RECURSOS NATURAIS
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Art. 225. Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao poder público e à
coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
QUAL O FUTURO DO PLANETA?
Água
Ar
Solo
Energia
RECURSO NATURAL
Recurso: Algo que homem pode utilizar;
Recurso Natural: Recurso obtido do Meio
Ambiente;
Recurso Artificial: Recurso que o homem
transformou.
CONCEITOS BÁSICOS
MEIO AMBIENTE
Conjunto de condições físicas, químicas e
biológicas que favorecem ou não a existência
e o desenvolvimento dos seres vivos.
-Ambientes naturais: não sofreram a
interferência humana.
-Ambientes artificiais: modificados pela
ação do homem.
CONCEITOS BÁSICOS
Ecologia
Ciência que estuda como os
diferentes seres vivos
relacionam-se
entre si e com o seu meio
ambiente.
Do grego: eco (oikos) quer
dizer “casa” e logia (logos)
“estudo”
ECOLOGIA
Energia Luminosa
Energia Química
Energia
Água
Rochas
Populações
Intemperismo
Comunidades
Minerais
Nutrientes
Matéria
Orgânica
Meio
Abiótico
Seres
Vivos
Habitat
Nicho
Biomassa
CONCEITOS BÁSICOS
Ecossistema
Qualquer unidade que inclua
a totalidade dos organismos
(comunidades) de uma área
determinada, que atuam em
reciprocidade com o meio
físico de modo que uma
corrente de energia conduza
a uma estrutura trófica, a
uma diversidade biótica e a
ciclos biogeoquímicos
(Odum, 1977).
ECOSSISTEMA
Conjunto de organismos de uma mesma comunidade
interagindo com os fatores abióticos (meio ambiente).
Os ecossistemas estão todos interligados
por processos de troca de energia e de
matéria ao longo da cadeia alimentar e
formam, conjuntamente, a biosfera.
EXTENSÃO: variável
Exemplo: um aquário, uma ilha,
uma floresta, ou seja, depende da
amplitude de suas análises.
FLORESTA TROPICAL - copa das árvores – proteção do húmus em
decomposição
–
Formação
de
novos
hábitats
–
reuso
de
água/evaporação/chuva.
ECOSSISTEMA
Lago
Jardim
Floresta
Aquário
CONCEITOS BÁSICOS
Cadeia Alimentar
Expressa as relações de alimentação entre os
organismos de uma comunidade.
-Produtores (Seres Autótrofos)
-Consumidores (Seres Heterótrofos)
-Decompositores (Seres Saprófagos)
Ao longo da cadeia alimentar há uma
transferência de energia e de
nutrientes (a energia diminui ao
longo da cadeia alimentar), sempre
no sentido dos produtores para os
decompositores.
CADEIA ALIMENTAR
-Produtores (Seres Autótrofos)
-Ambiente Aquáticos – Algas unicelulares
-Ambientes Terrestres – Plantas
-Consumidores (Seres Heterótrofos)
- Consumidor primário (herbívoros)
- Consumidor secundário (carnívoros ou predadores)
- Consumidor terciário (carnívoros ou predadores)
-Decompositores (Seres Saprófitos)
CADEIA ALIMENTAR
INTERFERENTES DA CADEIA ALIMENTAR
-Agrotóxicos – atividades agrícolas
- Mercúrio – atividades de mineração
- Elementos radioativos (tendem a se acumular ao longo da
cadeia alimentar).
RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS
Relações Intra-específicas: seres da mesma espécie
- Relações harmônicas:
Sociedade – divisão de tarefa. Ex: Sociedade de abelhas.
Colônia – união anatômica. Ex: Corais.
- Relações desarmônicas:
Competição - ocorre disputa por recurso que regula o
tamanho da população.
RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS
Relações interespecíficas: espécies diferentes
- Relações harmônicas:
Mutualismo - Relação obrigatória.
Ex: Liquens (fungos e algas), Micorrizas (bactérias e
leguminosas).
Protocooperação - Relação não obrigatória.
Ex: Anêmona do mar e paguros, pássaros e ruminantes.
Inquilinismo - proteção e apenas um dos participantes se
beneficia.
Ex: Peixes dentro do holotúria, epífitas em árvores.
