Entrevista com Frank Pucelik 1) Como a transformação mencionada por você no vídeo transformando o significado do que aconteceu com você em ser grato ao John e Richard aconteceu? Como você foi capaz de fazer isso? Isso se deu pelo conhecimento que você adquiriu ao longo do ano (dos anos)? Eu não tenho muita certeza sobre a pergunta da transformação diz respeito, eu tive diversas transformações. No que diz respeito a ser grato ao John e Richard, é claro que eu sou. John e Richard e 15 outras pessoas estiveram diretamente envolvidos no meu aprendizado de como me tornar um ser humano. Eu tive grandes dificuldades na infância e uma grande quantidade de dificuldades em me tornar um ser humano após a guerra. Foi através de conhecimento que adquiri ao longo de um ano? Provavelmente foi através de conhecimentos que adquiri ao longo de 30 anos. Incluindo especialmente os 7 anos que eu estive envolvido no desenvolvimento da PNL diretamente, de 1971 a 1977. Ótimo tempo, ótimos anos, aprendizados excelentes e, é claro que sou grato a John e Richard e 15 outras pessoas. Nós fomos as pessoas que fizemos o trabalho, construímos os modelos. Eles foram as pessoas que me ajudaram a me tornar feliz comigo mesmo, que eu não era antes. 2) Como funciona o "não vou fazer desse jeito", que significa pensar antes de agir, que você falou no vídeo funciona? Queremos modelar isso. Como modelar isso... Um dos programas que conduzimos se chama comunicação profissional para executivos, mas para falar a verdade é usar a PNL para executivos e um dos modelos que usamos se chama "os seis passos para a liberdade." E os seis passos para a liberdade são na verdade a estratégia para ganhar a habilidade de ser um ser humano novamente. Os passos são razoavelmente simples e posso descrevê-los para vocês brevemente e se quiserem saber mais sobre isso você pode entrar em contato conosco através do nosso website ou as pessoas que você entrou em contato para fazer essas perguntas. Vou nomear os passos e em seguida dizer o que eles significam. Passo 1 - Reconheça o gatilho Passo 2 - Respire fundo Passo 3 - Se pergunte "que estado você quer?" e responda à pergunta Passo 4 - Estabeleça o estado Passo 5 - Ancore-o ou o que chamamos em termos simples: nomeie-o Passo 6 - Retorne ao presente Agora, o que isso significa? Quando eu pratico ficar com raiva de propósito isso não significa que eu aprenda instantaneamente que isso requer alguns segundos e eu aprendi o que isso acontece durante esses poucos segundos. Uma das primeiras coisas que percebi é que bem próximo do centro do meu peito, se eu for ficar com raiva por algum motivo desconhecido, ou conhecido, eu sinto um aperto no centro do peito. Esse é o primeiro. O que eu aprendi foi que, segundo, meus ombros tensionam e, terceiro, eu digo algo para mim mesmo que geralmente não é agradável. Quatro, eu vejo uma imagem passageira na minha mente. Cinco, eu digo algo sobre aquela imagem, mas, na verdade eu penso que estou dizendo algo sobre o que está na minha frente. Seis, eu ataco ou fujo. E era asim que eu costumava perder o controle. Então, o gatilho é a primeira sensação no meu peito. Se eu puder aprender a reconhecer este gatilho, então quando eu for capaz de reconhecê-lo conscientemente, eu serei capaz de, ao invés de contrair meus ombros, posso respirar fundo e relaxar meus ombros. Quando eu respiro fundo e relaxo meus ombros, então sou capaz de dizer a mim mesmo: "Que estado eu quero?" e geralmente a resposta não é raiva, geralmente a resposta é algo como calma, ou felicidade, ou qualquer que seja. Então, por exemplo, se a resposta for calma, aí eu me lembro de uma vez que estava com meu avô, quando ele e eu tínhamos alguns dias juntos sozinhos quando eu era bem pequeno, tinha 4 ou 5 anos de idade. E me lembro do meu avô tocando minha cabeça e dizendo para mim que ele me ama e me lembro quão poderoso e importante isso era para mim naquele momento. O que eu percebi foi que aquela memória