“Abre a tua porta à alegria do Evangelho” Caminhada para uma Quaresma com Páscoa Mensagem de Abertura O Papa Francisco apresenta a Quaresma como um tempo favorável de graça e um percurso de formação do coração. Sugere, para a formação do coração, os caminhos da oração, da caridade e da conversão, de modo que a oração nos abra à comunhão, e, pela caridade, na Igreja “tudo seja de todos”, até sermos capazes de fazer das paróquias “ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença”. Importa cultivar um clima de fraternidade e de esperança que transforme e abra o coração humano, tantas vezes indiferente ao mistério de Deus, à presença de Jesus e à ação da Igreja. A Quaresma é, assim, para os cristãos, e deve ser através deles para todo o mundo, um convite a abrir a porta do nosso coração à alegria do evangelho. Centramos esta Caminhada da Quaresma – Páscoa na liturgia de cada domingo. Aí encontramos a “chave da porta” que nos abre o coração para a mensagem inspiradora para a semana e para a oração pessoal, familiar e comunitária de cada dia. Nesta caminhada somos convidados a “Abre a tua porta à alegria do Evangelho” Queremos responder ao desafio de abrir a porta para passar «do encontro pessoal com Jesus Cristo» … «ao anúncio renovado que proporciona aos crentes, uma nova alegria na fé e uma fecundidade evangelizadora» (Papa Francisco) Da Quaresma à Páscoa Tempo Pascal I Domingo Arrepende-te II Domingo de Páscoa Acreditai II Domingo Levanta-te III Domingo de Páscoa Levai III Domingo IV Domingo da Páscoa IV Domingo Edifica Glorifica V Domingo da Páscoa Escutai Guardai V Domingo Recria-te VI Domingo da Páscoa Respondei Ascensão do Senhor Ide Domingo de Ramos Imita Páscoa Anuncia Caminhada para uma Quaresma com Páscoa Pentecostes Avançai 1 Subsídios para os encontros em famílias Da Quaresma à Páscoa ___________________Tempo Quaresmal 1ª Semana - Arrepende-te V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R/Ámen. 1. Convite à oração: “Quando não rezamos, fechamos as portas ao Senhor para que Ele não possa fazer nada. Pelo contrário, diante de um problema, de uma situação difícil, de uma calamidade, a oração abre as portas ao Senhor, para que Ele venha. Ele refaz as coisas, Ele sabe arranjar as coisas, colocá-las no lugar. Rezar é isso: abrir as portas ao Senhor. Se as fecharmos, Ele não pode fazer nada” (Papa Francisco). 2. Leitura do Evangelho: “Jesus partiu para a Galileia e começar a pregar o evangelho, dizendo: “Cumpriu-se o tempo e está próximo o Reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no evangelho” (cf. Mc.1,12-15) 3. Breve diálogo sobre este evangelho: a) Acolher a alegria, que o evangelho nos traz, exige um coração aberto à mudança, à conversão. Por isso Jesus nos diz: “Arrependei-vos”. É o desafio à mudança da nossa forma de pensar, de sentir, de agir. b) Pensemos nos aspetos da nossa vida, que gostaríamos de mudar, a começar pelo nosso ambiente familiar, para que possamos abrir, na nossa casa, a porta da alegria. 4. Gesto: Escrever na 1ª porta o nome de três pessoas, com quem devo mudar a minha atitude. Durante a Quaresma, não deixar de ter para com essas três pessoas uma atitude que aproxime, reconcilie, ajude, e que proporcione uma verdadeira alegria… 5. Pai-Nosso 6. Oração conclusiva: V/ Senhor, abri a porta do nosso coração, ao arrependimento, à mudança da mente e da vida. Soprai nela, outra vez, o vosso alento, Dai-nos a vossa força, dai-nos nova coragem e veremos nela impressa a Vossa imagem. R: Ámen. Caminhada para uma Quaresma com Páscoa 2 2ª Semana - Levanta-te V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R/Ámen. 1. Convite à oração: Também a nós, como a Pedro, Tiago e João, Jesus convida a “subir para um lugar retirado num alto monte”, onde possamos experimentar a beleza do encontro com Ele, sem as perturbações do ruído da cidade. Que este breve momento de oração nos ajude a estar «em família», «entre amigos», com Jesus no nosso meio. Digamos ao Senhor: “Que bom é estarmos aqui” (Mc.9,5). 2. Leitura do Evangelho: “Veio então uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e da nuvem fez-se ouvir uma voz: «Este é o meu Filho muito amado: escutai-O». De repente, olhando em redor, não viram mais ninguém, a não ser Jesus, sozinho com eles” (cf. Mc.9,2-10). 