Mesa Redonda “Manejo de águas pluviais em situação de enchente” 19 de Março de 2013 PROGRAMAS EFETIVOS: FERRAMENTAS DE PREVENÇÃO Francisco da Silva Costa Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Departamento de Geografia PONTO DE PARTIDA O CASO DAS CHEIAS DE LISBOA EM 25 PARA 26 DE NOVEMBRO DE 1967 Episódio de 12 horas nas zonas baixas dos quatro concelhos da Grande Lisboa (Lisboa, Loures, Odivelas, Vila Franca de Xira e Alenquer). Dados oficiais controlados pela censura apontaram para 250 vítimas mortais. Cheias denunciaram a pobreza em que as populações viviam. Despertar político de muitos estudantes. Ajuda internacional: donativos e apoio em meios sanitários. CONCEITOS O DEVER DE SER PRECISO NA ABORDAGEM CONCEPTUAL Sobre episódios hidrológicos… As cheias Cheias fluviais… As inundações Inundações ribeirinhas… As flash floods Inundações rápidas, inundações repentinas, inundações urbanas….. Enchentes… Alagamentos… Os troços urbanos são aqueles onde existe maior sensibilidade à ocorrência de inundações! Falando de riscos… Falando de riscos… Três conceitos-chave inter-relacionados e que abrangem em momentos diferentes de uma mesma sequência temporal: Risco - “sistema complexo de processos cuja modificação do funcionamento é suscetível de produzir danos diretos ou indiretos numa determinada população”. Perigo - “caracteriza uma desregulação percetível do sistema, que coloca em jogo toda uma série de reações de defesa, ou de tentativas de restabelecimento do modo de funcionamento anterior”. Crise - utilizado quando “as defesas ou tentativas se tornam inoperantes e, franqueados alguns limiares, o desenvolvimento dos fenómenos atuantes se processa de forma incontrolável, agravado por incapacidade da sua previsão”. Adaptado de Mair (2007) Teoria do risco Nível Socialização Observação Palavras-chave Limiar Reação Fenomonologia, reações, custos Gestão da crise Modelização e simulação Franqueamento dos limiares, incapacidade de agir, incerteza da crise e impactes Reflexiva, individuais e coletivas, não concertadas (solidariedade) e concertadas (planos de emergência) Desarranjo, perceção, reações Avaliação do perigo Deteção de correlações Devastação, catástrofe, cataclismo, paroxismo, flagelo, calamidade, desastre, devastação, drama, pânico, tragédia urgência e Acaso, socorro eventualidade, alerta, alarme, insegurança, ameaça, pânico Sistema de processos Análise do risco analítica Crise Conceitualização Perigo Risco Fonte: Lourenço, L. (1999), adaptado. Agentes e processos, complexidade, potencialidade, probabilidade e variabilidade, pressões e custos, limiares Preventivas, individuais (desordenada) e coletivas (simulações, seguros) Medidas de contenção e simulações Escala e classificação da ocorrência Nível Designação Calamidade 5 Desastre 4 Catástrofe Acontecimento ou uma série de acontecimentos graves, de origem natural ou tecnológica, com efeitos prolongados no tempo e espaço, em regra previsíveis, suscetíveis de provocarem elevados prejuízos materiais e, eventualmente, vítimas, afetando internamente as condições de vida e o tecido socioeconómico na área afetada Acontecimento súbito, quase sempre imprevisível, de origem natural ou tecnológica, suscetível de provocar vítimas ou danos materiais avultados, afetando gravemente a segurança das pessoas, as condições de vida das populações e o tecido socioeconómico da área afetada Acidente grave Acontecimento repentino e imprevisto, provocado pela ação do homem ou da natureza, com danos graves e efeitos relativamente limitados no tempo e no espaço, suscetíveis de atingirem pessoas, bens e o ambiente Acidente Acontecimento repentino e imprevisto, provocado pela ação do homem ou da natureza, com danos significativos e efeitos muito limitados no tempo e espaço, suscetíveis de atingirem pessoas, bens e o ambiente Incidente Episódio repentino que reduz significativamente as margens de segurança sem, contudo, as anular, apresentando por isso consequências potenciais para a segurança. 