ADESÃO E ADESIVOS Prof. Setsuo Iwakiri UFPR - DETF HISTÓRICO  Primeiras substâncias com propriedades adesivas: lama e argila, albumina (sangue), caseína (leite), glutina (couro, pele, ossos)  1690: Holanda – primeira fábrica de adesivos utilizando substâncias de origem animal  Aumento no uso de adesivos: surgimento de máqunas beneficiamento da madeira, torno, faqueadeira, prensa…  1929: fenol-formaldeído  1931: uréia-formaldeído  1939: melamina-formaldeído  1943: resorcina-formaldeído  Década de 40: adesivos termoplásticos (PVAc, epóxi,…) A MADEIRA E SEUS PRODUTOS DERIVADOS  Madeira sólida - estrutura heterogênea / natureza anisotrópica – limitações de uso:  Dimensões peças: • Largura máxima – diâmetro árvore • Comprimento - altura da árvore / equipamento  Anisotropia: diferentes propriedades – direções tangencial, radial e longitudinal (fator de anisotropia – CT:CR)  Defeitos naturais: nós, inclinação grã, lenhos de reação, lenho juvenil e adulto, … A MADEIRA E SEUS PRODUTOS DERIVADOS  Colagem – elementos de madeira > tábuas, sarrafos, lâminas, partículas, fibras > Produtos reconstituídos de madeira:  Madeira laminada colada  Painel colado lateral – EGP  Painéis laminados - compensado multilaminado / sarrafeado  Painéis particulados – aglomerados / OSB  Painéis de fibras – chapas duras / MDF  Benefícios:  Painéis: largura, estabilidade dimensional, resistência mecânica – L/T  Madeira laminada colada: comprimento, seção transversal, estabilidade dimensional CONCEITOS  ADESÃO:  Fenômeno físico-químico que provê um mecanismo de transferência de tensões entre duas peças sólidas, através de processos moleculares  ADESIVOS:  Substância aderente capaz de manter unidos outros materiais em suas superfícies  ADERENTE / SUBSTRATO:  Termo empregado para sólidos (madeira) unidos por adesivos CONCEITOS  Mecanismos envolvidos no processo de adesão > teorias:  Teoria mecânica: fluidez / penetração do adesivo líquido > substratos porosos (madeira) > solidificação > formação “ganchos” > união entre superfícies dos substratos  Teoria da difusão de polímeros: adesão ocorre através da difusão de segmentos de cadeias de polímeros, a nível molecular  Teoria da adesão química: ocorre através de ligações primárias (iônicas / covalentes) e/ou, através de forças secundárias intermoleculares PRINCÍPIOS BÁSICOS DA COLAGEM DE MADEIRAS  Processo de colagem: adesivo líquido > superfície madeira > ações de movimento > solidificação do adesivo > formação da ligação entre duas peças  Elos de conexão adesivo – madeira (Figura)  Ângulo de contato e umectação (Figura)  Funções de mobilidade do adesivo (Figura)      Fluidez – escoamento adesivo s/ superfície Transferência – movimento adesivo > outra face Penetração – movimento penetração > poros madeira Umedecimento – recobrimento estrutura submicroscópica madeira Solidificação – mudança estado físico (líquido > sólido) PRINCÍPIOS BÁSICOS DA COLAGEM DE MADEIRAS  1: filme do adesivo; 2 e 3: camada de ligação intra-adesivo; 4 e 5: interface adesivo / aderente; 6 e 7: sub-superfície da madeira; 8 e 9: madeira PRINCÍPIOS BÁSICOS DA COLAGEM DE MADEIRAS  Ângulo de contato e umectação 180º sem umectação (coesão máxima) >90º <90º umectação incompleta 0º umectação completa (tensão sup. máxima) PRINCÍPIOS BÁSICOS DA COLAGEM DE MADEIRAS  Figura – Sequência de movimentos do adesivo na formação da linha de cola APLICAÇÃO DA COLA - ESPALHAMENTO FLUIDEZ - TRANSFERÊNCIA PENETRAÇÃO - UMEDECIMENTO SOLIDIFICAÇÃO – LINHA DE COLA PRINCÍPIOS BÁSICOS DA COLAGEM DE MADEIRAS  De acordo com a composição do adesivo e condições de colagem, a linha de cola formada pode ser:     Faminta – penetração excessiva adesivo Normal – todos os movimentos do adesivo de forma satisfatória Não ancorada – umectação insuficiente Pré-endurecida – cura parcial do adesivo durante a aplicação da pressão  Formação da ligação adesiva e sua performance depende das propriedades reológicas do adesivo:      Sua fluidez (viscosidade) Como solidificam (física / quimicamente) Velocidade solidificação / cura – reatividade Quantidade de sólidos (resistência linha de cola) Como mantém seu estado sólido (durabilidade) FATORES QUE INFLUENCIAM NA COLAGEM DE MADEIRAS Características físico-químicas do adesivo Composição e características da madeira Procedimentos empregados na colagem Condições de uso do