PROPOSTA
PEDAGÓGICA
EDUCAÇÃO INFANTIL
ENSINO FUNDAMENTAL
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COLÉGIO MÃO AMIGA
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Itapecerica da Serra – SP – 06866-540
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ÍNDICE
IIntrodução
IIIdentificação da Instituição
IIIHistórico
IV Princípios Filosóficos e Pedagógicos da Instituição
4.1 Concepções
4.1.1 Objetivo Geral da Escola
4.1.2 Objetivos Específicos
4.1.3 Missão
4.1.4 Finalidades da Escola
4.1.5 Filosofia e Princípios Norteadores do Trabalho Escolar
4.1.6 Metodologia
4.1.7 Valores e Estratégias
4.1.8 Concepção de Criança
4.2 Educação Infantil
4.2.1 Objetivos Gerais da Educação Infantil
4.2.2 Fundamentos Psicopedagógicos da Educação Infantil
4.3
Ensino Fundamental
4.3.1 Objetivos Gerais do Ensino Fundamental
VOrganização do Trabalho escolar
5.1
Modelo Curricular
5.2
Eixos curriculares
5.3
Desenho Curricular
5.4
Das Disciplinas
VIProcesso de Avaliação do Aluno
6.1
A avaliação
6.2
Para que se avalia
6.3
Instrumentos de avaliação na Educação Infantil
6.4 Instrumentos de avaliação no Ensino Fundamental
VII-
Processo de Aprimoramento da Prática Educativa
Pedagógica
VIIIProposta de Articulação da Instituição junto à
Família e à Comunidade
IXRegime Escolar
9.1
Organização do Calendário Escolar
9.2
Regime de Funcionamento
9.3
Parâmetros de Organização dos Grupos
XReferências Bibliográficas
XIAnexos
11.1 Regimento Escolar
11.2 Calendário Escolar 2008
11.3 Descrição Sumária dos ambientes
11.4 Matriz Curricular
11.5 Horário administrativo
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11.6 Novo Regimento Escolar
11.7 Termo de Responsabilidade
11.8 Requerimento do Mantenedor
11.9 Protocolo de Vistoria do Corpo de Bombeiros
11.10 Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros
11.11 Formulário de segurança contra incêndio de projeto técnico
11.12 Análise do Projeto Técnico
11.13 Memorial Descritivo de Construção
11.14 ART
11.15 Autorização de CNV
11.16 Laudo de habitabilidade
11.17 Convênio
11.18 Ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária–
18/04/2006
11.19 Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em
05/01/2007 – c/ Estatuto Social
11.20 Cartão do CNPJ
11.21 Planta – Implantação Geral..
11.22 Certificado e Diploma da Diretora Pedagógica
11.23 Currículo do diretor do estabelecimento
11.24 Certificados e diplomas dos professores
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I.
INTRODUÇÃO
“(...) a primeira ação que me parece fundamental para nortear a
organização do trabalho da escola e a construção
do
projeto
pedagógico assentado na concepção de sociedade, educação e
escola que vise a emancipação humana. Ao ser claramente
delineado, discutido e assumido coletivamente ele se constitui
como processo. E ao se constituir como processo, o projeto
pedagógico reforça o trabalho integrado e organizado da equipe
escolar, enaltecendo a sua função primordial de coordenar a
ação educativa da escola para que ela atinja o seu objetivo”.
(VEIGA, 1996, p. 157)
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O Colégio Mão Amiga expressa a sua identidade institucional em termos de seus
valores, missão, objetivos e métodos educacionais através desta proposta pedagógica.
Este projeto é resultado de estudos e da análise participativa dos profissionais da
educação e dos assessores dos Centros de Assessoria Pedagógica em diferentes países
do mundo - ICIF - onde a Colégio Mão Amiga se faz presente. Fundamenta-se nos
princípios gerais de educação em uma sociedade livre. Em seu âmago encontram-se a
liberdade de pensamento, a pluralidade de idéias, o desenvolvimento de todos os seres
humanos como indivíduos, a preparação dos jovens para todos os aspectos das
relações humanas e o seu papel em um mundo cada vez mais globalizado, multicultural, competitivo e de rápida mutação.
Este documento sintetiza o trabalho desenvolvido neste estabelecimento de ensino
que está em consonância com os as Diretrizes Curriculares e os Parâmetros
Curriculares Nacionais.
II - IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Nome Empresarial: Instituto Educacional Mano Amiga
Nome Fantasia: Colégio Mão Amiga
Rua Juruá, 400 – Jardim Santa Julia
Itapecerica da Serra - SP
CEP.: 06866-540
Fone: (11) 4669 5581
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III - Histórico
Em 1963, um grupo de pais, interessado em fazer algo pelos mais necessitados,
iniciou um trabalho de ação social em uma comunidade marginalizada de Naucalpan,
estado do México.
Tudo começou com um trabalho de catequese tendo como objetivo preparar as
crianças da comunidade, seus pais e seus padrinhos para realizarem a primeira
comunhão. Sem dúvida, diante da evidente carência de formação e com a
oportunidade de fazer algo de maior alcance, fundou-se o primeiro Colégio de
Educação Infantil Mão Amiga.
A idéia de oferecer apenas atendimento às classes da Educação Infantil, foi mudando
com o conhecimento das reais necessidades da comunidade, sendo que, através de
donativos, tanto de particulares como do Governo e com a participação de pais de
família, iniciou-se a construção do primeiro colégio que ofereceria educação desde a
Educação Infantil até o Ensino Médio.
A iniciativa deste tipo de projeto, contagiou e encheram de entusiasmo muitas
comunidades. As Escolas Mão Amiga hoje, constituem uma ampla cadeia de
solidariedade que se estende pelo México, Colômbia, Venezuela, Chile, El Salvador,e
Argentina, atendendo a mais de 14.500 alunos e suas famílias. No Brasil, o primeiro
Colégio Mão Amiga, encontra-se em Itapecerica da Serra.
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IV - PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO
4.1 – CONCEPÇÕES
4.1.1 -OBJETIVO GERAL DA ESCOLA
O Colégio Mão Amiga, visa uma formação integral de todos os setores da
personalidade humana, preparando o aluno para a vida social, familiar e profissional
tendo por finalidade a formação de uma pessoa segura de si mesma, capaz de dialogar
com um mundo pluralista, conservando seu patrimônio humano e enriquecendo-o em
sua evolução pessoal.
4.1.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) proporcionar uma formação intelectual elevada;
b) estimular a vontade pessoal para a aprendizagem;
c) aperfeiçoar hábitos e técnicas de estudo e trabalho, tanto
individualmente como em equipe, ensinando a aproveitar melhor o
tempo;
d) desenvolver atitudes e condutas básicas que facilitem a integração do
aluno à sociedade;
e) assimilar de forma crítica uma ampla gama de princípios e valores
humanos e cristãos;
f) interiorizar o comportamento sob a forma de auto-convicção e
sinceridade;
g) formar o sentido de responsabilidade social no aluno;
h) formar atitude religiosa profunda e pessoal assimilada por meio de um
ensinamento sério e de uma vida litúrgica e sacramental freqüente.
i) desenvolver o espírito de liderança.
4.1.3 – MISSÃO
Formar mulheres e homens íntegros e com um alto sentido de serviço, comprometidos
a contribuir ativamente no desenvolvimento de sua comunidade e de sua Pátria.
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4.1.4- FINALIDADES DA ESCOLA
O Colégio Mão Amiga tem como maior finalidade o desenvolvimento integral da
criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual, social e espiritual,
complementando a ação da família e da comunidade.
Sendo o homem visto de uma perspectiva histórico-cristã, é um ser de relações: ele se
relaciona com Deus e com outros homens, consigo mesmo e com Deus. Sua existência
se manifesta efetivamente por meio de atividades, ações e de práticas, nas quais essas
relações se concretizam.
Assim a verdadeira essência do homem não mais se constitui sob a forma de pura
realidade físico-biológica. Ele é, de fato, um ser em permanente construção, que vai se
fazendo no tempo por meio de sua prática e de sua ação histórica. É assim um ser que
vai se criando no espaço social e no tempo histórico. Não é apenas uma realidade
dada, pronta e acabada, mas um sujeito que vai construindo aos poucos sua própria
realidade.
