3 Mensagem do Presidente 4 Mensagem da Comissão Executiva 5 6 7 8 9 9 10 1// O Grupo Glintt 1.1 Missão, Visão, Valores, Estratégia e Compromisso 1.1.1 Inovação e Empreendedorismo 1.1.2 Responsabilidade Social e Corporativa 1.2 Empresas do Grupo 1.3 Principais Indicadores 1.4 Órgãos Sociais 11 12 13 14 14 15 15 15 16 17 2// Relatório Consolidado de Gestão 2.1 Enquadramento Macro Económico 2.2 Performance da Glintt em 2013 2.3 Perspectivas para 2014 2.4 Modelo de Governação 2.5 Informação Privilegiada - Sumário 2.6 Proposta de Aplicação dos Resultados 2.7 Declaração dos Responsáveis Sobre a Conformidade da Informação Financeira Apresentada 2.8 Agradecimentos Anexos ao Relatório Consolidado de Gestão 19 3// Governo da Sociedade 60 61 112 4// Demonstrações Financeiras e Notas às Contas 4.1 Demonstrações Financeiras Consolidadas 4.2 Demonstrações Financeiras Individuais 138 5// Certificação Legal e Relatório de Auditoria 143 6// Relatório e Parecer do Conselho Fiscal 146 7// Declaração dos Responsáveis Sobre a Conformidade da Mensagem do Presidente O ano de 2013 foi difícil para a economia portuguesa, talvez o mais difícil desde que o País iniciou em 2011 um período de assistência internacional. As empresas continuaram a experimentar elevadas dificuldades de financiamento, altas taxas de juro e quebra na procura interna. Os sinais positivos que surgiram no último trimestre do ano não alteraram o panorama de acentuada crise económica e social. O sector das Tecnologias de Informação acompanhou a tendência geral. Sofreu as consequências da quebra do investimento, da contracção de custos por parte dos seus clientes e de alguma tendência para redução da actividade de outsourcing. Neste quadro geral negativo a Glintt teve em 2013 um desempenho globalmente positivo evidenciando capacidade de resistência à crise. A sua actividade, em volume, proveitos e resultados, foi similar à de 2012. Confrontada com as dificuldades do mercado interno, a empresa intensificou o seu processo de e 26% dos seus proveitos têm origem já hoje do mercado externo. A crise, entretanto, tem imposto pesados sacrifícios às empresas e aos cidadãos. A Glintt não é exceção à regra. E é justo salientar o sentido da responsabilidade de todos os colaboradores que suportaram a austeridade e mantiveram o seu empenhamento na actividade e no futuro da empresa. É de crer que o pior já passou e que no ano de 2014 se multiplicarão os sinais de uma mudança positiva na economia nacional e internacional. A Glintt é uma marca forte no mercado das Tecnologias de Informação. Adoptou com sucesso um plano para resistir às dificuldades do País vividas nos últimos anos. Acreditamos nos sinais positivos dos novos tempos que aí vêm. A empresa tem um plano de desenvolvimento sólido e coerente, que continuará a pôr em prática em 2014. Somos optimistas quanto ao futuro da Glintt. Com o apoio dos accionistas, a qualidade da gestão, o empenho dos colaboradores e o reconhecimento dos nossos clientes, acredito que os próximos anos serão de afirmação deste projecto empresarial, a nível interno e a nível internacional. Luís Matias Presidente do Conselho de Administração Mensagem da Comissão Executiva Muito embora o contexto económico global não tenha evoluído de forma favorável, a Glintt concluiu o exercício de 2013 com uma performance positiva quer ao nível dos resultados líquidos, quer ao nível dos resultados operacionais brutos (EBITDA). Foi possível prosseguir com o processo de reestruturação, com o investimento na estratégia de internacionalização e com a continuidade dos projetos de inovação, investigação e desenvolvimento de novas soluções e produtos. Continuámos a investir no desenho de novos modelos de negócio, procurando antecipar tendências e respondendo às principais preocupações dos nossos clientes e parceiros. Levámos a nossa marca e o nosso Know-how até novas geografias. As nossas receitas fora de Portugal representam já cerca de 26% das receitas globais. Investimos no desenho de processos e no aumento da eficiência das nossas áreas de apoio. Continuámos a investir na seleção, captação e criação de oportunidades de desenvolvimento para os melhores profissionais, fomentando acima de tudo uma cultura empresarial empreendedora, que premeie e estimule o mérito, atenta e consciente às principais questões sociais. Somos conscientes que apesar do longo caminho percorrido e dos resultados obtidos, continua a ser essencial continuar a investir na implementação e consolidação dos objetivos estratégicos definidos, para garantir uma transformação e evolução sustentada de toda a organização. No final destes três anos de mandato da atual Comissão Executiva, estamos profundamente gratos e orgulhosos de todos os que têm caminhado connosco, e não nos restam quaisquer dúvidas que o esforço e empenho investido farão a diferença. Juntos estamos a construir uma Glintt mais sólida. A Comissão Executiva 1.1 Missão, Visão, Valores, Estratégia e Compromisso A Glintt – Global Intelligent Technologies, S.A. (doravante Glintt, ou Grupo Glintt) é uma empresa portuguesa, cotada na NYSE Euronext Lisbon, que atua no mercado das Tecnologias da Informação, nomeadamente nas áreas da Consultoria e Outsourcing. O Grupo encontra-se presente na Europa, África e América, estando representado por um coletivo de mais de 1300 profissionais, especializados e capazes de oferecer aos seus Clientes soluções com valor acrescentado para o negócio. • Missão Construir com os Clientes e Parceiros, soluções tecnológicas, inovadoras e úteis que contribuam para o progresso sustentado das organizações. • Visão Ser um fornecedor de soluções de IT’s GLOBAIS, permitindo aos seus Clientes focar-se no desenvolvimento do seu negócio. • Valores Para cumprir a sua missão, a Glintt definiu sete valores base, os quais serão o enfoque nos anos vindouros, a saber: • Credibilidade • Qualidade • Rigor • Excelência • Ambição • Competência • Socialmente Responsáveis • Estratégia As principais linhas de orientação estratégica do Grupo centram-se em torno de quatro objetivos fundamentais: A - Solidez do balanço A D - Valores Fundamentais de conduta B D A - Solidez do balanço • Solidez financeira e económica dos diversos negócios • Adequação da estrutura e recursos às necessidades do cliente B - Crescimento Sustentável • Crescimento nos negócios atuais • Desenvolvimento de novos negócios • Modelos de negócio sustentáveis para maximizar retorno C - Inovação e empreendedorismo • Inovação e empreendedorismo como alavancas de crescimento D - Valores Fundamentais de conduta • Relação sustentável e relação justa e ética com todos os colaboradores, parceiros e clientes • Garantir oportunidades de desenvolvimento, avaliações regulares e um sistema de meritocracia B - Crescimento Sustentável C C - Inovação e empreendedorismo RELATÓRIO E CONTAS 2013 6 1// O GRUPO GLINTT Estes quatro objetivos fundamentais encontram-se na génese dos seguintes objetivos estratégicos: • Oferta - Reorganizar a Glintt e a sua oferta para abordar o mercado (Figura 1). • Competitividade - Aumentar a competitividade. • Near Shore - Apostar no Near Shore como um factor diferenciador. • Internacionalização - Definir e implementar modelos de internacionalização por geografia e negócio. • Novos Modelos de Negócio - Definir novos modelos de negócio, cruzando competências de várias áreas de negócio. • Estrutura Interna - Ajustar a estrutura interna da Glintt para suportar a estratégia e aumentar o enfoque no cliente. (Figura 1)- Organização do Negócio e Abordagem de Mercado. • Compromisso Oferecer soluções integradas e com capacidade para responder a todas as fases da cadeia de valor do processo tecnológico, acrescentando valor ao negócio dos nossos clientes. Avaliação 1 Implementação & Prestação de Serviços Concepção 2 3 Consultoria 5 4 6 Manutenção & Suporte Desenvolvimento A oferta do Grupo assenta em quatro pilares verticais, organizados por competências técnicas e experiências. ENERGY ENGINEERING CONSULTING FARMA 1.1.1 Inovação e Empreendedorismo O Grupo promove uma cultura de inovação e empreendedorismo, a qual se traduz em dois compromissos essenciais: • Incentivar a procura ativa e a partilha do conhecimento; • Criar de um ambiente de valorização e desenvolvimento profissional, onde a cada colaborador lhe seja dada oportunidade de explorar a sua criatividade e experiencia pessoal em prol de iniciativas que criem valor nas mais diversas atividades do dia-a-dia, contribuindo desta forma ativamente na melhoria contínua e nos processos de inovação do Grupo. Neste contexto, o Grupo desenvolveu em 2013, um conjunto de iniciativas, de entre as quais destacamos as seguintes: RELATÓRIO E CONTAS 2013 7 1// O GRUPO GLINTT • WIN Ideas Esta iniciativa é dirigida ao universo de 1300 colaboradores da Glintt e visa captar as suas ideias de melhorias internas ou de desenvolvimento de novos negócios. Durante o ano de 2013 foram registadas 152 ideias, tendo sido aprovados para implementação 12 projetos de melhoria interna e identificadas 3 novas oportunidades de inovação. (figura 2) • G-BIP (Figura 2)- Iniciativa Code Jam: uma Win Idea powered by Glintt. O Glintt Business Ideas & Projects (G-BIP) é uma iniciativa Glintt que visa promover o empreendedorismo e facilitar o lançamento de novas ideias e projetos de negócio, com ênfase nos aspetos da inovação, potencial financeiro e benefícios para a sociedade. O G-BIP tem por Missão apoiar os Empreendedores na concretização da sua ideia/projeto de negócio, disponibilizando a Glintt instalações físicas e equipamentos, bem como recursos humanos com as competências técnicas, operacionais e de gestão, e o conhecimento de mercado, de forma a permitir a validação e o desenvolvimento do conceito quer para o mercado nacional quer para o internacional. Esta iniciativa destina-se a todos os Empreendedores - estudantes, empresários, inovadores & engenhosos - com uma ideia diferenciadora que necessite ser testada e validada. Ainda sobre nós... Durante o ano de 2013, foi atribuído à Glintt Inov o Estatuto de Idoneidade, capacitando e reconhecendo as boas práticas desta entidade, para levar a cabo atividades de investigação, desenvolvimento e inovação. 1.1.2 Responsabilidade Social e Corporativa Na prossecução de um dos seus objetivos fundamentais – Valores Fundamentais de Conduta – a Glintt publicou recentemente a Politica Glintt Responsável, a qual incorpora os 8 compromissos assumidos pelo Grupo para dar resposta às suas preocupações de cariz responsável em matéria social, económica e ambiental, os quais se resumem na figura ao lado. Durante o ano 2013, foi também constituído o primeiro Comité de Solidariedade Glintt, o qual tem como objetivo principal selecionar, promover e implementar as iniciativas que se considerem adequadas à prossecução dos objetivos definidos. Do conjunto de iniciativas levadas a cabo em 2013 pelo coletivo de colaboradores da Glintt, destacamos: ações de recolha de sangue; ações de recolha de roupa e alimentos para comunidades desfavorecidas; construção de infraestrutura educacional em Cabo Verde e realização de diversas iniciativas de promoção cultural. RELATÓRIO E CONTAS 2013 8 1// O GRUPO GLINTT 1.2 Empresas do Grupo O Grupo Glintt engloba dentro da sua estrutura, um conjunto de 17 empresas. i. ii. iii. iv. v. vi. vii. viii. ix. x. xi. xii. xiii. xiv. xv. xvi. xvii. Glintt – Technology Enabled Services, S.A. (TES) Glintt – Business Solutions, Lda. (BS) Glintt – Business Process Outsourcing, S.A. (BPO) Glintt – Healthcare Solutions, S.A. (HS) NetPeople – Tecnologias de Informação, S.A. (Netpeople) RHM – Management de Recurso Humanos, Sociedade Unipessoal, Lda. (RHM) SOL-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A. Glintt Energy, S.A. Glintt Inov, S.A. Pulso Informática, S.L., Unipersonal (sediada em Espanha) Consoft, S.A.U (sediada em Espanha) Farmasoft Informatica y Servicios, S.L. (sediada em Espanha) Glintt España, Sociedade Limitada (Unipersonal) (sediada em Espanha) GLINTT POLSKA Sp. Z o.o (abreviado Glintt Polska Sp. Z.o.o) (sediada na Polónia) SolServices Angola, Lda. (sediada em Angola) Glintt Angola, Lda. (sediada em Angola) Glintt Brasil Ltda. (sediada no Brasil) 1.3 Principais Indicadores VOLUME VENDAS / EBITDA / EBIT em milhões € VENDAS VERSUS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS em milhões € 94 94 91 86 -8% 94 91 86 -3% 79% 14,1 +11% 91 +41% -6% 22,1 9,0 % -15% 7,9% 5,6% 2011 74 6,9 % 6,3 % 2012 86 15,6 78% 76% 9,6 % VENDAS POR MERCADO em milhões € 2013 67 69 +12% -14% 20 22 19 2011 2012 2013 80,3 75,5 63,9 2011 2012 2013 Volume de Negócios Prestação de Serviços Nacional Margem EBITDA Vendas Internacional Margem EBIT Contrib. % Prest. Serv. EVOLUÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO em milhares € GASTOS COM PESSOAL E FSE’s em milhares € EQUIPA DE PROFISSIONAIS -2% +5% 12.293 +18% 427 1.058 1.247 1.314 2011 2012 2013 +60% 0% 12.105 1336 685 39.582 39.636 2012 2013 2011 -3% 1300 2012 +3% 1335 2013 Gastos com Pessoal FSE’s Reestruturação RELATÓRIO E CONTAS 2013 9 1// O GRUPO GLINTT 1.4 Órgãos Sociais Conselho de Administração Presidente Dr. Luis Carlos Alves Rodrigues Matias Vogal Dr. Joaquim Anibal Brito Freixial de Goes Vogal Dr. Vitor Manuel Lopes Segurado Vogal Eng. Manuel Francisco Costa Mira Godinho Vogal Dr. Luis Paulo Reis Cocco Vogal Dr. Alexandre Miguel da Cruz Machado Pereira Gomes Vogal Eng. Luis Manuel Gameiro da Silva Vogal Dr. Abel Bernardino Teixeira Mesquita Vogal Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio Vogal Dr. José Luis Bonifácio Lopes Comissão Executiva Presidente Executivo Eng. Manuel Francisco Costa Mira Godinho Administrador Executivo Dr. Luis Paulo Reis Cocco Administrador Executivo Dr. Alexandre Miguel da Cruz Machado Pereira Gomes Administrador Executivo Eng. Luis Manuel Gameiro da Silva Conselho Fiscal Presidente Dr. Luis Manuel Pereira da Silva Vogal Dr. Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha Vogal Dr. João Gaspar Lopes Ribeiro Revisor Oficial de Contas Efetivo BDO & Associados, SROC, Lda Representada pelo Dr. João Paulo Torres Cunha Ferreira(ROC nº 956) Suplente Dr. Gonçalo Raposo da Cruz(ROC nº 1189) Mesa da Assembleia Geral Presidente Dr. José Alberto Vasconcelos Tavares Moreira Secretário Dr. José António da Ponte Zeferino Secretário da Sociedade Efetivo Dr. Raul Miguel Lampreia Corrêa Teles Lufinha Suplente Dra. Joana Helena Leitão do Valle Wemans Gonçalves Comissão de Vencimentos Presidente Dr. Luis Miguel Cortes Martins Vogal Dr. Jorge de Brito Pereira Vogal Dr. Luis Pereira da Silva Representante para as Relações com o Mercado Dr. Raul Miguel Lampreia Corrêa Teles Lufinha RELATÓRIO E CONTAS 2013 10 2.1 Enquandramento Macro Económico A evolução da economia mundial em 2013 verificou-se semelhante à de 2012, conquanto ligeiramente mais lenta (3% e 3,2%, respetivamente). Contudo, e pese embora a taxa de crescimento real tenha sido inferior à dos anos anteriores, começam a existir sinais de relativa evolução. Os principais condicionalismos à retração da evolução económica mundial, como sejam as apertadas políticas orçamentais, o aumento da tributação, a existência de alguma instabilidade politica, a incerteza sobre o projeto da moeda única europeia, os processos de correção do mercado imobiliário nos EUA, começaram já a ter desenvolvimentos positivos, que sugerem que a atividade económica mundial poderá estar a iniciar uma nova fase de recuperação a partir de 2014. Com efeito, as projeções apontam para crescimento da atividade económica mundial de 3,7% em 2014 e 3,9% em 2015. Não obstante, existem riscos, como sejam a incerteza do ritmo de consolidação orçamental nos Estados Unidos e nas demais economias avançadas, com impacto eventual na respetiva política monetária, e o abrandamento da economia chinesa, com impacto na procura global. Na zona euro, a atividade económica verificou uma retração de 0,4%, consequência dos processos de ajustamento estrutural em curso em vários países. A necessidade de redução dos níveis de endividamento, a aplicação de planos claros de austeridade na tentativa de controlo do défice orçamental, o elevado nível de desemprego, foram fatores que continuaram a produzir efeito negativo na confiança dos principais agentes económicos, refletindo-se na redução do consumo e do investimento. Para 2014 as projeções apontam para inversão da tendência recessiva e início da recuperação na zona euro, com a atividade económica a evoluir cerca de 1,0% em 2014 e 1,4% em 2015, contudo, de forma mais moderada nos países que tenham ainda em curso programas de assistência económica e financeira. Em Portugal, a evolução da economia manteve-se condicionada pelo processo de correção dos desequilíbrios macroeconómicos, que motivou a adoção de um conjunto de medidas de consolidação orçamental nomeadamente as que decorreram do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF). O Produto Interno Bruto diminuiu 1,4%, o que representa uma evolução favorável quando comparada com a redução de 3,2 % registada em 2012. Esta evolução resultou não só da redução da procura interna como externa, no primeiro caso, devido sobretudo à redução do consumo privado, em resultado da diminuição do rendimento disponível, e à redução do investimento. Ainda assim verificou-se uma evolução favorável no processo de consolidação estrutural das contas públicas, bem como a melhoria do saldo das contas externas, que se traduziu num aumento da capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa. Contudo, os riscos e incertezas mantêm-se, uma vez que a conclusão e consolidação do processo de ajustamento dos desequilíbrios estruturais poderá ainda implicar adoção de medidas adicionais, cuja origem e impacto no crescimento económico não é ainda conhecido. Para o período de 2014 – 2015, as projeções apontam para uma recuperação moderada da economia portuguesa, em resultado da evolução projetada para o setor privado, uma vez que deverá continuar a verificar-se contração no sector publico, embora progressivamente menor. No que diz respeito ao mercado das tecnologias da informação, e de acordo com as previsões avançadas pela IDC, em Fevereiro último, apontam uma evolução favorável do sector em 2014, em resultado do contínuo alinhamento das prioridades de negócio das organizações nacionais, com as necessidades de investimento em tecnologia. Soluções de redução de custos, projetos de inovação quer de produtos quer de serviços, atração e retenção de clientes, e a expansão para novas geografias, serão exemplos das principais prioridades que motivarão decisões de investimento no sector das TI. RELATÓRIO E CONTAS 2013 12 2// RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 2.2 Performance da Glintt em 2013 Breve Resumo Em 2013, não obstante a ligeira queda no Volume de Negócios, a Glintt alcançou um Resultado Operacional Bruto (EBITDA) de 8,2 Milhões de Euros, ligeiramente superior ao verificado em 2012. A margem operacional bruta (Margem EBITDA) subiu de 9,0% para 9,6%, e os Resultados Líquidos Consolidados cresceram 5,4%, situando-se nos 1.314 Mil Euros. A economia portuguesa apresentou vários sinais de recuperação, os quais se espera mostrem consistência ao longo de 2014, no entanto, se bem que estes sinais permitam alguma sustentação do volume de negócio doméstico, em especial na área da prestação de serviços, a Comissão Executiva da Glintt tem claro que o enfoque do crescimento da empresa tem que continuar a ser a vertente internacional. Com efeito, o enfoque estratégico do Grupo no mercado internacional que tem sido uma constante desde 2011, tem permitido compensar em grande medida a performance do mercado doméstico. Reflexo disso é a crescente evolução do peso das receitas internacionais no volume de negócios total, o qual evoluiu de 15% em 2011, para 21% em 2012 e alcançou já os 26% em 2013. Principais Projetos ENERGY CONSULTING • Objetivo Estratégico - Novos Modelos de Negócio • Objetivo Estratégico - Competitividade A Glintt iniciou em 2013 a construção do seu primeiro parque solar fotovoltaico de concentração (CPV). Este projeto representou um investimento de mais de quatro milhões de euros e permitirá gerar cerca de um megawatt de energia, a qual será posteriormente vendida. Situado na periferia da cidade de Évora, num antigo terreno que já serviu de aterro sanitário, este investimento contribuirá igualmente para a reabilitação daquele espaço. Foi concluído em 2013 um dos principais projetos de investimento levados a cabo pela área da Engenharia - “POS Vega”. Este projeto contou com um apoio por parte do IAPMEI através da conceção de incentivo à investigação e desenvolvimento tecnológico, do quadro de referência nacional (QREN). A sua conclusão permitirá à Glintt lançar em 2014 três novos produtos, os quais farão parte da futura plataforma de pagamentos eletrónicos seguros da Glintt. ENGINEERING • Objetivo Estratégico – NearShore • Objetivo Estratégico – Internacionalização • Objetivo Estratégico – Internacionalização • Objetivo Estratégico – Reorganização da oferta / mercado Glintt leva tecnologia Outsystems até ao mercado espanhol, pela mão de um dos seus clientes de referência, um importante grupo internacional. Este projeto consistiu na construção de um portal interno, destinado a melhorar os níveis de serviço prestados ao cliente final. A sua realização a partir de território nacional foi possível graças à relação de confiança estabelecida com o nosso cliente, e ao sucesso dos anteriores projetos, representando um marco importante na prossecução da estratégia de Nearshore. Glintt faz remodelação total de espaços, na farmácia do aeroporto de Lisboa. Partindo de um espaço muito complexo, resultado da união de vários espaços distintos existentes, o desafio foi construir um layout que compatibilizasse as áreas de farmácia e parafarmácia, de forma a torná-lo dinâmico, harmonioso e ao mesmo tempo inovador. Materializou-se a implementação de um conceito inovador, ao nível do contacto do utilizador com os produtos de dermocosmética, o qual estimula as sensações do utente através da experimentação dos produtos. Criou-se uma zona de público, atrativa, com uma sequência de contacto e sugestão que potencia a venda livre dos produtos expostos, apostando igualmente nos serviços, com a introdução do atendimento personalizado e de um balcão exclusivo de apoio à secção de dermocosmética. Este projeto está em linha com a aposta da Glintt na apresentação de soluções para conceção de imagem e comunicação para farmácias, desenho e fornecimento de mobiliário e equipamentos e material de robótica. FARMA Glintt vende solução integrada de gestão de processos que prevê entre outras funcionalidades, a agregação do volume diário de trabalho filtrado por prioridades / estado, a integração dessa informação com bases de dados centrais, a distribuição de tarefas em paralelo para várias equipas e a criação de matriz geral para análise e acompanhamento diário de toda a informação de uma prestigiada instituição financeira, na Bélgica. Este projeto representou igualmente um marco importante na estratégia de internacionalização do área e do grupo. Glintt leva as suas solução de conceção de imagem, desenho e fornecimento de mobiliário e equipamentos, a mais de cerca de 30 novas farmácias fora de Portugal, nomeadamente em Espanha, França, Polónia, Angola e Qatar. Principais Indicadores Do ponto de vista comercial a Glintt apresentou a seguinte evolução ao nível da distribuição do seu volume de negócios: Pilar de Oferta 2013 Segmento Operacional 2012 2013 2012 Managed Services 41.174.437 48.796.681 Engenharia 3.886.993 5.168.011 Consultoria 48.209.864 51.163.136 Consultoria e Integração 34.333.625 33.306.480 Farma 33.608.768 34.206.057 Outsourcing 10.493.360 9.020.352 295.797 586.309 86.001.422 91.123.513 86.001.422 91.123.513 Energia RELATÓRIO E CONTAS 2013 13 2// RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 2.3 Perspetivas para 2014 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma recuperação gradual ao longo de 2014, prevendo-se um crescimento do PIB na ordem de 1,2%. Nesta medida é expectável que esta melhoria das condições da atividade económica produza efeitos nas prioridades de negócio das organizações nacionais, influenciando assim, um aumento no investimento em tecnologias da informação. Contudo, a comissão executiva da Glintt tem claro que o enfoque do crescimento da empresa, e a garantia de sustentabilidade no médio longo prazo, passa pelo reforço da aposta estratégica na vertente internacional. De facto, o potencial de negócio que se tem confirmado nas várias geografias e mercados onde a Glintt tem reforçado a sua atuação nos últimos 3 anos, conjugado com o facto de, em algumas áreas relevantes, a empresa deter já quotas de mercado elevadas em Portugal, como por exemplo na área da Saúde, reforça a convicção que o crescimento passará sempre pela vertente internacional. Assim, o ano de 2014 continuará a ser assim um ano de investimento no desenvolvimento do processo de internacionalização, o qual tem vindo a ser dinamizado desde 2011, reforçando e renovando a aposta nas seguintes frentes: • Crescimento e consolidação do processo de internacionalização na área da Farmácia, com um enfoque na venda de projetos em Espanha, França, Itália e Angola, os quais compreendem essencialmente o fornecimento de mobiliário e equipamentos; a conceção, desenho da imagem e organização dos espaços de Farmácias; • Crescimento e consolidação da estratégia de NearShore, sobretudo para os países do centro da Europa, Bélgica, França, Alemanha, Suíça e Reino Unido, aumentando e potenciando o crescimento internacional da área de Consultoria; • Consolidação do processo de venda de Robots para a área da Saúde, nomeadamente junto dos mercados Polaco e Brasileiro; • Reforço da atividade operacional dos escritórios abertos no final de 2011 e 2012, Glintt Espanha, Glintt Polónia e Glintt Brasil respetivamente, em especial na área Hospitalar; • Crescimento e consolidação da atividade de Consultoria e da Saúde em Angola, a par da atividade de infraestruturas; • Promoção internacional de soluções ligadas a operadores de telecomunicações. A par com as demais linhas de orientação estratégica a Glintt continuará focada em desenvolver uma cultura empresarial em linha com os seus objetivos fundamentais, continuando desta forma a investir em iniciativas que estimulem a inovação e o empreendedorismo; e também iniciativas e políticas de gestão que garantam transparência e igualdade nas oportunidades de desenvolvimento do seu principal ativo – o capital humano. O volume de negócios deverá estar em linha com o de 2013, mas com um maior contributo da componente internacional, devendo a margem EBITDA situar-se entre 8% e 10%. 2.4 Modelo de Governação A Glintt é uma holding cotada na NYSE Euronext Lisbon e o Conselho de Administração desempenha um papel ativo no acompanhamento da gestão operacional de cada uma das sociedades participadas. O modelo de governação da sociedade é detalhadamente descrito no Relatório de Governo da Sociedade, o qual é parte integrante do presente relatório (vide por favor, capítulo 3). RELATÓRIO E CONTAS 2013 14 2// RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 2.5 Informação Privilegiada – Sumário Durante o exercício de 2013, foi divulgada pela Sociedade a seguinte informação privilegiada: • 8 Janeiro 2013 Registo da Glintt Brasil LTDA • 12 Março 2013 Cooptação do Dr. Luis Matias para Vogal do Conselho de Administração • 26 Março 2013 Resultados Consolidados do Exercício de 2012 • 19 Abril 2013 Cessação de funções do Presidente do Conselho de Administração • 23 Maio 2013 Apresentação relativa aos resultados consolidados de 2012, a efetuar na Assembleia Geral Anual de 23 de Maio de 2013 • 23 Maio 2013 Deliberações da Assembleia Geral Anual de 23 de Maio de 2013 • 28 Maio 2013 Resultados Consolidados do 1º Trimestre de 2013 • 26 Julho 2013 Resultados Consolidados do 1º Semestre de 2013 • 26 Setembro 2013 Cooptação do Dr. José Luis Bonifácio Lopes para Vogal do Conselho de Administração • 12 Novembro 2013 Resultados Consolidados do 3º Trimestre de 2013 • 19 Dezembro 2013 Calendário Financeiro 2014 2.6 Proposta de Aplicação dos Resultados O Conselho de Administração da Glintt – Global Intelligent Technologies, S.A., nos termos e para os efeitos do disposto na alínea b) do nº 1 do artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais e de acordo com o Relatório de Gestão propõe que o resultado líquido negativo da Sociedade no exercício de 2013, no montante de 2.693.923,70 Euros (contas individuais), seja transferido para a conta de Resultados Retidos de Exercícios Anteriores. 2.7 Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da Informação Financeira Apresentada De acordo com o disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Glintt – Global Intelligent Technologies, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do relatório de gestão, as contas anuais, a certificação legal de contas e os demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Beloura, 10 de Abril de 2014. Luis Carlos Alves Rodrigues Matias (Presidente do Conselho de Administração) Manuel Mira Godinho (Presidente da Comissão Executiva) Abel Mesquita (Administrador) Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes (Administrador) Luís Paulo Reis Cocco (Administrador Executivo) Pedro Inácio (Administrador) Vítor Manuel Lopes Segurado (Administrador) Alexandre Gomes (Administrador Executivo) José Bonifácio Lopes (Administrador) Luís Gameiro da Silva (Administrador Executivo) RELATÓRIO E CONTAS 2013 15 2// RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 2.8 Agradecimentos A Glintt agradece aos seus Acionistas e Clientes, a confiança demonstrada durante o ano de 2013. Agradece também aos seus Parceiros estratégicos a colaboração ativa em projetos comuns, bem como a capacidade de criação de novos negócios. Agrademos igualmente a todos os Colaboradores pelo desempenho conseguido em 2013, e pelo apoio na prossecução das medidas estratégicas implementadas, permitindo à Glintt continuar a afirmar-se como empresa de referência no mercado das TI. Beloura, 10 de Abril de 2014 O Conselho de Administração RELATÓRIO E CONTAS 2013 16 2// RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO Anexos ao Relatório Consolidado de Gestão • Ações detidas pelos membros dos órgãos sociais Participação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização na Sociedade e em Sociedades em relação de domínio ou de grupo (Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais) e Transações de Dirigentes (nº 7 do Artigo 14º do Regulamento da CMVM). Nº Títulos 31/dez/12 Nº Títulos 31/dez/13 Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data - (a) - - - - - 168 173 168.173 (b) - - - - Joaquim Anibal Brito Freixial de Goes - - - - - - Vítor Manuel Lopes Segurado - - - - - - 177 529 362 819 (c) - - - - - - - - - 50 000 100 000 (c) - - - 3 300 3 300 - - - - - - - - - - 15 15 - - - - - - - - - - Nº Títulos 31/dez/12 Nº Títulos 31/dez/13 Conselho de Administração Luis Carlos Alves Rodrigues Matias João Carlos Lombo da Silva Cordeiro Manuel Mira Godinho Luís Paulo Reis Cocco Alexandre Gomes Luis Gameiro da Silva Abel Bernardino Teixeira Mesquita Pedro Manuel de Barros Inácio José Luis Bonifácio Lopes Conselho Fiscal Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data Luís Manuel Pereira da Silva - - - - - - Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha - - - - - - João Gaspar Lopes Ribeiro - - - - - - Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data - - - - Nº Títulos 31/dez/12 Quadros Dirigentes 5 000 Jorge Manuel Vicente Rodrigues Fróis Nº Títulos 31/dez/13 5 000 (a) À data de inicio de funções - 12 de março de 2013 (b) À data de cessação de funções - 24 de maio de 2013 (c) Aquisições de ações: Manuel Mira Godinho Aquisições Alexandre Gomes Preço Unit.€ Data 10 000 0,16 16/05/2013 2 955 0,16 3 000 0,16 10 Aquisições Preço Unit.€ Data 580 0,14 13/08/2013 20/06/2013 5 811 0,16 16/08/2013 20/06/2013 18 609 0,16 16/08/2013 0,16 20/06/2013 24 500 0,16 16/09/2013 1 000 0,16 20/06/2013 240 0,16 16/09/2013 625 0,16 20/06/2013 152 0,16 16/09/2013 410 0,16 20/06/2013 108 0,16 16/09/2013 10 000 0,16 20/06/2013 50 000 12 000 0,16 24/06/2013 290 0,16 24/06/2013 20 000 0,15 28/06/2013 2 087 0,14 22/07/2013 22 913 0,14 22/07/2013 20 000 0,14 31/07/2013 5 000 0,14 31/07/2013 3 300 0,16 16/09/2013 21 700 0,16 16/09/2013 6 000 0,18 30/09/2013 19 000 0,18 30/09/2013 14 100 0,18 07/10/2013 10 000 0,18 07/10/2013 900 0,18 07/10/2013 185 290 RELATÓRIO E CONTAS 2013 17 2// RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO • Participações Qualificadas Para efeitos da alínea c) do nº 1 do artigo 9º do Regulamento 5/2008 da CMVM, apresenta-se a lista de titulares de participações qualificadas comunicadas à Sociedade até 31 de Dezembro de 2011 e calculadas nos termos do artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários. Acionistas Nº. de Ações % do Capital % dos Direitos de voto Farminveste 3 - Gestão de Participações SGPS, Lda (a) 43 246 620 49,73% 49,73% José Ribeiro Gomes 2 600 000 2,98% 2,98% (a) De acordo com o comunicado à Glintt no dia 3 de Setembro de 2013: «Para efeitos de atualização da informação prestada sobre a participação qualificada detida pela Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda., (“Farminveste”), sociedade com sede na Travessa de Santa Catarina, n.º 8, 1200-403, Lisboa, na GLINTT – GLOBAL INTELLIGENT TECHNOLOGIES, S.A. (“Glintt”), desde o dia 24 de Julho de 2008 e, bem assim, para os demais efeitos que a Glintt venha a considerar pertinentes no âmbito de informação que divulgue ao mercado, a Farminveste informa que, na presente data, detém diretamente 49,73% do capital social e dos direitos de voto da Glintt. Em acréscimo, o Dr. António Nuno de Jesus Ribeiro de Barros, membro do Conselho de Administração da Farminveste – SGPS, S.A. – sociedade dominante da Farminveste – detém 0,0011% do capital social e dos direitos de voto.» Assim, nos termos e para os efeitos das alíneas b), d) e i) do n.º 1 do Artigo 20.º do Código de Valores Mobiliários, são imputáveis à Farminveste, à Farminveste, S.A. e à Associação Nacional das Farmácias, na qualidade de entidade dominante das referidas sociedades, 49,73% dos direitos de voto na Glintt. • Transações de ações próprias No exercício de 2013, não se realizaram transações de ações próprias. RELATÓRIO E CONTAS 2013 18 Advertências: - Salvo indicação em contrário ou quando do contexto resulte diferentemente, as informações são prestadas por referência ao último dia do exercício económico a que o relatório diz respeito, ou seja, a 31 de dezembro de 2013; - Consideram-se feitas para o código dos valores mobiliários todas as referências a artigos sem indicação do respetivo diploma legal. PARTE I – INFORMAÇÃO OBRIGATÓRIA SOBRE ESTRUTURA ACIONISTA, ORGANIZAÇÃO E GOVERNO DA SOCIEDADE A. ESTRUTURA ACIONISTA 1.Estrutura de capital (capital social, número de ações, distribuição do capital pelos acionistas, etc), incluindo indicação das ações não admitidas à negociação, diferentes categorias de ações, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria representa (Art. 245.º-A, n.º 1, al. a)). O capital social da Glintt é de € 86.962.868, sendo composto por 86.962.868 ações, todas da mesma categoria, com o valor nominal de € 1, e encontrando-se totalmente disperso em bolsa, na NYSE Euronext Lisbon. 2.Restrições à transmissibilidade das ações, tais como cláusulas de consentimento para a alienação ou limitações à titularidade de ações (Art. 245.º-A, n.º 1, al. b)). Não existem restrições à transmissibilidade das ações. 3.Número de ações próprias, percentagem de capital social correspondente e percentagem de direitos de voto a que corresponderiam as ações próprias (Art. 245.º-A, n.º 1, al. a)). A Glintt tem zero ações próprias. 4.Acordos significativos de que a sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade na sequência de uma oferta pública de aquisição, bem como os efeitos respetivos, salvo se, pela sua natureza, a divulgação dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, exceto se a sociedade for especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imperativos legais (art. 245.º-A, n.º 1, al. j). A Glintt não é parte em acordos com esse conteúdo. 5.Regime a que se encontre sujeita a renovação ou revogação de medidas defensivas, em particular aquelas que prevejam a limitação do número de votos suscetíveis de detenção ou de exercício por um único acionista, de forma individual ou em concertação com outros acionistas. Na Glintt não existem medidas defensivas, bem como não existe qualquer regime para a sua renovação ou revogação, caso existissem. RELATÓRIO E CONTAS 2013 20 3// GOVERNO DA SOCIEDADE 6. Acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade e possam conduzir a restrições em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto (art. 245.º-A, n.º 1, al. g). A Glintt não tem conhecimento de acordos parassociais. II. Participações Sociais e Obrigações Detidas 7. Identificação das pessoas singulares ou coletivas que, direta ou indiretamente, são titulares de participações qualificadas (art. 245.º-A, n.º 1, als. c) e d) e art. 16.º), com indicação detalhada da percentagem de capital e de votos imputável e da fonte e causas de imputação. Acionistas Nº. de Ações % do Capital % dos Direitos de voto Farminveste 3 - Gestão de Participações SGPS, Lda (a) 43 246 620 49,73% 49,73% José Ribeiro Gomes 2 600 000 2,98% 2,98% (a) De acordo com o comunicado à Glintt no dia 3 de Setembro de 2013: «Para efeitos de atualização da informação prestada sobre a participação qualificada detida pela Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda., (“Farminveste”), sociedade com sede na Travessa de Santa Catarina, n.º 8, 1200-403, Lisboa, na GLINTT – GLOBAL INTELLIGENT TECHNOLOGIES, S.A. (“Glintt”), desde o dia 24 de Julho de 2008 e, bem assim, para os demais efeitos que a Glintt venha a considerar pertinentes no âmbito de informação que divulgue ao mercado, a Farminveste informa que, na presente data, detém diretamente 49,73% do capital social e dos direitos de voto da Glintt. Em acréscimo, o Dr. António Nuno de Jesus Ribeiro de Barros, membro do Conselho de Administração da Farminveste – SGPS, S.A. – sociedade dominante da Farminveste – detém 0,0011% do capital social e dos direitos de voto.» Assim, nos termos e para os efeitos das alíneas b), d) e i) do n.º 1 do Artigo 20.º do Código de Valores Mobiliários, são imputáveis à Farminveste, à Farminveste, S.A. e à Associação Nacional das Farmácias, na qualidade de entidade dominante das referidas sociedades, 49,73% dos direitos de voto na Glintt. 8. Indicação sobre o número de ações e obrigações detidas por membros dos órgãos de administração e de fiscalização. Participação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização na Sociedade e em Sociedades em relação de domínio ou de grupo (Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais) e Transações de Dirigentes (nº 7 do Artigo 14º do Regulamento da CMVM) Nº Títulos 31/dez/12 Nº Títulos 31/dez/13 Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data - (a) - - - - - 168 173 168.173 (b) - - - - Joaquim Anibal Brito Freixial de Goes - - - - - - Vítor Manuel Lopes Segurado - - - - - - 177 529 362 819 (c) - - - - - - - - - 50 000 100 000 (c) - - - 3 300 3 300 - - - - - - - - - - 15 15 - - - - - - - - - - Nº Títulos 31/dez/12 Nº Títulos 31/dez/13 Conselho de Administração Luis Carlos Alves Rodrigues Matias João Carlos Lombo da Silva Cordeiro Manuel Mira Godinho Luís Paulo Reis Cocco Alexandre Gomes Luis Gameiro da Silva Abel Bernardino Teixeira Mesquita Pedro Manuel de Barros Inácio José Luis Bonifácio Lopes Conselho Fiscal Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data Luís Manuel Pereira da Silva - - - - - - Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha - - - - - - João Gaspar Lopes Ribeiro - - - - - - Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data - - - - Quadros Dirigentes Jorge Manuel Vicente Rodrigues Fróis Nº Títulos 31/dez/12 5 000 Nº Títulos 31/dez/13 5 000 (a) À data de inicio de funções - 12 de março de 2013 (b) À data de cessação de funções - 24 de maio de 2013 RELATÓRIO E CONTAS 2013 21 3// GOVERNO DA SOCIEDADE 9. Poderes especiais do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de aumento do capital (art. 245.º-A, n.º 1, al. i), com indicação, quanto a estas, da data em que lhe foram atribuídos, prazo até ao qual aquela competência pode ser exercida, limite quantitativo máximo do aumento do capital social, montante já emitido ao abrigo da atribuição de poderes e modo de concretização dos poderes atribuídos. Nos termos do n.º 2 do artigo 4.º dos Estatutos, o Conselho de Administração poderá, quando o julgar conveniente e obtido o parecer favorável do Conselho Fiscal, aumentar o capital social da sociedade por entradas em dinheiro, por uma ou mais vezes, até ao limite máximo global de € 10.000.000. Porém, durante o exercício de 2013, o Conselho de Administração entendeu não ser necessário aumentar o capital social, pelo que não solicitou qualquer parecer ao Conselho Fiscal para o efeito. 10. Informação sobre a existência de relações significativas de natureza comercial entre os titulares de participações qualificadas e a sociedade. Não existiram durante o exercício de 2013 relações significativas de natureza comercial entre a sociedade e os titulares de participações qualificadas. As relações existentes encontram-se descritas no ponto 92 do presente relatório. B. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES I. Assembleia Geral a) Composição da Mesa da Assembleia Geral* *ao longo do ano de referência 11. Identificação e cargo dos membros da mesa da assembleia geral e respetivo mandato (início e fim). A Mesa da Assembleia Geral da Glintt é constituída por um Presidente e um Secretário: • Dr. José Alberto Vasconcelos Tavares Moreira (Presidente); • Dr. José António da Ponte Zeferino (Secretário). Os membros da Mesa da Assembleia Geral foram eleitos a 19 de Maio de 2011 para um mandato de 3 anos, que terminou a 31 de Dezembro de 2013. Através da coordenação do Secretário-Geral Dr. Raul Lufinha, a Glintt – considerada a situação económica da Sociedade – disponibiliza ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral todos os recursos humanos e logísticos de apoio, por este considerados adequados ao desempenho independente e competente das suas funções e às respetivas necessidades. b) Exercício do Direito de Voto 12. Eventuais restrições em matéria de direito de voto, tais como limitações ao exercício do voto dependente da titularidade de um número ou percentagem de ações, prazos impostos para o exercício do direito de voto ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial (Art. 245.º-A, n.º 1, al. f). Na Glintt não existem restrições em matéria de direito de voto. A cada ação corresponde um voto. Não foi adotada qualquer medida que tivesse por efeito exigir pagamentos ou a assunção de encargos pela Sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança da composição do órgão de administração e que se afigurem suscetíveis de prejudicar a livre transmissibilidade das ações e a livre apreciação pelos acionistas do desempenho dos titulares do órgão de administração. 13. Indicação da percentagem máxima dos direitos de voto que podem ser exercidos por um único acionista ou por acionistas que com aquele se encontrem em alguma das relações do n.º 1 do art. 20.º. 100%. RELATÓRIO E CONTAS 2013 22 3// GOVERNO DA SOCIEDADE 12. 