Comensalismo – alimento e apenas um dos
participantes se beneficia.
Ex: Tubarões e rêmora.
RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS
Relações interespecíficas: espécies diferentes
- Relações desarmônicas:
Amensalismo - Produção de substâncias que inibem
ou impedem o desenvolvimento de outras populações.
Ex: maré vermelha.
Predatismo - Relação predador presa. Atua no controle de densidade
das populações.
Parasitismo - Relação parasita hospedeiro.
Ectoparasitas: piolho,pulga, sarna.
Endoparasitas: vírus, bactérias, protozoários, vermes.
FLUXO DE ENERGIA
• É a transferência de energia que ocorre entre os organismos de
uma cadeia trófica.
• A energia luminosa do Sol é fixada pelos seres autótrofos por um
processo chamado fotossíntese, e transmitida sob a forma de
energia química (carboidratos) para os seres heterótrofos.
• Essa energia diminui a medida que passa pelos níveis tróficos, pois
parte dela é usada para realização dos processos vitais e liberada
na forma de calor.
• Como não há reaproveitamento da energia liberada, dizemos que
essa transferência é unidirecional.
• Quando o homem introduz ou elimina algum componente de uma
cadeia trófica, pode causar um sério desequilíbrio, com a
proliferação ou extermínio de uma ou várias espécies.
** A Energia, segundo a 1ª Lei da Termodinâmica, a Lei da
Conservação da Energia pode ser transformada de um tipo em
outro, mas não pode ser criada nem destruída. Exemplos destas
transformações: luz em calor.
FLUXO DE ENERGIA
SÍNTESE E DECOMPOSIÇÃO DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS
• SÍNTESE:
A produção de produtos orgânicos (carboidratos) é feita pelos seres
autótrofos, através da fotossíntese.
6CO2 + 6H2O + Luz (energia) → C6H12O6 (glicose) + 6O2
Clorofila
• DECOMPOSIÇÃO:
Os seres heterótrofos consomem a matéria orgânica produzida pelos
autótrofos através da respiração (energia) e da decomposição (matéria).
A respiração é a oxidação de compostos orgânicos para a produção de
energia, sendo uma reação inversa à da fotossíntese
C6H12O6 (glicose) + 6O2
Mitocôndria
→
6CO2 + 6H2O + energia (ATP)
FLUXO DE ENERGIA
• A decomposição é a assimilação de compostos
orgânicos pelos seres. Existem dois tipos de
decomposição:
- Decomposição aeróbica: usam o oxigênio, havendo a
transformação de compostos orgânicos em CO2, H2O e
sais minerais.
- Decomposição anaeróbica: não usam o oxigênio, mas
sim outros gases, produzindo compostos como gás
metano, álcool, sulfetos, etc.
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
Bio – refere-se a organismos vivos;
Geo – refere-se às rochas, ar e água;
Geoquímica lida com a composição da Terra e com as trocas de
elementos entre as várias partes da crosta terrestre.
Biogeoquímica estuda a troca de materiais entre os
componentes vivos e não- vivos da biosfera.
• Os ciclos biogeoquímicos são vias circulares e particulares
que cada elemento percorre, podendo ser esse movimento
chamado de ciclagem de nutrientes. A constante
disponibilização desses nutrientes na natureza garante à
biosfera sua sobrevivência ao longo dos tempos.
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
• Ciclos gasosos:
Pool abiótico: atmosfera.
Renovação rápida.
Mecanismos eficientes de auto regulação.
Ciclo do oxigênio e do nitrogênio.
• Ciclos sedimentares:
Pool abiótico: litosfera.
Renovação lenta.
Sensíveis a perturbações externas.
Ciclo do fósforo.
• Ciclos mistos:
Pool abiótico: atmosfera e litosfera.
Possui características de ciclos gasosos e sedimentares.
Ciclo do carbono.
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
CICLO DA ÁGUA
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
CICLO DA ÁGUA
-Distribuição da água na biosfera:
Água doce
97,3%Água salgada
2,7%Água doce
70%Calotas polares e geleiras
29%Águas subterrâneas
0,8%Vapor e seres vivos
0,2%Rios e lagos.
