
Diva Benevides Pinho, abordou os prin-
balhadores em cooperativas também são
cipais fatores de restrição e inserção das
atingidos direta ou indiretamente pelas
cooperativas de Trabalho no mercado e o
transformações do mundo capitalista. Sen-
futuro do Ramo no país.
do assim, é um modelo formal de trabalho
“Hoje precisamos aumentar nossa luta
ou via alternativa ao desemprego.
pelo fortalecimento do cooperativismo no
Em seguida, o representante nacional
Brasil. Para isso é necessário desenvolver
do Ramo Trabalho, Geraldo Magela, tra-
a cultura da cooperação e sua filosofia,
çou um panorama da sustentabilidade das
que são elementos norteadores da nossa
cooperativas de Trabalho no contexto das
tras, o advogado Flávio Amaral Garcia
apontou as principais fronteiras entre
as cooperativas, a terceirização de
serviços e a administração pública.
Dessa forma, o palestrante estimulou a participação dos presentes, que
trouxeram suas dúvidas em relação
aos temas.
“Na administração pública existem
vários contratos de fornecimento de
mão-de-obra que não significam terceirização de serviços. Portanto, as
cooperativas devem ter esse significado bem definido antes de embarcarem em determinados tipos de serviço”, alertou Flávio.
Para finalizar, o assessor jurídico
do Sistema OCB/RJ-Sescoop/RJ, Ronaldo Gaudio, debateu os principais
pontos em relação aos aspectos jurídicos que restringem as cooperativas
Geraldo Magela
Diva Benevides
de Trabalho.
Vedações à precarização, subordinação, inserção irrestrita na atividadefim e limitação da atividade econômica
são alguns dos exemplos.
Gaudio sugeriu qual deve ser a
postura dessas instituições diante dessas questões.
“Só com organização na prestação
de serviços é que estaremos aptos para
estruturar nossas ações e assim lutar
Flavio Amaral
20
Ronaldo Gaudio
por nossos direitos”, frisou o advogado.
Encerramento
(prazos), coerência, consistência (valo-
Ao final, os dois grupos se uniram para
res) e coragem.
assistir ao encerramento do evento, que
“Não existe uma fórmula mágica para
foi conduzido pelo consultor do Grupo
se gerir uma cooperativa. Contudo, as
Mondragón e conferencista internacional,
chaves para o sucesso de uma boa admi-
José María Gasalla.
nistração estão em aspectos como solida-
Por meio de uma apresentação inte-
riedade, humildade e inovação”, disse.
rativa, Gasalla discursou sobre os novos
Gasalla também lembrou que é impor-
paradigmas imprescindíveis às cooperati-
tante construir uma história e as conquis-
vas de Crédito e Trabalho e apresentou
tas chegam com o tempo. “Afinal, o futuro
um modelo de gestão que combina as-
é continuação do presente e do passado,
pectos como confiança, competência téc-
mas não linearmente. As mudanças se
nica, consciência, clareza, cumprimento
produzem de forma diferente”, afirmou.
José Gasalla
Participantes comentam o Encontro
O representante estadual no Ramo
“Foi uma oportunidade única para
Trabalho, Ricardo Magalhães, parabe-
trocarmos experiências com nossos co-
“Informações novas e muito im-
nizou o Sistema OCB/RJ-Sescoop/RJ
legas e, assim, contribuir para o fortale-
portantes para o uso no dia-a-dia da
e os organizadores pelo sucesso do
cimento do cooperativismo fluminense”,
cooperativa. O Encontro foi de suma
evento. Para ele, as palestras foram
reforçou Dulciliam.
importância para nossa equipe”, disse
o ponto forte, pois abordaram temas
atuais e pertinentes.
“Este encontro trouxe uma gama
Segundo o presidente da Procoop
– Projetos, orçamentos e obras, Milton
Temistocles, o evento foi profissional-
infindável de novos conhecimentos
mente revigorante.
aos participantes sob todos os aspec-
“Absorvemos
muitas
ro”, prospectou Márcio.
Rosana Consuelo, diretora financeira
da Coopidade.
