41 AÇÕES EDUCATIVAS VIVENCIADAS JUNTO A PACIENTES IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA Maria Angelica Reis Cardoso* Zilnora Braga de Moraes* Ivis Braga Pereira Velôso** Robélia Dórea da Silva** RESUMO — Este relato de experiência tem como objetivo mostrar o trabalho educativo desenvolvido com os diabéticos idosos, em um ambulatório geriátrico de um hospital filantrópico de Salvador- BA, realizado no período de março de 1994 a junho 2002, com 238 participantes, de idade 60 a 87 anos, de ambos os sexos. Foi utilizada a metodologia da problematização através de atividades que envolviam clientes, familiares e equipe de saúde. Constatamos redução do número de complicações decorrentes do diabetes mellitus, a integração na sociedade e, conseqüentemente, melhora da qualidade de vida dos envolvidos na experiência. PALAVRAS CHAVE: Trabalho educativo; Diabéticos; Idosos. INTRODUÇÃO O diabetes mellitus é uma doença crônico-degenerativa que, por suas características, exige das pessoas acometidas adaptações e mudanças de hábitos. Por se tratar de uma patologia altamente prevalente no idoso e face ao envelhecimento da população, vem se tornando um problema de Saúde Pública * Enfermeiras. Docentes de Escolas de Formação Técnica em Enfermagem. Alunas do Curso de Especialização de Formação Pedagógica em Educação Profissional na Área de Saúde: Enfermagem (UEFS). ** Prof. Titular (DSAU/UEFS). Mestre em Enfermagem. Tutora do Curso do PROFAE. Universidade Estadual de Feira de Santana – Dep. de SAU. Tel./Fax (75) 3224-8089 - BR 116 – KM 03, Campus - Feira de Santana/BA – CEP 44031-460. E-mail: [email protected] Sitientibus, Feira de Santana, n.33, p.41-51, jul./dez. 2005 42 de grande relevância. Nos últimos anos, um grande número de estudos epidemiológicos avaliou a sua incidência e a prevalência na população idosa. Esse é um fenômeno mundial. A prevalência dessa doença na população dos Estados Unidos com mais de 75 anos é de 20%. Na população brasileira é de 7,4%, entretanto, na população com faixa etária entre 60 a 69 anos é de 17,4% cerca de 6,4 vezes mais do que a prevalência na população entre 30 a 39 anos (FREITAS, 2002). O estudo multicêntrico sobre prevalência de diabetes mostrou incidência maior entre 50 a 60 anos, não existindo diferenças entre os sexos, mas sim, relação com baixa escolaridade e baixo nível socioeconômico. Esse mesmo levantamento mostrou ser a população mal informada sobre os sinais e sintomas da doença, uma vez que, dos diabéticos, 46% não sabiam do diagnóstico (MALERBI et al., 1992). A Associação Nacional de Assistência ao Diabético calcula que existe, no Brasil, mais de 1,5 milhão de diabéticos tipo 1 e mais de oito milhões tipo 2. Estima-se que 30 a 50% dos doentes desconhecem a sua enfermidade (MALERBI et al., 1992). Diabetes mellitus do tipo 1 é responsável por cerca de 5 a 10% dos casos diagnosticados após os 65 anos de idade. O tipo 2 é certamente mais comum entre os idosos, associado com obesidade, hipertensão arterial e forte presença do comportamento genético. O diabetes no idoso é freqüentemente assintomático e ocorre o seu diagnóstico durante a realização dos exames de rotina ou durante a internação hospitalar por outra doença. Pois isso, a sintomatologia clássica (polidipsia, polifagia e poliúria) pode ser substituída por queixas inespecíficas (fraqueza, adinamia, perda de peso, dores musculares e sintomas neurológicos). Metade dos casos novos de diabetes mellitus tipo 2 poderiam ser prevenidos, evitando-se o excesso de peso e outros 30% com o combate ao sedentarismo (CHACRA, 1993). Nos indivíduos diabéticos, o controle da pressão arterial previne 80% dos acidentes vasculares cerebrais, 60% das amputações de membros inferiores, 50% das doenças renais terminais e 40% das doenças coronarianas (BRASIL, 1996). Sitientibus, Feira de Santana, n.33, p.41-51, jul./dez. 2005 43 Após conclusão do I Censo Nacional de Diabetes realizado entre 1987-1988 em nove capitais do país, sob coordenação do Ministério da Saúde (BRASIL, 1996), obteve-se um quadro aproximado da situação do diabético em