14. Identificação das deliberações acionistas que, por imposição estatutária, só podem ser tomadas com maioria qualificada, para além das legalmente previstas, e indicação dessas maiorias. Para além das legalmente previstas, não existem deliberações acionistas que, por imposição estatutária, só possam ser tomadas com maioria qualificada. II. ADMINISTRAÇÃO E SUPERVISÃO a) Composição* *ao longo do ano de referência 15. Identificação do modelo de governo adotado. A Glintt é governada por um Conselho de Administração, que delegou a gestão corrente da Sociedade numa Comissão Executiva. 16. Regras estatutárias sobre requisitos procedimentais e materiais aplicáveis à nomeação e substituição dos membros do Conselho de Administração (art. 245.º-A, n.º 1, al. h). Não existem regras estatutárias sobre requisitos procedimentais e materiais aplicáveis à nomeação e substituição dos membros do Conselho de Administração. 17. Composição do Conselho de Administração, com indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos, data da primeira designação e data do termo de mandato de cada membro. Nos termos dos Estatutos da Glintt, a Sociedade é administrada por um Conselho de Administração composto por um número, par ou ímpar, de membros, no mínimo de dois e no máximo de onze, conforme deliberação dos acionistas que designará igualmente o respetivo Presidente. Os membros do Conselho de Administração podem ser acionistas ou não e são eleitos por períodos de três anos, sendo permitida a sua reeleição por triénios sucessivos, sem qualquer limitação. A 31 de Dezembro de 2013, o Conselho de Administração da Glintt eleito para o mandato 2011/2013 tinha a seguinte composição: Presidente Dr. Luís Carlos Alves Rodrigues Matias Vogal Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes Vogal Dr. Vítor Manuel Lopes Segurado Vogal Eng. Manuel Francisco Costa Mira Godinho Vogal Dr. Luís Paulo Reis Cocco Vogal Dr. Alexandre Miguel da Cruz Machado Pereira Gomes Vogal Eng. Luís Manuel Gameiro da Silva Vogal Dr. Abel Bernardino Teixeira Mesquita Vogal Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio Vogal Dr. José Luís Bonifácio Lopes Foi a seguinte a data da primeira designação de cada um dos membros do Conselho de Administração: Presidente Dr. Luís Carlos Alves Rodrigues Matias: 2013-03-12; Vogal Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes: 1999-09-23; consecutivamente é Administrador desde 2008-0611; Vogal Dr. Vítor Manuel Lopes Segurado: 2008-06-11; Vogal Eng. Manuel Francisco Costa Mira Godinho: 2010-11-16; Vogal Dr. Luís Paulo Reis Cocco: 2011-01-21; Vogal Dr. Alexandre Miguel da Cruz Machado Pereira Gomes: 2011-01-01; Vogal Eng. Luís Manuel Gameiro da Silva: 2011-01-01; Vogal Dr. Abel Bernardino Teixeira Mesquita: 2008-06-11; Vogal Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio: 2004-04-30; Vogal Dr. José Luís Bonifácio Lopes: 2013-09-26. O termo do mandato ocorreu a 31 de Dezembro de 2013. RELATÓRIO E CONTAS 2013 23 3// GOVERNO DA SOCIEDADE 18. Distinção dos membros executivos e não executivos do Conselho de Administração e, relativamente aos membros não executivos, identificação dos membros que podem ser considerados independentes. 18.1. A independência dos membros do Conselho Geral e de Supervisão e dos membros da Comissão de Auditoria afere-se nos termos da legislação vigente e, quanto aos demais membros do Conselho de Administração, considera-se independente quem não esteja associado a qualquer grupo de interesses específicos na sociedade nem se encontre em alguma circunstância suscetível de afetar a sua isenção de análise ou de decisão, nomeadamente em virtude de: a. Ter sido colaborador da sociedade ou de sociedade que com ela se encontre em relação de domínio ou de grupo, nos últimos três anos; b. Ter, nos últimos três anos, prestado serviços ou estabelecido relação comercial significativa com a sociedade ou com sociedade que com esta se encontre em relação de domínio ou de grupo, seja de forma direta ou enquanto sócio, administrador, gerente ou dirigente de pessoa coletiva; c. Ser beneficiário de remuneração paga pela sociedade ou por sociedade que com ela se encontre em relação de domínio ou de grupo, além da remuneração decorrente do exercício das funções de administrador; d. Viver em união de facto ou ser cônjuge, parente ou afim na linha reta e até ao 3.º grau, inclusive, na linha colateral, de administradores ou de pessoas singulares titulares direta ou indiretamente de participação qualificada; e. Ser titular de participação qualificada ou representante de um acionista titular de participação qualificada. No Conselho de Administração da Sociedade, existem: ‒ seis membros não executivos: Presidente Dr. Luís Carlos Alves Rodrigues Matias Vogal Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes* Vogal Dr. Vítor Manuel Lopes Segurado Vogal Dr. Abel Bernardino Teixeira Mesquita Vogal Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio* Vogal Dr. José Luís Bonifácio Lopes * Independentes, nos termos do n.º 18.1 supra. ‒ quatro membros executivos: Vogal Eng. Manuel Francisco Costa Mira Godinho (Presidente da Comissão Executiva) Vogal Dr. Luís Paulo Reis Cocco Vogal Dr. Alexandre Miguel da Cruz Machado Pereira Gomes Vogal Eng. Luís Manuel Gameiro da Silva 19. Qualificações profissionais e outros elementos curriculares relevantes de cada um dos membros do Conselho de Administração. Dr. Luís Carlos Alves Rodrigues Matias: • Qualificações profissionais: Licenciado em Ciências Farmacêuticas. • Percurso profissional nos últimos 5 anos: Presidente do Conselho de Administração da Glintt desde 2013. Vice-Presidente da Associação Nacional das Farmácias até 2013. Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Nacional das Farmácias. Administrador da Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. Administrador da Farminveste – SGPS, S.A. Administrador da Dose Exacta - Farmácia, S.A. Gerente da Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda. Gerente da FDM - Farmácia Domus Massamá, Sociedade Unipessoal Lda. Gerente da Ana Lourenço & Filhos, Lda. Sócio Gerente da Farmácia Véritas, Lda. Sócio Gerente da Newfar – Agrupamento Complementar de Farmácias A.C.E. RELATÓRIO E CONTAS 2013 24 3// GOVERNO DA SOCIEDADE Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes: • Qualificações profissionais: Licenciado em Administração e Gestão de Empresas, com especialização em Marketing e Finanças, pela Universidade Católica Portuguesa. MBA pelo INSEAD, Fontainebleau. • Percurso profissional nos últimos 5 anos: Administrador Executivo do Banco Espírito Santo. Membro do Conselho de Administração da Portugal Telecom. Dr. Vítor Manuel Lopes Segurado: • Qualificações profissionais: Licenciado em Ciências Farmacêuticas. • Percurso profissional nos últimos 5 anos: Presidente do Conselho de Administração da Glintt desde 2013. Vice-Presidente da Associação Nacional das Farmácias até 2013. Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Nacional das Farmácias Administrador da Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. Administrador da Farminveste – SGPS, S.A. Administrador da Dose Exacta - Farmácia, S.A. Gerente da Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda Gerente da FDM - Farmácia Domus Massamá, Sociedade Unipessoal Lda Gerente da Ana Lourenço & Filhos, Lda. Sócio Gerente da Farmácia Véritas, Lda Sócio Gerente da Newfar – Agrupamento Complementar de Farmácias A.C.E. Eng. Manuel Francisco Costa Mira Godinho: • Qualificações profissionais: Bacharel em Engenharia Eletrónica e Telecomunicações, pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. • Percurso profissional nos últimos 5 anos: CEO da Glintt desde 2011. Anteriormente, Partner da Accenture desde 2000 e Administrador Executivo da Accenture Portugal. Dr. Luís Paulo Reis Cocco: • Qualificações profissionais: Licenciatura em Administração e Gestão de Empresas, pela Universidade Católica Portuguesa de Lisboa. Master em Business Administration, pela Harvard Business School, EUA. • Percurso profissional nos últimos 5 anos: CFO da Glintt desde 2011. Anteriormente, Administrador Executivo da Portugal Telecom Investimentos Internacionais, S.A. Dr. Alexandre Miguel da Cruz Machado Pereira Gomes: • Qualificações profissionais: Licenciatura em Informática – Matemáticas Aplicadas, pela Universidade Portucalense, no Porto. • Percurso profissional nos últimos 5 anos: Administrador Executivo da Glintt desde 2011. Presidente do Conselho de Administração da Glintt – Healthcare Solutions, S.A., anterior CPC HS. Eng. Luís Manuel Gameiro da Silva: • Qualificações profissionais: Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica (eletrónica e telecomunicações) RELATÓRIO E CONTAS 2013 25 3// GOVERNO DA SOCIEDADE • Percurso profissional nos últimos 5 anos: Administrador Executivo da Glintt desde 2011. Administrador da Glintt TES e responsável pela divisão de pagamentos eletrónicos. Dr. Abel Bernardino Teixeira Mesquita: • Qualificações profissionais: Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e advogado. • Percurso profissional nos últimos 5 anos: • Sócio da PLMJ – A. M. Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados. • Presidente do Conselho de Administração da ALLIANCE HEALTHCARE, S.A. • Administrador da FARMINVESTE – SGPS, S.A. • Administrador não executivo da Glintt – Global Intelligent Technologies, S.A. • Administrador da Health Market Research España, S.L. Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio: • Qualificações profissionais: Licenciado em Engenharia Informática pelo COCITE. • Percurso profissional nos últimos 5 anos: Administrador Executivo da Espírito Santo Informática. Eng. Dr. José Luís Bonifácio Lopes: • Qualificações profissionais: Licenciatura em Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa e Executive MBA - ISG. • Percurso profissional nos últimos 5 anos: Diretor Financeiro da Associação Nacional das Farmácias. Administrador da Finanfarma – Sociedade de Factoring, S.A. Administrador da Jutai – Sociedade Imobiliária, S.A. Administrador da LUSO-ATLÂNTICA, CORRETOR DE SEGUROS, S.A. Administrador da MAISFIN – SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, SGPS, S.A. Administrador não executivo da Glintt – Global Intelligent Technologies, S.A. Gerente do A Ver Navios em Santa Catarina – Sociedade de Restaurantes, Unipessoal, Lda. Gerente da Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda. 20. Relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e significativas, dos membros do Conselho de Administração com acionistas a quem seja imputável participação qualificada superior a 2% dos direitos de voto. Presidente Dr. Luís Carlos Alves Rodrigues Matias: Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Nacional das Farmácias Administrador da FARMINVESTE - S.G.P.S., S.A. Administrador da Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. Gerente da Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda Vogal Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes: Nada a registar. Vogal Dr. Vítor Manuel Lopes Segurado: Vice-Presidente da Direção da Associação Nacional de Farmácias Administrador da FARMINVESTE - S.G.P.S., S.A. Administrador da Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. Gerente da Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda RELATÓRIO E CONTAS 2013 26 3// GOVERNO DA SOCIEDADE Vogal Eng. Manuel Francisco Costa Mira Godinho: Nada a registar. Vogal Dr. Luís Paulo Reis Cocco: Nada a registar. Vogal Dr. Alexandre Miguel da Cruz Machado Pereira Gomes: Nada a registar. Vogal Eng. Luís Manuel Gameiro da Silva: Nada a registar. Vogal Dr. Abel Bernardino Teixeira Mesquita: Administrador da FARMINVESTE - S.G.P.S., S.A. Administrador da Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. Gerente da Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda Vogal Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio: Nada a registar. Vogal Dr. José Luís Bonifácio Lopes: Director Financeiro da Associação Nacional das Farmácias Gerente da Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda 21. Organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, comissões e/ou departamentos da sociedade, incluindo informação sobre delegações de competências, em particular no que se refere à delegação da administração quotidiana da sociedade. ASSEMBLEIA GERAL Comissão de Vencimentos Conselho Fiscal R.O.C. Conselho de Administração Secretaria Geral COMISSÃO EXECUTIVA Glintt Consulting & Services Manuel Mira Godinho (PCE) Luís Cocco Alexandre Gomes Luís Gameiro da Silva Markets Financial Services x Telcos & Media x x Public Sector x Healthcare Ind. & Transp. x Retail & Utilities x Service Lines BPO x Business Solutions x IT Consulting Services x x Managed Services x Cloud Computing People Sourcing & Training Glintt Farma x x x Glintt Engineering & Systems Glintt Energy x International (ADLC: Consoft e Pulso) x RELATÓRIO E CONTAS 2013 27 3// GOVERNO DA SOCIEDADE Áreas Corporativas Manuel Mira Godinho (PCE) Secretaria-Geral x Recursos Humanos x Luís Cocco Alexandre Gomes Luís Gameiro da Silva x I&D Administrativa e Tesouraria x Financeira e Económica x Jurídica x Controlo de Gestão x x Sistemas de informação Marketing, Comunicação e Sustentabilidade Relação com Investidores x x Qualidade x b) Funcionamento 22. Existência e local onde podem ser consultados os regulamentos de funcionamento do Conselho de Administração. O Conselho de Administração da Glintt tem um regulamento de funcionamento, que pode ser consultado no site da Sociedade. https://www.glintt.com/documents/10228/18382/GlinttRegulamentoCA.pdf/428b3617-2062-45fb-ac086843d7001feb 23. Número de reuniões realizadas e grau de assiduidade de cada membro do Conselho de Administração às reuniões realizadas. O Conselho de Administração realizou dezasseis reuniões, com uma assiduidade de 100%. 24. Indicação dos órgãos da sociedade competentes para realizar a avaliação de desempenho dos administradores executivos. O Conselho de Administração assegura uma competente e independente avaliação do desempenho dos administradores executivos e do seu próprio desempenho global. O desempenho do Conselho de Administração é avaliado pelos acionistas, a todo o tempo e também nomeadamente quando reunidos na Assembleia Geral Anual. O Conselho de Administração e os acionistas reunidos em Assembleia Geral refletem sobre sistema estrutura e as práticas de governo adotado, verificando a sua eficácia e, se necessário, propondo aos órgãos competentes as medidas a executar tendo em vista a sua melhoria. 25. Critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho dos administradores executivos. O atingir dos objetivos fixados no orçamento anual aprovado pelo Conselho de Administração. 26. Disponibilidade de cada um dos membros do Conselho de Administração, com indicação dos cargos exercidos em simultâneo em outras empresas, dentro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício. Dr. Luís Carlos Alves Rodrigues Matias: • No Grupo Glintt: Não exerce outras funções. RELATÓRIO E CONTAS 2013 28 3// GOVERNO DA SOCIEDADE • Extra Grupo Glintt: Mesa da Assembleia Geral da Associação Nacional das Farmácias: Vice-Presidente. Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.: Administrador. Farminveste – SGPS, S.A.: Administrador Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda.: Gerente. Dose Exacta - Farmácia, S.A.: Administrador. FDM - Farmácia Domus Massamá, Sociedade Unipessoal Lda.: Gerente Ana Lourenço & Filhos, Lda.: Gerente. Sócio Gerente da Farmácia Véritas, Lda.: Sócio Gerente. Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes: • No Grupo Glintt: Não exerce outras funções. • Extra Grupo Glintt: Banco Espírito Santo, S.A.: Administrador Executivo. ES Ventures, SCR, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. BES – Companhia de Seguros, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Portugal Telecom, SGPS, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Ajuda: Presidente do Conselho Fiscal. Universidade Católica Portuguesa: Membro do Conselho Superior. RELATÓRIO E CONTAS 2013 29 3// GOVERNO DA SOCIEDADE EFMA (European Financial Management & Marketing Association): Membro do Conselho de Administração. Dr. Vítor Manuel Lopes Segurado: • No Grupo Glintt: Não exerce outras funções. • Extra Grupo Glintt: Farmácia Nova: Diretor Técnico Associação Nacional de Farmácias: Vice-Presidente da Direção FARMACOOPE – Cooperativa Nacional das Farmácias, CRL: Presidente da Direção Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.: Vogal do Conselho de Administração Farminveste – SGPS, S.A.: Vogal do Conselho de Administração Health Market Research España, S.L. Vogal do Conselho de Administração Farminveste 2 – SGPS, Unipessoal, Lda.: Gerente Farminveste 3– Gestão de Participações, SGPS, Lda.: Gerente Finanfarma – Sociedade de Factoring, S.A.: Administrador SRCF – Sociedade de Consultoria a Farmácias, Unipessoal, Lda.: Gerente Eng. Manuel Francisco Costa Mira Godinho: • No Grupo Glintt: Glintt – Technology Enabled Services, S.A.: Presidente do Conselho de Administração. Glintt – Business Solutions, Lda.: Presidente do Conselho de Gerência. RELATÓRIO E CONTAS 2013 30 3// GOVERNO DA SOCIEDADE Glintt – Business Process Outsourcing, S.A.: Presidente do Conselho de Administração. NetPeople – Tecnologias de Informação, S.A.: Presidente do Conselho de Administração. Glintt Energy, S.A.: Presidente do Conselho de Administração. Glintt Inov, S.A.: Presidente do Conselho de Administração. Glintt ITC – Information Technology Consulting, S.A.: Presidente do Conselho de Administração. SOL-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A.: Presidente do Conselho de Administração. Glintt – Healthcare Solutions, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. RHM – Management de Recursos Humanos, Sociedade Unipessoal, Lda.: Gerente. Consoft, S.A.: Presidente. Pulso Informática, S.L.: Presidente. Farmasoft – Informática y Servicios, S.L.: Presidente. Glintt España, S.L.: Presidente. Glintt Polska Sp. Z o.o: Presidente. Glintt Brasil Ltda.: Administrador. • Extra Grupo Glintt: TIGAJOA – Serviços Imobiliários, Lda. Gerente. WINE AND FLAVORS – Comércio de Produtos Alimentares, Lda. Gerente. RELATÓRIO E CONTAS 2013 31 3// GOVERNO DA SOCIEDADE Dr. Luís Paulo Reis Cocco: • No Grupo Glintt: Glintt – Technology Enabled Services, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Glintt – Business Solutions, Lda.: Vogal do Conselho de Gerência. Glintt – Business Process Outsourcing, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. NetPeople – Tecnologias de Informação, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Glintt Energy, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Glintt Inov, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Glintt ITC – Information Technology Consulting, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. SOL-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Glintt – Healthcare Solutions, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. RHM – Management de Recursos Humanos, Sociedade Unipessoal, Lda.: Gerente. Glintt España, S.L.: Vogal. Glintt Polska Sp. Z o.o: Vogal. Glintt Brasil Ltda.: Administrador. • Extra Grupo Glintt: Não exerce outras funções. RELATÓRIO E CONTAS 2013 32 3// GOVERNO DA SOCIEDADE Dr. Alexandre Miguel da Cruz Machado Pereira Gomes: • No Grupo Glintt: Glintt – Healthcare Solutions, S.A.: Presidente do Conselho de Administração. Glintt – Technology Enabled Services, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Glintt – Business Solutions, Lda.: Vogal do Conselho de Gerência. Glintt – Business Process Outsourcing, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. NetPeople – Tecnologias de Informação, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Glintt Energy, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Glintt Inov, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Glintt ITC – Information Technology Consulting, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. SOL-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. RHM – Management de Recursos Humanos, Sociedade Unipessoal, Lda.: Gerente. Glintt España, S.L.: Vogal. Glintt Polska Sp. Z o.o: Vogal. • Extra Grupo Glintt: Não exerce outras funções. RELATÓRIO E CONTAS 2013 33 3// GOVERNO DA SOCIEDADE Eng. Luís Manuel Gameiro da Silva: • No Grupo Glintt: Glintt – Technology Enabled Services, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Glintt – Business Solutions, Lda.: Vogal do Conselho de Gerência. Glintt – Business Process Outsourcing, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. NetPeople – Tecnologias de Informação, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Glintt Energy, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Glintt Inov, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Glintt ITC – Information Technology Consulting, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. SOL-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. Glintt – Healthcare Solutions, S.A.: Vogal do Conselho de Administração. RHM – Management de Recursos Humanos, Sociedade Unipessoal, Lda.: Gerente. Glintt España, S.L.: Vogal. Glintt Polska Sp. Z o.o: Vogal. • Extra Grupo Glintt: Não exerce outras funções. RELATÓRIO E CONTAS 2013 34 3// GOVERNO DA SOCIEDADE Dr. Abel Bernardino Teixeira Mesquita: • No Grupo Glintt: Não exerce outras funções. • Extra Grupo Glintt: Sócio da PLMJ – A. M. Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados. Farminveste 2 – SGPS, Unipessoal, Lda.: Gerente. Farminveste 3 – gestão de Participações, SGPS, Lda.: Gerente. Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.: Administrador. Farminveste – SGPS, S.A.: Administrador. HMR – Health Market Research, Lda.: Gerente. Health Market Research España, S.L.: Administrador. Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio: • No Grupo Glintt: Não exerce outras funções. • Extra Grupo Glintt: Espírito Santo Informática, ACE: Administrador Executivo. Dr. José Luís Bonifácio Lopes: • No Grupo Glintt: Não exerce outras funções. • Extra Grupo Glintt: Associação Nacional das Farmácias: Diretor Financeiro. A Ver Navio em Santa Catarina – Sociedade de Restaurantes, Unipessoal, Lda.: Gerente. Farminveste 3 – gestão de Participaçãoes, SGPS, Lda.: Gerente. Finanfarma – Sociedade de Factoring, S.A.: Administrador. RELATÓRIO E CONTAS 2013 35 3// GOVERNO DA SOCIEDADE Jutai – Sociedade Imobiliária, S.A.: Administrador. LUSO-ATLÂNTICA, CORRETOR DE SEGUROS, S.A. Administrador. MAISFIN – SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, SGPS, S.A.: Administrador. c) Comissões no Seio do Órgão de Administração e Administradores Delegados 27. Identificação das comissões criadas no seio do Conselho de Administração e local onde podem ser consultados os regulamentos de funcionamento. Existe uma comissão criada no seio do Conselho de Administração: a Comissão Executiva. O seu regulamento de funcionamento não está disponível para consulta externa por ser meramente instrumental. 28. Composição, se aplicável, da comissão executiva e/ou identificação de administrador(es) delegado(s). A Comissão Executiva tem a seguinte composição: Presidente – Eng. Manuel Francisco Costa Mira Godinho Vogal – Dr. Luís Paulo Reis Cocco Vogal – Dr. Alexandre Miguel da Cruz Machado Pereira Gomes Vogal – Eng. Luís Manuel Gameiro da Silva Não existe qualquer Administrador Delegado. 29. Indicação das competências de cada uma das comissões criadas e síntese das atividades desenvolvidas no exercício dessas competências. O Conselho de Administração da Glintt delegou na Comissão Executiva os seguintes poderes: a. Gestão corrente da Sociedade. b. Preparação e elaboração da proposta de orçamento a ser submetido à aprovação do CA. c. Controlo da execução do orçamento aprovado pelo CA. d. Constituição de mandatários e procuradores. e. Contratação e dispensa de pessoal (efetivo, a prazo, outsourcing ou qualquer outro regime), aplicação das políticas remunerativas: remuneração (fixa, variável, despesas motivacionais, atribuição de viaturas, outros fringe benefits e prémios), plano de carreiras e promoções, sempre de acordo com o orçamento aprovado e com as políticas previamente aprovadas pelo CA. f. Representação da Sociedade, em juízo e fora dele. g. Comunicação, imagem e marketing da Sociedade. h. Organização interna, incluindo a elaboração e aprovação de regulamentos internos relativos ao funcionamento da Empresa e do Grupo, de acordo com os princípios definidos pelo CA no âmbito da competência reservada prevista nas respetivas alíneas o) e p). i. Abertura e movimentação de contas. j. Gestão financeira, administrativa e patrimonial. k. Realização de pagamentos e de recebimentos, emissão de cheques, quitações. l. Contratos de arrendamento, locação financeira, leasing, aluguer de longa duração e renting de bens móveis de acordo com os respetivos regimes jurídicos. m. Contratação de seguros relativos à atividade do Grupo. n. Aquisição e alienação de bens móveis e contratação, junto de terceiros, dos serviços necessários ao regular e normal funcionamento do Grupo. RELATÓRIO E CONTAS 2013 36 3// GOVERNO DA SOCIEDADE o. Execução de programas de aquisição e alienação de ações próprias, nas condições deliberadas pelo CA e nos termos da competente autorização concedida pela Assembleia Geral. p. Negociação e contratação de linhas de crédito e de financiamentos incluindo a emissão de papel comercial. q. Concessão de créditos e suprimentos a sociedades participadas. r. Prestação de serviços técnicos de administração e gestão a sociedades do Grupo e fixação dos respetivos valores nos termos permitidos pela lei. s. Estabelecimento de parcerias de colaboração que não envolvam participação em capital social. t. Designação do representante da Sociedade nas Assembleias Gerais das participadas. u. Acordos e transações, sejam judiciais, extrajudiciais ou arbitrais. v. Exercer o poder disciplinar em relação aos trabalhadores da Sociedade. Tendo o Conselho de Administração reservado para si as seguintes matérias: a. Convocação da Assembleia Geral. b. Aprovação dos relatórios e contas anuais. c. Aprovação dos planos estratégicos e das políticas gerais de MLP da Sociedade e do Grupo. d. Aprovação do orçamento anual, incluindo o enquadramento das contratações de pessoal. e. Cooptação de administradores. f. Aquisição, alienação e oneração de bens imóveis. g. Prestação de cauções e garantias pessoais ou reais pela Sociedade. h. Apresentação de propostas de emissão de obrigações pela Sociedade, incluindo obrigações convertíveis. i. Celebração de negócios entre a Sociedade e os seus administradores. j. Mudança de sede da Sociedade. k. Constituição ou participação no capital social de outras sociedades e celebração, neste âmbito, de acordos parassociais. l. Aquisição e alienação de participações sociais noutras sociedades. m. Aprovação de projetos de fusão, cisão e de transformação da Sociedade. n. Aprovação de programas de aquisição e alienação de ações próprias, para execução nos termos previstos na alínea o) da lista de matérias delegadas na Comissão Executiva. o. Aprovação da estrutura empresarial do Grupo. p. Extensão ou redução da atividade do Grupo e modificações relevantes na sua organização. q. Composição dos órgãos sociais das sociedades participadas e designação dos respetivos membros. Em síntese, a Comissão Executiva faz a gestão diária da Sociedade, dentro dos poderes que lhe foram delegados pelo Conselho de Administração. Os Administradores que exercem funções executivas, quando solicitados por outros membros dos órgãos sociais, prestam, em tempo útil e de forma adequada ao pedido, todas as informações por aqueles requeridas. O Presidente da Comissão Executiva remete a todos os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal as convocatórias e as atas das respetivas reuniões. RELATÓRIO E CONTAS 2013 37 3// GOVERNO DA SOCIEDADE III. FISCALIZAÇÃO a) Composição* *ao longo do ano de referência 30. Identificação do órgão de fiscalização correspondente ao modelo adotado. Conselho Fiscal. 31. Composição do Conselho Fiscal, com indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos, data da primeira designação e data do termo de mandato de cada membro. O Conselho Fiscal tem a seguinte composição: Dr. Luís Manuel Pereira da Silva (Presidente); Dr. Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha (Vogal); Dr. João Gaspar Lopes Ribeiro (Vogal). Existe ainda um membro suplente: Dr. João Carlos Tovar Jalles. Estatutariamente o Conselho Fiscal é composto por um número mínimo de três membros efetivos e um ou dois suplentes, não sendo fixado um número máximo de membros. O mandato do Conselho Fiscal tem a duração estatutária de três anos, tendo o triénio 2011/2013 terminado a 31 de Dezembro. Foi a seguinte a data da primeira designação dos membros efetivos do Conselho Fiscal: Dr. Luís Manuel Pereira da Silva (Presidente), 19 de Maio de 2011; Dr. Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha (Vogal), 11 de Junho de 2008; Dr. João Gaspar Lopes Ribeiro (Vogal), 22 de Maio de 2012. 32. Identificação dos membros do Conselho Fiscal que se considerem independentes, nos termos do art. 414.º, n.º 5 CSC. Os três membros do Conselho Fiscal consideram-se independentes, nos termos do art. 414.º, n.º 5 CSC. 33. Qualificações profissionais, consoante aplicável, de cada um dos membros do Conselho Fiscal e outros elementos curriculares relevantes. Dr. Luís Manuel Pereira da Silva (Presidente): • Qualificações profissionais: Licenciado em Administração e Gestão de Empresas, pela Universidade Católica Portuguesa. MBA, pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. • Percurso profissional nos últimos 5 anos: Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Gerente e Consultor de gestão e de assuntos financeiros e fiscais em diversas empresas privadas. Dr. Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha (Vogal): • Qualificações profissionais: Revisor Oficial de Contas. Licenciatura em Auditoria pelo ISCAL e Bacharelato em Contabilidade e Administração pelo ISCAL. • Percurso profissional nos últimos 5 anos: Revisor Oficial de Contas, Docente do Ensino Superior, Consultor Fiscal. Sócio-Gerente da Oliveira Reis & Associados. RELATÓRIO E CONTAS 2013 38 3// GOVERNO DA SOCIEDADE Dr. João Gaspar Lopes Ribeiro (Vogal): • Qualificações profissionais: Licenciado em Finanças pelo ISEG. Inscrito na Ordem dos Economistas. Membro Fundador da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas. • Percurso profissional nos últimos 5 anos: Consultor na Área Contabilística e Fiscal. b) Funcionamento 34. Existência e local onde podem ser consultados os regulamentos de funcionamento do Conselho Fiscal. O regulamento de funcionamento do Conselho Fiscal da Glintt está disponível para consulta no site da Sociedade. https://www.glintt.com/documents/10228/18382/Microsoft+Word+-+GLINTT+-REGULAMENTO+DO+CONSELHO+FISCAL+_2011-final_.doc.pdf/2d38eb49-248d-4061-b71b-b6e85d3e73ea 35. Número de reuniões realizadas e grau de assiduidade às reuniões realizadas de cada membro do Conselho Fiscal. O Conselho Fiscal realizou quatro reuniões em 2013, com 100% de assiduidade. 36. Disponibilidade de cada um dos membros do Conselho Fiscal, com indicação dos cargos exercidos em simultâneo em outras empresas, dentro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício. Dr. Luís Manuel Pereira da Silva (Presidente): • No Grupo Glintt: Não exerce outras funções. • Extra Grupo Glintt: Gerente e Consultor de gestão e de assuntos financeiros e fiscais em diversas empresas privadas. Sócio-Gerente da Sociedade Anglo-Portuguesa de Diatomite, Lda. Dr. Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha (Vogal): • No Grupo Glintt: Não exerce outras funções. • Extra Grupo Glintt: Oliveira Reis & Associados: Sócio-gerente, exercendo em representação desta a função de ROC em diversas entidades. Dr. João Gaspar Lopes Ribeiro (Vogal): • No Grupo Glintt: Não exerce outras funções. • Extra Grupo Glintt: Alliance Healthcare, S.A.: Primeiro Vogal do Conselho Fiscal. Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas: Membro do Conselho Superior. RELATÓRIO E CONTAS 2013 39 3// GOVERNO DA SOCIEDADE c) Competências e Funções 37. Descrição dos procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos de contratação de serviços adicionais ao auditor externo. No exercício das suas funções e sempre que considera necessário, o Conselho Fiscal valida todas e quaisquer contratações de serviços adicionais, a prestar pelo Auditor Externo ou por entidades em relação direta com este, garantindo a manutenção da relação de independência indispensável ao exercício das funções deste último. No exercício de 2013 não houve conteúdo necessidade de intervenção neste âmbito, por parte do Conselho Fiscal, conforme detalhe dos serviços contratados apresentados no ponto 47. 38. Outras funções do órgão de fiscalização. O Conselho Fiscal não tem outras funções. IV. REVISOR OFICIAL DE CONTAS 39. Identificação do revisor oficial de contas e do sócio revisor oficial de contas que o representa. O Revisor Oficial de Contas é a BDO & Associados – SROC, S.A., representada pelo Dr. João Paulo Torres Cunha Ferreira (ROC n.º 956). 40. Indicação do número de anos em que o revisor oficial de contas exerce funções consecutivamente junto da sociedade e/ou grupo. O ROC exerce funções na Sociedade desde 2006, ou seja, o ano de 2013 foi o sétimo ano consecutivo. 41. Descrição de outros serviços prestados pelo ROC à sociedade. O Revisor Oficial de contas é simultaneamente o auditor externo do Grupo, cujos serviços e funções se detalham nos pontos abaixo. V. REVISOR OFICIAL DE CONTAS 42. Identificação do auditor externo designado para os efeitos do art. 8.º e do sócio revisor oficial de contas que o representa no cumprimento dessas funções, bem como o respetivo número de registo na CMVM. O Revisor Oficial de Contas é a BDO & Associados – SROC, S.A., registada na CMVM sob o número 1122 e representada pelo Dr. João Paulo Torres Cunha Ferreira (ROC n.º 956). 43. Indicação do número de anos em que o auditor externo e o respetivo sócio revisor oficial de contas que o representa no cumprimento dessas funções exercem funções consecutivamente junto da sociedade e/ou do grupo. O Auditor Externo exerce funções na Sociedade desde 2006, ou seja, o ano de 2013 foi o sétimo ano consecutivo. O representante exerce essa função desde 2013. 44. Política e periodicidade da rotação do auditor externo e do respetivo sócio revisor oficial de contas que o representa no cumprimento dessas funções. O mandato é anual, sendo anualmente reavaliada a continuidade vs rotação do Auditor Externo. Consultados diversos profissionais e recolhidas diversas opiniões e propostas de prestação de serviços, foi deliberado propor à consideração da AG a designação do Auditor Externo: - Efectivo, a BDO & Associados – SROC, S.A., registada na CMVM sob o número 1122 e representada pelo Dr. João Paulo Torres Cunha Ferreira (ROC n.º 956).); e - Suplente, o Dr. Gonçalo Raposo da Cruz (ROC n.º 1189); para prestação de serviços profissionais de auditoria em 2013. RELATÓRIO E CONTAS 2013 40 3// GOVERNO DA SOCIEDADE 45. Indicação do órgão responsável pela avaliação do auditor externo e periodicidade com que essa avaliação é feita. O órgão responsável pela avaliação do auditor externo é o Conselho Fiscal, que efetua essa avaliação anualmente, inclusivamente propondo ao órgão competente a sua destituição ou a resolução do contrato de prestação dos seus serviços sempre que se verifique justa causa para o efeito, o que não sucedeu em 2013. O Conselho Fiscal é o interlocutor principal do auditor externo e o primeiro destinatário dos respetivos relatórios, zelando para que lhe sejam asseguradas dentro da empresa as condições adequadas à prestação dos serviços. 46. Identificação de trabalhos, distintos dos de auditoria, realizados pelo auditor externo para a sociedade e/ou para sociedades que com ela se encontrem em relação de domínio, bem como indicação dos procedimentos internos para efeitos de aprovação da contratação de tais serviços e indicação das razões para a sua contratação. Os demais trabalhos que não os de auditoria, realizados pelo auditor externo em 2013, foram os seguintes: a. Serviços relacionados com validação de candidaturas a apoios e subsídios governamentais, incluindo nomeadamente a revisão dos documentos contabilísticos e de suporte que justificam a sua obtenção; b. Serviços relativos à organização e atualização da informação de suporte à manutenção anual do dossier fiscal de preços de transferência 47. Indicação do montante da remuneração anual paga pela sociedade e/ou por pessoas coletivas em relação de domínio ou de grupo ao auditor e a outras pessoas singulares ou coletivas pertencentes à mesma rede e discriminação da percentagem respeitante aos seguintes serviços (Para efeitos desta informação, o conceito de rede é o decorrente da Recomendação da Comissão Europeia n.º C (2002) 1873, de 16 de Maio): Montante 2013 Serviços de revisão legal de contas % Montante 2012 % 74 490 93% 81 303 6 000 7% 2 500 2,6% Total de serviços de auditoria 80 490 100% 83 803 87,5% Serviços de consultoria fiscal 0 0% 12 000 12,5% Total de outros serviços 0 0% 12 000 12,50% 100,0% 95 803 100,0% Serviços de garantia de fiabilidade decorrentes da função de ROC 80 490 RELATÓRIO E CONTAS 2013 84,9% 41 3// GOVERNO DA SOCIEDADE C. ORGANIZAÇÃO INTERNA I. Estatutos 48. Regras aplicáveis à alteração dos estatutos da sociedade (art. 245.º-A, n.º 1, al. h). Para além das normas supletivas legais, os Estatutos da Glintt referem o seguinte, no n.º 1 e no n.º 2 do artigo 13.º: «UM – As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria simples dos votos presentes, salvo disposição legal ou estatutária que exija maioria qualificada. DOIS – As deliberações relativas à alteração do Contrato de Sociedade, fusão, cisão, transformação, dissolução da sociedade ou outros assuntos para os quais a lei exija maioria qualificada, sem a especificar, só poderão ser tomadas quando na Assembleia Geral, em primeira convocatória, estiverem presentes ou representados, pelo menos, um terço do capital social, exigindo-se sempre maioria qualificada de dois terços de votos emitidos, quer na primeira quer na segunda convocatória, para aprovar deliberações sobre tais matérias.» II. Comunicação de Irregularidades 49. Meios e política de comunicação de irregularidades ocorridas na sociedade. A Sociedade não tem instituído uma política formal de comunicação de Irregularidades. III. Controlo Interno e Gestão de Riscos 50. Pessoas, órgãos ou comissões responsáveis pela auditoria interna e/ou pela implementação de sistemas de controlo interno. A Glintt não possui órgãos ou comissões independentes que se dediquem em exclusivo à supervisão, à análise e implementação de sistemas de controlo interno, conquanto, os diversos mecanismos de garantia de fiabilidade da informação, bem como identificação dos riscos críticos que possam afetar a estratégia da sociedade, são assumidos pelas diversas unidades operacionais e corporativas. 51. Explicitação, ainda que por inclusão de organograma, das relações de dependência hierárquica e/ou funcional face a outros órgãos ou comissões da sociedade. Não aplicável, uma vez que a Glintt não possui órgãos ou comissões independentes que assumam estas funções. 52. Existência de outras áreas funcionais com competências no controlo de riscos. Os sistemas de controlo interno e de gestão de riscos da Sociedade são da responsabilidade do Conselho de Administração e estão delegados na Comissão Executiva, sendo objeto da avaliação do Conselho Fiscal. 53. Identificação e descrição dos principais tipos de riscos (económicos, financeiros e jurídicos) a que a sociedade se expõe no exercício da atividade. Os principais riscos económicos são os que resultam do enquadramento macroeconómico de 2013 e das perspetivas para 2014, descritos detalhadamente supra na Parte 1 do presente Relatório & Contas 2013. Os principais riscos financeiros são o risco de crédito, o risco de liquidez e o risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro. As principais fontes de risco de crédito são: caixa e equivalentes de caixa e exposição de crédito a clientes: a nível de bancos e instituições financeiras, a empresa seleciona as contrapartes com quem desenvolve negócios atendendo à credibilidade das entidades; em relação a clientes, a Glintt não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas que asseguram que as vendas e prestações de serviços são efetuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado que limitam o montante de crédito a que os seus clientes têm acesso. A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a RELATÓRIO E CONTAS 2013 42 3// GOVERNO DA SOCIEDADE capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria da empresa pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis. A exposição da empresa ao risco da taxa de juro advém de aplicações em instituições financeiras e empréstimos obtidos. As aplicações em instituições financeiras assumem a natureza de curto prazo, pelo que os riscos de fluxos de caixa decorrentes de alterações na taxa de juro não assumem um carácter relevante. Os empréstimos obtidos estão, de forma direta ou indireta, indexados a uma taxa de juro de referência, facto que expõe a entidade a riscos de cash flow. A exposição ao risco é analisada de forma dinâmica, realizando-se testes de sensibilidade às variações da taxa de juro, fundamentalmente à euribor, sendo que alterações na taxa de juro do mercado afetam ganhos ou perdas de instrumentos financeiros. De entre riscos jurídicos da atividade da empresa, destaca-se a eventualidade de poderem surgir potenciais problemas com clientes e trabalhadores, os quais são controlados nomeadamente ao nível da gestão e controlo dos projetos. 54. Descrição do processo de identificação, avaliação, acompanhamento, controlo e gestão de riscos. De acordo com a responsabilidade que lhe foi atribuída, a Comissão Executiva, em articulação com o Conselho Fiscal, acompanha e avalia o funcionamento dos sistemas de controlo interno e os mecanismos de antecipação e gestão de riscos, propondo nomeadamente os ajustamentos e as medidas que considera necessárias. Conquanto não exista uma unidade interna que se dedique em exclusivo à prestação de serviços, ditos de auditoria interna e ou Compliance, sempre que se revela necessário, a Comissão Executiva determina a contratação externa deste tipo de serviços, revendo periodicamente a robustez dos procedimentos internos implementados e respetivos mecanismos de controlo. 55. Principais elementos dos sistemas de controlo interno e de gestão de risco implementados na sociedade relativamente ao processo de divulgação de informação financeira (art. 245.º-A, n.