A superintendente do Sescoop/
RJ, Danielle Schunk, agradeceu a
informações
presença dos cooperativistas e apro-
tos abordados nas palestras. Todo o
atualizadas em relação às questões que
veitou a oportunidade para revelar
Sistema está de parabéns”, agrade-
estão ocorrendo com ambos os Ramos
as novidades da instituição para
ceu Magalhães.
no mercado”, destacou o dirigente.
2011, como o catálogo de coopera-
Para o consultor da Cooperativa
De acordo com o presidente da Uni-
tivas do Estado do Rio de Janeiro e
de Economia e Crédito Mútuo dos
mev Rio, Márcio Carneiro, o encontro
as assessorias disponíveis às coope-
Empregados de Furnas e Demais
simbolizou a busca pela renovação do
rativas, como Negócios e Tecnologia
Empresas do Sistema Eletrobrás (Ce-
cooperativismo fluminense.
da Informação.
cremef), Dulciliam Correa Pereira, o
“Com todo esse aprendizado, esta-
“São mudanças que estão ocor-
destaque do encontro foi a possibili-
mos formando novas lideranças e con-
rendo em benefício e fortalecimento
dade de integração entre as coope-
tribuindo para o surgimento de um novo
do cooperativismo fluminense”, desta-
rativas dos dois segmentos.
sistema cooperativista no Rio de Janei-
cou a superintendente.
21
ARTIGO
Sancionada lei que garante participação
das cooperativas em licitações
F
oi sancionada no dia 15 de dezem-
pelo relator da matéria na Câmara dos De-
taque pela bancada do Partido Socialista
bro, a Lei n° 12. 349/10 (Medida
putados, deputado Severiano Alves (BA) e,
Brasileiro (PSB). Ambos parlamentares são
integrantes da diretoria da Frencoop.
Provisória n°495/10), que modifica
por isso, a OCB apresentou, junto ao Par-
a Lei das Licitações n° 8.666/93. Dentre
tido Popular Socialista (PPS), um requeri-
Com a intenção de agilizar o processo
as mudanças aprovadas, está a garantia
mento de destaque para votação em sepa-
de votação do PLV, houve um acordo entre
expressa de não restrição à participação
rado da mesma, defendido pelo vice-líder
a bancada do governo e o PPS, no sentido
das sociedades cooperativas nos proces-
do partido, deputado Arnaldo Jardim. Sen-
de incluir a emenda no texto do relator.
sos licitatórios.
sibilizado pela importância do tema para o
A proposta foi aprovada pelo plenário da
A inclusão das cooperativas no texto
cooperativismo, o deputado Dr. Ubiali (SP)
Câmara dos Deputados, no dia 23 de no-
da Medida Provisória foi proposta, em ju-
também apresentou requerimento de des-
vembro, e seguiu para análise do Senado
lho deste ano, pela OCB e pelo deputado
Federal, que decidiu, dois dias depois, pela
Odacir Zonta (PP/SC), presidente da Frente
manutenção do texto da primeira Casa.
Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Apesar de o Projeto de Lei n° 4.622/04,
que trata da regulamentação das cooperativas de trabalho, ainda aguardar votação
no plenário da Câmara dos Deputados, em
virtude de que várias medidas provisórias
ainda trancam a pauta para que sua deliberação seja concluída, a OCB entendeu
ser necessário o encaminhamento desta
emenda para garantir, com mais celeridade,
maior segurança jurídica às cooperativas.
A emenda proposta não foi acatada
22
“
Com a aprovação desta
proposta as cooperativas
poderão assegurar o seu
direito legítimo de
participação em
licitações públicas.
Márcio Lopes de Freitas,
presidente da OCB
“
Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, “esta discriminação contínua gerou muitos danos, alguns irreparáveis. Mas com a aprovação desta proposta
as cooperativas poderão assegurar o seu
direito legítimo de participação nas licitações públicas e, conseqüentemente, na
sociedade, cumprindo com mais eficiência
o seu papel”.
Geraldo Magela da Silva, Representante Nacional da OCB no Ramo Trabalho
Nova norma deve por fim à divergência entre
diferentes correntes doutrinárias
Embora jamais tenha sido vedada pela
do entre MPT e AGU falsamente permitem
vigência do acordo entre MPT e AGU para os
legislação a participação de cooperativas em
a participação de cooperativas. De um lado,
atos praticados após 15/12/2010, bem como
licitações, registra-se que, mesmo após a
criam lista de atividades proibidas à tercei-
“revoga” legislação em sentido contrário e tor-
nova lei, o Poder Público tem restringido ile-
rização, mas que não são impostas às so-
na nula lei não nacional posterior a ela e que
galmente o acesso dessas sociedades.
ciedades empresárias. Cria-se, nesse ponto,
verse também em sentido contrário.
