Avaliação Institucional: Relato de Experiência da UFT no Período 2006 – 2012.
Universidade Federal do Tocantins (UFT)
Eixo II – Indicadores e instrumentos de autoavaliação
Francisca Maria da Silva Costa (Universidade Federal do Tocantins)
Elaine Jesus Alves (Universidade Federal do Tocantins)
Enilda Rodrigues de Almeida Bueno (Universidade Federal do Tocantins)
Enedina Betânia Pires Nunes (Universidade Federal do Tocantins)
Heber Grácio (Universidade Federal do Tocantins)
RESUMO: Este artigo apresenta a experiência da Comissão Própria de Avaliação da
Universidade Federal do Tocantins – UFT retomando seu percurso histórico e
metodológico na perspectiva do contexto em que esta universidade se insere. A UFT
configura-se como uma instituição nova, criada em 2000, a partir do processo de
federalização dos campi que compunham a Universidade do Tocantins – Unitins. Esta
universidade já nasceu com sete unidades, que estão distribuídas ao longo de todo
estado, abarcando regiões socialmente tão diversas, como o Bico do Papagaio,
caracterizada por um histórico de conflitos fundiários, e áreas de expansão da fronteira
agrícola, com seu profundo alinhamento econômico com políticas desenvolvimentistas.
Atualmente a UFT oferece 48 cursos de graduação, 17 cursos de mestrado e 4 cursos de
doutorado. Todos esses cursos refletem a ampla diversidade acadêmica, social e política
da instituição. Esses fatores impõem dificuldades específicas para os processos de
avaliação, em particular aqueles empreendidos pela CPA. Em termos metodológicos, a
existência de sete unidades, separadas por longas distâncias, criou a necessidade de
mecanismos de coleta de informações, que contemplem as especificidades geográficas.
Entretanto, o grande fator de restrições para as ações da CPA é a ausência de uma
participação mais efetiva da comunidade acadêmica nos processos avaliativos. Estes
aspectos possuem relação com a origem da universidade e com o a ausência de uma
cultura avaliativa. O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência do
processo de avaliação institucional realizado pela Comissão Própria de Avaliação
(CPA). A metodologia para a apresentação do trabalho será um relato de experiência.
Autores como Dilvo Ristoff e Dias Sobrinho serviram de parâmetro para este o
trabalho. Além destes teóricos, foram consultados ainda os relatórios de gestão,
questionários on line e os relatórios de diagnósticos das comissões setoriais de cada
campus. A necessidade de fortalecer a cultura de avaliação institucional despertou
interesse em apresentar a experiência da Universidade Federal do Tocantins no período
2006-2012. Em função dos resultados da avaliação pelos docentes, técnicos
administrativos e discentes, no referido período, foi constatado que apesar da realização
de atividades de sensibilização, uma cultura de avaliação institucional mais efetiva
mostrou-se imprescindível. Considera-se, então, fundamental o papel da CPA como
agente de interlocução no âmbito da instituição, no sentido de promover uma cultura
avaliativa com a comunidade interna, buscando fortalecer a participação no processo
avaliativo.
1
Palavras-chaves: Avaliação Institucional; Relato de Experiência; Cultura Avaliativa.
Introdução
As mudanças que se efetivaram na sociedade, sobretudo nas últimas
décadas do século XX empreenderam transformações em todos os segmentos,
com impactos significativos que favoreceram a transição rumo à democracia,
dentre outros aspectos. O aumento da sofisticação tecnológica da informática, o
crescimento demográfico, a crescente urbanização e a expansão dos meios de
comunicação propiciaram a diminuição das distâncias. O processo de globalização
decorrente da mundialização do capital tornou o mundo, as relações tanto
pessoais, quanto organizacionais mais complexas e vulneráveis. Alterando
visivelmente o pensar, o sentir e o agir individual e coletivo.
A partir de uma nova visão de mundo as tendências de convivência
passaram a ser marcadas pela tolerância, pelo respeito à diversidade. Um novo
olhar também se voltou para as organizações, com as mudanças que se efetivaram
tendo em vista as demandas surgidas com a nova ordem estabelecida. Nesse modo
de conceber o conhecimento, verdades estabelecidas passaram a ser questionadas
e de repente, o que estava sólido se desfez, mostrando a dinâmica social e a
evolução provocada pela própria ação do homem.
Assim as descobertas científicas propiciaram novos parâmetros para as
forma de vivencia e convivência. As mudanças nos segmentos sociais suscitaram
novas formas de gestão organizacional, o modelo de administração verticalizada e
centralizada já não se coaduna mais com o momento vigente, além de atingir o
segmento empresarial e estatal, atinge também a Universidade, principalmente as
públicas, enquanto organização que se encaminha de forma mais democrática para
desenvolver suas ações. Assim, atender demandas quantitativas e qualitativas da
sociedade tornou-se sine qua non para o desenvolvimento de setores específicos
da Educação.
