É com muita alegria que trazemos até você mais um exemplar do InformeAtivo. Temos avançado bastante, como ministério, na obra missionária, graças ao agir de Deus ungindo os homens e as mulheres perseverantes e fiéis ao chamado que receberam para ir às nações, mas também alargando a visão da igreja e capacitando os líderes através do nosso apoio aqui do Brasil. Nas próximas páginas, você verá que o primeiro semestre deste ano foi marcado pela associação de novos missionários e pela celebração de conquistas importantes para os que já estão no campo, como o primeiro aniversário das Igrejas Verbo da Vida na Argentina e no Canadá. Outro grande marco foi o lançamento do projeto Afro Euro Brasil, divulgando a obra missionária que será desenvolvida no Congo Democrático pelo casal Joseph e Rita Maluta. Uma grande multidão se reuniu no Spazzio, em Campina Grande, PB, para um grande culto de louvor a Deus, com o cantor Thalles Roberto. Todos os rendimentos deste evento foram destinados à obra na África. O Pr. Maluta, como é mais conhecido, também aproveitou a oportunidade para lançar o seu primeiro livro, com o título: Acorda Brasil, o Tempo é Teu. Na nossa matéria de capa, você conhecerá melhor este projeto. Você também verá uma entrevista mais do que especial com Thalles. Além destas e de outras boas notícias, você lerá mensagens inspiradoras que edificarão a sua vida. Dentre elas, destacamos a continuidade do tema “hospedagem”, pelo bispo Guto Emery, que trará conselhos valiosos, desta vez, aos hóspedes, foco principal nesta edição. NOVIDADE A partir desta publicação, além de todo o precioso conteúdo encontrado nas páginas do InformeAtivo, que, vale salientar, estão em números bem maiores, você será ainda mais enriquecido pelos vários conteúdos extras disponíveis para o seu acesso através do QR Code. O QR Code – uma “figurinha enigma” que você verá em algumas seções – é um tipo de código de barra em 2D. Ele pode ser scanneado pela câmera fotográfica dos smartphones e tablets e, após a decodificação automática pelos aplicativos especilizados, lhe dará acesso a um link restrito na internet com o conteúdo complementar daquela seção. Falando em internet, o nosso novo site vem aí. Aguardem! A República da Irlanda é um Estado soberano, governado por uma democracia parlamentar, com um presidente eleito como chefe de Estado. O país é um dos mais ricos (com maior PIB per capita) da Europa e do mundo. Sua população é, na grande maioria, formada por católicos, embora muitos destes não sejam praticantes. A Irlanda tem um clima úmido e ameno, com temperaturas médias de 4°C no inverno e 16°C no verão, raramente quente. A capital do país é Dublin. E é lá que está a missionária Sandra Kelly, aprimorando o seu inglês e adaptando-se à cultura europeia. “Por causa de algumas mudanças nas leis de imigração britânicas, a Irlanda chegou para mim como uma grande porta aberta para entrar na Europa e uma estratégia proveniente de Deus, pois morando aqui eu tenho acesso a qualquer outro país com mais facilidade, incluindo a Inglaterra, a qual arde no meu coração e para onde eu posso ir quando e quantas vezes eu quiser.”, disse ela. Já com o seu visto de um ano de residência em mãos, ela pode se deslocar para qualquer lugar da Europa, quando quiser. Atualmente, Sandra tem se empenhado nos estudos e conta que, desde que pisou na Irlanda, ficou ainda mais apaixonada pelo país, pelo continente e seu coração se encheu de muito mais compaixão para ganhar as almas que tanto precisam da Palavra de Deus. “Eu sei que eu não estou aqui em vão!”, concluiu. Este livro, escrito por este renomado missiólogo, comprova que o movimento de missões pelas igrejas no Brasil está amadurecendo, pois já é possível avaliar o desempenho e o processo da ação missionária em várias experiências. Recomendamos a leitura desse livro como um valioso instrumento didático-pedagógico no preparo de missionários. O livro conta a história de um casal de missionários, Rolland e Heidi, que, atendendo ao chamado do Senhor, dedicaram a vida ao povo Moçambicano. Moçambique é uma nação muito carente. Mas, em conseqüência do ministério de Rolland e Heidi, através da adoção e recuperação de crianças órfãs e abandonadas, esta nação está sendo impactada espiritual e socialmente. Este livro levará você às lágrimas e reacenderá a chama missionária em seu coração! Como nós sabemos, para todo crescimento, faz-se necessário uma estrutura para mantê-lo. A Agência de Missões realiza uma supervisão direta às Igrejas Verbo da Vida no Chile, fundadas pelos missionários Jean e Elza, os quais contam com a ajuda também dos missionários Ernani e Helcy. Para um trabalho ainda mais eficaz, de agora em diante, contamos com o Pr. Marcos e sua esposa, Eunice Honório, nesta parceria. Cremos que será um tempo de muito avanço da Palavra da Fé nesta nação. Leia, a seguir, o que ele conversou com a nossa equipe sobre a mudança, as primeiras experiências e as expectativas para este novo tempo. Já havia em seu coração o desejo de servir ao Senhor e estabelecer residência no Chile? O desejo de vir ao Chile surgiu em 2009, quando eu, o Pr. Rozilon e o irmão Veber visitamos o país. Algo me dizia que eu voltaria e, de fato, voltei e levei a Nice (Eunice, sua esposa) em 2011. Nesta oportunidade, nós ficamos convictos de que iríamos ajudar os missionários aqui. Mas, o interessante foi que anos atrás eu me apossei da promessa de Salmo 2:8, que diz: “Pede-me e eu te darei as nações por tua herança e os confins da Terra por tua possessão”. Lembro-me de ter perguntado: onde seriam os confins da Terra?. Nestes dias, falando com um chileno, lhe perguntei qual o significado do nome “Chile” e ele me respondeu que “Chile” é uma expressão nativa que significa “os confins da Terra”. Alegrei-me mais ainda por ver o cumprimento dessa promessa na minha vida (risos). Como foi a mudança e como está sendo o processo de adaptação? Há muitas diferenças culturais? Nossa mudança aconteceu muito rápido. Depois de receber a autorização do Ministério Verbo da Vida, nós começamos a preparação. O final do ano passado e o começo deste ano foram corridos. Eu viajei muito. Em dezembro, eu estava nos Estados Unidos. Em janeiro, fui para o Nepal, e, quando voltei, fui para Aquidauana, no Mato Grosso do Sul, ensinar no Rhema Brasil. Voltei de lá no final de março e fui para Campina Grande acertar os detalhes para a viagem com a liderança do Ministério. Retornei ao Rio de Janeiro, no dia 30 de março, para nos despedir dos filhos e netos. Cinco dias depois já estávamos em Santiago. Alugamos um apartamento mobiliado no centro da cidade e estamos muito bem instalados, graças a Deus. A adaptação tem sido tranqüila. Pelo fato de morarmos sozinhos, isto é, longe dos outros brasileiros, somos forçados a ir para a rua e literalmente “se virar”. Fazemos compras, pagamos contas, enfim, tocamos a vida, aprendendo o modo de viver e o idioma dos chilenos. Essa é uma boa maneira de se adaptar a uma cultura nova, mergulhando nela. Com relação ao idioma, estamos avançando também. Estamos aprendendo nas ruas, mas o nosso objetivo é entrar em um curso e aprendermos a falar mais corretamente. Mas, a melhor fase da adaptação aconteceu duas semanas depois da nossa chegada. No dia que fomos para o apartamento novo, assim que nos deitamos para dormir, fomos despertados com um terremoto de 6,9 na escala Richter: sacudiu tudo, o apartamento todo tremeu (risos). Depois disto, estamos prontos para qualquer desafio. Sem dúvida, o terremoto foi nossa maior experiência até hoje. Nunca havíamos passado por nada parecido. No momento, o susto é inevitável, mas, quando passou o tremor, ficou muito claro que Deus nos guarda em toda situação. Isto marcou nossas vidas. É bom saber que nada é maior que o nosso Deus. Lembrome do Salmo 46, que diz: “Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na hora da angústia, pelo que não temeremos ainda que a Terra trema e os montes se abalem pela sua braveza...”