Água salgada
-Importância:
Necessária a atividade biológica (fotossíntese).
Um dos fatores que regula o clima.
* O homem tem interferido no ciclo da água, através de mudanças no seu
escoamento, desmatamento, impermeabilização do solo, barragens,
poluições e outros.
INTERFERÊNCIA DO HOMEM NO CICLO DA ÁGUA
Barragem
Assoreamento
Desmatamento
Erosão
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
CICLO DO CARBONO
http://www.seed.slb.com/pt/scictr/watch/climate_change/carbon.htm
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
CICLO DO CARBONO
Elemento fundamental para a construção de
moléculas orgânicas (carboidratos, lipídios,
proteínas, etc).
Compõe 0,03% da atmosfera.
Produção anual de compostos orgânicos pela
fotossíntese:
Autótrofos terrestres: 30 bilhões de toneladas.
Autótrofos aquáticos: 40 bilhões de toneladas.
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
CICLO DO CARBONO
Combustíveis fósseis:Demanda crescente de depósitos de
carbono.
-Carvão mineral: produzido pelo soterramento de plantas
terrestres vasculares em áreas pantanosas.
-Petróleo: produzido por restos de organismos marinhos ou
de água doce, em temperaturas entre 60º e 120ºC.
-Gás natural: metano, propano, etano e butano. Produzidos
em temperaturas acima de 150º
DESEQUILÍBRIOS PROVOCADOS PELO HOMEM NO
CICLO DO CARBONO
-AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE CO2
Após a revolução industrial, a emissão de poluentes derivados da queima
de combustíveis fósseis têm
aumentado surpreendentemente.
Queimadas, que provoca:
• Desertificação e diminuição do banco
genético.
-DIMINUIÇÃO DO CONSUMO DE CO2
Pelo petróleo derramado pelos oceanos, que provoca:
•Morte do plâncton pela obstrução da passagem da luz;
Pelo desmatamento.
DESEQUILÍBRIOS PROVOCADOS PELO HOMEM NO
CICLO DO CARBONO
EFEITO ESTUFA
O dióxido de carbono e o monóxido
de carbono ficam concentrados em
determinadas regiões da atmosfera
formando uma camada que bloqueia
a dissipação do calor. Esta camada de
poluentes, tão visível nas grandes
cidades, funciona como um isolante
térmico do planeta Terra. O calor fica
retido nas camadas mais baixas da
atmosfera trazendo graves problemas
ao planeta.
CONSEQUÊNCIAS DO EFEITO ESTUFA
-Extinção de espécies;
-Derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões
litorâneas;
-Interferência na produção agrícola com redução da quantidade de
alimentos em nosso planeta;
-Desvio de curso de correntes marítimas, com extinção de vários
animais marinhos e diminuição da quantidade de peixes nos
mares.
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
CICLO DO OXIGÊNIO
Compõe 21% da atmosfera.
O oxigênio é usado em processos tais como:
Atividade respiratória.
Produção do gás ozônio (O3).
Combustão.
CAMADA DE OZÔNIO
É localizada da estratosfera (30 a 40 km de altitude) e composta por gás
ozônio (O3).
O ozônio é formado pelo rearranjo dos átomos de oxigênio provocado por
radiação emitida pelo Sol (ultravioleta curta).
Em baixas altitudes pode provocar problemas respiratório e irritação nos
olhos.
O gás ozônio atua com um filtro contra as radiações ultravioletas longas,
que são capazes de aumentar a taxa de mutações gênicas (câncer).
Nos animais, o aumento da radiação UV prejudica os estágios iniciais do
desenvolvimento de peixes, camarões e outras formas de vida aquáticas e
reduz a produtividade do fitoplâncton, base da cadeia alimentar aquática.
COMO É DESTRUÍDA A CAMADA DE OZÔNIO
Quando a luz solar de alta energia (1) atinge uma molécula de CFC, ela
se quebra e produz um átomo de cloro (2).O átomo de cloro atinge
uma molécula de ozônio (3). Isso faz com que o ozônio se transforme
em oxigênio comum.
O oxigênio (O2) não possui nem o tamanho nem a forma exatos para
absorver a radiação solar que é perigosa.