não foi apenas para aquele momento, de fato, meu avô me deu um presente para a vida toda. Então quando quero ficar calmo, eu simplesmente me lembro daquela experiência fortemente. Me lembro do que eu senti, o que eu vi, o que eu ouvi, o que eu senti cheiro, e naquela experiência, naquela vez. Aí eu vou para o passo 5 e eu digo para mim mesmo uma palavra muito simples: avô. Nós podemos chamar isso de uma âncora se você é da PNL ou você pode chamar isso de um lembrete se você for uma pessoa normal que não sabe os termos da PNL, mas, "avô". Agora, quando eu falo "avô" isso aumenta a intensidade dessa memória. Agora o que estou sentindo por dentro quando falo avô? Estou sentindo calma intensa, conforto intenso, e assim por diante, e aí eu volto para o presente. Mas agora eu volto para o presente calmo e confortável ao invés de com raiva. E calmo e confortável era o que eu queria. Então esses 6 passos me dão a chave para ser um ser humano, me dão a chave para o sucesso, a chave para escolher o estado que eu quero para interagir com o mundo. Isto é o que um humano pode fazer. Se você souber como. Os seis passos para a liberdade te ensinam a fazer isso. Agora, você está pronto para um ótimo segredo? Se você praticar isso por 10 minutos ao dia nos próximos 90 dias usando esses 6 passos para se mover através das 5 ou 6 diferentes emoções que você tem: raivoso, feliz, calmo, animado, relaxado, interessado, curioso... Se você se mover através desses estados, usando esses 6 passos de propósito e se movendo por eles poderosamente por 10 minutos por noite nos próximos 90 dias. Adivinha o que acontece? Você ficará livre pelo resto da sua vida. Você ficará livre de ser um robô, de ser uma pessoa reativa, de não ter escolha, você irá tomar de volta novamente seu direito de ser um ser humano para o resto da sua vida e para o resto da sua vida você fará isso facilmente e naturalmente. Porque? Porque agora você construiu uma habilidade, ou construiu um hábito dentro de você que é o hábito mais importante que um ser humano pode ter. Aproveite! 3) Como mudar crenças? Como você pode ajudar os Trainers brasileiros a espalhar ainda mais a PNL no Brasil? Uau... Eu ouvi tantas opiniões estranhas e reações sobre o que é a PNL. "A PNL treina robôs, a PNL torna as pessoas manipuladoras" e todas essas coisas estranhas. Eu acho que a coisa mais importante que posso fazer ao redor disso é saber que eu sou uma pessoa da PNL e simplesmente observar meu comportamento, e em outras palavras, ser o modelo. Então se eu acredito que as pessoas da PNL são calmas, confortáveis, positivas, prestativas, educadas, gentis e ao mesmo tempo poderosas e isso é quem eu sou, isso é uma coisa muito simples, muito poderosa que eu posso fazer para ajudar as pessoas a acreditarem na PNL. O que mais eu posso fazer? Eu posso sair pelo mundo e fazer coisas boas com as minhas habilidades de PNL. Eu posso ajudar as pessoas que precisam de ajuda. Eu, pessoalmente, supervisiono programas de treinamento para jovens alcólatras e viciados em drogas, eu trabalho com clientes regularmente, não mais com tanta frequência, mas regularmente. Eu ajudo as pessoas quando vejo a necessidade de ajuda, eu ajudo comunicadores profissionais a se tornarem mais habilidosos, eu ajudo negócios a se tornarem mais eficazes, porque acredito que um negócio eficaz cria funcionários eficazes, que por sua vez se tornam felizes, se tornam membros de famílias felizes, que criam filhos felizes e assim você tem uma sociedade feliz. Então eu coloquei minha energia em ajudar o mundo a se tornar um lugar melhor. Às vezes as pessoas não sabem que eu sou uma pessoa da PNL e mais tarde quando elas descobrem sobre isso eles falam "uau, você é da PNL e nos ajudou a fazer todas essas coisas, todas essas mudanças" e eu digo "Sim, eu sou. Para falar a verdade eu não sou só uma pessoa da PNL, eu sou uma das pessoas que criou a PNL. E eu tenho muito orgulho disso." E eles respondem: "Mas