O Ensino Superior entra em pauta nas agendas das reformas das políticas
neoliberais, cuja palavra de ordem centrou-se na participação, tornou-se ainda
uma referência de consolidação social, ou seja, cursar o nível superior é condição
de avançar no status social, de superação da estratificação e de ascensão em
diversas áreas do mercado de trabalho. A cultura do trabalho e emprego voltou o
olhar para a qualidade e a diversidade dos cursos oferecidos, a avaliação torna-se
imprescindível enquanto instrumento de monitoramento, regulação e certificação
de qualidade.
Nesse contexto a reflexão do presente artigo se assenta e pretende mostrar
os caminhos percorridos para a implantação da Avaliação institucional na
Universidade Federal do Tocantins - UFT, bem como as decisões empreendidas
para a formação da Comissão Própria de Avaliação - CPA e seguidamente dos
instrumentos de auto - avaliação, forma de aplicação de instrumentos e
composição de relatórios. Com objetivo de relatar de forma sucinta essa trajetória,
sem a pretensão de abordar historicamente sistemática, e sim apenas recortes que
contribuam para o entendimento de uma cultura de avaliação que atenda não
2
somente os dispositivos legais, mas que revelem a transparência da universidade
nos aspectos elencados para essa finalidade, a composição de equipes para
subsidiar as ações a serem empreendidas pela CPA, para a efetivação da avaliação
institucional na UFT, considerando o período de 2006 a 2012.
Um passeio pela realidade multicampi da UFT, com suas idiossincrasias
pode permitir a compreensão dos desafios e enfrentamentos que envolvem
adversidades em torno das distâncias entre o instituído, ou seja, aquilo que é
estabelecido como estrutura e referência de funcionamento de uma instituição
multicampi, previstos na legislação, diretrizes curriculares e resoluções nacionais
e o instituinte, que envolve práticas norteadoras de ações administrativas,
financeiras, pedagógicas e acadêmicas que caminha para a construção de uma
cultura organizacional, mas que exige sujeitos instituintes, ou seja, com práticas
comprometidas com o fortalecimento das relações democráticas e autonomia
universitária.
Nesse sentido, desenvolver e exercitar a capacidade de autocrítica e crítica
refletida pode contribuir para identificar as demandas congênere às requeridas,
construindo um movimento de avaliação institucional que de fato possa refletir e
expressar a realidade nos vários segmentos que compõe esse universo
sociocultural e histórico da UFT.
Compreende-se que nenhum procedimento de intervenção institucional em
qualquer segmento social acontece abdicando da sua historicidade. Considerando
esse aspecto, a forma de organização multicampi, tem de certa maneira
evidenciado alguns questionamentos em torno dos caminhos percorridos,
incluindo o modo como se formaram os grupos ,o diálogo com os teóricos da
avaliação, o compromisso político com a proposta e toda a logística para a
construção de instrumentos e sobretudo da análise dos resultados. Diante destes
pressupostos este artigo presente apresentar a trajetória institucional da CPA na
UFT e suas nuances no contexto histórico da universidades e dos sujeitos
envolvidos na avaliação institucional. Uma história que se iniciou em 2003 com a
nomeação da primeira comissão Interna de avaliação. Um caminho que,
parafraseando Drummond, passaram bois, passaram boiadas, passaram rios,
passaram pedras, mas certamente, nesse caminho também tem flores de muitas
cores.
Objetivos
Relatar de forma sucinta a trajetória da avaliação institucional sem a
pretensão de abordar historicamente de forma sistemática, e sim apenas recortes
que contribuam para o entendimento de uma cultura de avaliação com seus
dispositivos legais e que revelem a transparência da universidade nos aspectos
requeridos para tal. Faz parte do objetivo desse estudo conhecer as ações a serem
empreendidas pela CPA, para a efetivação da avaliação institucional na UFT,
considerando o período de 2006 a 2012.
Metodologia
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Sobre o contexto em que este estudo foi realizado, vale informar que a Fundação
Universidade Federal do Tocantins originou-se em parte da Fundação Universidade do
Tocantins UNITINS – criada com o decreto nº252/90 de 21.02.1990 em conformidade
com o dispositivo Lei 136/90 de 21.12.1990. A Universidade do Tocantins tornou-se
uma Universidade multicampi com sete unidades localizadas nas cidades de Arraias,
Gurupi, Palmas Miracema, Porto Nacional, Araguaína e Tocantinópolis as quais distam
aproximadamente, de 60 a 576Km da capital do estado (Palmas), onde está instalada a
Reitoria
(UFT,2006).
Embora tenha sido criada em 2000, pela Lei n.º 10.032 de 23 de outubro de 2000
iniciou suas atividades somente a partir de maio de 2003, com a posse dos primeiros
professores efetivos e a transferência dos cursos de graduação regulares da então
Universidade do Tocantins, mantida pelo.
