.1. 3º SIMULADO - MODELO UERJ • 3ª SÉRIE E CURSO PREPARATÓRIO DO ENSINO MÉDIO • LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASN TEXTO I CRÍTICA: O DIA EM QUE A TERRA PAROU O remake O dia em que a Terra parou, filme estrelado por Keanu Reeves e com um orçamento de US$ 80 milhões, é um prato cheio para os aficionados da ficção científica. O primeiro O dia em que a Terra parou, dirigido por Robert Wise, rodado em 1951, foi um apelo ao fim da Guerra Fria. O recente, dirigido por Scott Derrickson, um apelo ao desmatamento, guerras insanas, violência, etc. O que muitos não sabem é que o filme foi baseado no conto Farewell to the Master, do escritor Harry Bates. Relevante no aspecto “conscientização”, mas infantil em outros. Os efeitos especiais são incríveis, e o gigante robô biológico Gort, que acompanha o alienígena Klaatu, mesmo sem pronunciar palavra e ficando estático quase todo o tempo, dá um show. O pequeno Jaden Smith, filho do ator Will Smith, fez boa interpretação, e tenho certeza do promissor sucesso. Mas, como apaixonado por FC [ficção científica], sou suspeito pra falar deste gênero. Confesso que, em “longos” momentos, o filme foi parado: sem ação alguma. Já no termo da lógica: se realmente existirem alienígenas, será que se preocupariam com o nosso planeta? Por quê? Acredito que não. O universo pode ter milhões de outros planetas habitados, segundo o consagrado doutor em cosmologia e físico teórico Stephen Hawking. Por que se interessariam em salvar justamente o nosso? No filme, o alienígena Klaatu, diferente do que parece, não tem boas intenções com os seres humanos. Sua única intenção é salvar o planeta Terra de nós, que o estamos destruindo aos poucos, o que não deixa de ser verdade. Interessante, com menos ação e violência que Guerra dos mundos, mas igualmente impactante. Recomendo. 1) As formas interrogativas podem assumir diversas funções ou sentidos, dependendo do contexto. No texto, a frase Por que se interessariam em salvar justamente o nosso? traz implícito um sentido de: a) negação c) concessão b) indecisão d) reafirmação 2) O texto oferece ao leitor informações sobre o filme filtradas pelo autor e somadas às suas avaliações pessoais. Esse recurso linguístico, próprio das resenhas, está mais bem exemplificado em: a) “O remake O dia em que a Terra parou, filme estrelado por Keanu Reeves e com um orçamento de US$ 80 milhões, é um prato cheio para os aficionados da ficção científica.” b) “O que muitos não sabem é que o filme foi baseado no conto Farewell to the Master, do escritor Harry Bates.” c) “Mas, como apaixonado por FC [ficção científica], sou suspeito pra falar deste gênero.” d) “O universo pode ter milhões de outros planetas habitados, segundo o consagrado doutor em cosmologia e físico teórico Stephen Hawking.” TEXTO II SCIENCE FICTION O marciano encontrou-me na rua e teve medo de minha impossibilidade humana. Como pode existir, pensou consigo, um ser que no existir põe tamanha anulação de existência? Afastou-se o marciano, e persegui-o. Precisava dele como de um testemunho. Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se no ar constelado de problemas. E fiquei só em mim, de mim ausente. Carlos Drummond de Andrade 3) A pergunta formulada pelo marciano pode ser lida como uma projeção da consciência do próprio sujeito poético. Um verso que também sugere essa projeção é: a) “O marciano encontrou-me na rua “ c) “Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se” b) “Afastou-se o marciano, e persegui-o.” d) “E fiquei só em mim, de mim ausente.” .2. TEXTO III QUALQUER CANÇÃO, DE CHICO BUARQUE Qualquer canção de amor É uma canção de amor Não faz brotar amor e amantes Porém, se esta canção Nos toca o coração O amor brota melhor e antes. Qualquer canção de dor Não basta a um sofredor Nem cerze um coração rasgado Porém ainda é melhor Sofrer em dó menor Do que você sofrer calado. Qualquer canção de bem Algum mistério tem É o grão, é o germe, é o gen da chama E essa canção também Corrói, como convém, O coração de quem não ama. 4) Na última estrofe do texto, o mistério a que se refere o eu lírico indica uma construção paradoxal. Os elementos que compõem esse paradoxo são: a) início e fim. c) música e silêncio. b) alegria e dor. d) criação e destruição. TEXTO PARA AS QUESTÕES 5 E 6 ASTROTEOLOGIA 01 Aparentemente, foi o filósofo grego Epicuro que sugeriu, já em torno de 270 a.C, que existem inúmeros mundos espalhados pelo cosmo, alguns como o nosso e outros completamente diferentes, muitos deles com criaturas e plantas. Desde então, ideias sobre a pluralidade dos mundos têm ocupado uma fração significativa do debate entre ciência e religião. Em um exemplo dramático, o monge Giordano Bruno foi queimado vivo pela Inquisição Romana em 1600 05 por pregar, dentre outras coisas, que cada estrela é um Sol e que cada Sol tem seus planetas. Religiões mais conservadoras negam a possibilidade de vida extraterrestre, especialmente se for inteligente. No caso do cristianismo, Deus é o criador e a criação é descrita na Bíblia, e não vemos qualquer menção de outros mundos e gentes. Pelo contrário, os homens são as criaturas escolhidas e, portanto, privilegiadas. Todos os animais e plantas terrestres estão aqui para nos servir. Ser inteligente é uma dádiva que nos põe no topo da pirâmide da vida. 10 O que ocorreria se travássemos contato com outra civilização inteligente? Deixando de lado as inúmeras dificuldades de um contato dessa natureza – da raridade da vida aos desafios tecnológicos de viagens interestelares – tudo depende do nível de inteligência dos membros dessa civilização. Se são eles que vêm até aqui, não há dúvida de que são muito mais desenvolvidos do que nós. Não necessariamente mais inteligentes, mas com mais tempo para desenvolver suas tecnologias. Afinal, estamos ainda na infância da 15 era tecnológica: a primeira locomotiva a vapor foi inventada há menos de 200 anos (em 1814). Tal qual a reação dos nativos das Américas quando viram as armas de fogo dos europeus, o que são capazes de fazer nos pareceria mágica. Claro, ao abrirmos a possibilidade de que vida extraterrestre inteligente exista, a probabilidade de que sejam mais inteligentes do que nós é alta. De qualquer forma, mais inteligentes ou mais avançados tecnologicamente, nossa reação 20 ao travar contato com tais seres seria um misto de adoração e terror. Se fossem muito mais avançados do que nós, a ponto de haverem desenvolvido tecnologias que os liberassem de seus corpos, esses seres teriam uma existência apenas espiritual. A essa altura, seria difícil distingui-los de deuses. Por mais de 40 anos, cientistas vasculham os céus com seus radiotelescópios tentando ouvir 30sinais de civilizações inteligentes. (...) Infelizmente, até agora nada foi encontrado. Muitos cientistas acham essa busca uma imensa 25 perda de tempo e de dinheiro. As chances de que algo significativo venha a ser encontrado são extremamente remotas. Em quais frequências os ETs estariam enviando os seus sinais? E como decifrá-los? Por outro lado, os que defendem a busca afirmam que um resultado positivo mudaria profundamente a nossa civilização. A confirmação da existência de outra forma de vida inteligente no universo provocaria uma revolução. Alguns até afirmam que seria a maior notícia já anunciada de todos os tempos. Eu concordo. .3. 30 Não estaríamos mais sós. Se os ETs fossem mais avançados e pacíficos, poderiam nos ajudar a lidar com nossos problemas sociais, como a fome, o racismo e os confrontos religiosos. Talvez 40nos ajudassem a resolver desafios científicos. Nesse caso, quão diferentes seriam dos deuses que tantos acreditam existir? Não é à toa que inúmeras seitas modernas dirigem suas preces às estrelas e não aos altares. Marcelo Gleiser Folha de São Paulo, 01/03/2009 5) Se são eles que vêm até aqui, não há dúvida de que são muito mais desenvolvidos do que nós. (l. 13) O vocábulo que melhor representa o sentido da expressão sublinhada é: a) certamente. b) provavelmente. c) prioritariamente. d) fundamentalmente. 6) Não estaríamos mais sós. (l. 30) O uso do tempo verbal em que se encontra o vocábulo grifado se justifica porque se trata de: a) processo habitual. b) conclusão pontual. c) situação hipotética. d) acontecimento passado. CARNAVÁLIA Repique tocou O surdo escutou E o meu corasamborim Cuíca gemeu, será que era meu, quando ela passou por mim? [...] ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M. Tribalistas, 2002 (fragmento). 7)No terceiro verso, o vocábulo “corasamborim”, que é a junção coração + samba + tamborim, refere-se, ao mesmo tempo, a elementos que compõem uma escola de samba e a situação emocional em que se encontra o autor da mensagem, com o coração no ritmo da percussão. Essa palavra corresponde a um(a) a) estrangeirismo, uso de elementos linguísticos originados em outras línguas e representativos de outras culturas. b) neologismo, criação de novos itens linguísticos, pelos mecanismos que o sistema da língua disponibiliza. c) gíria, que compõe uma linguagem originada em determinado grupo social e que pode vir a se disseminar em uma comunidade mais ampla. d) termo técnico, dado que designa elemento de área específica de atividade. Texto para a questão 8 PALAVRAS “Veio me dizer que eu desestruturo a linguagem. Eu desestruturo a linguagem? Vejamos: eu estou bem sentado num lugar. Vem uma palavra e tira o lugar de debaixo de mim. Tira o lugar em que eu estava sentado. Eu não fazia nada para que a palavra me desalojasse daquele lugar. E eu nem atrapalhava a passagem de ninguém. Ao retirar de debaixo de mim o lugar, eu desaprumei. Ali só havia um grilo com a sua flauta de couro. O grilo feridava o silêncio. Os moradores do lugar se queixavam do grilo. Veio uma palavra e retirou o grilo da flauta. Agora eu pergunto: quem desestruturou a linguagem? Fui eu ou foram as palavras? E o lugar que retiraram de debaixo de mim? Não era para terem retirado a mim do lugar? Foram as palavras pois que desestruturaram a linguagem. E não eu.” (BARROS, Manoel de. “Ensaios fotográficos”. Rio de Janeiro: Record, 2000.) 8) As gramáticas em geral registram duas ocorrências que deixam o sujeito indeterminado: frases como “Falaram mal de você”, em que o verbo aparece na terceira pessoa do plural e não há sujeito reconhecível, e frases como “Precisa-se de servente”, em que o pronome “se” na terceira pessoa do singular, indetermina o sujeito. O poema de Manoel de Barros, no entanto, cria uma outra ocorrência de sujeito indeterminado, que aparece no seguinte trecho: a) “Veio me dizer que eu desestruturo a linguagem” b) “Vejamos: eu estou bem sentado num lugar” c) “Ali só havia um grilo com sua flauta de couro” d) “E o lugar que retiraram de debaixo de mim?” .4. POÉTICA TEXTO I QUE É A POESIA? uma ilha cercada de palavras por todos os lados. TEXTO II QUE É O POETA? um homem que trabalha o poema com o suor do seu rosto. Um homem que tem fome como qualquer outro homem. Cassiano Ricardo 9) O eu lírico no texto de Cassiano Ricardo expressa uma definição sobre a elaboração da poesia. Essa definição é semelhante ao conteúdo do seguinte fragmento: a) “Como varia o vento – o céu – o dia, / Como estrelas e nuvens e mulheres, / Pela regra geral de todos seres, / Minha lira também seus tons varia, / e sem fazer esforço ou maravilha.” (Álvares de Azevedo) b) “O artista intelectual sabe que o trabalho é a fonte da criação e que a uma maior quantidade de trabalho corresponderá uma maior densidade de riquezas.” (João Cabral de Melo Neto) c) “[Minhas poesias] não têm unidade de pensamento entre si, porque foram compostas em épocas diversas – debaixo de céu diverso – e sob a influência de impressões momentâneas.” (Gonçalves Dias) d) “Um dia (...) tive saudades da casa paterna e chorei. As lágrimas correram e fiz os primeiros versos da minha vida, que intitulei – Às Ave-Maria: – a saudade havia sido a minha primeira musa.” (Casimiro da Abreu) 10) A repetição da palavra “homem” na segunda estrofe exemplifica a seguinte característica: a) variação semântica c) reiteração expressiva b) vício de linguagem d) onomatopeia modernista RIOS SEM DISCURSO Quando um rio corta, corta-se de vez o discurso-rio de água que ele fazia; cortado, a água se quebra em pedaços, em poços de água, em água paralítica. Em situação de poço, a água equivale a uma palavra em situação dicionária: isolada, estanque no poço dela mesma, e porque assim estanque, estancada; e mais: porque assim estancada, muda, e muda porque com nenhuma comunica, porque cortou-se a sintaxe desse rio, o fio de água por que ele discorria. O curso de um rio, seu discurso-rio, chega raramente a se reatar de vez; um rio precisa de muito fio de água para refazer o fio antigo que o fez. Salvo a grandiloquência de uma cheia lhe impondo interina outra linguagem, um rio precisa de muita água em fios para que todos os poços se enfrasem: se reatando, de um para outro poço, em frases curtas, então frase e frase, até a sentença-rio do discurso único em que se tem voz a seca ele combate. (NETO, João Cabral de Melo. Antologia poética. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973. ) .5. 11) O título – Rios sem discurso – já apresenta um tipo de metáfora, predominante no texto, que marca um estilo de construção poética. Esse tipo de metáfora está corretamente descrito em: a) compara movimentos da água, nos rios, à contestação da seca. b) opõe aspectos naturais, incontroláveis, à produção do discurso. c) associa elementos concretos, visuais, a fenômenos da linguagem. d) aproxima a fragmentação da palavra, estanque, do curso de um rio. 12) A conclusão do poema completa o título: os rios sem discurso são rios secos. Isso significa dizer que a seca dos rios tem relação direta com discursos que apresentam os atributos a seguir: a) fragmentados e estéreis c) vazios e monótonos b) áridos e combativos d) grandiloquentes e verborrágicos CORAÇÃO NUMEROSO 01 Foi no Rio. Eu passava na Avenida quase meia-noite. Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas inumeráveis. Havia a promessa do mar 05 e bondes tilintavam, abafando o calor que soprava no vento e o vento vinha de Minas. Meus paralíticos sonhos desgosto de viver 10 (a vida para mim é vontade de morrer) faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente na Galeria Cruzeiro quente quente e como não conhecia ninguém a não ser o doce vento mineiro, nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com isso. 15 Mas tremia na cidade uma fascinação casas compridas autos abertos correndo caminho do mar voluptuosidade errante do calor mil presentes da vida aos homens indiferentes, que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis choraram. 20 O mar batia em meu peito, já não batia no cais. A rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu a cidade sou eu sou eu a cidade meu amor. Carlos Drummond de Andrade 13) O poema de Drummond pode ser dividido em duas partes em que se manifestam sentimentos de exclusão e de identificação em relação ao Rio de Janeiro. O verso que demarca a mudança de sentimento do eu lírico é: a) “Mas tremia na cidade uma fascinação casas compridas”. (v. 15) b) “O mar batia em meu peito, já não batia no cais.” (v. 20) c) “A rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu”. (v. 21) d) “meu amor.” (v. 24) 14) Minas Gerais é um espaço privilegiado de lembrança no poema. A relação de pertencimento que o eu lírico estabelece com tal espaço está sintetizada em: a) “e bondes tilintavam”. (v. 5) b) “faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente”. (v. 11) c) “voluptuosidade errante do calor”. (v. 17) d) “mil presentes da vida aos homens indiferentes”. (v. 18) .6. 15) Pode-se definir “metalinguagem” como a linguagem que comenta a própria linguagem, fenômeno presente na literatura e nas artes em geral. O quadro A perspicácia, do belga René Magritte, é um exemplo de metalinguagem porque: a) destaca a qualidade do traço artístico. b) mostra o pintor no momento da criação. c) implica a valorização da arte tradicional. d) indica a necessidade de inspiração concreta. 