nível nacional, o qual demonstrou uma carência representativa do campo da prevenção, diagnóstico, tratamento e prognóstico. O Ministério da Saúde elaborou as bases do Programa Nacional de Educação e Controle de Diabetes a ser implantado pelas Secretarias Estaduais de Saúde. Foram definidos três níveis básicos de atendimento ao diabético: o nível primário representado pelos ambulatórios de serviços médicos de primeira linha; o nível secundário representado pela rede de ambulatórios hospitalares dotados de especialistas; terciário, representado pelos hospitais ou centros médicos dotados de múltiplas especialidades e recursos técnicos. e o nível Em todos os níveis, prevêem-se ações educativas. Alguns problemas básicos justificaram a implantação do programa e sua regionalização dentre os quais podemos destacar: desinformação dos pacientes, profissionais da área de saúde e população geral sobre a doença; falta de centros e programas de educação continuada para qualificação adequada de profissionais de saúde e inexistência de programas regulares de educação e assistência ao diabético. A partir de 1988, a Secretária da Saúde do Estado da Bahia, através da Gerência de Apoio ao Desenvolvimento da Assistência Integral à Saúde, iniciou um trabalho junto aos profissionais da rede, no sentido de elaborar e normatizar o Programa de Assistência Integral ao Paciente Diabético do Estado da Bahia. Torna-se necessário informar, educar observando as peculiaridades da população idosa para que haja uma diminuição do número de complicações e internamentos e consequentement,e uma maior sobrevida com melhor qualidade de vida para os idosos diabéticos. Sitientibus, Feira de Santana, n.33, p.41-51, jul./dez. 2005 44 Ao longo do tempo, os profissionais da rede estadual de saúde da Bahia que foram sensibilizados para participação no programa vêm participando da educação continuada em diabetes. Diversas unidades de saúde estaduais desenvolvem a educação em grupo com diabéticos e nós nos inserimos neste grupo desde março de 1994, e após vários anos trabalhando com diabéticos idosos, sentimos a necessidade de fazer este relato de experiência com o objetivo de mostrar o trabalho educativo desenvolvido com o diabético idoso, usando a metodologia da problematização e a importância da integração do cliente, familiares e equipe de saúde. POSTULADOS TEÓRICOS PROBLEMATIZAÇÃO METODOLÓGICOS DA As pessoas envolvidas no processo educacional são dotadas de uma identidade com características biológicas, sociais, culturais, afetivas, cognitivas, comportamentais e políticas que lhes conferem a individualidade. Portanto, não se pode deixar de considerar esse aspecto quando se aborda a educação. Quanto mais clara e organizada for essa estrutura, ocorrerá uma maior aprendizagem e a retenção de assuntos novos será facilitada. Ao contrário, no caso da estrutura instável, ambígua e desorganizada, a aprendizagem será prejudicada. É mais fácil para o ser humano compreender, primeiro, as idéias mais gerais para depois compreender os detalhes e especificidades. Essa ordem corresponde à seqüência natural de aquisição de conhecimento pelos seres humanos, quando se defrontam com algo não-familiar ou ignorado. Isso corresponde à maneira pela qual o conhecimento é representado, organizado e guardado no sistema cognitivo humano. Assim, quanto mais lógico e organizado está o conteúdo, mais significativo é a aprendizagem. Logo, a aprendizagem significativa dá-se quando o educando passa por um processo que o torna capaz de traduzir, dar um significado novo e reproduzir o aprendizado em outras situações. Portanto, vale nos reportar a Freire (1975, p.65), mostrando que a reflexão,nessa perspectiva problematizadora, não se faz Sitientibus, Feira de Santana, n.33, p.41-51, jul./dez. 2005 45 no vazio, no abstrato, mas sobre os homens e sua relação com o mundo, o que significa refletir, com os alunos, sobre todas as dimensões de sua vida, de maneira que se faça um esforço permanente por meio do qual eles percebam, criticamente, como estão sendo no mundo, com que e em que se acham O