Foram utilizados como recursos metodológicos, inicialmente uma pesquisa
bibliográfica com a finalidade de contatar os teóricos que abordam sobre a temática. Em
seguida uma pesquisa documental que abrangeu relatórios e documentos institucionais.
Utilizou-se também a pesquisa qualitativa de forma descritiva para relatar e descrever os
dados obtidos. Considerou-se para análise os dados do primeiro relatório da CPA
produzido em 2006 e do ultimo de 2012, a fim de estabelecer um comparativo de
evolução de investimentos, bem como crescimento da UFT, para atender as demandas e
se projetar como uma universidade de excelência da região Norte.
Referencial Teórico
Retomando o histórico da UFT, em seu Plano de Desenvolvimento Institucional
– PDI 2007 – 2011(UFT, 2007 p. 21) foi estabelecido como missão: Produzir e difundir
conhecimentos visando à formação de cidadãos e profissionais qualificados,
Comprometidos com desenvolvimento sustentável da Amazônia. E tendo como visão
estratégica “Consolidar a UFT como um espaço de expressão democrática e cultural,
reconhecida pelo ensino de qualidade e pela pesquisa e extensão voltadas para o
desenvolvimento regional”. Assim, a UFT, em 10 anos de existência, oferece
atualmente, 48 cursos de graduação em diversas áreas de conhecimento, 18 mestrados e
04 doutorados, que muito têm contribuído para o desenvolvimento científico,
tecnológico e cultural do estado do Tocantins e região. Apresenta em seu corpo docente
aproximadamente 900 professores, sendo que mais de 40% com título de doutor e/ou
pós-doutor e os demais mestres. São mais de 19.000 estudantes oriundos não somente
do Estado do Tocantins mais dos Estados circunvizinhos e de outras regiões do Brasil.
Figura 01- Mapa do Estado do Tocantins: limites e cidades
de atuação da UFT
4
Fonte: Instrumento de Avaliação Institucional, 2009
Vale ressaltar que esse espaço é constituído por nove etnias indígenas e grupos
de remanescentes de quilombolas, nos quais encontram-se sujeitos que, em sua maioria,
são alijados do processo de cidadania, visto que são trabalhadores de classe subalternas,
muitos vivendo em situação de exploração, que é explicada por Cardoso (1995) como
sendo classes diferentes e antagônicas que emergem com a dissolução das comunidades
primitivas: daí surgem a burguesia constituída pelos capitalistas modernos, proprietários
dos meios de produção que empregam o trabalho assalariado; e o proletariado, composto
por trabalhadores assalariados, que, não possuem meios de produção próprios, por isso
são sujeitos a vender sua força de trabalho em função da sobrevivência.
Também é relevante que, este espaço geográfico é constituído também por
nichos de agronegócio, além das históricas oligarquias presentes de norte a sul do estado
do Tocantins, o mais jovem da federação, portanto em processo de construção de
identidade, caracterizado por uma economia majoritariamente agropecuária e serviço
público seja municipal, estadual e federal. Impondo a Universidade pública uma
responsabilidade maior no caminho de conquista da efetivação de sua missão articulada à
sua vocação social e política.
Partindo do pressuposto de que avaliar é inerente à ação humana, portanto,
constitui-se um ato político: carregado de valores e significados que servem a
determinadas ideologias, revestidas de interesses situados em meio a disputas de poder
(DIAS SOBRINHO, 2003). Faz-se mister reconhecer que a criação e efetivação da UFT
ocorreu num momento histórico no qual concepções de avaliação institucional no
campo da Educação Superior no Brasil estavam em processo de mudança e, portanto,
estágios que outras instituições passaram no campo da avaliação, a UFT não vivenciou
diretamente, pois surge concomitante a institucionalização de um novo modelo de
avaliação institucional, o SINAES com ênfase na auto avaliação. No entanto, o quadro
que compõe a UFT enquanto instituição e seus desafios vocacionais, sociais e políticos
no campo da formação na Educação Superior impõe um ritmo de crescimento que
necessita de monitoramento e, somente um movimento avaliativo que permita um olhar
5
“de dentro” pode contribuir efetivamente para o objetivo de ser uma instituição de
referência e excelência de Pesquisa, Ensino e Extensão da Amazônia legal. Isso se
assevera com o exposto por Dias Sobrinho (2000, p. 34), que afirma sobre a avaliação:
Na prática, sua realização se traduz em um processo de coleta de
dados relevantes, a partir dos quais serão possíveis julgamentos
de valor, posicionamentos políticos e tomadas de decisão com
vistas a ajustar a finalidade social “ de seu trabalho sistemático e
das relações que tecem o seu conjunto, p. 34).
Assim, é importante considerar o processo de avaliação institucional da UFT em
seu contexto histórico e político. A estrutura multi campi a UFT teve vários
enfretamentos com realidades adversas para se coadunar com as reais demandas
congênere as requeridas por numa avaliação institucional que de fato possa refletir e
expressar a realidade nos vários segmentos que compõe esse universo sociocultural e
histórico que é a UFT.