16) O quadro produz um estranhamento em relação ao que se poderia esperar de um pintor que observa um modelo para sua obra. Esse estranhamento contribui para a reflexão principalmente sobre o seguinte aspecto da criação artística: a) perfeição da obra. c) representação do real. b) precisão da forma. d) importância da técnica. WILL WE EVER… UNDERSTAND WHY MUSIC MAKES US FEEL GOOD? 19 April 2013 Philip Ball No one knows why music has such a potent effect on our emotions. But thanks to some recent studies we have a few intriguing clues. Why do we like music? Like most good questions, this one works on many levels. We have answers on some levels, but not all. We like music because it makes us feel good. Why does it make us feel good? In 2001, neuroscientists Anne Blood and Robert Zatorre at McGill University in Montreal provided an answer. Using magnetic resonance imaging they showed that people listening to pleasurable music had activated brain regions called the limbic and paralimbic areas, which are connected to euphoric reward responses, like those we experience from sex, good food and addictive drugs. Those rewards come from a gush of a neurotransmitter called dopamine. As DJ Lee Haslam told us, music is the drug. But why? It’s easy enough to understand why sex and food are rewarded with a dopamine rush: this makes us want more, and so contributes to our survival and propagation. (Some drugs subvert that survival instinct by stimulating dopamine release on false pretences.) But why would a sequence of sounds with no obvious survival value do the same thing? The truth is no one knows. However, we now have many clues to why music provokes intense emotions. The current favorite theory among scientists who study the cognition of music – how we process it mentally – dates back to 1956, when the philosopher and composer Leonard Meyer suggested that emotion in music is all about what we expect, and whether or not we get it. Meyer drew on earlier psychological theories of emotion, which proposed that it arises when we’re unable to satisfy some desire. That, as you might imagine, creates frustration or anger – but if we then find what we’re looking for, be it love or a cigarette, the payoff is all the sweeter. This, Meyer argued, is what music does too. It sets up sonic patterns and regularities that tempt us to make unconscious predictions about what’s coming next. If we’re right, the brain gives itself a little reward – as we’d now see it, a surge of dopamine. The constant dance between expectation and outcome thus enlivens the brain with a pleasurable play of emotions. (www.bbc.com. Adaptado.) .7. 17) Segundo o texto, a pergunta apresentada no primeiro parágrafo a) é intrigante e merece uma reflexão por parte de músicos e psicólogos. b) mostra que a música está relacionada à sobrevivência do ser humano. c) introduz uma questão científica ainda não abordada. d) pode ser abordada a partir de diversas perspectivas. 18) According to McGill University neuroscientists, music one enjoys makes the person feel good because a) two brain regions related to pleasure are stimulated. b) they used magnetic resonance imaging to enhance dopamine. c) most people feel euphoric and start to move their bodies or dance. d) it recalls memories related to sex and other good experiences. 19)No trecho do segundo parágrafo – which are connected euphoric reward responses –, a palavra which refere-se a a) pleasurable music. c) limbic and paralimbic areas. b) sex, good food and addictive drugs. d) euphoric reward responses. 20) No trecho final do segundo parágrafo – As DJ Lee Haslam told us, music is the drug. –, é possível substituir a palavra “as” sem alteração de sentido, por a) like.c) since. b) then.d) so. 21) Segundo as informações apresentadas no terceiro e quarto parágrafos, é possível concluir que a) a dopamina contida nos alimentos faz com que tenhamos prazer em comer certos pratos. b) a sobrevivência do ser humano está vinculada à sensação de recompensa provocada pela dopamina. c) a música, ao contrário das drogas, não mimetiza o instin-to de sobrevivência. d) ninguém sabe por que a preferência por determinados tipos de drogas e de música ocorre em certos grupos. 22) Segundo Leonard Meyer, a) a ansiedade e comportamentos violentos decorrem da busca por recompensas. b) um desejo não atendido gera sensação de perigo e insegurança. c) a música vai de encontro aos padrões do inconsciente. d) uma expectativa confirmada gera bem estar e emoções agradáveis. 23) O trecho final do quarto parágrafo – the payoff is all the sweeter – pode ser corretamente entendido como: a) a sensação de alívio é relaxante. b) a compensação foi menor que a esperada. c) a retribuição dá muito prazer. d) a moderação vale a pena. 24) No trecho do último parágrafo – The constant dance between expectation and outcome thus enlivens the brain with a pleasurable play of emotions. –, a palavra thus pode ser corretamente substituída, mantendo-se o sentido, por a) whereas.c) moreover. b) therefore.d) although. TEXTO EL 50% DE LOS BEBÉS DUERME CON SUS PADRES, Y VUELVE LA POLÉMICA Los que están a favor de que los chicos pasen a la cama grande dicen que favorece la lactancia y que la5 resistencia es por prejuicio. Los que se oponen, sostienen que le quita intimidad a la pareja y que deja a la mujer en el rol de madre sin pausa. La inmensa mayoría, sino1 todos, dice que no hay que hacerlo. Lo juzga mal. Y2 asegura que si uno se rinde ante los deseos del pequeño infante, “jamás lo sacará de la cama”; que bastan un par de noches para que el bebé se “malacostumbre” y se apropie “para siempre” del lecho matrimonial. Eso dicen. Pero, ¿eso hacen? No parece. Un relevamiento oficial – que coincide con registros de expertos en primera infancia- revela que la mitad de los niños duerme con sus padres en la cama durante el primer año de vida. Y que casi el 40% lo sigue haciendo hasta los 24 meses. Lo arroja la Encuesta Anual sobre Lactancia Materna, realizada por el Ministerio de Salud bonaerense, que registró cerca de 54.000 casos de toda la provincia. Recién pasados los dos añitos la mayoría abandona definitivamente el “cuadrilátero” paterno. “Uno termina llevándolos a la cama porque3 está cansado o porque lo disfruta, porque quizá los ve poco durante el día y de noche necesita tenerlos cerca. Ocurre en todas las culturas. En Occidente esta costumbre se esconde como si fuera vergonzante o pecaminosa, porque algunos la critican o porque el pediatra la6 desaconseja. Pero la realidad es que la7 mitad de los bebés duerme con sus padres y que muchos se pasan a la noche cuando empiezan a caminar. Y no está mal, no es algo a ocultar. Insistimos en la necesidad de que los chicos sean tocados, abrazados, alzados, mimados. Es fundamental para su desarrollo emocional”, dice el doctor Antonio Morilla, del Programa de Lactancia Materna del Ministerio. .8. Que “se confiesa poco pero se hace mucho” también lo alumbró otro estudio que realizó el Ministerio en varios municipios bonaerenses, en el marco del proyecto “Uniéndonos por la salud de nuestros pibes”. Según sus datos, la mitad de las familias que no son pobres practica el colecho (comparte su cama con otra persona todas las noches al menos 4 horas). “El tema del colecho es controversial porque hay varias posturas. Pero la realidad es que es una práctica bastante frecuente, que habitualmente se esconde porque se reta a las madres por llevar al bebé a su cama. Es importante pensar esta situación a la luz de la verdad”, dice la doctora Flavia Raineri, coordinadora del Programa Materno Infantil bonaerense. “Sería interesante revisar algunos mitos, como que el colecho genera niños dependientes o que la lactancia prolongada genera problemas psicológicos. Si el bebé, desde pequeño, tiene la seguridad de tener una mamá que está cuando la necesita, será un adulto seguro. Creo que la Argentina está muy influenciada por el psicoanálisis; otros países se entregan con menos conflicto a algunas prácticas de crianza, se relajan más. Somos mamíferos y la naturaleza premia con paquetes hormonales placenteros algunas conductas. Lamentablemente, acá los prejuicios y cierta sobredosis de psicoanálisis atraviesan estas cosas”, dice Raineri, y destaca que la interrupción de una práctica de crianza no debe ser abrupta. “No se desteta de un día al otro ni se saca al bebé de la cama en una noche. Hay que hacerlo de manera progresiva”. El colecho ha generado acalorados debates entre pediatras, psicólogos y especialistas en primera infancia. “Diversos estudios han demostrado que los bebés no deben dormir en un cuarto diferente al de los padres porque hay mayor riesgo de muerte súbita. Pero al hablar de colecho las opiniones dejan de ser unánimes: algunos lo ven como un factor de prevención y otros creen que es contraproducente. Yo creo que aumenta el riesgo en ciertos