você não usou ela com a gente." E eu digo: "Para falar a verdade eu usei isso com você todos os dias desde que você me conheceu. E, na verdade, eu usei na minha própria vida todos os dias." E eles dizem "Mas eu pensei...". E eu digo: "Não, a PNL é simplesmente o estudo da excelência. E eu estudei a excelência de outras pessoas para que pudesse usar algumas dessas habilidades com você e ajudar a sua empresa. E sua empresa cresceu, mudou, você se tornou mais bem sucedido, e, é claro, eu não uso apenas a PNL eu usei um monte de coisas. Mas a PNL é a base de tudo que eu faço." E as pessoas dizem: Uau, você pode me contar mais sobre isso? Eu posso te dar um exemplo simples. Uma das empresas... eu faço principalmente consultoria de empresas, treinamento de empresas. Uma das empresas com as quais trabalhei, fiz o treinamento normal de empresas, e eles realmente adoraram, ficaram gratos e estavam felizes com o treinamento. E um dos donos da empresa descobriu no nosso website que eu faço outros programas de PNL e me perguntou "que diabos é isso?" E eu contei em um comentário breve o que era. E ele disse: sou um executivo, posso fazer o seu curso de PNL? E eu disse: é claro que pode! Ele veio fazer o Practitioner. No Practitioner seguinte ele trouxe todos os sócios da empresa, os 5 outros donos da empresa e veio também. E trouxe também os 10 principais gerentes e supervisores da empresa. Ele trouxe 15 pessoas para o Practitioner seguinte. Esses 15 mais alguns outros fizeram o Master Practitioner, essas pessoas fizeram o Trainer's Training, essas pessoas fizeram um programa que temos chamado de "Sistemas Familiares", e ele virou para mim 2 anos depois e disse "Quer saber? Você deveria tornar esses cursos parte dos treinamentos de empresas porque esses programas nos ajudaram a implementar e usar todas as habilidades de negócios que aprendemos com você. Elas eram tão importantes senão mais importantes para ter sucesso nos negócios quanto as habilidades de negócios que aprendemos. E somos tão gratos a você por todo esse treinamento. E isso mudou nossas vidas familiares, nossas vidas com nossos filhos, com nossos entes queridos, com nossos funcionários. Mudou nossas vidas em tudo que podemos imaginar e somos tremendamente gratos a você por isso. Então, eles são agora meus melhores vendedores para treinamentos de empresas e PNL. E já perdi a conta de quantas pessoas eles mandaram, parceiros de negócios deles que enviaram para treinamentos de PNL, não apenas de negócios. Então essa é uma das maneiras que faço isso. 4) Porque você "foi embora" da PNL? Eu nunca fui embora da PNL. Eu fui embora de Santa Cruz e eu deixei o grupo que era o principal grupo liderando a PNL na época e, na verdade, me mudei para San Diego e levei 5 dos pesquisadores originais, 5 pessoas do grupo que criou a PNL comigo para San Diego. E nós ainda a chamávamos de Meta. E eu abri o Instituto Meta em San Diego, eu e mais 5 dessas pessoas. Nós incluímos mais 2 pessoas de San Diego e nós fizemos todas as mesmas coisas que o grupo da PNL estava fazendo, exceto pelo fato que fazíamos um pouquinho melhor. Essa é a minha opinião, é claro. E fizemos isso por 3 ou 4 anos em San Diego. Eu fui embora e me mudei para Oklahoma e abri uma filial da Meta Internacional em Oklahoma. E 5 pessoas ficaram em San Diego e uma das mulheres assumiu o papel da liderança, uma mulher chamada Marilyn Moskowitz. Uma Trainer incrível, pessoa incrível, orgulhosa, forte, maravilhosa, incrível. Ela dirigiu o Instituto Meta em San Diego. Eu abri a Meta Internacional em Oklahoma. Treinei pessoas em PNL e comecei a fazer treinamentos de negócios em Oklahoma, fiz programas de tratamento para jovens viciados em drogas e alcoólatras em Oklahoma, dirigi um programa de tratamento de adultos em Oklahoma, viajei ao redor dos EUA fazendo programas de treinamento em PNL e ... mas nunca tive contato direto com nenhuma das pessoas originais da PNL que ainda estavam envolvidas: Leslie