Introdução ao XHTML Autor/fonte: HTML STAFF Quando o W3C definiu os parâmetros da quarta versão do HTML (HyperText Markup Language) em 1997, os profissionais ficaram satisfeitos com o resultado final e o adotaram sem problemas como a base definitiva de programação para a criação de páginas na Web. Depois de três anos, a linguagem sofre o que parece ser sua maior evolução com a adição de aplicações da meta-linguagem XML (EXtensible Markup Language). Nasce então o XHTML 1.0, a nova linguagem-base para criação de páginas Web que reúne todas as qualidades do HTML com os recursos do XML, destinado para substituir, aos poucos, o HyperText 4.0. O que é que o XHTML tem? A principal diferença entre o XML e o HTML é que o primeiro é uma meta-linguagem que define os dados a serem apresentados, enquanto que o HTML é o formato em que esses dados serão apresentados na Web. O XML é chamado de "Extensible" porque o programador pode estender o conteúdo que se encontra na base de dados para qualquer ambiente como, por exemplo, aparelhos portáteis que se conectam à Internet. A junção das duas linguagens resultou no XHTML (EXtensible HyperText Markup Language), uma linguagem quase igual ao HTML original, o que facilita muito aos programadores, que estão acostumados com todas as tags e códigos desde que foi criada, mas que é capaz de apresentar a "flexibilidade" da linguagem XML de levar seu conteúdo registrado nela para outras plataformas. Graças à proximidade do XHTML 1.0 com seu antecessor, o HTML 4.0, os elementos XML podem ser inseridos nas páginas HTML já existentes, adicionando as novas tags e elementos originados da nova linguagem, gerando infinitas novas possibilidades para o futuro a Web em termos de divulgação de conteúdo e de aperfeiçoamento da programação. Para que usar o XHMTL? Os mais cépticos podem se perguntar por que adotar o XHTML se as diferenças entre ela e seu antecessor são apenas novos elementos do XML. A resposta está nas possibilidades que esses novos elementos podem trazer à página, como: Flexibilidade: Com o HTML 4.0, sempre que um novo grupo de elementos era inserido, o programador era obrigado a alterar toda a definição do tipo de documento. Com a flexibilidade do XML inserida no XHTML, isso não é mais necessário, pois qualquer novo elemento inserido vai se "comunicar" com o conteúdo encontrado nas características XML da programação; Portabilidade: Os aparelhos portáteis que se conectam a Web são uma realidade no cotidiano de muitos. É interessante que o mesmo conteúdo lido na página possa ser lido em seus aparelhos celulares e handhelds. Com o XHTML, o mesmo conteúdo produzido na página Web também poderá ser acessado através de qualquer aparelho que se conecte à Internet, independente de qual protocolo a máquina entenda, já que os elementos XML tratam de adaptar o material a ser exibido dentro de uma codificação que o aparelho compreenda.