O Colégio Mão Amiga desenvolve seu trabalho fundamentado numa proposta
inovadora, com finalidade de formar um indivíduo autônomo, crítico, reflexivo,
criativo, afetivo, capaz de assumir seu papel social, como um cristão autêntico e um
cidadão atuante.
4.1.5 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS NORTEADORES DO TRABALHO
ESCOLAR
A educação é uma manifestação real e como tal está inserida em um espaço e em um
tempo, isto é, têm uma história que corresponde a uma evolução, mudanças que
acontecem nas sociedades em épocas distintas, em determinados âmbitos físicos,
políticos, sociais e econômicos. A educação muda com a história à medida que
expressa as trocas estruturais que acontecem em uma realidade social. Também, de
certa forma, a educação muda a história, visto que apresenta um relativo grau de
autonomia que pode desenvolver forças de resistência ou de orientação da Sociedade.
Portanto, educação e realidade social possuem uma relação dialética que pode
desencadear processos de mudança.
A educação deve ser considerada como meio de desenvolvimento humano,
instrumento gerador das transformações sociais. É base para a aquisição da autonomia,
fonte de visão prospectiva, fator de progresso econômico, político e social. É o
elemento de integração e conquista do sentimento e da consciência de cidadania.
Nessa concepção, a finalidade da educação é formar indivíduos capazes de analisar,
interpretar e transformar a realidade quando seja necessário, visando o bem maior do
homem, em nível pessoal e coletivo. Para isso, deve desenvolver a criatividade, o
espírito crítico, a capacidade para análise e síntese, o auto-conhecimento, a
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socialização, a autonomia e a responsabilidade. Dessa forma, é possível a formação de
um homem com aptidões e atitudes que se coloque a serviço do bem comum, que
possua um espírito solidário, que sinta o gosto pelo saber, que se disponha a conhecerse, que desenvolva capacidade afetiva, que possua visão inovadora, enfim, um
indivíduo para “ser e fazer mais”.
O homem é um ser biológico racional e espiritual, inserido num ambiente sóciocultural e histórico. Ele faz parte de uma realidade natural; é produto de sua evolução e
expressão de suas leis, necessitando alimentar-se, vestir-se e abrigar-se. Da mesma
forma, participa da realidade social, necessitando de companhia, de afeto, de
solidariedade e de segurança. Também está inserido na realidade cultural, portanto
precisa da ciência, da tecnologia, da arte e da educação. Finalmente, o homem faz
parte de uma história. Assim, necessita do trabalho e da liberdade para desenvolver
suas competências, habilidades e realizar suas aspirações.
Conscientes de que o indivíduo, com sua personalidade e seus valores, se formam
desde os primeiros anos da infância, os alunos são vistos como sujeitos ativos que
questionam, avaliam, criticam, expõem e aceitam idéias, construindo sua própria vida
e a sociedade a partir do juízo que vai sendo formado nas relações que ele estabelece
desde agora com seu entorno.
A educação é um processo que se dá mediante uma relação crítica e profunda do
sujeito consigo mesmo, com a natureza e com os outros sujeitos. Em outros termos:
sendo e estando no mundo é que o aluno constrói sua identidade como sujeito: dando
um sentido à sua ação, e estando no mundo, agindo nele e com ele, transformando-o.
Dedicado a preparar as crianças e os jovens para o futuro, O Colégio Mão Amiga,
segue uma filosofia de ensino baseado nos três pilares que têm sido a base do sucesso
alcançado até agora pelas nossas instituições de ensino, fundamentados numa visão
humanista do homem:
a) Ensinar o aluno a descobrir, de forma acessível e atraente, o conteúdo
das ciências e das artes, bem como as virtudes e os valores que devem
reger suas vidas. Através de ações concretas de espiritualidade como a
força da oração, as ações sociais, intelectuais e culturais, visa a
desenvolver, ao máximo, os aspectos intelectual, moral e físico,
assegurando ao educando a capacidade de conhecer, interpretar,
compreender, analisar, sintetizar, emitir juízo de valores, de maneira a
formar uma sólida e clara estrutura mental e social.
b) Educar conforme a ética cristã, no campo afetivo (imaginação, memória,
sentimentos, emoções, instintos) e racional (inteligência e vontade) de
modo a ajudar a desenvolver no aluno a afetividade, a criatividade, a
espiritualidade e o autodomínio. Educar sobretudo, a maturidade humana
cujas principais manifestações são a estabilidade de espírito, a capacidade
de tomar prudentes decisões e a retidão ao fazer julgamentos sobre os
fatos e atitudes.
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c) Formar a entrega aos demais. O sentido ético, a sensibilidade às
necessidades dos semelhantes e a abertura aos valores transcendentais.
Trata-se de um ideal de formação que supera em muito a mera
aprendizagem intelectual. Pois, além do cultivo da inteligência, se
preocupa em formar e orientar a vontade, o coração, a afetividade e
emoção, a liberdade e responsabilidade.
4.1.6 – METODOLOGIA
Durante os anos de existência dos nossos centros educativos, foi-se desenvolvendo
uma metodologia própria de ensino e de educação, procurando sempre o melhor para a
formação dos alunos, pois somente uma excelente educação fará possível que eles
sejam os agentes transformadores da sociedade.
Com uma visão humanista integral, o Colégio Mão Amiga desenvolve a Pedagogia
Humana Integral que busca resgatar os valores característicos do ser humano, sua
transcendência e dignidade de filhos de Deus, proporcionando uma preparação
coerente com as exigências do mundo de hoje, com abrangentes programas que
integram uma sólida preparação intelectual.
Foram estabelecidos 7 eixos curriculares que orientam e definem o currículo de nossos
centros educativos , sendo que se desenvolvem através de estratégias e componentes
diversos:







Formação Integral;
Formação para a convivência e liderança;
Aprendizagem estratégica, aprender a aprender;
Baseado em competências e orientado ao contexto;
Dirigido a preservar a ecologia e a saúde;
Ancorado no avanço científico e tecnológico;
Orientado a desenvolver a sensibilidade frente a arte e ao acervo cultural da
humanidade;
A formação de hábitos de estudo, desenvolvimento do raciocínio lógico, utilização do
pensamento crítico e construtivo acrescentam ao educando as ferramentas necessárias
para continuar o sucesso depois de concluído seu período de estudos escolares.
São alguns princípios educativos da pedagogia desenvolvida em nossos colégios:
4.1.6.1 A ATENÇÃO PERSONALIZADA
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A atenção personalizada deriva da singularidade de cada ser humano que possui
dons e talentos próprios, que não partilha com nenhum outro, tendo em vista
também que as circunstâncias de cada homem são diversas, segundo o ambiente
familiar, social, econômico, cultural, afetivo e moral que desenvolve sua
existência.
Se a educação é personalizada se chegará a um conhecimento profundo do aluno,
de todos os ângulos possíveis, com o fim de ajudá-lo melhor a superar suas
deficiências e arraigar suas virtudes.
Só quando se conhece o aluno pessoalmente, é possível acompanhar o seu
progresso evolutivo com os meios mais pertinentes que o conduzam a alcançar sua
maturidade pessoal e a pôr em favor dos demais todos os talentos que Deus lhe
deu.
Buscando proporcionar a excelência acadêmica e Mão Amiga oferece atenção
personalizada aos seus alunos. As atividades acadêmicas são voltadas para o pleno
desenvolvimento intelectual dos alunos, por isso são realizadas em classes de
meninos e de meninas. Os aspectos sociais, de integração e aprendizado em
conjunto serão privilegiados durante atividades mistas diárias desenvolvidas no
Colégio como recreio, lanche, eventos, passeios, entre outras atividades.
“A
educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.” ( Art. 2º da Lei Nº 9.394 de 20/12/96 )
Estudos comprovam que meninos e meninas necessitam de diferentes estilos de
ensino-aprendizagem para alcançar um desenvolvimento pleno, sendo que a educação
personalizada por sexos favorece a qualidade educativa, os bons resultados
acadêmicos e uma melhor disciplina em sala-de-aula.