3. Breve diálogo sobre este evangelho: a) A certo momento, Jesus sentiu que os discípulos não estavam preparados para o escândalo da cruz. Por isso quis oferecer-lhes uma visão diferente da vida e da morte, de modo que não desanimassem nem se assustassem perante as dificuldades. Convidou-os a levantar-se, a subir a montanha. E eles viveram uma experiência do encontro com Cristo. Agora sabem que, para lá da cruz, está a luz. Para lá da morte, está a ressurreição. Mas no fim deste luminoso encontro, Jesus desafia-os a retomar o caminho: “Levantai-vos e não temais”. b) Em família, todos sabemos o que custa “levantar-se” (da cama, da mesa, da oração), para voltar ao trabalho diário. “Estes momentos preciosos de repouso, de uma pausa com o Senhor na oração, talvez gostássemos de poder prolongá-los. Mas, como São José, temos de despertar do nosso sono; devemos levantar-nos e agir (cf. Rm 13, 11). A fé não nos tira do mundo, mas insere-nos mais profundamente nele. Isto é muito importante. Devemos caminhar em profundidade no mundo, mas com a força da oração. 4. Gesto: Escrever na 2ª porta o nome de três pessoas, que te ajudam a levantar, ou que precisam da tua ajuda, para se levantarem, isto é, para se reanimarem, para retomarem a sua atividade. Durante esta semana não deixarás de os “tocar” e ajudares a “levantar”. 5. Pai-Nosso 6. Oração conclusiva: V/ Senhor, quando o desânimo e o medo nos fecharem dentro de portas, vinde até nós e dai-nos a vossa mão. Levantai-nos, cada manhã, Encorajai-nos para um novo dia, para que nunca nos faltem a vossa luz e a vossa completa alegria. R: Ámen. Caminhada para uma Quaresma com Páscoa 3 3ª Semana - Edifica V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R/Ámen. 1. Convite à oração: Somos nós o Templo de Deus, a sua morada. Precisamos de purificar este Templo, de cuidar do nosso espaço interior, para o encontro com o Senhor, para nos deixarmos habitar, pela Sua presença. Esta é uma outra forma de construir «uma casa para a alegria do evangelho». Mas, para que o Senhor nos possa habitar, é preciso cuidar dos acabamentos interiores, «arrumar a casa», reordenar os tempos e espaços, isolá-la dos ruídos e de tantas infiltrações, que perturbam a nossa intimidade e amizade com Ele. Procuremos fazer um pouco de silêncio: silêncio do coração (sem preocupações que nos perturbem), silêncio dos olhos, (sem imagens que nos distraiam), silêncio das palavras (sem ruídos que nos desviem a nossa atenção). Façamos um breve silêncio e, depois escutemos a Palavra: 2. Leitura do Evangelho: “Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo e em três dias o levantarei». Disseram os judeus: «Foram precisos quarenta e seis anos para se construir este templo, e Tu vais levantá-lo em três dias?». Jesus, porém, falava do templo do Seu Corpo” (cf. Jo.2,13-25). 3. Breve diálogo sobre este evangelho a) Jesus fala de destruir e de edificar. Todos sabemos que há palavras e gestos que nos destroem, que nos deitam por terra. Mas também há palavras e gestos que nos levantam, edificam, animam, motivam, reconstroem. b) Na nossa vida, há pessoas que tem especial responsabilidade na construção da nossa personalidade e da nossa vida, da nossa casa. Pensemos em pessoas, que nos «edificam» com o seu exemplo, a sua palavra, o seu ensino, o seu testemunho. E ajudam a «construir a nossa casa sobre a rocha» firme (cf. Mt.7,21-25). 4. Gesto: Escrever na 3ª porta o nome de três pessoas “edificantes” na nossa vida (por exemplo: professores, catequistas, outros. Esta semana, saberemos recordar-nos daqueles que nos indicam o caminho, rezando por essas pessoas, telefonando-lhes, visitando-as… 5. Pai-Nosso 6. Oração conclusiva: V/ Senhor, ficai connosco, edificai a nossa casa! Que no interior da nossa casa, encontremos em Vós um refúgio, ao sairmos de casa, Vos tenhamos por companheiro, ao regressarmos a casa, Vos sintamos como hóspede, até que um dia cheguemos felizmente à morada para nós preparada, na casa do vosso Pai. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. R: Ámen. Caminhada para uma Quaresma com Páscoa 4 4ª Semana - Glorifica V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R/Ámen. 1. Convite à oração: O papa Francisco diz-nos que corremos o risco de contrair a doença de “Alzheimer espiritual” quando nos esquecemos de Deus; quando, na nossa oração e na nossa relação com os outros, falta a palavra e o sentimento de «obrigado». Comecemos a nossa oração, com o coração cheio de gratidão, recordando tudo o que recebemos, neste dia. E digamos baixinho: «Obrigado, Senhor, por tudo». Escutemos depois um breve excerto da 2ª leitura deste domingo: 2. Leitura bíblica: “Irmãos: Deus, que é rico em misericórdia, pela grande caridade com que nos amou, a nós, que estávamos mortos por causa dos nossos pecados, restituiu-nos à vida com Cristo. De facto, é pela graça que fostes salvos, por meio da fé. A salvação não vem de vós: é dom de Deus. Não se deve às obras: ninguém se pode gloriar” (cf. Ef.2,4-10). 