MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO I
Unidade 4
Concreto: aplicações das diversas
tecnologias: simples, leve, armado
e protendido.
Unidade 4 - Concreto

CONCRETO - Histórico
a.C. – primeira construção conhecida
com o emprego de concreto, no Iraque
 2000 a.C. – egípcios e etruscos empregavam
argamassa em pirâmides e túmulos
 100 a.C. – tratados romanos sobre
arquitetura mencionavam o uso de concreto
de cal e pozolana (cinzas do Vesúvio)
 1756 – cimento hidráulico utilizado no farol de
Eddystone, por John Smeaton
 4000
Unidade 4 - Concreto

CONCRETO - Histórico
– Joseph Parker converteu nódulos de
calcário argiloso em cimento
 1812 – foi descoberta nos EUA uma rocha de
cimento natural, dando início à produção
industrial
 1822 – primeira patente de cimento, por James
Prost, pela calcinação da mistura de calcário e
terra calcinosa
 1824 – foi patenteado por Joseph Aspdin o
“cimento Portland” obtido com o aquecimento e
moagem de uma mistura de calcário e argila
 1796
Unidade 4 - Concreto

CONCRETO - Histórico
– Construída a 1ª fábrica de cimento na
Inglaterra
 1870 – Fundada a 1ª fábrica de cimento nos
EUA, na Pensilvânia
 1926 – construída a 1ª fábrica de cimento no
Brasil, a Cia Brasileira de Cimento Portland
 1936 – Criação da ABCP – Associação Brasileira
de Cimento Portland
 1825
Unidade 4 - Concreto

CONCRETO - Composição
 A composição
do concreto varia em função da
sua utilização. Sua aplicação mais comum é a
estrutural, portanto armado, com o concreto
constituído de cimento, areia, britas (1 e 2) e
água.
 O cimento é apenas um dos aglomerantes
possíveis no concreto, e apenas do cimento
Portland existem 13 variações:
Unidade 4 - Concreto
Cimento Portland
Comum
Comum com adição
Composto com escória
Composto com pozolana
Composto com filler
De alto forno
Pozolânico
Sigla
CP I
CP I - S
CP II - E
CP II - Z
CP II - F
CP III
CP IV
Unidade 4 - Concreto
Cimento Portland
De alta resistência inicial
De alta resistência inicial
Resistente aos sulfatos
De baixo calor de hidratação
Branco estrutural
Para poços petrolíferos
Sigla
CP V – ARI - RS
CP V – ARI
CP “N” - RS
CP “N” - BC
CPB
CPP
Simples
Magro
Armado estrutural
Protendido antes da concretagem
Protendido após a cura
Armado, desforma rápida, curado por
aspersão ou cura química
Armado, desforma rápida, curado a vapor
ou cura térmica
Para elementos pré-moldados curados por
aspersão
CPP
CPB
CP V - ARI
CP IV
CP III
CP II - F
CP II - Z
CP II - E
CP I - S
CONCRETO DESEJADO
CP I
Unidade 4 - Concreto
Para elementos pré-moldados, para
desforma rápida, curados por aspersão
Para elementos pré-moldados, para
desforma rápida, curados a vapor ou cura
Pavimento de concreto simples ou armado
Pisos industriais
Arquitetônico
Com agregados reativos
Para meio agressivo (mar ou esgotos)
Para grandes volumes
CPP
CPB
CP V - ARI
CP IV
CP III
CP II - F
CP II - Z
CP II - E
CP I - S
CONCRETO DESEJADO
CP I
Unidade 4 - Concreto
Unidade 4 - Concreto
O
agregado, assim como o cimento, também
pode ser especificado de acordo com a
finalidade esperada para o concreto.
 Caso o efeito desejado seja redução ou
aumento na densidade do concreto, pode-se
empregar os seguintes agregados:
Unidade 4 - Concreto
GRANUL. CIMENTO
AGREGADO
UTILIZAÇÃO
(mm)
(kg/m³)
2à3
300
Vermiculita
Isolamento térmico
6 à 12
150
Escória
0à6
200
expandida
0 à 25
200
Estruturas
2à8
200
Pedra-pome
Isolamento térmico
2 à 20
150
0à5
300
Estruturas e isolam. térmico
Perlite
0à5
150
Isolamento térmico
Haydite
0 à 20
350
Estruturas
Magnetita
0 à 30
300
Barita
0 à 30
300
Ferro fundido 10 à 30
300
Sucata
10 à 30
300
DENSID.
(t/m³)
0,6
0,3
1,4
1,3
1,0
0,8
0,5
0,3
1,6
3,9
3,9
4,7
5,5
Unidade 4 - Concreto

CONCRETO – Dosagem (traço)
 A composição
sempre é calculada em função:
Do projeto
 Dos materiais disponíveis
 Dos equipamentos e mão-de-obra disponíveis

 Critérios
de dosagem:
Resistência
 Estanqueidade
 Trabalhabilidade
 Retração mínima

Unidade 4 - Concreto



O concreto ideal será aquele que contiver a
menor quantidade de vazios, portanto
monolítico e sólido como uma pedra artificial
O traço ideal, levando em consideração apenas
este aspecto, deverá dosar os agregados de
forma a minimizar os vazios, aumentando a
resistência e reduzindo o consumo de cimento.
Os estudos a seguir comparam algumas
combinações, em volume, de agregados:
Unidade 4 - Concreto
Brita I
Brita II
Massa Unitária Solta
% de vazios
MISTURA DE AGREGADOS: BRITA I E BRITA II
30
35
40
45
50
70
65
60
55
50
1,35
1,36
1,39
1,41
1,44
50,2
49,8
48,7
48,0
46,9
55
45
1,42
47,6
60
40
1,40
48,3
MISTURA DE AGREGADOS: AREIA, BRITA I E BRITA II
Areia
30
35
40
45
50
55
Brita I e brita II
70
65
60
55
50
45
Massa Unitária Solta
1,51
1,55
1,60
1,65
1,73
1,68
% de vazios
43,7
41,9
40,1
38,0
35,0
35,4
60
40
1,62
38,4
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