A maturidade física e psicológica de homens e mulheres segue um ritmo muito
distinto. Isto supõe que em certas idades dá-se um verdadeiro desequilíbrio no grau de
maturidade dos gêneros fazendo-se necessário um modo de educação diferenciado
para os meninos e para as meninas. Existem diferenças psicológicas (personalidade,
afetividade, vontade,...), psíquicas (forma de pensar), genéticas e físicas permanentes
em ambos os gêneros que justificam uma atenção especial em sala de aula por parte
dos professores.
Modos de ser
Homem e mulher têm modos peculiares de viver seus traços característicos. Alguns
valores são mais acessíveis ao homem e outros às mulheres devido à diferenciação
funcional de sua natureza. É importante desenvolver todos os tipos de valores nos
homens e nas mulheres para a complementaridade e enriquecimento.
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MASCULINO
Valores relacionados com as obras:
- a força;
- as metas;
- o produtivo
FEMININO
Valores do ser da pessoa em sua
singularidade:
- o diálogo;
- o cuidado;
- o reprodutivo
O cérebro do Homem e o cérebro da Mulher
HOMEM
- Menor quantidade de seratonina
- Maior incidência de doenças como:
hiper-atividade, autismo e dislexia.
- Grande quantidade de massa
branca.
MULHER
- Maior atividade no lobo frontal
- Conexões mais fortes entre os
hemisférios e os “centros de linguagens”
- Cérebro aproximadamente 10% menor
que o do homem.
- Maior quantidade de massa cinzenta,
composta de neurônios.
Na infância, por exemplo, a dinâmica de ação em sala de aula é muito diversa entre os
meninos e as meninas:
Nos jogos e brincadeiras
MENINOS
MENINAS
- Jogam grupos heterogêneos e - Jogam em grupos pequenos de até 3 ou 4
grandes grupos.
componentes, construindo relações de
especial amizade e desenvolvendo a sua
sensibilidade.
- Preferem jogos mais competitivos, - Preferem jogos mais sociais em que o
que exigem maior grau de êxito de uma ação não depende dos erros
habilidade.
das demais.
- Desenvolvem pequenas disputas - Dispõem-se a interromper seus jogos em
que se resolvem com agilidade física. caso de disputas, antes que ameaçar a
relação de amizade ou sentirem-se feridas.
- Superam as meninas em força física
e velocidade.
Desenvolvimento Acadêmico
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O sexo marca diferenças no modo de aprender. Estas diferenças devem ser levadas em
conta no processo ensino-aprendizagem. A educação personalizada oferece aos
meninos e às meninas os mesmos conhecimentos em igualdade de condições, porém
com metodologias adaptadas a seus interesses em cada idade. Por isso, podemos dizer
que a educação personalizada favorece uma formação profunda da feminilidade e da
masculinidade.
MENINOS
- Tendem mais ao pensamento
abstrato
e
à
discursividade,
realizando a dissociação das partes
que constituem um todo e os
processos lógico-dedutivos.
- Realizam as atividades de forma
menos ordenada.
- Apresentam mais dificuldades para
concentra-se nos estudos.
- Apresentam grande habilidade em
tarefas que envolvam o raciocínio
abstrato( representação simbólica).
- Possuem superior habilidade em
geometria, localização espacial,
leituras
de
mapas,
xadrez,
arquitetura, matemática e outras
disciplinas da área das ciências
exatas.
MENINAS
- Têm uma particular habilidade para a
compreensão
intelectual
concreta,
captando mais os conteúdos inelegíveis
nas situações concretas da vida humana.
- Demonstram habilidade em atividades
ordenadas.
- Desenvolvem as atividades acadêmicas
com constância.
- Apresentam grande habilidade em
literatura, idiomas e gramática.( Todas
relacionadas ao domínio da linguagem)
- Obtém melhor desempenho acadêmico
de modo geral.
Formas de expressar a afetividade
A educação personalizada favorece a formação de homens e mulheres com
personalidade definida, o que facilita a complementaridade.
Na vida escolar, surgem as amizades sinceras e profundas com companheiros do
mesmo sexo. Sem estas relações de amizade, podem ocorrer prejuízos à comunicação
verbal e à estabilidade emocional, tornando-se mais difícil a comunicação afetiva
entre homem e mulher.
MENINOS
MENINAS
- Dão pouca importância à vida - Dão ênfase ao aspecto emotivo,
afetiva.
expressando melhor as emoções.
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- Agem por impulsividade.
- São detalhistas.
- A afetividade da mulher é mais intensa,
mais unitária: o entendimento, a vontade e
os sentimentos atuam em conjunto.
Um processo de vida para ser plenamente humano, deve estar iluminado pela luz da
razão de maneira que se motive a liberdade que orienta as ações. A educação traça
como metas não somente os aspectos acadêmicos, como também a formação humana e
os valores. O homem e a mulher complementam-se numa concepção clara do
significado de sua sexualidade. A escola procura que cada aluno cultive as
características de sua forma particular de ser, homem e mulher. E, desta forma,
homem e mulher, com ritmos diferentes de maturidade pessoal e aprendizagem, têm o
processo educativo a serviço dessa diversidade, respeitando-a e trabalhando com as
diferenças.
As diferenças entre homem e mulher constituem um fato psicológico significativo.
Cada vez mais as investigações mostram que a educação personalizada pode
proporcionar a atenção adequada às necessidades educativas específicas dos alunos e
ao desenvolvimento pessoal das características masculinas e femininas. Sendo que
estas características não podem ser ignoradas quando se deseja oferecer aos alunos
uma educação harmônica de sua personalidade.
Acreditamos que homem e mulher têm o mesmo valor como pessoa e que uma
educação só será verdadeira se atender a cada uma das facetas da personalidade
humana, respeitando suas particularidades próprias, potencializando suas capacidades
e completando as suas deficiências. Conforme consta no tratado internacional da
UNESCO contra as discriminações na esfera da educação: “...não é discriminatório a
criação e a manutenção de sistemas ou estabelecimentos de ensino separados para os
alunos do sexo masculino e para os do sexo feminino, sempre que estes
estabelecimentos ofereçam facilidades equivalentes de acesso à educação, disponham
de um pessoal docente igualmente qualificado, assim como de locais escolares e de
uma equipe de igual qualidade que permitam seguir os mesmos programas de estudos
ou programas equivalentes.” (1960, reafirmado em 1999)
Sem dúvida, não podemos confundir igualdade com uniformidade e ignorar que a
diversidade faz parte da natureza do homem e da sociedade, que é diversa, plural,
livre. Com a educação personalizada buscamos proporcionar a excelência acadêmica,
potencializando ao máximo as possibilidades de formação intelectual e social dos
meninos e meninas e tornando possível a realização pessoal e profissional de ambos os
sexos igualmente.
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4.1.6.2 A EXCELÊNCIA ACADÊMICA
Nossos colégios apontam em favor de uma formação intelectual elevada, necessária
para o desenvolvimento integral da pessoa e exigida pela evolução da sociedade. Por
isso, oferecemos currículos verdadeiramente amplos, completos e bem
fundamentados. Na busca pela excelência acadêmica encontra-se o interesse em
oferecer aos alunos o aprendizado de línguas modernas, especialmente do inglês que
adquiriu tão grande relevância internacional.
Embora a aprendizagem da língua estrangeira moderna também possa servir como
meio para a progressão no trabalho e nos estudos posteriores, como ressalta a LDB, ela
pode ser vista também como constituinte das identidades dos alunos. “A educação
básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores.” ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira,
Art. 22)
4.1.7
– VALORES E ESTRATÉGIAS
A. FORMAÇÃO HUMANA
O desenvolvimento das capacidades, virtudes e atitudes que permitem ao aluno levar
uma vida de acordo com a sua realidade e finalidade, criando a capacidade de poder
colocar as paixões e a sensibilidade sob controle da inteligência, é trabalhado
diariamente no Colégio Mão Amiga.