casos. Hay que tener la cuna al lado de la cama y acostumbrar al bebé a dormir en ella. Cuando4 llora, alzarlo, alimentarlo, y devolverlo a la cuna”, dice el pediatra Alejandro Jenik, especialista del Hospital Italiano. “Los padres de niños que no duermen toda la noche deben entender que sus hijos no tienen un comportamiento manipulador”, subraya Jenik. Dejar llorar al bebé no sólo lo perjudica emocionalmente sino que lo pone en riesgo (largos períodos de llanto promueven respuestas fisiológicas como el aumento de la frecuencia cardíaca, la temperatura corporal, la frecuencia respiratoria, la tensión arterial y la producción de hormonas relacionadas con el estrés). “El sobrecalentamiento y la privación del sueño aumentan las probabilidades de muerte súbita”, puntualiza Jenik. Desde el psicoanálisis, la mirada sobre el colecho se abre hacia los padres y enciende algunas alarmas. “No es preocupante si ocurre durante los primeros meses o alguna que otra noche, porque la mamá tiene miedo o porque se angustia al dejarlo solo. Pero si se prolonga habría que preguntarse qué pasa con una pareja que ha perdido interés por sus espacios de intimidad, y qué pasa con una mamá que, atrapada por su maternidad, deja de lado su femineidad”, dice la licenciada Stella Maris Gulian. “A partir de los 3, 4 años esa práctica no debería sostenerse: un niño no debe ocupar jamás el lugar de un grande. Y en esos casos, en general, el colecho habla de una mamá que no tolera un espacio vacío y lo llena con el cachorro. Además, el colecho está contraindicado si los padres fuman, están fatigados, abusan del alcohol o las drogas, tienen depresión o son obesos. A la8 vez, si el bebé comparte la cama, no hay que acostarlo sobre superficies blandas, como almohadas o colchas, y jamás debe dormir con hermanos: el riesgo de muerte súbita por sofocamiento o aplastamiento se quintuplica. (Georgina ELUSTONDO. CLARÍN, Buenos Aires, 17 jul. 2012. In Pcrj 2013 - adaptado) 17) Entre las expresiones subrayadas, aquella que presta a la frase una relación de causa y consecuencia es: a) "La inmensa mayoría, sino todos, dice que no hay que hacerlo.” (Ref. 1) b) "Y asegura que si uno se rinde ante los deseos del pequeño infante" (Ref. 2) c) "Cuando llora, alzarlo, alimentarlo, y devolverlo a la cuna” (Ref. 4) d) “Uno termina llevándolos a la cama porque está cansado o porque lo disfruta” (Ref. 3) 18) En el fragmento “Los que se oponen, sostienen que le quita intimidad a la pareja y que deja a la mujer en el rol de madre sin pausa”. En ese fragmento, la palabra “le” se refiere a un término antecedente: a la pareja. La palabra subrayada abajo tiene esa misma función en: a) “En Occidente esta costumbre se esconde como si fuera vergonzante o pecaminosa, porque algunos la critican o porque el pediatra la desaconseja.” (Ref. 6) b) “Los que están a favor de que los chicos pasen a la cama grande dicen que favorece la lactancia y que la resistencia es por prejuicio.” (Ref. 5) c) “A la vez, si el bebé comparte la cama, no hay que acostarlo sobre superficies blandas, como almohadas o colchas, y jamás debe dormir con hermanos:” (Ref. 8) d) “Pero la realidad es que la mitad de los bebés duerme con sus padres y que muchos se pasan a la noche cuando empiezan a caminar.” (Ref. 7) .9. 19) Señala la única afirmación que NO se menciona en el texto. a) El colecho no es aconsejable cuando los padres sufren sobrepeso. b) Alejandro Jenik no recomienda que los padres dejen llorar al bebé. c) El colecho es un hábito que se lleva a cabo sólo en Occidente. d) La falta de sueño aumenta las chances de muerte súbita en los lactantes. 20) Lee las afirmaciones que siguen: I.La mitad de los niños duerme con sus padres en la cama durante los primeros 12 meses. II.La mitad de las familias de clase social baja practica el colecho. III.Para evitar riesgo de muerte súbita el bebé no debe dormir en superficies blandas. Llevando en cuenta lo que dice el texto, son verdaderas: a) I y III. c) sólo II. b) sólo I. d) sólo III. 21) El artículo llama la atención sobre falsas creencias o mitos que circulan entre los padres. Identifica uno de los mitos apuntados en el artículo. a) El llanto prolongado provoca problemas psicológicos. b) El colecho estimula una personalidad dependiente. c) La privación del sueño incentiva un comportamiento manipulador. d) La lactancia prolongada genera niños más seguros. 22) El principal objetivo del artículo es a) difundir las estadísticas sobre la cantidad de niños que duermen con sus padres en la Provincia de Buenos Aires. b) criticar a las madres que realizan el colecho y lo ocultan por ser una práctica mal vista por los pediatras y por la sociedad como un todo. c) aconsejar a los futuros padres sobre los beneficios que trae el colecho hasta los dos años de edad en la vida de los niños y de la pareja. d) informar los beneficios y perjuicios de una práctica que causa polémica entre los médicos y se mantiene oculta entre los padres: el colecho. 23) “El colecho ha generado acalorados debates entre pediatras, psicólogos y especialistas en primera infancia. “Diversos estudios han demostrado que los bebés no deben dormir en un cuarto diferente al de los padres porque hay mayor riesgo de muerte súbita.” Los verbos subrayados están conjugados en el pretérito perfecto (o pretérito perfecto compuesto) En el fragmento, el uso de esas formas verbales indica una acción que expresa la idea de: a) un pasado que se opone al momento presente. b) un pasado más distante del momento presente. c) un pasado inmediato, que coexiste con un hoy. d) un condición no realizada en el pasado. 24)“En Occidente esta costumbre se esconde como si fuera vergonzante o pecaminosa, porque algunos la critican o porque el pediatra la desaconseja.” En la apresentación de los argumentos, el fragmento introducido por la expresión porque tiene la siguiente función: a) corregir un dato. b) introducir una explicación. c) sumar una información. d) aclarar un punto de vista. MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS 25) Um método para se estimar a ordem de grandeza de um número positivo N é usar uma pequena variação do conceito de notação científica. O método consiste em determinar o valor x que satisfaz a equação 10X = N e usar as propriedades dos logaritmos para saber o número de casas decimais desse número. Considerando log 2 = 0,30 e log 3 = 0,47, use esse método para decidir qual dos números abaixo mais se aproxima de N = 2120 . 330 a) 1045 b) 1050 c) 1055 d) 1060 .10. 26)Uma atleta amadora começa a treinar diariamente e, a cada dia, anda 200 metros a mais que no dia anterior. Se, ao final de 10 dias, essa atleta tiver percorrido um total de 15.000 metros, a distância percorrida por ela, durante o treino do segundo dia, em metros, foi igual a: a) 800 b) 1.000 c) 1.200 d) 1.500 27)A receita R, em reais, obtida por uma empresa com a venda de q unidades de certo produto, é dada por R(q) = 115q, e o custo C, em reais, para produzir q dessas unidades, satisfaz a equação C(q) = 90q + 760. Para que haja lucro, é necessário que a receita R seja maior que o custo C. Então, para que essa empresa tenha lucro, o número mínimo de unidades desse produto que deverá vender é igual a: a) 28 b) 29 c) 30 d) 31 28)Duas das cinquenta cadeiras de uma sala serão ocupadas por dois alunos. O número de maneiras distintas possíveis que esses alunos terão para escolher duas das cinqüenta cadeiras, para ocupá-las, é a) 1225 b) 2450 c) 3500 d) 4950 e) 5050 29) Um modelo de macaco, ferramenta utilizada para levantar carros, consiste em uma estrutura composta por dois triângulos isósceles congruentes, AMN e BMN, e por um parafuso acionado por uma manivela, de modo que o comprimento da base MN possa ser alterado pelo acionamento desse parafuso. Observe a figura: Considere as seguintes medidas: AM = AN = BN = 4 dm; MN = x dm; AB = y dm O valor, em decímetros, de y em função de x corresponde a: a) 16 – 4x 2 b) 64 – x 2 c) 16 – 4x 2 2 d) 64 – 2x 2 2 30)A figura mostra um triângulo ABC, onde AC mede 12 cm e AD é uma mediana. A medida dessa mediana é: a) 6 cm b) 7 cm c) 8 cm d) 9 cm .11. 