º 1, al. m). De acordo com a responsabilidade que lhe foi atribuída, a Comissão Executiva tem promovido uma cultura de controlo, com vista a assegurar a fiabilidade da informação financeira do Grupo. Nesse contexto, tem defendido a prossecução das seguintes medidas: a. Definição / Revisão, publicação e supervisão de políticas adequadas que garantam a fiabilidade da informação; b. Definição e implementação de sistemas de suporte ao registo; gestão e controlo das operações, garantindo por um lado que a assunção de encargos para o Grupo só é efetuado quando devidamente autorizado e por outro, antecipando eventuais debilidades em processos que considera críticos para a prossecução da sua estratégia de gestão. Os riscos que afetam o processo de divulgação de informação financeira são também mitigados, por um adequado sistema de Reporting, o qual envolve por um lado boas práticas ao nível da segregação de funções e por outro a limitação ao nível dos acessos, para realização de determinadas práticas ou assunção de responsabilidades. Mais ainda, são desenvolvidas e implementadas pelo departamento de Controlo de Gestão, políticas de reporte e supervisão da informação financeira e de gestão, que permitem à Comissão Executiva obter informação analítica relativa ao desempenho e evolução da performance das diversas unidades, bem como receber atempado reporte sobre desvios existentes face aos objetivos propostos e previamente aprovados. IV. Apoio ao Investidor 56. Serviço responsável pelo apoio ao investidor, composição, funções, informação disponibilizada por esses serviços e elementos para contacto. O Gabinete de Relações com os Investidores da Glintt tem como função assegurar o relacionamento da Sociedade com o Mercado, incluindo os Accionistas, os investidores, os analistas e toda a comunidade financeira. Assim, o Gabinete de Relações com os Investidores tem uma dupla vertente: por um lado, é através do Gabinete de Relações com os Investidores que a Glintt comunica ao Mercado toda a informação de divulgação obrigatória, bem como outra informação cuja divulgação a Sociedade considere pertinente; e, por outro lado, é também o Gabinete de Relações com os Investidores o meio privilegiado de o Mercado aceder à Glintt. Este contacto permanente com o Mercado é efetuado de forma a respeitar o princípio da igualdade dos Acionistas e visa prevenir as assimetrias no acesso à informação por parte dos investidores. O responsável pelo Gabinete de Relações com os Investidores (Investor Relations) é o Dr. Raul Lufinha. RELATÓRIO E CONTAS 2013 43 3// GOVERNO DA SOCIEDADE 57. Representante para as relações com o mercado. O Representante para as Relações com o Mercado e a CMVM é o Dr. Raul Lufinha, Secretário-Geral e responsável pelo Gabinete de Relações com os Investidores (Investor Relations). 58. Informação sobre a proporção e o prazo de resposta aos pedidos de informação entrados no ano ou pendentes de anos anteriores. Em 2013 houve 70 pedidos de informação, respondidos em média em 24 horas e sem terem transitado pedidos de informação entrados em anos anteriores V. Sítio da Internet 59. Endereço(s). • E-mail: [email protected] • Telefone: + 351 219 100 200 • Fax: + 351 219 100 299 • Morada: Beloura Office Park, Edifício 10, Quinta da Beloura, 2710-693 Sintra, Portugal • Internet: www.glintt.com.local/investidores_kit_investidor.php 60. Local onde se encontra informação sobre a firma, a qualidade de sociedade aberta, a sede e demais elementos mencionados no artigo 171.º do Código das Sociedades Comerciais. https://www.glintt.com/corpos-sociais 61. Local onde se encontram os estatutos e os regulamentos de funcionamento dos órgãos e/ou comissões. Estatutos: https://www.glintt.com/estatutos-glintt Regulamentos: https://www.glintt.com/regulamentos-dos-orgaos-sociais 62. Local onde se disponibiliza informação sobre a identidade dos titulares dos órgãos sociais, do representante para as relações com o mercado, do Gabinete de Apoio ao Investidor ou estrutura equivalente, respetivas funções e meios de acesso. Corpos Sociais: https://www.glintt.com/corpos-sociais Gabinete de Relações com os Investidores: https://www.glintt.com/gabinete-de-relacoes-com-os-investidores 63. Local onde se disponibilizam os documentos de prestação de contas, que devem estar acessíveis pelo menos durante cinco anos, bem como o calendário semestral de eventos societários, divulgado no início de cada semestre, incluindo, entre outros, reuniões da assembleia geral, divulgação de contas anuais, semestrais e, caso aplicável, trimestrais. https://www.glintt.com/contas A informação é disponibilizada em português. RELATÓRIO E CONTAS 2013 44 3// GOVERNO DA SOCIEDADE 64. Local onde são divulgados a convocatória para a reunião da assembleia geral e toda a informação preparatória e subsequente com ela relacionada. https://www.glintt.com/assembleias-gerais 65. Local onde se disponibiliza o acervo histórico com as deliberações tomadas nas reuniões das assembleias gerais da sociedade, o capital social representado e os resultados das votações, com referência aos 3 anos antecedentes. https://www.glintt.com/assembleias-gerais D. REMUNERAÇÕES I. Competência para a Determinação 66. Indicação quanto à competência para a determinação da remuneração dos órgãos sociais, dos membros da comissão executiva ou administrador delegado e dos dirigentes da sociedade. A determinação da remuneração dos órgãos sociais, incluindo a dos membros da Comissão Executiva, compete aos Acionistas, que na Assembleia Geral designaram para o efeito uma Comissão de Remunerações. II. Comissão de Remunerações 67. Composição da comissão de remunerações, incluindo identificação das pessoas singulares ou coletivas contratadas para lhe prestar apoio e declaração sobre a independência de cada um dos membros e assessores. A Comissão de Vencimentos da Sociedade, eleita a 19 de Maio de 2011 para o mandato 2011/2013, tem a seguinte composição: • Dr. Luís Miguel Cortes Martins, Presidente. Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica Portuguesa em Julho de 1985. Foi Assistente Estagiário da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É atualmente Assistente Convidado da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa. É membro do Centro de Direito Comercial e de Direito da Economia da Universidade Católica Portuguesa. Advogado inscrito na Ordem dos Advogados desde 1987. Sócio da Sociedade Serra Lopes, Cortes Martins & Associados onde desde a licenciatura tem exercido ininterruptamente a advocacia dela fazendo a sua actividade principal. Exerce os seguintes cargos sociais: Gestespada, SGPS, S.A. – Vogal do Conselho de Administração; Serra Lopes, Cortes Martins & Associados – Sociedade de Advogados, RL – Administrador; APCAP - Associação Portuguesa das Sociedade Concessionárias de Auto-Estradas ou Pontes com Portagens – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Espirito Santo Saúde- Presidente da Mesa da Assembleia Geral e Membro da Comissão de Remunerações; Gesprosint – Consultoria e Gestão de Investimentos e Projectos, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Lisnave Estaleiros Navais, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Lisnave Infraestruturas Navais, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Plazainveste – Promoção e Investimentos Imobiliários, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; BRISA Auto-Estradas de Portugal, S.A. – Presidente da Comissão de Vencimentos. • Dr. Jorge de Brito Pereira, Vogal. Presidente do Conselho de Administração da Zon Optimus Vogal do Conselho de Administração de PLMJ – Sociedade de Advogados, RL Vogal do Conselho de Administração de De Grisogono, S.A. Vogal do Conselho de Administração da CIMIPAR – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. (2006/2007) Vogal do Conselho de Administração da PARAREDE, SGPS, S.A. (2002-2005) RELATÓRIO E CONTAS 2013 45 3// GOVERNO DA SOCIEDADE Vogal da Comissão de Remunerações da Glintt, S.A. Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Sport TV, S.A. Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da SAPEC, SGPS, S.A. Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Oxy Capital - Sociedade de Capital de Risco, S.A. Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da ONETIER Partners SGPS, S.A. Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da CIMINVEST – Sociedade de Investimentos e participações S.A. Presidente da Mesa da Assembleia-geral da SANTORO FINANCE – Prestação de Serviços, S.A. Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da SANTORO FINANCIAL HOLDINGS, SGPS, S.A. Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da FIDEQUITY – SERVIÇOS DE GESTÃO, S.A. Secretário da Mesa da Assembleia-Geral do Banco BIC Português, S.A. • Dr. Luís Pereira da Silva, Vogal. Licenciado em Direito, é Assessor Jurídico Principal da Administração Pública aposentado, Consultor da Associação Nacional de Farmácias, Administrador Não Executivo de Viagens Abreu, S.A. Foi Conselheiro na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia em Bruxelas. Todos os membros da Comissão de Vencimentos são independentes relativamente aos membros do órgão de administração com funções executivas. Contudo, relativamente aos Administradores não executivos, o Dr. Luís Pereira da Silva é consultor da Associação Nacional de Farmácias (Vice-Presidente da Direção é o Administrador não-executivo da Sociedade Dr. Vítor Segurado) e o Dr. Jorge Brito Pereira é sócio da PLMJ (escritório de advogados de que também é sócio o Administrador não executivo da Glintt Dr. Abel Mesquita). Não foi contratada qualquer pessoa singular ou coletiva para apoiar a Comissão de Remunerações. 68. Conhecimentos e experiência dos membros da comissão de remunerações em matéria de política de remunerações. Ver número anterior. III. Estrutura das Remunerações 69. Descrição da política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização a que se refere o artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho. A política de remunerações dos órgãos de administração e de fiscalização a que se refere ao artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho é a seguinte: A. Remuneração dos membros do Conselho de Administração I. Remuneração dos membros não executivos do Conselho de Administração Em conformidade com as recomendações constantes do Código de Governo das Sociedades da CMVM nesta matéria, a Comissão de Vencimentos da Sociedade determinou que a remuneração dos Administradores Não Executivos da Sociedade seja exclusivamente composta por uma componente fixa determinada pela Comissão de Vencimentos, a abonar catorze vezes por ano. II. Remuneração dos membros executivos do Conselho de Administração A remuneração dos Administradores Executivos será composta por uma componente fixa e uma componente variável. a. Remuneração Fixa Durante o mandato em curso, os Administradores Executivos terão direito a uma remuneração fixa permanente, a abonar catorze vezes por ano. RELATÓRIO E CONTAS 2013 46 3// GOVERNO DA SOCIEDADE b. Remuneração Variável (i) Princípio geral Sem prejuízo do referido em (ii) infra, para além da remuneração fixa, os Administradores Executivos auferirão, no seu conjunto, uma remuneração variável bruta equivalente a 5% do Resultado Líquido do respetivo ano, calculado antes da remuneração variável bruta. A distribuição da remuneração variável pelos Administradores Executivos será proporcional à remuneração fixa permanente bruta de cada um deles. A remuneração variável não passa pela atribuição de ações ou de opções de aquisição de ações da Sociedade. O pagamento da remuneração variável terá lugar, conforme abaixo mencionado, após o apuramento dos resultados de cada exercício. (ii) Critérios de atribuição da Remuneração Variável A remuneração variável é atribuída em função do grau de cumprimento dos objetivos previstos no orçamento aprovado pelo Conselho de Administração da Sociedade, pelo que não alcançar tais objetivos limita, por si só, a atribuição desta componente de remuneração. Para efeitos do cálculo da remuneração variável serão atendidos os seguintes critérios: 1. Se o Resultado Líquido anual da Sociedade for igual ou superior ao previsto no orçamento aprovado pelo Conselho de Administração da Sociedade, a quantia a distribuir por todos os Administradores Executivos, no seu conjunto, corresponderá a 5% do Resultado Líquido anual. 2. Se o Resultado Líquido anual da Sociedade for inferior ao previsto no orçamento aprovado pelo Conselho de Administração da Sociedade, a percentagem da quantia correspondente a 5% do Resultado Líquido anual a distribuir pelos Administradores Executivos, no seu conjunto, será a seguinte: Resultado Líquido Anual Remuneração Variável (%) < 70% 0% > 70% e < 80% 25% > 80% e < 90% 50% > 90% e < 100% 80% III. Alinhamento dos interesses dos Administradores com o interesse da Sociedade Conforme decorre do acima exposto, a remuneração variável dos Administradores Executivos encontra-se dependente do desempenho destes e do seu contributo para a obtenção dos melhores resultados para a Sociedade. Por outro lado, a estrutura da remuneração visa assegurar um nível remuneratório competitivo, suscetível de atrair e reter os mais qualificados quadros profissionais capazes de dar resposta aos desafios que a Sociedade enfrenta. RELATÓRIO E CONTAS 2013 47 3// GOVERNO DA SOCIEDADE Nesta esteira, os Administradores Executivos que não vejam o seu mandato renovado (por iniciativa da Sociedade) e não retomem o seu anterior vínculo contratual à GLINTT ou a uma das sociedades suas participadas ficam investidos no direito a uma compensação de 6 meses de remuneração fixa – permanente e temporária (se e quando aplicável) – e variável, nos termos definidos pela Comissão de Vencimentos. B. Remuneração dos membros do Conselho Fiscal e do Revisor Oficial de Contas A remuneração dos membros do Conselho Fiscal é exclusivamente composta por uma componente fixa, a abonar anualmente. Os montantes pagos ao Presidente e aos vogais deste órgão variam entre si em virtude das funções desempenhadas. De igual modo, a remuneração do Revisor Oficial de Contas é exclusivamente composta por uma componente fixa determinada pela Comissão de Vencimentos, a abonar anualmente, estando a determinação do seu montante em linha com as práticas e condições normais para serviços similares. 70. Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses dos membros do órgão de administração com os interesses de longo prazo da sociedade, bem como sobre o modo como é baseada na avaliação do desempenho e desincentiva a assunção excessiva de riscos. Por decisão dos Acionistas, a remuneração dos membros do Conselho de Administração está confiada a uma Comissão de Vencimentos. O meio de alinhamento dos interesses dos administradores com o interesse da Sociedade e de avaliação do desempenho que foi adotado pela Comissão de Vencimentos da Sociedade foi o de, para além de estabelecer a remuneração fixa, fixar igualmente uma remuneração variável para os membros da Comissão Executiva. A remuneração dos administradores não executivos consiste numa quantia fixa. Nesta esteira, os Administradores Executivos que não vejam o seu mandato renovado (por iniciativa da Sociedade) e não retomem o seu anterior vínculo contratual à Glintt ou a uma das sociedades suas participadas ficam investidos no direito a uma compensação de 6 meses de remuneração fixa e variável, nos termos definidos pela Comissão de Vencimentos. Em 2013 foi submetida à apreciação da Assembleia Geral Anual de Acionistas uma declaração sobre a política de remunerações. Os membros do órgão de administração não celebraram contratos, quer com a sociedade, quer com terceiros, que tivessem por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração que lhes foi fixada pela sociedade. Quando a destituição de administrador não decorre de violação grave dos seus deveres nem da sua inaptidão para o exercício normal das respetivas funções mas, ainda assim, é reconduzível a um inadequado desempenho, a sociedade encontra-se dotada dos instrumentos jurídicos adequados e necessários para que qualquer indemnização ou compensação, além da legalmente devida, não seja exigível. O auditor externo, no âmbito das suas competências, verifica a aplicação das políticas e sistemas de remunerações dos órgãos sociais, a eficácia e o funcionamento dos mecanismos de controlo interno, reportando igualmente quaisquer deficiências ao órgão de fiscalização da Sociedade, o que não sucedeu em 2013. 71. Referência, se aplicável, à existência de uma componente variável da remuneração e informação sobre eventual impacto da avaliação de desempenho nesta componente. Existe uma componente variável da remuneração, nos termos referidos no número 69. 72. Diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com menção do período de diferimento. O pagamento da componente variável da remuneração relativa a um exercício é diferido para o ano seguinte. RELATÓRIO E CONTAS 2013 48 3// GOVERNO DA SOCIEDADE 73. Critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em ações bem como sobre a manutenção, pelos administradores executivos, dessas ações, sobre eventual celebração de contratos relativos a essas ações, designadamente contratos de cobertura (hedging) ou de transferência de risco, respetivo limite, e sua relação face ao valor da remuneração total anual. Não existe remuneração em ações. 74. Critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções e indicação do período de diferimento e do preço de exercício. Não existe remuneração em opções. 75. Principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários. Não existe um sistema de prémios anuais, apenas remuneração fixa e variável. 76. Principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores e data em que foram aprovados em assembleia geral, em termos individuais. Não existem regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem qualquer sistema de benefícios de reforma estabelecidos a favor dos membros dos órgãos sociais. IV. Divulgação das Remunerações 77. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos membros do órgão de administração da sociedade, proveniente da sociedade, incluindo remuneração fixa e variável e, relativamente a esta, menção às diferentes componentes que lhe deram origem. Executivos Fixas Variáveis Totais Manuel Mira Godinho 280 000 € 280 000 € Luís Cocco 210 000 € 210 000 € Luís Gameiro da Silva 196 000 € 196 000 € Alexandre Gomes 196 000 € 882 000 € Não Executivos João Carlos Lombo da Silva Cordeiro Fixas Variáveis 882 000 € Totais 6 417 € Luís Carlos Alves Rodrigues Matias 11 228 € Joaquim Anibal Brito Freixial de Goes 14 000 € Abel Bernardino Teixeira Mesquita 14 000 € Pedro Manuel de Barros Inácio 14 000 € Vitor Manuel Lopes Segurado 14 000 € José Luis Bonifácio Lopes 196 000 € - € 3 669 € 77 314 € 78. Montantes a qualquer título pagos por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo ou que se encontrem sujeitas a um domínio comum. Não foram pagos quaisquer valores desta natureza. 79. Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e/ou participação nos lucros foram concedidos. Não foram pagos quaisquer valores desta natureza. RELATÓRIO E CONTAS 2013 49 3// GOVERNO DA SOCIEDADE 80. Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à cessação das suas funções durante o exercício. Não foram pagos quaisquer valores desta natureza. 81. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos membros do órgão de fiscalização da sociedade, para efeitos da Lei n.º 28/2009, de 19 de junho. Orgão de fiscalização Luis Manuel Pereira da Silva 3 000 € Carlos Grenha 2 000 € 5 000 € 82. Indicação da remuneração no ano de referência do presidente da mesa da assembleia geral. Setecentos e cinquenta euros. V. Acordos com Implicações Remuneratórias 83. Limitações contratuais previstas para a compensação a pagar por destituição sem justa causa de administrador e sua relação com a componente variável da remuneração. Não existem. 84. Referência à existência e descrição, com indicação dos montantes envolvidos, de acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da sociedade. (art. 245.º-A, n.º 1, al. l). Não existem. V. Planos de Atribuição de Ações ou Opções Sobre Ações (‘Stock Options’) 85. Identificação do plano e dos respetivos destinatários. Não existe qualquer plano de atribuições de ações ou opções sobre ações. 86. Caraterização do plano (condições de atribuição, cláusulas de inalienabilidade de ações, critérios relativos ao preço das ações e o preço de exercício das opções, período durante o qual as opções podem ser exercidas, características das ações ou opções a atribuir, existência de incentivos para a aquisição de ações e/ou o exercício de opções). Não existe qualquer plano de atribuições de ações ou opções sobre ações. 87. Direitos de opção atribuídos para a aquisição de ações (‘stock options’) de que sejam beneficiários os trabalhadores e colaboradores da empresa. Não existe qualquer plano de atribuições de ações ou opções sobre ações. 88. Mecanismos de controlo previstos num eventual sistema de participação dos trabalhadores no capital na medida em que os direitos de voto não sejam exercidos diretamente por estes (art. 245.º-A, n.º 1, al. e)). Não existe qualquer plano de atribuições de ações ou opções sobre ações. RELATÓRIO E CONTAS 2013 50 3// GOVERNO DA SOCIEDADE E. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS I. Mecanismos e Procedimentos de Controlo 89. Mecanismos implementados pela sociedade para efeitos de controlo de transações com partes relacionadas (Para o efeito remete-se para o conceito resultante da IAS 24). Os negócios da sociedade com acionistas titulares de participação qualificada, ou com entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do art. 20.º do Código dos Valores Mobiliários, são realizados em condições normais de mercado. Todas as transações comerciais são registadas nos sistemas informáticos desenvolvidos pelo Grupo, e que cobrem todas as fases do negócio, nomeadamente: 1) negociação; 2) adjudicação; 3) execução; 4) faturação e cobrança e 5) aceitação da entrega. 90. Indicação das transações que foram sujeitas a controlo no ano de referência. Todas as operações havidas durante o ano de 2013 com partes relacionadas, foram objeto de análise, juntamente seguindo as mesmas metodologias definidas e implementadas para as demais operações comerciais levadas a cabo pelo Grupo. 91. Descrição dos procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos da avaliação prévia dos negócios a realizar entre a sociedade e titulares de participação qualificada ou entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários. O Conselho Fiscal estabeleceu os procedimentos e critérios necessários para a definição do nível relevante de significância dos negócios com acionistas titulares de participação qualificada – ou com entidades que com eles estejam em qualquer uma das relações previstas no n.º 1 do art. 20.º do Código dos Valores Mobiliários –, ficando a realização de negócios de relevância significativa dependente de parecer prévio daquele órgão. II. Elementos Relativos aos Negócios 92. Indicação do local dos documentos de prestação de contas onde está disponível informação sobre os negócios com partes relacionadas, de acordo com a IAS 24, ou, alternativamente, reprodução dessa informação. Durante o ano de 2013, os saldos e transações havidos com partes relacionados, são os que se resumem na tabela em anexo. De entre os principais negócios realizados durante o ano de 2013, destacam-se a) manutenção e gestão de infraestrutura tecnológica; b) Implementação de serviços de garantia de continuidade de negócio, nomeadamente aqueles que dizem respeito à salvaguarda dos acessos lógicos (soluções de armazenamento e backup de dados); c) prestação de serviços de callcenter para prestação de apoio na utilização de sistemas informáticos; d) serviços de consultoria relacionados com desenvolvimento de sítios web institucionais e respetivas manutenções; e) serviços de consultoria aplicacional; f) fornecimento de licenças de Software e respetivas manutenções. Ent. Relacionada Farminveste, SA Réditos Gastos Saldos Devedores Saldos Credores 2 625 385 1 199 302 262 056 Alliance Healthcare, SA 804 800 0 250 668 0 Assoc. Nacional Farmácias 439 758 165 014 63 751 27 519 Finanfarma - Soc. Fact., SA 101 295 94 870 77 070 0 Farmácias 365 146 36 050 488 446 0 Imofarma 0 827 740 0 0 Jutai 0 462 589 6 957 50 311 Outras entidades RELATÓRIO E CONTAS 2013 91 587 451 111 201 281 141 490 187 908 4 787 494 2 986 847 1 290 438 357 324 51 3// GOVERNO DA SOCIEDADE PARTE II – AVALIAÇÃO DO GOVERNO SOCIETÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DO CÓDIGO DE GOVERNO DAS SOCIEDADES ADOTADO A Glintt adota o Código de Governo das Sociedades da CMVM, constante do Regulamento da CMVM n.º 4/2013 e que se encontra disponível ao público no site da CMVM, em http://www.cmvm.pt/CMVM/Legislacao_Regulamentos/Regulamentos/Reg2013/Documents/Regulamento%20CMVM%20nº%204-2013%20Governo%20das%20 Sociedades.pdf 2. ANÁLISE DE CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE GOVERNO DAS SOCIEDADES ADOTADO A Glintt acolhe as recomendações da CMVM nos termos infra, apresentando-se a respetiva justificação relativamente àquelas que não foram adotadas pela Sociedade em 2013 e a remissão para o Ponto da Parte I do presente Relatório em que essa matéria seja abordada. Recomendações da CMVM I. Votação e Controlo da Sociedade I.1. As sociedades devem incentivar os seus acionistas a participar e a votar nas assembleias gerais, designadamente não fixando um número excessivamente elevado de ações necessárias para ter direito a um voto e implementando os meios indispensáveis ao exercício do direito de voto por correspondência e por via eletrónica. Não cumprida parcialmente, dado que em 2013 não existiu a possibilidade de voto por via eletrónica – os recursos são escassos e a Glintt entende que a votação eletrónica não é uma prioridade, atendendo a que os acionistas já podem participar presencialmente e por correspondência, pelo que os seus direitos estão devidamente salvaguardados. Pontos 12 e 13. I.2. As sociedades não devem adotar mecanismos que dificultem a tomada de deliberações pelos seus acionistas, designadamente fixando um quórum deliberativo superior ao previsto por lei. Cumprida. Pontos 12,13 e 14. I.3. As sociedades não devem estabelecer mecanismos que tenham por efeito provocar o desfasamento entre o direito ao recebimento de dividendos ou à subscrição de novos valores mobiliários e o direito de voto de cada ação ordinária, salvo se devidamente fundamentados em função dos interesses de longo prazo dos acionistas. Cumprida. Ponto 12. I.4. Os estatutos das sociedades que prevejam a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único acionista, de forma individual ou em concertação com outros acionistas, devem prever igualmente que, pelo menos de cinco em cinco anos, será sujeita a deliberação pela assembleia geral a alteração ou a manutenção dessa disposição estatutária – sem requisitos de quórum agravado relativamente ao legal – e que, nessa deliberação, se contam todos os votos emitidos sem que aquela limitação funcione. Não aplicável. Pontos 12 e 13. RELATÓRIO E CONTAS 2013 52 3// GOVERNO DA SOCIEDADE I.5. Não devem ser adotadas medidas que tenham por efeito exigir pagamentos ou a assunção de encargos pela sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança da composição do órgão de administração e que se afigurem suscetíveis de prejudicar a livre transmissibilidade das ações e a livre apreciação pelos acionistas do desempenho dos titulares do órgão de administração. Cumprida. Ponto 12. II. Supervisão, Administração e Fiscalização II.1. Supervisão e Administração II.1.1. Dentro dos limites estabelecidos por lei, e salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o conselho de administração deve delegar a administração quotidiana da sociedade, devendo as competências delegadas ser identificadas no relatório anual sobre o Governo da Sociedade. Cumprida. Pontos 27, 28 e 29. II.1.2. O Conselho de Administração deve assegurar que a sociedade atua de forma consentânea com os seus objetivos, não devendo delegar a sua competência, designadamente, no que respeita a: i) definir a estratégia e as políticas gerais da sociedade; ii) definir a estrutura empresarial do grupo; iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais. Cumprida. Ponto 29. II.1.3. O Conselho Geral e de Supervisão, além do exercício das competências de fiscalização que lhes estão cometidas, deve assumir plenas responsabilidades ao nível do governo da sociedade, pelo que, através de previsão estatutária ou mediante via equivalente, deve ser consagrada a obrigatoriedade de este órgão se pronunciar sobre a estratégia e as principais políticas da sociedade, a definição da estrutura empresarial do grupo e as decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante ou risco. Este órgão deverá ainda avaliar o cumprimento do plano estratégico e a execução das principais políticas da sociedade. Não aplicável. Pontos 15 e 30. II.1.4. Salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o Conselho de Administração e o Conselho Geral e de Supervisão, consoante o modelo adotado, devem criar as comissões que se mostrem necessárias para: a. Assegurar uma competente e independente avaliação do desempenho dos administradores executivos e do seu próprio desempenho global, bem assim como das diversas comissões existentes; Cumprida. Pontos 24, 25. b. Refletir sobre sistema estrutura e as práticas de governo adotado, verificar a sua eficácia e propor aos órgãos competentes as medidas a executar tendo em vista a sua melhoria. Cumprida. Ponto 24. RELATÓRIO E CONTAS 2013 53 3// GOVERNO DA SOCIEDADE II.1.5. O Conselho de Administração ou o Conselho Geral e de Supervisão, consoante o modelo aplicável, devem fixar objetivos em matéria de assunção de riscos e criar sistemas para o seu controlo, com vista a garantir que os riscos efetivamente incorridos são consistentes com aqueles objetivos. Não cumprida. Até ao momento a Sociedade não teve necessidade de fixar tais objectivos – mas a gestão de risco é uma área que neste momento está em revisão na Glintt, no âmbito da qual está também a ser tida em conta esta recomendação da CMVM. Pontos 50 a 55. II.1.6. O Conselho de Administração deve incluir um número de membros não executivos que garanta efetiva capacidade de acompanhamento, supervisão e avaliação da atividade dos restantes membros do órgão de administração. Cumprida. Ponto 18. II.1.7. Entre os administradores não executivos deve contar-se uma proporção adequada de independentes, tendo em conta o modelo de governação adotado, a dimensão da sociedade e a sua estrutura acionista e o respetivo free float. A independência dos membros do Conselho Geral e de Supervisão e dos membros da Comissão de Auditoria afere-se nos termos da legislação vigente, e quanto aos demais membros do Conselho de Administração considera-se independente a pessoa que não esteja associada a qualquer grupo de interesses específicos na sociedade nem se encontre em alguma circunstância suscetível de afetar a sua isenção de análise ou de decisão, nomeadamente em virtude de: a. Ter sido colaborador da sociedade ou de sociedade que com ela se encontre em relação de domínio ou de grupo nos últimos três anos; b. Ter, nos últimos três anos, prestado serviços ou estabelecido relação comercial significativa com a sociedade ou com sociedade que com esta se encontre em relação de domínio ou de grupo, seja de forma direta ou enquanto sócio, administrador, gerente ou dirigente de pessoa coletiva; c. Ser beneficiário de remuneração paga pela sociedade ou por sociedade que com ela se encontre em relação de domínio ou de grupo além da remuneração decorrente do exercício das funções de administrador; d. Viver em união de facto ou ser cônjuge, parente ou afim na linha reta e até ao 3.º grau, inclusive, na linha colateral, de administradores ou de pessoas singulares titulares direta ou indiretamente de participação qualificada; e. Ser titular de participação qualificada ou representante de um acionista titular de participações qualificadas. Não cumprida totalmente, dado que o número de Administradores Não-Executivos independentes (2 em 6) é inferior ao free float (47%). A Glintt considera a atual proporção adequada, uma vez que na prática a proporção entre Administradores independentes/não independentes, na avaliação que a empresa faz, funcionou não apenas ao longo do exercício de 2013 mas de todo o mandato. Ponto 18. II.1.8. Os administradores que exerçam funções executivas, quando solicitados por outros membros dos órgãos sociais, devem prestar, em tempo útil e de forma adequada ao pedido, as informações por aqueles requeridas. Cumprida. Ponto 29. RELATÓRIO E CONTAS 2013 54 3// GOVERNO DA SOCIEDADE II.1.9. O presidente do órgão de administração executivo ou da comissão executiva deve remeter, conforme aplicável, ao Presidente do Conselho de Administração, ao Presidente do Conselho Fiscal, ao Presidente da Comissão de Auditoria, ao Presidente do Conselho Geral e de Supervisão e ao Presidente da Comissão para as Matérias Financeiras, as convocatórias e as atas das respetivas reuniões. Cumprida. Ponto 29. II.1.10. Caso o presidente do órgão de administração exerça funções executivas, este órgão deverá indicar, de entre os seus membros, um administrador independente que assegure a coordenação dos trabalhos dos demais membros não executivos e as condições para que estes possam decidir de forma independente e informada ou encontrar outro mecanismo equivalente que assegure aquela coordenação. Não aplicável. Ponto 18. II.2. Fiscalização II.2.1. Consoante o modelo aplicável, o presidente do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria ou da Comissão para as Matérias Financeiras deve ser independente, de acordo com o critério legal aplicável, e possuir as competências adequadas ao exercício das respetivas funções. Cumprida. Pontos 32 e 33. II.2.2. O órgão de fiscalização deve ser o interlocutor principal do auditor externo e o primeiro destinatário dos respetivos relatórios, competindo-lhe, designadamente, propor a respetiva remuneração e zelar para que sejam asseguradas, dentro da empresa, as condições adequadas à prestação dos serviços. Cumprida parcialmente. Nos termos do artigo nono dos Estatutos da Glintt, o Revisor Oficial de Contas (ou seja, o auditor externo) é um órgão social. Ora, tendo os acionistas reunidos em Assembleia Geral confiado a fixação da remuneração dos órgãos sociais da Glintt a uma Comissão de Vencimentos, atualmente na Glintt – em cumprimento da decisão dos acionistas – a fixação da remuneração do auditor externo foi feita pela Comissão de Vencimentos. Pontos 45 e 69. II.2.3. O órgão de fiscalização deve avaliar anualmente o auditor externo e propor ao órgão competente a sua destituição ou a resolução do contrato de prestação dos seus serviços sempre que se verifique justa causa para o efeito. Cumprida. Pontos 45. II.2.4. O órgão de fiscalização deve avaliar o funcionamento dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos e propor os ajustamentos que se mostrem necessários. Cumprida. Pontos 54 e 52. RELATÓRIO E CONTAS 2013 55 3// GOVERNO DA SOCIEDADE II.2.5. A Comissão de Auditoria, o Conselho Geral e de Supervisão e o Conselho Fiscal devem pronunciar-se sobre os planos de trabalho e os recursos afetos aos serviços de auditoria interna e aos serviços que velem pelo cumprimento das normas aplicadas à sociedade (serviços de compliance), e devem ser destinatários dos relatórios realizados por estes serviços pelo menos quando estejam em causa matérias relacionadas com a prestação de contas a identificação ou a resolução de conflitos de interesses e a deteção de potenciais ilegalidades. Cumprida. Pontos 52 e 54. II.3. Fixação de Remunerações II.3.1. Todos os membros da Comissão de Remunerações ou equivalente devem ser independentes relativamente aos membros executivos do órgão de administração e incluir pelo menos um membro com conhecimentos e experiência em matérias de política de remuneração. Cumprida. Pontos 67 e 68. II.3.2. Não deve ser contratada para apoiar a Comissão de Remunerações no desempenho das suas funções qualquer pessoa singular ou coletiva que preste ou tenha prestado, nos últimos três anos, serviços a qualquer estrutura na dependência do órgão de administração, ao próprio órgão de administração da sociedade ou que tenha relação atual com a sociedade ou com consultora da sociedade. Esta recomendação é aplicável igualmente a qualquer pessoa singular ou coletiva que com aquelas se encontre relacionada por contrato de trabalho ou prestação de serviços. Cumprida. Ponto 67. II.3.3. A declaração sobre a política de remunerações dos órgãos de administração e fiscalização a que se refere o artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho, deverá conter, adicionalmente: a. Identificação e explicitação dos critérios para a determinação da remuneração a atribuir aos membros dos órgãos sociais; b. Informação quanto ao montante máximo potencial, em termos individuais, e ao montante máximo potencial, em termos agregados, a pagar aos membros dos órgãos sociais, e identificação das circunstâncias em que esses montantes máximos podem ser devidos; c. Informação quanto à exigibilidade ou inexigibilidade de pagamentos relativos à destituição ou cessação de funções de administradores. Cumprida parcialmente. A política de remunerações foi definida no início do mandato (2011) e cumpre os requisitos legais, mas não inclui estes três aspetos adicionais da presente recomendação, que não existiam tal e qual em 2011. Ponto 69. II.3.4. Deve ser submetida à Assembleia Geral a proposta relativa à aprovação de planos de atribuição de ações, e/ou de opções de aquisição de ações ou com base nas variações do preço das ações, a membros dos órgãos sociais. A proposta deve conter todos os elementos necessários para uma avaliação correta do plano. Não aplicável. Pontos 73 e 74. RELATÓRIO E CONTAS 2013 56 3// GOVERNO DA SOCIEDADE II.3.5. Deve ser submetida à Assembleia Geral a proposta relativa à aprovação de qualquer sistema de benefícios de reforma estabelecidos a favor dos membros dos órgãos sociais. A proposta deve conter todos os elementos necessários para uma avaliação correta do sistema. Cumprida. Pontos 76. III. Remunerações III.1. A remuneração dos membros executivos do órgão de administração deve basear-se no desempenho efetivo e desincentivar a assunção excessiva de riscos. Cumprida. Pontos 69 e 70. III.2. A remuneração dos membros não executivos do órgão de administração e a remuneração dos membros do órgão de fiscalização não deve incluir nenhuma componente cujo valor dependa do desempenho da sociedade ou do seu valor. Cumprida. Pontos 69 e 70. III.3. A componente variável da remuneração deve ser globalmente razoável em relação à componente fixa da remuneração, e devem ser fixados limites máximos para todas as componentes. Cumprida. Pontos 69 e 70. III.4. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida por um período não inferior a três anos, e o direito ao seu recebimento deve ficar dependente da continuação do desempenho positivo da sociedade ao longo desse período. Não cumprida. A Sociedade entende haver vantagem em que a avaliação do desempenho seja efetuada numa base anual, bem como o correspondente pagamento da eventual remuneração variável – isto porque a sociedade funciona numa lógica anual: o orçamento é anual e a gestão presta contas aos acionistas todos os anos. Pontos 69 e 70. III.5. Os membros do órgão de administração não devem celebrar contratos, quer com a sociedade, quer com terceiros, que tenham por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração que lhes for fixada pela sociedade. Cumprida. Ponto 70. III.6. Até ao termo do seu mandato devem os administradores executivos manter as ações da sociedade a que tenham acedido por força de esquemas de remuneração variável, até ao limite de duas vezes o valor da remuneração total anual, com exceção daquelas que necessitem ser alienadas com vista ao pagamento de impostos resultantes do benefício dessas mesmas ações. Não aplicável. Ponto 73. RELATÓRIO E CONTAS 2013 57 3// GOVERNO DA SOCIEDADE III.7. Quando a remuneração variável compreender a atribuição de opções, o início do período de exercício deve ser diferido por um prazo não inferior a três anos. Não aplicável. Ponto 74. III.8. Quando a destituição de administrador não decorra de violação grave dos seus deveres nem da sua inaptidão para o exercício normal das respetivas funções mas, ainda assim, seja reconduzível a um inadequado desempenho, deverá a sociedade encontrar-se dotada dos instrumentos jurídicos adequados e necessários para que qualquer indemnização ou compensação, além da legalmente devida, não seja exigível. Cumprida. Ponto 70. IV. Auditoria IV.1. O auditor externo deve, no âmbito das suas competências, verificar a aplicação das políticas e sistemas de remunerações dos órgãos sociais, a eficácia e o funcionamento dos mecanismos de controlo interno e reportar quaisquer deficiências ao órgão de fiscalização da sociedade. Cumprida. Pontos 70. IV.2. A sociedade ou quaisquer entidades que com ela mantenham uma relação de domínio não devem contratar ao auditor externo, nem a quaisquer entidades que com ele se encontrem em relação de grupo ou que integrem a mesma rede, serviços diversos dos serviços de auditoria. Havendo razões para a contratação de tais serviços – que devem ser aprovados pelo órgão de fiscalização e explicitadas no seu Relatório Anual sobre o Governo da Sociedade – eles não devem assumir um relevo superior a 30% do valor total dos serviços prestados à sociedade. Cumprida. Ponto 47. IV.3. As sociedades devem promover a rotação do auditor ao fim de dois ou três mandatos, conforme sejam respetivamente de quatro ou três anos. A sua manutenção além deste período deverá ser fundamentada num parecer específico do órgão de fiscalização que pondere expressamente as condições de independência do auditor e as vantagens e os custos da sua substituição. Não cumprida parcialmente. O mandato do auditor é anual, pelo que a avaliação é feita todos os anos. Ponto 44. V. Conflitos de Interesses e Transações com Partes Relacionadas V.1. Os negócios da sociedade com acionistas titulares de participação qualificada, ou com entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do art. 20.º do Código dos Valores Mobiliários, devem ser realizados em condições normais de mercado. Cumprida. Pontos 10 e 89 a 92. RELATÓRIO E CONTAS 2013 58 3// GOVERNO DA SOCIEDADE V.2. O órgão de supervisão ou de fiscalização deve estabelecer os procedimentos e critérios necessários para a definição do nível relevante de significância dos negócios com acionistas titulares de participação qualificada – ou com entidades que com eles estejam em qualquer uma das relações previstas no n.º 1 do art. 20.