A sinceridade, a responsabilidade, o domínio pessoal, a liderança, a sociabilidade e a
vontade de vencer são virtudes cultivadas em todo momento sem pressões, em ótimas
condições para formar essa base humana sobre a qual a criança e o jovem possam
construir o seu sucesso, criando essa solidez e maturidade humana imprescindíveis
para o desenvolvimento de todas suas faculdades e capacidades.
B. FORMAÇÃO ESPIRITUAL
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Mediante o fortalecimento dos princípios e valores católicos, facilitamos ao aluno a
percepção da dimensão transcendente, contribuindo com a conformação de um
autêntico sentido da vida, que responda aos questionamentos pessoais e permita que o
aluno desenvolva uma relação harmônica consigo mesmo, com Deus, com sua família
e com a sociedade.
C. FORMAÇÃO INTELECTUAL
Para o aluno adquirir conhecimentos, desenvolver habilidades para aplicá-los e agir
reflexivamente, o Colégio Mão Amiga traz o currículo adequado a diversos países do
mundo, sempre atualizando os conteúdos e adotando os sistemas mais modernos de
ensino.
Como a realidade mundial tem se tornado cada vez mais globalizada, o inglês entra
como uma disciplina de extrema importância, tornando-se a segunda língua do aluno.
Com essa educação o aluno estará mais apto para o futuro. O Colégio Mão Amiga
prepara os alunos para serem os futuros líderes, os futuros guias da sociedade.
D. FORMAÇÃO ESPORTIVA
A formação torna-se completa quando o corpo também é trabalhado, contribuindo para
o equilíbrio espiritual e psicológico do aluno, além de formar virtudes como o trabalho
em equipe, o esforço, a auto-superação, o autodomínio, a força de vontade, o respeito,
etc.
Desenvolver o gosto pelo esporte e pelas atividades esportivas dentro de um ambiente
sadio de competição, onde a caridade, o companheirismo e o trabalho em equipe sejam
as principais virtudes, são as metas do Colégio Mão Amiga.
4.1.8 – CONCEPÇÃO DE CRIANÇA
É universalmente reconhecido o valor da educação na formação do homem e seu papel
insubstituível no verdadeiro desenvolvimento dos povos. Entretanto, seguem existindo
notáveis divergências nos enfoques que os diversos sistemas educativos dão a seus
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programas. Isto depende em grande parte da concepção de criança que cada um faz em
seu sistema. Existem muitos sistemas pedagógicos, tanto quanto diferentes concepções
de criança.
A concepção antropológica se converte no ponto de partida da pedagogia, visto que
primeiro se deve esclarecer o que é o ser humano, de que é formado, quais são as suas
capacidades, seus fins particulares e seu fim último.
A Pedagogia Humana Integral, que é o fundamento da formação oferecida em nossos
centros educativos,
tem como base uma concepção antropológica, centrada
principalmente no conceito de pessoa humana única e irrepetível. Sendo que o ideal de
formação é a educação integral.
4.2 EDUCAÇÃO INFANTIL
O nosso modelo educativo está centrado no interesse do aluno em seus processos
cognitivos, afetivos e psicomotores. Buscamos que os alunos encontrem uma maior
motivação frente à aprendizagem contínua e frente o desenvolvimento permanente de
suas competências, como um desafio e uma aventura para toda a vida.
Estabeleceram-se as idades de acordo com referenciais internacionais (OCDE) e com a
legislação nacional 11.114/2005.
Infantil III De três a três anos e 11 meses.
Infantil IV De quatro a quatro anos e 11 meses.
Infantil V De cinco a cinco anos e 11 meses.
4.2.1 OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Formação espiritual: que o aluno alcance uma relação pessoal de amor com
Deus Pai, viva na fé em Jesus Cristo que o amou e se entregou por ele, e, animado
pelo Espírito Santo, oriente todas suas atitudes e opções desde esta relação de amor.
Formação humana: que o aluno viva a maturidade de acordo com sua idade,
expressada na coerência entre o que é, o que crê e o que faz, formando assim uma
consciência reta e conseguindo sua plena liberdade mediante a direção da razão
(iluminada pela fé) e a vontade sobre seu atuar, sobre suas paixões e seus sentimentos,
na verdade e no amor.
Formação intelectual: que o aluno adquira princípios corretos, que guiem
suas ações e formem as habilidades intelectuais que lhe sirvam para viver segundo
esses princípios.
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Formação apostólica: que o aluno viva e atue como “enviado” por Cristo a
estender seu Reino em toda a Terra, por amor a Ele e aos homens, através do
testemunho, da oração e ações concretas que dêem respostas às necessidades atuais.
Os propósitos fundamentais são os marcos de referência que definem, em conjunto, a
função da Educação Infantil e expressam as conquistas esperadas pelas crianças que o
cursam, são a base para definir as competências a favorecer neles mediante a
intervenção educativa. Permitem avaliar a formação que os alunos recebem nesta
etapa. Neste modelo de educação infantil se espera que as crianças:
1. Descubram que são amadas por Deus, que as ama e não as deixa só, e que
conheçam e se entusiasmem por Cristo amigo, como centro, modelo e critério,
identificando-se com sua mensagem. Que descubram Maria que os guia e
cuida. Adquirem as bases para a formação de uma personalidade madura, que
conheçam as virtudes da alegria, ordem e disciplina e tenham boa
disposição para vivê-las com entusiasmo, segundo o exemplo de Cristo seu
grande amigo.
2. Desenvolvam um sentido positivo de si mesmos, ajam com iniciativa e
autonomia. Mostrem disposição para aprender, reconheçam suas capacidades
nos distintos âmbitos de participação, expressem seus sentimentos e aprendam
a regular suas emoções. Isto os conduzirá a aprender a interpretar e a
expressar progressivamente as próprias emoções e sentimentos,
começando a compreender, aceitar e respeitar aos demais.
3. Sejam capazes de assumir funções distintas e trabalhar em colaboração
com os demais, estejam atentos às necessidades dos demais e apóiem a quem
os necessitar, resolvam conflitos através do diálogo, reconheçam e respeitem as
regras de convivência na escola e fora dela. O que os levará a manifestar, em
sua relação com os demais, os valores fundamentais para a convivência:
apreço da dignidade humana, igualdade dos direitos entre pessoas,
reconhecimento e apreço da diversidade cultural e ética; justiça, respeito,
ajuda mútua e generosidade.
4. Descubram qual pode ser sua colaboração ante as necessidades dos que as
rodeiam e respondam com entusiasmo.
5. Conheçam, compreendam e façam seus os conceitos: escutando,
memorizando, reconstruindo-os e recriando-os em seu imaginário, e comecem
a desenvolver sua capacidade de reflexão e criatividade.
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6. Melhorem e enriqueçam sua expressão e compreensão de mensagens orais
dos idiomas e ampliem seu vocabulário para satisfazer necessidades pessoais e
sociais.
7. Compreendam as principais funções da linguagem escrita e conheçam as
características de diversos tipos de texto através de sua participação em atos de
leitura e escrita em dois idiomas (nativo e segundo língua).
8. Aprendam a obter e selecionar informação de diferentes fontes e as
aproveitem como recurso para aprender, trocar opiniões e elaborar juízos.
9. Adquiram o domínio das ferramentas básicas da tecnologia e desenvolvam
habilidades do pensamento.
10. Aprendam noções matemáticas a partir de situações que demandem o uso de
conhecimentos e suas capacidades para estabelecer relações de
correspondência, quantidade e construção entre objetos; para contar e estimar,
para reconhecer atributos, medir magnitudes, para somar e subtrair.
11. Desenvolvam a capacidade para resolver problemas de maneira criativa
em situações que impliquem o trabalho em colaboração, a reflexão, a
explicação, a busca de soluções mediante estratégias ou procedimentos
próprios e sua comparação com os procedimentos utilizados por outros.
12. Desenvolvam habilidades para observar fenômenos naturais, perguntar,
predizer, comparar, experimentar, registrar, buscar informação e elaborar
explicações sobre processos de transformação do mundo natural e social e
adquiram atitudes favoráveis para o cuidado e preservação do meio ambiente.
13. Desenvolvam a sensibilidade, a iniciativa, a imaginação e a criatividade
para expressar-se através da arte (música, poesia, plástica, dança, teatro) e para
apreciar as manifestações artísticas e culturais de seu meio e de outros
contextos.