No que concerne à criação da Comissão Própria de Avaliação da UFT, de acordo
com o Relatório de 2006 (UFT, 2006 p.16 ), constituiu um desafio para a universidade em
virtude da falta de professores no grupo:
Em meio às discussões acerca da instalação, identidade, autonomia e
elaboração do plano de ação, entre os meses de outubro/2003 e
Abril/2004, foi possível constituir a Comissão com as respectivas
representações e unidades. Ressaltamos a dificuldades em constituí-la em
virtude de atribuições assumidas por professores e falta de
disponibilidades em participar da CPA. p.16
As discussões sobre Avaliação Institucional resultou com a constituição de uma
comissão para coordenar o processo de avaliação interna no ano de 2003 – A Comissão
Própria de Avaliação da UFT, foi constituída por um representante docente de cada
campus universitário (sete), dois representantes dos servidores técnicos administrativos
e dois representantes discentes. Porém em abril de 2004, quando houve a adequação à
Lei. 10.861, foi designado mais um representante da sociedade civil, para compor a
referida Comissão.
Neste sentido, o Relatório da CPA de 2006 que constituiu o primeiro trabalho
sistemático da CPA apresenta os desafios enfrentados por aquela recém criada
comissão. Foram colocadas questões operacionais como a ausência momentânea de
infra-estrutura: sala própria, computadores, secretária, telefone, dentre outros elementos.
O relatório aponta que foi a partir de 2005, que a CPA/UFT conta com uma sala, um
computador e uma secretaria no prédio da reitoria, constituindo-se com recursos básicos
para o desenvolvimento do processo. É importante ressaltar que no processo da
Avaliação Institucional da UFT, a comissão trabalhou com autonomia, desde a
discussão e elaboração da proposta até a elaboração do relatório final,
O recorte histórico da avaliação institucional que antecede a UFT e merece
atenção nessa reflexão é justamente no momento que mudanças que se estabeleceram na
gestão das organizações, pois não se concebia mais centralizada, verticalizada. Momento
6
em que o sentido de democracia que dominava a sociedade e que culminou com a
Constituição Cidadã de 1988 gerou discussões que resultaram em alternativas para as
demandas decorrentes, no que concerne a Educação Superior, a necessidade de
avaliação. Vale lembrar que apesar das discussões estarem atreladas às propostas mais
amplas dos governos, até o início da década de 1980, a produção acadêmica sobre a
temática
Avaliação Institucional bem como Avaliação da Educação Superior
apresentava-se ainda incipiente. Assim, é somente após esse período que surge o interesse
significativo da academia pela Avaliação da Educação Superior.
Com o movimento que culminou com abertura política dos anos 1980, a
emergência dos governos com projeto de uma sociedade neoliberal, ampliam-se os
debates, passando a incluir as temáticas da questão orçamentária; do financiamento do
ensino e, principalmente da pesquisa; da questão salarial; da questão institucional, dentre
outras. Neiva (1988) esclarece que as tentativas de avaliação da educação superior no país
se evidenciam com criação de um Grupo de Trabalho, constituído no Conselho Federal de
Universidade. Tendo como resultado o surgimento do PARU (Programa de Avaliação
Educação, em 1984, que tinha como missão preparar um projeto de avaliação da reforma
da Reforma Universitária).A autora ,afirma ainda que,
O Grupo Executivo para a Reformulação da Educação Superior
(Brasil, 1986), causou impacto e acabou por gerar intensos debates
entre Universidades e Governo ao propor uma nova política para o
ensino superior e ao estabelecer a avaliação para o credenciamento
e recredenciamento das instituições de ensino superior, cuja
polêmica centra-se principalmente na articulação que se estabelece
entre autonomia e avaliação, uma vez que, nas considerações que
acompanham o anteprojeto de lei para a reforma universitária a
necessidade da avaliação, decorrente do reclamo de
responsabilidade social da Instituição, é articulada à proposta de
maior autonomia da universidade, inclusive financeira. (NEIVA,
1988 p.4).
Esse modelo de avaliação da Educação Superior foi referência até o final da década e
ainda é utilizado, porém não ocorre com os mesmos objetivos iniciais, já que pretendia
em sua origem articular políticas de governo com projeto neoliberal de sociedade,
estabelecendo um ranking das instituições públicas e privadas; apresentar dados
quantitativos com vistas a incrementos de investimento externos como aqueles
orquestrados pelo Banco Mundial e não necessariamente para conquista qualidade na
Educação Superior do país.
Em 2003, o governo com aprovação popular tem como presidente Luís Inácio
Lula da Silva que, implementa um sistema de avalição democrático para a área
educacional. Com isso busca fortalece todo o sistema nacional de educação pois leva
escola para todos com qualidade, gratuidade e permanente avaliação das instituições de
Educação Superior. Estas implementações foram possíveis graças a aprovação da Lei nº
10.861/04 que regulamenta o SINAES-Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior, juntando o Enade-Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes e, além
disso, o Prouni- Programa Universidade para Todos, que indica reservas de vagas nas
instituições federais voltados para a inclusão social e racial. POLIDORI (2000).