. Não há terremoto, não há tsunami, não há nada do qual Ele não possa nos livrar. Como tem sido desenvolvido o trabalho de supervisão às obras no Chile? Quando chegamos aqui, estabelecemos um método de trabalho com os missionários. Temos três igrejas no Chile. Uma em Santiago, outra em Rancagua, que fica a mais ou menos uma hora daqui da capital, e outra em Chillán, mais ao sul, cerca de cinco horas de viagem. Cada final de semana, nós estamos em uma igreja diferente, ajudando em tudo que é necessário. Fazemos reuniões com as lideranças, planejamento e reuniões também com os demais irmãos das igrejas. Recentemente, reunimos as três igrejas para um tempo de comunhão e confraternização em uma das cidades. Essas reuniões tem sido muito proveitosas, pois temos saído muito edificados delas. Nesses encontros, nós discutimos as nossas dificuldades, fazemos projetos juntos, algo da Palavra de Deus é ministrado por um de nós, intercedemos, enfim, estamos sendo edificados e estamos crescendo em unidade. Por enquanto, estamos no começo, mas pela fé já enxergamos coisas maiores. Quais os planos para o avanço da obra no Chile? Estamos trabalhando para o fortalecimento da igreja em Santiago, pois é a igreja mais nova e que precisa de mais ajuda no momento. Estamos trabalhando também para trazermos o Centro de Treinamento Bíblico Rhema para o Chile brevemente, para a preparação dos obreiros chilenos. Queremos o crescimento das igrejas e também avançar por todo o país. Há muitas cidades aqui que precisam da Palavra que os brasileiros tem recebido com abundância, mas, primeiro, vamos edificar as igrejas que já estão funcionando. Para isso, contamos com as orações e o apoio dos irmãos no Brasil. O missionário Fernando Borja, atualmente pastor da igreja “Parole de Dieu” (Palavra de Deus) em Tours, na França, é casado com Patrícia e pai de quatro filhos: Fernanda, Felipe, Fernando (Juninho) e Manuella. Após ser milagrosamente curado de um estado gravíssimo de enfermidade, Fernando cursou o Rhema Brasil, em Campina Grande, PB, graduando-se em 2002. “No culto de imposição de mãos, havia muita unção. E, naquele instante, com os olhos fechados, pude me ver em cima de um estrado e uma multidão de pessoas que não se podia ver o fim e contar o número. Após essa visão, me veio a palavra África. A partir daí, eu tive certeza do meu chamado.”, disse ele. Em 2005, ele iniciou a igreja Verbo da Vida na cidade em que residiam, Patos, no sertão paraibano. Dois anos depois, precisou se mudar para a França com toda a sua família devido o seu doutorado. Em 2009, ele iniciou a igreja em Tours e, no ano seguinte, abriu também uma escola bíblica. A primeira turma se formou esse ano. “Também fundamos aqui em Tours um capítulo da ADHONEP (o primeiro da França) e temos uma obra em outra cidade francesa, chamada Alençon. Agora, estamos nos preparando para iniciar uma igreja em Paris. Temos uma visão de reino e sabemos que Deus nos chamou para ganharmos essa nação para Jesus. Temos consciência de que fazemos parte da onda de avivamento que já começou por toda a Europa. Vamos formar cada vez mais ministros conscientes e comprometidos com a Palavra revelada e vamos povoar essa nação e a África com o Evangelho da salvação.”, ele relatou. A igreja de Tours conta atualmente com aproximadamente 120 pessoas e elas já estão se preparando para mudar de prédio, pois o atual está “ficando pequeno”. Ainda este ano, Fernando espera irao Congo, na África:“Contatos estão sendo mantidos e conexões estão sendo feitas para que possamos em breve chegar ao continente africano, realizar cruzadas evangelísticas e ganhar milhões de vidas para Jesus naquele continente. Para mim, é uma honra ser ministro do Verbo da Vida. Estou debaixo da autoridade espiritual de toda liderança desse Ministério.”. T ony e Alexandra são casados há mais de quinze anos, e tem dois filhos: Juliana e Jonathan. Atualmente, eles residem em Paris, na França, nação para a qual se mudaram em 2011 e permanecem desde então, ajudando várias igrejas locais através de trabalhos evangelísticos, ministério de socorros, ensinos e pregações da Palavra de Deus. Tony é americano. Alexandra é brasileira, nascida no Rio de Janeiro, mas, aos três anos de idade, foi residir em San Francisco, nos Estados Unidos. Ambos são graduados do Rhema Bible Training Center e atuam no ministério desde 1992. Alexandra foi uma grande auxiliadora do Ap. Bud e Jan Wright no início do Verbo da Vida em campina Grande, sendo professora das turmas pioneiras do Centro de Treinamento no país. Anos depois, conheceu Tony, casaram-se e serviram por vários anos nos Estados Unidos, sempre visitando o Brasil e sendo uma grande bênção para a igreja na nossa nação. “Quando nós começamos a servir ao Senhor juntos, realmente não conhecíamos todos os lugares que este andar de fé iria nos levar. O chamado de Deus para nós tem sido como uma série de portas, uma após outra. E, quando nós entramos por uma porta, outras portas começam a se abrir. Nós não pensávamos em morar na França. Achamos que foi semelhante com Felipe, no Livro de Atos, quando conta que ele se encontrou em Azoto: Filipe, porém, apareceu em Azoto e, indo para Cesaréia, pregava o evangelho em todas as cidades pelas quais passava (Atos 8.40)”. Disseram eles. O desejo desse casal é levar o fogo do Espírito para as nações. Neste novo tempo, na França, eles tem tido boas experiências com o Senhor. Eles estão construindo bons relacionamentos e ganhando almas. Por um tempo, auxiliaram a Igreja Parole de Dios, em Tours. E, agora, como já dito anteriormente, estão na capital, mas sempre ligados com os outros missionários da AGMVV que estão no mesmo país, como Ronnie e Luciana Princi, e Fernando e Patrícia Borja. “Nós somos felizes e gratos por poder semear as boas novas nesta nação. A Palavra é o fogo de Deus. Cremos em um avivamento na França, no fogo de Deus caindo aqui. Fogo para a França e fogo para as nações! Bom é obedecer ao Senhor e segui-Lo por onde Ele nos levar. Não é sempre fácil, mas Ele é sempre fiel e nos conduzirá em triunfo”. Tony e Alexandra testemunham com ousadia e fervor, e assim são conhecidos por todos que já conviveram um pouco com eles ou os viram e ouviram ministrar. E eles concluíram: “O irmão Hagin falava que o que Deus está fazendo hoje é construir fortes igrejas locais que conheçam o fluir do Espírito Santo. Gostaríamos de ser parte disso na França. Nós aprendemos a amar este lugar e entender um pouco da situação dos evangélicos aqui. A França é um país que está prestes a experimentar um grande avivamento. Na verdade, ele já está começando. A igreja local tem fome da Palavra de Deus e do mover do Espírito de Deus, e temos visto pessoas serem cheias do Espírito. Nós agradecemos a todos vocês que tem orado por nós e nos tem encorajado com suas palavras de carinho e amor. A igreja no Brasil tem uma grande participação na propagação do Evangelho aqui e por todo o mundo”. F azer missões transculturais exige do ministro criatividade para vencer os obstáculos, sejam eles culturais, financeiros e/ou até mesmo climáticos. Na Europa, as estações são bem definidas. E, no inverno, em especial, há uma dificuldade a mais com relação ao deslocamento das pessoas. Mas, isso não tem impedido a propagação do Evangelho. Aproveitando as facilidades e os benefícios da comunicação por meio da internet, bem como o grande alcance das redes sociais, os missionários Isaac e Sayonara estão ensinando a Palavra da Fé através de um discipulado online semanal, abençoando a vida de muitos portugueses e também de brasileiros ao redor do mundo. Utilizando o microblog Twitter e a Twitcam, uma de suas ferramentas, o casal ensina a Palavra de Deus todas às quartas-feiras AO VIVO e ainda interage com os internautas. A princípio, a idéia do discipulado era alcançar os irmãos da Igreja local. Porém, muitas pessoas, de vários países, passaram a acompanhar a transmissão. O discipulado foi realizado com sucesso, mas as ministrações online não cessaram. Agora, elas estão sendo transmitidas oficialmente através do que estão chamando de: Verbo da Vida em sua Casa. O “estúdio” é a sala do apartamento do casal, o “equipamento” é o notebook da família e a “equipe” é formada pelo próprio casal e as suas duas filhas, as jovens Sarah e Rebeka. Como auxilio para os temas abordados, eles tem utilizado um programa para treinamento de novos ministros. Mas, já contaram com a presença de convidados, a exemplo do casal de graduados do Rhema Esdras e Bianca, que hoje residem na Alemanha. “Essa idéia tem tudo a ver com a criatividade brasileira que vence dificuldades. Como os portugueses dizem, isso é desenrascar-se.”, Comentou Sayonara. Muitos são os comentários, agradecimentos e testemunhos dados, frutos das mensagens transmitidas pelo Twitcam. A obra em Portugal está crescendo, pois Deus tem acrescentado à Igreja os que tem sido salvos. A grande expectativa deles, agora, é a instalação do Rhema em um futuro próximo. O casal permanecerá com esta programação semanal online até que receba a direção para um novo passo e estratégia. Então, acesse, assista e edifique-se pelo Twitter.com/IsaaceSayonara, todas às quartas-feiras, às 17h (Horário de Brasília). E m Agosto de 2011, a congregação Verbo da Vida, no Distrito Industrial de Campina Grande, PB, realizou o seu primeiro seminário de missões, dando início aos trabalhos da Secretaria de Missões local. Com o tema “Ardendo pelas Nações”, o evento foi um grande sucesso. “A partir dali, os irmãos verdadeiramente pegaram a visão”, conta Eugênia Santos, líder da Secretaria. E pegaram mesmo, a começar pelo pastor! O líder da congregação, o Pr. Isaías Tavares e a sua esposa, Ana Fábia, decidiram promover cultos