14. Melhorem suas habilidades de coordenação, controle, manipulação e
movimento em atividades de jogo livre, organizado e de exercício físico que
lhes permita adquirir consciência de suas conquistas e de sua capacidade para
enfrentar e superar desafios, permitindo-lhes a construção equilibrada do
esquema corporal, conhecendo suas capacidades físicas. Ponham em prática
medidas de saúde individual e coletiva para preservar e promover uma vida
saudável, assim como para prevenir riscos. Progressivamente suas atuações se
adaptarão a diversas situações de jogo e movimento, utilizando-as para
canalizar seus interesses e adquirir conhecimentos.
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4.2.2 FUNDAMENTOS PSICOPEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Consideramos úteis e necessários resgatar alguns critérios e recomendações destas
duas disciplinas (a pedagogia e a psicologia) e da experiência de nosso sistema
educativo neste nível com o fim de estabelecer o trato adequado às diferentes etapas de
desenvolvimento e as peculiares necessidades da criança da Educação Infantil. Os
primeiros anos de vida exercem uma influência muito importante no desenvolvimento
pessoal e social - presente e futuro - de todas as crianças; nesse período desenvolvem
sua identidade pessoal, adquirem capacidades fundamentais e aprendem as pautas
básicas para integrar-se à vida social; basta recordar que a aprendizagem da linguagem
uma conquista intelectual de ordem superior - se realiza durante a primeira infância.
Esses primeiros anos constituem um período de intensa aprendizagem e
desenvolvimento que tem como base a própria constituição biológica ou genética, no
qual desempenham um papel chave a interação com outras pessoas, seja adulta ou
crianças. Do tipo de experiências sociais nas quais as crianças participam nos anos
iniciais, dependem muitas aprendizagens fundamentais para sua vida futura: a
percepção de sua própria pessoa (por exemplo, a segurança e confiança em si mesmo,
o reconhecimento das capacidades próprias), as pautas de relação com os demais e o
desenvolvimento de sua capacidade para reconhecer o mundo, pensar e aprender
permanentemente, tais como a curiosidade, a atenção, a observação, a formulação de
perguntas e explicações, a memória, o processamento de informação, a imaginação e a
criatividade.
O contato com o mundo natural e as oportunidades para sua exploração, assim como a
possibilidade de observar, explorar ou manipular objetos e materiais de uso cotidiano,
permitem aos pequenos ampliar sua informação específica (seu conhecimento
concreto acerca do mundo que os rodeia) e também, simultaneamente, desenvolver
suas capacidades cognitivas: as capacidades de observar, conservar informação,
formular perguntas, colocar à prova suas idéias prévias, deduzir ou generalizar
explicações - ou conclusões - a partir de uma experiência, reformular suas explicações
ou hipóteses prévias, em suma, aprender a elaborar seus próprios conhecimentos.
A maior ou menor possibilidade de relacionar-se - julgar, conviver, interagir - com
crianças da mesma idade ou um pouco maiores, exercer uma influência na
aprendizagem e no desenvolvimento infantil porque nessas relações entre pares
também se constitui a identidade pessoal e se desenvolvem as competências para
relacionar-se com outros.
Em sua relação com outros - através da linguagem - se compartilham significados,
idéias, explicações comuns, perguntas ou dúvidas: termos que nomeiam e descrevem
objetos, teorias que explicam fatos ou fenômenos naturais ou sociais (incluindo a
relação entre os seres humanos mais próximos), dúvidas que indicam a busca e a
aprendizagem constante. As próprias idéias, elaboradas por cada criança podem, de
maneira natural, ser postas em questão na interação de pares, o que se converte em
uma motivação poderosa para a aprendizagem.
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A Educação Infantil pode representar uma oportunidade única para afiançar a
segurança de cada criança e desenvolver as capacidades de pensamento que lhe
permitirão aprender permanentemente e atuar com iniciativa e eficácia nos diversos
âmbitos sociais.
4.3 ENSINO FUNDAMENTAL
O nosso modelo educativo está centrado no interesse do aluno em seus processos
cognitivos, afetivos e psicomotores. Buscamos que os alunos encontrem uma maior
motivação frente à aprendizagem contínua e frente o desenvolvimento permanente de
suas competências, como um desafio e uma aventura para toda a vida.
Os conteúdos dos programas desenvolvidos são trabalhados e adaptados ao avanço,
ritmos, necessidades e interesses dos alunos.
Estabeleceram-se as idades de acordo com referenciais internacionais (OCDE) e com a
legislação nacional 11.114/2005.
1° Ano - De 6 anos a 6 anos e 11 meses. (o que teremos em 2008).
Ensino Fundamental – 9 anos
ANOS INICIAIS
1º
Ano
2º
Ano
3º
Ano
4º
Ano
ANOS FINAIS
5º
Ano
6º
Ano
7º
Ano
8º
Ano
9º
Ano
4.3.1. Objetivos Gerais do Ensino Fundamental
Em nosso modelo de Ensino Fundamental se espera que os alunos:
1.Descubram que são amadas por Deus, que as ama e não as deixa só, e que
conheçam e se entusiasmem por Cristo amigo, como centro, modelo e critério,
identificando-se com sua mensagem, aprofundando a sua relação, defendendo e
acrescentando a sua vida de graça.
2. Adquiram as bases para a formação de uma personalidade madura, conheçam,
valorizem, vivam e comuniquem as virtudes. Descubram a verdadeira dignidade da
pessoas humana, criada por amor e chamada ao amor, como a vocação fundamental e
inata de todo o ser humano.
3. Desenvolvam um sentido positivo de si mesmos, ajam com iniciativa e
autonomia. Mostrem disposição para aprender, reconheçam suas capacidades nos
distintos âmbitos de participação, expressem seus sentimentos e aprendam a regular
suas emoções.
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4.Sejam capazes de ser fiéis ao carisma específico do colégio, assumindo funções
de liderança e colaboração, estejam atentos às necessidades dos demais e apóiem a
quem os necessitar, resolvam conflitos através do diálogo, reconheçam e respeitem as
regras de convivência na escola e fora dela. O que os levará a manifestar, em sua
relação com os demais, os valores fundamentais para a convivência: apreço da
dignidade humana, igualdade dos direitos entre pessoas, reconhecimento e apreço
da diversidade cultural e ética; justiça, respeito, ajuda mútua e generosidade.
5. Formem um “coração que vê” onde se necessita o amor, e atua em
conseqüência. Descubram qual pode ser sua ação concreta ante as necessidades
dos que o rodeiam, respondendo com entusiasmo e tomem consciência de seu
compromisso pessoal como cristãos e de sua vocação de apóstolos chamados a
estender o reino de Cristo.
6. Conheçam, compreendam e façam seus os conceitos: escutando, memorizando,
reconstruindo-os e recriando-os em seu imaginário, e comecem a desenvolver sua
capacidade de reflexão e criatividade.
7. Aprendam a obter e selecionar informação de diferentes fontes e as aproveitem
como recurso para aprender, trocar opiniões e elaborar juízos.
8. Reflitam para assimilar a aprofundar os conceitos e conseqüentemente
transmiti-los com maior coerência e criatividade, capazes de objetivar juízos,
argumentos e motivações.
9. Melhorem e enriqueçam sua expressão e compreensão de mensagens orais dos
idiomas e ampliem seu vocabulário para satisfazer necessidades pessoais e sociais.
10. Demonstrem o domínio dos diferentes códigos e estruturas de linguagem
através da emissão e recepção de mensagens orais; a compreensão e avaliação do que
lê a apreciação da obra literária e a composição de suas mensagens escritas.
11. Leiam textos de forma crítica e analítica e produzam ensaios, elaboratum.
12. Empreguem suas competências lingüísticas em eventos de debate, oratória e
declamação.
13. Adquiram o domínio das ferramentas básicas da tecnologia e desenvolvam
habilidades do pensamento.
14. Selecionem e utilizem diversos recursos de linguagem para comunicar o que
sabem e investigaram sobre um tema.