º do Código dos Valores Mobiliários –, ficando a realização de negócios de relevância significativa dependente de parecer prévio daquele órgão. Cumprida. Pontos 10 e 91. VI. Informação VI.1. As sociedades devem proporcionar, através do seu sítio na Internet, em português e inglês, acesso a informações que permitam o conhecimento sobre a sua evolução e a sua realidade atual em termos económicos, financeiros e de governo. Cumprida parcialmente. A informação é disponibilizada em português. A partir deste ano, a Glintt passará a produzir e disponibilizar informação em inglês - por exemplo, o presente Relatório & Contas será oportunamente disponibilizado em língua inglesa. Ponto 63. VI.2. As sociedades devem assegurar a existência de um gabinete de apoio ao investidor e de contacto permanente com o mercado, que responda às solicitações dos investidores em tempo útil, devendo ser mantido um registo dos pedidos apresentados e do tratamento que lhe foi dado. Cumprido. Pontos 56, 57 e 58. RELATÓRIO E CONTAS 2013 59 4.1 Demonstrações Financeiras Consolidadas Demonstração da Posição Financeira Consolidada a 31 Dezembro de 2013 (valores em euros) 31 / 12 / 2013 Ativo 31 / 12 / 2012 Variação (%) Não corrente Ativos fixos tangíveis 7 2.985.249 3.340.752 Goodwill 8 119.578.927 119 565 085 0,01% Ativos fixos Intangíveis 9 42.811.951 35 776 083 19,67% 46,39% -10,64% Outros Investimentos Financeiros 10 69.537 47 500 Contas a receber de clientes e outros devedores 13 5.154.352 5 154 352 0,00% Ativos por Impostos Diferidos 11 3.745.831 2 658 270 40,91% 174.345.847 166 542 042 4,69% Corrente Inventários 12 3.137.856 3.097.322 1,31% Contas a receber de clientes e outros devedores 13 29.796.632 34 321 715 -13,18% Caixa e equivalentes de caixa 14 4.314.993 4 646 595 -7,14% Acréscimos e diferimentos ativos 15 9.550.349 7 957 282 20,02% Total do Ativo 46.799.830 50 022 914 -6,44% 221 145 677 216 564 956 2,12% 0,00% Capital Próprio Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital Capital social 16 86.962.868 86 962 868 Prémios de emissão 16 10 255 221 10 255 221 0,00% Outras reservas 17 15.489.772 12 824 624 20,78% Reservas de conversão cambial 17 (598.101) (318 075) 88,04% Resultados retidos de exercícios anteriores 17 5.651.783 7 163 738 -21,11% Resultados retidos no exercício 17 Capital Próprio atribuível a acionistas Interesses que não controlam 1.313.893 1 247 073 5,36% 119.075.436 118 135 450 0,80% 209.330 163 342 28,15% 119.284.766 118 298 792 0,83% -90,14% 17 Total do Capital Próprio Passivo Não corrente Contas a pagar a fornecedores e outros credores 18 157.683 1 599 552 Empréstimos 20 29.033.479 27 979 710 3,77% Acréscimos e diferimentos passivos 19 1.413.625 1 703 898 -17,04% Provisões para outros passivos e encargos 22 366.016 372 516 -1,74% Passivos por Impostos Diferidos 21 9.491.336 9 453 302 0,40% 40.462.139 41 108 978 -1,57% 15,89% Corrente Contas a pagar a fornecedores e outros credores 18 18.856.487 16 271 025 Empréstimos 20 24.395.509 26 502 841 -7,95% Acréscimos e diferimentos passivos 19 18.146.776 14 383 320 26,17% 61.398.772 57 157 186 7,42% Total do Passivo 101.860.911 98 266 164 3,66% Total do Capital Próprio e Passivo 221.145.677 216 564 956 2,12% RELATÓRIO E CONTAS 2013 A ADMINISTRAÇÃO 61 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Demonstração dos Resultados Consolidados (valores em euros) 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2012 Variação Variação (%) Vendas 19.088.581 22 324 733 (3 236 153) Prestação de serviços 66 912 841 68 798 780 (1 885 939) -3% Total das Vendas e Prestação de Serviços 86 001 422 91 123 513 (5 122 092) -6% Custo das vendas (13 271 627) (16 065 180) 2 793 554 -17% Subcontratos (15 850 787) (15 322 036) (528 751) 3% 56 879 008 59 736 297 (2 857 289) -5% -2% Margem Bruta -14% Fornecimentos e serviços externos 23 (12 105 216) (12 292 676) 187 459 Gastos com pessoal 24 (39 635 745) (40 008 863) 373 118 -1% Outros ganhos e perdas - líquidas 25 3 106 186 762 517 2 343 669 307% 8 244 233 8 197 276 46 957 1% Depreciações e amortizações 26 (1 429 792) (1 692 199) 262 408 -16% Provisões 22 6 500 47 284 (40 784) -86% Perdas por imparidade 27 (868 816) (833 932) (34 884) 4% 5 952 125 5 718 428 233 697 4% (3 421 520) (3 446 294) 24 773 -1% - - - - Resultado operacional bruto Resultado operacional Resultados financeiros 28 Ganhos em empresas do grupo Resultados antes de impostos e antes de alienação de operações descontinuadas Imposto sobre lucros 29 2 530 605 2 272 134 258 471 11% (1 043 021) (897 357) (145 664) 16% 1 487 584 1 374 777 112 807 8% - - - - 1 487 584 1 374 777 112 807 8% Resultados depois de impostos e antes de alienação de operações descontinuadas Perdas com operações descontinuadas Resultado antes dos interesses que não controlam Resultado atribuível a interesses que não controlam 173 691 127 704 45 987 36% 1 313 893 1 247 073 66 820 5% Resultados básicos 0,015 0,014 Resultados diluídos 0,015 0,014 Resultado líquido do exercício Resultados por acção (eur) Demonstração Consolidada do Rendimento Integral 31 / 12 / 2013 Resultado Líquido do Período (Antes de Interesses que não controlam) 31 / 12 / 2012 1 487 584 1 374 777 Rubricas que poderão ser posteriormente reclassificadas nos resultados Justo valor de instrumentos financeiros derivados (IAS 39) Diferenças de conversão cambial (IAS 21) (78 534) - (280 026) (67) Rendimento reconhecido diretamente no capital próprio (358 560) (67) Rendimento Integral do período 1 129 024 1 374 710 Atribuível aos acionistas 955 333 1 247 006 Atribuível aos Interesses que não controlam 173 691 127 704 Demonstração das Alterações do Capital Próprio (valores em euros) Prémios de Emissão de Ações Capital Social Outras Reservas Reservas Conversão Interesses que não Resultados Retidos Cambial controlam Total Capital Próprio 86 962 868 10 255 221 9 737 325 (318 007) 10 253 336 153 169 Aplicação resultado exercício anterior - - 3 087 300 - (3 087 300) - - Out. ganhos /perdas reconh. direct. no capital próprio - - - (67) (2 299) (1 881) (4 247) (115 650) (115 650) - - - - 1 247 073 127 704 1 374 778 Saldo em 31 de dezembro de 2012 86 962 868 10 255 221 12 824 624 (318 075) 8 410 811 163 342 118 298 792 Saldo em 1 de janeiro de 2013 118 298 792 Saldo em 1 de janeiro de 2012 Pagamento de dividendos para fora do grupo Resultado integral do ano 117 043 912 86 962 868 10 255 221 12 824 624 (318 075) 8 410 811 163 342 Aplicação resultado exercício anterior - - 2 743 681 - (2 743 681) - - Out. ganhos /perdas reconh. direct. no capital próprio - - (78 534) (280 026) (15 346) - (373 906) Pagamento de dividendos para fora do grupo - - - - - (127 703) (127 703) Resultado integral do ano - - - - 1 313 893 173 691 1 487 584 86 962 868 10 255 221 15 489 772 (598 101) 6 965 676 209 330 119 284 766 Saldo em 31 de dezembro de 2013 A ADMINISTRAÇÃO RELATÓRIO E CONTAS 2013 62 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados (valores em euros) 31 / 12 / 2013 Atividades Operacionais 31 / 12 / 2012 Recebimentos de clientes 105 391 801 105 766 196 Pagamentos a fornecedores (44 599 696) (46 289 497) Pagamentos ao pessoal (39 678 087) (38 847 540) 21 114 018 20 629 159 Fluxo gerado pelas operações Pagamentos/recebimentos imposto s/ rendimento (1 457 086) (2 158 015) Outros pag./recebimentos relat ativ. Operacionais (11 746 445) (10 057 778) (13 203 531) (12 215 793) 7 910 487 8 413 366 Fluxos de atividades operacionais Atividades de Investimento Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis Subsídios de investimento Juros e proveitos similares 17 190 39 703 449 737 221 095 12 579 212 565 479 506 473 363 (127 703) (115 650) Pagamentos respeitantes a: Dividendos (Interesses que não controlam) Investimentos financeiros Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Fluxos de atividades investimento (35 880) 0 (441 422) (476 045) (2 956 342) (877 235) (3 561 347) (1 468 930) (3 081 842) (995 567) 95 168 141 101 968 430 95 168 141 101 968 430 (96 706 445) (105 283 541) Atividades de Financiamento Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Pagamentos provenientes de: Empréstimos obtidos Amortização contratos locação financeira Juros e custos similares Fluxos de atividades financiamento (98 812) (93 055) (3 559 263) (3 534 575) (100 364 521) (108 911 171) (5 196 380) (6 942 741) Efeito das diferenças de câmbio Variações de caixa e seus equivalentes Caixa e seus equivalentes - início do exercício Caixa e seus equivalentes - fim do exercício 14 Decomposição do saldo final Caixa Depósitos bancários 36 132 5 271 (331 602) 480 329 4 646 595 4 166 266 4 314 993 4 646 595 4 314 993 4 646 595 69 795 19 019 4 245 198 4 627 576 A ADMINISTRAÇÃO RELATÓRIO E CONTAS 2013 63 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Ano de 2013 (valores em euros) 1. Informação Geral A Glintt – Global Intelligent Technologies, SA, (empresa mãe) e as suas filiais (Grupo ou GLINTT) atuam no mercado das Tecnologias de Informação e dedicam-se nomeadamente à prestação de serviços de consultoria e Outsourcing. A Glintt – Global Intelligent Technologies, S.A. (anterior Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A,) é uma sociedade anónima, domiciliada em Portugal, com sede no Beloura Office Park, Edifício 10, na Quinta da Beloura, em Sintra. A Sociedade encontra-se cotada na actual NYSE Euronext Lisbon desde Junho de 1999. O Grupo Glintt é composto por 17 empresas, com escritórios em Portugal, Espanha, Angola, Polónia e, mais recentemente, também no Brasil. O Grupo é líder em Portugal no desenvolvimento e comercialização de terminais de pagamento eletrónico e líder ibérico em Software de gestão de farmácias. As demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 27 de Março de 2014. Estas demonstrações financeiras consolidadas serão aprovadas pela Assembleia Geral de Acionistas. 2. Sumário das políticas contabilísticas mais significativas 2.1. Bases de Preparação As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Glintt foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia, emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as Interpretações do International Financial Reporting Interpretation Committee(IFRIC) ou pela anterior Standing Interpretations Committee (SIC) emitidas e vigentes à data da preparação das demonstrações financeiras. Os principais critérios contabilísticos aplicados na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritos abaixo. Estas políticas contabilísticas foram consistentemente aplicadas aos períodos aqui apresentados, salvo indicação contrária, não existindo erros materiais relativos a exercícios anteriores. As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até 31 de Dezembro de 2004. Em 2009, as empresas incluídas na consolidação adotaram as IFRS na preparação das suas demonstrações financeiras individuais. As empresas sediadas em Espanha e Angola preparam as suas demonstrações financeiras de acordo com os normativos em vigor no país. Esses métodos de contabilização e valorização são alterados sempre que necessário, para cumprir com os IFRS. Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto de continuidade das operações e de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela reavaliação dos ativos financeiros disponíveis para venda, e pelos ativos financeiros e passivos financeiros valorizados pelo justo valor. A preparação das demonstrações financeiras exige a utilização de estimativas contabilísticas. A Administração necessita também de exercer julgamento sobre o processo de aplicação dos princípios contabilísticos da empresa. As áreas que envolvem maior grau de complexidade e julgamento ou as áreas sobre as quais os pressupostos e as estimativas são mais significativos são divulgadas na nota 4. RELATÓRIO E CONTAS 2013 64 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 2.2. Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras Em 2013, passaram a ser de aplicação obrigatória novas normas e interpretações ou suas alterações, as quais não tiveram impacto significativo nos montantes reportados e divulgações efetuadas nestas demonstrações financeiras. 2.2.1. Novas normas e interpretações emitidas pelo IASB e já endossadas pela União Europeia, com entrada em vigor a partir de 01 de janeiro de 2013: • Alterações à IAS 1 Apresentação de demonstrações financeiras (Regulamento n.º 475/2012, de 5 de junho) – Apresentação de rubricas de Outro rendimento integral: (i) As alterações introduzem nova terminologia para o título da ―Demonstração de rendimento integral, que na norma passa a ser redenominada como ―Demonstração dos resultados e de outro rendimento integral‖. Contudo, a aplicação e uso do título redenominado não é de aplicação obrigatória, podendo as entidades continuar a usar para as suas demonstrações financeiras títulos que não sejam usados na norma. (ii) As alterações da IAS 1 mantêm a possibilidade de apresentar os resultados e o outro rendimento integral quer numa única demonstração quer em duas demonstrações separadas, desde que consecutivas. Contudo, as alterações à IAS 1 requerem que as rubricas de outro rendimento integral sejam agrupadas em duas categorias: a) rubricas que não irão ser posteriormente reclassificadas nos resultados, e b) rubricas que poderão ser posteriormente reclassificadas nos resultados, logo que estejam preenchidas determinadas condições. As alterações à IAS 1 devem ser aplicadas retrospetivamente, pelo que a apresentação (grupos separados) das rubricas de outro rendimento integral deve ser modificada para refletir estas alterações também no período comparativo. • Alterações à IAS 19 Benefícios dos empregados (Regulamento n.º 475/2012, de 5 de junho): As alterações mais significativas nesta nova versão da IAS 19 relacionam-se com a contabilização de alterações nas obrigações de benefícios definidos e ativos do plano. As alterações na nova versão da IAS 19 requerem que as alterações nas obrigações de benefícios definidos e as alterações no justo valor dos ativos do plano sejam reconhecidas no momento em que ocorrem, eliminando assim a abordagem de “corridor”‖ permitida pela versão anterior da IAS 19 e acelerando assim o reconhecimento dos custos com serviços passados. Com esta nova versão da IAS 19, todos os ganhos e perdas atuariais deverão ser reconhecidos imediatamente em outro rendimento integral. Além disso, o custo de juros e retorno esperado dos ativos do plano, usados na versão anterior da IAS 19 são substituídos, nesta nova versão, por um montante de “juro líquido sobre o passivo (ativo) líquido de benefícios definidos”, que é calculado mediante a aplicação da taxa de desconto ao passivo (ativo) líquido de benefícios definidos. Em adição, esta nova versão da IAS 19 introduz determinadas alterações na apresentação dos custos de benefícios definidos, incluindo divulgações mais extensivas. A nova versão da IAS 19 deverá ter aplicação retrospetiva. • Adoção da IFRS 13 Mensuração pelo justo valor (Regulamento n.º 1255/2012, de 11 de dezembro): A IFRS 13 estabelece um quadro único para o cálculo do justo valor de acordo com as IFRS (exceto para pagamentos com base em ações no âmbito da IFRS 2, transações de locação no âmbito da IAS 17 e mensurações que têm algumas semelhanças com o justo valor, mas que não são justo valor, como por exemplo o valor realizável líquido na mensuração de inventários, ou como por exemplo o valor de uso para aferição de imparidades) e fornece orientações abrangentes sobre a forma de calcular o justo valor de ativos e passivos, tanto financeiros como não financeiros. A IFRS 13 define justo valor como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago para transferir um passivo numa transação ordenada entre participantes no mercado à data da mensuração. O justo valor na IFRS 13 consiste num “preço de saída”, independente de esse preço ser diretamente observável ou estimado por recurso a outra técnica de avaliação. A IFRS 13 inclui requisitos extensos de divulgações adicionais. A IFRS 13 requere apenas uma aplicação prospetiva, a partir de 1 de janeiro de 2013, pelo que os requisitos de divulgação não são exigidos para a informação comparativa de períodos anteriores antes da aplicação inicial da norma. RELATÓRIO E CONTAS 2013 65 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS • Alterações à IAS 12 Impostos sobre o rendimento (Regulamento n.º 1255/2012, de 11 de dezembro) – Imposto diferido: recuperação de ativos subjacentes O objetivo das alterações consiste em introduzir uma exceção ao princípio de mensuração contido na IAS 12, sob a forma de uma presunção refutável de que o montante escriturado de um bem de investimento mensurado pelo justo valor será recuperado através da venda e que uma entidade será obrigada a utilizar a taxa de imposto aplicável à venda do ativo subjacente. Estas alterações à IAS 12 vêm suprimir a SIC 21 Impostos sobre o Rendimento — Recuperação de Ativos Não Depreciáveis Revalorizados, cujo teor passa a estar incluído na própria norma que passa a incluir mais exemplos ilustrativos de aplicação. • Alterações à IFRS 1 Adoção pela primeira vez: (i) Hiperinflação grave e supressão de datas fixas para os adotantes pela primeira vez: (Regulamento n.º 1255/2012, de 11 de dezembro) - O objetivo destas emendas à IFRS 1 consiste em introduzir uma nova isenção, designadamente, as entidades que foram sujeitas a uma hiperinflação grave são autorizadas a utilizar o justo valor como custo considerado para os seus ativos e passivos na demonstração financeira de abertura de acordo com as IFRS. As emendas substituem ainda as referências a datas fixas, na IFRS 1, por referências à data de transição. (ii) Empréstimos governamentais (Regulamento n.º 183/2013, de 4 de março) - As emendas à IFRS 1 tratam os empréstimos recebidos de Governos a uma taxa de juro inferior à do mercado e têm por objetivo conceder aos adotantes pela primeira vez das IFRS uma dispensa da aplicação total e retrospetiva na transição para as IFRS. • IFRIC 20 Custos de descobertura na fase de produção de uma mina a céu aberto (Regulamento n.º 1255/2012, de 11 de dezembro) O objetivo da IFRIC 20 consiste em fornecer orientações sobre o reconhecimento dos custos de produção relacionados com a descobertura como um ativo e sobre a mensuração inicial e subsequente do ativo correspondente às atividades de descobertura, de forma a reduzir a diversidade, na prática, quanto à forma como as entidades contabilizam os custos de descobertura incorridos na fase de produção de uma mina a céu aberto. • Alterações à IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações e à IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação (Regulamento n.º 1256/2012, de 13 de dezembro) O objetivo da emenda à IFRS 7 é exigir a apresentação de informação quantitativa adicional sobre compensação entre ativos financeiros e passivos financeiros, de maneira a que os utentes possam comparar e conciliar melhor as divulgações de acordo com as IFRS e as divulgações de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites (GAAP) dos EUA. Por outro lado, o IASB emendou a IAS 32 por forma a fornecer orientações adicionais para reduzir as incoerências na aplicação prática da norma - Regulamento 1256/2012, de 13 de dezembro. • Melhoramentos anuais: ciclos de 2009-2011 (Regulamento n.º 301/2013, de 27 de março) Os melhoramentos incluem emendas a cinco IFRS, que se sumarizam de seguida: IFRS 1 Adoção pela primeira vez - Aplicação repetida da IFRS 1 - As emendas clarificam que uma entidade pode aplicar a IFRS 1 se as mais recentes demonstrações financeiras não continham uma declaração de conformidade, explícita e sem reservas, com as IFRS, mesmo se já tivesse aplicado a IFRS 1 no passado. IFRS 1 Adoção pela primeira vez - Custos de empréstimos obtidos - As emendas clarificam que custos de empréstimos obtidos capitalizados de acordo com PCGA anteriores antes da data de transição para as IFRS poderão ser usados sem ajustamento no montante previamente capitalizado à data de transição. IAS 1 Apresentação de demonstrações financeiras - Clarificação dos requisitos para informação comparativa - As emendas especificam que uma terceira demonstração da posição financeira é requerida quando: a) uma entidade aplica uma política contabilística retrospetivamente, ou efetua uma reexpressão ou reclassificação retrospetiva de items nas suas demonstrações financeiras, e RELATÓRIO E CONTAS 2013 66 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS b) a aplicação retrospetiva, reexpressão ou reclassificação tem um efeito material na informação na terceira demonstração da posição financeira. As emendas especificam que não é requerido que sejam apresentadas as notas conexas acompanhem a terceira demonstração da posição financeira. IAS 16 Ativos fixos tangíveis - Classificação de equipamentos de serviço (peças sobressalentes, equipamentos de reserva e de manutenção) - As emendas clarificam que as peças sobressalentes, equipamento de reserva e de manutenção devem ser classificados como ativos fixos tangíveis quando cumprem a definição de ativos fixos tangíveis, estabelecida na IAS 16 e como inventários nas outras situações. IAS 32 Instrumentos financeiros: Apresentação – Efeito fiscal da distribuição aos detentores de instrumentos de capital próprio - As emendas clarificam que os impostos sobre o rendimento nas distribuições aos detentores de instrumentos de capital próprio, devem ser contabilizados de acordo com a IAS 12 Impostos sobre o rendimento. IAS 34 Relato financeiro intercalar - As emendas clarificam que o total de ativos e total de passivos de um determinado segmento de relato deverão ser divulgados separadamente se esses montantes forem apresentados regularmente ao principal responsável pela tomada de decisões operacionais e se se tiver verificado uma alteração substancial do valor divulgado nas últimas demonstrações financeiras anuais para esse segmento de relato. 2.2.2. Novas normas e interpretações emitidas pelo IASB e já endossadas pela União Europeia, com data de entrada em vigor em exercícios com início em ou após 01 de janeiro de 2014: • Adoção da IFRS 10 Demonstrações financeiras consolidadas, da IFRS 11 Acordos conjuntos e da IFRS 12 Divulgação de interesses noutras entidades, bem como das versões alteradas da IAS 27 Demonstrações financeiras separadas e da IAS 28 Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos (Regulamento n.º 1254/2012, de 11 de dezembro) O objetivo da IFRS 10 é fornecer um modelo de consolidação único, que identifica a relação de controlo como base para a consolidação de todos os tipos de entidades. A IFRS 10 substitui a IAS 27 Demonstrações financeiras consolidadas e separadas e a SIC 12 Consolidação — Entidades com finalidade especial. A IFRS 11 estabelece princípios para o relato financeiro pelas partes em acordos conjuntos e substitui a IAS 31 Interesses em empreendimentos conjuntos e a SIC 13 Entidades conjuntamente controladas – Contribuições não monetárias por empreendedores. A IFRS 12 combina, reforça e substitui os requisitos de divulgação para as filiais, acordos conjuntos, associadas e entidades estruturadas não consolidadas. Em consequência destas novas IFRS, o IASB emitiu igualmente uma versão alterada da IAS 27 e da IAS 28. • Emendas à IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas, à IFRS 11 Acordos Conjuntos e à IFRS 12 Divulgação de Interesses Noutras Entidades (Regulamento n.º 313/2013, de 4 de abril) O objetivo das emendas consiste em clarificar a intenção do IASB quando emitiu pela primeira vez as orientações de transição relativas à IFRS 10. As emendas proporcionam também uma flexibilidade de transição suplementar relativamente à IFRS 10, à IFRS 11 e à IFRS 12, limitando o requisito de prestação de informações comparativas ajustadas apenas ao período comparativo precedente. Além disso, para as divulgações relativas a entidades estruturadas não consolidadas, as emendas suprimem a obrigação de apresentar informações comparativas para os períodos anteriores à aplicação pela primeira vez da IFRS 12. RELATÓRIO E CONTAS 2013 67 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS • Alterações à IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas, IFRS 12 Divulgação de Interesses Noutras Entidades e IAS 27 Demonstrações Financeiras Separadas (Regulamento n.º 1174/2013, de 20 de novembro) A IFRS 10 é emendada a fim de refletir melhor o modelo de negócio das entidades de investimento. Exige que essas entidades mensurem as suas filiais pelo justo valor através dos resultados, em vez de procederem à respetiva consolidação. A IFRS 12 é emendada a fim de exigir uma divulgação específica sobre essas filiais das entidades de investimento. As emendas à IAS 27 eliminaram ainda a opção que era dada às entidades de investimento no sentido de mensurarem os seus investimentos em determinadas filiais pelo custo ou pelo justo valor nas suas demonstrações financeiras separadas. As emendas à IFRS 10, à IFRS 12 e à IAS 27 implicam, por conseguinte, emendas à IFRS 1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 7, IAS 12, IAS 24, IAS 32, IAS 34 e IAS 39, a fim de assegurar a coerência entre as normas internacionais de contabilidade. • Alterações à IAS 36 Imparidade de ativos (Regulamento n.º 1374/2013, de 19 de dezembro) As principais alterações envolvem: (i) a remoção do requisito de divulgação da quantia recuperável das unidades geradoras de caixa relativamente às quais não foi reconhecida qualquer imparidade; (ii) introdução do requisito de divulgar informação acerca dos pressupostos-chave, técnicas de avaliação e nível aplicável da hierarquia de justo valor para qualquer ativo individual (incluindo o goodwill) ou para qualquer unidade geradora de caixa relativamente aos quais foi reconhecidas ou revertidas perdas de imparidade durante o período, e para as quais o valor recuperável consiste no justo valor menos custos de vender; (iii) introdução do requisito de divulgação das taxas de desconto que foram usadas no período corrente e em mensurações anteriores das quantias recuperáveis dos ativos em imparidade que tenham sido baseadas no justo valor menos custos de vender usando a técnica do valor presente; (iv) remoção do termo ―material‖, por se ter considerado desnecessária a referência explícita quando a norma faz referência aos requisitos de divulgações para os ativos (incluindo goodwill) ou unidades geradoras de caixa, paras os quais uma perda ou reversão ―material‖ de imparidade tenha sido incorrida durante o período. • Alterações à IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração - Novação de Derivados e Continuação da Contabilidade de Cobertura (Regulamento n.º 1375/2013, de 19 de dezembro) O objetivo das alterações é o de resolver as situações em que um derivado designado como instrumento de cobertura é objeto de novação entre uma contraparte e uma contraparte central por razões legais ou regulamentares. A solução prevista permitirá a continuação da contabilidade de cobertura independentemente da novação, o que não seria permitido na ausência destas emendas. 2.3. Consolidação 2.3.1. Subsidiárias Subsidiárias são todas as entidades sobre as quais o Grupo tem o poder de decisão sobre as políticas financeiras e operacionais, geralmente representado por mais de metade dos direitos de voto. A existência e o efeito dos direitos de voto potenciais que sejam correntemente exercíveis ou convertíveis são considerados quando se avalia se o Grupo detém o controlo sobre outra entidade. As subsidiárias são consolidadas, pelo método integral, a partir da data em que o controlo é transferido para o Grupo, sendo excluídas da consolidação a partir da data em que o controlo cessa. É usado o método da compra para contabilizar a aquisição das subsidiárias pelo Grupo. O custo de uma aquisição é mensurado pelo justo valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passivos incorridos ou assumidos na data de aquisição. Os ativos identificáveis adquiridos, os passivos e passivos contingentes assumidos numa concentração empresarial são mensurados inicialmente ao justo valor na data de aquisição, independentemente da existência de interesses que não controlam, podendo ser objeto de revisão num período de 12 meses após aquela data. O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo dos ativos e passivos identificáveis adquiridos é registado como goodwill. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos ativos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida diretamente RELATÓRIO E CONTAS 2013 68 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS na demonstração dos resultados do período (ver nota 2.6). Os custos de transação diretamente atribuíveis às combinações empresariais são imediatamente reconhecidas nos resultados. Os interesses que não controlam incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos ativos e passivos identificáveis à data de aquisição das subsidiárias. Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda. As transações intragrupo, os saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação. As perdas não realizadas são também eliminadas, exceto se a transação revelar evidência de imparidade de um ativo transferido (ver nota 2.7). As políticas contabilísticas de subsidiárias foram alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adotadas pelo Grupo. 2.3.2. Associadas e participadas Associadas são todas as entidades sobre as quais o Grupo exerce influência significativa mas não possui controlo, geralmente com participações entre 20% e 50% dos direitos de voto. Os investimentos em associadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial. As participações financeiras em empresas participadas (empresas em que o grupo não tem influência significativa nem controlo, normalmente quando detém menos de 20%), são registados ao justo valor ou ao custo de aquisição, nos casos em que não têm capital cotado e o justo valor não pode ser mensurado com fiabilidade. A participação do Grupo nos ganhos e perdas das suas associadas após a aquisição é reconhecida na demonstração dos resultados e a quota-parte nos movimentos das reservas, após a aquisição, é reconhecida em reservas, por contrapartida do valor contabilístico do investimento financeiro. Quando a participação do Grupo nas perdas da associada iguala ou ultrapassa o seu investimento na mesma, incluindo contas a receber não cobertas por garantias, o Grupo deixa de reconhecer perdas adicionais exceto se tiver incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da associada. Os ganhos não realizados em transações com as associadas são eliminados até ao limite da participação do Grupo nas associadas. As perdas não realizadas são também eliminadas, exceto se a transação revelar evidência de imparidade de um ativo transferido (ver nota 2.7). 2.3.3. Goodwill As diferenças entre o custo de aquisição das subsidiárias e o justo valor dos ativos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição (ou durante um período de 12 meses após aquela data), se positivas, são registadas na rubrica de Goodwill (caso respeite a empresas do Grupo) ou incluídas na rubrica de participações financeiras em empresas associadas (caso respeite a empresas associadas), se negativas, são registadas de imediato em resultados do exercício. O Goodwill originado em aquisições anteriores à data de transição para IFRS, foi mantido pelos valores apresentados de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal (“deemed cost”) àquela data, e foi objeto de testes de imparidade à data das demonstrações financeiras. O “Goodwill” deixou de ser amortizado a partir daquela data, sendo contudo sujeito, pelo menos anualmente, a um teste de imparidade para verificar se existem perdas de imparidade. O goodwill é sujeito a testes de imparidade, numa base anual e é relevado ao custo, deduzido de perdas de imparidade acumuladas. Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor do goodwill referente à mesma. Qualquer perda por imparidade é registada imediatamente na demonstração da posição financei- RELATÓRIO E CONTAS 2013 69 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS ra como dedução ao valor do ativo e na demonstração de resultados na rubrica de Amortizações, depreciações e perdas por imparidade, não sendo posteriormente revertida. Para efeitos de realização de testes de imparidade o goodwill é alocado às unidades geradoras de fluxos de caixa a que respeita. Cada uma dessas unidades geradoras de fluxos de caixa representa o investimento, do Grupo, em cada uma das áreas de negócio em que o mesmo opera (ver nota 2.7), sendo o valor de uso determinado pela atualização dos fluxos de caixa futuros estimados para cada unidade geradora de caixa. 2.4. Relato por segmentos Um segmento operacional é um grupo de ativos e operações envolvidos no fornecimento de produtos ou serviços num ambiente económico particular sujeitos a riscos e benefícios que são diferentes de outros segmentos. Os segmentos operacionais reportados são consistentes com o reporte interno, produzido e disponibilizado aos Órgãos de Gestão do Grupo, designadamente à Comissão Executiva e Conselho de Administração. É com base no reporte atrás referido que os Órgãos de Gestão avaliam a performance operacional de cada segmento e tomam decisões sobre a afetação de recursos a cada segmento. A Administração definiu 3 áreas de negócio autónomas: Managed Services, Consultoria e Integração e Outsourcing. As políticas contabilísticas do relato por segmentos são as utilizadas pelo Grupo, sendo que todos os réditos inter-segmentos são a preços de mercado e objeto de eliminação na consolidação. A informação relativa aos segmentos identificados encontra-se detalhada na nota 5. 2.5. Conversão cambial 2.5.1 Moeda funcional e de relato Os elementos incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das entidades do Grupo são mensurados utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em euros, sendo esta a moeda funcional e de apresentação da empresa mãe. 2.5.2. Transações e saldos As transações em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transações. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transações e da conversão, pela taxa à data do balanço, dos ativos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na demonstração dos resultados, exceto quando diferido em capital próprio, se se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa. 2.5.3. Empresas do Grupo Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo que possuam uma moeda funcional diferente da sua moeda de relato são convertidas para a moeda de relato como segue: • Os ativos e passivos de cada Balanço são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data das Demonstrações Financeiras, sendo as respetivas diferenças de câmbio reconhecidas como componente separada no Capital Próprio, na rubrica reservas de conversão cambial. • Os rendimentos e os gastos de cada Demonstração de Resultados são convertidos pela taxa de câmbio média do período de reporte, a não ser que a taxa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas em vigor nas datas das transações, sendo neste caso os RELATÓRIO E CONTAS 2013 70 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS rendimentos e os gastos convertidos pelas taxas de câmbio em vigor nas datas das transações. O goodwill e ajustamentos ao justo valor resultantes da aquisição de uma entidade estrangeira são tratados como ativos ou passivos da entidade estrangeira e convertidos à taxa de câmbio da data de encerramento. 2.6. Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis são compostos, essencialmente, por equipamento básico e administrativo. Os ativos fixos tangíveis são relevados ao custo de aquisição, líquido das depreciações acumuladas. Considera-se como custo de aquisição, os custos diretamente atribuíveis à aquisição dos ativos (soma do respetivo preço de compra com os gastos suportados direta ou indiretamente para o colocar no seu estado atual). Os custos subsequentes são incluídos no valor contabilístico do ativo ou são reconhecidos como um ativo separadamente, apenas quando seja provável a existência de benefícios económicos futuros associados ao bem e quando o custo puder ser fiavelmente mensurado. Todas as outras despesas de manutenção, conservação e reparação são registadas na demonstração dos resultados durante o período financeiro em que são incorridas. As depreciações são calculadas pelo método da linha reta, durante as suas vidas úteis estimadas como se segue: Nº de anos 5 a 50 • Edifícios e outras construções 3 a 10 • Equipamento básico 3a6 • Equipamento de transporte 3 a 10 • Equipamento administrativo 3 a 10 • Outras imobilizações corpóreas O valor residual de um ativo e a sua vida útil são revistos e ajustados, caso necessário, na data de cada balanço. Quando a quantia registada de um ativo é superior ao seu valor recuperável, esta é ajustada imediatamente para o seu valor recuperável (ver nota 2.7) Os ganhos e as perdas nas alienações são determinados pela comparação do valor da venda com o montante líquido registado e são incluídos no resultado do período. 2.7. Ativos intangíveis 2.7.1. Intangíveis desenvolvidos internamente As despesas de investigação, efetuadas na procura de novos conhecimentos técnicos ou científicos ou na busca de soluções alternativas, são reconhecidas em resultados quando incorridas. As despesas de desenvolvimento são reconhecidas como ativos intangíveis, quando: i) for demonstrável a exequibilidade técnica do produto ou processo em desenvolvimento, ii) o Grupo tiver a intenção e a capacidade de completar o seu desenvolvimento, iii) a viabilidade comercial esteja assegurada e iv) o seu custo possa ser fiavelmente mensurado. As despesas de desenvolvimento anteriormente registadas como custo, não são reconhecidas como um ativo no período subsequente. Os custos de desenvolvimento que têm uma vida útil finita, e foram capitalizados, são amortizados desde o momento da sua comercialização, pelo método da linha reta, pelo período de benefício económico esperado que por norma não excede os cinco anos. Os principais intangíveis desenvolvidos internamente estão relacionados com o desenvolvimento de produtos de software considerado identificável e único, controláveis pelo Grupo, e que se espera venham a gerar benefícios económicos, por um período de mais de um ano, superiores ao investimento efetuado. Os gastos capitalizados nesta rubrica são valorizados em função dos gastos com mão-de-obra direta bem como os gastos diretamente associados aos mesmos e, os gastos incorridos com subcontratações de entidades externas. RELATÓRIO E CONTAS 2013 71 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 2.7.2. Ativos Intangíveis – Vida útil e métodos de amortização Propriedade intelectual e outros direitos - Estes ativos encontram-se registados ao custo de aquisição. A rubrica de propriedade intelectual e outros direitos tem uma vida útil definida e é contabilizada ao custo deduzido de amortizações acumuladas. As amortizações são calculadas usando o método da linha reta por um período de 3 anos. Intangíveis adquiridos como parte de uma concentração de Atividades Empresariais - Em 2010, e conforme divulgado no relatório e contas daquele exercício, resultante da aquisição da sociedade Consoft, a Glintt reconheceu separadamente no balanço consolidado, o valor dos ativos identificáveis à data da aquisição, os quais configuram ativos intangíveis, a saber: i. O Software aplicacional para gestão de farmácias “Farmatic” e, ii. A respetiva Carteira de Clientes. Estes ativos permitirão gerar benefícios económicos futuros sendo o seu custo mensurado com fiabilidade pelo justo valor, apurado através do desconto dos fluxos de caixa líquidos futuros estimado pela Administração. Relativamente ao Software “Farmatic”, os fluxos de caixa futuros que lhe estão associados são os contratos de utilizador final (contratos novos), e os contratos de atualização do Software, relativos a clientes/instalações surgidas após a data de aquisição daquela sociedade. Relativamente à Carteira de Clientes, os fluxos de caixa futuros estão associados aos contratos de atualização de Software relativos à Carteira de Clientes/Instalações, existentes no momento da aquisição da sociedade. Para a definição da vida útil destes ativos foram ponderados os seguintes factores-chave: i. Estabilidade do sector em que o ativo opera; ii. Os ciclos de vida típicos para o ativo e a informação pública sobre estimativas de vida útil de ativos semelhantes que sejam usados de forma semelhante; iii. O nível do dispêndio com manutenção/atualização exigido para obter os benefícios económicos futuros esperados do ativo e a capacidade e intenção para atingir esse nível; e iv. O período de controlo sobre o ativo e limites legais sobre o seu uso. Tendo em conta os fatores acima mencionados, foi definido para o Software aplicacional “Farmatic”, uma vida útil finita de 10 anos, sendo o seu valor depreciado ao longo desse período, mediante aplicação do método da linha reta. Anualmente, o período e o método de amortização poderão ser revistos. Ativos Intangíveis de Vida Útil Definida Nº de Anos de Amortização Propriedade inteletual e outros direitos 3 Intangíveis adquiridos concentração atividades (software “Farmatic”) 10 Relativamente à Carteira de Clientes, este ativo é objeto de testes de imparidade anualmente ou sempre que exista indicação de que possa estar em imparidade. Para a realização dos testes de imparidade anual, consideramos como base, a proporção das instalações perdidas em cada ano face às instalações totais adquiridas. 2.8. Imparidade de ativos Os ativos que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização mas, são objeto de testes de imparidade anuais. Os ativos que são sujeitos a amortização são revistos quanto à imparidade sempre que os eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor pelo qual se encontram relevados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia relevada do ativo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre justo valor do ativo, menos os gastos de realização, e o seu valor de uso. Para realização de testes de imparidade, os ativos são agrupados pelo menor grupo identificável de ativos que geram influxos de caixa derivados do uso continuado e que sejam, em larga medida, independentes dos influxos de caixa de outros ativos ou RELATÓRIO E CONTAS 2013 72 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS grupo de ativos (unidades geradoras de fluxos de caixa). A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se concluir que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram (com exceção das perdas de imparidade do goodwill – ver Nota 2.3.3). Esta análise é efetuada sempre que existem indícios que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão de perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados na rubrica de Perdas por Imparidade. Contudo, a reversão de perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (liquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores. 2.9. Inventários Os inventários, incluindo principalmente mercadorias, matérias-primas e subsidiárias, são registados ao mais baixo valor entre o custo e o seu valor realizável líquido. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para os colocar no seu local e na sua condição atual. Os custos de financiamento são excluídos. O valor realizável líquido é o preço da venda estimado de acordo com as atividades normais de negócio, menos as despesas de venda imputáveis. O método de custeio adotado para valorização das saídas de armazém é o custo médio ponderado. 2.10. Contas a receber de clientes e outros devedores As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva, deduzido das perdas para imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade das contas a receber são estabelecidas quando há evidência objetiva de que o Grupo não receberá a totalidade dos montantes em dívida conforme as condições originais das contas a receber. O valor da perda por imparidade é a diferença entre o valor apresentado e o valor presente estimado dos fluxos de caixa futuros, descontado à taxa de juro efetiva. O valor da perda por imparidade é reconhecido na demonstração dos resultados. 2.11. Caixa e equivalentes de caixa A caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidade inicial até 3 meses e descobertos bancários. Os descobertos bancários são apresentados no balanço, no passivo corrente, na rubrica “Empréstimos”. 2.12. Capital social As ações ordinárias são classificadas no capital próprio. Os custos diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao valor recebido resultante desta emissão. Quando a empresa ou as suas filiais adquirem ações próprias da empresa mãe, o montante pago é deduzido ao total dos capitais próprios atribuível aos acionistas, e apresentado como ações próprias, até à data em que estas são canceladas, reemitidas ou vendidas. Quando tais ações são subsequentemente vendidas ou reemitidas, o montante recebido é novamente incluído nos capitais próprios atribuíveis aos acionistas. 2.13. Empréstimos Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transação incorridos. Os empréstimos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transação) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração dos resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efetiva. Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, exceto se o Grupo possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, doze meses após a data do balanço, sendo neste caso classificado no passivo não corrente. RELATÓRIO E CONTAS 2013 73 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Os encargos financeiros relacionados com empréstimos são reconhecidos como gastos financeiros, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. 