3 2 1 Definição Sistema complexo de processos cuja modificação de funcionamento é suscetível de acarretar prejuízos diretos ou indiretos (perda de recursos a uma dada população. Falando da gestão de riscos… Prevenção e Redução de riscos 2 1 Avaliação da Probabilidade e da vulnerabilidade Proteção; Gestão de situações de crise 3 Acontecimento Informação Formação 5 Educação e crise Investigação b INÍCIO DO PROCESSO DE PREVENÇÃO a 4 Reconstrução e Planeamento preventivo Operação de Socorro e recuperação Falando da gestão de riscos…Algumas pistas Proteção absoluta de inundações é um mito. Existirão sempre alguns riscos residuais… Risco aceitável - nível de perda que uma sociedade ou comunidade considera aceitável em função das condições sociais, condições econômicas, políticas, culturais, técnicos e ambientais existentes . (UN / ISDER terminology) O risco associado (aceitável) é escolhido com base na capacidade de investimento e dos potenciais prejuízos. Prevenção “tomar as medidas necessárias e indispensáveis para limitar a ocorrência ou reduzir os efeitos negativos de uma crise”. “Direito da prevenção das inundações” “Cultura de prevenção”. Conceito e fases do ciclo de gestão do risco de inundação O CASO DAS CHEIAS RAPIDAS PRIMEIRAS IMPRESSÕES • Este tipo de inundações acontece muito depressa – Flash Floods. (<12h). • O tempo disponível (i.e. lead time) é critico. • Previsões rápidas são necessárias. A informação local é muito valiosa. • Um verdadeiro problema de previsão hidrometeorológica. • Coordenação na previsão e resposta é um desafio. Especificidades das inundações e a estruturação do risco que lhe está associada: • A origem, processo de formação de inundação, envolvendo a caracterização das causas, das respetivas ocorrência e frequência (probabilidade) . • O percurso e as alterações, processo de propagação da inundação, como vetor perigoso, através de linhas de água – percursos naturais ou estruturas hidráulicas, incluindo estruturas de controlo e de proteção contra inundações e a caracterização (probabilística) do respetivo comportamento (resistência ou colapso) . • Recetor, ocupação das áreas sujeitas a inundações e expostas ao respetivo impacto de inundação, incluindo pessoas, bens materiais e económicos, ambientais, património cultural, vegetação e animais . • As consequências, resultado do impacto que pode ser caracterizado por mortes, destruição de bens, danos económicos. Interrupção de serviço, poluição e traumas psicológicos . • A perceção social, forma como as populações estão integradas ma estratégia de prevenção . A GESTÃO DO RISCO DE INUNDAÇÃO ABORDAGENS TRADICIONAIS intervenção no sentido de conter ou reduzir os fluxos de inundação obras hidráulicas, as modificações físicas no leito e nas margens ou até a regularização do caudal do rio; adaptação às características hidrológicas do rio pelo homem - sistemas de prevenção; reparação das perdas e indemnização dos sinistrados. Medidas Estruturais Tipos de obras Precauções Desvantagens • Obras de contenção de cheias • Reservatórios de Detenção • Reservatórios Laterais • Diques de contenção • Obras de afastamento de cheias • Micro e Macro-drenagem • Diques de contenção • Reversão de Bacias • Riscos de rompimentos • Ocupação do leito maior • Execução de obras • Intervenção na drenagem natural • Intervenção no canal • Efeitos localizados : deslocamento das Inundações • Alto Custo : investimentos concentrado • Riscos hidrológicos • Alteração do comportamento hidrológico da bacia • Operação e manutenção • Impactos ambientais Medidas Não Estruturais Preventivo • Regulamentação do uso do solo • Compra de áreas inundáveis • Controle de redes de água e esgoto • Programas de informação e educação • Sistemas de Previsão e alarme • Seguro contra inundações Correctivo • Construções à prova de inundações • Recolocações • Compras de terrenos • Deslocamentos de população • Ajuste de ocupação graduais Benefícios • Redução de danos • Reduções de paralisações e caos • Redução de custos de manutenção • Maiores oportunidades de recreação • Melhor proteção das margens • Menos assoreamento Vantagens • Não implicam apenas em obra • Procuram adaptar a vida urbana às inundações • Procuram adotar medidas preventiva • Aplicadas de forma difusa sobre a bacia • Apoiam-se em aspetos de carácter sociopolíticos • São de custo muito mais baixo ABORDAGENS PRÁTICAS E SUSTENTABILIDADE • Os usos a implementar nos leitos de cheia têm de corresponder ao nível de risco aí existente, não se justificando em caso algum, a destruição de um sistema equilibrado e auto sustentado para o substituir por um sistema carente de constante manutenção e suscetível, caso falhe, de induzir níveis de risco muito mais elevados. • As obras a realizar na correção de situações existentes devem procurar articular o grau de artificialidade com as exigências e limitações decorrentes do existente não suscetível de alteração e, em caso algum, permitir um aumento das limitações e utilizações abusivas. Gestão Integrada do ponto de vista técnico - perspetiva integrada de gestão do conjunto da bacia diretamente da natureza do uso de toda a bacia. - sistemas construtivos empregues mais ou da estrutura construída. , próximos do natural, já que as afluências e o seu regime decorrem maior será a viabilidade e longevidade do sistema - adequação das intensidades de uso à natureza e condicionantes do território. - perspetiva multifacetada. 1. Princípio da intervenção mínima - a estabilidade dos sistemas é tanto maior quanto mais próximo do natural são as suas componentes e funções e quanto mais diversificados são os sistemas integrantes e os seus reguladores. 2. Princípio da área mínima - qualquer sistema exige uma área mínima para poder evoluir de uma forma equilibrada, gerando e amortecendo as perturbações associadas à variabilidade intrínseca das funções e processos naturais. Gestão de sistemas de drenagem de águas pluviais - Pressões são forças dinamizadoras da mudança/respostas da Sociedade do conhecimento. - Desafio genérico “fazer mais com menos” (“Doing more with Less”). - Repensar os serviços na cidade (“Life Lines”): conhecimento, inovação e sustentatbilidade. - Conceitos: Redundância, Resiliência, Risco (3 R). A dimensão e características dos sistemas de drenagem urbana das grandes cidades, tornam a problemática dos riscos de inundação especialmente complexa, difícil e onerosa! Técnicas de controlo na origem/soluções verdes/separação tendencial (controlo de inundações, recarga, sustentabilidade) Pavimento poroso Vala de infiltração Promover a infiltração e/ou retenção de águas pluviais in situ, para efeitos de regularização de caudais de ponta, permitindo uma maior aproximação ao ciclo hidrológico natural. Soluções de reserva/aproveitamento Controlo na origem e reserva (caudais pluviais) Bacias de amortecimento Bacias de dissipação Bacias de infiltração Garantir uma regularização e diminuição dos caudais afluentes através principalmente de bacias e outras estruturas de retenção. Valas revestidas com coberto vegetal Trincheiras de infiltração Poços absorventes Caldeiras Sistemas de biorretenção“jardins de chuva” Faixas filtrantes Telhados com vegetação Importa prioritariamente garantir uma regularização e diminuição dos caudais afluentes através principalmente de bacias e outras estruturas de retenção. Essas bacias podem assumir muitas formas (desde a incorporação em parques urbanos, a criações de áreas multifuncionais de desporto e estruturas predominantemente vocacionadas para usos de permanente interesse social (e mesmo económico) mas que sejam compatíveis com períodos de inundação relativamente curtos. Soluções de controlo em tempo real (controlo de inundações e controlo de descarga de excedentes) (radar, sensores, telemetria, modelos, actuadores, …) Plataformas “open space” Ferramenta de gestão dinâmica dos elementos constituintes de um dado sistema de drenagem, que pretende atuar nos mesmos com base numa monitorização e transmissão em tempo real, ou quasi-real (EPA, 2006) Cadastros informatizados e Sistemas de Informação Geográfica (SIG), redes de monitorização, sistemas de teletransmissão da informação, atuadores e modelos de simulação. Informação utilizada conjuntamente com os dados de previsão meteorológica a fim de se preverem