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
CICLO DO NITROGÊNIO
O nitrogênio (N2) compõe cerca de 78% da nossa atmosfera.
Elemento importante para a vida, pois faz parte das moléculas de aminoácidos e
nucleotídeos.
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
CICLO DO FÓSFORO
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
CICLO DO FÓSFORO
• O fósforo é um dos elementos que compõem moléculas
como aminoácidos , ATP, e fosfolipídios.
• O fósforo disponível é originado pela ação erosiva da chuva
e do vento sob rochas fosfatadas, e são transportados e
sedimentados em rios lagos e oceanos.
• Quando disponível em pequena quantidade se torna um
fator limitante a vida.
• Dejetos humanos, detergentes, fertilizantes e esgoto
industrial, são carreados para os recursos hídricos,
aumentando a proliferação de algas e plantas aquáticas,
causando o fenômeno de eutrofização.
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
• O CICLO DO ENXOFRE
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
• O CICLO DO ENXOFRE
- O enxofre (S) tem como maior reservatório os sedimentos marinhos
e terrestres, assim como o fósforo.
- Nos seres vivos, o enxofre é elemento essencial para a formação de
certos aminoácidos, sendo, por isso, amplamente requerido.
- Se o enxofre está numa área aerada (com muito oxigênio), ele se
transforma em SO4 (sulfato), mas se estiver numa área pouco aerada é
transformado em H2S (gás sulfídrico), que é tóxico. Portanto, a
transformação de SO4 em H2S e vice-versa depende da presença de
oxigênio. A decomposição gera enxofre para o ambiente.
- Em condições aeróbias, o enxofre está unido a um metal
(principalmente ferro) e precipita. Quando o pH do meio aumenta, esta
ligação se desfaz. - A chuva ácida é formada principalmente por
H2SO4, oriundo da queima de combustíveis fósseis que liberam SO2.
CHUVA ÁCIDA
Chuva contaminada por poluentes
atmosféricos,
como
os
óxidos
sulfúricos (de enxofre) e nítricos (de
nitrogênio), emitidos por exemplo
pelas chaminés das indústrias e
escapamentos de automóveis.
As gotas contaminadas (pH mais baixo)
penetram no solo, envenenando-o, o
que causa a morte de florestas.
Também contaminam rios, lagos e
corroem elementos como mármore,
ameaçando patrimônios artísticos e
arquitetônicos.
FATORES ECOLÓGICOS
• Bióticos
• Abióticos
– físicos, como radiação solar, temperatura, luz, umidade, ventos;
– químicos, como os nutrientes presentes nas águas e nos solos.
FATORES ECOLÓGICOS
Abióticos
-
Radiação Solar - é um fator limitante pois regula os ciclos
biológicos e é através dela que as plantas realizam a fotossíntese
(liberação de oxigênio para a atmosfera e transformação da
energia luminosa em energia química).
-
Temperatura - A maioria das espécies e a maior parte das
atividades estão restritas a uma faixa estreita da temperatura.
Atividades sazonais de plantas e animais. Adaptações a
temperaturas extremas.
-
Água - A quantidade de água disponível no ambiente atua na
distribuição das comunidades e na seleção natural das espécies.
-
Gases atmosféricos - As quantidades de oxigênio e gás carbônico
influenciam os ambientes terrestres e aquáticos. (eutrofização).
TEMPERATURA
Cada espécie possui uma temperatura ótima para a realização das suas atividades
vitais.
COMPORTAMENTO - Animais como, por exemplo, lagartixas, reduzem as suas
atividades vitais para valores mínimos, ficando num estado de vida latente;
Animais que se podem deslocar com
facilidade como, por exemplo, as
andorinhas, migram.
ADAPTAÇÕES
- Os que vivem em regiões muito frias
apresentam, geralmente, pelagem longa e uma
camada de gordura sob a pele.
- Hibernação - estado letárgico que muitos
animais de sangue quente passam durante o
inverno, principalmente em regiões temperadas e
árticas.
ADAPTAÇÕES À FALTA DE ÁGUA NOS ANIMAIS
- os animais produzem urina concentrada
- oxidam gorduras e desenvolvem hábitos noturnos.