material a ser usado pelo educador deve ser potencialmente significativo para aquele aprendiz, já que a aprendizagem significativa é individual. É necessário que se faça a relação entre o conteúdo a ser aprendido e aquilo que o educando já sabe. Dessa forma, a tentativa do educando no sentido de traduzir novos conceitos, ou seja, usar sua própria linguagem, deve ser valorizada pelo educador. Nesse sentido, Malerbi (1992) considera que o papel do educador consiste em ter competência técnica quanto aos conteúdos a serem trabalhados; considerar o que o aluno já sabe e aquilo que ele precisa saber; ajudar o instrutor a usar de maneira consciente, produtiva e racional, o seu potencial de pensamento; discutir e explicitar as semelhanças e diferenças de idéias e explorar relações possíveis; acolher os diferentes pontos de vista e valores considerando os diferentes estágios dos instrutores; criar condições para que o instrutor questione sobre seus conhecimentos e vivências ou suas concepções intuitivas; valorizar as experiências de vida dos alunos, estimulando o diálogo entre pares; interagir ativamente com o instrutor desafiando-o e propiciando a transformação de ambos; dar atenção às dificuldades e problemas pessoais do aluno quando interferem na aprendizagem e finalmente planejar recursos instrucionais que favoreçam o processo de aprendizagem. Ainda Malerbi (1992) quando fala sobre o papel do educando, enfatiza que o mesmo deve ser crítico, criativo e ativo; ser protagonista consciente no processo de mudanças; participar ativamente do diálogo entre instrutores e seus pares com o objetivo de transformar-se e transformar a realidade; desenvolver capacidades, tais como: conhecer e compreender novos fatos, analisar os elementos envolvidos numa dada situação; conhecer interpretações diferentes de um mesmo assunto e avaliar um enunciado; elaborar conceitos baseados em fatos estruturados logicamente e aplicar o seu conhecimento nos problemas detectados; Sitientibus, Feira de Santana, n.33, p.41-51, jul./dez. 2005 46 construir o seu conhecimento a respeito de um problema extraído da realidade por meio da observação direta e indireta através de um olhar crítico e valer-se das informações disponíveis para elaborar e socializar uma explicação que, mesmo já existente, passa a ser a sua explicação para o fenômeno. É preciso ressaltar que a função do conteúdo contempla: Conhecimentos sistematizados que devem estar associados e articulados em nível crescente de complexidade de forma a garantir que, a partir de sucessivas aproximações, o instrutor possa aprendê-lo e aplicá-lo; devem ser selecionados de forma que sirvam de mediadores para que os alunos compreendam a realidade e devem contemplar os conhecimentos, as atitudes e as habilidades nos domínios cognitivo, afetivo e psicomotor. A metodologia da problematização privilegia uma efetiva integração entre ensino, serviço e comunidade, entre a educação e o trabalho (tendo como eixo norteador o processo de trabalho em saúde e os determinantes do processo gerador de saúde e doença), considerando o trabalho enquanto um princípio educativo e tendo como pano de fundo as características socioculturais do meio em que o processo de ensino e aprendizagem se desenvolve (FREIRE, 1999). É de fundamental importância, para os instrutores, entenderem, compreenderem e repensarem, continuamente, sobre as diferentes formas de ensinar e, principalmente, refletir como os adultos aprendem para que possam adotar o melhor caminho que se pretende percorrer no processo de ensino-aprendizagem. Bordenave (1999), ao discutir os aspectos relativos a educação de adultos em países subdesenvolvidos, procura ressaltar as particularidades e a importância do aprendizado pela descoberta e do crescimento do indivíduo como um todo. Critica a simples transferência de conhecimentos, a verticalidade do ensino, uso de métodos não reflexivos, a superficialidade da transferência de conhecimentos para apontar na direção das modalidades de “ensinar-aprender-ensinar”. Para realizar ações educativas, não precisa ser especialista, mas