31) Observe a figura: Depois de tirar as medidas de uma modelo, Jorge resolveu fazer uma brincadeira: 1º) esticou uma linha AB , cujo comprimento é metade da altura dela; 2º) ligou B ao seu pé no ponto C; 3º) fez uma rotação de BA com centro B, obtendo o ponto D sobre BC ; 4º) fez uma rotação CD com centro C, determinando E sobre AC . Para surpresa da modelo, CE é a altura do seu umbigo. Tomando AB como unidade de comprimento e considerando 5 = 2,2 , a medida CE da altura do umbigo da modelo é: a) 1,3 b) 1,2 c) 1,1 d) 1,0 32) Na figura, AB é o diâmetro do semicírculo de centro O. O círculo de centro C é tangente ao semicírculo no ponto E e ao diâmetro AB no ponto D. A medida do ângulo a assinalado na figura mede: a) 45° b) 36° c) 30° d) 20° CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS 33) Considere três esferas idênticas A, B e C, com as quais se fizeram os seguintes experimentos: EXPERIMENTO 1: As esferas são soltas simultaneamente, porém de pontos diferentes sobre uma mesma vertical, sendo que a esfera A é solta do ponto mais baixo, e a C, do ponto mais elevado. EXPERIMENTO 2: as esferas são soltas de um mesmo ponto, porém a intervalos de tempo iguais, sendo que a esfera A foi a primeira a ser solta, e a C foi a última. Ambos os experimentos foram feitos de forma a se poder desprezar a influência do ar e a considerar g constante. Considere dAB e dBC, respectivamente, as distâncias entre A e B e entre B e C, durante a queda. Sobre dAB e dBC é correto afirmar que: a) se mantêm inalteradas nos dois experimentos. b) se mantêm inalteradas no 1º experimento e aumentam igualmente no 2º experimento. c) aumentam igualmente nos dois experimentos. d) aumentam igualmente no 1º experimento e dAB aumenta mais que dBC no 2º. 34) Um projétil de massa 100 g é lançado obliquamente a partir do solo, para o alto, numa direção que forma 60° com a horizontal com velocidade de 120 m/s, primeiro na Terra e posteriormente na Lua. Considerando a aceleração da gravidade da Terra o sêxtuplo da gravidade lunar, e desprezíveis todos os atritos nos dois experimentos, analise as proposições a seguir: I. A altura máxima atingida pelo projétil é maior na Lua que na Terra. II. A velocidade do projétil, no ponto mais alto da trajetória será a mesma na Lua e na Terra. III. O alcance horizontal máximo será maior na Lua. IV. A velocidade com que o projétil toca o solo é a mesma na Lua e na Terra. Está correta ou estão corretas: a) apenas III e IV. b) apenas II. c) apenas III. d) todas. .12. 35) Supondo a Terra uma esfera perfeita de raio aproximadamente igual a 6,0 x 106m, a ordem de grandeza do número de voltas que uma espaçonave daria, se fosse possível viajar à velocidade da luz (3,0 x 108 m/s), em 1,0 s, em voo rasante à superfície (supor ð ≈ 3,0), seria de: a) 103 b) 102 c) 101 d) 100 36) Um ciclista movimenta-se com sua bicicleta em linha reta a uma velocidade constante de 18 km/h. O pneu, devidamente montado na roda, possui diâmetro igual a 70 cm. No centro da roda traseira, presa ao eixo, há uma roda dentada de diâmetro 7,0 cm. Junto ao pedal e preso ao seu eixo há outra roda dentada de diâmetro 20 cm. As duas rodas dentadas estão unidas por uma corrente, conforme mostra a figura. Não há deslizamento entre a corrente e as rodas dentadas. Supondo que o ciclista imprima aos pedais um movimento circular uniforme, assinale a alternativa correta para o= número de voltas por minuto que ele impõe aos pedais durante esse movimento. Nesta questão, considere π = 3. a) 50 rpm. b) 25 rpm. c) 5,0 rpm. d) 2,5 rpm. 37) Um estudante, no laboratório, deveria aquecer uma certa quantidade de água desde 25 °C até 70 °C. Depois de iniciada a experiência ele quebrou o termômetro de escala Celsius e teve de continuá-la com outro de escala Fahrenheit. Em que posição do novo termômetro ele deve ter parado o aquecimento? Nota: 0° C e 100° C correspondem, respectivamente, a 32°F e 212°F. a) 102 °F b) 38 °F c) 126 °F d) 158 °F 38) O circuito elétrico seguinte é constituído por três lâmpadas L1, L2 e L3, que são idênticas, e ligadas a uma bateria ε. Se a lâmpada L3 repentinamente se queimar, é correto afirmar que a) L2 diminuirá o seu brilho. b) L1 dissipará mais energia. c) L2 dissipará menos energia. d) L1 terá o mesmo brilho de L2. 39) O gráfico adiante representa o comportamento da resistência de um fio condutor em função da temperatura em K. O fato de o valor da resistência ficar desprezível abaixo de uma certa temperatura caracteriza o fenômeno da supercondutividade. Pretende-se usar o fio na construção de uma linha de transmissão de energia elétrica em corrente contínua. À temperatura ambiente de 300K a linha seria percorrida por uma corrente de 1000A, com uma certa perda de energia na linha. Qual seria o valor da corrente na linha, com a mesma perda de energia, se a temperatura do fio fosse baixada para 100K? a) 500A b) 1000A c) 2000A d) 3000A .13. 40) No laboratório e com um resistor de 20 Ω, Lucas precisa montar um pequeno circuito e colocar esse resistor em paralelo com um segundo resistor. Como Lucas gosta muito de matemática, ele deseja obter um resistor equivalente cuja resistência, em Ω, seja um número inteiro. O maior valor possível da resistência, em Ω, do segundo resistor é um número natural cuja a soma dos algarismos é a) 9 b) 10 c) 11 d) 12 41) A tabela a seguir apresenta os valores de raio atômico e raio iônico para alguns átomos e íons. Raio atômico (em picômetro) Na 190 – Na+ – 90 Mg 160 – – 60 Mg Raio iônico (em picômetros) 2+ De acordo com os dados apresentados, a porcentagem aproximada de diminuição do diâmetro do íon Mg2+ bem como a explicação para o fato são, respectivamente: a) 33% em relação ao diâmetro do íon Na+, pois há um próton a mais em seu núcleo, aumentando a atração núcleo-eletrosfera. b) 66% em relação ao diâmetro do íon Na+, pois o íon Mg2+ tem carga efetiva e raio iônico maiores. c) 66% em relação ao diâmetro do íon Na+, pois este tem maior carga efetiva e menor raio iônico. d) 63% em relação ao diâmetro do átomo de Mg, pois nem todo cátion tem o raio iônico maior do que o raio atômico do átomo do qual é derivado. 42) Uma amostra radioativa de potássio (Z = 19 e A = 40) foi colocada em um bloco de chumbo com uma abertura. O feixe de radiações produzido pela amostra atravessou perpendicularmente um campo elétrico gerado entre duas placas metálicas. Observou-se que houve separação do feixe sendo que parte dele foi atraído para a placa carregada positivamente e parte não sofreu desvio. Baseando-se nesses resultados, os produtos dessa desintegração radioativa são: a) Ar (Z = 18; A = 40) + β + y b) Cl (Z = 17; A = 36) + α + y c) Ca (Z = 20; A = 40) + β + y d) Ca (Z = 20; A = 44) + α + β 43) Na molécula de trióxido de enxofre, as distâncias entre os três átomos de oxigênio formam um triângulo equilátero, e as ligações enxofre – oxigênio apresentam o mesmo comprimento, 143 pm, conforme é mostrado na figura abaixo: (1 pm = 10–12 m) Considerando as informações fornecidas podemos afirmar que: a) as ligações enxofre – oxigênio são iônicas. b) trata-se de uma molécula polar. c) o átomo de enxofre localiza-se no incentro do triângulo. d) esta molécula apresenta geometria piramidal. 44) O ácido não oxigenado formado por um ametal de configuração eletrônica da última camada 3s23p4 é um poluente de elevada toxicidade gerado em determinadas atividades industriais. Para evitar seu descarte direto no meio ambiente, faz-se a reação de neutralização total entre esse ácido e o hidróxido do metal do 4º período e grupo IIA da tabela de classificação periódica dos elementos. A fórmula do sal formado nessa reação é: a) CaS b) CaCl2 c) MgS d) MgCl2 .14. 