O fato decorreu de desvio interpretativo,
reserva de mercado em favor destas.
Além dos reflexos sobre a gestão pública,
em parte homologado pelo STJ. A tendência
Por outro lado, exige que os trabalhos
tratando-se a Lei 8.666/93 de uma lei nacio-
jurisprudencial tem tido por argumento o en-
“coletivos” por cooperativas sejam “absolu-
nal, cria-se verdadeira restrição a legislações
tendimento de que o sócio de cooperativas
tamente autônomos”. Trata-se de argumento
dos entes federativos (União, estados, mu-
labora, necessariamente, nos casos gerais de
falacioso e tendencioso, pois toda prestação
nicípios e Distrito Federal) legislarem restri-
terceirização, sob regime de subordinação, o
de trabalho coletivo não é absolutamente
tivamente às cooperativas. Não é o que se
que fomentaria a responsabilização da Admi-
autônomo. Está sendo negado o direito dos
verifica plenamente, na prática.
nistração Pública em processos trabalhistas
sócios de cooperativas autogerirem seus tra-
No Estado do Rio de Janeiro, a Procurado-
em que estaria envolvida a contratação de
balhos com regras próprias. Apesar da nova
ria Geral do Estado (PGE/RJ) tem preconizado
cooperativas – apesar do que dispõe o art.
lei, comemorada com justo motivo, o fato é
a introdução de cláusulas editalícias que bus-
71, §1° da Lei 8.666/1993.
que o afastamento das cooperativas de tra-
quem dificultar a precarização de relação de
As recorrentes denúncias das relações de
balho dos procedimentos licitatórios jamais
trabalho através de cooperativas, não restrin-
trabalho através de cooperativas ampliaram os
teve base jurídica. Inúmeros são os funda-
gido, por outro lado, a sua participação nos
motivos para o entendimento limitador e acordo
mentos passíveis de serem arrolados nesse
contratos administrativos. A conduta refratá-
celebrado entre o MPT e a Advocacia Geral da
sentido – o que a oportunidade desta cola-
ria do Poder Público desafia, em tese, medi-
União, encampando regras que, a rigor, impe-
boração não comportaria.
das de pertinente calibre, sendo os legitima-
dem a participação de cooperativas em contra-
Quanto aos efeitos da lei, é esperada diver-
dos não só as cooperativas, mas seus órgãos
tos administrativos. O entendimento restritivo
gência do Poder Público quanto aos efeitos da
de representação mais variados, a sociedade
vale-se de premissas insustentáveis, como de
alteração legal sobre os contratos com a União,
civil organizada, órgão públicos de fiscaliza-
que as cooperativas geram ônus para os cofres
em razão do acordo firmado com o MPT.
ção e mesmo cidadãos individualmente; além
públicos, na medida em que a Administração
O acordo entre AGU e MPT foi reconheci-
de denúncias dirigidas a Aliança Cooperativis-
vem sofrendo condenações trabalhistas decor-
do legal por parte da Jurisprudência ao longo
ta Internacional e cortes internacionais com
rentes de contratações em que a relação de
de sua vigência. Para as licitações anteriores,
jurisdição de pertinência temática, tais como
emprego deveria ser reconhecida, ainda que
nada tende a ser alterado em razão da ino-
a Corte Interamericana de Direitos Humanos.
diante da contratação de cooperativas, e a de
vação legislativa. Contudo,novos certames
As possíveis intercorrências e resistên-
que o cooperado é trabalhador subordinado.
deverão acatar a lei para os atos que se rea-
cias do Poder Público desafiam ações civis
lizarão após sua entrada em vigor.
públicas, ações de controle constitucional
Quanto à primeira premissa, o próprio
Ministério do Trabalho já divulgou levanta-
A nova norma deve por fim a divergência
concentrado, ações populares, mandados de
mento que acusa que as maiores fraudado-
entre diferentes correntes doutrinárias que dis-
segurança individuais ou coletivos, ou outras
ras de relações de trabalho são sociedades
cutem os limites de inserção de cooperativas
com diferentes vieses.
