TERMOS GERAIS
TERMOS GERAIS PODEM SER MUITO
VARIADOS:
Nomes contáveis como cavalo, tigre,
Nomes de massa como água, ouro,
Termos de espécie natural como água, ouro.
cavalo, tigre.
Termos sociais como professor, ditador
Termos de artefatos como cadeira,
computador, catedral...
1) Teoria descritivista dos termos gerais:
é uma extensão da teoria descritivista dos nomes próprios (Mill,
Carnap, Hempel...)
Ex: Tigre = (Dt) ‘grande felino asiático quadrúpede carnívoro
com pelo amarelo e listas escuras transversais’.
Explica porque (a) “Tudo o que tem coração tem coração”
difere em sentido de (b) “Tudo o que tem coração tem
rins”. A extensão é a mesma, mas o sentido diferente, pois
a palavra ‘coração’ abrevia uma descrição diferente da
palavra ‘rins’.
Coração
órgão que serve para
bombear o sangue
extensão:
Rins
órgão que serve para limpar
o sangue
Objeções à teoria descritivista dos termos gerais (Kripke,
Putnam...):
1) Objeção modal:
A descrição deveria ser analítica, mas não é. Ex.: evolução
poderia produzir pequenos tigres herbívoros, sem listas, que
andam sobre as patas trazeiras e são mansos como
cordeiros.
2) Objeção da ignorância e do erro:
sabemos usar os termos ‘olmo’ e ‘faia’, mas não sabemos
descrever. (Putnam)
Alguns associam à palavra ‘baleia’ a descrição ‘grande peixe
do mar’, que é errônea.........(obs. Searle: são convergentes)
Tigres podem ser robots enviados por extraterrestres para
nos espionar (Kripke)...
2) TEORIA CAUSAL (Putnam e Kripke):
Solução causalista: O sentido dos termos de espécie natural não
é dado tanto por descrições (estereótipos), mas pela
propriedade essencial. Água = H2O. Ouro = elemento de
número atômico 79. Tigre = certo layout genético.
A referência é aprendida por atos de batismo e fundamentação
múltipla que chegam até o falante por uma cadeia causal
externa.
Termos de espécies naturais são designadores rígidos,
referindo-se à mesma essência em todos os mundos
possíveis nos quais ela existe.
................................................................................................................
Problemas: Há inúmeras exceções. Ex: artefatos não têm estrutura
subjacente. Ex: cadeira = banco provido de encosto.
1) Batismo precisa ser acompanhado de descrição dizendo o tipo
de coisa de que se trata. Cada coisa pode ser de muitos tipos.
Ex: tigres são felinos, animais, seres vivos, objetos físicos...
(Devitt) Schwarz nota que atualmente falta qualquer consenso...
Quero esboçar uma concepção descritivista mais sofisticada por contraste com o
argumento da Terra-Gêmea de Putnam, feito para demonstrar que significados não
estão nas nossas cabeças, mas no ambiente ao redor e no meio social...
Eis o argumento:
Terra:
=
Terra-Gêmea:
Tudo é e acontece igualmente em ambas. Mas na Terra o líquido transparente e
inodoro, que aplaca a sede e apaga o fogo e enche os rios, lagos e mares tem
uma estrutura química muito complexa e diferente de H2O, que pode ser
simplificadamente expressa como XYZ... Daí que:
“Se uma nave espacial da Terra visitar a Terra-Gêmea, a primeira
suposição será de que a palavra ‘água’ significa lá o mesmo que aqui na
terra.
Mas isso será corrigido quando se descobrir que a palavra ‘água’ na
Terra-Gêmea significa XYZ e não H2O. Então se dirá:
‘NA TERRA-GÊMEA A PALAVRA ‘ÁGUA’ QUER DIZER (MEANS) XYZ.”
(Putnam)
(Ou seja, sempre quis dizer xyz, mesmo que as pessoas não soubessem!)