mensais com o foco em missões. Mais do que isto, o dia escolhido para a realização desse culto foi o primeiro domingo de cada mês, à noite, momento no qual também é celebrada a Santa Ceia. “Infelizmente tem pessoas que só vão à igreja no domingo de Santa Ceia. Sempre dá mais gente! Tivemos essa direção e a colocamos em prática. Todos precisam ouvir constantemente sobre missões. Pensando bem, Jesus veio ao mundo como um missionário dos céus. Nós celebramos a Ceia em memória daquilo que Ele fez para que fôssemos salvos. Tem tudo a ver com a Ceia! A cada culto, a visão missionária tem sido transmitida ao povo e a vontade de dar ao mundo aquilo que recebemos por meio de Cristo tem ardido em nosso coração.”, comentou o pastor Isaías. Cada culto tem sido uma grande celebração. Segundo a liderança da Secretaria de Missões, um país é trabalhado mensalmente. “Na ocasião, nós divulgamos algumas informações sobre aquele país (cultura, religão, língua, economia, motivos de oração, etc.), bem como os missionários de nosso ministério que estão atuando naquele lugar (se houver). Testemunhamos um pouco da vida e do chamado desses missionários para que a congregação possa conhecer um pouco sobre eles e os trabalhos que desenvolvem. E quando eles estão por aqui, os convidamos para ministrar. Essa foi a estratégia que o Senhor nos deu!”, Eugênia explicou. O Brasil foi o primeiro país a ser celebrado nesses cultos e o próprio Pr. Isaías ministrou a Palavra. Depois foi a vez da Guatemala, com a missionária Zenaide ministrando a Palavra. Em seguida, o Peru, com os missionários José Alegria e Kátia. Na sequência, o Japão, com os missionários Jusciê e Joanice, e, no decorrer dos meses, alguns outros países, como Israel e Síria. Este último país foi tema de um dos cultos, aproveitando o DIP (Domingo da Igreja Perseguida), promovido pela “Missão Portas Abertas”, e foi mais do que especial porque receberam o Ap. Bud e Jan Wright. Ele pregou a Palavra e alertou: “Para fazer missões é preciso estar cheios da Palavra e do Espírito, principalmente em lugares onde há muita perseguição”. Na oportunidade, ele também elogiou a liderança pela iniciativa e lembrou: “Eu sou missionário, somos um ministério fundado por missionários”. Esta é uma congregação que arde pelas nações. O apoio pastoral tem facilitado muito o trabalho da Secretaria de Missões, a qual já conta com uma grande equipe que serve com bastante excelência. Nas paredes do templo, há bandeiras pintadas e um grande mapa do mundo. A Secretaria de Missões também conta com um stand, sempre que necessário, para divulgar a obra missionária e o trabalho dos missionários no campo. O utro grande objetivo da Secretaria de Missões local é passar a visão missionária para os pequeninos, através da Igreja de Criança. Com este propósito, um dos integrantes da Secretaria de Missões recebeu a direção para iniciar o projeto “Pequeno Missionário”. Um sábado por mês, à tarde, as crianças se reúnem na igreja e desenvolvem atividades individuais e coletivas com música, teatro e trabalhos artesanais, bem como ouvem uma mensagem bíblica. Tudo voltado para a temática de missões. Recentemente, eles produziram alguns cofrinhos, caracterizados com as bandeiras de vários países, a fim de arrecadarem fundos em prol do próprio projeto e, claro, para ofertar na vida dos missionários. “Desejamos realizar vários outros projetos, como viagens missionárias, mais eventos e grandes trabalhos voltados para o evangelismo. Cremos que futuramente enviaremos missionários daqui da congregação. Tudo isso tem ardido em nossos corações. Missões é uma visão de Deus!”, finalizou Eugênia. Cremos que os missionários devem sempre ser conduzidos em triunfo, sendo guiados pelo Espírito Santo em cada decisão e percebendo as estações enquanto estão no campo. A seguir, três famílias e uma missionária contam a você, irmão e parceiro, as últimas boas novas, como algumas conquistas, os cumprimentos de algumas etapas e também sobre o início de novas fases. Eles também relatam algumas mudanças de estratégias ou até de localidade a fim de cumprirem o plano de Deus e alcançar mais pessoas com o Evangelho na nação para a qual foram chamados. N ós missionários devemos entender pelo espírito qual a vontade de Deus com relação à missão que nos é confiada, compreendendo o tempo e as estações. Temos que discernir o tempo de ir, o tempo de permanecer e, se for o caso, o tempo de sair. É claro que, quando somos chamados para um povo em específico, não é fácil estar distante dele, mas o bom é que, para tudo que nos é requerido, há uma graça do nosso Pai nos assistindo. Servi no Rhema Angola até o final do ano passado. Foi um tempo maravilhoso de muito crescimento, frutos e boas experiências. Retornei ao Brasil apenas por um período, o que não significa retrocesso, mas sim um tempo para reforços e descanso, pois há muitas coisas futuras que ainda tenho para fazer em Deus no continente africano. Algumas portas estão se abrindo e, no tempo e no modo certo, continuarei seguindo o plano de Deus para o meu ministério. E speramos relatar de maneira breve e com emoção um pouco do que temos vivenciado, durante esses anos, no campo missionario. Como dizemos: “é muita onda, mas somos surfistas e a prancha é Cristo”. Por isso, temos tido muitas vitórias. Uma grande conquista foi conseguirmos o nosso visto permanente e o direito de residir na Espanha. Estamos aguardando, agora, a nossa dupla nacionalidade, que será uma das próximas vitórias. Mudamo-nos recentemente para Manlleu, em Barcelona, e estamos muito comprometidos com a proclamação da Palavra da Fé. Estamos pregando e servindo através do ministério de socorros na Iglesia su Mejor Vida e na Escola Biblica Xplorenations. Fazemos parte do grupo de líderes, sendo os responsáveis pelo evangelismo e diaconato na igreja local e pelo estudo bíblico nos lares em outra cidade: “Ripoll”. Também estamos felizes por vermos a nossa filha bem, adaptando-se a um novo idioma, pois as escolas aqui usam o catalão, embora o espanhol seja falado em toda a Catalunha. Nós também começaremos a estudar o catalão em setembro, quando, aqui, se inicia o ano letivo escolar. C omo é do conhecimento de muitos, passamos alguns anos na cidade de Chillán, trabalhando, treinando e fundamentando a primeira “Iglesia Verbo de Vida” no Chile, para a propagação da palavra da fé nesta nação. Tivemos a direção e orientação por parte do Ministério de deixarmos o casal Ernani e Helcy Franco dar continuidade a obra de Deus na cidade de Chillan. Deus tem nos chamado para ampliar a visão e continuar avançando. Durante os mais de dez anos em que estamos no Chile, tivemos a oportunidade de passar a visão de Deus para muitos chilenos, entre eles, o casal Cristopher e Marcela Pozo, que estão conosco desde quando chegamos a esta nação. Agora, eles iniciaram uma obra na cidade de Rancágua. Hoje, estamos em Santiago, capital do Chile, começando uma nova obra. Tem sido um novo tempo de conquistas e tempo de crescimento nesta nova etapa. Temos realizado estudos bíblicos em algumas casas e já estamos trabalhando para, em breve, podermos alugar um local e iniciarmos uma igreja. Em Junho, recebemos o Pr. Marcos e Eunice Honório, que estão aqui como nossos parceiros e supervisores. Com eles, realizamos a nossa primeira conferência nacional, denominada: “Exaltando a Palavra de Deus”, com a participação também dos irmãos das igrejas das outras duas cidades. Nossos filhos já estão bem adaptados a nova cidade e escola e nos ajudam muito com os trabalhos da igreja. Estamos felizes com o que Deus tem feito e sabemos que Ele continuará com esta boa obra. C ompletamos, no dia 29 de maio, um ano e oito meses da nossa chegada à Cidade de Guatemala. Aqui estamos vivendo uma réplica do Brasil nos anos 80, quando a Palavra da Fé chegou e mudou todas as áreas da vida dos brasileiros. E cremos que assim será com a Guatemala. Deus cuidou de nós em todo tempo, desde a nossa chegada aqui até o aluguel da nossa casa e, posteriormente, o aluguel do prédio para darmos início à igreja. Dessa forma, vemos a cada instante a graça de Deus e o Seu favor através dos homens, bem como a Sua proteção e provisão. Estamos associados à AMEG (Associação de Ministros Evangélicos de Guatemala), uma entidade interdenominacional que nos tem dado amparo jurídico como pastores e como igreja. Ao completar um ano e onze dias na Guatemala, recebemos as nossas cédulas de identidade como estrangeiros residentes no país, nossas habilitações para dirigir e o nosso NIT (semelhante ao CPF). Todas estas conquistas vieram com esforço e oração. Ele nos enviou para libertarmos esta nação do cativeiro da religiosidade através do amor e da revelação da Palavra. Verdadeiramente, a sua fidelidade nos tem alcançado a cada dia. N o início de 2011, o casal Leandro e Cristiane deixou as suas raízes no