produto colado FATORES QUE INFLUENCIAM NA COLAGEM DE MADEIRAS > Características físico-químicas do adesivo <  VISCOSIDADE  Conceito - grandeza que caracteriza a existência de atrito entre as moléculas de um fluido e que se manifesta através do escoamento  Viscosímetro “Brookfield” – mede a força necessária para girar um disco submerso no líquido, à velocidade constante  Diferenças na viscosidade > diferentes interações c/madeira  Espalhamento adesivo  Condições de umectação  Penetração do adesivo na estrutura capilar da madeira > linha cola espessa / faminta  Tempo armazenamento do adesivo – “idade da cola”  Efeito da temperatura ambiente FATORES QUE INFLUENCIAM NA COLAGEM DE MADEIRAS > Características físico-químicas do adesivo <  TEMPO DE GELATINIZAÇÃO – GEL TIME  Conceito – tempo transcorrido do início do processo de cura até atingir a fase de “gel” – máxima elasticidade  Medição do gel time:  Aparelho - resistência ao movimento vertical da haste metálica c/disco submerso no adesivo líquido;  tubo de ensaio c/ arame  Gel time – relacionado à reatividade do adesivo FATORES QUE INFLUENCIAM NA COLAGEM DE MADEIRAS > Características físico-químicas do adesivo <  TEOR DE SÓLIDOS  Conceito – quantidade de sólidos contidos no adesivo líquido  Adesivo > sólido + líquido > evaporação / solidificação > formação > linha cola > ligação madeira - adesivo)  Procedimentos p/ determinação do TS:     Pesar +/- 1,0g de resina (P1) Secar na estufa à temperatura de 105°C por 3 horas Resfriar e pesar (P2) TS = (P2 : P1) x 100 (%) FATORES QUE INFLUENCIAM NA COLAGEM DE MADEIRAS > Características físico-químicas do adesivo <  pH  Conceito: concentração de íons dissociados de H+ e OH- numa solução aquosa  Determinação: aparelho > pHmetro  Colagem de madeiras – interações entre pH da madeira e da resina >     Resina UF > pH neutro > cura no meio ácido (catalisador) Resina FF > pH alcalino > cura no meio alcalino (calor) pH madeira > 3 a 6 Madeiras com baixo pH > • pré-cura colagem UF • dificulta colagem FF FATORES QUE INFLUENCIAM NA COLAGEM DE MADEIRAS > Composição e características da madeira <  Principais propriedades da madeira que influenciam no processo de formação e performance da ligação adesiva:     Propriedades anatômicas Propriedades químicas Propriedades físicas Propriedades mecânicas FATORES QUE INFLUENCIAM NA COLAGEM DE MADEIRAS > Composição e características da madeira <  PROPRIEDADES ANATÔMICAS  Dimensões dos elementos celulares – fibras / parênquimas  Dimensões, disposições e frequência - cavidades celulares  Interações – densidade / porosidade / permeabilidade da madeira  Anéis de crescimento – lenho inicial e tardio  Diferenças na densidade / porosidade / permeabilidade  Cerne e alburno  Diferenças na densidade / porosidade / permeabilidade  Cerne – maior teor extrativos FATORES QUE INFLUENCIAM NA COLAGEM DE MADEIRAS > Composição e características da madeira <  Idade da árvore – lenho juvenil e adulto  Lenho juvenil > anéis de crescimento largos, menor densidade, baixa resistência mecânica, alta instabilidade dimensional  Lenho adulto > características opostas – lenho juvenil  Lenhos de reação  Lenho de compressão (coníferas), Lenho de tração (folhosas)  Alta instabilidade dimensional – gera tensões difusas na linha de cola  Grã  Porosidade da madeira > diferentes planos de corte / superfície de colagem  Grã revessa > alterações dimensionais difusas > tensões LC FATORES QUE INFLUENCIAM NA COLAGEM DE MADEIRAS > Composição e características da madeira <  PROPRIEDADES FÍSICAS  Afetam as funções de mobilidade do adesivo e tensões na linha de cola  Densidade da madeira  Relação inversa com a porosidade  Penetração do adesivo na estrutura lenhosa  Alterações dimensionais da madeira / mudanças no conteúdo de umidade > maior densidade > maiores tensões linha cola  Conteúdo de umidade  + C. umidade > menos espaços vazios > impede penetração adesivo líquido  + C. umidade > processo prensagem a quente > maior pressão interna vapor > bolhas / delaminações. FATORES QUE INFLUENCIAM NA COLAGEM DE MADEIRAS > Composição e características da madeira <  PROPRIEDADES QUÍMICAS  Componentes majoritários: celulose (40-47%), hemicelulose (2030%), lignina (16-30%)  Componentes minoritários: extrativos (1-10%), substâncias inorgânicas (0,1-0,5%)  Propriedades mais importantes > extrativos, pH  