empresárias e não sociedades cooperativas,
em licitações e contratos. No atual cenário,
sendo responsáveis por processos trabalhis-
somente uma remota declaração de inconsti-
Ronaldo Gaudio, Assessor Jurídico
tas que envolvem a Administração Pública.
tucionalidade da Lei 12.349/2010 autorizaria
do Sistema OCB/RJ-Sescoop/RJ
A segunda reside no fato de que a rela-
sua não obediência por parte do Poder Público.
ção de trabalho do sócio de cooperativa não
Fora disso, qualquer postura contrária estaria
se estabelece sob subordinação e, em regra,
viciada, desafiando medidas legais graves, que
igualmente não representa trabalho autôno-
facilmente passariam pela verificação de pro-
mo – ao menos, não plenamente.
bidade da conduta administrativa. Entretanto,
As condicionantes estipuladas pelo acor-
ela produz reflexos jurídicos que bloqueiam a
23
Semanas de Assessoria Contábil
À esquerda, Jorge Pecly, Inês Vieira e Jorge Miranda com o gerente da Ceral, Alberto da Silva Almeida.
Acima, Jorge Miranda e Silvio Bruno com cooperados da Uniodonto Sul Fluminense.
N
as semanas de Assessoria Contábil
cooperativas filiadas ao Sistema OCB/RJ-
gião Sul Fluminense, onde participaram as
são abordados vários assuntos e
Sescoop/RJ da Região dos Lagos.
cooperativas Ceacanp, Cooprotic, Peixesul
as principais dúvidas em relação a
Na oportunidade, o analista contábil
e Uniodonto Sul Fluminense.
questões sobre Tributação, Balanço Patri-
do Sescoop/RJ, Jorge Miranda, a técni-
Participaram o representante do Nac
monial, INSS, Documentação, Novos proje-
ca de autogestão, Inês Vieira, e o re-
na região, Silvio Camargo Bruno, o coorde-
tos, Gerenciamento e Reformulação Esta-
presentante do Nac Lagos, Jorge Pecly,
nador de Desenvolvimento Cooperativista,
tutária são dirimidas pelos palestrantes.
visitaram seis cooperativas nos municí-
Antônio Bispo, e o analista Jorge Miranda.
Com o objetivo de sanar dúvidas e le-
pios de Rio das Ostras (Cooperostras e
Como resposta a esta nova ação do
var informações sobre o cooperativismo
Coopcidade), Araruama (Ceral), Maricá
Sescoop/RJ, os representantes das coope-
ao maior número de pessoas, essa ação é
(Cooperfamp) e Macaé (Unicred Costa
rativas agradeceram o apoio e enfatizaram
periódica. Em janeiro foi realizada a Sema-
do Sol e Coohab Macaé).
a necessidade de uma atenção constante
na de Assessoria Contábil e Societária nas
Também em janeiro, foi a vez da re-
por parte dos técnicos do Sistema.
Educar: exemplo de cooperativismo educacional
A
Educar (Cooperativa Educacional
que estas cooperativas sejam, de fato, insti-
de Angra dos Reis), opera, organi-
tuições com indivíduos conscientes”, diz.
za e administra unidades dedicadas
Desde 2010 na presidência, Percília pon-
ao ensino e à educação infantil e ensino
tua que a cooperativa possui pessoas dire-
médio. Desenvolve pesquisas e oferece
cionadas pelo que fazem. “São batalhado-
serviços de consultoria na área educacio-
res. Nossos embates são para melhorias, e
nal. Além disso, tem o objetivo de inserir o
espero manter esta luta em 2011”, conta.
cooperativismo em disciplinas curriculares
e promover a capacitação cooperativista.