3. Breve diálogo sobre este texto: a) Dizia o Papa Francisco: “os cristãos podem gloriar-se de duas coisas: dos seus pecados e de Cristo crucificado. O lugar privilegiado para o encontro com Jesus Cristo são os nossos pecados. Quando o cristão não é capaz de se sentir um pecador, salvo pelo sangue de Cristo, Crucificado, ele torna-se um ‘meio-cristão’, um ‘cristão morno’. A força da Palavra de Deus e da vida cristã reside naquele preciso momento, em que eu, pecador, encontro Jesus Cristo, e aquele encontro transforma a minha a vida e dá a força de anunciar aos outros a salvação”. b) Perguntemo-nos: Somos capazes de dizer ao Senhor: ‘sou pecador?’ e confessar concretamente o pecado? Somos capazes de crer que Ele, com o Seu Sangue, me salvou do pecado e me deu uma vida nova? 4. Gesto: Escrever na 4ª porta o nome de três pessoas a quem agradecemos terem-nos aberto as portas da salvação: os pais, os padrinhos, os avós… Esta semana saberemos dizer um “obrigado” ao Senhor por cada um delas e saberemos dizer-lhes um “obrigado” pessoal, olhos nos olhos. 5. Pai-Nosso 6. Oração conclusiva: (adaptada do Prefácio Comum IV) V/ Senhor, Vós não precisais dos nossos louvores e poder glorificar-Vos é dom da vossa bondade; Os nossos hinos de bênção, nada aumentam à vossa infinita grandeza, mas alcançam-nos a graça da salvação. Dai-nos, Senhor, um coração agradecido, Ensinai-nos a dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, por Jesus Cristo, nosso Senhor! R/ Ámen. Caminhada para uma Quaresma com Páscoa 5 5ª Semana - Recria-te V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R/Ámen. 1. Convite à oração: estamos a caminhar para a reta final desta Quaresma, e já sentimos chegarem “os dias em que Cristo dirigiu preces e súplicas com grandes clamores e lágrimas Àquele que O podia livrar da sua morte” (cf.Heb.5,7-9). E, neste momento de oração, valia a pena colocar o nosso coração, diante da luz de Deus, como quem faz um “eletrocardiograma”, para que Ele renove o nosso coração, recrie a nossa vida. Comecemos a nossa oração dizendo: “Senhor, dai-me um coração novo”. E escutemos a promessa do Senhor, pela voz do profeta Jeremias: 2. Leitura bíblica: “Naqueles dias, diz o Senhor: «Hei de imprimir a minha lei no íntimo da sua alma e gravála-ei no seu coração. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo». Já não terão de se instruir uns aos outros, nem de dizer cada um a seu irmão: «Aprendei a conhecer o Senhor». Todos eles Me conhecerão, desde o maior ao mais pequeno, diz o Senhor. Porque vou perdoar os seus pecados e não mais recordarei as suas faltas” (Jer.31,31-34). 3. Breve diálogo sobre este texto: a) O Profeta anuncia o dom de um coração novo, de um coração capaz de se deixar amar, por Deus, para poder amar o próximo. O coração novo é o coração transformado, pelo perdão de Deus. É esse perdão, que torna possível o nosso arrependimento. b) A Quaresma é um tempo favorável para renovar o nosso coração, para recriar a nossa vida, através do perdão, que o Senhor nos dá, de forma visível, «face a face», no Sacramento da Reconciliação. Estamos a aproveitar ou estamos a adiar ou a ignorar esta possibilidade? Sabemos quando se realizam as «Confissões» na nossa paróquia, ou em lugar mais próximo? Talvez digamos: “Cometi muitos pecados e muitas transgressões; se me arrepender, Deus perdoar-me-á?”. Eis a resposta de um sábio: “Não. Tu arrepender-te-ás, se Ele te perdoar”. 4. Gesto: Escrever na 5ª porta o nome de três pessoas, a quem devo pedir ou oferecer o perdão. Durante a semana, procurar um momento de encontro, para realizar um gesto de proximidade, de diálogo, de reconciliação. Se ainda não celebramos a reconciliação (confissão), vamos agendar e cumprir este compromisso. 