- os vertebrados terrestres possuem na pele, a queratina, uma proteína que a
impermeabiliza, já os insetos apresentam um exoesqueleto quitinoso.
ADAPTAÇÕES CONTRA A PERDA DE ÁGUA NOS VEGETAIS
-As plantas
espessos.
armazenam
água
em
caules
- As folhas modificadas em espinhos podem ter
a função de reduzir a transpiração, tal como
ocorre em muitas cactáceas
FATORES ECOLÓGICOS
Abióticos
-
Sais biogênicos - A disponibilidades de micro e macro nutrientes
é fundamental para a vida. Cerca de 54 elementos químicos são
essenciais para plantas e animais.
-
Correntes e pressões atmosféricas - Influencia a distribuição das
chuvas, provoca deslocamentos de comunidades.
-
Solo - Necessário às plantas que são os produtores da base da
cadeia alimentar.
FATORES ECOLÓGICOS
Bióticos
- Competição - Disputa por recursos entre indivíduos da mesma espécie ou
de espécies diferentes. Atua nos processos de seleção natural: Preservação
dos mais adaptados. Extinção dos menos adaptados.
Tipos de competição:
Competição intra-específica (território, alimento, reprodução).
Competição interespecífica (espaço e alimento).
- Predação - A quantidade de predadores e presas estabelece o tamanho
dessas populações.
- Parasitismo - Relação específica entre hospedeiro e parasita. Usado em
controles biológicos.
OS BIOMAS
• São as maiores subunidades da biosfera, sendo caracterizados por uma
cobertura vegetal mais ou menos homogênea. As plantas e os animais que
ocorrem nos biomas têm formas de vida características e outras adaptações
que evoluíram em relação a climas específicos.
• Cada bioma possui características próprias que dependem da sua posição
geográfica, da história geológica e da evolução biológica do planeta.
OS DIFERENTES BIOMAS
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
• FLORESTAS
Compostas por árvores de grande porte e arbustos.
Tipos de florestas:
– Florestas tropicais:
Próximas a linha do Equador.
Ambiente úmido e quente, alta pluviosidade.
Fertilidade do solo depende da cobertura vegetal.
– Florestas temperadas:
Ocorrem em regiões onde as 4 estações do ano são bem definidas.
Folhas decíduas no fim do outono.
Toda a Europa, parte do Japão, Austrália, América do Norte e Sul.
– Floresta de Coníferas:
Ocorrem em regiões frias (Canadá, Alasca, etc).
Formada basicamente por pinheiros, baixa diversidade.
OS DIFERENTES BIOMAS
• CAMPOS
Composta por vegetação rasteira e herbácea.
Solo arenoso e argiloso, e pobre em nutrientes
–
Campos (savanas)
Gramíneas, arbustos e pequenas árvores esparsas.
Savana africana, Cerrado brasileiro.
• DESERTOS
Clima seco, baixa pluviosidade, altas temperaturas durante o dia e baixa
durante a noite.
Fauna e flora adaptadas a períodos secos.
• TUNDRA
Bioma típico das regiões polares.
Predominância de lÍquens e musgos.
Ocorre vegetação quando não há neve.
Grandes
Biomas
OS DIFERENTES BIOMAS
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
ECOSSISTEMAS MARINHOS
Fatores limitantes: iluminação, pressão, temperatura da água, nutrientes
minerais.
ECOSSISTEMAS DE ÁGUA DOCE
Fatores limitantes: iluminação, pressão, temperatura da água, nutrientes
minerais.
OS ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
Brasil é dono de uma das biodiversidades
mais ricas do mundo, possui as maiores
reservas de água doce e um terço das
florestas tropicais que ainda restam.
Estima-se que aqui está uma em cada 10
espécies de plantas ou animais existentes.
PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
- FLORESTA AMAZÔNICA
- MATA ATLÂNTICA
- MANGUEZAL
- RESTINGA
- CERRADO
- CAATINGA
- PANTANAL
- CAMPOS DO SUL
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE VITÓRIA
PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
FLORESTA AMAZÔNICA
• Floresta com maior riqueza do planeta;
• Grande variedade de espécies, com grande
número de árvores de grande porte;
• Ocupa regiões planas do interior do país;
• Espécies com riquíssimo valor econômico e
medicinal.