Brasil, mais especificamente em Aracaju, para serem plantados pelo Senhor em terras portenhas. “Chegamos a Buenos Aires sem conhecer nada e ninguém, mas tínhamos a certeza no coração de que Aquele que nos chamara era poderoso para fazer infinitamente mais do que pedíamos ou pensávamos. Ainda no mês de Janeiro, começamos a realizar cultos no nosso apartamento nos dias de domingo. Foi um tempo maravilhoso, no qual pudemos crescer em fé e preparar as estruturas para o que Deus queria fazer. Domingo após domingo, de maneira sobrenatural, Deus ia trazendo as pessoas, as quais tomaram conhecimento dessas reuniões através de distintos meios.”, relataram os missionários, mais conhecidos como Pr. Leo e Cris. Após quatro meses de reuniões no apartamento, o espaço “ficou pequeno”. Eles contam que chegaram a ter cultos com 25 pessoas na sala de estar. Então, deram um passo de fé e passaram a alugar semanalmente um salão de um hotel no qual poderiam realizar os cultos. Depois de procurarem por todo o centro de Buenos Aires, Deus os mostrou um lugar maravilhoso e de excelência, na Av. 9 de Julio (a mais importante do país e cartão postal da Argentina): o Hotel Colón. “Foi ali que começamos a fazer as Reuniões de Celebração e Ensino da Palavra, em um salão para 50 pessoas. Agora, no hotel, podíamos divulgar mais a igreja, e, a cada culto, Deus ia acrescentando aqueles que iam sendo salvos”, relataram eles. Depois de um pouco mais de um ano, em Maio de 2012, eles receberam pela segunda vez a caravana da Secretaria de Missões da IEVV Aracaju, juntamente com o Pr. Darren e sua esposa, Edma Wray. A caravana de Aracaju fez a visita como parte do Projeto “Abrace los hermanos”, que tem como visão estabelecer parcerias com igrejas associadas ao MVV para uma semana de incursão missionária transcultural em Buenos Aires. Juntos, os irmãos foram edificados reciprocamente, cultuando ao Senhor e também evangelizando nas ruas, nos trens e nos metrôs. Além disso, os brasileiros cumpriram o propósito de vivenciar alguns dos desafios do campo missionário. “Atualmente, somos cerca de 70 membros e nos reunimos em um salão maior, com capacidade para 100 pessoas, mas ainda no mesmo hotel. Estamos realizando quatro cultos por semana e alcançando pontos estratégicos da grande Buenos Aires. Além do hotel, Deus nos deu a oportunidade de alcançar a Zona Sul (cidade de Florencio Varela) e a Zona Norte (cidade de San Isidro), com cultos nos lares. Nesses dois lugares, as famílias anfitriãs foram impactadas com a Palavra da Fé e se dispuseram a abrir suas casas para que a Palavra fosse ministrada. O resultado disso é que pessoas tem sido alcançadas pelo Senhor. Tudo isso é a fidelidade de Deus. E foi só o primeiro ano! Muito mais virá!.” Leo e Cris testemunham. E virá mesmo, a começar dentro de casa, com o nascimento de Ana Larissa, a primeira filha do casal, ainda no segundo semestre. No próximo ano, já é certa a comemoração de mais um primeiro aniversário muito especial! O s Missionários Josafá e Bianca são os líderes da Igreja Verbe de la Vie, em Montreal, no Canadá. Esta obra completou o seu primeiro aniversário em 16 de abril de 2012. “Fizemos um culto de celebração, motivo de muita alegria para nós e para todas as famílias que se reúnem aqui. Na comemoração, tivemos o Pr. Ken Taylor (Diretor do Rhema Québec) como preletor do culto de aniversário. Ele e a sua família são uma grande bênção para nós desde que chegamos aqui. Além disso, também desfrutamos de um maravilhoso café da manhã tipicamente brasileiro, diminuindo um pouco a nossa saudade e concedendo aos irmãos a oportunidade de conhecer um pouco das delícias brasileiras.”, relataram os missionários. E, como em todo aniversário, os convidados não poderiam deixar de honrar a “aniversariante” com um presente especial. Por isso, os irmãos levantaram uma oferta especial com o intuito de financiar a próxima fase da igreja: o aluguel de um local maior, com dois salões, para que possa acolher o templo e também a sede do Rhema Montreal, alcançando assim mais pessoas nesta cidade e com melhores acomodações. O casal conta que recentemente registrou a igreja junto ao governo canadense: “isto nos possibilitará firmar o contrato de aluguel para recebermos e alcançarmos mais pessoas com a Palavra da Fé. Já estamos procurando esse imóvel.”, disseram. A seguir, Josafá e Bianca relatam outras boas novidades direto do Canadá: Na nossa vida cotidiana, também estamos vivendo novos desafios. Nós começamos a trabalhar secularmente, embora ainda não seja exatamente em nossa área de atuação profissional. Essas oportunidades de emprego tem nos ajudado em vários aspectos: maior sustento financeiro, fluência na língua francesa, conhecimento de novas pessoas e mais integração com a cultura local. Mais uma novidade é o avanço do Rhema, que, em setembro deste ano, irá abrir mais uma escola, agora na cidade de Quebec, totalizando 3 escolas na província (as que já existem estão nas cidades de Montreal e Drummondville). Além disso, o pastor Ken Taylor, junto com a diretoria do Rhema, na França, conseguiu a aprovação para avançar para outra nação de língua francesa, o Haiti. Estamos muito felizes em ver o nascimento do Rhema Haiti. E, antes mesmo de ser iniciado, já temos ouvido muitos testemunhos vindos daquela nação. As aulas no Rhema Haiti irão começar ainda em 2012, e já tem 100 pastores inscritos, fora as “as ovelhas pelas quais são responsáveis. Nós ainda não tivemos a oportunidade de irmos ao Haiti, mas, mesmo de longe, estamos acompanhando tudo e ajudando-os no que nos é pedido. Mas, na próxima oportunidade, Josafá irá acompanhar a diretoria em uma viagem a esta nação para dar continuidade aos preparativos de abertura desta obra. Pedimos ao povo do Verbo da Vida no Brasil que orem pela implantação desta escola, pois cremos que a Palavra da Fé será um instrumento de Deus para reerguer esta nação tão devastada pelo terremoto. Cremos que um novo tempo chegou para o Haiti e queremos ser participantes disso como igreja suporte aqui no Canadá. O Pr. Joseph Maluta nasceu em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo. Ele aceitou Jesus como Senhor e Salvador da sua vida em 1986, na igreja “Foi Audacieuse” (Fé Audaciosa), onde congregou por nove anos. Em 1994, o Pr. Maluta, como é mais conhecido, começou as suas primeiras viagens missionárias para a cidade de Tembo (Bandundu), onde fundou a Igreja M.E.R.E.S.A (Missão Evangélica da Recuperação e Enquadramento para Salvação das Almas). Nesta época, ele treinou e levantou um grande número de pastores. Já no ano de 1995, realizou a sua primeira viagem missionária internacional para Angola, num período de muitos conflitos políticos, levando um forte avivamento do Espírito Santo e influenciando muitos cristãos. Foi assim que ele levantou um grande número de líderes na província de Luanda. Em 1999, fundou a Igreja M.E.R.E.S.A. em Angola. O seu ministério profético e apostólico atraiu pastores de diferentes denominações, os quais ele ajudou auxiliando grandemente o corpo de Cristo naquela localidade. Em 2000, a Europa foi o seu destino. Ele esteve visitando a França e a Holanda, onde permaneceu um tempo e fundou mais uma igreja. Sete anos mais tarde, visitou a Inglaterra, onde também ajudou muitas igrejas e ministros. Deus falou com o Pr. Maluta para retornar à Angola em 2009 com o propósito de cursar dois anos do Centro de Treinamento Bíblico Rhema e a Escola de Ministros Rhema. Assim ele fez, embora no início quisesse desistir. Deus usou pessoas preciosas para abençoálo e confirmar esta direção. Lá, conheceu a sua esposa, a missionária brasileira Rita Cavalcanti, à época diretora da escola RHEMA. Logo após sua formatura, Pr. Maluta veio juntamente com ela ao Brasil. Eles se casaram em 2011, ano no qual dirigiram a Escola de Ministros Rhema em Campina Grande, desenvolvendo um maravilhoso trabalho de treinamento para jovens ministros, capacitando-os. Hoje, eles ministram em diversas igrejas no Brasil e ensinam nas escolas Rhema, ao mesmo tempo em que se preparam para ir ao Congo Democrático iniciar o projeto missionário denominado “AfroEuroBrasil”, cujo foco principal é dar assistência a crianças marginalizadas que vivem nas ruas, desprezadas pelo governo e sociedade. Tudo isso eles já fazem no Brasil, apoiando várias instituições, mas farão igualmente no Congo, onde também pretendem iniciar um Centro de Treinamento Bíblico, e na Europa, apoiando obras missionárias e sociais. Muitos podem se perguntar: é possível unir África, Europa e Brasil em uma mesma visão? O histórico ministerial do Pr. Maluta e a visão do recém criado “AfroEuroBrasil” nos mostram que sim! Este é um projeto ousado que nasceu no coração de Deus e foi confiado a este casal, visando promover o envio deles para o Congo Democrático, na África, ainda este ano. Pr. Maluta e Rita