7
As reflexões nesse período evoluem com a criação do Sistema Nacional de
Avaliação do Ensino Superior- SINAES, em 2004 que propõe um modelo avaliação de
cunho participativo. Mesmo assim, pode-se entender que no Brasil o exercício para esse
processo continua em aprimoramento quando se verifica a partir da década de 1990
percebe - se ações mais significativas para a avaliação Institucional. Isso justifica o fato
de produções sobre a temática não ter expressividade nessa época. A partir da Lei N.º
10.861 de 14 de abril de 2004, todas as instituições de Ensino Superior em todo o
território nacional brasileiro estão obrigadas a se submeterem ao processo de avaliação
institucional estabelecido pelo SINAES.
O modelo de Avaliação proposta pelo SINAES, visa estabelecer a melhoria da
qualidade da educação superior, a orientação da expansão de sua oferta; ao aumento
permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social; ao
aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de
educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos
valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da
autonomia e da identidade institucional. Para fins de aplicação, abrange duas etapas
:Auto avaliação – Coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada
instituição e orientada pelas diretrizes e pelo roteiro da auto avaliação institucional da
CONAES; Avaliação externa: realizada por comissões designadas pelo Inep, tem como
referência os padrões de qualidade para a educação superior, os quais estão expressos
nos instrumentos de avaliação e os relatórios das auto avaliações. Este processo tem
como orientação uma perspectiva que busca integrar aspectos de natureza formativa e
de regulação numa visão mais global.
Assim, a Avaliação Institucional constitui-se como um instrumento que permite aferir a
qualidade do sistema de Ensino Superior, saber como as instituições constroem
conhecimento sobre sua realidade e como podem melhorar a qualidade educacional e
atingir índices qualitativos em segmentos da instituição e, consequentemente maior
relevância social.
Na perspectiva de Dias Sobrinho (2000b), a avaliação institucional afirma o sistema
de valores dominante na instituição quando define os papéis e compromissos dos
indivíduos nas suas relações. Assim, o autor a compreende como “produção social,
autônoma e pública” resultante de um processo participativo e democrático, no qual
todos se sentem “agentes de um movimento de atualização e tonificação das
prioridades científico-tecnológicas e pedagógicas”. Não por acaso, sua tese mais
explícita em outra obra incide, com veemência, contra as funções avaliativas
meramente fiscalizadoras e punitivas, levando-o a defender a avaliação “como
mecanismo de compreensão da função pública da educação e construção de melhora
de sua qualidade” (DIAS SOBRINHO, 2000b, p. 16).
Neste sentido, apresentamos a seguir descrição para avaliação e análise de dados
utilizados pela CPA na avaliação institucional da UFT nos anos de 2006 e 2012
Convém informar que no âmbito desse trabalho, no que se concerne aos resultados de
2006, considerando o número de páginas do artigo, serão apresentados na apresentação
oral. Informamos aqui o agrupamento e descritores a serem comtemplados na avaliação.
Resultados e Discussões
8
Quadro 1: Descrição dos agrupamentos para análise de dados de
acordo o Relatório de 2006
Agrupame
nto
Descrição
1.Comunicaça
ão
-esclarecimentos sobre as funções das coordenações
de curso, de campus e reitoria;
-divulgação de informações sobre UFT(Reitoria,
campus e curso) relação soa assuntos acadêmicos e
administrativos;
-Divulgação de deliberações no CONSUNI e
CONSEPE
- Questões relacionadas à busca de soluções para as
dificuldades do curso ,do campus e da UFT.;
-articulação das atividades acadêmicas do colegiado e
do campus;
- políticas implementadas pela reitoria
- atendimento aos alunos e professores, nos diversos
setores da Universidade;
- horário e funcionamento dos laboratórios e da
biblioteca;
- limpeza
- participação em discursões prévia de assuntos em
pauta do CONSUNI e do CONSEPE;
- participação em projetos da UFT;
- número de representantes nos colegiados
superiores;
-planejamento das atividades ac acadêmicas e
administrativas (curso, campus ,reitoria);
2.Gestão
3.
Serviços
4.
Participação
.5
Planejamento
6. Política de
Atendimento
ao estudante
7. Política de
capacitação
de pessoal
8.
Capacitação
didático
pedagógica
9.
Compromisso
com o ensino
10.
Relacionamen
to interpessoal
11. Infraestrutura
- programa de monitoria
- formação continuada dos docentes e dos técnicos
administrativos;
- desenvolvimento de habilidades e compromissos
dos docentes que são identificados no fazer docente:
apresentação de planos de disciplina, exposição dos
conteúdos
com
clareza,
demonstração
de
conhecimentos ,incentivo ao espírito crítico, criativo
e autônomo, variedade de recursos didáticos e
instrumentos de avaliação da aprendizagem.