Na Terra em 1750:
Oscar1 diz:
“Isso é água”
(H2O)
Na Terra-Gêmea em 1750
Oscar2 diz:
“Isso é água”
(XYZ)
Os estados mentais são idênticos.
Mas os termos têm referências diferentes,
extensões diferentes, e assim significados
diferentes, devendo ser diferentemente
entendidos... (Cf. Putnam, in Pessin & Goldberg ed. The
Twin Earth Chronicles, p. 11.)
Logo:
o significado não está na cabeça de Oscar1 e Oscar2,
pois o que eles têm na cabeça é a mesma coisa!
Conclusões externalistas:
1) O significado (ou ao menos parte dele) está lá
fora, determinado pela constituição subjacente
essencial das coisas...
2) E Frege estava errado: o sentido (como modo de
apresentação do objeto) não determina a
referência. (No caso seria mais a referência que
determina o significado.)
Objeção à primeira parte do argumento: Quando, após a visita da
nave espacial à Terra-Gêmea, se descobriu que naquele lugar
a palavra ‘água’ significa XYZ, que quer dizer (means) XYZ e
não H2O, e que sempre significou ou quis dizer (meant) XYZ, o
que queremos dizer com significar ou querer dizer é
simplesmente ‘se refere a’, ‘se referiu a’.
Dito em uma linguagem fregeana: estamos falando da referência
(Bedeutung) e não do sentido (Sense).
Palavras como significado, meaning, Bedeutung tem duplo
sentido, (a) lingüístico e (b) referencial. Elas podem
significar o mesmo que sentido (Sense) ou referência.
Considere a frase:
1. Descobriu-se que na Terra-Gêmea ‘água’ sempre significou,
quis dizer (se referiu a) XYZ. (OK...)
2. Descobriu-se que na Terra-Gêmea ‘água’ sempre teve o
sentido de XYZ. (Incorreto! O sentido lingüístico era o mesmo)
Quanto a segunda parte do argumento, há uma objeção
aludida pelo próprio Putnam, de que o significado de ‘água’
mudou, expandiu. Vamos detalhá-la:
em 1750 ‘água’ significava só as propriedades
superficiais. ///////////// Logo, o significado ‘líquido
transparente inodoro insípido que aplaca a sede e
apaga o fogo...’ era = para os dois Oscares em 1750,
correspondendo à = estados mentais.
Mas hoje ‘água’ significa <propriedades superficiais
+ essência subjacente (H2O)>.///////////// Daí que hoje o
significado é ≠, mas isso corresponde aos ≠ estados
mentais (pois hoje Oscar1 pensaria H2O e Oscar2
pensaria XYZ).
Logo, os significados (lingüísticos) não precisam
estar fora das cabeças!
Resposta de Putnam:
Não. O significado de ‘água’ sempre foi o mesmo, pois ele
sempre veio associado a uma relação teorética de
mesmidade-L (sameness-L) da aparência superficial com a
suposta essência subjacente da maioria das amostras, que
na época era desconhecida e que hoje a ciência demonstrou
ser H2O.
1750 = ‘água’ -> significava mesmidade-L
da aparência com a
?
1811 (Avogadro) =...
1850 = ...
1950 = ‘água’ -> significa mesmidade-L
da aparência com a
essência
subjacente
H2O
Problema: essa não parece ser a resposta mais intuitiva.
1) Imagine que você peça um copo d’agua hoje sem
saber que é XYZ. Você está usando a palavra ‘água’
com significado (sentido) diferente? (Parece que não... Ao
menos enquanto ‘significado’ não for entendido como ‘a referencia’.)
2) Que dizer do Oscar das cavernas (circa 30.000
a.C.)? Será que quando ele falava de água ele
pressupunha uma relação de mesmidade-L com
alguma essência subjacente, de modo a significar
H2O?