5. Pai-Nosso 6. Oração conclusiva: (Salmo 50) V/ Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade, pela vossa grande misericórdia, apagai os meus pecados. Lavai-me de toda a iniquidade e purificai-me de todas as faltas. R/ Dai-me, Senhor, um coração puro! V/ Criai em mim, ó Deus, um coração puro e fazei nascer dentro de mim um espírito firme. Não queirais repelir-me da vossa presença e não retireis de mim o vosso espírito de santidade. R/ Dai-me, Senhor, um coração puro! Caminhada para uma Quaresma com Páscoa 6 Semana Santa - Imita V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R/Ámen. 1. Convite à oração: Estamos na Semana Santa, que as Igrejas do Oriente chamam «Semana Grande» e que o antigo rito da Igreja de Milão conhecia por «Semana autêntica». E esta semana é «santa» e é «grande» pela importância e pelas consequências do grande acontecimento, que celebramos: a entrega de Jesus, a sua Paixão, morte e ressurreição. A melhor forma de rezarmos, nesta semana, é a de vivermos, com autenticidade, estes acontecimentos, desde o Domingo de Ramos ao Domingo de Páscoa, participando nas celebrações, tão belas, que a Liturgia da Igreja nos oferece e para as quais somos todos convidados a participar. Podemos iniciar esta semana, lembrando as palavras do profeta Isaías: 2. Leitura bíblica: “O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos, e eu não resisti nem recuei um passo” (cf Is.50,4-7) 3. Breve diálogo sobre este texto: a) O verdadeiro discípulo segue Jesus. Procura escutar, guardar e cumprir a sua Palavra. Mas o verdadeiro discípulo procura também ter em si «os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus» (Fil.2,5): sendo Ele de condição divina, fez-se homem; sendo Ele o Senhor, fez-se servo; sendo o Filho de Deus, fez-se crucificado, por amor, suportando a humilhação da Cruz. b) Nesta semana, somos desafiados à «Imitação de Cristo», isto é, somos convidados a seguir Jesus, a levar a nossa fidelidade ao seu amor, até ao fim, custe o que custar. Somos convidados a ajudar os outros a suportar o peso da cruz, da solidão, da doença, do desespero. São Paulo diz: «sede meus imitadores como eu o sou de Cristo» (I Cor.11,1). E convida-nos a olhar atentamente “para aqueles” que nos servem de modelo, para não procedermos como “inimigos da cruz de Cristo”, que apenas procuram a sua satisfação imediata. Pensemos, durante esta semana, em algumas pessoas, como nós, do nosso tempo, que nos podem inspirar nesta imitação de Cristo, que nos podem ajudar a seguir os seus passos. Pensemos nos «santos» que têm o mesmo nome que nós! E invoquemos o seu auxílio. 4. Gesto: Escrever na 6ª porta o nome de três santos, que nos servem de referência, na imitação e no seguimento de Jesus, até ao fim. Durante a semana, participar nas celebrações do Tríduo Pascal. 5. Pai-Nosso 6. Oração conclusiva: Abri, Senhor, nosso Deus, a porta dos nossos ouvidos para escutarmos, como escutam os discípulos. R/ Ámen! Abri, Senhor, a porta da nossa boca, para que saibamos dizer uma palavra de alentoaos que andam abatidos. R/ Ámen! V/ Abri, Senhor, a porta dos nossos corações, para que possamos imitar e seguir os passos do vosso Filho Jesus Cristo, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R/ Ámen! Caminhada para uma Quaresma com Páscoa 7 Oitava da Páscoa - Anuncia V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R/Ámen. 1. Convite à oração: Nota: Certamente recebereis, em vossa casa, a visita pascal. É possível que essa visita integre um momento breve de oração. Se assim for, aproveitaremos essa oração, que poderemos repetir em outros dias desta oitava da Páscoa (cf. oração conclusiva desta semana). 2. Leitura bíblica: “Entrando no sepulcro, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, viram um jovem sentado do lado direito, vestido com uma túnica branca, e ficaram assustadas. Mas ele disse-lhes: «Não vos assusteis. Procurais a Jesus de Nazaré, o Crucificado? Ressuscitou: não está aqui. Vede o lugar onde O tinham depositado. Agora ide dizer aos seus discípulos e a Pedro que Ele vai adiante de vós para a Galileia. Lá O vereis, como vos disse» (cf. Mc.16,1-8). 3. Breve diálogo sobre este evangelho: a) Quem encontra Cristo ressuscitado experimenta uma grande alegria! Mas não é uma alegria, para reservar para si. É uma alegria a anunciar aos outros. “A alegria do evangelho”, isto é, a Boa Nova deste Deus Crucificado, morto e Ressuscitado por mim, é a nossa missão. b) Cabe-nos ir adiante, na certeza de que lá, onde formos anunciá-l’O, Cristo já lá está, porque Ele vai sempre à nossa frente. 4. Gesto: Colocar na 7ª porta o nome de três de pessoas, a quem não deixaremos de anunciar a alegria de Cristo vivo, na nossa vida. Podemos fazer a nossa “visita pascal” a três famílias, e com eles partilhar a alegria da Páscoa. Participar ativamente na visita pascal ou receber a visita pascal em nossa casa, recebendo outros familiares e amigos, é também uma forma de anunciar a alegria da ressurreição! 