- desenvolvimento de atividade por parte dos
docentes em relação à: plano de disciplina
,articulação dos conteúdos das disciplinas com o de
outras ,atendimento acadêmico, retorno dos
resultados das avaliações, assiduidade e pontualidade.
- demonstração de comportamento ético com relação
aos discentes e aos colegas de trabalho.
- quantidade e manutenção de equipamentos e
materiais dos laboratórios;
-acesso dos portadores de necessidades especiais;
- instalações físicas: ventilação , iluminação,
mobiliário, área para circulação e sanitários.
9
Considerando o relatório que contempla os resultados das avaliações realizadas no
período de 2012, pode verificar o trabalho de sensibilização e o índice de participação
dos sujeitos considerando os demonstrativos nos gráficos. Considera- se os processos
de avaliação institucional tem assumido papel relevante no âmbito da Educação
Superior. Historicamente desde as iniciativas de avaliação da educação superior surgem
na década de 70 atreladas à politicas administrativas do governo até o surgimento do
CONAES que assume uma proposta de auto - avaliação, que implica a participação
dos sujeitos sobre a realidade institucional abrangendo os diversos segmentos da
instituição.
Relatório 2012 -2013
No âmbito da Gestão da Instituição, considerando a importância de maior
projeção e transparência, de forma a atender ao que se propõe a missão da
universidade, foram propostas algumas metas.Com relação ao planejamento nos campi,
em 2012, foi criada, por meio de portaria do reitor e publicada no boletim interno da
UFT, uma comissão que irá coordenar o Plano Diretor de todos os campi da UFT e que
também se encarregará de fazer o planejamento estratégico da instituição.
Atualmente o Plano de Gestão 2012-2016, apresentado durante a campanha para
o atual reitor e discutido com a comunidade acadêmica, tem sido um documento
orientador das ações mais recentes.
A Universidade Federal do Tocantins tem um Plano de Desenvolvimento
Institucional elaborado para o período de 2011 a 2015, com uma série de diretrizes,
objetivos e propostas de ação que permitem o funcionamento da instituição pautado por
prioridades e ações estratégicas de curto, médio e longo prazo. A observação desse
documento permite aos gestores da instituição e à comunidade acadêmica em geral um
direcionamento no que se refere ao planejamento e às ações, bem como pode ser um
parâmetro para o processo de avaliação do conjunto da instituição e de cada uma de
suas instâncias.
A criação de uma comissão para coordenar a elaboração do Plano Diretor dos
campi é uma iniciativa que pode impulsionar a prática do planejamento em toda a
instituição.
Contudo, a despeito de todos os esforços da UFT em atender aos anseios da
comunidade acadêmica e da sociedade em geral, não foi possível verificar a existência
de um Planejamento Estratégico atualizado da instituição. O documento disponível no
portal da Universidade foi elaborado para o período de 2006 a 2010. Também, não se
tem informação sobre o processo de
A avaliação de 2012 constou das recomendações do SINAES para contemplar as
dimensões cujos resultados estão a seguir:
Dimensão 2: A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão
(normas de operacionalização)
10
A CPA entende essa dimensão como sendo essencial para a avaliação da
Universidade Federal do Tocantins, como conceito e como instituição. Trata-se da
almejada indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, os processos interrelacionados de ensinar e aprender com a pesquisa científica e de atividades de extensão
em que se unem teoria e prática.
Conforme o relatório da PROGRAD/UFT/2012, após o processo inicial de
implantação da universidade e de consolidação dos cursos de graduação e pósgraduação, entende-se que restam ainda alguns grandes desafios que deverão ser
enfrentados, a curto e médio prazo, pela Universidade e, de modo especial, pela Próreitoria de graduação.
Gráfico 1 - Atualização dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação
Araguaína
Arraias
Fonte: CPA, 2012
No instrumento avaliativo aplicado pela CPA/2012, é possível analisar a real situação
dos Projetos de Curso dos campi. Os dados revelam que a maioria dos projetos não
estão aprovados.
Núcleo docente estruturante dos cursos de graduação da UFT
Araguaína
Arraias
Gurupi
Miracema
Palmas
Porto Nacional
Tocantinópolis
Gráfico2 – Conhecimento do Núcleo Docente dos campi.
Fonte: Questionário da CPA/2012
Os dados nos revelam que, dos 48 (quarenta e oito) cursos de graduação, apenas
28 (vinte e oito) possuem núcleo docente estruturante. Também, os dados do gráfico 2
(referente ao questionário aplicado pela CPA/2013, na questão relativa ao conhecimento
11
do NDE pelos respondentes) mostram que a grande maioria não conhece a atuação do
Núcleo no seu colegiado. De acordo o Parecer nº 4/2010 do CONAES, o NDE deve ser
considerado não como exigência ou requisito legal, mas como elemento diferenciador
da qualidade do curso, no que diz respeito à interseção entre as dimensões do corpo
docente e o Projeto Pedagógico do Curso.