2.14. Impostos sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento inclui imposto corrente e imposto diferido. O imposto corrente sobre o rendimento é determinado com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data do balanço, considerando para os períodos intercalares a taxa anual efetiva de imposto, estimada. Os impostos diferidos são calculados com base na responsabilidade de balanço, sobre as diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e passivos e os seus valores contabilísticos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os impostos diferidos são determinados pelas taxas fiscais (e leis) decretadas ou substancialmente decretadas na data do balanço e, que se espera, sejam aplicáveis no período de realização do imposto diferido ativo ou de liquidação do imposto diferido passivo. São reconhecidos impostos diferidos ativos sempre que exista razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais poderão ser utilizados. Os impostos diferidos ativos são revistos periodicamente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados. Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, exceto se resultarem de valores registados diretamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica. 2.15. Provisões São constituídas provisões no balanço sempre que: i) o Grupo tenha uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de um acontecimento passado; ii) seja provável que um Exfluxo, razoavelmente estimável, de recursos incorporando benefícios económicos será exigida para liquidar esta obrigação e; iii) que o seu valor seja fiavelmente estimável. As provisões são revistas à data do balanço e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação, a provisão é revertida. Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras. 2.16. Subsídios Governamentais e de outras entidades públicas Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que o Grupo cumprirá as obrigações inerentes e o subsídio será recebido. Os subsídios à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados de forma sistemática durante o período em que são reconhecidos os custos que eles visam compensar. Os subsídios relativos a investimentos em ativos fixos tangíveis são incluídos nos passivos não - correntes, como subsídios do estado diferidos, e são reconhecidos em resultados, numa base sistemática durante o período esperado de vida dos ativos correspondentes. 2.17. Reconhecimento do rédito O rédito compreende o justo valor da venda de bens e prestação de serviços, líquido de impostos e descontos e após eliminação das vendas internas. O rédito é reconhecido como segue: 2.17.1 Venda Os ganhos decorrentes das vendas de produtos são reconhecidas quando uma entidade do Grupo forneça produtos ao cliente, o cliente aceite os produtos e a cobrança seja razoavelmente garantida. RELATÓRIO E CONTAS 2013 74 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 2.17.2. Prestação de serviços Geralmente os proveitos com projetos de consultoria são reconhecidos na data efetiva em que os serviços são prestados. Os proveitos com projetos de consultoria em regime de contrato fechado, são reconhecidos através do método da percentagem de acabamento, com base nos totais de custos incorridos, estimativas de custos a incorrer e faturação contratada para conclusão dos mesmos, preparadas pelos responsáveis técnicos de cada projeto. Desta forma, para os projetos em curso à data de balanço, as rubricas acréscimos de gastos, gastos diferidos, acréscimos de rendimentos e rendimentos diferidos são ajustadas de forma a demonstrar o resultado de cada projeto no final do período. 2.17.3. Manutenção / Suporte Os rendimentos relacionados com contratos de manutenção/suporte são reconhecidos no período de contrato de acordo com método da linha reta. 2.17.4. Juros A receita de juros é reconhecida numa base de proporcionalidade de tempo que tome em consideração o rendimento efetivo do ativo. Quando uma conta a receber se encontra em imparidade, o Grupo reduz o seu valor contabilístico para o valor recuperável, sendo este igual ao valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de juro efetiva original do instrumento. O desconto continua a ser reconhecido como rendimento financeiro. 2.17.5. Dividendos O rédito proveniente de dividendos deve ser reconhecido quando for estabelecido o direito da empresa a reconhecer o respetivo montante. 2.18. Locações As locações são classificadas como locações operacionais se uma parcela significativa dos riscos e benefícios inerentes à posse do bem for retida pelo locador. Os pagamentos efetuados em locações operacionais (deduzidos de eventuais incentivos recebidos do locador) são refletidos na demonstração dos resultados, pelo método da linha reta, durante o período da locação. No caso dos contratos de locação financeira, os ativos fixos tangíveis imobilizados adquiridos, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizadas pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do ativo é registado nos ativos fixos tangíveis e a correspondente responsabilidade é registada no passivo. As amortizações daqueles bens e os juros incluídos no valor das rendas são registadas nos resultados do exercício a que respeitam. Locações de ativos fixos tangíveis onde o Grupo tem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade são classificadas como locações financeiras. As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do ativo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Cada pagamento efetuado é segregado entre o passivo em dívida e o encargo financeiro, de forma a obter-se uma taxa constante sobre a dívida em aberto. As obrigações da locação, líquidas de encargos financeiros são incluídas em “Empréstimos”. A parcela dos juros é levada a gastos financeiros no período da locação de forma a produzir uma taxa constante periódica de juros sobre a dívida remanescente em cada período. Os ativos fixos tangíveis adquiridos através de locações financeiras são depreciados pelo menor entre o período de vida útil do ativo ou o prazo da locação. RELATÓRIO E CONTAS 2013 75 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 2.19. Férias, Subsidio de férias De acordo com a legislação vigente, os trabalhadores têm, anualmente, direito a 22 dias úteis de férias, bem como a um mês de subsídio de férias, direito esse adquirido no ano anterior ao do seu pagamento. Assim, estas responsabilidades são registadas no período em que os trabalhadores adquirem o respetivo direito, por contrapartida da demonstração de resultados, independentemente da data do seu pagamento, e o saldo por liquidar à data de balanço está relevado na rubrica de Valores a pagar correntes. 2.20. Encargos Financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros com empréstimos obtidos são registados como gasto financeiro de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Os encargos financeiros, resultantes de empréstimos contraídos para financiar os investimentos em ativos fixos, são imputados a ativos fixos em curso, na proporção dos gastos totais incorridos naqueles investimentos líquidos de recebimentos de subsídios ao investimento, até à entrada em funcionamento dos mesmos, sendo os restantes reconhecidos na rubrica de gastos financeiros na demonstração de resultados do exercício. Os eventuais proveitos por juros obtidos com empréstimos diretamente relacionados com o financiamento de ativos fixos em construção são deduzidos aos encargos financeiros capitalizáveis. Os encargos financeiros incluídos nos ativos fixos são amortizados de acordo com o período de vida útil dos bens respetivos. 2.21. Ativos e Passivos contingentes “Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja apenas possível, não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados nas notas, a menos que a possibilidade de se concretizar a saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objeto de divulgação.” Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas mas são divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro. 2.22. Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas, se materiais. 2.23. Reclassificação de Instrumentos Financeiros Durante o exercício findo em 31Dez13, a Glintt GIT não procedeu a reclassificações de instrumentos, ao abrigo das emendas efetuadas à IAS 39 e IFRS 7, tal como adotadas pelo regulamento (CE) Nº 1004/2008, emitido em 15 de Outubro de 2008. 3.Gestão do risco financeiro As atividades do Grupo estão expostas a uma variedade de fatores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro. 3.1.Risco de crédito As principais fontes de risco de crédito do Grupo são: caixa e equivalentes de caixa e exposição de crédito a clientes. A nível de bancos e instituições financeiras, o Grupo seleciona as contra partes com quem faz negócio atendendo à credibilidade das entidades. RELATÓRIO E CONTAS 2013 76 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Em relação a clientes, o Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas que asseguram que as vendas e prestações de serviços são efetuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado que limitam o montante de crédito a que têm acesso os seus clientes. Em 31 de Dezembro de 2013, os saldos a receber de clientes representavam a seguinte estrutura de antiguidade: 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2013 11 285 823 12 975 013 de 1 a 180 dias 8 506 329 9 592 892 de 181 a 360 dias 2 442 584 3 891 504 de 361 a 720 dias 3 225 686 4 608 037 a mais de 721 dias 3 870 490 4 085 075 29 330 912 35 152 521 Imparidades - 2 795 021 - 2 672 489 Saldo líquido de clientes 26 535 891 32 480 032 Valores não vencidos Os valores evidenciados no quadro acima correspondem aos valores em aberto face às respetivas datas de vencimento. Apesar de se constatar a existência de atrasos na liquidação de alguns valores, face às referidas datas de vencimento, tal facto não se traduz em situações de imparidade, para além das registadas pelo Grupo (2.795.021 euros). Total saldo clientes Saldo sem imparidade Saldo em imparidade Valor da imparidade Saldo Líquido clientes 11 285 823 11 285 823 - - 11 285 823 de 1 a 180 dias 8 506 329 8 161 587 344 742 217 363 8 288 966 de 181 a 360 dias 2 442 584 1 965 082 477 502 340 990 2 101 594 de 361 a 720 dias 3 225 686 1 430 260 1 795 426 1 029 232 2 196 454 a mais de 721 dias 3 870 490 1 862 793 2 007 697 1 207 436 2 663 054 29 330 912 24 705 545 4 625 367 2 795 021 26 535 891 Valores Não Vencidos Para efeitos da determinação da imparidade de cada ativo, a Glintt considerou a seguinte informação: (i) Fornecida pela equipa interna de cobranças, que diariamente contata com os nossos clientes, para aferir qual o momento em que se produzirá ou não, um influxo monetário por parte daqueles, para liquidar as quantias vencidas. (ii) Fornecida por parte da equipa de diretivos, os quais, em virtude de uma maior proximidade com os clientes, nos vão transmitindo o seu grau de conforto / desconforto, relativamente à evolução de cada contrato/ débitos em mora. Dos valores em aberto, cerca de 4 milhões de euros traduzem a faturação emitida a entidades públicas. RELATÓRIO E CONTAS 2013 77 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 3.2.Risco de liquidez A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis. A liquidez dos passivos financeiros remunerados, bem como a liquidez inerente aos contratos de locação financeira operacional, originará os seguintes fluxos monetários: Mais 2013 de 5 anos Até 1 ano 1 a 5 anos Mais de 5 anos Dividas a instituições de crédito 22 346 678 21 470 995 7 341 383 Credores por locação financeira 80 480 164 069 57 032 1 741 100 2 537 441 - 24 168 258 24 172 505 7 398 415 ALD Mais 2012 de 5 anos Até 1 ano 1 a 5 anos Mais de 5 anos Dividas a instituições de crédito 25 019 230 17 362 333 10 315 798 Credores por locação financeira 98 816 228 402 73 175 1 345 189 1 385 252 - 26 463 236 18 975 987 10 388 973 ALD De acordo com as demonstrações financeiras a 31 de dezembro de 2013, os passivos correntes são superiores aos ativos correntes em cerca de 14.600 mil euros, contudo, os fluxos das atividades operacionais do último exercício foram positivos. Consciente destes resultados, e por forma a mitigar o risco de liquidez, a Glintt tem vindo a implementar diversas medidas de gestão, nomeadamente: Através da prossecução de um planeamento financeiro cada vez mais rigoroso, elaborado em termos con(i) solidados, mas detalhado ao nível de cada participada, o qual por sua vez se traduz na elaboração e revisão periódica de orçamentos/planos de tesouraria. Este planeamento permite à gestão prever e quantificar eventuais excedentes ou défices de recursos ao nível das diversas empresas do grupo, atuando na gestão dos mesmos, não só de maneira integrada, mas também tempestiva. A procura de novas fontes de financiamento externos, alternativas às instituições bancárias, mantendo no (ii) entanto junto destas um relacionamento de grande abertura e proximidade para acompanhar periodicamente a evolução dos recursos monetários do grupo Manutenção e negociação de linhas de crédito, as quais representam reservas de liquidez de curto prazo, e (iii) os montantes são os que se detalham: Valor disponível Linhas de crédito 59 918 336 Valor utilizado 51 159 056 Valor por utilizar 8 759 280 3.3.Risco de fluxos de caixa e de justo valor associados à taxa de juro A exposição do Grupo ao risco da taxa de juro advém de aplicações em instituições financeiras e empréstimos obtidos. As aplicações em instituições financeiras assumem a natureza de curto prazo, pelo que os riscos de fluxos de caixa decorrentes de alterações na taxa de juro não assumem um carácter relevante. Os empréstimos obtidos estão, de forma direta ou indireta, indexados a uma taxa de juro de referência, facto que expõe o Grupo a riscos de cash flow. RELATÓRIO E CONTAS 2013 78 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS O Grupo contrata operações de factoring com recurso e sem recurso, com o objetivo de estabilizar os fluxos de caixa. Em 31 de Dezembro de 2013, o saldo entregue a empresas de factoring ascendia a 4.810 mil euros, cujo adiantamento refletido em empréstimos ascendia a 1.968 mil euros. A exposição ao risco é analisada de forma dinâmica, realizando-se testes de sensibilidade a variações da taxa de juro, fundamentalmente à euribor, sendo que alterações na taxa de juro do mercado afetam ganhos ou perdas de instrumentos financeiros. Baseadas nas simulações efetuadas a 31 de Dezembro de 2013, uma subida ou descida de 50 pontos base nas taxas de juro teria um impacto negativo ou positivo nos resultados antes de impostos, mantendo tudo o resto constante, de cerca de 264 mil euros. 4. Estimativas contabilísticas e pressupostos críticos A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e pressupostos que afetam as quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de relato. Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e ações correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos ativos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo: 4.1. Estimativa da imparidade do goodwill O Grupo testa anualmente se o goodwill se encontra em imparidade, de acordo com a política contabilística referida na Nota 2. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa foram calculados de acordo com o seu valor em uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas. 4.2.Impostos Diferidos O Grupo contabiliza impostos diferidos ativos com base nos prejuízos fiscais existentes à data de balanço e no cálculo de recuperação dos mesmos. Estes cálculos requerem o uso de estimativas. 4.3.Rédito O reconhecimento do rédito pelo Grupo é feito com recurso a análises e estimativas da gestão no que concerne ao desenvolvimento atual e futuro dos projetos de consultoria, os quais podem vir a ter um desenvolvimento futuro diferente do orçamentado à presente data. 4.4. Contratos de Construção Sempre que o desfecho dos contratos de construção possa ser fiavelmente estimado, o rédito do contrato e os gastos do contrato associados, são reconhecidos com referência à fase de acabamento da atividade do contrato, à data do balanço. Quando for provável que os custos totais do contrato excedam o rédito total do mesmo, a perda esperada é reconhecida como um gasto. Em 31 de Dezembro de 2013, os contratos de construção em curso, advêm essencialmente dos projetos afetos à área de Managed Services, sendo que: • Os gastos reconhecidos ascendiam a 1.376.981 euros; 1.705.576 euros em 2012 • Os ganhos reconhecidos ascendiam a 1.763.438 euros; 2.106.344 euros em 2012. RELATÓRIO E CONTAS 2013 79 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 5. Informação por segmentos A IFRS 8 – Segmentos Operacionais, vem estabelecer os princípios para divulgação de informação sobre os segmentos operacionais de uma entidade, assim como dos seus produtos e serviços, dos seus mercados geográficos e dos seus principais clientes, de aplicação obrigatória após 1 de Janeiro de 2009, substituindo a IAS 14 – Relato por Segmentos, sendo que as alterações introduzidas apesar de conduzirem a divulgação adicional de informação sobre cada segmento de negócio, não alteraram significativamente a forma como têm vindo a ser apresentados os segmentos operacionais do Grupo. Este normativo internacional impõe a identificação e reporte operacional, atendendo aos segmentos cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal responsável pela tomada de decisões da entidade para efeitos da tomada de decisões sobre a imputação de recursos ao segmento e da avaliação do seu desempenho. O grupo está organizado em quatro segmentos de negócio os quais foram definidos com base no tipo de produtos vendidos e serviços prestados, com as seguintes unidades de negócio: • Managed Services • Consultoria e Integração • Outsourcing De acordo com a alínea b) do parágrafo 22 da IFRS 8, uma entidade deve divulgar os tipos de produtos e serviços a partir dos quais cada segmento relatável obtém os seus réditos. Desta forma, e de maneira não exaustiva, referimos que os produtos e serviços alocados a cada segmento relatável são os seguintes: Managed Services Esta área de negócio atua nas seguintes dimensões: (i) Conceção, produção, venda e suporte de terminais de pagamento automático; (ii) Integração de Infra-estruturas de IT, bem como o seu suporte, nomeadamente nas áreas de networking, segurança, sistemas de storage e database management; (iii) Gestão e integração de Projetos de Infra-estruturas, desenho e conceção de lay-out e imagem para Farmácias. Consultoria e Integração Esta área de negócio constitui-se como um dos três vetores de atuação da Glintt e atua nas seguintes dimensões: (i) Desenvolvimento de Software à medida com especial relevo para as tecnologias Java e .net; (ii) Desenvolvimento de Software específico para área da saúde; (iii) Implementação, desenvolvimento e integração de plataformas de parceiros com especial relevo para o BPM, ERP, BI e soluções de Mobilidade. Outsourcing Esta área atua em três dimensões base, junto do Cliente: (i) Colocação de consultores, especializados em TI, em regime “time & materials” preferencialmente nas instalações do Cliente; (ii) Assumir de forma total processos de negócio “não core” dos clientes, de forma a que estes se dediquem ao seu negócio, quer nas suas instalações, quer em instalações da Glintt; (iii) Recrutamento e selecção, “Executive Search”, formação comportamental “indoor”, “Management Outdoor”, desenho de processos e consultoria em recursos humanos. RELATÓRIO E CONTAS 2013 80 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS A informação solicitada no parágrafo 129 da IAS 36 encontra-se reportada na linha “Outros items materiais que não dão origem a fluxos de caixa”, sendo que os valores que constam nessa rubrica correspondem ao montante das imparidades registadas (nota 27). Relativamente ao parágrafo 34 da IFRS 8, entendemos não ser o mesmo aplicável à emitente, uma vez que não existe dependência desta relativamente aos seus principais clientes, pois não existem réditos provenientes das transações com um único cliente externo que representem 10% ou mais dos réditos totais. (valores em euros) Managed Services dez/13 Consultoria e Integração dez/12 dez/13 Outsourcing dez/12 dez/13 Total dez/12 dez/13 dez/12 Réditos Operacionais 41 174 437 48 796 681 34 333 625 33 306 480 10 493 360 9 020 352 86 001 422 733 455 1 634 232 597 431 1 367 077 692 268 1 835 864 2 023 154 4 837 173 41 907 892 50 430 913 34 931 056 34 673 557 11 185 628 10 856 216 88 024 575 95 960 686 41 456 996 46 587 835 28 091 675 29 292 453 10 500 626 9 524 797 80 049 297 85 405 085 339 548 2 168 603 1 683 606 1 845 438 0 823 132 2 023 154 4 837 173 41 796 544 48 756 438 29 775 280 31 137 890 10 500 626 10 347 929 82 072 451 90 242 257 111 348 1 674 475 5 155 775 3 535 666 685 002 508 286 5 952 125 5 718 427 0 0 0 0 0 0 0 0 494 416 143 024 412 105 98 336 131 965 30 789 1 038 486 272 149 2 123 379 1 954 180 1 769 877 1 343 588 566 750 420 675 4 460 006 3 718 443 0 0 0 0 0 0 0 0 Resultados antes de Impostos -1 517 615 -136 681 3 798 003 2 290 414 250 217 118 400 2 530 605 2 272 133 Imposto sobre o Rendimento -625 504 -28 026 1 565 395 872 197 103 130 53 186 1 043 021 897 357 Resul. do exercício antes de Interesses que não controlam -892 111 -108 655 2 232 608 1 418 218 147 087 65 214 1 487 584 1 374 777 Externos Intra-Segmentos 91 123 513 Gastos Operacionais Externos Intra-Segmentos Resultado Operacional Segmento Resultado de Actividades Descontinuadas Ganhos Financeiros Perdas Financeiras Ganhos em empresas do Grupo Interesses que não controlam 0 0 -173 691 -127 704 0 0 -173 691 -127 704 Resultado Líquido do Exercício -892 111 -108 655 2 058 917 1 290 514 147 087 65 214 1 313 893 1 247 073 Outras Informações (demonstração de resultados) Depreciações e Amortizações 680 714 776 698 567 388 748 302 181 689 167 199 1 429 792 1 692 199 Out. Itens materiais que não dão origem a fluxos de caixa 237 561 -418 017 647 252 1 305 813 -22 496 -53 864 862 317 833 932 110 954 901 90 723 046 74 068 530 93 897 919 36 122 246 31 943 988 221 145 677 216 564 954 221 145 677 216 564 954 Outras Informações (posição financeira) Ativos do Segmento Total do Ativo Consolidado Investimentos em ativos tangiveis Investimentos em ativos intangiveis Passivos do Segmento 210 158 138 055 175 171 295 150 56 093 42 844 441 422 476 049 5 770 896 1 009 640 2 159 953 1 742 492 0 0 7 930 849 2 752 132 48 495 275 28 497 188 40 421 770 60 925 021 12 943 866 8 843 955 101 860 911 98 266 164 Os resultados, ativos e passivos de cada segmento correspondem aos que lhes são diretamente atribuídos, bem como aos que lhes são atribuídos numa base razoável de imputação. Relativamente às áreas geográficas, foram identificados os seguintes segmentos: (valores em euros) 2013 Portugal Espanha Angola 64 285 805 12 094 982 5 975 390 492 942 455 682 2 425 028 271 593 1 359 395 348 890 1 258 870 18 094 0 0 0 2 985 249 119 578 927 0 0 0 0 0 0 119 578 927 42 763 734 45 838 1 255 1 124 0 0 0 42 811 951 3 479 875 103 295 0 37 363 125 298 0 0 3 745 831 Réditos Polónia Brasil Resto Europa Outros Total 86 001 422 Ativos não correntes Ativos fixos tangiveis Goodwill Ativos fixos intangiveis Ativos por impostos diferidos No segmento Outros incluíram-se os seguintes mercados: América do Sul e Central, África e Médio-Oriente. RELATÓRIO E CONTAS 2013 81 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 2012 Portugal Réditos Espanha Angola Total Polónia 75 490 314 9 709 183 5 751 857 172 160 91 123 513 Ativos não correntes 1 656 292 378 294 1 306 167 0 3 340 752 119 565 085 0 0 0 119 565 085 35 738 852 37 231 0 0 35 776 083 2 599 910 36 469 0 21 892 2 658 270 Ativos fixos tangiveis Goodwill Ativos fixos intangiveis Ativos por impostos diferidos 6. Empresas incluídas e excluídas na consolidação As empresas incluídas na consolidação pelo método integral à data de 31 de Dezembro de 2013, eram as seguintes: 2013 Empresa Holding, empresas filiais e associadas Sede Social Capital Social % Glintt, SA Sintra 86 962 868 - Glintt - Technology Enabled Services, SA Sintra 4 877 935 100 Glintt - Business Process Outsourcing, SA Sintra 50 000 100 Glintt - Business Solutions, Lda Sintra 10 000 000 100 Glintt - Healthcare Solutions, SA Porto 1 992 000 100 Netpeople - Tecnologias de Informação, SA Sintra 225 000 100 Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA Lisboa 5 000 000 100 RHM, Management de Recursos Humanos, Lda Sintra 100 000 100 Pulso Informatica, SLU Madrid 10 818 100 Solservice Angola, Lda Luanda 5.000 USD 100 Glintt Angola, Lda Luanda 5.001 USD 100 Consoft, SA Madrid 217 562 100 Farmasoft, SL Madrid 48 081 55 Glintt Energy, SA Évora 50 000 100 Glintt España, SL Madrid 50 000 100 Porto 50 000 100 Glintt INOV, SA Glintt Polska Sp. z.o.o Varsóvia 100.000 PLN Glintt Brasil LTDA São Paulo 1.200.000 BRL 99,99 100 Capital Social % 2012 Empresa Holding, empresas filiais e associadas Sede Social Glintt, SA Sintra 86 962 868 - Glintt - Technology Enabled Services, SA Sintra 4 877 935 100 Glintt - Business Process Outsourcing, SA Sintra 50 000 100 Glintt - Business Solutions, Lda Sintra 10 000 000 100 Glintt - Healthcare Solutions, SA Porto 1 992 000 100 Netpeople - Tecnologias de Informação, SA Sintra 225 000 100 Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA Lisboa 5 000 000 100 RHM, Management de Recursos Humanos, Lda Sintra 100 000 100 Pulso Informatica, SLU Madrid 10 818 100 Solservice Angola, Lda Luanda 5.000 USD 100 Glintt Angola, Lda Luanda 5.001 USD 100 Consoft, SA Madrid 217 562 100 Farmasoft, SL Madrid 48 081 55 Glintt Energy, SA Évora 50 000 100 Glintt España, SL Madrid 50 000 100 Porto 50 000 100 100.000 PLN 100 Glintt INOV, SA Glintt Polska Sp. z.o.o Varsóvia A única alteração face a 2012 resulta do início de atividade da Glintt Brasil LTDA. RELATÓRIO E CONTAS 2013 82 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 7. Ativos fixos tangíveis 31 / 12 / 2012 31 / 12 / 2013 Custo Amortizações Acumuladas Valor Líquido Amortizações Acumuladas Custo Valor Líquido Edifícios e out. construções 2 428 914 921 059 1 507 855 2 509 768 794 562 1 715 206 Equipamento básico 7 506 859 6 907 276 599 583 7 460 332 6 675 628 784 704 797 865 665 423 132 442 681 280 646 920 34 359 6 204 022 5 611 467 592 555 5 982 559 5 341 723 640 835 Equipamento de transporte Equip. administrativo Outras imob. corpóreas 558 079 405 265 152 814 556 760 391 113 165 647 17 495 739 14 510 490 2 985 249 17 190 699 13 849 947 3 340 752 Saldo em 01-01-13 Aquisições / Dotações Abates/ Alienações Acertos cambiais Transferencias Saldo em 31-12-2013 Custo Edifícios e outras construções 2 509 768 0 0 0 (80 854) 2 428 914 Equipamento básico 7 460 332 48 983 (2 308) 0 (148) 7 506 859 Equipamento de transporte 681 280 160 191 (28 302) 0 (15 304) 797 865 Equipamento administrativo 5 982 559 228 273 (1 162) 0 (5 648) 6 204 022 Outras imobilizações corpóreas 556 760 3 975 0 0 (2 656) 558 079 17 190 699 441 422 (31 772) 0 (104 610) 17 495 739 794 562 147 917 0 0 (21 420) 921 059 6 675 628 226 636 (2 308) 0 7 321 6 907 276 Amortizações acumuladas Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte 646 920 44 872 (18 794) 0 (7 575) 665 423 Equipamento administrativo 5 341 723 295 741 (1 161) 0 (24 836) 5 611 467 Outras imobilizações corpóreas 391 113 13 915 0 0 237 405 265 13 849 947 729 081 (22 263) 0 (46 273) 14 510 490 Saldo em 01-01-12 Aquisições / Dotações Abates/ Alienações Acertos cambiais Transferencias Saldo em 31-12-2012 Custo Edifícios e outras construções 2 293 091 216 677 0 0 0 2 509 768 Equipamento básico 7 535 063 24 838 (99 569) 0 0 7 460 332 Equipamento de transporte 864 080 30 662 (213 462) 0 0 681 280 Equipamento administrativo 5 881 856 202 053 (101 350) 0 0 5 982 559 Outras imobilizações corpóreas 554 942 1 818 0 0 0 556 760 17 129 032 476 048 (414 381) 0 0 17 190 699 645 163 150 270 0 0 -871 794 562 6 503 273 244 140 (71 779) 0 -5 6 675 628 Amortizações acumuladas Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte 819 065 40 854 (213 462) 0 463 646 920 Equipamento administrativo 5 058 942 350 765 (68 037) 0 53 5 341 723 Outras imobilizações corpóreas RELATÓRIO E CONTAS 2013 360 922 30 619 (41) -404 17 391 113 13 387 366 816 648 (353 319) -404 -343 13 849 947 83 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Os contratos de locação financeira estão relevados da seguinte forma: 31 / 12 / 2013 Valor Aquisição Bem Amortização Acumulada Valor Liquido Viaturas 103 500 103 500 0 Edificios 186 815 14 011 172 804 Equipamento informático 318 225 159 113 159 112 608 540 276 624 331 916 31 / 12 / 2012 Valor Aquisição Bem Amortização Acumulada Valor Liquido Viaturas 103 500 99 188 4 312 Edificios 186 815 10 275 176 540 Equipamento informático 318 225 95 468 222 757 608 540 204 931 403 609 8. Goodwill 31 / 12 /2013 Custo Goodwill 121 328 927 Imparidades 31 / 12 /2012 Valor Líquido 1 750 000 Custo 119 578 927 121 315 085 Imparidades 1 750 000 Valor Líquido 119 565 085 O valor de Goodwill existente à data de 31 de Dezembro de 2013 ascende a 119.579 mil euros líquidos dizendo respeito às seguintes operações: Goodwill Valor Eurociber (2000) 18 098 387 WEN (2005) 22 706 268 Gain (2005) Sols e Solsuni (2007) 2 100 000 12 779 972 Bytecode (2007) 6 310 267 Glintt BPO (2007) 4 628 824 Glintt HS (2008) 9 813 901 Pulso Informática (2008) 3 260 281 EHC (2008) Consiste - SGPS (2008) Netpeople (2008) Glintt Angola (2008) RHM (2010) 1 472 458 32 796 605 5 250 210 351 151 10 603 119 578 927 Teste de imparidade do Goodwill O valor do Goodwill registado resulta de diversas operações de concentração de atividades, as quais ocorreram em exercícios anteriores, nomeadamente as últimas operações realizadas ocorreram em 2010, aquando da aquisição da totalidade do capital social da empresa RHM e anteriormente, e em 2008 com a fusão da ParaRede SGPS com a Consiste. Ainda assim, durante o exercício de 2013, verificou-se um aumento do valor do Goodwill, de 13.842 euros, em resultado da concretização do último pagamento efetuado para aquisição da EHC, o qual havia sido diferido e condicionado à verificação de determinados pressupostos, os quais apenas se materializaram no corrente exercício. RELATÓRIO E CONTAS 2013 84 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Conforme referido no relatório de gestão, a Glintt estrutura a sua atividade por tipo de competência, a qual é agrupável em 3 segmentos de negócio, a saber: Managed Services, Consultoria e Integração e Outsourcing. Cada segmento constitui uma unidade geradora de caixa, cujo apuramento do valor presente dos fluxos de caixa futuros se resume na seguinte tabela: (valores em milhares de euros) 31 / 12 /2013 Valor presente dos fluxos de caixa futuros 31 / 12 /2012 Valor contabilistico Valor presente dos fluxos de caixa futuros Valor contabilistico Managed Services 69 477 62 593 64 127 62 593 Consultoria e Integração 43 207 33 772 38 785 33 758 Outsourcing 38 618 23 214 25 318 23 214 Sendo o valor recuperável de uma unidade geradora de caixa baseado no cálculo do valor em uso, concluímos que confrontando o valor contabilístico com o valor em uso de cada unidade, é verosímil a recuperação daqueles montantes. O apuramento do valor presente dos fluxos de caixa de cada unidade segue a seguinte metodologia: • Aferição dos resultados previsionais de cada área, antes de impostos, e das respetivas necessidades de fundo de maneio; preparados a partir de projeções financeiras elaboradas e apresentadas pela Administração ao longo de um período de cinco anos. • Aferição do valor presente dos fluxos de caixa futuros, determinado com base em crescimentos em perpetuidade diferenciados igualmente para cada unidade geradora de caixa, a saber: Managed Services Consultoria e Integrações Outsourcing 1% 2,5% 3% • Aferição do valor de uso de cada unidade, considerando 3 cenários distintos para cálculo do WACC Os resultados previsionais de cada área são projetados em linha com as orientações estratégicas do Grupo, quer em termos de crescimento do volume de negócio, quer em termos da consolidação e preservação de adequados níveis de rentabilidade operacional (EBITDA). Neste contexto, tem-se verificado a existência de desafios diferentes ao nível das três unidades operacionais, com implementação de medidas distintas, para concretização dos objetivos globais do Grupo. Ao nível do crescimento de volume de negócios, os segmentos operacionais “Managed Services” e “Consultoria e Integração” têm sofrido maior impacto da atual conjuntura económica do mercado doméstico, em resultado não só do adiar de decisões de investimento por parte dos clientes de TI, como também uma procura de novas soluções de baixo investimento para dar resposta às suas preocupações de negócio. Ao nível destas duas áreas, a Glintt tem tentado contrariar esta tendência apostando em três alavancas de crescimento: Mercado Internacional; Near Shore e Investimento seletivo em Projetos de I+I+D. No caso do segmento do Outsourcing a estratégia para garantir crescimento sustentado passa igualmente pela aposta na internacionalização, onde a demanda de serviços Glintt e a notoriedade dos mesmos têm evoluído positivamente. Com efeito, para o período em análise, foram projetadas as seguintes taxas de crescimento médias: • Managed Services • Consultoria e Integrações • Outsourcing 12% 6% 18% Ao nível da rentabilidade, qualquer um dos três segmentos têm evoluído favoravelmente, fruto da utilização de recursos de forma eficiente e sempre pensada numa ótica de criação de valor. RELATÓRIO E CONTAS 2013 85 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS As margens de EBIT previstas para 2014 são 5% para Managed Services, 10% para Consultoria e Integração e 11% para Outsourcing. No que diz respeito à atualização dos fluxos de caixa operacionais de cada unidade, a Glintt preparou três cenários distintos para cálculo da WACC, pois considera esta taxa, um elemento chave na determinação dos Fluxos de Caixa Futuros, e consequente aferição de eventual imparidade do Goodwill. Assim, foram preparados três cenários distintos para determinação da WACC, a saber: • Cenário 1 (C1) – Aplicação das taxas vigentes antes do resgate da República Portuguesa, cuja WACC apurada é de 10,271%, sendo este o cenário mais conservador e o refletido nas projeções tal como atrás indicado; • Cenário 2 (C2) – Considera a taxa de juro sem risco da Alemanha, acrescida do prémio de risco total atual do mercado português, cuja WACC apurada é de 9,583%; • Cenário 3 (C3) – Considera a taxa de juro sem risco de Portugal no mercado secundário, acrescido do diferencial entre o risco total atual do mercado português e a OT 10Y PT, cuja WACC apurada é de 8,505%, sendo este o cenário mais ambicioso. Pese embora o Grupo considere a taxa apurada no Cenário 1, uma taxa muito elevada, pois contempla fatores que não correspondem ao normal comportamento dos mercados, foi essa a taxa utilizada para efeitos de aferição de eventual imparidade do Goodwill. As variáveis introduzidas na WACC apurada no Cenário 1 e que serviram de base à determinação do Custo de Oportunidade do Capital Próprio foram as seguintes: • Taxa de juro sem risco a longo prazo de 6,716% (aplicado em 2012) • Unlevered Beta do setor de Computer Services do mercado europeu • Prémio de risco do mercado português de 6,28%, aplicado em 2011 e 2012, equivalente ao que se verificava antes do mercado deixar de funcionar normalmente. Foi considerado um Custo do Capital Alheio de 6,247% (6,248% em 2012) e o nível de Leverage Financeiro com base no Balanço de 2013. A tabela abaixo resume os pressupostos e valores utilizados nos três cenários. “C1 (Antes Resgate)” CENÁRIOS “C2 (GERMANY)” “C3 (OT10Y@100314)” Cálculo do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) WACC = [(1 − L) * re] + [ L * rd * (1 − t )] re rd L t Custo de Oportunidade do Capital Próprio (CAPM) Custo da Dívida (1) Leverage Financeiro Target = [D/(D+E)] (2) taxa de imposto WACC 12,929% 6,247% 31,89% 26,500% 10,271% 11,919% 6,247% 31,89% 26,500% 9,583% 10,337% 6,247% 31,89% 26,500% 8,505% 6,716% 0,99 0,47 0,7361 6,280% 12,929% 1,630% 0,99 0,47 0,7361 10,400% 11,919% 4,460% 0,99 0,47 0,7361 5,940% 10,337% CAPM = re = rf + β L * (rm − rf ) rf bL D/E bu (rm-rf) re Taxa de juro sem risco longo prazo (3) Levered Beta Levered Contabilistico β L = β u *{1 + [ D / E * (1 − t )]} Unlevered Beta Prémio de Risco do Mercado (4) Custo de Oportunidade do Capital Próprio (CAPM) (1) Custo Médio da Dívida Glintt de 2013 (2) Leverage financeiro - Contas consolidadas de Dezembro de 2013 (3) Taxa de Obrigações do Tesouro a 10 anos no último leilão de dívida pública a 10 anos (12 Jan 11), antes do resgate da República; German Bund 10Y @10032014; OT Portugal 10Y@10032014 (4) Prémio de risco do mercado português antes do antes do resgate da República (Fonte: Damodaran Online); Portugal Risk Premium (Fonte: Damodaran Online); Portugal Risk Premium (Fonte: Damodaran Online) - OT10Y PT @10032014 RELATÓRIO E CONTAS 2013 86 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Por último, e uma vez que a Administração considera que outro dos pressupostos chave na determinação do valor presente dos fluxos de caixa das três unidades é a taxa de crescimento na perpetuidade, muito embora e com devida exceção para a taxa considerada na unidade de Managed Services (demasiado prudente), o Grupo procedeu igualmente a realização de testes de sensibilidade para aferição do impacto de uma eventual redução, na determinação do valor de uso das unidades geradoras de caixa. Contudo, assumindo um contexto mais desfavorável, a atualização dos fluxos de caixa futuros de cada unidade operacional continuariam a revelar-se superior à quantia escriturada nas contas de 31 de Dezembro, se se utilizassem as seguintes taxas de crescimento na perpetuidade: Managed Services Consultoria e Integrações Outsourcing 0,75% (redução 0,25) 2,25% (redução 0,25) 2,75% (redução 0,25) 9. Ativos Intangíveis 31 / 12 /2013 Amortizações acumuladas e imparidades Custo 31 / 12 /2012 Valor Líquido Amortizações acumuladas e imparidades Custo Valor Líquido Propr. intelectual out. direitos 1 197 321 183 388 1 013 933 440 539 148 786 291 753 Intangíveis desenv. Internam. 