Extrativos • Espécies > condições secagem > migração / concentração extrativos > superfície madeira > superfície inativa / contaminada > prejudica cura resina • Bloqueio / barreira física > movimento água / adesivo  pH • pH madeira varia de 3 – 6% • pH dos extrativos podem inibir as reações de cura do adesivo • Madeira com baixo pH > pré-cura resina UF / prejudica cura FF FATORES QUE INFLUENCIAM NA COLAGEM DE MADEIRAS > Composição e características da madeira <  PROPRIEDADES MECÂNICAS  Importante > balanço das tensões na interface madeira – linha de cola  Tensões na linha de cola – cisalhamento, tração perpendicular  Maior resistência da linha de cola – maior percentagem de rupturas ou falhas na madeira  Tensões internas: • geradas em função dos efeitos da temperatura e umidade do ambiente • Magnitude > depende > densidade, grã, coeficiente retratibilidade  Tensões externas: • Geradas em função da aplicação de cargas em uso FATORES QUE INFLUENCIAM NA COLAGEM DE MADEIRAS > Procedimentos empregados na colagem <  PREPARAÇÃO DA MADEIRA PARA COLAGEM  Topografia da superfície > aspereza, imperfeições superficiais > grau de aproximação de duas peças a serem coladas  Processos de obtenção do material > serras, torno, faqueadeira, plainas  Sub-superfície da madeira > danificada > corte / pressão excessiva  PROCESSO DE COLAGEM  Formulação / quantidade de adesivo > função > espécie, espessura lâmina, área superficial partículas  Parâmetros do ciclo de prensagem – temperatura, pressão específica, tempo de prensagem FATORES QUE INFLUENCIAM NA COLAGEM DE MADEIRAS > Condições de uso <  CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO LOCAL DE UTILIZAÇÃO  Temperatura / umidade relativa do ambiente  Condições ambientais > escolha resina adequada > • Uso interno – resina UF • Uso intermediário – resina MUF, PMUF • Uso externo – FF, RF CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS ADESIVOS > Classificação dos adesivos <  Origem dos componentes primários >  Natural  Sintético  Termoplásticos  Termoendurecedores ou termofixos  Temperatura de cura >  Cura à alta temperatura > acima de 90 graus  Cura à média temperatura > entre 30 a 90 graus  Cura à baixa temperatura > inferior a 30 graus  Resistência à umidade >  À prova d’água  Resistente a umidade  Não resistente à umidade CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS ADESIVOS > Classificação dos adesivos <  Terminologias – classificação  INT: uso interior  MR: resistente a umidade (Moisture resistant)  BR: resistente a fervura (boil resistant)  WBP: resistente a fervura e intempéries (water and boil proof) CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS ADESIVOS > Classificação dos adesivos <  Adesivos naturais  Origem animal – glutina (couro, pele, ossos), caseína (leite), albumina (sangue)  Origem vegetal – soja  Amido – batatas, trigo  Éter celulósico, borracha natural  Adesivos sintéticos termoplásticos     Poliacetato de vinila (PVAc) “Hot-melt” Polietileno, polistirol Borracha sintética CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS ADESIVOS > Classificação dos adesivos <  Adesivos sintéticos termoendurecedores           Uréia-formaldeído (UF) Melamina-formaldeído (MF) Fenol-formaldeído (FF) Resorcina-formaldeído (RF) Melamina-uréia-formaldeído (MUF) Fenol-melamina-uréia-formaldeído (FMUF) Resorcina-fenol formaldeído (RFF) Tanino-formaldeído (TF) Licor sulfito Isocianato (MDI) CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS ADESIVOS > Características dos principais tipos de adesivos <  Poliacetato de vinila – PVAc  Desenvolvido no início da década de 50 > uso interior / não resistente a umidade (cola branca)  Aplicações: “finger-joints”, painéis colado lateral, móveis e carpintaria em geral  Cura: prensagem a frio, a quente, alta frequencia  Vantagens: baixo custo, facilidade e segurança no manuseio, inodoro, não inflamável, secagem rápida, alta estabilidade  Coloração branco-amarelado  Teor de sólidos: 51 – 55%  Visocosidade: 6.000 – 8.000 cp  pH: 4,0 – 5,0 CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS ADESIVOS > Características dos adesivos <  Hot-melt  Adesivo na forma sólida > fundido à alta temperatura na superfície da madeira  Composto – copolímero de etileno com acetato de vinila, polietileno e poliamida  Aplicações: junção de lâminas e sarrafos CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS ADESIVOS > Características dos adesivos <  Uréia-formaldeído         Resina mais utilizada nas indústrias de painéis de madeira Uso interno (INT); coloração branco leitoso Viscosidade Brookfield (25°C): 300 – 1.000 cp Teor de sólidos (1g/3h/105°C): 64 – 66% pH (25°C): 7,4 – 9,0 Densidade (25°C): 1,25 – 1,30 g/cm³ Temperatura prensagem: 95 – 115°C Cura com catalisador > sulfato de amônia (cura quente) / ácido orgânicos – cítrico / fórmico (cura frio) CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS ADESIVOS > Características dos adesivos <  Melamina-formaldeído         Uso intermediário (MR – BR); coloração – branco leitoso Alto custo > utilizado em mistura com resina UF > MUF Viscosidade Brookfield (25°C): 150 – 210cp Teor de sólidos (0,5g/3h/105°C): 65 – 67% pH (25°C): 7,5 – 9,0 Densidade (25°C): 1,28 – 1,29 g/cm³ Durabilidade: um mês (25°C) Temperatura prensagem: 115 – 130°C CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS ADESIVOS > Características dos adesivos <  Fenol-formaldeído         Uso exterior (BR – WBP); coloração marrom-avermelhado Viscosidade Brookfield (25°C): 400 – 800 cp Teor de sólidos (0,5g/3h/105°C): 48 – 51% pH (25°C): 11,5 – 13,0 Densidade (25°C): 1,19 – 1,25 g/cm³ Durabilidade: um mês (25°C) Gel time: 6 – 11 min. Temperatura prensagem: 130 - 150°C CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS ADESIVOS > Características dos adesivos <  Resorcina-formaldeído         Uso exterior (BR – WBP), coloração marrom Aplicações especiais > vigas laminadas, construções navais, ... Viscosidade Brookfield (25°C): 500 – 800 cP Teor de sólidos (0,5g/3h/105°C): 53 – 55% pH (25°C): 6,9 – 7,5 Durabilidade: um ano (20°C) Gel time (21°C): 4 – 6 h Prensagem a frio com uso de endurecedor > tempo prensagem muito variável em função da temperatura ambiente CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS ADESIVOS > Características dos adesivos <  Tanino formaldeído  Fenol > obtido de polifenol natural > casca / madeira de espécies como > Acácia melissima, Acácia nigra, quebracho, ...  Muito utilizado > África do Sul, Austrália  Desenvolvido a partir da década de 70 (crise petróleo)  Algumas limitações > baixa resistência coesiva e à umidade > minimizado com adição de resinas RF, FF, UF  Produto em forma de pó; vida útil longa CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS ADESIVOS > Características dos adesivos <  Isocianato – MDI     Base MDI > difenil metano di-isocianato Desenvolvido na Alemanha (1930) e utilizadas a partir década 40 Utilização principal > camada interna de painéis OSB Vantagens >  Partículas maior teor umidade  Menor tempo prensagem  Ausência de emissão de formaldeído livre EXTENSORES  Extensores:  Substâncias à base de amido ou proteína, com alguma ação adesiva, adicionadas na composição do adesivo para produção de compensados – Farinha de trigo  Finalidades de uso:  Redução do custo do adesivo  Prolongar tempo de panela / tolerância no tempo montagem  Aumentar a viscosidade do adesivo > melhorar espalhamento / evitar penetração excessiva na madeira  Evitar a redução acentuada da viscosidade da resina na fase inicial de aquecimento  Limitações > base amido – aumenta absorção de água e susceptibilidade ao ataque de insetos EXTENSORES  Formulação adesivo > maior proporção extensor >     Menor custo Maior viscosidade Maior vida útil em panela Menor resistência a água  Materiais alternativos – extensor > farinha soja e milho (boas propriedades);  Características básicas – extensor:       Partículas finas (150 – 200 mesh) – facilitar espalhamento Fácil dispersão na resina líquida – mistura homogênea Melhorar capacidade de ligamento / coesividade do adesivo Manter viscosidade do adesivo na faixa de 4000 – 6500 cp pH neutro – não interferir na cura adesivo Baixo teor de cinzas – não prejudicar ferramentas de corte MATERIAIS DE ENCHIMENTO  Materiais de enchimento:  Substâncias sem propriedades de adesão, adicionados na composição do adesivo para compensados  Objetivo > reduzir custos  Função física > controle penetração do adesivo na madeira  Uso excessivo > enfraquecimento da ligação adesiva  Vantagens > reduz absorção de água / susceptibilidade ao ataque de insetos  Produtos: minerais – caolina; farinha de casca de coco; substâncias sintéticas pulverizadas