45) Considere o equilíbrio químico abaixo: H2PO4-(aq) + NH3(aq) HPO 4 2(aq) + NH4 +(aq) De acordo com o conceito de Brönsted-Lowry que define, num equilíbrio, o ácido e a base levando em conta a espécie que doa e a espécie que recebe prótons (H+), é correto afirmar que: a) NH3 é a base conjugada do ácido NH4+ b) NH4+ é a base conjugada do ácido HPO42– c) HPO4– é o ácido conjugado da base NH3 d) HPO42– é o ácido conjugado da base NH4+ 46) As gorduras de origem animal são constituídas principalmente por gorduras saturadas, colesterol e gorduras trans. Nos últimos anos, o termo “gordura trans” ganhou uma posição de destaque no dia a dia em função da divulgação de possíveis malefícios à saúde decorrentes de seu consumo. Esse tipo de gordura, que se encontra em alimentos como leite integral, queijos gordos, carne de boi e manteiga, pode aumentar os níveis do colesterol prejudicial ao organismo humano. Nesse tipo de gordura, a fórmula do composto ao qual a denominação trans faz referência é: a) b) c) d) 47) Uma grande variedade de fármacos são utilizados em diversos tratamentos como poderosos antibióticos. A estrutura de duas substâncias conhecidas comercialmente como pentamidina e etionamida estão respectivamente representadas abaixo. Sobre estas duas substâncias, é CORRETO afirmar que: a) pentamidina possui isômeros ópticos, pois na sua estrutura está presente um carbono assimétrico. b) pentamidina possui mais ligações sigma (σ) que etionamida, pois existe maior quantidade de átomos na sua estrutura. c) etionamida possui somente carbonos com hibridização sp2, pois nesta substância só existem carbonos saturados. d) pentamidina não é solúvel em nenhum solvente orgânico, pois na sua estrutura estão presentes átomos de nitrogênio e oxigênio. 48) Atividade biológica ou farmacológica é uma expressão que descreve os efeitos benéficos ou adversos de uma droga sobre os seres vivos. A esparfloxacina é uma substância pertencente à classe das fluoroquilonas, que possui atividade biológica comprovada. .15. Analise a estrutura e indique as funções orgânicas presentes: a) amida e haleto orgânico. b) aldeído e cetona. c) ácido carboxílico e aldeído. d) ácido carboxílico e amina. 49) Em condições normais, as pessoas transpiram quando submetidas a calor excessivo ou quando se exercitam. As glândulas sudoríparas, localizadas na derme, são as responsáveis pela produção e eliminação do suor. Durante uma série de exercícios aeróbicos, um estudante de enfermagem observou suas roupas intensamente molhadas de suor. Em condições normais, o aumento da perda de água por transpiração tem como principal consequência: a) o aumento da reabsorção de água pelo intestino. b) o aumento da produção de células sanguíneas, visando provocar aumento de pressão arterial. c) a diminuição da frequência respiratória, visando diminuir a perda de água na transpiração. d) o aumento da produção de ADH, visando diminuir a produção de urina. 50) A música Bate coração refere-se aos batimentos cardíacos. Mas, por que o coração bate? BATE CORAÇÃO (ELBA RAMALHO) “Bate, bate, bate, coração Dentro desse velho peito..... Tum, tum, bate coração Oi, tum, coração pode bater Oi, tum, tum, tum, bate, coração Que eu morro de amor com muito prazer” Assinale a alternativa que explica corretamente o evento relacionado aos batimentos cardíacos. a) A atividade parassimpática reduz os batimentos cardíacos, contribuindo para o repouso do coração. b) A atividade simpática, sob ação da noradrenalina, diante de situações de defesa ou ataque, diminui a frequência cardíaca. c) A contração do coração – diástole – e o seu relaxamento – sístole – são controlados por fenômenos miogênicos. d) Apesar de sua contração voluntária, os batimentos cardíacos têm mecanismos reguladores relacionados com o sistema nervoso autônomo, e a atuação desses nervos ajusta a frequência conforme as necessidades do organismo. 51) Na Copa Libertadores da América de 2012, o time do Santos perdeu de 2 a 1 para o Bolívar, da Bolívia, em La Paz. O fraco desempenho físico do time santista em campo foi atribuído à elevada altitude da cidade, onde os jogadores desembarcaram às vésperas do jogo. Duas semanas depois, jogando em Santos, SP, o time santista ganhou do Bolívar por 8 a 0. Considerando a pressão atmosférica, a mecânica e a fisiologia da respiração e, ainda, o desempenho físico dos jogadores do Santos nesses dois jogos, é correto afirmar que em Santos a pressão atmosférica é a) menor que em La Paz, o que implica menor esforço dos músculos intercostais e do diafragma para fazer chegar aos pulmões a quantidade necessária de O2. Disso resulta saldo energético positivo, o que melhora o desempenho físico dos jogadores quando o jogo acontece em cidades de baixa altitude. b) maior que em La Paz, o que implica maior esforço dos músculos intercostais e do diafragma para fazer chegar aos pulmões a quantidade necessária de O2. Em Santos, portanto, o maior esforço físico dos músculos envolvidos com a respiração resulta na melhora do desempenho físico dos atletas no jogo. c) menor que em La Paz, o que implica maior esforço dos músculos intercostais e do diafragma para fazer chegar aos pulmões a quantidade necessária de O2. Tanto em Santos quanto em La Paz a quantidade de O2 por volume de ar inspirado é a mesma, e a diferença no desempenho físico dos jogadores deve-se apenas ao esforço empregado na respiração. d) maior que em La Paz, assim como é maior a concentração de O2 por volume de ar atmosférico inspirado. Em Santos, portanto, com maior disponibilidade de oxigênio, a concentração de hemácias do sangue é suficiente para levar para os tecidos musculares o O2 necessário para a atividade física empregada no jogo. 52) Os consumidores de cerveja sabem que, depois de algum tempo de consumo, é inevitável o desejo de micção. Esse fenômeno é decorrente da diminuição da secreção de ADH (hormônio antidiurético), levando a um aumento do volume de urina. Os usuários de cerveja também sabem que, se tomada em excesso, o álcool nela presente causa distúrbios comportamentais que só se extinguem, paulatinamente, com a degradação metabólica do álcool. Com base nessas informações e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, o efeito do ADH nos túbulos renais e o local de degradação metabólica do álcool. a) Aumento de secreção de água para o filtrado glomerular; peroxissomos de células tubulares do rim. b) Diminuição da reabsorção de água do filtrado; retículo liso de células tubulares renais. c) Aumento da reabsorção de água do filtrado glomerular; retículo liso de células hepáticas. d) Aumento da reabsorção de sódio do filtrado glomerular; retículo granular de macrófagos hepáticos. .16. 53) O esquema a seguir representa as duas principais etapas da fotossíntese em um cloroplasto. O sentido das setas 1 e 4 indica o consumo e o sentido das setas 2 e 3 indica a produção das substâncias envolvidas no processo. (Adaptado de ALBERTS et alii. “Molecular biology of the cell”. New York: Garland Publishing, 1986.) Os números das setas que correspondem, respectivamente, às substâncias CO2, O2, açúcares e H2O são: a) 1, 2, 4, 3 b) 2, 3, 1, 4 c) 3, 1, 2, 4 d) 4, 2, 3, 1 54) Dois tipos de transporte que podem acontecer nas membranas plasmáticas são o transporte passivo e o transporte ativo. O primeiro pode acontecer por simples difusão do elemento a ser transportado através da bicamada lipídica da membrana. Já o transporte ativo sempre depende de proteínas que atravessam a membrana, às quais o elemento a ser transportado se liga, desligando-se posteriormente do outro lado da membrana. Ambos os tipos de transporte estão esquematizados na figura abaixo. Com base nessas informações e nos conhecimentos de biologia celular, assinale a alternativa que apresenta corretamente os gráficos de cada tipo de transporte. a) b) c) d) .17. 55) A taxa de síntese e a taxa de degradação de uma proteína determinam sua concentração no interior de uma célula. Considere o seguinte experimento: – o aminoácido glicina marcado com 14C é adicionado, no momento inicial do experimento, a uma cultura de células; – a intervalos regulares de tempo, são retiradas amostras das células, sendo purificadas as proteínas W, X, Y e Z de cada amostra; – a quantidade de radioatividade incorporada por miligrama de cada uma dessas proteínas – suas radioatividades específicas – é medida ao longo do experimento. Observe o resultado dessa medição na tabela a seguir: Tempo (minutos) 0 2 4 6 8 10 12 W 0 12 22 29 28 27 26 Radioatividade específica (unidades) X Y 0 0 10 11 20 22 27 27 25 24 23 21 21 18 Z 0 8 17 24 20 16 11 A meia-vida de uma proteína na célula corresponde ao tempo necessário para que, desconsiderando o processo de síntese, a quantidade de suas moléculas se reduza à metade. A proteína de menor meia-vida do experimento é identificada por: a) W c) Y b) X d) Z 56) O uso constante de drogas psicotrópicas, como o álcool, pode fazer com que seus usuários desenvolvam certa tolerância à droga, de tal modo que passam a ser necessárias doses cada vez maiores para que o efeito seja obtido. Nesses casos, é correto dizer que, nas células do fígado desses usuários, a)o