caudais futuros reduzindo os riscos de inundações. Técnicas e Práticas não estruturais -Manutenção dos diversos componentes do sistema de drenagem de águas pluviais (como tubagens, sarjetas, bacias e outras estruturas), e de forma geral à manutenção de diversos componentes das zonas urbanas: limpeza de ruas, a desobstrução de sarjetas, a remoção de sedimentos e a remoção de vegetação. - Controlo Regulamentar - elaboração de regulamentos e a obrigação de cumprimento dos mesmos, o uso de licenças ambientais, a elaboração de novas leis e a realização de programas que minimizem as descargas para as águas pluviais. Postura antecipativa! MEDIDAS NÃO-ESTRUTURAIS Controle da componente vulnerabilidade. Importantes por várias razões: ● o alto custo e curto tempo de vida de medidas estruturais. ● falta de capacidade para construir e operar medidas estruturais. ● baixo envolvimento da comunidade local, a falta de sentimento de propriedade. ● outros impactos ambientais de medidas estruturais. PLANEAMENTO DO TERRITÓRIO E GESTÃO URBANA - limitar o aumento do risco de inundações urbanas. - Proteger a retenção natural na área de captação, incluindo a proteção das reservas nos terrenos que colocam em risco de inundação. Objetivo do zonamento: • Prevenir novos empreendimentos incompatíveis com os riscos• Impedir aquisição por parte de pessoas inadvertidas • Reduzir os gastos públicos com socorros, emergências, e com futuras obras de controle de inundações • Maiores oportunidades de lazer, áreas verdes etc - Implementação de um código de construção: a conceção de edifícios e escolha de materiais de construção deve considerar a probabilidade e gravidade de inundações . GESTÃO INTEGRADA DO RISCO DE INUNDAÇÃO RÁPIDAS Mudança de paradigma é exigida: gestão proactiva do risco Cinco elementos essenciais: • o ciclo da água como um todo; • Para integrar a gestão da terra e da água; • Adotar uma melhor combinação de estratégias; • garantir uma abordagem participativa; • Adotar abordagens integradas de gestão de risco. integração das preocupações de redução do risco na gestão integrada de recursos hídricos e políticas relacionadas com o desenvolvimento. Assegurar uma efetiva A Gestão integrada dos recursos hídricos é agora amplamente aceite para ser a melhor maneira de garantir que a gestão dos recursos hídricos é administrada de forma sustentável. ASPETOS LEGAIS DA GESTÃO INTEGRADA DO RISCO DE INUNDAÇÃO - assegurar a coordenação e integração institucionais; - gerir o compartilhamento de informações; - possibilitar a participação de partes interessadas – planeamento participativo; - garantir os direitos, competências e obrigações. Fortalecimento Institucional - Autoridades precisam assegurar um mecanismo de diálogo institucionalizado e adotar uma estratégia integrada, global e multi-riscos para a redução de desastres, incluindo a prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação, e reabilitação. - Interações multidisciplinar e inter-setoriais, levando em consideração fatores socioeconômicos e culturais e envolvendo ativamente a sociedade civil. . Reforçar os quadros jurídicos; . Tomada de decisão informada com local; . base no conhecimento científico, bem como o Uma base de informações que apoia o planeamento e uma redução de desastres; conhecimento resposta pró-ativa . Abordagem participativa e transparente, partes interessadas no processo de decisão; para mitigação e que inclui uma gama representativa das . Abordagens regionais e sub-regionais, estratégias e modalidades de cooperação onde os rios abrangem dois ou mais fronteiras nacionais para uma abordagem harmonizada; parcerias . As entre os diferentes níveis de governo, sociedade civil, sector privado grupos e comunidades; descentralizada . Tomada de decisão através das autoridades locais e comitês de bacia, incluindo o fornecimento de recursos adequados e esclarecer divisão de responsabilidades a vários níveis; . Políticas eficazes assentamentos para regular o crescimento de humanos em áreas de risco incluindo políticas económicas adequadas, tais como incentivos fiscais para orientação