14 934 936 4 078 825 10 856 111 7 806 323 3 572 455 4 233 868 Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil indefinida) 30 000 000 343 808 29 656 192 30 000 000 249 538 29 750 462 2 142 857 857 142 1 285 715 2 142 857 642 857 1 500 000 48 275 114 5 463 163 42 811 951 40 389 719 4 613 636 35 776 083 Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil finita) 2013 Saldo em 01.01.13 P.imparidade / abates Aquisições /dotações Saldo em 31.12.13 Acertos cambiais Transferencias Custo Intangíveis desenvolvidos internamente 7 806 323 7 128 613 0 0 0 Propriedade intelectual e outros direitos 440 539 802 236 -45 454 0 0 1 197 321 30 000 000 0 0 0 30 000 000 Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil indefinida) Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil finita) 14 934 936 2 142 857 0 0 0 0 2 142 857 40 389 719 7 930 849 -45 454 0 0 48 275 114 Intangíveis desenvolvidos internamente 3 572 455 406 370 100 000 0 0 4 078 825 Propriedade intelectual e outros direitos 148 786 80 056 -45 454 0 0 183 388 Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil indefinida) 249 538 0 94 270 0 0 343 808 Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil finita) 642 857 214 285 0 0 0 857 142 4 613 636 700 711 148 816 0 0 5 463 163 Amortizações e imparidades acumuladas 2012 Saldo em 01.01.12 P.imparidade / abates Aquisições /dotações Saldo em 31.12.12 Acertos cambiais Transferencias Custo Intangíveis desenvolvidos internamente 5 336 748 2 469 575 0 0 0 Propriedade intelectual e outros direitos 4 835 650 282 557 -4 677 668 0 0 440 539 30 000 000 0 0 0 0 30 000 000 Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil indefinida) Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil finita) 7 806 323 2 142 857 0 0 0 0 2 142 857 42 315 255 2 752 132 -4 677 668 0 0 40 389 719 Intangíveis desenvolvidos internamente 2 922 858 649 597 0 0 0 3 572 455 Propriedade intelectual e outros direitos 4 814 786 11 668 -4 677 668 0 0 148 786 77 634 0 171 904 0 0 249 538 428 571 214 286 0 0 0 642 857 8 243 849 875 551 -4 505 764 0 0 4 613 636 Amortizações e imparidades acumuladas Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil indefinida) Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil finita) RELATÓRIO E CONTAS 2013 87 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Em 2010, e conforme divulgado no relatório e contas daquele exercício, resultante da aquisição da sociedade Consoft, a Glintt reconheceu separadamente no balanço consolidado, o valor dos ativos identificáveis à data da aquisição, os quais configuram ativos intangíveis, a saber: - O Software aplicacional para gestão de farmácias “Farmatic” e, - A respetiva Carteira de Clientes. Estes ativos permitirão gerar benefícios económicos futuros sendo o seu custo mensurado com fiabilidade pelo justo valor, apurado através do desconto dos fluxos de caixa líquidos futuros estimado pela Administração. Relativamente ao Software “Farmatic”, os fluxos de caixa futuros que lhe estão associados são os contratos de utilizador final (contratos novos), e os contratos de atualização do Software, relativos a clientes/instalações surgidas após a data de aquisição daquela sociedade. Para a definição da vida útil destes ativos foram ponderados os seguintes factores-chave: I. Estabilidade do sector em que o ativo opera; II. Os ciclos de vida típicos para o ativo e a informação pública sobre estimativas de vida útil de ativos semelhantes que sejam usados de forma semelhante; III. O nível do dispêndio com manutenção/atualização exigido para obter os benefícios económicos futuros esperados do ativo e a capacidade e intenção para atingir esse nível; e IV. O período de controlo sobre o ativo e limites legais sobre o seu uso. Tendo em conta os fatores acima mencionados, foi definido para o Software aplicacional “Farmatic”, uma vida útil finita de 10 anos, sendo o seu valor depreciado ao longo desse período, mediante aplicação do método da linha reta. Anualmente, o período e o método de amortização poderão ser revistos. De forma a dar cumprimento à alínea c) do parágrafo 134 da IAS 36 informa-se que, para o apuramento do valor dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, o seu custo foi mensurado com fiabilidade pelo justo valor, apurado através do desconto dos fluxos de caixa líquidos futuros estimados pela Administração. Estes fluxos de caixa líquidos futuros estão associados aos contratos de atualização de Software, relativos à carteira de clientes/instalações existentes à data. O valor registado como intangível de vida útil indefinida, no montante de 30.000.000 euros, corresponde ao reconhecimento dos ativos identificáveis à data de aquisição da empresa espanhola Consoft, nomeadamente ao valor atribuído à carteira de clientes. A estes, estão associados os contratos de atualização de Software, relativos à carteira de clientes/instalações existentes. Este ativo é objeto de testes de imparidade, anualmente, ou sempre que existem indícios de que o mesmo possa estar em imparidade. A mesma determina-se considerando como base a proporção das instalações perdidas em cada ano, face às instalações totais adquiridas, a saber: Exercício de 2011 – Perda de 14 Instalações e Reconhecimento de Imparidade de 77.634 euros Exercício de 2012 – Perda de 31 Instalações e Reconhecimento de Imparidade de 171.904 euros Exercício de 2013 – Perda de 17 Instalações e Reconhecimento de Imparidade de 94.270 euros A alínea b) do parágrafo 134 da IAS 36 requer a divulgação das quantias escrituradas de ativos intangíveis com vidas úteis indefinidas imputadas a cada unidade geradora de caixa. No quadro abaixo, detalha-se a imputação dos ativos intangíveis com vidas úteis indefinidas, às unidades geradoras de caixa: Managed Services Goodwill Intangíveis c/vida útil indefinida Consultoria e Integração Outsourcing Total 62 593 085 33 771 842 23 214 000 - 29 656 192 - 119 578 927 29 656 192 62 593 085 63 428 034 23 214 000 149 235 119 Não se verificou durante o exercício de 2013, nenhuma alteração de nenhum pressuposto-chave, pelo que não foram feitas divulgações adicionais a este respeito. O montante relativo a pesquisa e desenvolvimento reconhecido como gasto durante o exercício de 2013, ascendeu a 650 mil euros. RELATÓRIO E CONTAS 2013 88 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Intangíveis desenvolvidos internamente Na rubrica de intangíveis desenvolvidos internamente, a 31 de Dezembro de 2013, encontram-se relevados os projetos relacionados com o desenvolvimento interno de produtos próprios, conforme se descreve abaixo: 31/12/2013 Am. Acumuladas / Imparidade Investimento V. liquido POS Sedna 250 578 250 578 POS Europa 114 760 114 760 0 POS Vega 1 797 601 0 1 797 601 POS Titan 23 306 23 306 0 A7000 25 139 25 139 0 1 164 830 1 164 830 0 Nitec 292 560 292 560 0 Pharmacy - Equipamentos 128 474 69 135 59 339 Tecnovoz Pharmacy - Soft. Easygest Energy - CPV 0 47 275 37 426 9 849 4 497 939 0 4 497 939 50 000 50 000 0 Pharos 356 907 0 356 907 Software / Plataforma integração 150 000 Energy - Smart Metering 250 000 100 000 Glintt Content Management 35 000 28 889 6 111 Finance Glintt 70 000 28 000 42 000 3 651 628 1 886 934 1 764 694 785 635 0 785 635 Sol.Elect. Saude - HIVE 39 705 0 39 705 Queue Management(Disp senhas) 74 647 0 74 647 Glintt Signature 10 624 2 951 7 673 FarmaSites 17 311 0 17 311 Soft. Gestão Hospitalar Poseidon 51 803 4 317 47 486 Appolo 316 903 0 316 903 POS Titan 2 103 189 0 103 189 96 142 0 96 142 FastFlow 158 425 0 158 425 MAC 346 569 0 346 569 Gestcall (Recargas digitais) 167 899 0 167 899 10 087 0 10 087 14 934 936 4 078 825 10 856 111 Wise Waste Finance Glintt - Leasing Pack Plataforma de faturação Total Comparativamente a 31 de Dezembro de 2012, o detalhe dos projetos era o seguinte: 31/12/2012 Investimento Am. Acumuladas / Imparidade V. liquido POS Sedna 250 578 250 578 POS Europa 114 760 114 760 0 POS Vega 1 569 800 0 1 569 800 POS Titan 23 306 18 773 4 533 A7000 25 402 19 123 6 279 1 164 830 1 164 830 0 Nitec 292 560 292 560 0 Pharmacy - Equipamentos 128 474 36 958 91 516 Tecnovoz Pharmacy - Soft. Easygest Energy - Produtos 0 47 275 13 789 33 486 195 000 0 195 000 40 000 0 40 000 Pharos 190 338 0 190 338 Software / Plataforma integração Energy - Smart Metering 250 000 0 250 000 Glintt Content Management 35 000 7 223 27 777 Finance Glintt 70 000 14 000 56 000 2 637 284 1 639 861 997 423 Soft. Gestão Hospitalar 322 549 0 322 549 Sol.Elect. Saude - HIVE 23 921 0 23 921 Queue Management(Disp senhas) 67 401 0 67 401 Glintt Signature 10 316 0 10 316 FarmaSites 17 311 0 17 311 Wise Waste 13 315 0 13 315 316 903 0 316 903 7 806 323 3 572 455 4 233 868 Poseidon Appolo Total RELATÓRIO E CONTAS 2013 89 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Apesar de à data de 31 de dezembro de 2013, existirem projetos já totalmente amortizados, os mesmos continuam a ser relevados em balanço, por continuarem a consubstanciar unidades geradoras de caixa. Foram capitalizados no exercício 7.128.613 euros, relacionados com diversos projetos, e que de acordo com a estratégia definida, se enquadram da seguinte forma nos mercados: Mercados Investimento Consulting Applications, Solutions & Services 2 302 594 Energy Produto 4 312 939 Engineering Desenvolvimento 513 080 7 128 613 Consulting Software de gestão hospitalar Composto por vários módulos, sendo que cada um deles tem funcionalidades distintas. Os módulos que o compõem são os seguintes: • Gestão de doentes – Representa o núcleo base da organização da informação de toda a Solução de Gestão Hospitalar. Esta solução responde de forma eficiente, integrada, rápida e segura a todos os processos envolvidos, como a organização e planeamento da atividade, gestão de meios e recursos, nomeadamente, gestão de agendas e atendimento ao doente, gestão de diferentes listas de espera (Bloco Operatório e Consulta Externa), e permite efetuar o registo de toda a atividade e consumos relacionados com o doente e episódio clínico. O investimento realizado focou-se essencialmente em dois objetivos: • Articulação com os sistemas centralizados do Ministério da Saúde • Componente de atendimento – “Front Office” • SGICM – É a aplicação de suporte a toda a Prescrição eletrónica de medicamentos e atitudes terapêuticas, Farmácia Hospitalar, Aprovisionamento e Logística Hospitalar. Esta solução está presente numa grande percentagem dos Hospitais Portugueses, sendo constante o desafio subjacente à mesma, quer em termos funcionais, quer tecnológicos. O investimento realizado focou-se essencialmente no desenvolvimento de novas funcionalidades, como sejam a monitorização da prescrição de medicamentos e MCDT, Prescrição do Plano Terapêutico, registo de medicamentos biológicos, módulo de estupefacientes, módulo de hemoderivados, monotorização de revisões clinicas, gestão das alíquotas em citostáticos, venda de medicamentos em unidose, solução tátil de registo de consumos, registo móvel na armazenagem e distribuição e logística. A adequação aos sistemas centralizados do Ministério da Saúde tem sido também um forte canalizador de recursos, ao nível do investimento realizado nesta solução. • Faturação – FACTUS - trata-se de uma aplicação de faturação integrada no SIH, sendo que é uma resposta fundamental à atividade dos clientes de um mercado específico como a Saúde. Incorpora as novas obrigações específicas da Saúde implementadas por imposições legais. O investimento tem sido direcionado para o aprofundamento e automatização dos algoritmos utilizados quer no privado quer nos hospitais do SNS, bem como para desenvolvimento dos processos de integração eletrónica automática da Faturação, nos sistemas dos clientes (Seguros e Entidades Pagadoras). • Enfermagem - é uma componente do processo clínico eletrónico para a gestão da atividade dos enfermeiros. Foram efetuadas alterações funcionais a nível das urgências, plano de cuidados, plano de trabalho, formulários e avaliação intraoperatória. Para além das áreas acima, investiu-se também na padronização do diagnóstico e atitudes terapêuticas, bem como na implementação do conceito de “WorkFlow”. RELATÓRIO E CONTAS 2013 90 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS • EPR – Processo clinico eletrónico - O EPR-M, componente do Processo Clínico Eletrónica para a gestão da atividade médica, carateriza-se por ser um sistema de informação centrado no doente permitindo ao médico um acesso único ao mesmo. Investiu-se especialmente no ambiente móvel, com o investimento centrado na definição de novos algoritmos e conceitos de suporte ao avanço tecnológico, que permitam consolidação das funcionalidades existentes num único sistema do EPR Viewer, e do EPR mobile. Investiu-se igualmente na introdução de novas funcionalidades, para a área da Oncologia. • Áreas técnicas e EPR – OR - solução de MCDT para meios complementares de diagnóstico e terapêutico. Esta solução implementa um Workflow de ações e principais eventos na vida de um exame no circuito definido. Encontram-se descritas três áreas dentro das áreas técnicas: SISLAB (Patologia Clinica), SIBAS (Bancos de Sangue) e MCDT’s. O investimento tem sido canalizado essencialmente para a componente tecnológica. • Plataforma de integração (Gateway com outras soluções) - Sendo as componentes de Interfaces cruciais no bom e correto funcionamento das restantes aplicações, a Plataforma de Integrações, evoluiu dando ênfase na qualidade, robustez e monitorização das mesmas, bem como a incorporação de Standards. • SIG - é a ferramenta de Business Intelligence especifica para o mercado da Saúde. Existe como resposta às necessidades de reporting analítico de toda a gestão hospitalar, consubstanciando-se numa verdadeira ferramenta de Apoio à Gestão e Monitorização da atividade Hospitalar. Tem sido realizado um investimento significativo na adaptação desta solução como ferramenta de gestão para clientes cuja solução base não é da Glintt, mas a solução SONHO do Ministério da Saúde. • Produto versão internacional – considerada uma das maiores apostas, pretende alavancar a estratégica de internacionalização da área, com especial destaques para os mercados angolano, brasileiro e polaco. A Glintt investiu no desenvolvimento dos seguintes produtos que compõe a solução global: o Gestão de Doentes / HIS Administrativo o Sistema de Gestão integrada do Medicamento / Produto o Electronic Patient Record – Medico & Enfermagem o Faturação A criação de uma versão internacional partiu de uma metodologia base que assenta nas seguintes orientações: o Análise, simplificação e consolidação o Construção técnica de dicionário o Construção funcional de dicionário E em cada Mercado o Análise das especificidades do mercado, legais, funcionais e tecnológicas o Adaptação da solução a estas especificidades O investimento reconhecido referente ao Software de gestão hospitalar e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Investimento Taxa Amortização 2014 2015 2016 Gestão de Doentes 129 433 33,33 % 350 000 400 000 350 000 SGICM 350 000 Projeto 116 617 33,33 % 350 000 400 000 Facturação 66 729 33,33 % 65 000 65 000 65 000 Enfermagem 46 651 33,33 % 140 000 140 000 140 000 109 022 33,33 % 250 000 275 000 300 000 Áreas Téc. e EPR-OR 61 239 33,33 % 85 000 100 000 85 000 Plataforma Integração 41 990 33,33 % 75 000 75 000 75 000 SIG 73 544 33,33 % 100 000 120 000 120 000 641 073 33,33 % 500 000 800 000 1 400 000 1 915 000 2 375 000 2 885 000 EPR, Proc. Clínico Eletr. Produto V. internacional A Administração definiu, baseada na experiencia do setor, uma vida útil finita de 3 anos para estes produtos. RELATÓRIO E CONTAS 2013 91 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Poseidon O projeto POSEIDON consubstancia um projeto de I&D diferenciado, inovador, criado com a principal finalidade de aproveitar uma janela de oportunidade identificada no mercado das companhias de navegação: colmatar a necessidade de obtenção de dados que permitam efetuar uma análise exata do estado de um navio e quais os riscos que este oferece. O projeto procura dar resposta à incapacidade de muitos armadores em gerir a complexidade dos procedimentos de gestão inerentes ao navio, por ausência de ferramentas que estejam à altura dos desafios que lhes são impostos. O projeto passa pelo desenvolvimento de uma ferramenta que torna muito mais simples, barato e rápido a execução de tarefas que atualmente são complexas e dispendiosas. O projeto tem como objetivos: • Disponibilizar um serviço de Software (POSEIDON SaaS) que permita otimizar o processo de gestão de um navio, contribuindo de forma efetiva para a monitorização das não conformidades de estruturas e equipamentos, redução da sinistralidade, melhoria da reputação e consequente competitividade de armadores e companhias de navegação. • Investigar conceitos de mobilidade e aplicação dos mesmos à atividade operacional da marinha mercante, nomeadamente, no que diz respeito aos procedimentos de inspeção, verificação e autocontrolo (POSEIDON Mobile); • Estimular o desenvolvimento de novas formas de transmissão de dados entre os sistemas do navio (sistema offline) e as plataformas online em terra (POSEIDON box.com), tendo por base a reutilização de tecnologia existente a bordo. Este projeto encontra-se em desenvolvimento e conta com o apoio do IAPMEI através de incentivo à investigação e desenvolvimento tecnológico, do quadro de referência estratégico nacional – QREN. O investimento reconhecido referente ao Poseidon e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto Investimento Taxa Amortização 2014 2015 2016 2017 785 635 25,0% 47 500 203 750 375 000 450 000 Poseidon 2018 218 750 A Administração definiu, baseada na experiencia do setor, uma vida útil finita de 4 anos. Queue Management A Arquitetura da Solução foi concebida com os seguintes objetivos: • Criação de uma solução que permita produzir senhas de atendimento e gerir as respetivas filas de atendimento de forma ordenada e criteriosa. • Permitir que o utente obtenha uma senha numerada para atendimento. • Permitir que os funcionários e utentes sejam informados quando à numeração de cada fila de trabalho. • Permitir notificar o utente da sua vez de chamada. • Permitir disponibilizar ao utente blocos informativos enquanto aguarda vez. • Garantir a troca de mensagens entre a aplicação SERVER e os restantes componentes do sistema. • Envio de mensagens do servidor para o SCREEN, DESK, BackOffice e DISPENSER • Registo de transações por utilizador e fila de trabalho • Gestão centralizada de várias lojas: • Dashboard de Indicadores • Perfis de acesso e de gestores • Gestão backoffice web • Extração de indicadores sobre a atividade da região/loja/lojista/balcão • Definição morada, telefone, e-mail • Definição do horário da Loja. Fora do horário definido, não são emitidas senhas RELATÓRIO E CONTAS 2013 92 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS • Novas funcionalidades: • Rechamar, Suspender, Cancelar e Reencaminhar senhas • Ligação a Active Directory O investimento reconhecido referente ao Queue Management e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto Investimento Taxa Amortização 2014 2015 2016 2017 2018 74 647 20,00% 10 000 20 000 25 000 30 000 30 000 Queue Management A Administração definiu, baseada na experiencia do setor, uma vida útil finita de 5 anos. Wise Waste É uma aplicação que visa extrair e proceder ao tratamento de informação a partir de diversos tipos de equipamentos, tais como consolas, sensores de peso, sensores de velocidade e outros tipos de Hardware instalados quer em viaturas ligeiras quer pesadas. Esta solução permite efetuar o controlo da recolha dos contentores de resíduos urbanos, indiferenciados ou ecopontos, indo ao encontro de diversas necessidades transmitidas pelos nossos clientes, como sejam a gestão eficaz e eficiente dos recursos. A solução é constituída por um módulo base, que permitirá ao cliente recolher informação multiempresa, e é composta pelas seguintes módulos / funcionalidades: • WiseWaste Route – Sistema de gestão de frota específica para a limpeza urbana. Permite a inclusão de sensores para a aquisição automática de sinais dos equipamentos. Efetua a análise dos quilómetros percorridos, consumos médios, velocidades médias, cargas médias transportadas, cargas máximas ultrapassadas, custos com manutenções, entre outros indicadores. • Gestão de Manutenção (Módulo) – Inserido no Wise Waste Route este módulo que permite fazer uma gestão proativa e preventiva das manutenções a realizar aos diversos tipos de equipamento; • Planeamento (Módulo) - Inserido no Wise Waste Route este módulo permite efetuar o planeamento dos circuitos em função do tipo de veículo ou resíduo a recolher; • WiseWaste Fleet – Sistema de gestão de frota, para viaturas ligeiras. • Wise Waste RFID - Sistema de identificação de contentores por RFID. Permite a aplicação do sistema PAYT à recolha porta-a-porta. • WiseWaste Level – Módulo para monitorização automática (on-line) do nível de enchimento de contentores evitando deslocações desnecessárias e otimizando, assim, rotas e eficiência de recursos; A solução tem como alvo preferencial as câmaras municipais mas também as empresas de prestação de serviços de recolha de resíduos que prestam serviços a empresas públicas e que muitas vezes são obrigadas (pelos seus clientes) a ter uma aplicação que prove a execução dos serviços. O investimento reconhecido e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto Investimento Taxa Amortização 2014 2015 2016 51 803 33,33 % 19 412 44 945 56 626 Wise Waste A Administração definiu, baseada na experiencia do setor, uma vida útil finita de 3 anos. RELATÓRIO E CONTAS 2013 93 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Finance Glintt – Leasing pack Trata-se de uma solução web de gestão comercial do negócio de leasing e renting, com um foco particular na relação entre a instituição financeira e os clientes finais. Baseado na utilização de uma plataforma tecnológica inovadora de desenvolvimento e administração de aplicações, a solução de Leasing da Glintt, diferencia-se por ter uma estrutura altamente escalável e 100% customizável á realidade da instituição financeira. O FinanceGlintt – Leasing Pack inclui a gestão de Plafonds e informação de contratos, simulações de renda, demonstração de Cash-Flow e módulos de agenda e esforço de cobrança. Permite uma gestão eficaz de todos os pedidos de cliente, integrando os processos com eventuais sistemas core existentes. O investimento reconhecido e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto Leasing Pack Investimento 2014 2015 2016 96 142 400 000 810 000 662 500 2017 482 500 A Administração definiu, baseada na experiencia do setor, uma vida útil finita de 4 anos. Fast Flow - Generix O Gx - Generix é uma solução de BPM completamente diferenciadora que permite o aumento da produtividade, ligando processos, pessoas e documentos. Foi concebida com o objetivo de ser utilizada por qualquer entidade, sendo por isso de fácil utilização. Os processos de negócio podem agora ser concebidos, criados, executados e geridos de forma independente, pelas mesmas pessoas que possuem e dirigem esses processos. A abordagem Generix liberta recursos de TI para que se foquem na facilitação de projetos de integração de processos mais complexos. Tem por base a configuração de processos de complexidade simples a moderada, que estão tipicamente sustentados em canais informais (telefone, email, fax). Esta solução, constitui um acelerador para a tecnologia IBM BPM, permitindo autonomia dos business users face ao IT. O investimento reconhecido e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto Investimento Taxa Amortização 2014 2015 2016 2017 158 425 16,66 % 518 000 956 000 1 540 000 2 030 000 Fast Flow 2018 2 546 000 2019 3 193 000 A Administração definiu, baseada na experiencia do setor, uma vida útil finita de 6 anos. MAC – Manutenção Assistida por Computador O MAC2.0 é um projeto de desenvolvimento de Software para gestão inteligente de ativos, o qual está a ser repensado e concebido totalmente, para ir ao encontro das novas necessidades do negócios. Apesar de contemplar soluções que respondam aos requisitos funcionais identificados na anterior versão, bem como outros que foram entretanto identificados pelos principais clientes e utilizados, o projeto MAC2.0 é um projeto de desenvolvimento que pretende alterar de forma radical o status-quo associado a um Software tradicional de gestão de ativos, quer incorporando como desenvolvendo novos algoritmos tecnológicos. A Versão MAC2.0 será constituída pelos seguintes módulos funcionais: • Ativos – Gestão de Equipamentos, Localizações, Sistemas, Modos de Falha de Equipamentos, Contadores Funcionais, Contadores Físicos, Grupos de Contadores, Transferência de Ativos, Contratos de Garantia, entre outros. • Materiais – Gestão de Artigos, Ferramentas, Serviços Standard, Inventário, Requisições, Emissões, Devoluções, Transferências de Armazém, entre outros. RELATÓRIO E CONTAS 2013 94 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS • Recursos – Gestão de Pessoas, Grupos, Mão-de-obra, Profissões, Equipas, Qualificações, Calendários, Turnos, entre outros. • Compras – Gestão de Fornecedores, Fabricantes, Pedidos de Compra, Encomendas, Contratos de Compras, Receção de Material, Conferência de Faturas, Avaliação de Fornecedores, entre outros. • Trabalho – Gestão de Ordens de Trabalho, Pedidos de Intervenção, Planos de Manutenção Preventiva, Planos de Inspeções, Rotas, Trabalhos Pré-Preparados, Planos de Lubrificação, Planos de Calibração de Equipamentos, Contratos de Serviços, SLA, Planos de Segurança, Perigos, Precauções, Lockout/TagOut, entre outros. • Sistema – Configurações Gerais da aplicação, parametrizações do sistema, Configuração da Organização e Sites, Gestão de utilizadores e perfis de utilizadores, Moedas, Taxas de Câmbio, Unidades de Conversão, Planos de Contas de Contabilidade, entre outros. • Transversal a Todos os Módulos - Gestão de Imagens, Comentários e Anexos de Entidades, Estatísticas, Relatórios, Alertas/Notificações e Tarefas de Utilizadores. O investimento reconhecido e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto MAC Investimento Taxa Amortização 2015 2016 2017 346 569 20,00 % 540 000 866 500 1 463 000 2018 1 967 000 2019 2 664 000 A Administração definiu, baseada na experiencia do setor, uma vida útil finita de 5 anos. GestCall (Recargas Digitais) Trata-se de uma plataforma cujo principal objetivo é facilitar a adesão das recargas eletrónicas pelo público, e evitar despesas logísticas com a distribuição das recargas físicas. Pretende-se com esta plataforma substituir gradualmente o processo atual, implementado através de um sistema físico de distribuição de cartões, tipo “raspadinha”, que são comercializados em pontos de venda ao público. Esta plataforma vai ao encontro do crescimento das vendas de recargas nos últimos anos, e à crescente complexidade do sector em que se insere, implementando uma ferramenta para o fornecimento de Recargas Eletrónicas. O investimento reconhecido e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto Gestcall Investimento Taxa Amortização 2014 2015 2016 167 899 20,00 % 301 314 703 066 870 462 2017 993 220 2018 1 205 256 A Administração definiu, baseada na experiencia do setor, uma vida útil finita de 5 anos. Energy Energy – Produtos O projeto CPV de Évora é um projeto de interesse nacional de carácter experimental que tem por objetivo a inovação, demonstração de conceito e reconhecimento da valia tecnológica do solar fotovoltaico de concentração em Portugal tendo o seu enquadramento legal no âmbito do Despacho n.º 18838/2009 da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG). O projeto CPV de Évora foi um dos cinco projetos fotovoltaicos de concentração aprovados em Portugal entre 38 candidaturas devido à sua qualidade técnica e à condição imposta pela comissão de avaliação de não repetição de tecnologias/tecnólogos. É um projeto com uma forte componente de I&DT e ligação ao sistema Científico e Tecnológico nacional na área da energia solar e a parceiros nacionais e internacionais de reconhecido mérito no domínio da tecnologia fotovoltaica de concentração. RELATÓRIO E CONTAS 2013 95 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Foram desenvolvidos, em conjunto com a equipa da empresa Americana Emcore, líder mundial no fabrico de células de multi-junção e de sistemas CPV, e as equipas nacionais, Glintt, Open Renewables, Universidade de Évora e Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo, trabalhos de engenharia, investigação e desenvolvimento do novo módulo CPV a instalar especificadamente em Évora. O investimento reconhecido e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto CPV Investimento Taxa Amortização 2014 2015 2016 4 497 939 5,00 % 745 421 751 684 757 967 2017 2018 2019 2020 2021 764 270 770 592 776 931 783 287 789 659 A Administração definiu, baseada na experiencia do setor, uma vida útil finita de 20 anos. Engineering POS VEGA Instrumento fundamental para a preparação da futura plataforma de pagamentos eletrónicos seguros da Glintt, está a finalizar as certificações internacionais, o que permitirá à Glintt lançar 3 novos produtos. Esta plataforma de pagamentos, tem um enfoque muito especial na redução de custos de produção, como resposta às dificuldades económicas por que passam as empresas dos países onde as soluções da Glintt se encontram. Os últimos anos têm sido particularmente difíceis para os nossos principais clientes, os bancos, e com isso houve a necessidade de adaptar o andamento do projeto à capacidade de investimento e à penetração dos bancos junto dos comerciantes que utilizam os POS como instrumento nos pagamentos. A introdução dos cartões bancários sem contato será um marco importante na nova plataforma de pagamentos Glintt. Os novos equipamentos permitirão reparações e personalizações simples, económicas e ágeis. A segurança dos POS, protocolada através de normas específicas desta indústria, EMV, PCI e Multibanco (esta última específica do mercado português) foi outro aspeto que sofreu grandes alterações e que impactou o andamento do projeto VEGA, levando a atrasos no desenvolvimento do projeto e na disponibilização dos primeiros equipamentos que resultarão desta plataforma. É essencial que os nossos equipamentos estejam conformes às últimas normas de segurança emanadas pela VISA, MasterCard, American Express e JCB, e que respondam aos desafios colocados pelo BCE (Banco Central Europeu), pela EU e pela SIBS, para utilização no mercado nacional. O investimento reconhecido referente ao POS VEGA e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto VEGA Investimento Taxa Amortização 2014 2015 2016 2017 1 797 601 16,66 % 1 320 000 2 200 000 2 200 000 2 200 000 2018 2 200 000 2019 2 200 000 Este projeto encontra-se em desenvolvimento e conta com o apoio do IAPMEI através de incentivo à investigação e desenvolvimento tecnológico, do quadro de referência estratégico nacional – QREN. Será considerada uma vida útil finita de 6 anos. RELATÓRIO E CONTAS 2013 96 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Pharos É uma solução de atendimento Integrado. É uma família de produtos que contempla num mesmo dispositivo três valências distintas: dispensador de senhas, orientador para o utente e um acompanhamento eletrónico. O Pharos apresenta um design inovador e tecnologia recente com utilização de touch screen, leitor de código de barras, impressora e Software que integra com as plataformas de atendimento dos hospitais, centros de saúde e farmácias. O investimento reconhecido referente ao Pharos e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto PHAROS Investimento Taxa Amortização 2014 2015 2016 356 907 20,00 % 150 000 300 000 375 000 2017 2018 450 000 450 000 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este produto. Hive Solução de logística móvel de produtos hospitalares, disponibilizando medicamentos e outros tipos de itens clínicos cujo controle seja fundamental. Esta solução é nova no mercado nacional e o seu ponto forte é a adaptabilidade e a tecnologia modular. O esforço de desenvolvimento deste produto terá como principais objetivos a oferta de uma solução flexível e adaptada às necessidades dos clientes e por outro lado uma solução com custos controlados que permita chegar a um maior número de clientes mesmo aqueles com menor poder de compra. O investimento reconhecido referente ao Hive e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto HIVE Investimento Taxa Amortização 2015 2016 2017 39 706 20,00 % 160 000 240 000 320 000 2018 2019 320 000 320 000 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este produto. TITAN Plataforma de pagamentos, que permita a aceitação de cartões bancários em setores de atividade com transações de baixo valor, como sejam soluções de vending e pagamento de bens e/ou serviços de baixo custo. O TITAN incorpora a capacidade de introdução da leitura do cartão do cidadão permitindo a desmaterialização da documentação e aumentar a eficácia da recolha de informação pessoal, depois de devidamente autorizada pelo seu proprietário, para preenchimento de formulários. Sectores de negócio como a banca, seguros, saúde, administração pública, distribuição de eletricidade, água, telecomunicações e outros, terão uma apetência natural por esta solução. Pretende-se que esta plataforma seja transversal a todos os setores de negócio permitindo aumentar e diversificar a oferta Glintt e tem em vista tanto o mercado nacional como internacional. O investimento reconhecido e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto TITAN Investimento Taxa Amortização 2014 2015 2016 103 189 16,66 % 97 500 325 000 487 500 2017 2018 2019 2020 650 000 650 000 650 000 650 000 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 6 anos para este produto. RELATÓRIO E CONTAS 2013 97 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 10. Outros Investimentos Financeiros Entidade ACETECNO, ACE MANTELNOR EGAP PCTA-PARQUE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ALENTEJO, SA LISGARANTE- SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA, S.A. GARVAL- SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA, S.A. NORGARANTE - SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA, S.A. Sede Social % 31 / 12 / 13 31 / 12 / 12 Lisboa 20% 4 500 4 500 Espanha 5% 3 000 3 000 Évora 7% 40 000 40 000 Lisboa 0,03% 16 000 - Santarém 0,01% 2 500 - Porto 0,004% 2 500 - OUTRAS 1 037 - 69 537 47 500 Os Outros Investimentos Financeiros estão mensurados ao custo de aquisição. 11. Ativos por Impostos Diferidos O imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) é auto liquidado pelas empresas que constituem o Grupo e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais estas podem ser sujeitas à revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração entende que as correções resultantes de revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais às declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2013. Os prejuízos fiscais gerados pelas empresas que constituem o Grupo em Portugal sujeitos também a inspeção e eventual ajustamento, podem ser deduzidos a lucros fiscais nos seis anos seguintes. O Grupo tem vindo a apresentar candidaturas ao SIFIDE ao longo dos últimos anos, pelo que encontram-se constituídos Ativos por Impostos Diferidos dos montantes já certificados e ainda não utilizados, bem como das candidaturas a apresentar referentes ao exercício corrente. Ainda relativo a 2013, foi introduzido um novo Beneficio Fiscal - CFEI (Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento). O CFEI vigorou apenas em 2013 e para os investimentos efetuados entre junho e dezembro. O montante do benefício fiscal traduz-se num crédito de 20% sobre o investimento realizado neste período e tem um período de reporte de 5 anos. Dada a insuficiência de coleta, foram constituídos Ativos por Impostos Diferidos no montante de 1.075.654 euros. O Orçamento de Estado para 2014 veio alterar a taxa de IRC para os 23% a partir de 2014. Esta alteração teve já efeitos em 2013, no cálculo do montante de Ativos por Impostos Diferidos correspondente aos prejuízos fiscais. Esta alteração de taxa de IRC teve um impacto de cerca de 30 mil euros no apuramento do montante dos Ativos por Impostos Diferidos. RELATÓRIO E CONTAS 2013 98 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS A decomposição do montante registado em Ativos por Impostos Diferidos, bem como os anos limite para a sua dedução são os seguintes: 31/12/2013 Imposto diferido ativo 31/12/2012 Imposto diferido ativo Ano limite p/ dedução Prejuízos fiscais dedutíveis 2012 22 066 21 892 2017 2013 676 658 - 2018 698 724 21 892 SIFIDE 2009 113 332 132 267 2014 SIFIDE 2010 138 348 138 348 2015 SIFIDE 2011 377 477 903 214 2016 SIFIDE 2012 680 598 1 462 549 2017 SIFIDE 2013 661 698 - 2018 1 075 654 - 2018 3 047 107 2 636 378 3 745 831 2 658 270 Beneficios fiscais CFEI Prejuízos fiscais dedutíveis 31 / 12 / 2013 Saldo inicial Reforço 31 / 12 / 2012 31 / 12 / 2013 21 892 147 063 676 658 21 892 174 - - (147 063) 698 724 21 892 Regularizações Redução Saldo final Beneficios fiscais 31 / 12 / 2012 Saldo inicial 2 636 378 1 503 763 Reforço 1 737 352 1 462 953 Regularizações Redução Saldo final (18 935) - (1 307 688) (330 338) 3 047 107 2 636 378 O montante registado em Ativos por Impostos Diferidos tem tido por base as previsões do resultado fiscal dos exercícios seguintes e tem sido considerado as reavaliações constantes das expectativas existentes. 12. Inventários 31/12/2013 31/12/2012 Mercadorias 2 045 856 2 257 050 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 1 436 925 1 178 971 3 482 781 3 436 021 Perda por imparidade (344 925) (338 699) 3 137 856 3 097 322 As mercadorias dizem respeito essencialmente a equipamentos e mobiliário para farmácia, outros equipamentos informáticos para farmácia e demais clientes da área de Managed Services, os quais se destinam quer à venda quer à incorporação em contratos de manutenção / prestação de serviços. As matérias-primas, subsidiárias e de consumo destinam-se essencialmente à incorporação no processo de fabrico da unidade de pagamentos automáticos seguros, da Glintt. RELATÓRIO E CONTAS 2013 99 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Movimentos ocorridos na rubrica de “Perdas por Imparidade” 31/12/2013 31/12/2012 Saldo inicial 338 699 Reforço 112 964 37 971 (106 738) (60 048) 344 925 338 699 Redução Saldo final 360 776 13. Contas a receber de clientes e outros devedores 31/12/2013 31/12/2012 Não corrente Outros devedores 5 154 352 5 154 352 5 154 352 5 154 352 24 705 545 31 495 741 Corrente Clientes de conta corrente Clientes de cobrança duvidosa Perdas por imparidade Pessoal Impostos Outros devedores 4 625 367 3 656 780 (2 795 021) (2 672 489) 26 535 891 32 480 032 84 565 54 948 2 183 699 1 477 612 992 477 309 123 3 260 741 1 841 683 29 796 632 34 321 715 De acordo com informação divulgada no relatório e contas de 2011, encontravam-se em curso naquele exercício dois processos de contencioso, entre a Glintt Business Solutions, Lda., a Restelo Imobiliária SA (RIP) e os Hotéis Alexandre Almeida (HAA). Em 21 de Dezembro de 2012 a Glintt, a RIP e os HAA, puseram termo ao diferendo entre as partes por meio de acordo nos termos do qual fixaram o valor em dívida e estabeleceram a forma de pagamento. Desse acordo decorre o valor total da rúbrica de Outros Devedores (não corrente), o qual não se encontra relevado ao custo amortizado, uma vez que nos termos do acordo, são calculados e debitados juros anuais, relevados nos ativos correntes. Os juros debitados até ao encerramento do presente exercício ascendem a 500 mil euros. A rubrica clientes de conta corrente inclui as faturas dos clientes que foram cedidas à empresa de factoring, no valor de 4.810 mil euros, e cujo adiantamento se encontra refletido em empréstimos (ver Nota 20). A perda por imparidade resulta de análises detalhadas, segundo as quais determinados valores em divida, poderão não vir a ser recebidos na sua totalidade. O valor contabilístico desta rubrica acrescida do saldo de ‘Acréscimos e diferimentos ativos (ver nota 15) representa a exposição máxima ao risco de crédito. Movimentos ocorridos na rubrica de “Perdas por imparidade” 31/12/2013 Saldo inicial Reforço 31/12/2012 2 672 489 2 065 505 870 989 1 154 568 Redução (748 457) (547 584) Saldo final 2 795 021 2 672 489 RELATÓRIO E CONTAS 2013 100 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Os saldos em aberto que não se encontram em imparidade incluem: 31/12/2013 31/12/2012 Entidades públicas 4 190 203 7 002 291 Garantia 5 146 500 5 146 500 Planos de pagamento 1 623 816 923 904 Entidades relacionadas 1 290 438 1 307 549 Letras 773 690 1 086 893 13 024 647 15 467 137 14. Caixa e equivalentes de caixa 31/12/2013 Caixa Depósitos bancários de curto prazo Perdas por Reduções de Justo Valor 31/12/2012 69 795 19 019 4 250 298 4 632 676 4 320 093 4 651 695 (5 100) (5 100) 4 314 993 4 646 595 15. Acréscimos e diferimentos ativos 31/12/2013 31/12/2012 Acréscimos de rendimentos 6 751 189 5 451 404 6 751 189 5 451 404 Rendas 90 674 99 856 Seguros 108 581 94 611 2 338 11 328 Trabalhos especializados 69 017 62 806 Conservação 60 020 90 543 Projetos em curso Gastos diferidos Publicidade Outros custos diferidos Projetos em curso 101 594 72 721 2 366 936 2 074 013 2 799 160 2 505 878 9 550 349 7 957 282 Os principais montantes relativos às rúbricas de acréscimos de rendimentos e gastos diferidos estão relacionados com a natureza dos contratos celebrados no grupo. Na área de Managed Services e na área de Consultoria e Integrações existem contratos que se materializam durante mais do que um período, e cujos eventos de faturação ou pagamento a terceiros, estão calendarizados em momentos específicos, não sincronizados com estes. Assim, no caso dos Managed Services, predominam os serviços relacionados com contratos de manutenção e licenciamento, onde o licenciamento é adquirido a terceiros num momento inicial, e o seu gasto vai sendo reconhecido durante o período da licença, em paralelo com o reconhecimento do rédito global associado a uma prestação de serviços única de licenciamento e manutenção, ocorrendo a faturação em momentos distintos durante a vida do contrato. No caso da consultoria onde a tipologia dos contratos estabelecidos com clientes, produz impacto essencialmente ao nível da rúbrica de acréscimos de rendimentos, com o reconhecimento do rédito realizado de acordo com a evolução dos serviços apresentados, e os eventos de faturação calendarizados em função da concretização de determinados eventos do projeto. RELATÓRIO E CONTAS 2013 101 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 16. Capital social Capital social Número de Ações Ações próprias Prémio de emissão Total Em 31 de dezembro de 2012 86 962 868 86 962 868 10 255 221 0 97 218 089 Em 31 de dezembro de 2013 86 962 868 86 962 868 10 255 221 0 97 218 089 O capital social, integralmente subscrito e realizado, é representado por 86.962.868 ações ordinárias de valor nominal de 1 euro, detido pelas seguintes entidades: Nº de Ações % do capital % dos direitos de voto Acionistas 43 246 620 49,73 49,73 José Ribeiro Gomes 2 600 000 2,98 2,98 Restantes acionistas 41 116 248 47,29 47,29 Farminveste 3 - Gestão de Participações SGPS, Lda (a) 17. Reservas e resultados acumulados Reserva legal Outras reservas Reservas Conversão Cambial Resultados retidos Interesses que não controlam Total 1 844 801 7 892 525 (318 007) 10 253 336 153 169 Aplicação resultado exercício anterior - 3 087 300 - (3 087 300) - - Out.ganhos/perdas reconhecidos diret. capital próprio - - (67) (2 299) (117 531) (119 898) Em 1 de janeiro de 2012 19 825 824 - - - 1 247 073 127 704 1 374 777 Em 31 de dezembro de 2012 1 844 801 10 979 825 (318 075) 8 410 810 163 342 21 080 703 Em 1 de janeiro de 2013 21 080 703 Resultado liquido do ano 1 844 801 10 979 825 (318 075) 8 410 810 163 342 Aplicação resultado exercício anterior - 2 743 681 - (2 743 681) - - Out.ganhos/perdas reconhecidos diret. capital próprio - (78 534) (280 026) (15 346) (127 703) (501 609) Resultado liquido do ano Em 31 de dezembro de 2013 - - - 1 313 893 173 691 1 487 584 1 844 801 13 644 972 (598 101) 6 965 676 209 330 22 066 678 De acordo com a legislação em vigor, as empresas sediadas em Portugal são obrigadas a transferir para a rubrica de Reserva legal um mínimo de 5% do resultado líquido anual, até que a mesma atinja 20% do capital social. Esta reserva não pode ser distribuída aos acionistas, podendo no entanto ser utilizada para absorver prejuízos ou ser incorporada no capital social. As outras reservas respeitam a reservas livres constituídas através das transferências de resultados líquidos de exercícios anteriores. Na rúbrica Reservas de Conversão Cambial, está relevado o montante resultante da variação em moeda nacional da conversão das demonstrações financeiras das filiais expressas em moeda estrangeira, decorrente de alteração do câmbio respetivo. RELATÓRIO E CONTAS 2013 102 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 18. Contas a pagar a fornecedores e outros credores 31/12/2013 31/12/2012 Não corrente Fornecedores 87 741 Outros credores 69 942 1 359 610 239 942 157 683 1 599 552 11 110 731 8 328 689 5 718 788 6 033 327 Corrente Fornecedores Estado e outros entes públicos Colaboradores Outros credores Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores 193 999 191 131 1 832 969 1 717 878 18 856 487 16 271 025 O montante referente à rubrica de Estado e outros entes públicos respeita a IVA a pagar (2.061.154 euros), a retenções de IRS e TSU (2.108.798 euros) e a IRC (1.548.837 euros). Não existem dívidas em mora ao estado em 31 de dezembro de 2013. 19. Acréscimos e diferimentos passivos 31/12/2013 31/12/2012 Não corrente Rendimentos diferidos Projetos em curso 678 152 Outros rendimentos diferidos 735 473 1 356 304 347 594 1 413 625 1 703 898 Gastos com pessoal 5 782 934 5 708 026 Projetos em curso 4 423 385 2 393 927 Trabalhos especializados 802 298 856 689 Outros 668 200 234 354 Juros bancários 190 664 178 102 Comunicações 54 228 54 916 Publicidade 10 314 35 124 Seguros a liquidar 18 967 21 357 11 950 990 9 482 495 6 006 322 4 877 105 Corrente Acréscimo de gastos Rendimentos diferidos Projetos em curso Outros rendimentos diferidos 189 464 23 720 6 195 786 4 900 825 18 146 776 14 383 320 A rubrica de Gastos com pessoal refere-se aos montantes a liquidar referentes a férias, subsídios de férias e bónus (conforme Nota 2.19). Os Rendimentos diferidos derivam essencialmente da tipologia de contratos, onde há lugar a faturação e pagamento antecipado, com referência à data da realização dos trabalhos que ocorre em momento posterior. São exemplos, os contratos de prestação de serviços de consultoria, comumente faturados em determinada percentagem do seu valor global aquando da adjudicação, bem como na área de Managed Services, onde há lugar à faturação antecipada de alguns contratos de manutenção anual. Por sua vez, os acréscimos de gastos, surgem sobretudo na área dos Managed Services dado que grande parte dos gastos a incorrer resultam de trabalhos efetuados por entidades externas (contratos de manutenção back-to-back), os quais são faturados e pagos à posteriori. RELATÓRIO E CONTAS 2013 103 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 20. Empréstimos 31/12/2013 31/12/2012 Não corrente Dividas a instituições de crédito 28 812 378 Credores por locação financeira 221 101 27 678 134 301 576 29 033 479 27 979 710 Dividas a instituições de crédito 22 346 678 25 019 227 Credores por locação financeira 80 480 98 816 1 968 351 1 384 798 24 395 509 26 502 841 Corrente Adiantamento de factoring Os valores constantes da rubrica “dívidas a instituições de crédito” são referentes a linhas de crédito autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas. O montante em divida para com os bancos teve o movimento que se segue: 31/12/2013 31/12/2012 Saldo Inicial 52 697 361 56 012 471 Reforços 95 168 140 101 968 430 (96 706 445) (105 283 540) 51 159 056 52 697 361 Amortizações Saldo Final As variações ocorridas em 2013 decorrem fundamentalmente de utilizações e amortizações das contas correntes caucionadas. A média das taxas de juro efetivas à data do balanço eram as seguintes: 31/12/2013 31/12/2012 Dividas a instituições de crédito 5,39% 5,31% Credores por locação financeira 4,57% 4,89% Factoring 4,80% 4,87% 21. Passivos por Impostos Diferidos No que respeita a Passivos por Impostos Diferidos, os movimentos ocorridos no exercício foram os seguintes: 31 / 12 /2013 Saldo Inicial Efeitos em resultados Reclass. Efeitos capitais próprios Saldo final Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Ativos Tangíveis - 52 125 - - 52 125 Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Ativos Tangíveis 78 163 - (10 948) - 67 215 Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Reconh. Rédito - - 89 424 - 89 424 449 999 - (64 286) - 385 713 Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Software Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Carteira de Clientes 8 925 140 - (28 281) - 8 896 859 9 453 302 52 125 (14 091) 0 9 491 336 31 / 12 /2012 Saldo Inicial Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Ativos Tangíveis Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Software Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Carteira de Clientes RELATÓRIO E CONTAS 2013 Efeitos em resultados Efeitos capitais próprios Saldo final 87 605 (9 442) - 78 163 514 285 (64 286) - 449 999 8 976 711 (51 571) - 8 925 140 9 578 601 (125 299) 0 9 453 302 104 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 22. Provisões para outros passivos e encargos 31/12/2013 31/12/2012 Saldo em 1 de janeiro 372 516 419 800 Anulação no exercício (6 500) (300 000) - 252 716 366 016 372 516 Reforço Na sequência da resolução de um processo com um antigo colaborador de uma das empresas do grupo, foi anulada a respetiva provisão no montante de 6.500 euros. 