é necessário ter alguma noção sobre processo de ensino- Sitientibus, Feira de Santana, n.33, p.41-51, jul./dez. 2005 47 aprendizagem, práticas pedagógicas, comunicação, ânimo (apesar do medo do desconhecido) e ter boa vontade também. O aprender fazendo e a criação de situações novas permitirá encontrar suas próprias respostas aos desafios do trabalho educativo (CAPUTO; TAVARES, 2001). A produção do conhecimento se dá através do trabalho e da reflexão, onde o grupo produz e aprende com o seu próprio conhecimento, ou seja, aprende a conhecer a partir da realidade na qual vive, por exemplo, o local onde o treinando presta serviço. “É um processo de construção de um saber coletivo, com o fim de intervir e de transformar a realidade” (CAPUTO; TAVARES, 2001). INÍCIO DA CAMINHADA Este trabalho diz respeito a uma experiência, num ambulatório de um hospital filantrópico em Salvador-BA, onde relatamos a experiência vivenciada junto a idosos diabéticos inscritos no programa. A iniciativa da criação do grupo com idosos surgiu em decorrência da observação da enfermeira durante suas consultas, nas quais detectou o desconhecimento da população assistida em relação aos riscos e complicações do diabetes mellitus. Com a formação desse grupo, a enfermeira tinha como objetivo aumentar a adesão ao tratamento, dismistificar mitos e tabus, agregar o diabético e seus familiares, os profissionais de saúde, os serviços e empresas, de modo que estimulasse o controle da doença e propiciasse ao diabético uma vida produtiva na sociedade. O grupo foi formado, inicialmente, por apenas quatro idoso diabéticos, em março de 1994, e convidados para participar de uma reunião quinzenal com duração de duas horas. Nas reuniões aplicava-se uma metodologia tradicional, através de aulas expositivas, onde se abordavam os tipos de diabetes, sinais, sintomas, complicações, orientações em relação ao uso de medicações, atividades físicas, cuidados com os pés, dentre outros. Além disso, era realizada a glicemia capilar para controle da curva glicêmica. Sitientibus, Feira de Santana, n.33, p.41-51, jul./dez. 2005 48 Concomitante com esse trabalho, a mesma enfermeira atuava em colônia de férias com crianças e adolescentes diabéticos, desenvolvendo uma metodologia dinâmica e participativa, cujos resultados foram positivos na aprendizagem da clientela. A partir daí, comparadas as duas experiências – com os idosos e com as crianças - verificou-se que o método educativo utilizado com o grupo de idosos não trazia resultados significativos, no tocante à aprendizagem, apesar da assiduidade dos participantes nas reuniões previstas no programa. Surge então a idéia de aplicar uma metodologia problematizadora baseada na criatividade, na participação do grupo e partindo da realidade vivenciada pelos diabéticos idosos. Com essa nova idéia, as reuniões tornaram-se mais dinâmicas, onde tinham lugar relatos de experiências pessoais, mostra de vídeos educativos estimulando a discussão entre os envolvidos, oficinas de colagem para facilitar o entendimento do conteúdo proposto e participação da equipe multidisciplinar através de atividades específicas inerentes a sua área. O grupo também prestou ajuda a universitários da UFBA (Serviço Social e Fisioterapia) para elaboração de trabalhos acadêmicos. Ao lado das atividades no serviço de saúde, eram programadas atividades externas, tais como, visita a loja de produtos dietéticos e ao supermercado, momento oportuno para o idoso diabético diferenciar os tipos de alimentos, incentivar-se a leitura dos rótulos e esclarecer a aquisição dos produtos consumidos por eles na vida diária. Com o objetivo de socialização do grupo, também eram realizados passeios com familiares e profissionais de saúde a shoppings, a praias onde era incentivada a prática de atividade física e visitação a pontos turísticos estimulando a cultura. Além disso, participavam de palestras e congressos com o objetivo de ampliar o conhecimento e, em conjunto com outros grupos, como hipertensão – fisioterapia - convivência, participavam de festividades comemorativas, por