Realização dos Estágios Curriculares obrigatórios e não obrigatórios
Durante o ano 2012, foram disponibilizadas vagas de estágios não obrigatórios e
remuneradas para os discentes da UFT por meio do portal da instituição. A oferta de
seguro para os estudantes tem buscado contemplar aqueles que atuam em atividades
práticas desde o início do curso e todos os que são matriculados em disciplinas de
estágio curricular. As Centrais de Estágios, juntamente com a PROGRAD, atualizam
sistematicamente a listagem dos estudantes que devem ser segurados por estarem
envolvidos em atividades externas ou práticas.
7.757
5.153 6.250
Evolução
da Quantidade
de Alunos
4.204 4.817
3.368
Segurados
2009/2
2010/1
2010/2
Gráfico3 – Evolução da quantidade de alunos segurados.
O gráfico a seguir mostra a evolução das vagas de estágios não obrigatórios
ofertadas mensalmente pela Diretoria de Desenvolvimento e Regulação da Graduação –
DDRG – PROGRAD
UFT
VAGAS DE ESTÁGIO
Janeiro
CONSOLIDADO ANUAL…
Gráfico 4 ─ Evolução das vagas de estágios não obrigatórios
Os dados nos revelam que, dos 48 (quarenta e oito) cursos de graduação,
apenas 28 (vinte e oito) possuem núcleo docente estruturante. Também, os dados do
gráfico 2 (referente ao questionário aplicado pela CPA/2013, na questão relativa ao
conhecimento do NDE pelos respondentes) mostram que a grande maioria não conhece
a atuação do Núcleo no seu colegiado.
12
Dados do Censo do Ensino Superior e Resultados do ENADE
A coleta de dados sobre a Educação Superior realizada pelo INEP tem como
objetivo oferecer informações detalhadas sobre a situação atual e as grandes tendências
do setor, tanto à comunidade acadêmica quanto à sociedade em geral. Segundo relatório
da PROGRAD, as ações desenvolvidas relativas ao Censo da Educação Superior em
2012 foram:
Realização dos Estágios Curriculares obrigatórios e não obrigatórios
Durante o ano 2012, foram disponibilizadas vagas de estágios não obrigatórios e
remuneradas para os discentes da UFT por meio do portal da instituição.A oferta de
seguro para os estudantes tem buscado contemplar aqueles que atuam em atividades
práticas desde o início do curso e todos os que são matriculados em disciplinas de
estágio curricular. As Centrais de Estágios, juntamente com a PROGRAD, atualizam
sistematicamente a listagem dos estudantes que devem ser segurados por estarem
envolvidos em atividades externas ou práticas.
Acompanhamento dos Egressos dos Cursos de Graduação
No que concerne ao acompanhamento e avaliação dos alunos graduados
egressos da UFT, conforme dados da PROGRAD/2012, permite que a Instituição e os
cursos avaliem os projetos pedagógicos frente às situações enfrentadas pelos egressos
junto ao mercado de trabalho. Também, contribui de maneira decisiva para a melhoria
dos cursos, para a definição de políticas institucionais, além de ser considerado e
utilizado como elemento transformador, indo além
Programas de Melhoria do ensino e da aprendizagem para estudantes de
graduação
Com o intuito de possibilitar o alcance da missão da PROGRAD em consonância
com a Visão Estratégia da UFT, em 2012 a Diretoria de Programas Especiais em
Educação – DPEE criou e implementou 09 (nove) programas e projetos do Sistema
Federal de Educação, a fim de promover políticas de apoio pedagógico e de melhoria
do acesso e permanência dos estudantes na Instituição. Programa Institucional de
Monitoria – P IM
Os dados revelaram que, em 2012, houve 192 (cento e noventa e duas) bolsas.
Dessas, apenas 155 (cento e cinquenta e cinco) foram utilizadas, atendendo a
acadêmicos monitores remunerados. Em contrapartida, quase que equiparando em
número, houve 148 (cento e quarenta e oito) acadêmicos não remunerados. Ou seja,
parte do recurso não foi utilizada e acadêmicos ficaram sem receber o apoio pedagógico
e financeiro.
Tabela 1 – Número de monitores por campus em 2012.
Bolsas em
2012
Câmpus
Quantidade de
monitores remunerados
Araguaína
37
Quantidade de
monitores não
remunerados
11
13
192
Arraias
Gurupi
Miracema
Palmas
Porto Nacional
Tocantinópolis
TOTAL
08
20
06
65
13
06
155
08
52
62
08
02
148
Fonte: UFT/ PROGRAD, 2012.