Cameron, Judy DeLozier, Steve Gilligan, Robert Dilts, David Gordon, Jim Eicher, John e Richard. Eles meio que eram o ponto focal nos EUA para a PNL. Eu deixei a PNL? Não. Eu deixei aquele grupo? Sim. Quando o John finalmente no livro Whispering in the Wind escreveu que haviam 3 pessoas que criaram a PNL ao invés de 2, eu estive nos últimos 6 ou 7 anos, amavelmente sendo puxado de volta ao mundo público da PNL e agora faço treinamentos de PNL, eu sempre fiz treinamentos de PNL mas agora tenho feito por toda a Europa, no Egito, Austrália, Turquia, Londres e outros lugares. Então eu meio que voltei à cena internacional da PNL mas eu já deixei alguma vez? Não. É impossível para mim deixar a PNL, ela está incorporada em mim. Talvez eu seja uma das pessoas que tenha sido "construída" pela PNL. Após a minha infância e após a guerra eu certamente precisava ser remodelado, com certeza. Então seria literalmente para mim impossível deixar a PNL. Então eu não deixei! 5) Como a PNL te ajudou a desenvolver estudos contra o abuso de substâncias (uso de drogas)? Quando eu estava em Oklahoma eu estava dando consultoria para programas de tratamento para adultos e jovens em viciados em drogas e alcoólatras e eu observei que, em particular, os programas para os jovens eu não gostava muito porque eles basicamente ensinavam as pessoas a dizer não para o álcool e torná-los dependentes em outras coisas, como o AA e coisas do tipo. Eu não gostava muito desses programas porque eu também não via muito potencial em um bêbado de 45 anos que estava feliz em se tornar um faxineiro pelo resto da sua vida se ele parar de beber. Isto não me atraía muito. Mas os programas de jovens eram muito interessantes. Eu sempre trabalhei com jovens, fui Coach (treinador) de jovens por muitos anos. Meu filho era motociclista profissional e o ajudei por anos. Fui treinador de muitos esportes diferentes, provavelmente eu ainda sou um jovem em muitas maneiras, provavelmente eu ainda era um. Eu tive alguma experiência pessoal com as mesmas dificuldades e eu estive na guerra, vi muita violência, vi muitas coisas e eu também realmente gosto de trabalhar com jovens. Os programas que vi eram terríveis, eram piadas ruins. E eu sabia instantaneamente, e sempre foi um choque para mim que as pessoas que trabalhavam no programa não entendiam que os jovens os estavam manipulando, falando o que eles queriam ouvir, fazendo com que eles parassem de encher o saco deles, para que eles pudessem sair e ficarem bêbados ou doidões. E por qualquer motivo que fosse, e eu conhecia os jovens muito bem, isto era muito óbvio para mim. Em uma questão de minutos. Que o programa era uma piada. E as crianças sabiam que eu sabia muito rapidamente. Então fizemos ótimas conexões muito rápido. E eu frequentemente me dirigia à equipe e perguntava: o que você está tentando fazer aqui? "Nós estamos ajudando esses jovens a dizer não às drogas." E aquilo me chocava, que os programas eram tão ruins. E o histórico deles dava pena. Eu não via a menor ajuda a nenhuma das crianças então eu fui a um dos programas e disse "esse programa dá pena. Vocês tiveram 300 residentes nos últimos 3 anos e não há nenhuma evidência de que esses jovens foram ajudados. Há muita evidência que a maioria deles havia sofrido danos, piores. E eu gostaria de dirigir esse programa, porque eu posso fazer um programa de verdade." E o chefe da organização toda me disse, "Bem, me deixe pensar o que posso fazer a respeito." Me ligou 2 semanas depois e disse : "Aqui está, é seu." E eu disse: "OK, vamos conversar. Eu quero 3 anos para fazer o que eu quiser. Eu quero tomar todas as decisões, eu quero escolher todo o pessoal, eu não quero que você tenha nenhum controle sobre isso. E eu vou te garantir o melhor programa do país." E fui embora. Em duas semanas depois ele me ligou e perguntou "Quando você pode começar?" E aí eu me dei conta que de fato teria que fazê-lo. Eu acreditei que... era óbvio para mim