5. Pai-Nosso 6. Oração conclusiva: (pode servir para a pagela da visita pascal) V/ Este é o dia que o Senhor fez. Aleluia. R/ Aleluia. Aleluia. V/ Por isso, estamos exultantes de alegria. R/ Aleluia. Aleluia. V/ Cristo vivo e ressuscitado: abrem-se, de par em par, as portas da nossa casa, para que nela possais entrar. Ficai connosco, ao nosso lado, sede a nossa companhia! E juntos sairemos a anunciar o Evangelho da alegria! R/ Aleluia. Aleluia. Caminhada para uma Quaresma com Páscoa 8 ______________________Tempo Pascal II Semana da Páscoa - Acreditai V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R/Ámen. 1. Convite à oração: Celebrámos, há oito dias, com grande alegria, o primeiro domingo de Páscoa. E, agora, em cada domingo, páscoa semanal, fazemos a memória viva deste mistério pascal da morte e ressurreição do Senhor por nós. Depois do entusiasmo do domingo de páscoa, voltam as nossas dificuldades, os nossos medos, as nossas «portas fechadas» à novidade. Sentimos, muitas vezes, que a nossa fé se desvanece, quase desaparece, perante as «chagas» deste mundo, marcado pela dor. Somos convidados a «acreditar», a confiar, a ter a certeza de que o Senhor está na nossa vida e vem até nós. Comecemos a nossa oração, dizendo como os apóstolos: “Senhor, aumentai a nossa fé” (Lc.17,5). 2. Leitura do evangelho: “Oito dias depois, veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio dos discípulos e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto»” (cf. Jo.20,19-31). 3. Breve diálogo sobre este evangelho: a) Diz-nos o Papa Francisco: “A ressurreição de Jesus não é algo do passado; contém uma força de vida que penetrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo o lado os rebentos da ressurreição. É uma força sem igual. É verdade que muitas vezes parece que Deus não existe: vemos injustiças, maldades, indiferenças e crueldades que não cedem. Mas também é certo que, no meio da obscuridade, sempre começa a desabrochar algo de novo que, mais cedo ou mais tarde, produz fruto” (EG 276). 4. Gesto: Partilhar a fé, como uma verdadeira chave, que abre no coração a porta da alegria. Procuremos levar esta chave a alguém, que se encontre no desânimo, no desespero. Façamo-lo não apenas com uma palavra, mas também com um gesto que desperte a alegria (oferta de um doce, de uma flor… de uma música…, de um livro…de uma notícia, de uma carícia) naqueles a quem testemunhamos a nossa fé. 5. Pai-Nosso 6. Oração conclusiva (adaptado de Tomás Halik, A noite do confessor,p.48) V/Senhor, se a nossa religiosidade está sobrecarregadas das nossas certezas, levai parte dessa “grande fé” para bem longe de nós! R/“Senhor, aumentai a nossa fé” (Lc.17,5). V/ Senhor, se for essa a vossa vontade, dai-nos um pouco de fé, uma fé tão pequena, como um grão de mostarda, pequena, mas cheia do teu poder! R/ “Senhor, aumentai a nossa fé” (Lc.17,5). Caminhada para uma Quaresma com Páscoa 9 III Semana da Páscoa - Levai V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R/Ámen. 1. Convite à oração: Jesus Ressuscitado surpreende-nos e a sua forma de se manifestar desconcerta-nos. Nunca é como projetámos, como imaginávamos, como desejaríamos. Precisamos de aprender a lógica de Deus, cujos pensamentos e caminhos são tão diferentes dos nossos. Comecemos a nossa oração, invocando, do Espírito Santo, os dons da sabedoria, do entendimento, da ciência, para saborearmos e compreendermos o que o Senhor nos diz, o que nos pede, o que quer de nós. Façamo-lo em silêncio, dizendo, por exemplo: «Vinde, Espírito Santo, enchei o nosso coração, com a luz do entendimento”… 2. Leitura do evangelho: “Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas de todas estas coisas»” (Lc.24,35-48). 3. Breve diálogo sobre este evangelho: a) Os vários encontros de Cristo Ressuscitado com os discípulos servem para os confirmar na fé, para os ajudar a compreender o mistério da sua vida, da sua morte e ressurreição. Mas essa compreensão, que se torna uma alegre notícia, que enche de alegria o coração dos batizados não pode ficar guardada dentro de portas. É preciso “pregar em nome de Jesus”, ser “testemunha” de tudo quanto se sabe e se vive no encontro com Ele. 4. Gesto: levar a chave da alegria do evangelho, tendo a coragem de mergulharmos naquilo que é estranho ou diferente, para nós. Procuremos, durante esta semana, ter uma conversa com alguém que precise da luz da fé e do amor de Jesus, para compreender o sentido da sua vida. “E isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho” (E.G. 127). Não esqueçamos de rezar pelas vocações consagradas. 5. Pai-Nosso 6. Oração (cf. EG 288, adaptado) V/ Dai-nos, Senhor, um novo ardor de ressuscitados, para levar a todos o Evangelho da vida que vence a morte. R/ Ámen. Aleluia. V/ Dai-nos a santa ousadia de buscar novos caminhos para que chegue a todos o dom da beleza que não se apaga! R/ Ámen. Aleluia. – Nota: em alternativa, pode fazer-se a oração proposta para a semana das vocações Caminhada para uma Quaresma com Páscoa 10 IV Semana da Páscoa - Escutai V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R/Ámen. 1. Convite à oração: No Domingo, com que iniciamos esta semana, escutávamos, no evangelho, a alegoria do Bom Pastor. E pensámos então em tantas pessoas, que escutando a Sua voz, única e inconfundível, O seguiram com grande alegria, deixando tudo o resto para trás. Foi o domingo das vocações consagradas. Uma vez que todos somos amados e chamados por Deus, comecemos a nossa oração, dizendo ao Senhor: «Falai, Senhor, que o vosso servo escuta» (I Sam.3,10). 2. Leitura do evangelho: “Naquele tempo, disse Jesus: Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil e preciso de as reunir; elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só Pastor” (cf. Jo.10,11-18). 3. Breve diálogo sobre este evangelho: a) Porque nos ama, o Senhor também nos chama. E todos somos chamados. Mas para O escutarmos precisamos do silêncio, para afinar o ouvido interior, para inclinar o ouvido do coração, para aprender a escutar, para acolher a Palavra de Deus, para O deixar falar. E Ele fala-nos por intermédio das outras pessoas, mas, quando silenciamos todos os ruídos, quando desligamos o “radar” dos “dados móveis”, da captação exterior, Ele fala-nos ao coração e chama-nos pelo nome! É preciso exercitar a aprendizagem da escuta, para discernir o timbre da voz do Senhor e responder prontamente quando nos chamar: ‘Falai, Senhor, que o vosso servo escuta’. Alguém disse e bem: “torna-te surdo e ouvirás” (Evágrio Pôntico)! 4. Gesto: Durante esta semana procuremos sair ao encontro de quem precise de ser escutado. Em família, poderíamos escutar-nos mais atentamente! Não esquecer de pensar num gesto, numa prenda, para o dia da Mãe, que será no próximo domingo (3 de maio): porque não convidar, para um almoço, para um café, para uma conversa, uma mãe solteira, separada, viúva? 5. Pai-Nosso 6. Oração V/ Bom Pastor, fazei ressoar, em cada um de nós a vossa voz de amor, de paz e de ternura. R/ Falai, Senhor, que o vosso servo escuta! V/Bom Pastor, com ardor e doçura enviai-nos ao encontro do irmão que Vos procura. R/ Falai, Senhor, que o vosso servo escuta! V/ Bom Pastor, fazei da alegria do evangelho a nossa missão. Que Maria nos ensine a dizer «sim», de todo o coração. R/Falai, Senhor, que o vosso servo escuta! Caminhada para uma Quaresma com Páscoa 11 V Semana da Páscoa da Páscoa - Guardai V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R/Ámen. 1. Convite à oração: Nesta semana, somos convidados a guardar a Palavra. Este “guardar” não significa fazer do coração um “museu” onde a Palavra de Deus se “conserva” e se “esconde” com segurança. Guardar o tesouro da Palavra é vivê-la a partir de dentro, a partir da união vital com Senhor, e levando-a à prática. Jesus louvou sua Mãe, Maria, porque se distinguia entre aqueles “que ouvem a Palavra de Deus e a guardam” (Lc.8,21), isto é, a levam à prática. Olhando, para a Mãe de Jesus, façamos do coração o terreno onde se guarda e germina a Palavra de Deus. E digamos: “Senhor, que a Tua Palavra permaneça em nós e dê muito fruto». 2. Leitura Bíblica: “Quem guarda os seus mandamentos, permanece em Deus e Deus nele” (I Jo.3,18-24) 3. Breve diálogo sobre este texto bíblico a) São João é muito concreto e não nos deixa cair na ambiguidade de um amor sentimental, que não nos comprometa. Por isso, guardar os mandamentos é um sinal da verdade do amor, que se vive, na prática da nossa relação com os outros. Noutro passo, pode ler-se: “Quem diz: «Eu conheço a Deus», mas não guarda os Seus mandamentos é um mentiroso e a verdade não está nele; ao passo que quem guarda a sua palavra, nesse é que o amor de Deus é verdadeiramente perfeito; por isto reconhecemos que estamos nele” (Jo.2,4); 4. Gesto: Tenhamos, esta semana, a ousadia de não guardar para nós as coisas boas da vida cristã. Podemos convidar outros a participar na nossa missa, a entrar na nossa Festa, a participar numa iniciativa da nossa comunidade. Quem sabe, a surpresa do nosso convite é o primeiro «empurrão» de que alguém espera… para seguir Jesus?! E não esqueçamos de «amar» e, por este amor concreto, deixar Deus falar. 5. Ave-Maria 6. Oração (Regina Caeli, adaptado) V. Rainha do Céu, alegrai-vos, Aleluia! R. Porque Aquele que merecestes trazer em Vosso seio, Aleluia! V. Ressuscitou como disse, Aleluia! R. Rogai por nós a Deus, Aleluia! V. Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria, Aleluia! R. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, Aleluia! V/ Ó Deus, que alegrastes o mundo com a Ressurreição do vosso Filho, fazei que, venerando Maria, guardemos sempre os vossos mandamentos e levemos aos nosso irmãos o amor, fonte das verdadeiras alegrias. Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor. R/ Ámen. Caminhada para uma Quaresma com Páscoa 12 VI Semana da Páscoa - Respondei V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R/Ámen. 1. Convite à oração: Somos chamados a “responder”, isto é, a corresponder ao amor de Deus, que nos amou primeiro. O Papa Francisco recorda-nos muitas vezes que Deus nos «primeireia» (EG 24). Deus antecipa-se. E é Ele que primeiro nos ama e nos chama. E é Éle que primeiro nos cura e salva. E é Ele que primeiro nos vê e atrai. A vida cristã é resposta a este «primeiro» amor de Deus. Comecemos a nossa oração, correspondendo a Deus, com o nosso coração aberto a ele, dizendo: “Senhor, estamos aqui, para Vós. Que quereis de nós”? 2. Leitura bíblica: “Poderá alguém recusar a água do batismo aos que receberam o Espírito Santo como nós”? (At.10,25-48). 3. Breve diálogo sobre este texto bíblico: a) A resposta de muitos pagãos à pregação dos apóstolos é surpreendente. Os judeus convertidos à fé cristã ficam maravilhados ao perceber que o Espírito Santo não conhece fronteiras. Quem responde e corresponde assim ao amor de Deus, convertendo-se a Cristo, não pode deixar de ser acolhido na comunidade dos crentes, pois Deus não faz aceção de pessoas. Ele tem e mantém a porta aberta, a quantos se deixam tocar por Ele, acolhendo o Seu Espírito de amor. Somos chamados a receber os dons de Deus e a partilhá-los, numa Igreja de portas abertas: “a Igreja é chamada a ser sempre a casa aberta do Pai” (EG 47). Diz o Papa Francisco: “Eu gostaria de dizer àqueles que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes: o Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e fá-lo com grande respeito e amor” (EG 113)! 4. Gesto: “E para mim, esta é a chave”, diz-nos o Papa Francisco: “sair ao encontro de Deus que habita na cidade e nos pobres. Sair para se encontrar, para ouvir, para abençoar, para caminhar com as pessoas. E facilitar o encontro com o Senhor”. Na verdade, “temos mais facilidade para fazer crescer a fé do que para a ajudar a nascer” (Discurso, 27.11.2014). Procuremos, nesta semana, sair ao encontro de pessoas, que, mesmo distantes da Igreja, guardam Deus, nos seus desejos mais profundos. “Esta presença de Deus não precisa de ser criada, mas descoberta, desvendada” (EG 71). Façamo-lo “através de um diálogo parecido com aquele que o Senhor teve com a samaritana, junto do poço onde procurava saciar a sua sede” (EG 72). Dêmos uma resposta a quem nos procura, quando procura a Deus! 5. Ave-Maria 6. Oração (Regina Caeli, adaptado) V. Rainha do Céu, alegrai-vos, Aleluia! R. Porque Aquele que merecestes trazer em Vosso seio, Aleluia! V. Ressuscitou como disse, Aleluia! R. Rogai por nós a Deus, Aleluia! V. Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria, Aleluia! R. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, Aleluia! V/ Senhor, nosso Deus, que derramastes os dons do Espírito Santo, sobre a Virgem Maria, em oração com os Apóstolos, concedei-nos, pela sua intercessão, a humildade para receber o mesmo Espírito, e a criatividade para corresponder ao desejo de Deus, por parte de tantos irmãos, abrindo-lhes a porta da fé, para que conheçam a alegria do evangelho, que é Jesus Cristo, nosso Senhor. R/ Ámen. Caminhada para uma Quaresma com Páscoa 13 VII Semana seguinte à Ascensão - Ide V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R/Ámen. 1. Convite à oração: Reunidos à mesa, com Jesus, presente no meio de nós, deixemos que Ele faça descer sobre nós o seu Espírito Santo, para podermos receber a força do alto, que faz de nós testemunhas do evangelho, em toda a parte. Deixemo-nos tocar pelas suas mãos benignas, com que nos abençoa. E comecemos a nossa oração, dizendo: “Vinde, Espírito Santo. Benfeitor supremo, em todo o momento, habitai em nós e sede o nosso alento”! 