Fachada da Educar
24
Segundo a presidente, o setor é carente e algumas das necessidades são: maior
Atualmente com 35 cooperados, seu
atenção na área jurídica e cursos em dias
início, em dezembro de 1999, foi com 27
e locais em que os professores possam
profissionais. A presidente da Educar, Per-
participar. “Precisamos também de finan-
cília Nóbrega Telles, vê o cooperativismo
ciamentos em projetos educacionais”, diz.
fluminense com um número crescente de
A presidente da cooperativa acredita
cooperativas. “É necessário esclarecimento
que o Rio de Janeiro está no caminho cer-
constante em cada cooperativa criada, como
to para conquistar esses objetivos e que
seus direitos, deveres, objetivos, comporta-
as ações do Sescoop/RJ devem ser estra-
mentos, enfim, detalhes das normas para
tégicas em todos os segmentos.
Taxista não pode ter carteira suspensa
devido a pontos de multas de trânsito
C
om a implementação de consultas
endida garantido por lei.
Texto da Lei Estadual
on-line pelas equipes de fiscaliza-
Este artigo visa a orientar os taxis-
ção de trânsito e transporte relati-
tas fluminenses, de forma preventiva,
Estado do Rio de Janeiro, em conformidade
vas à pontuação constante do prontuário
sobre como proceder no caso de se de-
com o que dispõe o § 5º combinado com o §
dos motoristas fluminenses, aqueles que
pararem com esta situação. Assim, ve-
7º do artigo 115 da Constituição Estadual, pro-
possuírem mais de 20 pontos e já passa-
jamos como proceder:
mulga a Lei nº 3.375, de 28 de março de 2000,
ram por processo Administrativo objeti-
1 – Se parado, colaborar com a fis-
vando a suspensão do Direito de Dirigir,
calização, fornecendo todas as informa-
ainda que notificados por Edital, poderão
ções solicitadas e tendo tratamento cor-
ter a Carteira de Habilitação apreendida
dial e respeitoso.
O Presidente da Assembléia Legislativa do
oriunda do Projeto de Lei nº 1074, de 1999.
LEI Nº 3375, DE 28 DE MARÇO DE 2000.
Concede efeito suspensivo á aplicação da penalidade que menciona e dá outras providências.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO
no ato da fiscalização (blitz), conforme
2 – Caso o agente de trânsito ou fiscal
definido no artigo 261, e Parágrafo 1º do
de transporte (entidade conveniada com o
Código de Trânsito Brasileiro.
Detran/RJ ou outra autoridade de trânsi-
Art. 1º - Fica concedido efeito suspensi-
Entretanto, em relação aos taxistas e
to para promover tal fiscalização) informe
vo, a ser aplicado pela autoridade de trânsito,
motoristas de ônibus, a aplicação desta
que o taxista está incurso na penalidade
penalidade no âmbito territorial do Esta-
descrita no art. 261 do CTB, devendo,
do do Rio de Janeiro, está suspensa por
portanto, sua habilitação de ser imediata-
força da Lei nº 3.375, de 28 de março
mente apreendida, informá-lo sobre a Lei
motoristas profissionais condutores de veí-
de 2000.
3.375/00, mostrando o texto e argumen-
culos de transporte coletivo de passageiros,
tando, de forma cordial, a não aplicabili-
vinculados a linhas concedidas municipais e
dade do Art.261 do CTB aos taxistas.
intermunicipais, assim como aos profissionais
Em que pese a existência de tal direito,
não raro taxistas e motoristas de ônibus
DO RIO DE JANEIRO
D E C R E T A:
na forma das disposições do artigo 256, inciso III, da Lei 9.503, de 23 de setembro de
1997, à penalidade expressa no artigo 261, e
Parágrafo 1º, da mesma Lei, que se refira aos
condutores de veículos de transportes de
são incluídos em processos administrati-
3 – Se, após informado sobre a norma
vos objetivando a suspensão do direito de
legal em anexo, mesmo assim o agente
dirigir, e muitas vezes a citação ocorre por
optar por apreender a habilitação, o ta-
edital, não tendo o taxista sequer conhe-
xista deverá permitir que o procedimen-
cimento quanto ao processo ou mesmo
to seja realizado, sem criar problemas ou
TRÂNSITO, assim considerados no Capítulo
quanto ao direito de não ter a habilitação
agir de forma desrespeitosa, solicitar a la-
XIX, do Código Brasileiro de Trânsito.
suspensa ou apreendida.
vratura do auto de apreensão e se dirigir
passageiros a taxímetro.
Parágrafo único – O efeito suspensivo
não se aplicará às penalidades decorrentes
das infrações capituladas como CRIMES DE
Art. 2º - O efeito suspensivo não inibirá
as disposições do artigo 268, inciso II, da Lei
Outrossim, tendo em vista o apelo da
à Delegacia mais próxima para registrar a
mídia e a pressão que os agentes atual-
ocorrência contra a autoridade coatora,
mente sofrem em relação a esta situação,
cabendo ao delegado determinar o regis-
é possível que ocorram interpretações
tro do fato na forma da lei, sem prejuízo
errôneas sobre a aplicação do art. 261
da responsabilidade cível da autoridade
persistirem os níveis de desemprego, decorren-
do CTB e, mesmo sem processo adminis-
coatora, eventualmente apurada.
tes de políticas e decisões sócio-econômicas
trativo instaurado, motoristas com mais
4 – Caso a delegacia se recuse a realizar
de 20 pontos venham a ter a habilitação
o registro, proceda a notícia do crime junto
apreendida em uma blitz. Tal ato apre-
a Corregedoria de Polícia e a Central de In-
senta gravidade ainda maior em se tra-
quéritos do Ministério Público Estadual.
tando de um taxista que, mesmo tendo o
processo administrativo instaurado, tem
o direito de não ter sua habilitação apre-
9.503, de 23 de setembro de 1997.
Art. 3º - As disposições desta Lei prevalecerão por dois anos, prorrogáveis por iguais períodos por ato do Poder Executivo, ou enquanto
que afetam, de forma nociva, a cidadania.
Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data
de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
Assembléia Legislativa do Estado do Rio
de Janeiro, em 28 de março de 2000.
Abdul Nasser, advogado e assessor jurídico do Sistema OCB/RJ-Sescoop/RJ
DEPUTADO SÉRGIO CABRAL
Presidente
25
Criação da Fecaperj traz mais força
ao Ramo Táxi
de maneira irregular. Já está em andamento na SMTR um Projeto de Lei por nós
oferecido ao Executivo por meio do vereador Jorge Felipe, que disciplina e formaliza
os pontos existentes”, diz Vavá.
“Estamos visando, principalmente, à
população da cidade do Rio de Janeiro
sem nos esquecermos daqueles que nos
visitam. E também nos preparando para
os Jogos Militares de 2011, bem como
para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016”, completa.
Ele lembra que as reportagens que estão sendo veiculadas na grande imprensa
não retratam a verdade sobre a categoria.
“Como estamos unidos por um objetivo
em comum, que é prestar melhores serviços, é importante que a sociedade veja
A
Federação Estadual das Cooperati-
modo a facilitar o atendimento ao usuário.
vezes, são injustiças sobre os taxistas.
vas, Associações e Prestadoras de
As federadas poderão atender aos clien-
Com a Fecaperj - que terá departamentos
Serviços dos Motoristas de Táxi do
tes das parceiras e serão recompensadas.
jurídico e administrativo, entre outros - as
Rio de Janeiro (Fecaperj) foi criada com o
“Ganha, dessa maneira, o cliente, que di-
federadas poderão ter o auxílio de advo-
objetivo de gerar integração entre as fe-
miniu tempo de espera, e as federadas,
gados para quaisquer eventualidades”, diz
deradas com trocas de informações técni-
que trocam, de certa maneira, a clientela.
o presidente ‘Vavá’.
cas e operacionais.
Além disso, diminuirá de
Na Assembleia de constituição, reali-
maneira considerável o
zada em 25 de fevereiro, participaram 30
tempo de atendimento.
cooperativas, associações e prestadores
Também vamos desen-
de serviços de táxi. Esse número repre-
volver, em parceria com
senta, ao menos, 5 mil trabalhadores no
o Sescoop/RJ, para as-
município do Rio de Janeiro.
sociados e funcionários,
Estiveram presentes, entre outros representantes e diretores, o presidente
26
com outros olhos. O que se diz, muitas
cursos técnicos de capacitação”, descreve.
do Sistema OCB/RJ-Sescoop/RJ, Wagner
As medidas que se-
Guerra. “O grupo de taxistas é muito res-
rão, ao longo do tempo,
peitado e presta um valioso serviço para a
colocadas em prática
população. É uma classe unida e que está
pelos órgãos públicos,
na pauta de ações da nossa gestão”, diz.
beneficiarão
o
setor.