3) Sem dúvida, em 1750 Oscar já admitiria uma
relação de mesmidade-L com alguma essência
subjacente X, desconhecida, que estava por ser
descoberta.. mas isso não é o mesmo que admitir
mesmidade com H2O.
4) Se Oscar viesse a nós trazido pela máquina do tempo,
tendo aprendido que a nossa água é H2O e a da Terra-Gêmea
é XYZ, ele não diria que água SIGNIFICAVA (tinha o sentido
de) H2O em 1750. Ele diria que este é o SENTIDO que ele
ESTÁ DANDO à palavra HOJE.
5) O Oscar trazido aos tempos de hoje pode admitir que o
líquido ao qual em 1750 estava se referindo (nesse sentido
‘significando’) era H2O, e que por isso a sua extensão era
também diferente, restringindo-se à terra. Mas para tal ele
usa o sentido atual, recém-adquirido do termo como guia
para redimensionar referência e extensão no passado (Frege:
intensão determina extensão) Além do mais, essa projeção
só é possível porque referência e extensão são coisas por
definição extra-mentais e extra-lingüísticas.
6) A explicação natural da diferença entre 4) e 5) é que sendo
o significado intra-mental ele é indexicado ao tempo do
falante, resistindo a essa espécie de projeção.
Suponha que em nossa própria terra uma pequena porção da água tenha
estrutura XYZ. Oscar1 e Oscar2 bebem água juntos. Oscar1 bebe H2O, e
Oscar2 bebe XYZ. Ambos pensam que é a mesma coisa, e certamente dão
à palavra o mesmo significado. Digamos que a comunidade linguistica
acabe por descobrir a diferença. Eles ficarão surpresos em descobrir que
eles tinham como referência coisas que podem ser consideradas
diferentes e que as extensões poderiam também ser consideradas
diversas (embora eles não se referissem a coisas diversas nem as
extensões fossem diversas para eles, uma vez que haviam sido
determinadas pelas propriedades aparentes).
Mas de modo algum admitirão que em 1750 haviam com
‘água’ querido dizer H2O ou XYZ.
Putnam passa sub-repticiamente de alterações lícitas na
referência-extensão para alterações ilícitas no significadoconteúdo.
Note: esse resultado é bem fregeano: são sentidos
projetados no passado determinam referências e extensões
diversas.
Sugiro que um descritivismo mais refinado possa acomodar nossas
intuições mais satisfatoriamente: O significado (sentido) cresce...
quanto à palavra ‘água’ temos dois núcleos semânticos principais
inter-relacionados:
Primeiro existiu A: o núcleo semântico do senso comum:
1) Significado de ‘água’ para o homem das cavernas era dado
só pela descrição de superfície Ds = líquido inodoro
insípido e transparente que aplaca a sede e apaga o fogo e
se encontra nos rios, lagos e mares etc. (e não H2O)
2) Significado de água para Oscar e Oscar-Gêmeo em 1750: é
dado por <Ds + Dsd> onde Dsd são descrições
disposicionais mais sofisticadas, como ‘líquido no qual
óleos não são solúveis, bom solvente, mau condutor de
eletricidade etc.
1) Podemos simbolizar A como <Ds + Dsd>
B: Núcleo semântico científico (Longa história...):
1) Significado da palavra ‘água’ após 1811, quando Avogadro
estabeleceu que a sua constituição subjacente essencial era H20:
Podemos chamar a descrição da estrutura química e suas relações de
Dp (isso inclui não só H2O, mas o modo como os átomos se agrupam
etc.)
2) Mas isso não é tudo! Nós jamais inferiríamos a estrutura química
sem o auxílio de experimentos macroscópicos. Ao novo núcleo
semântico pertencem as experiências de produção de água por
Lavoisieur, experimentos com eletrólise por Avogadro etc. E a
estrutura química nos permite também produzir inferências
macroscópicas, como a de que 2H2O + 2O = 2H2O2, resultando água
oxigenada. Tudo isso são descrições de superfície associadas ao
sentido da palavra ‘água’ para os especialistas. Podemos chamá-los
todos de Dsp.