auxiliarão igrejas, iniciarão a escola bíblica e, principalmente, promoverão assistência social a milhares de crianças tão carentes nesta nação. A República Democrática do Congo se tornou o segundo maior país da África, após a independência do Sudão do Sul, em Julho de 2011. Kinshasa é a capital e a maior cidade do país. O Congo Democrático, como é chamado, possui uma população de quase 70 milhões de habitantes, sendo este o país mais populoso francófono (onde se fala francês) e, ainda, o décimo segundo país mais extenso do mundo. Mesmo sendo uma das nações mais ricas do mundo em recursos naturais, milhares de pessoas já foram vitimadas por causa da fome e padecem pela falta de assistência, devido a má distribuição de renda e ao histórico de guerras civis. É neste cenário que o casal Pr. Joseph e Rita Maluta pretende iniciar um grande projeto social com crianças carentes, levando para elas alimentos, instrução e, principalmente, conhecimento da Palavra de Deus, com o apoio de muitos pastores conhecidos e já comprometidos com eles. “Nós queremos colocar o sal da Palavra de Deus na vida dessas crianças. Muitos brasileiros não querem ou não podem ir ao Congo, mas todos podem contribuir com este projeto tanto em oração quanto financeiramente.”, afirmou o Pr. Maluta. E ele concluiu: “Jesus fazia o bem. E nós não só temos que cantar e pregar, mas também precisamos fazer o bem aos que precisam”. LANÇAMENTO DO PROJETO Visando a divulgação deste projeto missionário, o Pr. Maluta, juntamente com uma equipe coordenada por ele e com a produção de Hugo Emery, promoveu o evento “AfroEuroBrasil” para lançar o projeto oficialmente. Para isso, contou também com a participação do ministro de música Thalles Roberto, conhecido no Brasil e em alguns países. Todos os lucros na venda de ingressos e de produtos, bem como as ofertas arrecadadas nesta noite, foram destinados à execução do projeto. “Thalles canta, Maluta prega e Deus opera”. Este foi o lema desse grande ajuntamento, que não foi apenas mais um show, mas um momento especial no qual Deus marcou a vida da multidão que estava presente no “Spazzio”, a maior casa de shows de Campina Grande, PB. O Pr. Maluta ministrou palavras de fé e ousadia ao público e divulgou o projeto “AfroEuroBrasil”, animando as pessoas a contribuírem financeiramente e a intercederem por esta obra. Na ocasião, também lançou o seu primeiro livro “Acorda Brasil, o tempo é teu”. Thalles Roberto subiu ao palco com toda a sua intensidade no Senhor e cantou várias de suas músicas, com letras e ritmos marcantes, emocionando e agitando o público que, certamente, foi abençoado por cada palavra cantada e ministrada com muita unção. Muitos aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador e vários outros se reconciliaram com Cristo. Foi uma noite inesquecível e um marco para o início desse projeto! Utilizando-nos do título do seu último álbum, como você define Uma História Escrita pelo dedo de Deus? Eu sou uma pessoa que tentou viver sem Deus de todas as formas. Ontem, eu estava falando para alguns amigos sobre várias loucuras que fiz anos atrás. Muitas destas coisas estão bem fresquinhas na minha memória, pois estou escrevendo meu livro, no qual relato algumas dessas experiências. Houve um tempo em que eu não podia lembrar essas coisas, mas hoje sou liberto delas e posso falar livremente. A história escrita pelo dedo de Deus foi a que Deus fez comigo. Eu me entreguei em suas mãos, esperando ver o que iria acontecer comigo. Eu pensava: Se isso que me falam, a respeito de Deus transformar vidas, for verdade, então, vai acontecer comigo. E, se acontecer, eu vou gritar essa verdade para todo o planeta. Ainda usando drogas, eu lia a Bíblia, e fui aos poucos sendo liberto pela Palavra de Deus. Fui vendo que aquela Palavra realmente trazia resultados. Quando vi que Jesus muda realmente a vida do homem através das convicções na Sua Palavra, comecei a cantar e gritar isto para o mundo inteiro. Se, ao contrário, isso fosse uma grande mentira, eu seria também um denunciador das heresias pregadas. Mas a Palavra é a verdade incontestável. A minha história foi Ele quem fez, é Ele quem está construindo cada passo, cada evento, cada ministração, tudo é Deus! A minha vida é assim. Você é um referencial para muitos jovens. Como você lida com essa grande responsabilidade? Eu poderia me encantar com tudo isso e curtir esse momento como uma pessoa que está ficando famosa. Mas, ontem, quando cheguei do evento, aqui em Campina Grande, mesmo cansado, coloquei uma rede na varanda do hotel, peguei minha Bíblia e fui estudar a Palavra. Deus me falou algumas coisas. Eu sei que pesa sobre mim a responsabilidade de ser referência para muitos jovens. Deus não tem permitido que eu me iluda com esse sucesso. Eu não consigo ter jeito de famoso, sou escravo do Evangelho, não consigo viver sem isso e não abro mão disso. Hoje pela manhã, ao acordar, já busquei ao Senhor e vou em seguida ministrar aos meus músicos. Eu estou totalmente entregue ao Evangelho. Suas canções falam muito sobre reconciliação. Você já esteve dos dois lados. Fale-nos um pouco da importância de nos levantarmos para que as pessoas voltem aos braços do Pai. O prazer da carne é bom, não vamos negar isso, e a nossa carne deseja o pecado. Mas se o pecado é “bom”, imagine quão melhor é o que Deus tem guardado para nós? Eu vivo motivado nisto! Quero aquilo que os meus olhos não viram, meus ouvidos não ouviram e que jamais penetrou em meu coração. O pecado nos seduz, porque o diabo mente tentando nos enganar, mas ele é ladrão e mentiroso, só quer roubar de cada um de nós a eternidade que Jesus preparou. Eu canto isso porque o meu maior sonho é que não apenas as pessoas que estão fora conheçam a Jesus, mas aquelas que estão inseridas no meio da igreja também conheçam, de fato, Jesus Cristo. Desejo que elas conheçam não apenas o Deus que dá carro e apartamento novos, que cura as enfermidades, etc. Ele faz tudo isso mesmo e é muito bom, mas eu apresento o Jesus que está preparando uma mansão celestial. Precisamos de uma vida de santidade aqui para que possamos desfrutar da glória de Deus. Eu tenho cantado o evangelho que fala de renúncia, que fala da cruz. Eu não posso usar o meu talento para cantar coisas vendáveis. Deus me deu um talento especial, mas eu vou usá-lo para convencer as pessoas a viverem a eternidade com Jesus Cristo. Falando em talento, a música gospel tem sido amplamente divulgada na mídia. Ivete Sangalo, em recente show, cantou um trecho de uma canção sua, e o jogador Léo Moura testemunhou da sua influência na conversão dele. Como você vê esses fatos? A música é de Deus. Por um tempo, vimo-la ser roubada, mas é tempo de resgate. Podemos discernir o que é de Deus e o que não é. Existem lobos inseridos no nosso meio e muitos aproveitam o mercado, que está funcionando bem. Esses dias, eu vi um cantor dizendo: Vou parar de cantar musica secular e vou cantar gospel, porque o gospel está dando dinheiro. Mas, não é assim que funciona. Deus abençoa aquele que é original. E aqui, no meio gospel, se não for de Deus não rende nada. Não flui. A Ivete Sangalo, o Léo Moura, o pessoal do Exaltasamba, a Perlla, o Denilson (comentarista) e tantos outros famosos tem sido tocados pela música gospel e o Espírito Santo está agindo. Isso é a glória de Deus, a extensão do evangelho. Acredito que isso irá ainda mais além. Não apenas os artistas do Brasil, mas de muitos outros países, vão conhecer o Espírito Santo através da qualidade do nosso trabalho, com a unção e a graça do Senhor. Cantaremos as verdades com a linguagem do povo para alcançar o coração do perdido. Quais os seus planos para o próximo ano? Se Jesus permitir, eu quero gravar o próximo CD e DVD, com o título: Sejam cheios do Espírito Santo. Também tenho os projetos de um DVD para crianças e do meu livro, no qual contarei coisas que não posso falar nos púlpitos das Igrejas. Isto porque existem malucos que só conseguiremos ganhá-los com maluquices. Quero algo assim: Ei, maluco, lê esse livro aqui!. Aí, eles verão as histórias, de fato, como aconteceram, e se enxergarão em muitos momentos, porque entrarão nessas histórias. Meu interesse é ganhar pessoa para Jesus. O ano que vem é o ano do projeto: Sejam cheios do Espírito Santo. doador dos missionários. Eles trabalham em prol de ajudar outros, eles pedem recursos, mas não pensando em si, porque os recursos não são para eles, pois não estão pensando neles, mas sim nos povos que precisam do que eles têm. O missionário ama falar de Jesus, ama ajudar outras pessoas. Isso é Evangelho! Quisera eu que todos os cantores tivessem um coração missionário. Quando eu estou cantando e pregando, as pessoas me perguntam: Thalles, por que tanta intensidade? Até a minha esposa diz: amor, não precisa fazer tudo em um show só. Mas é que eu tenho um coração missionário