Universidade Federal de Mato Grosso Campus Universitário de Rondonópolis Instituto de Ciências Humanas e Sociais Departamento de Letras HISTÓRICO O Centro de Línguas CELIG, da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Rondonópolis, é um programa de extensão, cujo objetivo é o ensino de línguas voltado à comunidade interna e externa à UFMT. proposta de vincular um Centro de Línguas ao Departamento de Letras da Universidade Federal de Mato Grosso surgiu em 2008, por meio de um projeto de extensão elaborado pelos docentes Patrícia Ventura Marcelino e Gustavo Vargas Cohen, que eram professores efetivos do curso de Letras – Licenciatura em Língua Inglesa. Estes professores estiveram à frente da Coordenação do projeto durante todo o ano de 2008. O primeiro nome deste Centro de Línguas foi Central de Línguas Virgínia Woolf. Os cursos ofertados - de língua inglesa - eram realizados na sala 2 do prédio em que hoje se encontra o CELIG. O prédio era um espaço dividido com o curso de Administração à Distância, coordenado pelo Prof. Luciano Carneiro Alves. O CELIG ocupava a sala 2 e o curso de Administração, a Secretaria e a sala 1. No ano de 2009, assumiu a Coordenação do projeto o docente Dánie Marcelo de Jesus. Neste ano, o projeto Central de Línguas Virgínia Woolf passou a ser chamado de Centro de Línguas. Os cursos eram de língua inglesa e continuavam a ser ofertados na sala 2. Ocasionalmente, a sala 1 era disponibilizada. Neste ano, com a possibilidade de ocupação da sala 1, a sala 2 tornou-se Laboratório de Línguas. Neste laboratório, havia oito computadores para uso e diversos projetos foram elaborados para implementação, como o Núcleo de Estudos Canadenses. Em 2010, o professor Miguel Edgardo Salgado Spinoza foi o coordenador do Centro de Línguas e este passou a se chamar, desde então, Centro de Línguas CELIG. Neste ano, a sala 1, podia, eventualmente, ser utilizada como sala de aula do CELIG. A sala 2 continuava como Laboratório de Línguas. Na gestão do professor Miguel, aumentou-se a oferta dos cursos, incluindo-se, aí, cursos de inverno com professores que eram falantes nativos do Francês e do Espanhol. Foi um ano de intensa divulgação do CELIG. Em 2011, a professora Julma Dalva Vilarinho Pereira Borelli assumiu a Coordenação. Neste ano, a profa. Julma ofertou um curso de formação para os possíveis professores do CELIG. Alguns dos alunos da graduação, que nele se inscreveram e dele participaram, são professores do CELIG até hoje. Nesta gestão, a atenção voltou-se especialmente para a metodologia e didática utilizadas, diários de classe, assim como o material de apoio. De 2012 até o momento, a professora Maria Aparecida dos Santos coordena as atividades do CELIG. Como vice-coordenadora, em 2012, esteve a professora Julma Dalva Vilarinho Pereira Borelli. Em 2013, a professora Marki Lyons assumiu a vice-coordenação. Em 2012, com o apoio do prof. Miguel Spinoza e do prof. Luciano Carneiro Alves, o CELIG obteve autorização para ocupar a Secretaria em que funcionava o curso de Administração. Ocupando agora duas salas de aula e uma Secretaria, o Centro de Línguas melhorou e aumentou a oferta de cursos, visto que contava, agora, mesmo que precariamente, com uma infraestrutura mínima de apoio. Em 2013 e 2014, em parceria com a professora Ana Cristina Lobo Sousa, foi elaborado um programa que concorria a financiamento via MEC para a área da extensão. O financiamento obtido junto ao PROEXT/MEC possibilitou a contratação de alunos estagiários do curso de Letras Licenciatura em Lìngua Inglesa e Espanhola, bem como de profissionais das áreas de Português, Francês, Espanhol, Inglês e Libras. Contemplado com este financiamento, o CELIG pôde comprar todo o equipamento necessário para ampliar a oferta dos cursos, passando a utilizar salas que estavam liberadas em horários alternativos, chegando, no ano de 2013, a atender 800 alunos distribuídos em 56 turmas. Houve compra de caixas de som, data show e notebook, equipamentos com os quais os professores poderiam se dirigir a qualquer sala livre para ministrar os cursos. As salas 1 e 2 do CELIG são multimídia e têm todo o equipamento necessário para o ensino de línguas. O financiamento do PROEXT/MEC e a parceria com a SAE - por meio de sua representante Laura Carvalho - também possibilitou a oferta de cursos gratuitos para bolsistas desta Supervisão e para todos os inscritos no CADÚnico pessoas que são atendidas por projetos do Governo Federal. Desde o início, a criação deste Centro de Línguas teve como base dois princípios centrais: o caráter social e o educacional. Por um lado, buscávamos aumentar o acesso aos cursos de línguas, principalmente pela comunidade mais carente do município de Rondonópolis. Por outro, intencionávamos aliar o estudo ao ensino, envolvendo os alunos de graduação - futuros professores - no desenvolvimento da prática de ensino oferecida pelo centro de línguas. Em suma, esperávamos oferecer aos nossos alunos uma oportunidade de reflexão, prática e construção de conhecimento, ao mesmo tempo em que poderíamos beneficiar a comunidade com a oferta de cursos de boa qualidade e acessíveis à maioria da população. Apoiada nos principais papéis da universidade pública brasileira ensino, pesquisa e extensão - a criação do CELIG se justificou por meio da oferta de cursos que poderiam alcançar os economicamente menos privilegiados e pela possibilidade de desenvolvimento profissional que esta experiência de docência poderia proporcionar aos nossos alunos do curso de Letras.