O núcleo semântico científico da palavra ‘água’ não é, pois, formado
só da descrição da estrutura essencial profunda, mas também de um
conjunto de descrições de superfície inferencialmente ligados a Dp.
Em suma, o conjunto de regras inferenciais constitutivas do núcleo
científico do sentido pode ser (grosseiramente) simbolizado como:
<Dp + Dsp>
Conclusão: o sentido da palavra ‘água’ hoje é constituído de
dois núcleos, o do senso comum e o científico, podendo
ser simbolizado pelos dois grupos de descrições que se
seguem:
(<Ds + Dsd>
+
<Dp + Dsp>)
Daí algo que lembra a relação de
mesmidade-L relacionada ao sentido pode
realmente existir, mas que tem um sentido
horizontal no tempo, não convergindo para
o que ainda não foi consensualizado.
(Supomos que a verdadeira mesmidade-L
serve para classificar referências em
extensões)
O esquema de Putnam deveria ser então substituído por:
30.000 a.C = ‘água’ -> significava (regras expressas por)
Ds
1750 = ‘água’ -> significava (regras) Ds + Dsd e alguma
essência subjacente desconhecida
1811 = ‘água’ -> significava (regras expressas por) Ds +
Dsd + Dsp + Dp
1850 = ... Adição de + propriedades dos tipos Ds e Dp
2008 = ... Adição de + propriedades dos tipos Ds e Dp
(por exemplo, a de voltar a se liquefazer na proximidade
do 0 absoluto)
A admissão de dois núcleos semânticos constitutivos do conceito
permite solucionar um conhecido dilema deixado em aberto
pela teoria causal... Os dois chifres do dilema são:
A) Para causalistas como Putnam e Kripke, se descobrirmos que
em algum lugar da terra o líquido transparente e inodoro que
mata a sede... não tem estrutura química H2O, mas XYZ, nós
diremos que ele não é água, pois água se define por sua
essência subjacente, que é H2O! E se descobrirmos que em
algum lugar da terra existem rochas sólidas pretas que não
apagam o fogo nem possuem nenhuma propriedade da água,
não sendo sequer transformáveis em água,mas com estrutura
química H2O, elas serão água.
B) Para descritivistas como A. J. Ayer, no primeiro caso diremos
que se trata ainda de água, mesmo que de um outro tipo! E no
segundo caso diremos que não se trata mais de água...
Quem está com a razão?
Nossa resposta é que o problema é real, e que ele surge de
situações nas quais um dos núcleos semânticos
constitutivos do nosso conceito de água é substituído pelo
de outros conceitos...
- Se, como Putnam & Kripke, privilegiamos o núcleo
científico, quando não temos H2O não temos água (teremos
então uma outra substância com outra fórmula química).
- Se, como Ayer, privilegiamos o sentido ordinário, quando
faltam as propriedades superficiais não temos mais água.
´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´
Será que ambos estão errados?
A solução que quero propor é que as duas respostas são
possíveis, pois o núcleo semântico predominante varia com
o contexto de interesses cercando nosso uso da
palavra.
Vejamos como isso pode ser. Há dois contextos: científico e
ordinário.
Cientistas privilegiam o núcleo <Dp + Dsp>, da água como
hidróxido de hidrogênio,mesmo que conheçam a estrutura
aparente.
Pescadores, privilegiam <Ds + Dsd>, mesmo que eles tenham
alguma informação acerca da estrutura subjacente.