23. Fornecimentos e serviços externos 31/12/2013 31/12/2012 Rendas e alugueres 4 020 047 4 261 867 Transportes, desloc. e representação 2 692 616 1 794 412 Trabalhos especializados 1 303 692 2 140 227 Eletricidade, água, combustíveis 1 140 052 1 237 687 Outros fornecimentos e serviços 904 320 993 844 Comunicação 525 573 580 910 Publicidade e propaganda 475 298 396 636 Comissões e honorários 214 845 474 751 Conservação e reparação 828 773 412 342 12 105 216 12 292 676 A rubrica de Rendas e alugueres inclui o registo das locações operacionais. Os compromissos assumidos com locações operacionais e respetivos prazos de maturidade encontram-se reportados na Nota 3.2. 24. Gastos com o pessoal 31/12/2013 31/12/2012 Remunerações dos orgãos sociais 1 346 112 1 523 910 Remunerações dos colaboradores 30 947 868 31 209 171 6 235 531 6 424 493 Outros gastos com o pessoal 421 441 424 080 Custos de reestruturação 684 793 427 209 39 635 745 40 008 863 Encargos sobre remunerações O Grupo tinha ao seu serviço, a 31 de Dezembro de 2013, 1.314 colaboradores. Em 31 de Dezembro de 2012 o número de colaboradores era de 1.300. RELATÓRIO E CONTAS 2013 105 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 25. Outros ganhos e perdas líquidos 31/12/2013 Impostos (167 492) (463 387) - (378 538) (3 937) (307 388) Divídas Incobráveis Coimas Resultados na venda de ativos fixos Rendimentos suplementares Subsidios à exploração Trabalhos para a própria empresa Out. ganhos/perdas liquidos 31/12/2012 7 682 38 385 592 663 638 578 275 747 211 360 3 106 273 1 874 898 (704 750) (851 391) 3 106 186 762 517 A rubrica de Trabalhos para a própria empresa originou o reconhecimento de ativos intangíveis, conforme detalhado na nota 9 (Intangíveis desenvolvidos internamente). 26. Depreciações e amortizações 31/12/2013 31/12/2012 Ativos fixos tangíveis Edifícios e outras construções 147 917 150 270 Equipamento básico 226 636 244 140 Equipamento de transporte 44 872 40 854 Equipamento administrativo 295 741 350 765 Outras imobilizações corpóreas 13 915 30 619 729 081 816 648 Ativos intangíveis Propriedade industrial e outros direitos 80 056 11 668 Intangiveis desenvolvidos internamente 406 370 649 597 Intangíveis concentração atividades(vida útil finita) 214 285 214 286 700 711 875 551 1 429 792 1 692 199 As depreciações e amortizações registadas estão em linha com os valores apuradas no ano transato, uma vez que grande parte dos investimentos realizados em 2013 apenas iniciaram o seu período de exploração em exercícios futuros, conforme essencialmente nota 9. 27. Perdas por Imparidade 31/12/2013 Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil 31/12/2012 94 270 171 904 indefinida) 100 000 - Intangíveis desenvolvidos internamente 561 581 637 120 - -13 063 Clientes Outros devedores 112 965 37 971 Inventários 868 816 833 932 As perdas por imparidade relativas aos ativos intangíveis adquiridos em processos de concentração de atividades resultam da perda de instalações do Software Farmatic, conforme referido na nota 9, sendo que a perda por imparidade registada nos intangíveis desenvolvidos internamente diz respeito a uma solução de interfaces para Software hospitalar / sector público – cuja tecnologia base deixou de fazer parte da estratégia comercial da Glintt. RELATÓRIO E CONTAS 2013 106 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 28. Resultados financeiros 31/12/2013 Juros obtidos Diferenças de câmbio favorável Descontos de pronto pagamento obtidos Outros ganhos financeiros 31/12/2012 12 579 204 911 533 473 58 676 3 822 908 488 610 7 654 (2 959 212) (2 982 538) Diferenças de câmbio desfavorável (537 881) (231 492) Outras perdas financeiras (962 911) (504 413) (3 421 520) (3 446 294) Juros suportados 29. Impostos sobre resultados O Grupo apresenta um lucro contabilístico antes de impostos no montante de 2.531 mil euros, tendo sido apurado um valor de imposto de 1.043 mil euros. O montante de imposto contabilizado em 2013 tem a seguinte decomposição: Decomposição imposto do exercicio 31/12/2013 Imposto a pagar Impostos diferidos ativos Impostos diferidos passivos IRC ex anteriores 31/12/2012 2 153 617 1 778 823 (1 106 322) (1 007 444) (14 090) (125 299) 9 816 251 277 1 043 021 897 357 No que respeita aos Impostos diferidos ativos, os movimentos ocorridos foram os seguintes: 31/12/2013 31/12/2012 Saldo inicial 2 658 270 1 650 826 Reforço 2 414 010 1 484 845 Regularizações Redução Saldo final RELATÓRIO E CONTAS 2013 (18 761) - (1 307 688) (477 401) 3 745 831 2 658 270 107 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS A taxa média efetiva de imposto difere da taxa nominal, nomeadamente devido a: 31/12/2013 Resultado antes de impostos IFRS 2 530 605 31/12/2012 2 272 134 Taxa nominal de imposto 25,00% 25,00% Imposto esperado 632 651 568 034 Diferença taxa imposto 736 092 177 251 Diferenças permanentes (a) Prejuízos fiscais 75 546 409 813 (676 658) (67 863) Ajustamentos à colecta: - Derrama sobre Lucro Tributável - Tributações autónomas - Beneficios fiscais - IRC exercicios anteriores Taxa efectiva de imposto 36 433 86 061 672 894 565 067 (443 754) (1 092 282) 9 816 251 277 1 043 021 897 357 41,22% 39,49% O imposto sobre o rendimento do período tem a seguinte composição: Imposto corrente 2 153 617 1 778 823 Imposto diferido (1 120 412) (1 132 743) 9 816 251 277 1 043 021 897 357 IRC ex. anteriores (a) Este valor respeita essencialmente a : 31 105 57 000 Amortizações, provisões e imparidades 109 530 441 153 Correcções relativas a exercícios anteriores 122 288 395 643 ALD Insuficiencia/Excesso de estimativa para impostos 9 816 - Multas, coimas, juros compensatórios 2 968 330 934 Outros Impacto fiscal (25%) 26 478 414 521 302 185 1 639 251 75 546 409 813 A linha da diferença de taxa de imposto deve-se à existência de filiais noutros países, nomeadamente em Espanha, Angola, Brasil e Polónia, onde a taxa de imposto é superior – aprox. 30%. 30. Resultados por ação Básico O cálculo do resultado básico por ação baseia-se no lucro atribuível aos acionistas ordinários dividido pela média ponderada de ações ordinárias no período, excluindo ações ordinárias compradas pelo Grupo e detidos como ações próprias. 31/12/2013 Resultado líquido do exercício atribuível aos acionistas ordinários Nº médio ponderado de ações ordinárias Resultado por ação - básico - euros RELATÓRIO E CONTAS 2013 31/12/2012 1 313 893 1 247 073 86 962 868 86 962 868 0,015 0,014 108 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Diluído O resultado diluído por ação é igual ao resultado básico por ação, devido à inexistência de instrumentos financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro. 31.Compromissos Os compromissos financeiros que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias prestadas a terceiros destinadas a servir de caução aos projetos em curso, são discriminados como segue: 31/12/2013 Hewlett - Packard International Bank plc CSI Intelirent Cit Group (Portugal) - Renting, Lda. BCP TD Tech Data Portugal, Lda. TMN PT Comunicações REN 31/12/2012 5 220 005 3 833 605 - 2 297 004 1 299 509 1 299 509 - 1 425 000 200 000 200 000 9 493 21 908 46 650 46 650 - 136 686 123 000 152 230 Centro Hosp. Lisboa 14 184 117 422 Min. Negócios Estrangeiros 93 973 93 973 Ministério da Educação 89 950 89 950 PT Prime 12 320 48 809 PT.COM - Comunicações Interactivas 55 694 55 696 CATVP - TV Cabo Portugal 51 619 51 620 ESRF - European Synchroton Radiation Facility 14 205 30 067 HPP Saúde - Parcerias Cascais, S.A. 25 000 25 000 9 563 23 280 Petrogal Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroismo E.P.E. Celestial Ordem Terceira da Santíssima Trindade 69 156 - Outras garantias 82 617 164 106 7 416 938 10 112 515 Total garantias prestadas Em dezembro de 2012, a Glintt contraiu um empréstimo de 19,5 milhões de euros junto do BES. Este foi concedido com a finalidade de amortizar totalmente os restantes empréstimos de MLP que o grupo detinha com o BES e o restante para apoio ao investimento. Por garantia deste financiamento, foram dadas de penhor as ações da Consoft, empresa espanhola adquirida em 2010 pela Glintt. 32 .Eventos após a data de balanço Após data de encerramento não se revelaram eventos que possam ter impacto nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo. RELATÓRIO E CONTAS 2013 109 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 33. Partes relacionadas • Transações relevantes com entidades relacionadas As transações e saldos entre a Glintt, S.A. e as empresas do Grupo, que são partes relacionadas, foram eliminadas no processo de consolidação, não sendo objeto de divulgação na presente nota. Durante o exercício de 2013 foram efetuadas transações com outras partes relacionadas, que envolveram as seguintes entidades e montantes: Ent. Relacionada Réditos Gastos Saldos devedores 2 625 385 1 199 302 262 056 Alliance Healthcare, SA 804 800 0 250 668 0 Assoc. Nacional Farmácias 439 758 165 014 63 751 27 519 Finanfarma - Soc. Fact., SA 101 295 94 870 77 070 0 Farmácias 365 146 36 050 488 446 0 Imofarma 0 827 740 0 0 Jutai 0 462 589 6 957 50 311 Farminveste, SA Outras entidades Saldos credores 91 587 451 111 201 281 141 490 187 908 4 787 494 2 986 847 1 290 438 357 324 2012 Ent. Relacionada Réditos Gastos Saldos devedores 2 638 489 1 205 964 108 753 Alliance Healthcare, SA 673 141 11 540 99 324 0 Assoc. Nacional Farmácias 181 066 170 595 199 383 13 760 Finanfarma - Soc. Fact., SA 126 282 109 828 70 993 0 Farmácias 300 634 0 547 933 0 Imofarma 0 801 260 0 0 1 857 448 065 7 064 46 093 Farminveste, SA Jutai Outras entidades Saldos credores 97 768 488 164 148 929 274 099 0 4 409 633 2 896 181 1 307 549 157 621 • Remunerações de Administradores e Diretores A política de remunerações da Glintt encontra-se divulgada no Relatório sobre o Governo da Sociedade, capítulo II.29 e seguintes. No exercício de 2013, as remunerações pagas a Administradores e Diretores foram as seguintes: 2013 2012 2013 2012 Rem. fixas Rem. fixas Rem. variáveis Rem. variáveis Glintt GIT Administradores executivos Administradores não executivos Diretores Total 882 000 1 069 530 0 77 314 81 744 0 0 0 245 624 192 950 0 4 500 1 204 938 1 344 224 0 4 500 Grupo / Subsidiárias Orgão executivo 350 742 386 959 81 464 111 374 Diretores 833 429 1 148 022 141 202 310 001 1 184 171 1 534 981 222 666 421 375 Total RELATÓRIO E CONTAS 2013 110 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 34. Outras informações De acordo com informação divulgado no relatório e contas de 2011, encontravam-se em curso naquele exercício dois processos de contencioso, a decorrer no Tribunal Arbitral de forma a dirimir litígios entre a Glintt Business Solutions, Lda., a Restelo Imobiliária SA (RIP) e os Hotéis Alexandre Almeida (HAA), no âmbito de dois contratos de remodelações de unidades hoteleiras. Em 21 de Dezembro de 2012 a Glintt e a RIP puseram termo ao diferendo entre as partes por meio de acordo nos termos do qual fixaram o valor em dívida pela RIP à Glintt no montante de Euro 2.378.409,58, e estabeleceram a forma do seu pagamento. Por força do acordo a RIP desistiu do processo judicial de anulação da Decisão Arbitral em curso extinguindo-se o referido processo. Igualmente, em 21 de Dezembro de 2012 a Glintt e os HAA puseram termo ao diferendo entre as partes por meio de acordo nos termos do qual fixaram o valor em dívida pelos HAA à Glintt no montante de Euro 2.775.941,93, e estabeleceram a forma do seu pagamento. Por força do acordo os HAA desistiram do processo judicial de anulação da decisão arbitral em curso extinguindo-se o referido processo. Em resultado dos acordos havidos e da extinção dos processos de contencioso, a Administração considera ver extinto igualmente o passivo contingente anteriormente reportado. A Administração RELATÓRIO E CONTAS 2013 111 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 4.2 Demonstrações Financeiras Individuais 1. Demonstração Individual da Posição Financeira (valores em euros) 31 / 12 / 2013 Ativo 31 / 12 / 2012 Não corrente Ativos fixos tangiveis 5 204 105 102 406 Goodwill 6 7 782 727 7 768 884 Outros ativos intangíveis 7 908 966 428 805 Participações financeiras em subsidiárias 8 135 564 686 134 290 975 9 40 442 40 000 Ativos por impostos diferidos 10 3 479 875 2 599 910 Contas a receber de clientes e outros devedores 12 Outros investimentos financeiros Total do ativo não corrente 6 000 000 3 220 000 153 980 801 148 450 980 Corrente Inventários 11 6 557 14 560 Outras contas a receber 12 6 084 993 5 774 959 Acréscimos e diferimentos ativos 14 4 026 189 3 528 722 Caixa e depósitos bancários 13 1 953 901 118 549 12 071 639 9 436 790 166 052 440 157 887 770 Total do ativo corrente Total do Ativo Capital Próprio Capital e reservas atribuíveis aos detentores de capital Capital social 15 86 962 868 86 962 868 Prémios de emissão 15 10 255 221 10 255 221 Outras reservas 16 2 409 087 2 409 087 Resultados transitados 16 6 338 120 4 861 213 Resultado retidos no período 16 (2 693 924) 1 476 907 103 271 372 105 965 296 Capital, excluíndo interesses minoritários Interesses minoritários Total do capital próprio - - 103 271 372 105 965 296 Passivo Não corrente Outras contas a pagar 17 3 665 002 3 682 614 Financiamentos obtidos 18 18 716 667 19 020 890 22 381 669 22 703 504 Total do passivo não corrente Corrente Outras contas a pagar a fornecedores e outros credores 17 28 286 640 18 903 214 Financiamentos obtidos 18 8 863 807 6 765 527 Acréscimos e diferimentos passivos 19 3 248 952 3 550 229 40 399 399 29 218 970 Total do passivo corrente Total do passivo Total do capital próprio e do passivo RELATÓRIO E CONTAS 2013 62 781 068 51 922 474 166 052 440 157 887 770 112 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 2. Demonstração Individual dos Resultados (valores em euros) 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2012 Vendas 20 677 251 814 336 Prestação serviços 20 10 732 577 11 789 384 11 409 828 12 603 720 Total das Vendas e Prestação de serviços Custo das Vendas 21 (570 124) (603 556) Sucontratos 22 (2 369 712) (2 432 627) 8 469 992 9 567 537 Fornecimentos e serviços externos 23 (1 946 249) (2 040 689) Custos com pessoal 24 (9 458 344) (9 169 753) Outros ganhos e perdas líquidas 25 2 871 146 (1 796 603) (63 455) (3 439 508) Margem bruta Resultado operacional bruto Depreciações e amortizações 26 (69 525) (38 212) Imparidades 27 (19 984) (207 221) (152 964) (3 684 941) 28 (1 669 093) 5 482 829 (1 822 057) 1 797 888 Resultado operacional Resultados Financeiros Resultado antes impostos Imposto sobre lucros 29 Resultado líquido do período (871 867) (320 981) (2 693 924) 1 476 907 Resultado por ação (eur) Resultados básicos 30 (0,031) 0,017 Resultados diluídos 30 (0,031) 0,017 3. Demonstração Individual do Rendimento Integral 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2012 (2 693 924) Resultado Líquido do Período Rendimento reconhecido diretamente no capital próprio 1 476 907 - - Rendimento integral do periodo (2 693 924) 1 476 907 Atribuível aos accionistas (2 693 924) 1 476 907 4. Demonstração das Alterações do Capital Próprio (valores em euros) Prémios de Emissão de Ações Capital Social Saldo a 1 janeiro de 2012 86 962 868 10 255 221 Reservas Legais Outras Reservas 1 844 801 Resultados Retidos 19 187 Resultado liquido do ano 4 861 213 103 943 290 1 476 907 1 476 907 6 338 120 105 965 296 105 965 296 545 099 Transferência de fusão Total Capital Próprio 545 099 Saldo em 31 de dezembro de 2012 86 962 868 10 255 221 1 844 801 564 286 Saldo a 1 janeiro de 2013 86 962 868 10 255 221 1 844 801 564 286 6 338 120 Resultado liquido do ano - - - - (2 693 924) (2 693 924) Saldo a 31 dezembro de 2013 86 962 868 10 255 221 1 844 801 564 286 3 644 196 103 271 372 RELATÓRIO E CONTAS 2013 113 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 5. Demonstração dos Fluxos de Caixa (valores em euros) 31 / 12 / 2013 Atividades Operacionais 31 / 12 / 2012 Recebimentos de clientes 15 042 275 13 165 375 Pagamentos a fornecedores (4 497 013) (4 150 627) Pagamentos ao pessoal (8 424 110) (6 593 354) 2 121 153 2 421 394 (356 728) (1 005 789) Fluxo gerado pelas operações Pagamentos/recebimentos imposto s/ rendimento Outros pag./recebimentos relat ativ. Operacionais 221 633 (461 241) (135 095) (1 467 030) 1 986 058 954 364 Investimentos financeiros - - Ativos fixos tangíveis - - SubTotal- recebimentos - - Fluxos de atividades operacionais [1] Atividades de Investimento Recebimentos provenientes de: Pagamentos provenientes de: Investimentos financeiros (115 500) - Ativos fixos tangíveis - (52 735) SubTotal- pagamentos (115 500) (52 735) Fluxos de atividades investimento [2] (115 500) (52 735) Empréstimos obtidos 30 799 000 41 031 976 Empresas do Grupo 310 000 1 309 365 31 109 000 42 341 341 Empréstimos obtidos (29 513 205) (41 629 575) Juros e custos similares (1 631 001) (1 569 494) (31 144 206) (43 199 069) (35 206) (857 728) 1 835 352 43 901 Atividades de Financiamento Recebimentos provenientes de: SubTotal- recebimentos Pagamentos provenientes de: SubTotal- pagamentos Fluxos de atividades financiamento [3] Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período 13 - - 118 549 74 648 1 953 901 118 549 RELATÓRIO E CONTAS 2013 114 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Notas às Demonstrações Financeiras Individuais Ano de 2013 (valores em euros) 1. Informação Geral A Glintt - Global Intelligent Technologies, S.A. (doravante Glintt GIT), foi constituída em dezembro de 1995 com o objetivo de definir, rever, e controlar a missão e as linhas de orientação estratégica do Grupo, o qual atua no mercado das Tecnologias de Informação, nomeadamente na área da Consultoria e Outsourcing. A empresa tem a sua sede na Quinta da Beloura – Beloura Office Park, Edifício 10, em Sintra, registada na Conservatória do Registo Comercial de Sintra, com o nº único de contribuinte 503 541 320. A sociedade encontra-se cotada na NYSE Euronext Lisbon, desde Junho de 1999, e está presente em três continentes, onde Portugal, Espanha, Polónia, Angola e Brasil se têm assumido como as principais geografias para desenvolvimentos das suas operações. 2. Sumário das políticas contabilísticas mais significativas 2.1. Bases de preparação Estas demonstrações financeiras referem-se à empresa em termos individuais e foram preparadas nos termos legais para aprovação em Assembleia Geral de Acionistas, tendo os investimentos financeiros sido registados ao valor de aquisição, tal como explicado na Nota 2.2. A empresa irá preparar e apresentar em separado as demonstrações financeiras consolidadas nas quais vão ser incluídas as demonstrações financeiras das empresas em que participa maioritariamente ou detém o controlo de gestão. Os principais critérios contabilísticos aplicados na elaboração destas demonstrações financeiras estão descritos abaixo. Estas políticas contabilísticas foram consistentemente aplicadas aos períodos aqui apresentados, salvo indicação contrária. Em 2009, a Glintt GIT passou a elaborar as suas demonstrações financeiras individuais em conformidade com IAS/IFRS, tal como adotadas pela União Europeia. As demonstrações financeiras individuais da Glintt GIT foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade e de Relato Financeiro (IAS/IFRS) adotadas pela União Europeia, emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as Interpretações do International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) ou pela anterior Standing Interpretations Committee (SIC) emitidas e vigentes à data da preparação das demonstrações financeiras. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de estimativas e pressupostos que afetam as quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de relato. Apesar de estas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e ações correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas. 2.2. Investimentos financeiros Os investimentos nas empresas subsidiárias, nas quais se detém o controlo, em empresas associadas, as quais existe influência significativa e os outros investimentos são registados pelo valor do custo, reduzido das perdas de imparidade acumuladas. As participações financeiras em empresas encontram-se detalhadas na Nota 8. Os dividendos recebidos das empresas subsidiárias são registados como ganhos financeiros. RELATÓRIO E CONTAS 2013 115 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 2.3. Conversão cambial As transações em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transações. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transações e da conversão, pela taxa à data do balanço, dos ativos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na demonstração dos resultados, exceto quando diferido em capital próprio, se se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa. 2.4. Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis são compostos por equipamento administrativo. Os ativos fixos tangíveis são relevados ao custo de aquisição, líquido das depreciações acumuladas. Considera-se como custo de aquisição, os custos diretamente atribuíveis à aquisição dos ativos (soma do respetivo preço de compra com os gastos suportados direta ou indiretamente para o colocar no seu estado atual). Os custos subsequentes são incluídos no valor contabilístico do ativo ou são reconhecidos como um ativo separadamente, apenas quando seja provável a existência de benefícios económicos futuros associados ao bem e quando o custo puder ser fiavelmente mensurado. Todas as outras despesas de manutenção, conservação e reparação são registadas na demonstração dos resultados durante o período financeiro em que são incorridas. As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes, durante as suas vidas úteis estimadas como se segue: N.º de anos • Equipamento administrativo 3 a 10 O valor residual de um ativo e a sua vida útil são revistos e ajustados, caso necessário, na data de cada balanço. Quando a quantia registada de um ativo é superior ao seu valor recuperável, esta é ajustada imediatamente para o seu valor recuperável. Os ganhos e as perdas nas alienações são determinados pela comparação do valor da venda com o montante líquido registado e são incluídos no resultado do período. 2.5. Goodwill O goodwill representa o excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos ativos e passivos identificáveis da subsidiária/associada na data de aquisição. O goodwill é apurado na data de aquisição numa base provisória e os justos valores dos ativos e passivos adquiridos e do custo de aquisição podem ser alterados até ao fim do exercício seguinte à data da aquisição. O goodwill é sujeito a testes de imparidade, numa base anual e é relevado ao custo, deduzido de perdas de imparidade acumuladas. Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor do goodwill referente à mesma. RELATÓRIO E CONTAS 2013 116 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 2.6. Imparidade de ativos Os ativos que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização mas, são objeto de testes de imparidade anuais. Os ativos que são sujeitos a amortização são revistos quanto à imparidade sempre que os eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor pelo qual se encontram relevados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia relevada do ativo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre justo valor do ativo, menos os custos de realização, e o seu valor de uso. Para realização de testes de imparidade, os ativos são agrupados pelo menor grupo identificável de ativos que geram influxos de caixa derivados do uso continuado e que sejam, em larga medida, independentes dos influxos de caixa de outros ativos ou grupo de ativos (unidades geradoras de fluxos de caixa). A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se concluir que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram (com exceção das perdas de imparidade do goodwill). Esta análise é efetuada sempre que existem indícios que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão de perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como outros ganhos e perdas operacionais. Contudo, a reversão de perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (liquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores. 2.7. Contas a receber de clientes e outros devedores As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva, deduzido das perdas para imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade das contas a receber são estabelecidas quando há evidência objetiva de que a entidade não receberá a totalidade dos montantes em dívida conforme as condições originais das contas a receber. O valor da perda por imparidade é a diferença entre o valor apresentado e o valor presente estimado dos fluxos de caixa futuros, descontado à taxa de juro efetiva. O valor da perda por imparidade é reconhecido na demonstração dos resultados. 2.8. Caixa e equivalentes de caixa A caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidade inicial até 3 meses e descobertos bancários. Os descobertos bancários são apresentados no balanço, no passivo corrente, na rubrica “Empréstimos”. 2.9. Capital social As ações ordinárias são classificadas no capital próprio. Os custos diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao valor recebido resultante desta emissão. Quando a empresa adquire ações próprias, o montante pago é deduzido ao total dos capitais próprios atribuível aos acionistas, e apresentado como ações próprias, até à data em que estas são canceladas, reemitidas ou vendidas. Quando tais ações são subsequentemente vendidas ou reemitidas, o montante recebido é novamente incluído nos capitais próprios atribuíveis aos acionistas. RELATÓRIO E CONTAS 2013 117 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 2.10. Empréstimos Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transação incorridos. Os empréstimos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transação) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração dos resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efetiva. Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, exceto se possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, doze meses após a data do balanço, sendo neste caso classificado no passivo não corrente. Os encargos financeiros relacionados com empréstimos são reconhecidos como gastos financeiros, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. 2.11. Impostos sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento inclui o imposto corrente. Este é determinado com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data do balanço, considerando para os períodos intercalares a taxa anual efetiva de imposto estimado. 2.12. Provisões São constituídas provisões no balanço sempre que: i) a entidade tenha uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de um acontecimento passado; ii) seja provável que um exfluxo, razoavelmente estimável, de recursos incorporando benefícios económicos será exigida para liquidar esta obrigação e; iii) que o seu valor seja fiavelmente estimável. As provisões são revistas à data do balanço e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos, seja necessário para liquidar a obrigação, a provisão é revertida. Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras. 2.13. Reconhecimento do rédito O rédito compreende o justo valor dos serviços prestados, líquido de impostos e descontos. 2.14. Férias, Subsidio de férias De acordo com a legislação vigente, os trabalhadores têm, anualmente, direito a 22 dias úteis de férias, bem como a um mês de subsídio de férias, direito esse adquirido no ano anterior ao do seu pagamento. Assim, estas responsabilidades são registadas no período em que os trabalhadores adquirem o respetivo direito, por contrapartida da demonstração de resultados, independentemente da data do seu pagamento, e o saldo por liquidar à data de balanço está relevado na rubrica de Valores a pagar correntes. 2.15. Ativos e Passivos contingentes “Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja apenas possível, não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados nas notas, a menos que a possibilidade de se concretizar a saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objeto de divulgação.” Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais mas são divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro. RELATÓRIO E CONTAS 2013 118 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 2.16. Eventos Subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se materiais. 2.17. Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras Em 2013, passaram a ser de aplicação obrigatória novas normas e interpretações ou suas alterações, as quais não tiveram impacto significativo nos montantes reportados e divulgações efetuadas nestas demonstrações financeiras: 2.17.1. Novas normas e interpretações emitidas pelo IASB e já endossadas pela União Europeia, com data de entrada em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2013: • Alterações à IAS 1 Apresentação de demonstrações financeiras (Regulamento n.º 475/2012, de 5 de junho) – Apresentação de rubricas de Outro rendimento integral: (i) As alterações introduzem nova terminologia para o título da ―Demonstração de rendimento integral‖, que na norma passa a ser redenominada como ―Demonstração dos resultados e de outro rendimento integral‖. Contudo, a aplicação e uso do título redenominado não é de aplicação obrigatória, podendo as entidades continuar a usar para as suas demonstrações financeiras títulos que não sejam usados na norma. (ii) As alterações da IAS 1 mantêm a possibilidade de apresentar os resultados e o outro rendimento integral quer numa única demonstração quer em duas demonstrações separadas, desde que consecutivas. Contudo, as alterações à IAS 1 requerem que as rúbricas de outro rendimento integral sejam agrupadas em duas categorias: a) rubricas que não irão ser posteriormente reclassificadas nos resultados, e b) rubricas que poderão ser posteriormente reclassificadas nos resultados, logo que estejam preenchidas determinadas condições. As alterações à IAS 1 devem ser aplicadas retrospetivamente, pelo que a apresentação (grupos separados) das rubricas de outro rendimento integral deve ser modificada para refletir estas alterações também no período comparativo. • Alterações à IAS 19 Benefícios dos empregados (Regulamento n.º 475/2012, de 5 de junho): As alterações mais significativas nesta nova versão da IAS 19 relacionam-se com a contabilização de alterações nas obrigações de benefícios definidos e ativos do plano. As alterações na nova versão da IAS 19 requerem que as alterações nas obrigações de benefícios definidos e as alterações no justo valor dos ativos do plano sejam reconhecidas no momento em que ocorrem, eliminando assim a abordagem de “corridor”‖ permitida pela versão anterior da IAS 19 e acelerando assim o reconhecimento dos custos com serviços passados. Com esta nova versão da IAS 19, todos os ganhos e perdas atuariais deverão ser reconhecidos imediatamente em outro rendimento integral. Além disso, o custo de juros e retorno esperado dos ativos do plano, usados na versão anterior da IAS 19 são substituídos, nesta nova versão, por um montante de “juro líquido sobre o passivo (ativo) líquido de benefícios definidos”, que é calculado mediante a aplicação da taxa de desconto ao passivo (ativo) líquido de benefícios definidos. Em adição, esta nova versão da IAS 19 introduz determinadas alterações na apresentação dos custos de benefícios definidos, incluindo divulgações mais extensivas. A nova versão da IAS 19 deverá ter aplicação retrospetiva. RELATÓRIO E CONTAS 2013 119 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS • Adoção da IFRS 13 Mensuração pelo justo valor (Regulamento n.º 1255/2012, de 11 de dezembro): A IFRS 13 estabelece um quadro único para o cálculo do justo valor de acordo com as IFRS (exceto para pagamentos com base em ações no âmbito da IFRS 2, transações de locação no âmbito da IAS 17 e mensurações que têm algumas semelhanças com o justo valor, mas que não são justo valor, como por exemplo o valor realizável líquido na mensuração de inventários, ou como por exemplo o valor de uso para aferição de imparidades) e fornece orientações abrangentes sobre a forma de calcular o justo valor de ativos e passivos, tanto financeiros como não financeiros. A IFRS 13 define justo valor como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago para transferir um passivo numa transação ordenada entre participantes no mercado à data da mensuração. O justo valor na IFRS 13 consiste num “preço de saída”, independente de esse preço ser diretamente observável ou estimado por recurso a outra técnica de avaliação. A IFRS 13 inclui requisitos extensos de divulgações adicionais. A IFRS 13 requere apenas uma aplicação prospetiva, a partir de 1 de janeiro de 2013, pelo que os requisitos de divulgação não são exigidos para a informação comparativa de períodos anteriores antes da aplicação inicial da norma. • Alterações à IAS 12 Impostos sobre o rendimento (Regulamento n.º 1255/2012, de 11 de dezembro) – Imposto diferido: recuperação de ativos subjacentes: O objetivo das alterações consiste em introduzir uma exceção ao princípio de mensuração contido na IAS 12, sob a forma de uma presunção refutável de que o montante escriturado de um bem de investimento mensurado pelo justo valor será recuperado através da venda e que uma entidade será obrigada a utilizar a taxa de imposto aplicável à venda do ativo subjacente. Estas alterações à IAS 12 vêm suprimir a SIC 21 Impostos sobre o Rendimento — Recuperação de Ativos Não Depreciáveis Revalorizados, cujo teor passa a estar incluído na própria norma que passa a incluir mais exemplos ilustrativos de aplicação. • Alterações à IFRS 1 Adoção pela primeira vez: (i) Hiperinflação grave e supressão de datas fixas para os adotantes pela primeira vez: (Regulamento n.º 1255/2012, de 11 de dezembro) O objetivo destas emendas à IFRS 1 consiste em introduzir uma nova isenção, designadamente, as entidades que foram sujeitas a uma hiperinflação grave são autorizadas a utilizar o justo valor como custo considerado para os seus ativos e passivos na demonstração financeira de abertura de acordo com as IFRS. As emendas substituem ainda as referências a datas fixas, na IFRS 1, por referências à data de transição. (ii) Empréstimos governamentais (Regulamento n.º 183/2013, de 4 de março) As emendas à IFRS 1 tratam os empréstimos recebidos de Governos a uma taxa de juro inferior à do mercado e têm por objetivo conceder aos adotantes pela primeira vez das IFRS uma dispensa da aplicação total e retrospetiva na transição para as IFRS. • IFRIC 20 Custos de descobertura na fase de produção de uma mina a céu aberto (Regulamento n.º 1255/2012, de 11 de dezembro): O objetivo da IFRIC 20 consiste em fornecer orientações sobre o reconhecimento dos custos de produção relacionados com a descobertura como um ativo e sobre a mensuração inicial e subsequente do ativo correspondente às atividades de descobertura, de forma a reduzir a diversidade, na prática, quanto à forma como as entidades contabilizam os custos de descobertura incorridos na fase de produção de uma mina a céu aberto. • Alterações à IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações e à IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação (Regulamento n.º 1256/2012, de 13 de dezembro) O objetivo da emenda à IFRS 7 é exigir a apresentação de informação quantitativa adicional sobre compensação entre ativos financeiros e passivos financeiros, de maneira a que os utentes possam comparar e conciliar melhor as divulgações de acordo com as IFRS e as divulgações de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites (GAAP) dos EUA. Por outro lado, o IASB emendou a IAS 32 por forma a fornecer orientações adicionais para reduzir as incoerências na aplicação prática da norma - Regulamento 1256/2012, de 13 de dezembro. RELATÓRIO E CONTAS 2013 120 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS • Melhoramentos anuais: ciclos de 2009-2011 (Regulamento n.º 301/2013, de 27 de março) Os melhoramentos incluem emendas a cinco IFRS, que se sumarizam de seguida: IFRS 1 Adoção pela primeira vez - Aplicação repetida da IFRS 1 As emendas clarificam que uma entidade pode aplicar a IFRS 1 se as mais recentes demonstrações financeiras não continham uma declaração de conformidade, explícita e sem reservas, com as IFRS, mesmo se já tivesse aplicado a IFRS 1 no passado. IFRS 1 Adoção pela primeira vez - Custos de empréstimos obtidos As emendas clarificam que custos de empréstimos obtidos capitalizados de acordo com PCGA anteriores antes da data de transição para as IFRS poderão ser usados sem ajustamento no montante previamente capitalizado à data de transição. IAS 1 Apresentação de demonstrações financeiras - Clarificação dos requisitos para informação comparativa As emendas especificam que uma terceira demonstração da posição financeira é requerida quando: a) uma entidade aplica uma política contabilística retrospetivamente, ou efetua uma reexpressão ou reclassificação retrospetiva de items nas suas demonstrações financeiras, e b) a aplicação retrospetiva, reexpressão ou reclassificação tem um efeito material na informação na terceira demonstração da posição financeira. As emendas especificam que não é requerido que sejam apresentadas as notas conexas acompanhem a terceira demonstração da posição financeira. IAS 16 Ativos fixos tangíveis - Classificação de equipamentos de serviço (peças sobressalentes, equipamentos de reserva e de manutenção) As emendas clarificam que as peças sobressalentes, equipamento de reserva e de manutenção devem ser classificados como ativos fixos tangíveis quando cumprem a definição de ativos fixos tangíveis, estabelecida na IAS 16 e como inventários nas outras situações. IAS 32 Instrumentos financeiros: Apresentação - Efeito fiscal da distribuição aos detentores de instrumentos de capital próprio As emendas clarificam que os impostos sobre o rendimento nas distribuições aos detentores de instrumentos de capital próprio, devem ser contabilizados de acordo com a IAS 12 Impostos sobre o rendimento. IAS 34 Relato financeiro intercalar As emendas clarificam que o total de ativos e total de passivos de um determinado segmento de relato deverão ser divulgados separadamente se esses montantes forem apresentados regularmente ao principal responsável pela tomada de decisões operacionais e se se tiver verificado uma alteração substancial do valor divulgado nas últimas demonstrações financeiras anuais para esse segmento de relato. Novas normas, interpretações e alterações, com data de entrada em vigor em exercícios com início em ou após 01 de janeiro de 2014 • Adoção da IFRS 10 Demonstrações financeiras consolidadas, da IFRS 11 Acordos conjuntos e da IFRS 12 Divulgação de interesses noutras entidades, bem como das versões alteradas da IAS 27 Demonstrações financeiras separadas e da IAS 28 Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos (Regulamento n.º 1254/2012, de 11 de dezembro) O objetivo da IFRS 10 é fornecer um modelo de consolidação único, que identifica a relação de controlo como base para a consolidação de todos os tipos de entidades. A IFRS 10 substitui a IAS 27 Demonstrações financeiras consolidadas e separadas e a SIC 12 Consolidação — Entidades com finalidade especial. A IFRS 11 estabelece princípios para o relato financeiro pelas partes em acordos conjuntos e substitui a IAS 31 Interesses em empreendimentos conjuntos e a SIC 13 Entidades conjuntamente controladas – Contribuições não monetárias por empreendedores. A IFRS 12 combina, reforça e substitui os requisitos de divulgação para as filiais, acordos conjuntos, associadas e entidades estruturadas não consolidadas. Em consequência destas novas IFRS, o IASB emitiu igualmente uma versão alterada da IAS 27 e da IAS 28. RELATÓRIO E CONTAS 2013 121 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS • Emendas à IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas, à IFRS 11 Acordos Conjuntos e à IFRS 12 Divulgação de Interesses Noutras Entidades (Regulamento n.º 313/2013, de 4 de abril) O objetivo das emendas consiste em clarificar a intenção do IASB quando emitiu pela primeira vez as orientações de transição relativas à IFRS 10. As emendas proporcionam também uma flexibilidade de transição suplementar relativamente à IFRS 10, à IFRS 11 e à IFRS 12, limitando o requisito de prestação de informações comparativas ajustadas apenas ao período comparativo precedente. Além disso, para as divulgações relativas a entidades estruturadas não consolidadas, as emendas suprimem a obrigação de apresentar informações comparativas para os períodos anteriores à aplicação pela primeira vez da IFRS 12. • Alterações à IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas, IFRS 12 Divulgação de Interesses Noutras Entidades e IAS 27 Demonstrações Financeiras Separadas (Regulamento n.º 1174/2013, de 20 de novembro) A IFRS 10 é emendada a fim de refletir melhor o modelo de negócio das entidades de investimento. Exige que essas entidades mensurem as suas filiais pelo justo valor através dos resultados, em vez de procederem à respetiva consolidação. A IFRS 12 é emendada a fim de exigir uma divulgação específica sobre essas filiais das entidades de investimento. As emendas à IAS 27 eliminaram ainda a opção que era dada às entidades de investimento no sentido de mensurarem os seus investimentos em determinadas filiais pelo custo ou pelo justo valor nas suas demonstrações financeiras separadas. As emendas à IFRS 10, à IFRS 12 e à IAS 27 implicam, por conseguinte, emendas à IFRS 1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 7, IAS 12, IAS 24, IAS 32, IAS 34 e IAS 39, a fim de assegurar a coerência entre as normas internacionais de contabilidade. • Alterações à IAS 36 Imparidade de ativos (Regulamento n.º 1374/2013, de 19 de dezembro) As principais alterações envolvem: (i) a remoção do requisito de divulgação da quantia recuperável das unidades geradoras de caixa relativamente às quais não foi reconhecida qualquer imparidade; (ii) introdução do requisito de divulgar informação acerca dos pressupostos-chave, técnicas de avaliação e nível aplicável da hierarquia de justo valor para qualquer ativo individual (incluindo o goodwill) ou para qualquer unidade geradora de caixa relativamente aos quais foi reconhecidas ou revertidas perdas de imparidade durante o período, e para as quais o valor recuperável consiste no justo valor menos custos de vender; (iii) introdução do requisito de divulgação das taxas de desconto que foram usadas no período corrente e em mensurações anteriores das quantias recuperáveis dos ativos em imparidade que tenham sido baseadas no justo valor menos custos de vender usando a técnica do valor presente; (iv) remoção do termo ―material‖, por se ter considerado desnecessária a referência explícita quando a norma faz referência aos requisitos de divulgações para os ativos (incluindo goodwill) ou unidades geradoras de caixa, paras os quais uma perda ou reversão ― material‖de imparidade tenha sido incorrida durante o período. • Alterações à IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração - Novação de Derivados e Continuação da Contabilidade de Cobertura (Regulamento n.