Programa Institucional de Monitoria Indígena - PIM I
Visando a facilitar a inclusão dos alunos indígenas nas atividades de ensino, pesquisa e
extensão e contribuindo, dessa forma, para a sua permanência e seu sucesso acadêmico,
a UFT, no ano 2012, trabalhou com 17 (dezessete) acadêmicos monitores. Destes, 15
(quinze) eram bolsistas e 02 (dois), voluntários. Contudo, nos campi de Tocantinópolis
e Porto Nacional, não houve nenhum acadêmico monitor nessa modalidade, como
mostra a tabela seguinte.
Tabela 2 – Quantidade de bolsas, de monitores remunerados e não remunerados por
campus em 2012.
Bolsas em
2012
Araguaína
Quantidade de monitores
remunerados
03
Quantidade de monitores
não remunerados
-
Gurupi
02
02
Miracema
05
-
Palmas
05
-
Câmpus
02
TOTAL
15
37
Fonte: UFT/ PROGRAD, 2012.
Na avaliação do programa
monitores, foi ressaltado que os
programa para a efetiva melhoria
baixa receptividade do programa
acadêmica.
e dos monitores feita pelos próprios professores e
aspectos negativos referem-se à contribuição do
do rendimento acadêmico dos alunos indígenas, a
na comunidade acadêmica indígena e a produção
Um dado que chama a atenção no relatório da PROGRAD referente ao
programa PET é o elevado número de produção científica, tais como: participação em
eventos locais, nacionais e internacionais com apresentação de trabalhos; publicação de
livros; organização de eventos. Assim, o ponto positivo desse programa é o incentivo
aos acadêmicos para que se dediquem à pesquisa e à extensão., Também, é oportuno
ressaltar a interdisciplinaridade dos projetos.
Considerações Finais.
14
Os resultados mostram que entre o instituído e o instituinte existem distâncias e
o que é proposto legalmente, as vezes no calor das emoções, ou simplesmente para
concluir uma pauta , não se materializa concomitante.
Atualmente, a sociedade brasileira passa por um processo de reconhecimento da
importância da educação como fator equalizador de oportunidades, e de possibilidade de
alternativas para superação de desigualdades. Certamente, contribuir para o
desenvolvimento da autonomia dos sujeitos e dos grupos sociais não é algo que se possa
fazer apenas pelo discurso. Contudo vale ressaltar que uma proposta de trabalho
democrático não se legitima apenas pelos pressupostos legais, tem que considerar e
oportunizar as ações democráticas e levar em conta o processo histórico. De acordo com
POLIDORI
A democracia pressupõe a participação de todos nos processos decisórios das
mais diferentes instâncias sociais e não, exclusivamente, daqueles que
representam o poder do Estado. Para se constatar se uma sociedade é
democrática ou não, necessita-se observar o conglomerado das relações e
práticas sociais e econômicas que se tecem entre os atores dessa mesma
sociedade e como estes são, ou não, inseridos na vida pública. POLIDORI (
2000.)
A prática política efetiva é fundamental para a construção da democracia na
medida em que questionando, desvelando e democratizando mecanismos de legitimação
e de exercícios do poder em nossa sociedade podemos contribuir para o
desenvolvimento da consciência e da autonomia dos diversos grupos em interação. A
tarefa desta luta é a criação de mecanismos e normas de interação fundamentadas na
gestão democrática dos conflitos.
Neste sentido, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) tem se
empenhado em motivar os setores da UFT administrativos e acadêmicos para maior
envolvimento no processo de avaliação institucional, por meio da divulgação do
trabalho informações revelando a importância das ações a serem empreendidas para
que possamos adquirir uma cultura avaliativa e, com isso propormos uma universidade
que atenda os princípios da missão que acredita.
Referências
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experiência. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO. Libro de consulta sobre
participación. Washington, 1997.
CARDOSO, F. G. Organização das Classes Subalternas: um desafio para o Serviço
Social. São Paulo: Cortez; São Luiz: Universidade Federal do Maranhão, 1995.DIAS
SOBRINHO, J. Universidade: processos de socialização e processos pedagógicos. In:
BALZAN, N. C; DIAS SOBRINHO, J. Avaliação institucional: teorias e experiências.
2. ed. São Paulo: Cortez, 2000a.
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Tocantins, Pró-Reitoria de Avaliação e Planejamento. Diretoria de Planejamento, 2010.
NEIVA, C. C. A avaliação como instrumento de apoio ao planejamento e tomada de decisão: a
perspectiva da eficiência institucional e da qualidade do ensino dentro de um enfoque político.
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POLIDORI. Marlis.M et all. Avaliação Institucional Participativa in: Avaliação
(Campinas)
vol.12
ano.2
Sorocaba
junho
2007.ZACARIASGAMA.AVALIAÇÃOINSTITUCIONAL:PRIMEIRAS
APROXIMAÇÕES – TEORIA E CRÍTICA Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 23, n. 52, p.
254-272, maio/ago. 2012 pag.08.
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avaliação institucional relato de experiência da uft no período