O presidente, Valdecir de Souza Lima, o
“Uma delas será a for-
‘Vavá’, ressalta que essa troca, na medida
malização dos pontos
de seu desenvolvimento, promoverá uma
operacionais das fede-
câmara de compensação de vouches, de
radas, que hoje operam
Wagner Guerra ao lado de Vavá e diretores de cooperativas
Participe dos cursos e palestras de 2011
MÊS
EVENTO *
CIDADE
DIA(S)
HORÁRIO
MAR
Introdução ao Cooperativismo
Rio de Janeiro
10
9h às 18h
MAR
Atribuição dos Membros do Conselho Fiscal
Rio das Ostras
14 a 17
14h às 18h
MAR
Introd. à Dir. de Assembleias e Otim. de Reuniões
Rio de Janeiro
17
9h às 18h
ABR
Cooperativismo ao Alcance de Todos
Rio de Janeiro
13
10h às 13h
ABR
Introd. às Atribuições Membros do Conselho Fiscal
Itaperuna
15
9h às 18h
MAIO
Contabilidade Avançada para Cont. de Cooperativas
Nova Friburgo
11 e 12
9h às 18h
MAIO
Introd. às Atribuições Membros do Cons. Fiscal
Rio de Janeiro
18
9h às 18h
MAIO
Introdução ao Cooperativismo
Angra dos Reis
19
9h às 18h
JUN
Contabilidade Cooperativa para não Contadores
Macaé
6, 7, 8 e 9
14h às 18h
JUN
Contabilidade Cooperativa para não Contadores
Barra Mansa
13 e 14
9h às 18h
JUN
Cooperativismo ao Alcance de Todos
Rio de Janeiro
15
10h às 13h
JUN
Contabilidade Cooperativa para não Contadores
Natividade
16 e 17
9h às 18h
JUL
Intr. à Dir. de Assembleias e Otim. de Reuniões
Rio de Janeiro
6
9h às 18h
JUL
Introdução ao Cooperativismo
Rio de Janeiro
20
9h às 18h
AGO
Cooperativismo ao Alcance de Todos
Rio de Janeiro
17
10h às 13h
AGO
Direção de Assembleias e Otim. de Reuniões
Nova Friburgo
17 e 18
9h às 18h
AGO
Contab. Avançada para Cont. de Cooperativas
Barra Mansa
23 e 24
9h às 18h
SET
Contab. Avançada para Cont. de Cooperativas
Rio de Janeiro
14, 16, 19 e 21
14h às 18h
SET
Introdução à Contabilidade Cooperativista
Rio de Janeiro
23
9h às 18h
OUT
Básico de Cooperativismo
Araruama
17, 19, 21 e 24
14h às 18h
OUT
Cooperativismo ao Alcance de Todos
Rio de Janeiro
19
10h às 13h
OUT
Intr. às Atribuições Membros do Conselho Fiscal
Resende
20
9h às 18h
NOV
Introdução ao Cooperativismo
Rio de Janeiro
9
9h às 18h
NOV
Atribuições Membros do Conselho Fiscal
Nova Friburgo
24 e 25
9h às 18h
DEZ
Cooperativismo ao Alcance de Todos
Rio de Janeiro
7
10h às 13h
Observações: * Específicos de cooperativismo. • Datas, locais e horários sujeitos a alterações. • O local de realização
do evento (endereço) será fornecido em até 5 dias antes do início. • As inscrições encerram-se 7 dias antes do início do
evento ou quando a turma estiver completa.
Contribua para o crescimento do cooperativismo em nosso Estado e da
sua cooperativa. Você não precisa se restringir aos eventos programados.
Juntos, podemos realizar outros cursos, palestras, etc., que atendam às
suas necessidades específicas.
Inscrições e Informações
Sescoop/RJ - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
no Estado do Rio de Janeiro
Av. Presidente Vargas, 583 – Sala 1.204 – Centro – Rio de Janeiro – CEP: 20071-003
www.sescooprj.coop.br
Telefax: (21) 2232-0133
Coordenação de Capacitação Cooperativista (Treinamento)
[email protected]
Celular: (21) 8884-3642
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Cooperativismo É Coisa Séria