e penso: se eu fizer com toda a minha força, talvez eu consiga alcançar aquele que, dando de mim apenas 99%, não seria alcançado. Ontem vi pessoas que no decorrer do show foram sendo cheias do Espírito Santo com a presença de Deus manifesta. Muitos levantavam as mãos e aí eu pensava: Pronto, agora sim conseguimos alcançá-la. Não consigo sair de um show sem ver as pessoas tocadas pelo amor de Deus. Você esteve recentemente no Japão e uma de nossas graduadas do Rhema Brasil, que reside lá, esteve no evento. Como foi para você cantar em uma cultura completamente diferente? Você tem sempre falado sobre ganhar almas e alcançar o mundo, as nações. Thalles tem tudo a ver com Missões, não é verdade? Como você vê a obra missionária? Quando cheguei no Japão, eu indaguei: Deus, por que o Senhor me trouxe aqui? E Ele me disse: Faça o que você foi chamado para fazer. Então, comecei do mesmo jeito que faço aqui, com toda intensidade, toda vida. Depois, ouvi um oriental dizer: Thalles, há 25 anos não falava com a minha mamãe, então, agora, depois que conheci suas músicas, vou pedir perdão a minha mamãe. Foi uma experiência maravilhosa ver pessoas de lá sendo tocadas pelo Espírito Santo através das minhas canções. A nossa principal missão é ganhar almas para Jesus. O coração de um missionário é diferente. Nem todos que cantam e pregam são missionários. O missionário tem o coração voltado para as almas. E isso é algo que Deus dá. É impressionante o coração Já fui também para os Estados Unidos e devo voltar lá agora para terminar um projeto internacional. Farei quatro shows para glorificar o nome do Senhor. Meu objetivo é ir ao mundo inteiro. E irei para a África também! N o terceiro capítulo de I Timóteo, vemos as qualificações recomendadas àqueles que desejam o episcopado, ou o ministério. O apóstolo Paulo escreveu cerca de vinte qualidades que um ministro deve ter. E, dentre elas, ele falou sobre a questão da hospitalidade. Na edição propriedade sobre excelência aquele alguém que recebe ser recebido. anterior, Suellen falou com como hospedar bem e com que chega a sua casa. Mas, deve estar pronto também para Um bom hóspede tem que entender e respeitar os limites dados a ele. E, como hóspede, você não pode invadir qualquer espaço da casa, usar qualquer roupa, “tomar” conta da televisão, abrir a geladeira, ou coisas assim. Por outro lado, você não deve ficar confinado no quarto, isolando-se dos da casa. As relações sociais devem ser estabelecidas e mantidas com as pessoas tendo em vista a comunhão e a boa convivência, sem, contudo, importuná-las. Enfim, devemos ter equilíbrio! A seguir, listo alguns aspectos importantes para sermos bons hóspedes onde quer que estejamos: Organização e presteza - Se você chega à casa de uma pessoa e age com desorganização, acordando ou levantando tarde, perdendo os horários das refeições e quebrando a rotina da casa, você certamente causará transtornos para aquela família. No primeiro dia, algumas dessas coisas podem até ser compreendidas por eles. Porém, na continuidade, isso vai quebrar a rotina da casa e, ao invés de ser uma benção no servir, você vai ser peso e acabará por aborrecer quem lhe hospeda. Então, quanto mais leve você puder ser para aquela família, melhor. Quando estamos na casa de outra pessoa, nós precisamos atentar para os horários das atividades da casa, como, por exemplo, os horários de dormir e acordar e os horários de cada refeição. É importante ter bem esclarecidas estas questões. Seja também organizado no quarto, leve seu material de higiene pessoal e não deixe o banheiro sujo. Também seja solícito em ajudar nas tarefas da casa. Esteja sempre disponível, mas não seja intrometido. Outro ponto importante é que não é de bom tom levar conhecidos seus para visitá-lo durante o período em que você está hospedado na casa de alguém, pois isto pode gerar custos desnecessários para aquela família. Por fim, o conselho que eu dou é que você leve um presente para a pessoa que está lhe hospedando. Não precisa ser algo caro demais, mas demonstre sua gratidão. Solteiros - Se você é solteiro, deve ter cuidado para deixar marcas que dêem condições de você voltar, pois outro convite depende também do que você faz, e não somente daquilo que você diz. Seja discreto e saiba que você tem que se submeter à liderança local. Seja ela mais incisiva ou mais branda e liberal, você tem que saber andar nos dois terrenos, caminhar bem nesse aspecto. E, claro, muito cuidado com a sua forma de tratar pessoas do sexo oposto, principalmente os da família que está lhe hospedando. Seja prudente! Casados - Se você é casado e recebe um convite para ir a uma igreja, a ida de seu cônjuge e de seus filhos deverá ser acertada conjuntamente com aqueles que vão lhe hospedar. Quando um pastor faz um convite, cabe à esposa ir. Mas, se ele não a convidou, e você quer levá-la, custeie os gastos dela. Você tem que ter cuidado em deixar as coisas previamente acertadas, pois, às vezes, não é que o pastor não queira os receber, mas ele pode não ter estrutura para receber mais de uma pessoa. Em uma próxima oportunidade, ele pensará duas vezes em lhe convidar. Finanças – Eu sempre aconselho levar dinheiro extra. Separe uma quantia determinada para possíveis situações de imprevisto. Infelizmente, há pessoas que não se programam e depois ficam desejando ter recursos para algo específico naquela localidade e não recebem esses recursos. Se planeje, pois nem sempre você receberá uma oferta em todo lugar. Mas vá para servir ao Senhor de coração, somente com o desejo de favorecer espiritualmente as pessoas daquela localidade. Outro cuidado necessário é que, geralmente, quando se vai a uma igreja localizada em lugares ainda não tão bem estruturados, sempre vamos perceber pessoas carentes, e talvez você sinta vontade de ofertar, e pode fazê-lo. Mas, isso tem que ser feito através do pastor para que a pessoa não interprete erradamente aquela ação e pense: “Isso é que é um missionário! Estou aqui há tantos anos com o pastor e ele nunca olhou para mim”. Passeios turísticos – Muitas vezes, quando um parceiro ministerial ajuda a financiar um ministro ou um missionário, ele tem interesse de ir visitar a obra. E, por alguns desses lugares possuírem muitos pontos turísticos, o parceiro pode achar que a sua visita vai ser também por um momento turístico. Mas, para o missionário, que está lá fazendo a obra, esse é um momento de trabalho. Vejo, por exemplo, os desgastes de pastores que tem obras em alguns lugares maravilhosos em sempre promover um passeio pela cidade quando se é a primeira vez que um parceiro ministerial o visita lá. Mas, nesse caso, o pastor não é, obrigatoriamente, um guia turístico. Ele deve fazer tudo nas condições que possui. Você não pode jogar essa responsabilidade em quem está lhe recebendo, você tem que ter cuidado para não ser pesado. Essa falta de compreensão é um dos pontos que tem chateado e entristecido pessoas, causando quebra de relacionamento. Alimentação - Em viagens para o campo missionário, nós não comemos o que existe em nosso país. Se você vai para uma viagem e se submete a uma igreja, então, não é próprio reclamar daquilo que é posto para você comer. Quando você vai para um restaurante, há pratos que você gosta de comer. Todavia, deixe a pessoa que o convidou escolher. Também não leve mais alguém com você sem que a pessoa que lhe convidou também tenha convidado, por iniciativa própria, esta outra pessoa. E, se acontecer de você levar, pague as despesas dela. Ministros - Não seja um mascate que vende qualquer coisa aonde chega. Você não deve levar objetos para serem vendidos, como caneta, canecas, camisetas e outros itens similares. O pastor que está lhe recebendo já lida com as próprias campanhas realizadas dentro da igreja. Eu não digo que você não prepare algum tipo de material, como um livro, DVD ou CD, mas que seja algo que traga edificação para as pessoas. Mas, mesmo assim, só exponha estes materiais se o pastor previamente permitir. Então, levar materiais como esses não tem problema algum, mas outros tipos de objetos, como já citados, não devem ser levados. Tenha cuidado para não constranger pessoas a comprarem suas produções. Cuidado também para não ir a outras igrejas ministrar sem a liberação ou concordância do pastor ou missionário que está lhe recebendo. Este pastor recebeu você desta vez, mas, depois de atitudes inoportunas como estas, é provável que ele não queira recebê-lo novamente. F undamentada sobre os princípios bíblicos, a Escola Rhema de Missões Mundiais permanece cumprindo o seu compromisso com a grande comissão de Cristo: equipando de forma espiritual, cultural e dinâmica homens e mulheres, influenciando-os a usar suas habilidades dadas por Deus para comunicar e demonstrar as Boas Novas por onde forem. ANO LETIVO Neste ano letivo, a escola conta com uma