15. Utilizem ferramentas tecnológicas.
16. Aprendam noções matemáticas a partir de situações que demandem o uso de
conhecimentos e suas capacidades para estabelecer relações de correspondência,
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quantidade e construção entre objetos; para contar e estimar, para reconhecer atributos,
medir magnitudes, para somar, subtrair, multiplicar e dividir.
17. Desenvolvam a capacidade para resolver problemas de maneira criativa em
situações que impliquem o trabalho em colaboração, a reflexão, a explicação, a busca
de soluções mediante estratégias ou procedimentos próprios e sua comparação com os
procedimentos utilizados por outros.
18. Utilizem vários tipos de raciocínio e método matemático de argumentação.
19. Apliquem representações matemáticas para solucionar problemas.
20. Desenvolvam habilidades para observar fenômenos naturais, perguntar,
predizer, comparar, experimentar, registrar, buscar informação e elaborar explicações
sobre processos de transformação do mundo natural e social e adquiram atitudes
favoráveis para o cuidado e preservação do meio ambiente.
21. Utilizem os processos de investigação científica na busca de respostas a
perguntas concretas através da observação, da descrição, da comparação, da
classificação, da formulação de perguntas, da identificação e controle de variáveis, da
generalização, comprovação de hipóteses e da comunicação de comprovações
científicas.
22. Empreguem modelos conceituais para fazer predições e dar explicações.
23. Justifiquem os conceitos básicos, leis e princípios na compreensão e observação
do meio, através do entendimento da interdependência entre os diversos planos da
Criação.
24. Desenvolvam a sensibilidade, a iniciativa, a imaginação e a criatividade para
expressar-se através da arte (música, poesia, plástica, dança, teatro) e para apreciar as
manifestações artísticas e culturais de seu meio e de outros contextos.
25. Desenvolvam a sensibilidade e capacidade de apreciação artística, integrando a
herança cultural a sua vida, desenvolvendo progressivamente habilidades de
conhecimento de padrões, expressão, criação, interpretação e improvisação artística,
utilizando a linguagem musical.
26. Melhorem suas habilidades de coordenação, controle, manipulação e
movimento em atividades de jogo livre, organizado e de exercício físico e esportivo
que lhes permita adquirir consciência de suas conquistas e de sua capacidade para
enfrentar e superar desafios.. Ponham em prática medidas de saúde individual e
coletiva para preservar e promover uma vida saudável, assim como para prevenir
riscos.
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V.ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR
5.1 MODELO CURRICULAR
O ponto de partida ou concepção básica de todo o planejamento curricular é considerar
a pessoa como eixo e foco central do currículo, pois tratamos de educar a “cada
pessoa” com suas diferentes dimensões.
“No centro de nossa metodologia pedagógica, está a pessoa humana, criada por
Deus a sua imagem e semelhança, com uma natureza tocada pelo pecado original,
mas com uma dignidade especial que lhe confere o fato de ser filho de Deus em
Cristo e templo do Espírito Santo”.
A proposta curricular que realizamos responde a esta visão do homem. O ideal
educativo que norteia e guia o currículo é o da educação integral do homem. “Este
ideal formativo é o que melhor permite conduzir o homem à máxima realização
de todas suas potencialidades ao que chamamos o integer homo, o homem íntegro.
Só se alcança o nível verdadeiramente humano quando todos os setores da pessoa
alcançam a perfeição à que naturalmente tendem. Mas para que se dê um homem
íntegro não é suficiente que se desenvolvam todos os setores que integram a
personalidade é preciso que entre eles exista a devida harmonia, pois não todos
eles são igualmente importantes.”¹¹ Não há, portanto, em sentido exato, educação
parcial, particular, concreta ou dirigida somente a uma dimensão da pessoa humana,
simplesmente porque a pessoa é integral e como tal se manifesta. Assim, quando
falamos de uma “educação específica” (por exemplo, intelectual, moral, etc.), nos
referimos só a que se dirige de forma prioritária a este aspecto, mas incluindo
necessariamente a toda a pessoa. A atividade do aluno também é global, no sentido de
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que todo ele realiza a atividade e todo ele é afetado por seu próprio processo e pelo
efeito ou resultados de sua própria atividade.
Este critério guia o desenvolvimento de nosso currículo de Educação Infantil e Ensino
Fundamental, já que por meio dele se baseia o conceito de ser humano, que se deseja
desenvolver. Concebemos a criança desta etapa como um ativo protagonista de sua
educação, um interrogador incessante dos enigmas da vida, um curioso descobridor da
verdade, uma mente e um coração abertos à orientação da educadora, uma pessoa
aberta à convivência, uma alma disposta amorosamente a conhecer e amar a Deus.
5.2 EIXOS CURRICULARES
Foram estabelecidos sete eixos curriculares que, orientam e definem o currículo de
nossos centros educativos e se instrumentarão através de estratégias e componentes
diversos:
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
Formação integral
Formação para a convivência e a liderança (formação para o amor e virtudes)
Centrado no aluno e desenhado para aprender para a vida
Baseado em competências e orientado ao contexto
Dirigido a preservar a ecologia e a saúde
Ancorado no avanço científico e tecnológico
Orientado a desenvolver a sensibilidade para a arte e o acervo cultural da
humanidade
EIXO CURRICULAR 1: FORMAÇÃO INTEGRAL
O eixo principal é o da formação integral da pessoa humana, constitui o princípio
gerador ao qual convergem todos os demais eixos curriculares. Estabeleceram-se
propósitos e metas claras de formação nas quatro áreas (formação humana, formação
espiritual, formação intelectual e formação apostólica). Identificaram-se os
cruzamentos de fé e razão para que permanentemente se vinculem os conteúdos e
experiências educativas com este princípio. Desenvolveram-se uma série de meios
formativos que deverão aplicar-se conectados curricularmente: programa de formação
católica, programa de virtudes e formação para o amor, programa de participação
social e programa “edificar a família”.
EIXO CURRICULAR 2: FORMAÇÃO PARA A CONVIVÊNCIA E A
LIDERANÇA.
Busca formar progressivamente no aluno o caráter de liderança cristã com um estilo
responsável, comprometido, participativo e conciliador. Este saber transversal
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consolida-se em motivar no educando as atitudes e habilidades de liderança que se
desenvolvem em equipes colaborativas para a consecução de um bem comum de
aproveitamento direto ou indireto a pessoas, grupos e comunidades.
EIXO CURRICULAR 3: CENTRADO NO ALUNO E DESENHADO PARA
APRENDER PARA A VIDA.
Este é um dos princípios que implica uma mudança fundamental no meio educativo. O
currículo há de centrar-se na formação integral do aluno, de acordo com seu nível de
desenvolvimento e com suas características singulares, o desenho curricular nos
sugere e recomenda: visões do que os alunos podem conseguir; visões e estratégias
que consideram ao aluno como um agente protagonista; visões nas quais o aluno
participa ativamente em diferentes cenários de aprendizagem. Esta perspectiva
educacional orienta a intervenção do docente como um mediador e facilitador.
Inicialmente, se promoverão processos de atenção, memória e compreensão, até
alcançar a solução de problemas e o raciocínio crítico. Trata-se de apoiar ao aluno na
modificação e construção de sua estrutura cognitiva de modo que:
(1) Sejam alcançadas aprendizagens significativas que levem o aluno a aprender
para compreender, sem deixar de lado o desenvolvimento da capacidade para
memorizar.
(2) Treinem paralelamente o educando na aprendizagem estratégica.
(3) Dediquem um esforço considerável em induzir ao aluno em aprender a pensar.
EIXO CURRICULAR 4 : BASEADO EM COMPETÊNCIAS E ORIENTADO
AO CONTEXTO
Para responder aos desafios do mundo atual, os propósitos educacionais dirigem-se
para o desenvolvimento das competências, entendendo por competência a capacidade
para atuar eficazmente em situações diversas e complexas, que se apóia sobre
conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para o desempenho pessoal e
social, tudo isso baseado em resultados da aprendizagem. Isto significa que uma
competência se alcança na medida em que as aprendizagens não só se apliquem na
escola, mas que possam ser transferidas a outros contextos da vida cotidiana. O
currículo de nosso modelo de educação infantil que pretende a formação integral dos
alunos se enriquece incorporando esta visão educativa de grande projeção e atualidade.