retículo endoplasmático liso se apresenta pouco desenvolvido. Esse processo pode contribuir para diminuir a eficácia de alguns medicamentos, como os antibióticos. b)o retículo endoplasmático liso se apresenta bastante desenvolvido. Esse processo pode contribuir para diminuir a eficácia de alguns medicamentos, como os antibióticos. c) o retículo endoplasmático rugoso se apresenta bastante desenvolvido. Esse processo pode contribuir para aumentar a eficácia de alguns medicamentos, como os antibióticos. d) o complexo golgiense se apresenta bastante desenvolvido. Esse processo pode contribuir para aumentar a eficácia de alguns medicamentos, como os antibióticos. CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS 57) Imbuídos da moral protestante e movidos pelo sonho de uma nova vida proveniente das transformações industriais europeias, os pioneiros da marcha para o oeste iniciaram a grande obra de povoamento do território norte-americano e de reconhecimento de suas riquezas. Considerando-se o aspecto histórico do alargamento de fronteiras nos Estados Unidos, pode-se dizer que a marcha para o oeste: a) foi o marco inicial da expansão da economia norte-americana, uma vez que os pioneiros eram organizados pelo Estado e deveriam auxiliá-lo na eliminação dos índios; b) significou a abertura de um conflito entre os vários tipos de pioneiros e teve como consequências a Guerra de Secessão e a autonomia dos Estados da federação norte-americana; c) revelou um território rico que teve condições de ser ocupado graças à aliança entre os pioneiros e os índios; d) constituiu um dos marcos da identidade homem-terra na construção da nação norte-americana, possibilitando o alargamento do território. 58) Leia o texto a seguir para responder ao que pede a questão. Decreto das Cortes Portuguesas “A 24 de abril de 1821, as Cortes de Lisboa declararam os governos provinciais independentes do Rio de Janeiro, subordinando-os diretamente às Cortes. Antes mesmo que lá chegassem os deputados brasileiros, já tratavam as Cortes, em 29 de setembro de 1821, de assuntos de sumo interesse para o Brasil, decidindo transferir para Lisboa [...] o Conselho da Fazenda, a Junta de Comércio, a Casa de Suplicação e várias outras repartições instaladas no país por d. João VI. Decretava-se a seguir, em 29 de setembro, 1º e 18 de outubro a volta do príncipe regente, nomeando-se para cada província, na qualidade do Poder Executivo, um Governador de Armas, independente das juntas e destacando novos contingentes de tropas para o Rio de Janeiro e Pernambuco.” (COSTA, Emília Viotti da. Introdução do estudo da emancipação política do Brasil. In: MOTA, Carlos Guilherme (org.). Brasil em perspectiva. São Paulo: Difel, 1976). .18. O texto acima se refere às deliberações das Cortes em Portugal, formada quando a família real portuguesa estava no Brasil, que pretendiam eliminar várias ações de autonomia administrativa implantadas por D. João VI na possessão portuguesa da América. Sobre o processo de Independência do Brasil é incorreto afirmar que: a) a primeira medida de autonomia econômica realizada por D. João VI foi a abertura dos portos às nações amigas. b) frente à pressão das Cortes, o príncipe regente D. Pedro dirigiu-se a Portugal para prestar contas, voltando, porém, ao Brasil logo depois para poder realizar a Independência. c) a formação das Cortes obrigou D. João VI a retornar a Portugal, visto estar receoso de perder o poder na metrópole. d) as Cortes formadas em Portugal foi uma consequência da Revolução Liberal do Porto, de 1820. 59) Na América espanhola, as lutas pela independência começam numa conjuntura precisa: a caduquice da Coroa espanhola por obra e graça do poder napoleônico. A Espanha está ocupada. Um rei francês (...) ocupa o trono real e os últimos vestígios de soberania refugiam-se numas espectrais Juntas ou num Conselho de Regência. (POMER, Leon. As independências na América Latina. São Paulo, Brasiliense, 1981.) Para Portugal e sua colônia americana, outro será o desenrolar dos acontecimentos e outras serão suas consequências. A ocupação do Reino não significou o fim da Monarquia, apesar da solene declaração de Napoleão neste sentido. De acordo com os textos apresentados, a diferença entre os processos de independência política das colônias espanholas e portuguesa na América, respectivamente, está indicada na seguinte alternativa: (BERNARDES, Denis. Um império entre repúblicas. São Paulo, Global, 1983.) a) a invasão das tropas napoleônicas provocou o declínio da economia colonial espanhola; a não invasão de Portugal garantiu a manutenção de um rígido pacto colonial sobre o Brasil. b) a invasão francesa na Espanha possibilitou a rápida difusão das ideias liberais em suas colônias a não expansão dos ideais liberais no Brasil ocorreu devido à manutenção de um Estado absolutista em Portugal. c) a invasão napoleônica contribuiu para a reorganização das colônias espanholas em cabildos livres; a transferência da corte portuguesa para o Brasil possibilitou a autonomia sem o rompimento definitivo com Portugal. d) as colônias espanholas tiveram apoio de Napoleão e dos liberais franceses em sua luta contra a exploração metropolitana; as elites coloniais brasileiras não se rebelaram contra Portugal devido ao apoio inglês a esta metrópole. 60)“Consideramos evidentes as seguintes verdades: que todos os homens foram criados iguais; que receberam de seu Criador certos direitos inalienáveis; que entre eles estão os direitos à vida, à liberdade e à busca da felicidade.” (Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, 2 de julho de 1776.) Esta passagem denota a) a utilização de categorias do Direito Natural Racional, no contexto das ideias do Iluminismo. b) o desejo do Congresso Continental de delegados das Treze Colônias no sentido de empreender reformas profundas na sociedade do novo país. c) que o Congresso Continental, apesar de rebelde à Inglaterra, permanecia fiel ao ideário do absolutismo, pois deste emanavam os ideais que defendia. d) que os delegados das Treze Colônias tinham uma concepção ingênua e equivocada das sociedades humanas. 61)Ao longo do período moderno, compreendido entre os séculos XV e XVIII, os Estados absolutistas desenvolveram práticas econômicas que, apesar de suas variações nacionais, tiveram pontos em comum. Sobre essas práticas, assinale a opção correta: a) Denominadas “liberalismo”, favoreciam a especialização da produção como fator de progresso e da criação de uma divisão internacional do trabalho que os beneficiava. b) Identificadas como “fisiocratas”, essas práticas viam na agricultura e na mineração as únicas fontes da riqueza, proibindo a criação de indústrias e restringindo o comércio aos bens essenciais. c) Nomeadas “corporativismo”, essas práticas buscavam evitar o conflito e beneficiar os interesses gerais com acordos envolvendo o Estado, os comerciantes e os artesãos. d) Classificadas como “mercantilismo”, essas práticas privilegiaram o protecionismo econômico e a busca da balança comercial favorável no comércio externo. 62) Entre 1837 e 1839, o escritor inglês Charles Dickens publicou o romance “Oliver Twist”. Abaixo, estão reproduzidos os primeiros parágrafos desse texto de Dickens: “Dentre os vários monumentos públicos que enobrecem uma cidade de Inglaterra, cujo nome tenho a prudência de não dizer, e à qual não quero dar um nome imaginário, um existe comum à maior parte das cidades grandes ou pequenas: é o asilo da mendicidade. .19. Lá em certo dia, cuja data não é necessário indicar, tanto mais que nenhuma importância tem, nasceu o pequeno mortal que dá nome a este livro. Muito tempo depois de ter o cirurgião dos pobres da paróquia introduzido o pequeno Oliver neste vale de lágrimas, ainda se duvidava se a pobre criança viveria ou não; se sucumbisse, é mais que provável que estas memórias nunca aparecessem, ou então ocupariam poucas páginas, e deste modo teriam o inapreciável mérito de ser o modelo de biografia mais curioso e exato que nenhum país em nenhuma época jamais produziu.” (Charles Dickens, Oliver Twist, Tradução de Machado de Assis e Ricardo Lísias, 1ª. Ed., São Paulo, Hedra, 2002.) Considerando a passagem acima, assinale a alternativa que indica corretamente as características do período a que Dickens se refere. a) Crescimento urbano e pobreza que acompanharam o desenvolvimento material da revolução industrial. b) Revolução comercial, reforma protestante e surgimento de uma nova ética de trabalho. c) Crise econômica do feudalismo e ascensão das ideias científicas do liberalismo. d) Espírito regenerador dos valores cristãos praticados pela Contra Reforma na Inglaterra. 