das atividades económicas longe de áreas sujeitas a desastres. A capacidade exclusiva dos Governo para controlar os riscos através de suas próprias instituições e recursos é inerentemente limitado.! PLANEAMENTO PARTICIPATIVO Maior participação de todos os interessados no desenvolvimento de políticas de gestão de inundação é considerada vital, pois permite aos habitantes de regiões propensas a inundações para escolher o nível de riscos que eles estão prontos para tomar. Esforços devem ser feitos para chegar a minorias e grupos étnicos que não podem de outra maneira ser bem informadas sobre os perigos e riscos e sua mobilidade pode ser limitada ou afetadas devido às restrições culturais, sociais e econômicas. aceitação de riscos A implica que o governo ou a comunidade aceitam um grau de perdas humanas e materiais devido a uma inundação rápida no curto, médio e longo prazo. Três tipos de estratégias de aceitação de riscos: emergência e os seguros. a tolerância, o sistema de resposta de Integrando os vários atores nos processos públicos de planeamento A importância das Comunidades locais no processo de gestão Principais interessados na preparação contra as inundações rápidas "Conhecimento local” Local Knowledge vivência, convivência, experiência, práticas, estilos de vida, cultura de risco, respostas adaptativas. A incorporação do conhecimento local em atividades de preparação e gestão de risco de inundação rápida pode ser feita de forma e custo eficazes, eficientes e sustentáveis. Conhecimento local e preparação para o risco de inundação rápida - a capacidade das pessoas para observar seu ambiente local; - a capacidade das pessoas para identificar e monitorar indicadores ambientais); a capacidade das pessoas para desenvolver estratégias de adaptação para as inundações - recorrentes; - a capacidade das pessoas para a compreensão das inundações no passado e presente. O envolvimento da comunidade é fundamental em todas as etapas, incluindo a identificação de riscos, priorização, formulação de plano, implementação, monitoramento e avaliação (ADPC / ECHO / UNESCAP 2004). Princípios de boa governança na comunidade local - Participação - Comunicação - Eficiência - Equidade e inclusão - Recetividade - Transparência Comunidades resilientes são capazes de ajustar e ultrapassar episódios de inundação rápida. Considerações finais PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA A GESTÃO INTEGRADA DO RISCO DE INUNDAÇÃO 1. Cada cenário de risco é diferente: não há uma fórmula de gestão única. 2. Projetos de gestão devem ser capaz de lidar com um futuro incerto e mutável. 3. A rápida urbanização requer a integração do risco de inundação no planeamento urbano e na boa governança. 4. Uma estratégia integrada requer o uso de medidas estruturais e nãoestruturais para "conseguir o equilíbrio correto". 5. A forte modificação por medidas estruturais pode transferir o risco de montante para jusante. 6. É impossível eliminar inteiramente o risco de inundação. 7. As medidas de gestão podem ter múltiplos beneficiários. 8. É importante considerar as consequências sociais e ecológicas mais amplas de que os gastos da gestão. 9. Clareza de responsabilidade para a construção e execução de programas de riscos de inundação é fundamental. 10. Implementação de gestão de risco de inundação exige medidas de cooperação entre vários agentes e utilizadores. 11. Comunicação contínua para aumentar a consciência e reforçar a preparação é necessária. 12. Plano para recuperar rapidamente após inundações e usar a recuperação para desenvolver a capacitação. MEDIDAS DE PREVENÇÃO – TENDÊNCIAS E DESAFIOS “Manter as inundações afastadas das pessoas” - medidas estruturais de controlo barragens, diques e programas de conservação do solo e da água. • “Manter as pessoas afastadas das cheias” - ações tendentes a evitar o uso ou a ocupação de áreas de inundação. • “Aceitar as inundações e limpar depois” - medidas mitigadoras integradas que permitam aumentar a resiliência e o regresso rápido à normalidade - Apostar na redução da vulnerabilidade e melhorar a resiliência!