exemplo, São João, Natal, Carnaval. O encontro entre os grupos oportunizou um relacionamento afetivo mais intenso entre um participante do grupo de hipertensão e uma participante do grupo de diabetes resultando em casamento. Sitientibus, Feira de Santana, n.33, p.41-51, jul./dez. 2005 49 RESULTADO DA CAMINHADA Após dois anos de formação do grupo e com aplicação de uma metodologia embasada na teoria da problematização, ficou evidente o interesse dos idosos em participar das reuniões, relatando suas experiências. Além disso, pudemos observar uma maior adesão ao tratamento, uma melhora no controle glicêmico, maior conhecimento sobre a doença, seus limites e cuidados, uma melhor integração com a equipe de saúde e a família, baixo índice de complicações e internamentos, o que proporcionou mudanças de hábitos e melhora na qualidade de vida. Ao longo de sete anos de formação do grupo, tivemos 238 idosos diabéticos inscritos no programa, na faixa etária compreendida entre 60 e 87 anos, de ambos os sexos, com prevalência do sexo masculino. O resultado deste trabalho foi mensurado através do número de complicações ocorridas nesse período: duas amputações, doze óbitos, dos quais, apenas cinco foram relacionados com complicações do diabetes. Consideramos esse um resultado significativo levando em conta a idade e as múltiplas patologias apresentadas pela clientela em evidência. Diante desses dados, concluímos que é relevante o trabalho educativo com a participação da família, da equipe de saúde e da comunidade. A educação é um processo de relação humana que exige uma atividade de interação entre educador e educando, e a prática social é imprescindível no processo educativo no qual os agentes que dele participam estabelecem relações entre si. O nosso papel de educadores, enquanto profissionais de saúde, vai além da prática de uma metodologia, desenvolve-se num processo de construção de saber coletivo visando um cuidado humanizado com o objetivo de intervir e transformar a realidade de cada indivíduo. Sitientibus, Feira de Santana, n.33, p.41-51, jul./dez. 2005 50 A REPORT ON EDUCATIVE ACTIONS EXPERIENCED BY ELDERLY PATIENTS ABSTRACT — The aim of this report is to demonstrate educative actions developed for 238 elderly diabetic patients of both sexes with an age of 60 to 87 years, attended at a geriatric ambulatory geriatric clinic of a philanthropic hospital. in Salvador, during a period of March 1994 to June 2002. The action consisted of problemitization of the situation, involving the patients, members of the family and health professional. A reductions in the number of diabetes related complications were observed and consequently an easier social integration in the society leading to an improved quality of life. KEY WORDS: Educative actions; Diabetes mellitus; Elderly patients. REFERÊNCIAS BORDENAVE, J. E. D. Alguns fatores pedagógicos. Trad. Maria Tereza Grandi. Brasília. OPAS, 1999. BRASIL. Ministério da Saúde. Sociedade Brasileira de diabetes. Guia básico para o diagnóstico e tratamento. Programa Harvard/ Joslin/SBD – Brasília, 1996. p.89 CAPUTO, M.; TAVARES, T. Refletindo o processo ensino-aprendizagem nas ações de educação para saúde.Treinamento Introdutório para as equipes de saúde da família. UFBA/ISC/SESAB. In Pólo de Capacitação Formação e Educação Permanente de Pessoal para Saúde da Família. Salvador: UFBA/ISC/SESAB, 2001. Treinamento Introdutório. CHACRA, A.R. Diabetes e síndrome de resistência insulínica: novos aspectos no conceito do diabetes tipo II. Diabetes Hoje, v.1, n. 2, 1993. FREITAS, Elizabeth et al. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro, 2002. p. 496-501. FREIRE, Paulo. A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 1999. Sitientibus, Feira de Santana, n.33, p.41-51, jul./dez. 2005 51 FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975. MALERBI, D. et al. Multicenter study of the prevalence of diabetes and impaired glucose tolerance in urban Brazilian population aged 30-69 years. Diabetes care, n. 11 p.1509-1516, 1992. Sitientibus, Feira de Santana, n.33, p.41-51, jul./dez. 2005