No contexto de interesses científicos, um líquido com
propriedades superficiais da água, mas com propriedades
profundas XYZ, não será identificado como água, e sólidos com
estrutura H2O e nenhuma propriedade superficial da água, serão
água. Aqui vale: <Ds + Dsd> + <Dp + Dsp>
No contexto de interesses ordinários, no primeiro caso diremos
que se trata de uma espécie de água e no segundo diremos que
certamente não é água, pois no contexto ordinário o que vale é a
utilidade prática. Em suma, aqui vale <Ds + Dsd> + <Dp + Dsp>
PARTE V
DESCRIÇÕES DEFINIDAS
Seguindo o programa cognitivista quero compatibilizar a
análise russelliana com a fregeana. Creio que isso seja
possível se nos desfizermos dos compromissos metafísicos
de ambas as teorias + algumas adições.
Como?
1) Contra Russell: Uma DD analisada como:
Ex: “O rei da França é calvo” = Ex (Fx & (y) (Fy -> y = x) &
Cx).
É uma expressão referencial, pois é um termo singular que
identifica somente um objeto por uma característica
identificadora (ser o rei da França). Ela é ademais
significativa, sendo o seu significado a regra de identificação
por ela expressa.
2) Contra o platonismo fregeano entendo que os sentidos
das DD são as regras de identificação que elas exprimem.
Regras só existem instanciadas em mentes que as aplicam.
Apliquemos isso aos enigmas fregeanos da referência (fregean puzzles):
Enigma das afirmações existenciais negativas: P = “Vulcano não existe”
1) Vulcano exprime um sentido fregeano, que é uma regra de
identificação RIf.
2) Na análise fregeana o que queremos dizer com P é que
nada cai sob o conceito de Vulcano; tal conceito não se
aplica = A regra de identificaçao RIf não é aplicável
(existência = aplicabilidade da regra conceitual)
3) Na análise de Russell P = ‘O planeta entre Mercúrio e o Sol
(D) não existe’ = ~Ex (Dx & (y) (Dy -> y = x)). Ou seja: não é
o caso que existe (i) exatamente um x (ii) tal que ele seja
um planeta entre Mercurio e o Sol. Mas (i) + (ii) expressam
uma regra de identificação, chamemo-la de RIr, da qual é
dito que não se aplica (da qual se predica inexistência).
4) Ora, como RIf = RIr (pois identificam o mesmo) e ambas
não se aplicam, i.e. inexiste o objeto que as satisfaz,
concluímos que Russell e Frege estão por vias diferentes
PARTE VI
INDEXICAIS
Indexicais tem sentido lexical (que não varia com o contexto)
e conteúdo semântico (que varia com o contexto).
Aqui sugerimos que o conteúdo semântico seja entendido
em termos cognitivistas como PENSAMENTOS e não em
termos das teorias da referência direta (Kaplan, Perry)
Argumentos de Kaplan são respondíveis:
Ex: Vejo alguém na rua e digo:
(1) “Ele foi transferido para Brasília”
Penso que é João, que de fato foi para Brasilia! Mas não é
João, e sim José travestido de João. É falso. Mas como creio
que seja João, e a crença é verdadeira, e se o conteúdo fosse
a crença, o proferimento deveria ser verdadeiro!
R: a verdadeira paráfrase é:
“Aquela pessoa, que penso ser João, foi transferida para
Brasilia”. Mas essa é uma crença falsa!
Objeção de Perry:
Pensamentos indexicais não podem ser traduzidos
em termos de descrições (ex: “Eu estou fazendo
uma bagunça”)... Searle: não é necessário que o sentido fregeano
seja convertido em descrição!
..................................................................................................
Sugestão: mesmo não sendo possível uma tradução
perfeitamente congruente em termos de descrições,
uma tradução suficientemente congruente para fins
práticos é possível.
Tais traduções são usuais e mesmo
necessárias quando nos reportamos às
proposições indexicais em terceira pessoa.
(Parece que indexicais estão na origem do mecanismo de fixação de
muitas descrições, que ganham a estabilidade que a eles faltava, assim
como os nomes próprios ganham a flexibilidade que faltava às
descrições).
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Termos gerais