“A COMPETÊNCIA EDUCATIVA”:

Consegue-se com a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos,
habilidades e atitudes que se expressam no saber, no saber fazer, no
saber ser e saber estar.
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
Configura-se por três tipos de capacidades perceptíveis no desempenho
de um aluno:
1. A capacidade para transferir conhecimento, habilidades ou destrezas
associadas ao desempenho de uma função educativa, a novos contextos ou
ambientes.
2. A capacidade para resolver problemas associados a uma função educativa. A
resolução de problemas não implica só cumprir com os resultados esperados,
mas reflete o domínio dos conhecimentos, habilidades ou destrezas requeridas
para chegar ao resultado, ainda que ante situações extraordinárias.
3. A capacidade para obter resultados de qualidade no desempenho educacional
considerando elementos como oportunidade, precisão, eficácia e excelente
utilização de recursos.
A COMPETÊNCIA EDUCATIVA SE DETERMINA MEDIANTE CRITÉRIOS
OU PARÂMETROS PARA CONFRONTAR E JULGAR O DESEMPENHO:
o O que uma pessoa deve ser capaz de fazer.
o A forma em que pode julgar-se se o que fez está bem feito.
o As considerações nas quais o indivíduo deve mostrar seu desempenho.
12 Currículo e competências. Memória do Primeiro Encontro Internacional de
Educação Infantil. Palestra de Rita Ferrini: “ Perfil educativo do aluno da Educação
Infantil: um enfoque por competências.”
EIXO CURRICULAR 5: DIRIGIDO A PRESERVAR A ECOLOGIA E A
SAÚDE.
A natureza deste princípio curricular reside em enfatizar ao longo do processo
educativo, os aspectos formativos que partem do cuidado da saúde da pessoa e
chegam à consideração e cuidado do meio ambiente. Naturalmente estes tópicos são
próprios dos conteúdos das ciências, mas podem tratar-se transversalmente nas
diferentes áreas do conhecimento.
EIXO CURRICULAR 6: ANCORADO NO AVANÇO CIENTÍFICO E
TECNOLÓGICO
A base deste fundamento está alicerçada em selecionar e orientar os conteúdos e
métodos da educação sob uma busca constante dos avanços científicos e tecnológicos,
estar em dia, significa atualizar-se em indicadores evidentes como fontes
bibliográficas, marco teórico, princípios, leis, conceitos, técnicas, etc. a observação
deste eixo curricular se resume em indicadores tão evidentes como a atualidade das
referências bibliográficas.
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As novas tecnologias de informação e comunicação se converteram em uma
ferramenta cotidiana em quase todos os âmbitos da ocupação humana. Hoje em dia
constituem um importante fator de diferenciação no mercado educativo. Por isso, é de
vital importância estabelecer seu uso dentro de um marco formativo e pedagógico,
para aproveitar de maneira assertiva as vantagens que oferecem a favor da extensão do
Reino de Cristo.
EIXO
CURRICULAR
7:
ORIENTADO
A
DESENVOLVER
A
SENSIBILIDADE PARA A ARTE E O ACERVO CULTURAL DA
HUMANIDADE.
A educação artística é a base deste eixo curricular. Consiste em oferecer ao educando
ambientes de estimulação tais que lhe permitam apreciar a arte e as culturas do homem
para que sejam a base para manifestar sua própria expressão artística.
Em uma escola de excelência a arte nunca está ausente. A plástica, por exemplo, na
educação infantil deve responder a:
Dimensão social: Permite que qualquer que seja a origem social se
apropriem dos bens culturais e estéticos.
Dimensão ideológica: As artes plásticas fazem parte da produção social
de todos os grupos humanos em todos os tempos e lugares.
Dimensão axiológica: Construção de valores próprios da arte.
Dimensão epistemológica: Propõe uma estrutura interna e lógica
disciplinar, assim como modos específicos de pensar, perceber e
encarar a ação.
Dimensão de construção da subjetividade: Permite aos meninos e
meninas terem uma representação de si como sujeitos que possuem
capacidades para produzir imagens e sensibilizar-se no diálogo com a
matéria.
Processo educativo: Favorece às crianças que ampliem suas
capacidades como produtoras e espectadoras da imagem visual e se
iniciem no contato com o patrimônio cultural.
5.3 DESENHO CURRICULAR
5.3.1. EDUCAÇÃO INFANTIL
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5.3.2
ENSINO FUNDAMENTAL
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5.4 DAS DISCIPLINAS
5.4.1 – ESTRUTURAÇÃO DO CONTEÚDO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O Jogo Infantil
Os conteúdos arrolados por blocos no eixo do trabalho com o brincar, devem
ser considerados como atividades contextualizadas e integradas ao restante daquelas
realizadas na sala-de-aula. Pois, eles explicitam a lógica interna da linguagem do
brincar, discriminada em atividades possíveis a serem desenvolvidas com as
crianças. Estas brincadeiras dependem, por um lado, da riqueza de recursos
individuais de cada criança e, por outro, da criação de condições, por parte dos
educadores, para que estas aconteçam de maneira favorável e com qualidade para o
desenvolvimento das capacidades simbólicas, afetivas e cognitivas das crianças. Os
conteúdos do brincar devem orientar as propostas de atividades para as crianças,
levando-se em conta:
1) a idade e o meio no qual vivem;
2) a diversificação de brinquedos e materiais no sentido de criar novas hipóteses
para as crianças resolverem;
3) os interesses e capacidades demonstrados por elas em suas atividades
espontâneas;
4) que a casinha é o conteúdo de brincar básico e vital a partir do qual as
crianças experimentam suas primeira capacidades simbólicas, descobrindo
sentimentos e papéis a partir dos quais podem ampliar para outras situações
sociais tais como mercearia, o mercado, o supermercado, a loja, o banco, o
médico, o posto de saúde, o hospital, a igreja, o cabeleireiro, o barco, a nave
espacial, a carpintaria, a vaquejada, a colheita.
Formação Pessoal e Social
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A) Conhecimento de si mesmo e formação para a convivência e liderança
A formação da identidade e autonomia diz respeito ao conhecimento,
desenvolvimento e uso dos recursos pessoais para fazer frente às diferentes situações
da vida. A identidade é um conceito do qual faz parte à idéia de distinção, de uma
marca de diferença entre as pessoas, características físicas, modo de agir e pensar, e
história pessoal.
A construção da identidade e da autonomia depende das interações sócio-culturais
e da vivência de experiências consideradas essenciais associadas à construção de
vínculos e expressão da sexualidade.
Conteúdos
1) identificação de algumas características de sua família e do grupo imediato
ao qual pertence;
2) reconhecimento de semelhanças e diferenças entre seu próprio corpo e o
dos demais;
3) respeito às diferenças que caracterizam cada um;
4) cuidado e higiene pessoal das várias partes do corpo;
5) conhecimentos de regras de convívio social;
6) identificação de situações de risco no seu ambiente mais próximo;
7) procedimentos básicos de prevenção de acidentes e auto-cuidado;
8) respeito a cultura de seu grupo de origem e a de outros grupos;
9) confiança para solucionar alguns problemas do cotidiano;
10) expressão, manifestação e controle progressivo de suas necessidades,
desejos e sentimentos em situações cotidianas;
11) ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros;
12) diferenças e semelhanças de necessidades de cuidados entre os seres
humanos e nas diversas fases da vida;
13) valorização quanto ao cuidado com os materiais de uso pessoal e coletivo e
o meio ambiente.
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B) Meio Físico e Social (3 a 6 anos)
Movimento
O movimento é uma dimensão muito importante do desenvolvimento da cultura
humana. O movimento faz parte da vida das crianças desde que nascem e vão
adquirindo cada vez mais um controle sobre o seu corpo e se apropriando das
possibilidades de interação com o mundo. Ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e
movimentos, as crianças também se apropriam do repertório da cultura corporal na
qual estão inseridas. O trabalho com o movimento contempla a multiplicidade de
funções e manifestações do ato motor, propiciando um amplo desenvolvimento de
aspectos específicos da motricidade. Por isso, desenvolvemos um fundamentado
programa de motricidade em todas as séries da educação infantil.