que quando jovens usam drogas ou álcool em um nível abusivo, que o dano feito neles era bem diferente do dano feito em adultos. Que o dano era mais psicológico, eu conseguia fazer uma pessoa deixar de ser quimicamente adicta (viciada) em 2 semanas ou 3. Isso é fácil. De alguma maneira force-os a não usar drogas. Ok? 2 a 3 semanas depois o corpo deles se livrou do vício físico. Mas esse não era o dano. O dano era feito à psicologia deles, o dano era feito às suas personalidades. E o que descobrimos, o que eu descobri muito rapidamente foi que, para construir uma pessoa você meio que tinha que destruir a pessoa má, destruir a ética das ruas e valores: "Tudo bem mentir, roubar, matar. Tudo bem ser uma pessoa muito muito má." E porque quando um jovem entra no mundo das drogas eles perdem sua ética, valores, sonhos, metas, eles aprendem um novo mundo. Eles ficam imersos naquele mundo e aquele mundo se torna o mundo deles. E aquele mundo não é um mundo agradável. Então se eu quero ajudar aquela pessoa, eu preciso em primeiro lugar: ajudá-los a se livrar daquele mundo e em segundo lugar, ajudá-los a reconstruir ou construir um mundo que faça sentido. Agora, o que foi interessante para mim na minha própria experiência foi que, pela minha própria experiência e por conta de várias coisas diferentes que eu havia estudado até lá, basicamente eu construí uma escola. Uma escola para se tornar uma pessoa bem sucedida. E eu incorporei nisso 5 áreas de habilidade. Uma era a PNL, aonde eles aprenderam... eles não aprenderam a nomear as violações de Metamodelo, eles aprenderam a usar linguagem efetiva ou correta ou limpa. Nós usamos Gestalt, nós usamos terapia familiar conjunta, eu outras palavras, como ser um membro de uma família ou organização de maneira bem sucedida, direto da Virginia Satir. Nós usamos Gestalt para técnicas, para processos. Nós usamos habilidades de negócios dos treinamentos de negócios dos mais mais alto nivel - como ser um líder, como ser um membro de uma organização, como ser responsável, como ser um funcionário. A quinta era chama de MILU ou "tudo que estou fazendo é parte da minha terapia", como arrumo a cama, como eu falo, como eu me alimento, como eu lido com conflito, como eu lido com tudo. Então tudo que eles faziam se tornava parte da disciplina de se tornar um ser humano bem sucedido. Nós criamos fases, 5 fases e cada fase tinha uma meta. A meta era basicamente se tornar uma pessoa que você nunca foi. Então nós paramos de chamar os programas de programas de reabilitação, porque eles não estavam voltando para onde estavam antes. Eles estavam indo para onde nunca haviam estado antes, que era muito, muito melhor. Então chamamos de programas de habilitação. Porque não era "re" não era algo que eles estavam voltando a fazer, era algo que eles nunca tinham feito, que era como se comunicar de maneira bem sucedida, aprender a como ser um bom parceiro(a), como ser um bom trabalhador, aprenderam habilidades de comunicação, habilidades de apresentação, habilidades de falar em público, habilidades físicas, eles tinham Aikidô, artes marciais, habilidades de computação, tudo. Tudo que conseguíamos pensar que poderia ajudar uma pessoa a ser um jovem bem sucedido em sua vida. Então, quando as pessoas se graduavam do programa elas não estavam apenas sóbrias. Elas estavam felizes, habilidosas, cheias de conhecimento, disciplinadas, e prontas para encararem a vida de uma maneira muito poderosa, direta, muito boa. Nossa idéia era muito simples. Um ser humano feliz e bem sucedido não é suscetível à drogas. Porque é uma decisão estúpida e eles sabem disso. É isso. Muito obrigado, espero que as respostas ajudem vocês. Foi um prazer para mim 1) conhecê-los no vídeo e 2) ter uma conversa curta com vocês. Espero que minhas respostas tenham sido úteis e os apóio tanto a ser um ser humano bem sucedido, então tenham um bom dia , uma boa semana, um bom mês, uma boa vida. Foi bom falar com vocês novamente.