• Floresta impactada pela exploração desenfreada,
tendo sofrido drástica redução de área (cerca de 15%).
• Detêm o maior percentual de florestas oficialmente
protegidas (3,2% da área total do bioma).
• Algumas espécies: castanheira, cupuaçu, guaraná,
seringueira, sucuri, peixe-boi.
PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
MATA ATLÂNTICA
–
–
–
–
Vegetação abundante e exuberante;
Clima quente e úmido;
Ocupa regiões costeiras, em planícies e montanhas;
Altamente explorada tendo grande parte (cerca de 90% ) de sua
diversidade extinta;
– Algumas espécies: Ipê, cedro, jatobá,
pau-brasil, jaguatirica, preguiça.
O ECOSSISTEMA DE MANGUEZAL
Uma variedade de comunidades costeiras tropicais dominadas por espécies
vegetais, arbóreas ou arbustivas que conseguem crescer em solos com alto
teor de sal.
- O termo "mangue" origina-se do vocábulo Malaio, "manggimanggi" e do
inglês mangrove, servindo para descrever as espécies vegetais que vivem
no manguezal.
IMPORTÂNCIA
-Equilíbrio ecológico - sendo um berçário favorável para o
desenvolvimento de muitas espécies de animais e plantas. É muito
valioso o estudo do manguezal, principalmente para a preservação
deste meio..
-Produtos vegetais, piscicultura, carcinocolheita,
-Turismo
Como se pode notar o manguezal tem muito a oferecer porém, o seu
potencial deve ser utilizado de maneira racional, de forma sustentada,
atendendo às suas necessidades de recomposição como período de desovas
(defeso), recuperação das espécies vegetais, entre outras.
Rhizophora mangle
(Mangue-Vermelho)
Possuem raízes escoras,
visíveis a longas distâncias
e crescem rapidamente
para atingir o solo lamoso
e dar estabilidade à
planta. O sistema
radicular é formado por
raízes chamadas rizóforos
e possui membranas
permeáveis que filtram a
água, não permitindo a
passagem do sal para o
interior da planta. É uma
espécie tolerante ao
alagamento por longos
períodos.
PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
CERRADO
•
•
•
•
Ocupa cerca de 22 % do território brasileiro;
Solos ácidos e com pouco nutrientes;
Clima seco e quente;
Grande destruição para ocupação humana para uso
do solo na pecuária e monoculturas;
• Formado por árvores e arbustos de pequeno porte e
tortuosos;
• Algumas espécies:
araçá, gabiroba, buriti
CONSEQUÊNCIAS DA DEGRADAÇÃO
- desmatamento das árvores originais,
- erosão,
- contaminação do lençol freático pelo uso de agrotóxicos,
- queimadas,
- assoreamento de rios pela destruição da mata ciliar.
PRINCIPAIS IMPACTOS AMBIENTAIS :
* Empobrecimento genético;
* Empobrecimento dos ecossistemas;
* A destruição da vegetação natural;
* Propagação de ervas exóticas;
* A extinção da fauna nativa;
* Diminuição e poluição dos mananciais hídricos
* Compactação e erosão dos solos;
* Contaminação química das águas e da biota;
* Proliferação de doenças desconhecidas etc.
PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
CAATINGA
• Formado por árvores e arbustos e espinhentos;
• Vegetação parecida com a desértica, vegetais com
folhas pequenas e raízes superficiais;
• Solos pouco profundos e pobres em matéria orgânica;
• Clima árido e seco;
• Grandes latifúndios (terras usadas na agropecuária);
• Desertificação de grandes áreas pela retirada da
vegetação nativa.
• Exemplos: juazeiro, jatobá, cactos, jandaia
PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
PANTANAL
-
O Pantanal é um dos mais valiosos patrimônios naturais do Brasil.
Maior área úmida continental do planeta
Destaca-se pela riqueza da fauna,
As chuvas fortes são comuns nesse bioma.
Os terrenos, quase sempre planos, são alagados periodicamente.
Na época das cheias estes corpos comunicam-se e mesclam-se com as
águas do Rio Paraguai, renovando e fertilizando a região.
PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
CAMPOS DO SUL
• Além de florestas tropicais, Pantanal, Cerrado e Caatinga, os Campos
também fazem parte da paisagem brasileira. No sul do país, a
vegetação é composta por campos limpos, as chamadas estepes úmidas.
• De um modo geral, o campo limpo é destituído de árvores, com uma
composição bastante uniforme e com arbustos espalhados e dispersos.
• O solo é revestido de gramíneas, subarbustos e ervas.
• Chove o ano todo e tem clima frio
• Espécies: garças, marrecos, veados, onças-pintadas, lontras e capivaras.
•
Tentativas extravagantes de drená-lo para uso agrícola foram
definitivamente abandonadas a partir de 1979, quando a área
transformou-se em estação ecológica. Mesmo assim, a ação de
caçadores e o bombeamento das águas pelos fazendeiros das
redondezas continuam a ameaçar o local.
A IMPORTÂNCIA DOS ESTUDOS ECOLÓGICOS
•
•
•
•
•
•
•
•
A interferência humana na natureza provoca sérios desequilíbrios ecológicos
Existe uma preocupação global com a preservação dos recursos naturais.
Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente:
1972- Declaração de Estocolmo: discute a importância do meio ambiente
para a manutenção da qualidade da vida.
1987- Protocolo de Montreal: propunha a redução da liberação de gases que
afetam a camada de ozônio da atmosfera.
1988- Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (ONU):
estabeleceu medidas para se evitarem as mudanças climáticas globais que
possam afetar a vida na Terra.
1992- ECO-92: foram discutidos temas como: devastação das florestas,
poluição, camada de ozônio, erosão e desertificação, chuva ácida.
1997- Protocolo de Kyoto: estabelecem que países industrializados devem
reduzir, até 2012, cerca de 5,2% de suas emissões de gases que causam o
efeito estufa.
BIODIVERSIDADE
• Inclui TODA a variedade de organismos,
desde as variedades que ocorrem dentro de
uma mesma espécie até as variedades
existentes entre táxons superiores.
• Considera-se, também, a variedade e subgradações de ecossistemas, a qual abrange
tanto as comunidades de organismos em um
ou mais habitats quanto as condições físicas
sob as quais eles vivem.
BIODIVERSIDADE
BACTÉRIAS
PROTISTAS
FUNGOS
PLANTAS
ANIMAIS
ESPÉCIE
GENOMA
Moléculas
complexas
GENES
INFORMAÇÃO
(TRADUÇÃO)
Recurso Genético Codificado
Recurso Genético Decodificado
BIODIVERSIDADE
• Brasil: 20 a 22% total estimado de espécies do planeta
• estimado: 10 a 13 milhões
• conhecido: 1.750.000
• Perda de espécies – taxa de extinção de vertebrados e
plantas vasculares é de 50 a 100 vezes maior do que a
taxa natural esperada. Podendo chegar a 10 mil vezes.
• 75% dos 120 compostos ativos isolados e amplamente
utilizados pela medicina moderna apresentam
correlação positiva com o uso tradicional das plantas
das quais derivaram (OMS,1985);
O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Segundo a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,
criada pelas Nações Unidas, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL é aquele
capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a
capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o
desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Minimização de
Resíduos (reúso,
Reciclagem)
Uso racional dos
Recursos naturais
Otimização do uso
De energia
Conscientização
Da
Sociedade para
Mudança de
Comportamento
ambiental
AÇÕES AMBIENTAIS
SUSTENTÁVEIS
Integração humana
Com os ciclos
naturais
Substituição de
Tecnologias
Prejudiciais ao
Meio ambiente
"A consciência ecológica levanta-nos um problema de uma profundidade e de
uma vastidão extraordinárias. Temos de defrontar ao mesmo tempo o
problema da Vida no planeta Terra, o problema da sociedade moderna o
problema do destino do Homem. Isto nos obriga a por em questão a própria
orientação da civilização ocidental. Na aurora do terceiro milênio é preciso
compreender que revolucionar, desenvolver, inventar sobreviver, viver,
morrer, anda tudo inseparavelmente ligado".
ÁGUA
ÁGUA
Art. 225. Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao poder público e à
coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
ÁGUA
Art. 225. Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao poder público e à
coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
Download

PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS