Fernando Capez - Presidente 18ª Legislatura Afonso Lobato: Maria Lúcia Amary: Antonio Salim Curiati: 4º Vice-Presidente Analice Fernandes: Volume 125 • Número 163 • São Paulo, sábado, 5 de setembro de 2015 • http://www.imprensaoficial.com.br Comissão de Finanças prossegue com a série de audiências sobre o Orçamento 2016 Marisa Mello Foto: José Antônio Teixeira A Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento (CFOP), presidida pelo deputado Mauro Bragato (PSDB), prossegue com a série de audiências públicas que vem promovendo em todo o Estado para debater o Orçamento estadual para 2016. O objetivo da comissão é ouvir as demandas dos moradores de cada região paulista. Serão realizadas audiências em Araçatuba, Bauru, Sorocaba, A ssis, Presidente Prudente, Itapeva, Barretos, São José do Rio Preto, Nova Odessa e Araraquara. Já foram feitas reuniões nas cidades de Embu das Artes, Santo André, Mogi das Cruzes e São Paulo, que integram a Região Metropolitana de São Paulo; em Jundiaí, na Região Metropolitana de Campinas; em Piracicaba, sede de aglomerado urbano; em Santos, sede da Região Metropolitana da Baixada Santista; em Registro, no Vale do Ribeira; em Franca e Ribeirão Preto, sedes de regiões administrativas; e em São José dos Campos, sede da Região Metropolitana do Vale do Paraíba. As audiências contaram com público superior a 50 pessoas em cada reunião. Esses participantes apresentaram como prioridades reivindicações referentes ao Foto de arquivo / Ag. Assembleia A CFOP já realizou debates em quatro regiões metropolitanas e um aglomerado urbano Em Embu das Artes teve início a série de debates com os deputados Barba, Mauro Bragato e Geraldo Cruz e o vereador Pedro Ângelo atendimento de saúde e à rede pública de ensino. Melhorias em estradas vicinais e no saneamento público também foram sugeridas. De uma forma geral, esses foram os assuntos mais abordados, além da regularização de moradias. A próxima audiência pública da Comis s ão de Finanç as, Orçamento e Planejamento será realizada nesta quinta-feira, às 10h, na Câmara Municipal de Araçatuba. No mesmo dia, às 18h, a reunião será na Câmara Municipal de Bauru. Palácio 9 de Julho recebe iluminação em apoio ao movimento Setembro Azul Da redação Durante todo o mês, o Palácio 9 de Julho está sendo iluminado com a cor azul em apoio ao movimento Setembro Azul, que defende a instalação de escolas bilíngues para surdos. Esse movimento social critica a atual política de educação especial, que tem como prioridade o modelo da inclusão, ou seja, colocar os surdos em escolas regulares, e posteriormente, fechar as escolas especiais. No Brasil, o mês de setembro é especial para essa parcela da população. Isso porque o Dia do Surdo é comemorado em 26 de setembro, data em que foi fundada a primeira escola de surdos no Brasil, em 1857. Trata-se do atual Instituto Nacional de Educação dos Surdos (Ines), no Rio de Janeiro, fundado pelo professor francês surdo Eduard Huet. A cor azul foi escolhida para representar o Orgulho Surdo. A fita azul foi introduzida em Brisbane, na Austrália, em julho de 1999, no Congresso Mundial da Federação Mundial de Surdos. Durante o evento foi feita a sensibilização da luta dos surdos e suas famílias ouvintes através dos tempos. O Setembro Azul prevê seminários, palestras, apresentações teatrais, passeatas, audiências publicas, exposições, festas etc. nos diversos Estados brasileiros. Cultura surda Tornou-se parte da cultura surda usar a fita azul: ela engloba uma história, uma cultura, uma língua, um povo. A fita azul representa a opressão enfrentada pelas pessoas surdas ao longo da história, e hoje em dia ela representa as suas silenciosas vozes em um mar de línguas faladas. Aqueles que usam a fita azul têm orgulho em mostrar um pouco de sua própria cultura: a cultura surda. E um de seus objetivos é tornar claro para um número maior de pessoas que os surdos podem fazer qualquer coisa, exceto ouvir. Preconceito através dos tempos Os surdos têm sido vítima de preconceito ao longo dos séculos, em diversas culturas. Na Grécia, os surdos eram encarados como seres incompetentes. Aristóteles, ensinava que os que nasciam surdos, por não possuírem linguagem, não eram capazes de raciocinar. Essa crença, comum na época, fazia com que, na Grécia, os surdos não recebessem A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA garante a autenticidade deste documento quando visualizado diretamente no portal www.imprensaoficial.com.br sábado, 5 de setembro de 2015 às 03:20:11. educação secular, não tivessem direitos, fossem marginalizados (juntamente com os deficientes mentais e os doentes) e que muitas vezes fossem condenados à morte. No entanto, em 360 a.C., Sócrates, declarou que era aceitável que os surdos comunicassem com as mãos e o corpo. Na Antiguidade, os chineses lançavam-nos ao mar; os gauleses sacrificavam-nos aos deuses Teutates; em Esparta eram lançados do alto dos rochedos. A Igreja Católica, até à Idade Média, cria que os surdos, diferentemente dos ouvintes, não possuíam uma alma imortal, uma vez que eram incapazes de proferir os sacramentos. Na Segunda Guerra Mundial, era comum o uso de eutanásia nos hospitais, onde eram mortos bebês surdos. Poucos escaparam, sobrevivendo em guetos e nos campos de concentração.