2. Leitura do evangelho: “Naquele tempo, Jesus apareceu aos Onze (apóstolos) e disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura” (Mc.16,15-20). 3. Breve diálogo sobre este evangelho a) Jesus parte para ficar. E nós ficamos para partir. Jesus coopera connosco na missão. Nós não O substituímos. Não fazemos as vezes de um “ausente”. Ele permanece em nós e no nosso meio. Vai à nossa frente e já se encontra naqueles a quem O vamos anunciar. 4. Gesto: “Todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho” (EG 20)! Procuremos, em família, conhecer melhor o vizinho, que porventura estará distante de nós; procuremos ir ao encontro dos sós, dos doentes, dos idosos. “Demos um testemunho concreto de misericórdia e de ternura, que procura estar presente nas periferias existenciais e pobres. Aprendamos a trabalhar juntamente com quantos prestam serviços eficazes em benefício das pessoas mais pobres”(Papa Francisco, Discurso, 27.11.2014)! 5. Ave-Maria 6. Oração conclusiva (Regina Caeli, adaptado) V. Rainha do Céu, alegrai-vos, Aleluia! R. Porque Aquele que merecestes trazer em Vosso seio, Aleluia! V. Ressuscitou, como disse, Aleluia! R. Rogai por nós a Deus, Aleluia! V. Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria, Aleluia! R. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, Aleluia! V/ Estrela da nova evangelização, ajudai-nos a refulgir com o testemunho da comunhão, do serviço, da fé ardente e generosa, da justiça e do amor aos pobres, para que a alegria do Evangelho chegue até aos confins da terra e nenhuma periferia fique privada da sua luz. R/ Ámen. Aleluia! Caminhada para uma Quaresma com Páscoa 14 Semana seguinte ao Pentecostes - Avançai V/ Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R/Ámen. 1. Convite à oração: A Páscoa chega à sua plenitude com o Pentecostes, com o dom maravilhoso do Espírito Santo, que torna missionária toda a Igreja, desde a sua primeira hora. Com este dom, desaparece o medo dos apóstolos, abrem-se as portas do Cenáculo, onde eles estavam fechados com medo dos judeus. Reunidos, em nossa casa, deixemos o Espírito Santo entrar e rezar em nós. E invoquemo-l’O, desde já: “Vinde, Espírito Santo, enchei os nossos corações e acendei em nós o fogo do vosso amor”. 2. Leitura do evangelho: “Disse Jesus aos seus discípulos: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo» (cf. Jo.20,19-23) 3. Breve diálogo sobre este evangelho: a) Quando Jesus Se manifesta aos discípulos, na tarde Páscoa, eles estavam de portas fechadas, cheios de medo. Mas Depois de receberem o Espírito Santo, eles avançam para o anúncio. E vão ao encontro de todos os povos, para anunciar por toda a parte as maravilhas do Senhor. 4. Gesto: Estamos a concluir o tempo pascal, em pleno «mês de Maria». Não seria possível organizarmos um momento de oração mariana, num lugar público? Não seria possível convidar os nossos vizinhos, para rezarmos juntos algum tempo? Podemos também convidar outros a participar em iniciativas da comunidade, que levem a Igreja para fora do adro, como por exemplo, procissões, festas populares, festas da catequese, peregrinações… “Ousemos um pouco mais em tomar a iniciativa” (EG 24). O desafio está a nossa frente: avançai! 5. Ave-Maria 6. Oração conclusiva (Regina Caeli, adaptado) V. Rainha do Céu, alegrai-vos, Aleluia! R. Porque Aquele que merecestes trazer em Vosso seio, Aleluia! V. Ressuscitou, como disse, Aleluia! R. Rogai por nós a Deus, Aleluia! V. Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria, Aleluia! R. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, Aleluia! V/ Virgem e Mãe Maria, Vós, que reunistes os discípulos à espera do Espírito Santo, para que nascesse a Igreja evangelizadora, alcançai-nos agora, com a audácia do Espírito Santo, um novo ardor na missão, para que avancemos, sem medo, levando a todos a alegria do evangelho, R/ Ámen. Aleluia. Caminhada para uma Quaresma com Páscoa 15 in: “Abre a tua porta à alegria do Evangelho” Caminhada para uma Quaresma com Páscoa (com adaptações, Diocese do Porto) Caminhada para uma Quaresma com Páscoa 16