º 1375/2013, de 19 de dezembro) O objetivo das alterações é o de resolver as situações em que um derivado designado como instrumento de cobertura é objeto de novação entre uma contraparte e uma contraparte central por razões legais ou regulamentares. A solução prevista permitirá a continuação da contabilidade de cobertura independentemente da novação, o que não seria permitido na ausência destas emendas. RELATÓRIO E CONTAS 2013 122 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 3. Gestão do risco financeiro As atividades da empresa estão expostas a uma variedade de fatores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro. 3.1. Risco de Crédito As principais fontes de risco de crédito são: caixa e equivalentes de caixa e clientes. A informação relativa à gestão dos riscos financeiros encontra-se detalhada no relatório do governo das sociedades (grupo 3) e no capítulo destinado às Demonstrações Financeiras e Notas às Contas Consolidadas (ponto 4.1). Em 31 de dezembro de 2013, os saldos a receber de clientes representavam a seguinte estrutura de antiguidade: Total saldo clientes Saldo sem imparidade Saldo em imparidade Valor da imparidade Saldo Líquido clientes 1 857 550 1 857 550 - - 1 857 550 de 1 a 180 dias 848 667 848 667 - - 848 667 de 181 a 360 dias 368 270 297 187 71 083 22 212 346 058 de 361 a 720 dias 303 868 226 047 77 821 55 691 248 177 a mais de 721 dias 427 347 151 484 275 863 203 581 223 766 3 805 702 3 380 934 424 768 281 484 3 524 218 Valores Não Vencidos Os valores evidenciados no quadro anterior correspondem aos valores em aberto face às respetivas datas de vencimento. 3.2. Risco de Liquidez A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria da empresa pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis. A liquidez dos passivos financeiros remunerados originará os seguintes fluxos monetários: Até 1 ano Dívidas a Iinstituições de crédito ALD De 1 a 5 anos Mais de 5 anos 8 863 807 15 216 667 292 618 557 642 3 500 000 - 9 156 425 15 774 308 3 500 000 3.3. Risco de fluxos de caixa e de justo valor associados à taxa de juro A exposição da empresa ao risco da taxa de juro, advém de aplicações em instituições financeiras e empréstimos obtidos. As aplicações em instituições financeiras assumem a natureza de curto prazo, pelo que os riscos de fluxos de caixa decorrentes de alterações na taxa de juro não assumem um carácter relevante. Os empréstimos obtidos estão, de forma direta ou indireta, indexados a uma taxa de juro de referência, facto que expõe a entidade a riscos de cash-flow. A exposição ao risco é analisada de forma dinâmica, realizando-se testes de sensibilidade a variações da taxa de juro, fundamentalmente à euribor, sendo que alterações na taxa de juro do mercado afetam ganhos ou perdas de instrumentos financeiros. Baseadas nas simulações efetuadas a 31 de dezembro de 2013, uma subida ou descida de 50 pontos base nas taxas de juro teria um impacto negativo ou positivo nos resultados antes de impostos, mantendo tudo o resto constante, de cerca de 170 mil euros. RELATÓRIO E CONTAS 2013 123 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 4. Estimativas contabilísticas e pressupostos críticos A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e pressupostos que afetam as quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de relato. Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e ações correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas. 5. Activos fixos tangíveis Custo Equipamento Administrativo 31 / 12 /2013 31 / 12 /2012 Amortizações Acumuladas Amortizações Acumuladas Valor Líquido Custo Valor Líquido 501 733 (297 628) 204 105 369 126 (266 720) 102 406 501 733 (297 628) 204 105 369 126 (266 720) 102 406 Aquisições / Dotações Saldo em 01-01-13 Saldo em 31-12-2013 Custo Equipamento administrativo 369 126 132 607 501 733 369 126 132 607 501 733 266 720 30 908 297 628 266 720 30 908 297 628 Amortizações acumuladas Equipamento administrativo 6. Goodwill O valor de Goodwill existente à data de 31 de dezembro de 2013 ascende a 7.782.727 euros líquidos e diz respeito a: Empresas Valor Bytecode 6 310 267 EHC 1 472 459 7 782 727 Em 31 de dezembro de 2012, o valor global do Goodwill registado na sociedade ascendia a 7.768.884 euros, ou seja, menos 13.843 euros que na data do presente relatório. A diferença resulta de um pagamento diferido previsto aquando da compra da sociedade EHC, o qual apenas se concretizou no exercício de 2013, após verificação dos pressupostos que estiveram na sua origem. 7. Ativos Intangíveis Custo Intang. desenv. Internam. 31 / 12 /2013 31 / 12 /2012 Amortizações Acumuladas e Imparidades Amortizações Acumuladas e Imparidades Valor Líquido Custo Valor Líquido 968 806 (59 840) 908 966 450 028 (21 222) 428 805 968 806 (59 840) 908 966 450 028 (21 222) 428 805 Saldo em 01-01-13 Aquisições Imparidade Saldo em 31-12-2013 Custo Outros ativos intangíveis 450 028 618 779 100 000 968 807 450 028 618 779 100 000 968 807 21 222 38 618 59 840 21 222 38 618 59 840 Depreciações acumuladas Outros ativos intangíveis RELATÓRIO E CONTAS 2013 124 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS Na rubrica de intangíveis desenvolvidos internamente, a 31 de dezembro de 2013, encontram-se relevados os projetos relacionados com o desenvolvimento interno de produtos próprios, conforme se descreve abaixo: 31 / 12 /2013 Investimento 250 000 Abate / Imparidade 100 000 Investimento Líquido Am. Acumuladas V. Líquido 150 000 0 Glintt Content Management 35 000 35 000 28 889 6 111 Finance Glintt 70 000 70 000 28 000 42 000 Queue Managment (Disp. Senhas) 74 647 74 647 - 74 647 Glintt Signatures 10 624 10 624 2 951 7 673 FarmaSites 17 311 17 311 - 17 311 Software/Plataforma de integração 150 000 96 142 96 142 - 96 142 Fastflow 158 425 158 425 - 158 425 MAC 346 570 346 570 - 346 570 10 087 10 087 - 10 087 968 806 59 840 908 966 Finance Glintt- Leasing Pack Plataforma de faturação 1 068 806 100 000 Comparativamente a 31 de dezembro de 2012, o detalhe dos projetos era o seguinte: 31 / 12 /2012 Investimento Abate / Imparidade Investimento Líquido Am. Acumuladas V. Líquido 250 000 - - 250 000 Glintt Content Management 35 000 7 222 7 222 27 778 Finance Glintt 70 000 14 000 14 000 56 000 Queue Managment (Disp. Senhas) 67 401 - - 67 401 Glintt Signatures 10 315 - - 10 315 FarmaSites 17 311 - - 17 311 21 222 21 222 428 805 Software/Plataforma de integração 450 027 0 Foram capitalizados no exercício 618.779 euros, relacionados com diversos projetos da área de “Consulting”, conforme a seguir se detalham: Queue Management A presente solução pretende ir ao encontro das necessidades quer do utente quer do gestor da solução, garantindo uma gestão eficaz e eficiente dos recursos envolvidos, com recurso às tecnologias da informação. Neste contexto, a Queue Management é uma solução que está a ser desenvolvida pela área de “Consulting” e foi conceptualizada para dar resposta às seguintes necessidades: • Produção e emissão de senhas de atendimento em articulação com sistema de gestão de filas de atendimento. De forma muito simplificada, pretende-se que o sistema dê resposta às seguintes questões: • Permitir que o utente obtenha uma senha numerada para atendimento. • Permitir que os funcionários e utentes sejam informados quanto à numeração de cada fila de trabalho. • Permitir notificar o utente da sua vez de chamada. • Permitir disponibilizar ao utente blocos informativos enquanto aguarda vez. • Garantir a troca de mensagens entre a aplicação SERVER e os restantes componentes do sistema. • Envio de mensagens do servidor para o SCREEN, DESK, BackOffice e DISPENSER • Registo de transações por utilizador e fila de trabalho RELATÓRIO E CONTAS 2013 125 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS • Gestão centralizada de várias lojas: • Dashboard de Indicadores • Perfis de acesso e de gestores • Gestão backoffice web • Extração de indicadores sobre a atividade da região/loja/lojista/balcão • Definição morada, telefone, e-mail • Definição do horário da Loja. Fora do horário definido, não são emitidas senhas • Outras funcionalidades: • Rechamar, Suspender, Cancelar e Reencaminhar senhas • Ligação a Active Directory O investimento reconhecido referente ao Queue Management e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto Investimento 2014 2015 2016 2017 2018 74 647 10 000 20 000 25 000 30 000 30 000 Queue Management A Administração definiu, baseada na experiencia do setor, uma vida útil finita de 5 anos. Finance Glintt - Leasing Pack Trata-se de uma solução web de gestão comercial do negócio de leasing e renting, com um foco particular na relação entre a instituição financeira e os clientes finais. Baseado na utilização de uma plataforma tecnológica inovadora de desenvolvimento e administração de aplicações, a solução de Leasing da Glintt, diferencia-se por ter uma estrutura altamente escalável e 100% customizável à realidade da instituição financeira. O FinanceGlintt – Leasing Pack inclui a gestão de Plafonds e informação de contratos, simulações de renda, demonstração de Cash-Flow e módulos de agenda e esforço de cobrança. Permite uma gestão eficaz de todos os pedidos de cliente, integrando os processos com eventuais sistemas core existentes. O investimento reconhecido e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto Leasing Pack Investimento 2014 2015 2016 2017 2018 96 142 400 000 810 000 662 500 30 000 482 500 A Administração definiu, baseada na experiencia do setor, uma vida útil finita de 4 anos. Fast Flow - Generix O Gx - Generix é uma solução de BPM completamente diferenciadora que permite o aumento da produtividade, ligando processos, pessoas e documentos. Foi concebida com o objetivo de ser utilizada por qualquer entidade, sendo por isso de fácil utilização. Os processos de negócio podem agora ser concebidos, criados, executados e geridos de forma independente, pelas mesmas pessoas que possuem e dirigem esses processos. A abordagem Generix liberta recursos de TI para que se foquem na facilitação de projetos de integração de processos mais complexos. Tem por base a configuração de processos de complexidade simples a moderada, que estão tipicamente sustentados em canais informais (telefone, email, fax). Esta solução, constitui um acelerador para a tecnologia IBM BPM, permitindo autonomia dos business users face ao IT. O investimento reconhecido e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto Fast Flow Investimento 2014 2015 2016 2017 2018 2019 158 425 518 000 956 000 1 540 000 2 030 000 2 546 000 3 193 000 A Administração definiu, baseada na experiencia do setor, uma vida útil finita de 6 anos. RELATÓRIO E CONTAS 2013 126 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS MAC - Manutenção Assistida por Computador O MAC2.0 é um projeto de desenvolvimento de Software para gestão inteligente de ativos, o qual está a ser repensado e concebido totalmente, para ir ao encontro das novas necessidades do negócios. Apesar de contemplar soluções que respondam aos requisitos funcionais identificados na anterior versão, bem como outros que foram entretanto identificados pelos principais clientes utilizadores, o projeto MAC2.0 é um projeto de desenvolvimento que pretende alterar de forma radical o status-quo associado a um Software tradicional de gestão de ativos, quer incorporando como desenvolvendo novos algoritmos tecnológicos. A Versão MAC2.0 será constituída pelos seguintes módulos funcionais: • Ativos – Gestão de Equipamentos, Localizações, Sistemas, Modos de Falha de Equipamentos, Contadores Funcionais, Contadores Físicos, Grupos de Contadores, Transferência de Ativos, Contratos de Garantia, entre outros. • Materiais – Gestão de Artigos, Ferramentas, Serviços Standard, Inventário, Requisições, Emissões, Devoluções, Transferências de Armazém, entre outros. • Recursos – Gestão de Pessoas, Grupos, Mão-de-obra, Profissões, Equipas, Qualificações, Calendários, Turnos, entre outros. • Compras – Gestão de Fornecedores, Fabricantes, Pedidos de Compra, Encomendas, Contratos de Compras, Receção de Material, Conferência de Faturas, Avaliação de Fornecedores, entre outros. • Trabalho – Gestão de Ordens de Trabalho, Pedidos de Intervenção, Planos de Manutenção Preventiva, Planos de Inspeções, Rotas, Trabalhos Pré-Preparados, Planos de Lubrificação, Planos de Calibração de Equipamentos, Contratos de Serviços, SLA, Planos de Segurança, Perigos, Precauções, Lockout/TagOut, entre outros. • Sistema – Configurações Gerais da aplicação, parametrizações do sistema, Configuração da Organização e Sites, Gestão de utilizadores e perfis de utilizadores, Moedas, Taxas de Câmbio, Unidades de Conversão, Planos de Contas de Contabilidade, entre outros. • Transversal a Todos os Módulos - Gestão de Imagens, Comentários e Anexos de Entidades, Estatísticas, Relatórios, Alertas/Notificações e Tarefas de Utilizadores. O investimento reconhecido e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos Previstos Projeto MAC Investimento 2015 2016 2017 2018 2019 346 569 540 000 866 500 1 463 000 1 967 000 2 664 000 A Administração definiu, baseada na experiencia do setor, uma vida útil finita de 5 anos. 8. Investimentos em Associadas e Subsidiárias A Glintt GIT, na elaboração das suas demonstrações financeiras individuais optou por contabilizar os seus investimentos em subsidiárias ao custo, reduzido das perdas de imparidade acumuladas. RELATÓRIO E CONTAS 2013 127 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS País da Sede % Capitais detidos Glintt BS Empresas 43 242 630 Custo Portugal 100% Glintt TES (Eurociber) 18 098 386 Portugal 100% Glintt TES (Wen) 22 706 268 Portugal 100% SolS 12 930 153 Portugal 100% Glintt TES 6 264 933 Portugal 100% Netpeole 5 509 838 Portugal 100% Glintt BPO 5 167 956 Portugal 100% 20 000 000 Espanha 100% 100 000 Portugal 100% Glintt Energy 50 000 Portugal 100% Glint España 50 000 Espanha 100% 1 006 190 Portugal 100% Glintt Polska 23 093 Polónia 100% Glintt Brasil 415 239 Brasil 99% Consoft RHM Glintt Inov Os montantes referentes à Eurociber e WEN dizem respeito a empresas que foram objeto de fusão na sociedade Glintt TES. 9. Outros Investimentos Financeiros Em outros investimentos financeiros está registada essencialmente, uma participação de 7%, no valor de 40.000,00 Euros, na Sociedade Parque Ciência e Tecnologia do Alentejo SA. 10. Ativos por Impostos Diferidos O Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) da Glintt GIT e suas subsidiárias com sede no território nacional é calculado e apurado no âmbito do Regime especial de tributação dos grupos de sociedades. A 31 de dezembro de 2013 está registado o montante de 3.479.875 euros, o qual apresenta a seguinte decomposição: 31/12/2013 Imposto diferido ativo 31/12/2012 Imposto diferido ativo Ano limite p/ dedução Prejuízos fiscais dedutíveis 476 017 - 476 017 - SIFIDE 2009 113 332 132 267 2014 SIFIDE 2010 121 250 121 250 2015 SIFIDE 2011 367 232 892 968 2016 SIFIDE 2012 671 472 1 453 425 2017 SIFIDE 2013 654 918 - 2018 1 075 654 - 2018 3 003 858 2 599 910 3 479 875 2 599 910 2013 2018 Beneficios fiscais CFEI Uma vez que é à empresa dominante que cabe o cálculo e liquidação do imposto, o montante do imposto diferido ativo foi transferido das subsidiárias para a empresa mãe. 11. Inventários 31 / 12 / 2013 Mercadorias RELATÓRIO E CONTAS 2013 31 / 12 / 2012 6 557 14 560 6 557 14 560 128 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 12.Contas a receber de clientes e outros devedores 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2012 Não correntes: 6 000 000 3 220 000 6 000 000 3 220 000 Clientes de conta corrente 3 805 702 4 678 821 Perdas por imparidade (281 484) (429 045) 3 524 218 4 249 776 Empresas do grupo Correntes: Pessoal - 1 593 Impostos 277 082 675 601 2 270 736 847 989 Empresas do grupo Outros devedores 12 957 - 2 560 775 1 525 183 6 084 993 5 774 959 A rubrica clientes de conta corrente inclui as faturas dos clientes que foram cedidas à empresa de factoring, no valor de 435 mil euros, e cujo adiantamento se encontra refletido em empréstimos (ver Nota 18). 13. Caixa e Equivalentes de Caixa 31 / 12 / 2013 Depósitos bancários de curto prazo 31 / 12 / 2013 1 953 901 118 549 1 953 901 118 549 14. Acréscimos e diferimentos ativos 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2013 Acréscimos de rendimentos Projetos em curso Faturas a emitir- Empresas do Grupo Outros 740 742 1 057 926 3 068 470 2 174 482 13 749 9 293 3 822 961 3 241 701 166 527 241 776 4 987 11 818 Gastos a reconhecer Projetos em curso Serviços especializados Outros 31 714 33 427 203 228 287 021 4 026 189 3 528 722 A rubrica relativa a “Faturas a emitir – Empresas do Grupo” inclui entre outros, os serviços centrais prestados pela holding à suas filhas e que anualmente são debitados de acordo com os critérios de preços de transferência. A rúbrica “Projetos em Curso” incluida quer no total dos acréscimos de rendimento, quer no total dos gastos a reconhecer diz respeito à tipologia dos contratos firmados, conforme se menciona na nota 15 do grupo 4.1. RELATÓRIO E CONTAS 2013 129 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 15.Capital social A estrutura do capital social não sofreu alterações no exercício findo em 31 de dezembro de 2013. O capital social, integralmente subscrito e realizado, está representado por 86.962.868 ações com o valor nominal de 1 Euro cada: Nº de ações Capital Social Prémio de emissão Total 86 962 868 86 962 868 10 255 221 97 218 089 Aumento capital em especie - - - - Redução de capital para cobrir prejuizos - - - - Alienações de ações próprias - - - - Renominalização do nº de ações - - - - 86 962 868 86 962 868 10 255 221 97 218 089 Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2013 O capital da Empresa em 31 de dezembro de 2013 encontrava-se totalmente subscrito e realizado, sendo as participações qualificadas comunicadas as seguintes: Acionistas Nº. de Ações % do Capital % dos Direitos de voto Farminveste 3 - Gestão de Participações SGPS, Lda (a) 43 246 620 49,73% 49,73% José Ribeiro Gomes 2 600 000 2,98% 2,98% (a) De acordo com o comunicado à Glintt no dia 3 de Setembro de 2013: «Para efeitos de atualização da informação prestada sobre a participação qualificada detida pela Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda., (“Farminveste”), sociedade com sede na Travessa de Santa Catarina, n.º 8, 1200-403, Lisboa, na GLINTT – GLOBAL INTELLIGENT TECHNOLOGIES, S.A. (“Glintt”), desde o dia 24 de Julho de 2008 e, bem assim, para os demais efeitos que a Glintt venha a considerar pertinentes no âmbito de informação que divulgue ao mercado, a Farminveste informa que, na presente data, detém diretamente 49,73% do capital social e dos direitos de voto da Glintt. Em acréscimo, o Dr. António Nuno de Jesus Ribeiro de Barros, membro do Conselho de Administração da Farminveste – SGPS, S.A. – sociedade dominante da Farminveste – detém 0,0011% do capital social e dos direitos de voto.» Assim, nos termos e para os efeitos das alíneas b), d) e i) do n.º 1 do Artigo 20.º do Código de Valores Mobiliários, são imputáveis à Farminveste, à Farminveste, S.A. e à Associação Nacional das Farmácias, na qualidade de entidade dominante das referidas sociedades, 49,73% dos direitos de voto na Glintt. 16. Reservas e resultados acumulados Reserva Legal Outras Reservas Resultados Retidos Total 1 844 801 564 286 6 338 120 Reservas de fusão - - - - Resultado retido no exercício - - (2 693 924) (2 693 924) 1 844 801 564 286 3 644 196 6 053 283 Em 31 de dezembro de 2012 8 747 207 Em 31 de dezembro de 2013 17.Contas a pagar a fornecedores e outros credores 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2012 Não correntes Empresas do Grupo 3 665 002 3 665 002 Fornecedores - 17 612 3 665 002 3 682 614 Empresas do Grupo 24 214 251 16 707 252 Fornecedores 3 109 325 1 026 222 929 112 1 143 968 Correntes Estado e outros entes públicos Pessoal RELATÓRIO E CONTAS 2013 33 952 25 772 28 286 640 18 903 214 31 951 642 22 585 828 130 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 18. Empréstimos 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2013 Não corrente Dívidas a instituições de crédito 18 716 667 19 020 890 18 716 667 19 020 890 8 428 248 6 292 310 Corrente Dívidas a instituições de crédito Adiantamento de factoring 435 559 473 217 8 863 807 6 765 527 27 580 474 25 786 417 Os valores constantes da rubrica “dívidas a instituições de crédito” são referentes a linhas de crédito autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas. O montante em dívida para com os bancos teve o movimento que se segue: 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2013 Saldo inicial 25 313 200 Reforços 31 228 804 41 651 180 (29 397 089) (42 309 379) 27 144 916 25 313 200 Amortizações Saldo final 25 971 399 19.Acréscimos e diferimentos passivos 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2013 Acréscimos de gastos 1 698 157 1 503 990 Serviços especializados 331 693 396 308 Projetos em curso 223 168 574 920 Juros bancários 92 938 64 430 Faturas a receber- Empresas do Grupo 55 623 - Publicidade 15 714 12 314 Remunerações a liquidar 75 175 49 945 2 492 468 2 601 907 Projetos em curso 647 539 945 515 Empresas grupo 103 392 - 5 553 2 807 756 484 948 322 3 248 952 3 550 229 Outros Rendimentos a reconhecer Outros RELATÓRIO E CONTAS 2013 131 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 20. Rédito das Vendas e dos Serviços Prestados 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2013 Venda de bens 629 301 716 381 Mercado comunitário 25 000 85 500 Mercado extracomunitário 22 950 12 455 677 251 814 336 Mercado interno Prestação de serviços 9 739 564 11 094 094 Mercado comunitário 525 195 422 645 Mercado extracomunitário 467 818 272 645 10 732 577 11 789 384 11 409 829 12 603 720 Mercado interno Total vendas e prestação de serviços 21. Custo das Vendas 31 / 12 / 2013 Saldo inicial Compras 14 560 3 051 425 170 417 979 - 108 451 136 950 88 635 6 557 14 560 570 124 603 556 Movimentos de Fusão (CMVMC) Movimentos de Acréscimos Saldo final 31 / 12 / 2013 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 22. Subcontratos 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2013 Serviços profissionais 336 994 Serviços de suporte e manutenção 708 287 752 525 1 324 431 1 136 331 2 369 712 2 432 627 Outros subcontratos 543 771 23.Fornecimentos e serviços externos 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2013 Rendas e alugueres 646 051 655 105 Trabalhos especializados 535 136 920 526 Deslocações e estadas 386 267 123 676 Pulicidade e propaganda 75 731 53 433 Energia e fluídos 66 450 61 379 Conservação e reparação 56 933 65 207 Seguros 42 277 34 583 Contencioso e notariado 40 346 50 484 Comunicação 37 182 19 265 Transportes e representação 32 892 18 610 9 759 10 651 Despesas bancárias Outros fornecimentos e serviços externos 17 225 27 770 1 946 249 2 040 689 A rubrica de Rendas e alugueres inclui o registo dos leasings operacionais. RELATÓRIO E CONTAS 2013 132 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 24. Custos com o pessoal 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2013 Remunerações do pessoal 6 906 733 6 402 417 Encargos sobre remunerações 1 553 537 1 395 131 Remunerações dos orgãos sociais 1 039 980 997 918 - 234 068 Custos Reestruturação Outros gastos com pessoal (41 906) 140 219 9 458 344 9 169 753 A empresa tinha ao seu serviço, a 31 de dezembro de 2013, 241 colaboradores. 25. Outros ganhos e perdas líquidos 31 / 12 / 2013 Impostos Correções relativas a exercícios anteriores Proveitos suplementares 31 / 12 / 2013 (538) (82 187) (52 476) (3 973 109) 2 331 632 2 178 118 Trabalhos para a própria empresa 618 779 95 028 Outros ganhos/perdas líquidas (26 251) (14 453) 2 871 146 (1 796 603) 26. Depreciações e amortizações 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2013 Ativos fixos tangíveis 30 907 17 545 Intangíveis desenvolvidos internamente 38 618 20 667 69 525 38 212 Equipamento admnistrativo Ativos intangíveis 27. Imparidades A empresa efetua anualmente testes de imparidade, para se assegurar que o valor dos ativos registados corresponde ao seu valor recuperável líquido. Após a elaboração dos referidos testes, foram identificadas as seguintes imparidades a registar: 31 / 12 / 2013 Clientes Ativos intangiveis 31 / 12 / 2013 147 561 (207 221) (167 545) - (19 984) (207 221) 28. Resultados financeiros 31 / 12 / 2013 Dividendos obtidos Outros ganhos financiamento Juros suportados Outras perdas financeiras RELATÓRIO E CONTAS 2013 31 / 12 / 2013 - 7 000 000 322 259 490 (1 725 046) (1 410 095) (266 306) (107 566) (1 669 093) 5 482 829 133 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 29. Impostos sobre resultados A empresa apresenta um resultado antes de impostos, negativo, de 1.822.057 Euros, tendo sido apurado um valor de imposto de 871.867 Euros, que se decompõe conforme segue: 31 / 12 / 2013 Imposto a pagar Imposto diferido ativo IRC ex anteriores 31 / 12 / 2013 60 383 74 241 733 056 178 835 78 427 67 905 871 866 320 981 No que respeita aos Impostos diferidos ativos, os movimentos ocorridos foram os seguintes: 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2013 Saldo Inicial 2 599 910 1 476 419 Reforço 1 730 572 1 453 425 (18 935) - Redução (831 672) (329 934) Saldo Final 3 479 875 2 599 910 Regularizações Reconciliação entre a taxa nominal e a efetiva Reconciliação entre a taxa média efetiva de imposto e a taxa nominal. A taxa média efetiva de imposto difere da taxa nominal, nomeadamente devido a: 31 / 12 / 2013 Resultado antes de impostos Taxa nominal de imposto Imposto esperado Diferenças permanentes (a) Prejuízos fiscais (1 822 057) 31 / 12 / 2013 1 797 888 25,00% 25,00% (455 514) 449 472 32 038 (297 972) (32 935) - 60 383 74 241 1 209 074 27 335 Ajustamentos à colecta: - Tributações autónomas - Beneficios fiscais - IRC exercicios anteriores Taxa efectiva de imposto 78 427 67 905 891 473 320 981 -48,93% 17,85% O imposto sobre o rendimento do período tem a seguinte composição: Imposto corrente 60 383 74 241 Imposto diferido 733 056 178 835 IRC ex. anteriores 78 427 67 905 871 866 320 981 (a) Este valor respeita essencialmente a : 8 378 9 000 Correcções relativas a exercícios anteriores 54 110 38 106 Insuficiencia/Excesso de estimativa para impostos 78 427 67 905 ALD Multas, coimas, juros compensatórios Outros Impacto fiscal (25%) RELATÓRIO E CONTAS 2013 901 233 (13 663) (1 307 131) 128 153 (1 191 887) 32 038 (297 972) 134 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 30. Resultados por Ação Básico O cálculo do resultado básico por ação baseia-se no lucro atribuível aos acionistas ordinários, dividido pela média ponderada de ações ordinárias no período, excluindo ações ordinárias compradas e detidas como ações próprias. 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2013 Resultado líquido do exercício atribuível aos acionistas ordinários (2 693 924) 1 476 907 Nº médio ponderado de ações ordinárias 86 962 868 86 962 868 (0,031) 0,017 Resultado por ação - básico - euros Diluído O resultado diluído por ação é igual ao resultado básico por ação, devido à inexistência de instrumentos financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro. 31.Compromissos Em dezembro de 2012, a empresa contraiu um empréstimo de 19,5 milhões de euros junto do BES. Este foi concedido com a finalidade de amortizar totalmente os restantes empréstimos que a empresa detinha com o BES e o restante para apoio ao investimento. Por garantia deste financiamento, foram dadas de penhor as ações da Consoft, empresa espanhola adquirida em 2011 pela Glintt. Os compromissos financeiros que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias prestadas a terceiros destinadas a servir de caução aos projetos em curso, são discriminados como segue: 31 / 12 / 2013 31 / 12 / 2013 ESRF - European Synchroton Radiation Facility 14 205 30 067 Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas IP 12 511 - AT - Autoridade Tributária e Aduaneira 10 572 - Total garantias prestadas 37 288 - RELATÓRIO E CONTAS 2013 135 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 32.Entidades relacionadas Durante os exercícios de 2013 e 2012 foram efetuadas transações com entidades relacionadas, que envolveram as seguintes entidades e montantes: 31 / 12 / 2013 Entidades Relacionadas Réditos Gastos Saldos Devedores Saldos Credores - 13 810 - 9 250 HMR 159 432 - 46 001 - Alliance Healthcare, S.A. 468 023 - 67 534 - ANF-Associação Nacional 84 480 - - - Cordeiro Saúde Clínica da Beloura - - - - Farmacoope - Cooperativa - - - - 289 911 - 35 916 - 82 891 - 21 293 - 1 357 - - - - 459 808 - 49 627 A.M. PEREIRA S.L.O.M.J.E ASSOC. Farmainveste - Investimentos FINAFARMA - Soc. Factoring, S.A. GESSA - CLÍNICA MÉDICA DAS Juntai - Soc. Imobiliária, S.A. Quilaban 123 574 - 49 733 - 1 209 669 473 618 220 477 58 878 31 / 12 / 2012 Entidades Relacionadas Réditos Gastos Saldos Devedores Saldos Credores - 105 307 - 4 931 38 810 - 16 703 - Alliance Healthcare, S.A. 569 438 - 83 615 - ANF-Associação Nacional 163 062 - 192 33 - Cordeiro Saúde Clínica da Beloura - 2 001 - - Farmacoope - Cooperativa - 184 - - Farmainveste - Investimentos 438 643 - 1 507 - FINAFARMA - Soc. Factoring, S.A. 100 111 - 24 269 - 1 326 - - - - 443 729 - 45 444 A.M. PEREIRA S.L.O.M.J.E ASSOC. HMR GESSA - CLÍNICA MÉDICA DAS Juntai - Soc. Imobiliária, S.A. Quilaban 95 317 - 18 378 - 1 406 708 551 222 336 807 50 375 33.Remuneração dos Órgãos de Gestão No exercício de 2013, as remunerações pagas a Administradores e Diretores foram as seguintes: 31 / 12 / 2013 Administradores Executivo Administradores Não Executivo Diretores RELATÓRIO E CONTAS 2013 31 / 12 / 2013 882 000 - 77 314 - 245 624 - 1 204 938 - 136 4// DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS ÀS CONTAS 34. Aprovação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras individuais foram aprovadas pelo Conselho de Administração. 35.Eventos após a data de balanço Após a data de balanço, não se verificaram eventos que possam ter impacto material nas Demonstrações Financeiras da Glintt GIT. O Técnico Oficial de Contas RELATÓRIO E CONTAS 2013 A Administração 137 Tel: +351 217 990 420 Fax: +351 217 990 439 www.bdo.pt Av. da República, 50 - 10º 1069-211 Lisboa CERTIFICAÇÃO LEGAL E RELATÓRIO DE AUDITORIAD AS CONTAS CONSOLIDADAS Introdução 1. Para os efeitos do artigo 245.º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira consolidada do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, da Glintt –G lobal Intelligent Technologies, SA (adiante também designada por Glintt ou Empresa), incluída: no Relatório de Gestão, na Demonstração consolidada da posição financeira em 31 de dezembro de 2013( que evidencia um total de 221 145 677e uros e um total de Capital próprio de 119 284 766 euros, incluindo um Resultado líquido consolidado atribuível ao grupod e 1 313 893 euros), na Demonstração consolidada dos resultados, na Demonstração consolidada do rendimento integral, na Demonstração consolidada das alterações no capital próprio, na Demonstração consolidada dos fluxos de caixa, do exercício findo naquela data, e nasc orrespondentes Notas. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração: (i)a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado e o rendimento integral consolidados das suas operações, as alterações no capital próprio consolidado e os fluxos de caixa consolidados; (ii) a informação financeira histórica,q ue seja preparada de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adotadas na União Europeia eq ue seja completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii)a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v)a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a atividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou resultados. 3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as Normas Técnicas e Diretrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o exame seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu:( i) a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; (ii) a verificação das operações de consolidação; (iii)a apreciação sobre se são BDO & Associados, SROC, Lda., Sociedade por quotas, Sede Av. da República, 50 -1 0º, 1069-211 Lisboa, Registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, NIPC 501 340 467, Capital 100 000 euros. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas inscrita na OROC sob o número 29 e na CMVM sob o número 1122. A BDO & Associados, SROC, Lda., sociedade por quotas registada em Portugal, é membro da BDO International Limited, sociedade inglesa limitada por garantia, e faz parte da rede internacional BDO de firmas independentes. adequadas as políticas contabilísticas adotadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iv) av erificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;( v) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; e (vi) a apreciação se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita. 5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas, bem como as verificações previstas nos números 4 e 5 do artigo 451º do Código das Sociedades Comerciais. 6. Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadasa presentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspetos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da Glintt –G lobal Intelligent Technologies, SA,e m 31 de dezembro de 2013, o resultado e o rendimento integral consolidadosd as suas operações, as alterações no capital próprioc onsolidado e os fluxos de caixa consolidados no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeirot al como adotadas na União Europeia e a informação nelas constante é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita. Relato sobre outros requisitos legais 8. É também nossa opinião que a informação consolidada constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício e o relatório do governo das sociedades inclui os elementos exigíveis nos termos do artigo 245º-A do Código dos Valores Mobiliários. Lisboa, 14 de abril de 2014 _______________________________________________ João Paulo Torres Cunha Ferreira, emr epresentação de BDO & Associados, SROC, Lda. (inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob nº 1122) Tel: +351 217 990 420 Fax: +351 217 990 439 www.bdo.pt Av. da República, 50 - 10º 1069-211 Lisboa CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA Introdução 1. Para os efeitos do artigo 245.º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, da Glintt –G lobal Intelligent Technologies, SA( adiante também designada por Glintt ou Empresa), incluída no: Relatório de Gestão, na Demonstração da posição financeira em 31 de dezembro de 2013 (que evidencia um total de 166 052 440e uros e um total de Capital próprio de 1032 71 372e uros, incluindo um Resultado líquido negativo de 26 93 924e uros), na Demonstração dos resultados separada, na Demonstração do rendimento integral, na Demonstração das alterações no capital próprio, na Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e nas correspondentes Notas. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração:( i) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado e o rendimento integral das suas operações, as alterações no capital próprio eo s fluxos de caixa; (ii) a informação financeira histórica que seja preparada de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adotadas na União Europeia e que seja completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii)a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a suaa tividade, posição financeira ou resultados. 3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as Normas Técnicas e as Diretrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o exame seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu: (i)a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;( ii)a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adotadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iii)a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (iv)a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e( v) a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita. BDO & Associados, SROC, Lda., Sociedade por quotas, Sede Av. da República, 50 - 10º, 1069-211 Lisboa, Registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, NIPC 501 340 467, Capital 100 000 euros. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas inscrita na OROC sob o número 29 e na CMVM sob o número 1122. A BDO & Associados, SROC, Lda., sociedade por quotas registada em Portugal, é membro da BDO International Limited, sociedade inglesa limitada por garantia, e faz parte da rede internacional BDO de firmas independentes. 5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas,b em como as verificações previstas nos números 4 e 5 do artigo 451ºd o Código das Sociedades Comerciais. 6. Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspetos materialmente relevantes, a posição financeira da Glintt –G lobal Intelligent Technologies, SA,e m 31 de dezembro de 2013, o resultado e o rendimento integral das suas operações, as alterações no capital próprioe os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adotadas na União Europeia e a informação nelas constante é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita. Relato sobre outros requisitos legais 8. É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício e o relatório do governo das sociedades inclui os elementos exigíveis nos termos do artigo 245º-A do Código dos Valores Mobiliários. Lisboa, 14d e abrild e 2014 _______________________________________________ João Paulo Torres Cunha Ferreira, em representação de BDO & Associados, SROC, Lda. (inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob nº 1122) RELATÓRIO E CONTAS 2013 143 RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL (Contas Consolidadas) Senhores Acionistas, Nos termos legais e estatutários, vimos apresentar o nosso Relatório e Parecer sobre os documentos de prestação de contas consolidadas referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, emitidos sob a responsabilidade do Conselho de Administração da “GLINTT – Global Intelligent Technologies, S.A.”. O Conselho Fiscal desempenhou com regularidade as funções que lhe foram confiadas, tendo procedido às verificações adequadas e recebido da Administração e dos Serviços os esclarecimentos e informações que entendeu convenientes. Em final de exercício, o Conselho Fiscal analisou com especial atenção o tratamento contabilístico de situações de natureza patrimonial de maior impacto, nomeadamente os que se encontram expressos no Balanço na rúbricas “Goodwill”, “Ativos Intangíveis” e “Outras contas a receber de clientes e outros devedores” tendo recebido respostas satisfatórias da Administração e do Revisor Oficial de Contas. No desenvolvimento das nossas funções, examinámos o Relatório de Gestão, bem como a Demonstração da Posição Financeira Consolidada (“Balanço”) em 31 de dezembro de 2013, a Demonstração dos Resultados Consolidados, a Demonstração Consolidada do Rendimento Integral, a Demonstração das Alterações do Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados, e correspondentes Notas anexas, para o exercício findo naquela data. O resultado consolidado líquido do exercício de 2013 ascendeu a Euro. 1.313.893. Conforme divulgado nas Notas, os valores do “Goodwill” são objeto de testes de imparidade, numa base anual, apoiados por estudo específico elaborado por entidade independente, o qual foi atualizado no exercício em análise de acordo com os pressupostos definidos pela Administração, não tendo sido reconhecida qualquer perda por imparidade. O nosso Parecer está também suportado do ponto de vista técnico pela “Certificação Legal e Relatório de Auditoria das Contas Consolidadas”, documento emitido pelo Revisor Oficial de Contas em 14 de abril de 2014. Nestas circunstâncias, somos de Parecer favorável à aprovação das Demonstrações Financeiras Consolidadas do Exercício de 2013 e do Relatório de Gestão, incluindo a proposta de aplicação dos resultados, nos termos em que foram apresentados pelo Conselho de Administração. Expressamos ao Conselho de Administração e aos Serviços o nosso apreço pela colaboração recebida no exercício das nossas funções. Sintra, 14 de Abril de 2014 Luís Manuel Pereira da Silva (Presidente) RELATÓRIO E CONTAS 2013 Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha (Vogal) João Gaspar Lopes Ribeiro (Vogal) 144 RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL (Contas Individuais) Senhores Acionistas, Nos termos legais e estatutários, vimos apresentar o nosso Relatório e Parecer sobre os documentos de prestação de contas individuais do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, emitidos sob a responsabilidade do Conselho de Administração da “GLINTT – Global Intelligent Technologies, S.A.”. O Conselho Fiscal desempenhou com regularidade as funções que lhe foram confiadas, tendo procedido às verificações adequadas e recebido da Administração e dos Serviços os esclarecimentos e informações que entendeu convenientes. Em final de exercício, o Conselho Fiscal analisou com especial atenção o tratamento contabilístico de situações de natureza patrimonial de maior impacto, nomeadamente os que se encontram expressos no Balanço na rúbricas “Participações Financeiras em Subsidiárias”, tendo recebido respostas satisfatórias da Administração e do Revisor Oficial de Contas. No desenvolvimento das nossas funções, examinámos o Relatório de Gestão, bem como a Demonstração Individual da Posição Financeira (“Balanço”) em 31 de dezembro de 2013, a Demonstração Individual dos Resultados, a Demonstração Individual do Rendimento Integral, a Demonstração das Alterações do Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos de Caixa, e correspondentes Notas anexas, para o exercício findo naquela data. O resultado líquido do exercício de 2013 foi negativo no montante de Eur 2.693.924. O nosso Parecer está também suportado do ponto de vista técnico pela “Certificação Legal e Relatório de Auditoria”, documento emitido pelo Revisor Oficial de Contas em 14 de abril de 2014. Nestas circunstâncias, somos de Parecer favorável à aprovação das Demonstrações Financeiras do Exercício de 2013 e do Relatório de Gestão, incluindo a proposta de aplicação dos resultados, nos termos em que foram apresentados pelo Conselho de Administração. Expressamos ao Conselho de Administração e aos Serviços o nosso apreço pela colaboração recebida no exercício das nossas funções Sintra, 14 de Abril de 2014 Luís Manuel Pereira da Silva (Presidente) Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha (Vogal) João Gaspar Lopes Ribeiro (Vogal) Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da informação financeira apresentada Senhores Acionistas, De acordo com o disposto no n.º 1, alínea c) do artigo 245.º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho Fiscal da “GLINTT - Global Intelligent Technologies, S.A” declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do relatório de gestão, as contas anuais, a certificação legal das contas e os demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da GLINTT (sociedade aberta) e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da GLINTT (sociedade aberta) e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Sintra, 14 de Abril de 2014 Luís Manuel Pereira da Silva (Presidente) RELATÓRIO E CONTAS 2013 Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha (Vogal) João Gaspar Lopes Ribeiro (Vogal) 147 FICHA TÉCNICA Propriedade Glintt – Global Intelligent Technologies, S.A. Sociedade Aberta Beloura Office Park, Ed. 10, Qta. da Beloura, 2710-693 Sintra, Portugal Capital Social: 86.962.868 € Matrícula na C.R.C. de Sintra Pessoa Coletiva nº 503.541.320 Concepção, Design e Paginação Departamento de Marketing e Comunicação RELATÓRIO E CONTAS 2013