turma pequena, o que tem facilitado o acompanhamento individual e mais intensivo por parte do diretor, o Pr. Rozilon Lourenço. A origem dos alunos é bem diversificada. “São alunos que estão prontos para impactar sua geração”, garantiu o diretor. A grande maioria dos alunos é de outra cidade e vieram residir em Campina Grande apenas para cursar a ERMM. Há pessoas de estados diferentes: Rio de Janeiro, São Paulo, Alagoas, Ceará e Pernambuco, além dos que vieram de cidades paraibanas. “É claro que, quando saímos de casa, temos aquele tempo de adaptação que inicialmente não é tão confortável. Mas, louvo a Deus pelo apoio da minha igreja e dos meus líderes lá de Bauru. Deus tem me dado graça e tem colocado em meu caminho pessoas maravilhosas. Tenho crescido em muitas áreas da minha vida, e sei que tudo é um grande treinamento. O Senhor tem me equipado a cada aula com novas ferramentas para que eu cumpra o chamado que Ele me confiou.”, testemunhou a aluna Joyce Petinuci, menbro da Igreja Cristã Renovada, São Paulo. VISITA ESPECIAL Uma das várias programaçãoes e atividades extra-sala, neste primeiro semestre de 2012, foi uma visita especialíssima à residência dos missionários fundadores do Ministério Verbo da Vida, o Ap. Bud e Jan Wright. Ela, o bispo Guto e Suellen Emery os receberam gentilmente. Mama Jan, como é conhecida, compartilhou muitas experiências e conversou bastante com eles. Todos ficaram admirados com o exemplo de obediência e perseverança do casal e aprenderam muito nesta tarde, que, certamente, foi inesquecível! “Nós perguntamos e ouvimos sobre o inicio do ministério deles. Mama Jan comentou sobre algumas das dificuldades que tiveram que vencer pela perseverança e pela obediência. É muito nítido o amor deles pelos brasileiros. Agradeço ao Senhor por esse ano na ERMM e pela nossa diretoria que nos tem proporcionado momentos tão marcantes como esta visita.”, relatou a aluna Leide Andrade, membro da Igreja Verbo da Vida, Ceará. No ano de 2008, Ronnie Princi, que havia se mudado de São Paulo para Campina Grande, estudou na ERMM. Segundo ele, a escola trouxe conhecimentos, experiêcias e conexões divinas que o acompanham em sua caminhada. No ano seguinte, ele e sua esposa, Luciana Princi, perceberam que era o tempo de sair do país, juntamente com suas duas filhas Maria Clara e Júlia, à época com 6 e 12 anos, respectivamente. A Itália foi o destino inicial, uma vez que lá Ronnie concluiu seu processo de conquista da cidadania italiana. Em seguida, foram para a Inglaterra auxiliar os missionários Edenilson e Lilian, onde passaram 8 meses. Hoje, a família Princi está na França, mais especificamente na cidade de Tours, região central do país, auxiliando o Pr. Fernando Borja na Église Parole de Dieu e na escola bíblica. D e quem é a responsabilidade de enviar um missionário para o campo? Será da igreja local, da liderança do ministério, da agência missionária ou da escola de missões? Essas são perguntas que me fazem constantemente. Podem ser dados, em todos os ministérios, muitos exemplos de diferentes casos de envios de missionários para o campo, alguns bem sucedidos e outros não. Ao longo da história da igreja, muitas tentativas foram feitas para que a Palavra de Deus fosse pregada ao mundo através dos missionários. Foi por este motivo que as agências missionárias surgiram. Em primeiro lugar, o cristão chamado para a obra missionária deve entender que o chamado, a vocação, vem de Deus. Não vem da sua família ou da sua liderança. Não é porque uma pessoa serve fielmente na igreja que ele tem um chamado para o ministério e tampouco para cumpri-lo em outra nação. O missionário precisa ter esta convicção em seu espírito, que foi Deus quem, primeiramente, o chamou; e, mesmo que ele ainda não entenda completamente tal chamado, precisa ter uma convicção por dentro de que o tem. Em Atos, capítulo 13, versos de 1 a 3, vemos o Espírito de Deus separando e enviando Saulo e Barnabé. Mas, também vemos as autoridades da igreja impondo as mãos sobre eles e os despedindo. Então, entendemos que a igreja tem uma participação neste envio, junto com o Espírito de Deus. A obra missionária é uma parceria íntima de todo o Corpo de Cristo, não apenas de uma só pessoa. É impossível fazer a obra de Deus sozinho, pois todos nós precisamos uns dos outros. Somos um corpo, e cada membro precisa trabalhar junto. Alguém que entende ser chamado por Deus para o campo missionário deve se preparar, pois é sua responsabilidade e não do seu pastor. O pastor vai apenas ajudá-lo nesta preparação, ensinando-o, corrigindo-o, orientando-o e mostrando-o os erros mais comuns no ministério para que ele não venha cometê-los. Contudo, o missionário, antes de ir para o campo, deve se mostrar interessado em aprender, se esforçar para estudar a Palavra de Deus, aprender como funcionam os bastidores de uma igreja local, como iniciar uma obra, desenvolver um bom caráter, aprender a viver pela fé e a ser guiado pelo Espírito de Deus em todas as áreas da sua vida. Como vemos, o pastor tem apenas uma parte de responsabilidade e participação neste treinamento. Somos nós que aceleramos ou retardamos o cumprimento do chamado de Deus em nossa vida com as respostas que damos ao que temos aprendido, não é Deus e nem o pastor. E a agência? A maioria das agências de missões no mundo são interdenominacionais, ou seja, não estão diretamente ligadas a uma denominação. As agências trabalham com missionários de igrejas diferentes e eles pagam um determinado valor para serem assistidos por elas. O Papel da Agência de Missões Verbo da Vida (AGMVV) não é esse. Nós somos uma agência denominacional. Então, trabalhamos somente com missionários do Ministério Verbo da Vida. A AGMVV é um departamento do MVV que acompanha os trabalhos dos obreiros que estão no campo. A AGMVV não recebe nenhum tipo de verba dos missionários, como é comum nas agências interdenominacionais. Ela se mantém com recursos do próprio MVV. Sendo assim, a AGMVV não possui fins lucrativos. Ela existe para ajudar as Igrejas Verbo da Vida a recrutar, treinar, enviar e sustentar os seus missionários. Não pagamos, como agência, salários aos missionários, mas instruímos nossas igrejas a promoverem formas de arrecadação financeira, pelas quais venham manter de forma parcial ou integral os missionários por elas enviados. Somos facilitadores para que os missionários cumpram de forma efetiva o chamado e o ministério que o Senhor Jesus Cristo os concedeu, intermediando o relacionamento daqueles que estão no campo com os que ficam na Igreja local, através de uma comunicação contínua e atualizada. Nós trabalhamos para que esses homens e mulheres cheios de fé e guiados pelo Espírito de Deus sejam bem sucedidos. Trabalhamos para suportá-los no campo, supervisionando e divulgando o que tem sido por eles realizado. E a Escola Rhema de Missões Mundiais? A ERMM, sim, é interdenominacional. Pessoas de qualquer denominação, desde que graduadas no Rhema Brasil ou em outra instituição reconhecida pelo MVV, que entendem ser chamadas por Deus, podem estudar nela. A escola é um projeto da AGMVV que visa auxiliar os pastores no treinamento missionário, capacitando obreiros para o trabalho no campo. A escola não envia nenhum missionário, apenas auxilia no preparo. Deus tem levantado muitos ceifeiros para o campo e, muitas vezes, os pastores, em suas igrejas locais, não tem como dar treinamento específico para todos. Para suprir essa necessidade, a ERMM dá este suporte mais específico para as igrejas locais, através de uma dinâmica capacitação para o campo missionário. A ERMM soma as habilidades naturais dos homens ao poder sobrenatural de Deus, criando neles uma força missionária explosiva para alcançar o mundo. Assim, esta escola foi levantada para servir à igreja do nosso Senhor Jesus Cristo. Deus chama, Deus capacita e Deus envia. Mas, é responsabilidade da igreja local auxiliar o missionário no treinamento, no envio e no campo, podendo, para isto, contar com a ajuda da ERMM e da AGMVV no que estiver ao nosso alcance e dentro das normas estabelecidas na visão que nos foi dada. O Apóstolo Paulo é um herói missionário, estando somente em segundo lugar depois do próprio Senhor Jesus. Que vida dedicada ao Senhor! Aquele que um dia foi o alvo da sua perseguição! De muitas maneiras, Paulo é um exemplo para nós: seu andar no espírito, seu equilíbrio em relação aos frutos e aos dons, sua perseverança diante de grande oposição, a profundidade de suas revelações, etc. Onde vamos parar nessa lista de tantas qualidades? Dentro do contexto de missões, veremos que Paulo também foi brilhante na sua extraordinária abordagem sobre finanças. O capítulo 4 da epístola aos Filipenses é uma prova disso, com o seu clímax na maravilhosa afirmação feita no versículo 19: E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades. No