63) Em um dicionário histórico, encontramos a seguinte definição: “Contrarreforma – O termo abrange tanto a ofensiva ideológica contra o protestantismo quanto os movimentos de Reforma e reorganização da Igreja Católica, a partir de meados do século XVI.” (Dicionário do Renascimento Italiano, Zahar Editores, 1988) Umas das principais vítimas da Contrarreforma, o italiano Galileu Galilei (1564-1642), ingressou para a História das ciências com uma trajetória especial. A reação da Igreja Católica contra Galileu explica-se, sobretudo, porque suas teorias contribuíram para: a) defender a concepção de que o universo estava em movimento. b) reafirmar a ideia de um universo aberto e finito, presente nos textos aristotélicos. c) negar a autoridade da Igreja, ao questionar os textos sagrados. d) expor a contradição presente nas teorias da época, que afirmavam a esfericidade da terra. 64) Eu te coloquei no centro do mundo, a fim de poderes inspecionar, daí, de todos os lados, da maneira mais cômoda, tudo que existe. Não te fizemos nem celeste, nem terreno, mortal ou imortal, de modo que assim, tu, por ti mesmo, qual modelador e escultor da própria imagem, segundo tua preferência e, por conseguinte, para tua glória, possas retratar a forma que gostarias de ostentar. Fala de Deus a Adão. Pico della Mirandola, 1486. PICO DELLA MIRANDOLA, Giovanni. A dignidade do homem. São Paulo: GRD, 1988. O trecho acima reflete as novas ideias introduzidas no ocidente europeu, a partir do século XV, que permitiram o desabrochar de um pensamento mais original em relação às artes, às ciências e ao conhecimento. Estas ideias podem ser relacionadas ao seguinte processo histórico: a) Iluminismo c) Reforma Religiosa b) Renascimento d) Revolução Científica 65) G1- Edição do dia 07/02/2014 07/02/2014 23h43 - Atualizado em 26/02/2014 19h50 QUEDA DE VOLUME FAZ RIO EM QUE JESUS FOI BATIZADO PARECER UM RIACHO O sagrado Rio Jordão, que os antigos chamavam de jardim de Deus, já teve um volume de águas 50 vezes maior. Como se pode concluir após a leitura do trecho acima, a ação humana não respeita nem os mananciais considerados sagrados. Quanto aos possíveis impactos do homem sobre a oferta de água potável do planeta, assinale a opção CORRETA: a) Maior responsável pelo consumo de água, a atividade agrícola tem impacto reduzido sobre a oferta de água potável por não fazer uso de água tratada. b) Ainda hoje intactas, as reservas de água subterrânea, em breve precisaram ser utilizadas para suprir a crescente demanda. c) É crescente o número de pessoas acometidas por doenças em razão do consumo de água de baixa qualidade. É crescente também o número de casos classificados como de “estresse hídrico”. d) Aproxima-se o momento em que teremos que optar entre produzir mais alimentos ou reduzir o consumo de água. Afinal, é impossível produzir mais sem aumentar o consumo de água. .20. 66) CHINA PERMITIRÁ MULTAS MAIS PESADAS A GRANDES POLUIDORES ESTADÃO CONTEÚDO - 24/04/2014 Pequim - O Parlamento da China emendou a lei de proteção ambiental do país pela primeira vez em 25 anos ao aprovar mudanças que dão a possibilidade de organizações não-governamentais (ONGs) de meio ambiente exigirem que multas mais pesadas sejam aplicadas a grandes poluidores. A lei vai entrar em vigor em 1º de janeiro de 2015. Assinale a opção em que aparecem, respectivamente, uma possível motivação e uma provável consequência da lei aprovada. a) Aceleração do ritmo de crescimento da população; Queda da atividade produtiva. b) Reivindicações da população; Aumento das barreiras impostas aos produtos chineses. c) Melhoria da qualidade do ar; Pressão de grupos ambientalistas. d) Pressão internacional; Aumento dos custos de produção. 67) EM CINCO ANOS, PELO MENOS 300 MIL BRASILEIROS QUE VIVIAM NO EXTERIOR RETORNARAM AO BRASIL 27/03/2013 - 15h20 - Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil Estima-se o retorno de 300 mil a 400 mil brasileiros que estavam no exterior para o Brasil. Os números são do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, e referem-se ao período de 2007 a 2012. Considerando o contexto que envolveu o retorno dos brasileiros, é possível aventar como uma das motivações: a) O aumento significativo da renda média e da oferta de emprego no Brasil. b) A crise internacional, que provocou recessão em algumas importantes economias mundiais. c) As perspectivas de forte crescimento da economia brasileira em comparação ao desempenho global. d) A crescente xenofobia, que com a crise, se transformou em “política” oficial nos países da zona do Euro. 68) UMA INDÚSTRIA POLUIDORA E DE ALTO RISCO Têm razão os que apelidaram o petróleo de “ouro negro”. Suas propriedades físico químicas viabilizaram o transporte individual em altas velocidades. Consequentemente viabilizaram duas das indústrias mundiais mais rentáveis do século XX: a indústria do petróleo e a indústria automobilística. Ambas se alimentam e são interdependentes. Consumir petróleo e seus derivados significa devolver para a atmosfera, sob a forma de gases e poeiras, uma massa enorme de carbono e outros elementos como enxofre e nitrogênio, que foram retirados desse meio há milhões de anos. Estima-se hoje que o planeta esteja consumindo cerca de 100 milhões de barris equivalentes de petróleo por dia. Essa massa de petróleo e gás é quase toda queimada, transformando-se basicamente em gás carbônico. É uma massa de carbono sem precedentes na história, jogado artificialmente na atmosfera. Mozart Schmitt de Queiroz O texto acima serve de alerta para um dos mais graves problemas ambientais, defendem muitos estudiosos. Tal problema está mais bem caracterizado em que opção? a) Resultante da queima de combustíveis fósseis, o efeito estufa é o grande responsável pela redução da oferta de água em estado sólido no planeta. b) Os gases liberados por essas indústrias se aproveitados, poderiam torna-las auto sustentáveis, evitando danos ambientais. c) Cada vez mais cientistas acreditam que a queima de combustíveis fósseis tem colaborado para aumentar a capacidade atmosférica em reter calor irradiado pela superfície, daí as preocupações com o comportamento do efeito estufa. d) Os danos à atmosfera são irreversíveis. Resta agora buscar fontes alternativas que possam minimizar os impactos no futuro. 69) A análise das pirâmides etárias possibilita perceber algumas tendências da dinâmica demográfica de uma sociedade. Observe a estrutura etária da população dos estados brasileiros em 2000: A macrorregião brasileira que deverá demorar mais para concluir seu processo de transição demográfica é a: a) Centro-Oeste b) Nordeste c) Sudeste d) Norte .21. POPULAÇÃO RURAL DA REGIÃO CENTRO-OESTE (2010) 70)A proporção de homens e mulheres nesta pirâmide etária é explicada pelo comportamento do indicador demográfico denominado: c) crescimento vegetativo a) taxa de migração b) expectativa de vida d) sobremortalidade feminina 71) Na imagem, visualiza-se a região da Baixada Santista, com as diversas cidades que compõem esse espaço do litoral paulista. Quando a mancha urbana de dois ou mais municípios diferentes se encontram forma-se a: a) favelização c) gentrificação b) conurbação d) verticalização 72) Hoje, a interação espacial entre “comunidades”, no que tange ao deslocamento de pessoas moradoras em uma delas para visitarem amigos ou parentes ou estabelecerem contatos associativos com pessoas residentes em outras, tornou-se um tanto difícil, devido aos mecanismos de controle impostos pelos traficantes e à rivalidade e aos choques entre quadrilhas baseadas em favelas diferentes (...). SOUZA, Marcelo Lopes de. O desafio metropolitano: um estudo sobre a problemática sócio-espacial nas metrópoles brasileiras. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. O fenômeno descrito no texto, que vem ocorrendo nas últimas décadas, corresponde mais diretamente ao seguinte processo socioespacial: a) hierarquização c) metropolização b) regionalização d) territorialização