entanto, antes de Paulo chegar aí, ele havia feito uma breve atualização do estado das suas finanças. O apóstolo era um missionário contente, tanto na abundância quanto na escassez, quer estivesse cheio ou faminto. Ele afirmou que podia todas as coisas através daquele que é o poder dinâmico operando dentro dele. Então, no versículo 15, Paulo nos abre uma janela da sua missão e explica como ela progrediu. Este versículo é um pouco chocante, pois ele diz o seguinte: Agora, vocês sabem também que no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja compartilhou comigo no tocante a dar e receber, mas somente vocês. O quê? Paulo estava certo disso? Nem mesmo a igreja em Antioquia? Não! O melhor é que não há nenhuma auto-piedade aqui por parte de Paulo. Não havia nenhum lugar no seu coração para amarguras. Em vez disso, havia uma gratidão genuína por aqueles que foram os seus parceiros fiéis. E, para estes, os Filipenses, havia a alegre certeza do cumprimento da promessa contida no versículo 19. Vamos rever algumas palavras citadas no versículo 15: “no início”, “nenhuma igreja” e “somente vocês”. Podemos aprender algumas lições simples que abençoarão tanto as igrejas locais quanto os missionários a serem enviados por elas. Antes de tudo, nós percebemos que Paulo falou “no início”. Quantos nunca iniciaram por causa da falta de recursos para financiar a sua missão? No início, temos muito pouco para mostrar às pessoas, exceto a nossa visão. Muitos, igrejas e indivíduos, querem ver nossos frutos para então, só depois, nos apoiarem. Por outro lado, como podemos chegar ao campo missionário para darmos os frutos sem que as pessoas nos apoiem financeiramente? Novamente, Paulo é nosso exemplo. Nas suas cartas aos Coríntios, vemos que ele trabalhou com as suas próprias mãos para cumprir a sua missão. No início, somente com aquela parceria, ele se sustentou trabalhando (fazendo tendas) para preencher aquele vácuo. Se nós cremos na missão que o Senhor nos deu (mais do que qualquer outra pessoa), devemos ser os primeiros a investir nela. Muitas vezes, os outros estão esperando para ver o que nós mesmos estamos dando, antes deles decidirem ajudar. Bem no início do meu ministério, lembro-me de que o Senhor me prometeu: Simon, ande em direção ao alvo e eu lhe encontrarei no caminho. E Ele fez isso! Dou graças a Deus por cada um que Ele levantou e que ficou ao meu lado investindo, mesmo sendo “no início”. Depois, Paulo escreveu: “nenhuma outra igreja, mas somente vocês”. Há alguma decepção por trás dessas palavras? Não, no contexto, Paulo estava contente. O foco dele não estava naqueles que não colaboravam. Mas, em vez disso, posso vêlo maravilhado: graças a Deus havia uma igreja! Missionários, se tiverem somente uma parceria, alegrem-se! Você está em boa companhia, você e Paulo. Graças a Deus por essa única igreja! É um começo. Por outro lado, falo para os pastores e para os membros das igrejas locais: não vamos deixar que somente os Filipenses recebam todas as bênçãos disponíveis no tocante ao dar e receber que uma parceria com a obra missionária nos garante! Eles receberam a promessa contida no versículo 19, e você? Participe de algo bom, especialmente “no início”. Seja guiado pelo Espírito Santo e invista no sonho de Deus para as nações. Creia em alguém antes de ver qualquer fruto e, assim, você poderá tomar posse disto: o nosso Deus, segundo a sua riqueza em glória, suprirá todas as suas necessidades em Cristo Jesus. A palavra “missão” tem, pela sua tradução do latim, o mesmo significado de “enviar”. Nós sabemos que todos os que são nascidos de Deus, em Cristo Jesus, tem uma missão a realizar. Jesus nos disse: assim como o Pai me enviou, eu também vos envio (João 20.21). Jesus tinha algo a fazer e nós, como Sua igreja, temos também. Ele cumpriu todos os objetivos traçados para sua vida aqui na terra com excelência: realizar o plano de redenção do homem, testemunhar do Pai perante o mundo, ensinar, operar milagres, evidenciar o verdadeiro amor com obras de misericórdia e compaixão, edificar os alicerces da igreja, treinar homens e os enviar. Temos que desmistificar a idéia de que Deus envia apenas aqueles que são chamados em um dos cinco dons ministeriais ou somente aqueles que tem uma posição de liderança na igreja local. Em Atos 1.8, Jesus deu a dica quando disse que seriam enviados para testemunhar aqueles que recebessem o poder de Deus, pois só assim estariam preparados para ser Suas testemunhas, fazer o que Ele fez e ser tão eficientes quanto Ele no cumprimento dos objetivos traçados pelo Pai. O líder de um exército que prepara seus homens sabe exatamente quando, onde e para qual missão enviar seus soldados. Alguns destes soldados ficam por um tempo em treinamento, outros em trabalhos internos e existem aqueles que vão ao campo de batalha, mas todos são enviados ou comissionados para, de alguma forma, auxiliar na missão. Estes que vão ao campo são, muitas vezes, chamados de “loucos”, pois deixam seu lugar de segurança, sua família, seus irmãos, seus líderes e avançam em direção às tropas inimigas, com o entendimento de que todo tempo de preparação não foi um tempo perdido, e, por isso, saem com a convicção de que são vitoriosos. Com os missionários que se encontram como eu, em preparação, e com aqueles do corpo de Cristo que tem um chamado para ir ao campo, quero compartilhar uma palavra que o Senhor falou para mim quando eu estava no Canadá. E, em cima desta mesma palavra, Ele me revelou alguns detalhes deste tempo que antecede a minha ida definitiva para servi-Lo nesta nação, juntamente com a minha família. Tal palavra, que se encontra em Mateus 14.22-29, não é usada normalmente quando se quer falar sobre missões. Este é o texto que relata o momento em que Pedro andou sobre as águas. Passei a observar esta história por caminhos diferentes. O primeiro foi imaginar o que se passava na cabeça daqueles que ficaram no barco quando, amedrontados com toda aquela situação, começaram a ver Pedro se posicionar para sair. “Pedro, você está louco? Volte para dentro! Você vai afundar e morrer!”. Isso pode ter sido o que alguns falaram. Outros talvez tenham dito: “Pedro, você está se achando o cara! Pensa que é o melhor de todos? Fique aqui conosco!”. Outros ainda, indiferentes, podem ter pensado: “Não estou nem aí, a decisão é dele. Logo vai desistir e voltar para o barco”. Estes são alguns exemplos de palavras que chegam aos ouvidos de muitos missionários para tentar confundi-los e/ou gerar incredulidade neles. Eu sei que na multidão de conselhos há sabedoria, mas nem todos tem a sabedoria de Deus envolvida em suas palavras. Muitos nem tem Deus em suas vidas e ainda assim ouvimos seus conselhos naturais. O missionário não deve ser convencido pelos muitos conselhos. Mas, convicto no espírito, deve saber exatamente com quem se aconselhar. Assim como possivelmente ocorreu naquela situação vivenciada por Pedro, muitas palavras chegam aos nossos ouvidos e, por isso, precisamos estar sensíveis para discernir o que é de Deus. É possível haver situações adversas que estejam tentando lhe parar, assim como podem ter tentado parar Pedro. Mas, dentre todos aqueles que estavam no barco, foi ele quem deu o passo de fé e se moveu. A fé sem ação correspondente não nos retirará do lugar em que estamos e, assim, os objetivos não serão alcançados. Graças a Deus também por todos aqueles que realmente estão conosco, no mesmo Espírito, nos apoiando em tudo. Graças a Deus por aqueles que, no barco, estavam dizendo: “Vai Pedrão! Você consegue! Você é um homem de fé!”. Mas, eu reforço que se Pedro, naquele momento, tivesse parado para ouvir todas as opiniões, ao invés do Espírito, certamente confusão e dúvidas abafariam o chamado de Jesus. Mas tudo o que Pedro considerou naquele instante foi o poderoso e maravilhoso chamado do Senhor Jesus: “Vem!”. Muitos são os planos do coração do homem, mas é o propósito do Senhor que permanecerá (Provérbios 19.21). Isto quer dizer que Ele confiou coisas em nossas mãos porque sabe que pode confiar como o comandante confia no soldado que envia. Afinal, Ele nos criou e nos equipou para sermos vencedores em tudo. Queridos, esta é a palavra que tem soado forte nos corações daqueles que entenderam ser privilegiados e chamados por Deus para levar esta Palavra revelada e poderosa a fim de salvar vidas. Como um eco que repetidamente diz “Vem!”, nós sabemos que existe um povo que precisa ser alcançado e salvo por aquilo que temos para dar. Quão maravilhoso é trazê-lo para dentro do Reino e mostrar que existe um Deus de amor pronto para acolhê-lo. Precisamos ser os representantes legais do Deus que é amor aqui nesta terra. É por isso que vamos ao Canadá! Não somos os donos da Verdade, mas somos os portadores dela. Seja você também um portador da verdade por onde você for! www.verbodavida.org.br/missoes