Conteúdos (3 a 6 anos)
1) percepção do recorte corporal, favorecida por toques, massagens e pelo uso
do espelho no espaço de convivência e trabalho das crianças;
2) reconhecimento progressivo de segmentos e elementos do próprio corpo e
de suas funções;
3) conhecimento e identificação das características e qualidades do próprio
corpo e do corpo dos outros, e de suas semelhanças e diferenças;
4) descoberta e progressiva afirmação da própria lateralidade, desenvolvida na
diversas situações cotidianas e lúdicas.
5) exploração, afirmação e valorização das possibilidades expressivas dos
gestos, mímicas faciais e do movimento global nas situações cotidianas e
lúdicas;
6) valorização e ampliação das possibilidades estéticas do movimento, através
da dança;
7) percepção de estruturas rítmicas, favorecendo a expressão dos ritmos
espontâneos do próprio corpo ou a adequação a informações sonoras dadas
(seqüências de sons musicais);
8) progressiva coordenação e controle dos gestos, tanto nas atividades
cotidianas quanto nas lúdicas;
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9) coordenação e controle da motricidade gráfica e das habilidades motoras
finas;
10) constituição de uma lateralidade homogênea e coerente, através da
experiência da atividade motora global;
11) controle e adequação da motricidade em relação ao meio ambiente, aos
objetos e as pessoas.
C) ARTES
As artes visuais expressam, comunicam e atribuem sentido às sensações,
sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas,
pontos, volume, espaço e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na
arquitetura, nos brinquedos, bordados, entalhes, etc.. O movimento e o equilíbrio, o
ritmo, a harmonia, o contraste, a continuidade, a proximidade e a semelhança são
atributos da criação artística. A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos,
intuitivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de interação e comunicação
social, conferem caráter significativo às Artes Visuais, que estão presentes no
cotidiano da vida infantil.
Conteúdos
Ao selecionar os conteúdos para a educação infantil, consideramos o
desenvolvimento específico da faixa etária a ser trabalhada, adequando a cada uma
delas os conteúdos relativos ao conhecimento da linguagem visual e ao
desenvolvimento da criança. Esses conteúdos foram organizados em três blocos;o uso
de diferentes habilidades motoras e cognitivas importantes para o conhecimento de
mundo e da linguagem artística; a expressão da imaginação criadora e das relações de
significação com o mundo ;a construção de conhecimentos dos elementos da
linguagem das artes visuais e ampliação do repertório das imagens.
Elementos da Linguagem das Artes
1) observação das próprias produções das crianças;
2) exploração gráfica dos elementos constituintes da linguagem das ares visuais:
ponto, linha, forma, cor, volume e luz;
3) percepção da relação figura / fundo;
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4) exploração dos elementos rítmicos das linguagem visual, propondo repetição
da imagem;
5) observação das obras de arte;
6) representação de imagens de artistas regionais, nacionais;
7) representação gráfica de imagens do corpo humano, parado, em movimento,
dentro de cenários, etc.;
8) observação de objetos em variadas posições;
9) organização de imagens na superfície plana, explorando todo o espaço do
suporte.
D) NATUREZA E SOCIEDADE
Desde muito pequenas, pela interação no meio natural e social no qual vivem, as
crianças aprendem sobre o mundo fazendo perguntas e procurando respostas às suas
indagações e questões. Muitos são os temas pelos quais as crianças se interessam. Nos
primeiros anos de vida, o contato com o mundo permite à criança construir
conhecimentos práticos sobre o seu entorno. As crianças devem, desde pequenas, ser
instigadas a observar fenômenos, relatar acontecimentos, formular hipóteses, prever
resultados para experimentar, conhecer diferentes contextos históricos e sociais, tentar
localizá-los no espaço e no tempo.
Conteúdos
Os conteúdos serão selecionados em função dos seguintes critérios:
1) relevância social e vínculo com as práticas sociais reais;
2) grau de significância para a criança;
3) possibilidades que oferecem de construção de uma visão de mundo
integrada e relacional;
4) possibilidade de ampliação do repertório de vivências e do conhecimento a
respeito do meio físico e social.
Organização dos Grupos e suas Relações Sociais
Na escola a criança encontra possibilidade de ampliar as experiências que traz
de casa e de outros lugares, de estabelecer novas formas de relação e de contato com
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uma grande diversidade de costumes, hábitos e expressões culturais, cruzar histórias
individuais e coletivas, compor um repertório de conhecimentos comuns àquele grupo,
etc. Para que o ambiente social de instituição e a vivência cotidiana das crianças se
constituam em espaços de construção de novos conhecimentos, é preciso possibilitar
que as crianças vivenciem e percebam a real idade social em sua complexidade e
multiplicidade de formas. É preciso partir das questões colocadas pelas crianças acerca
do universo social, oferecendo-lhes novas perspectivas, para que elas possam avançar
na compreensão do conjunto de relações que explicam o mundo social. Nessa
perspectiva são conteúdos deste bloco:
1) conhecimento dos modos de vida, costumes e tradições de diversos grupos
sociais do presente e do passado;
2) participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e
canções que digam respeito as tradições culturais de sua comunidade e de
outras;
3) valorização do patrimônio cultural do seu meio e interesse por conhecer
diferentes formas de expressão cultural;
4) identificação de algumas contribuições de diferentes culturas na sua própria
cultura, participação em atividades sociais que lhe sejam significativas;
5) identificação de alguns dos diferentes papéis sociais existentes em seus
grupos de convívio, dentro e fora da instituição;
6) valorização dos relatos orais como fonte de informação e pesquisa,
conhecimento de alguns sistemas de troca e do uso do dinheiro;
7) respeito à valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços
coletivos.
E) LINGUAGEM ESCRITA
A educação infantil, ao promover experiências significativas de aprendizagem da
língua materna, constitui-se um dos espaços de ampliação das capacidades de
comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado das crianças. Essa ampliação
está relacionada ao desenvolvimento gradativo das capacidades associadas às quatro
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competências lingüísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever. A alfabetização é um
processo no qual as crianças precisam resolver problemas de natureza lógica até
chegarem a compreender de que forma a escrita alfabética representa a linguagem, e
assim poderem escrever e ler por si mesmas.
Iniciação às Práticas de Leitura
A leitura do educador é uma prática constante e pressupõe o trabalho com a
diversidade de objetivos, modalidades e textos que caracterizam as práticas de leitura
de fato. As situações propostas às crianças que dominam a leitura convencional devem
dar-lhes oportunidade para que, no contato com diversos textos, possam ler de duas
formas: obtendo informação do texto a partir de indicadores presentes no contexto e,
no caso de textos memorizados, pelo estabelecimento de correspondência entre partes
do falado e partes do escrito.
Conteúdos
1) escuta de textos lidos pelo educador: “ler” ouvindo;
2) atribuição de sentido: coordenando texto e contexto, utilizando indicadores
para fazer antecipações e inferências em relação ao texto, em função da
imagem que o acompanha, do conhecimento do gênero, de algumas
propriedades do texto como extensão, espaços entre palavras, algumas letras
conhecidas, etc.;
3) leitura pela criança de textos memorizados: parlendas, adivinhas, letras de
música, etc., ajustando o texto falado ao texto escrito;
4) reconhecimento do próprio nome do conjunto dos nomes das crianças da sala;
5) manuseio e leitura de livros na sala e, quando possível, empréstimo de
materiais para leitura em casa (com supervisão do educador);
6) uso da biblioteca: busca de informações e consulta a fontes de diferentes tipos
(jornais, revistas, enciclopédias, etc.), com ajuda;
7) valorização da leitura como fonte de fruição estética e entretenimento;
8) interesse por “ler” ou ouvir a leitura especialmente de textos literários e
informativos e por compartilhar opiniões, idéias e preferências;
9) cuidado no uso dos livros e demais materiais escritos.
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Iniciação às Práticas de Escrita e de Produção de Textos
A criança pode aprender a escrever produzindo oralmente textos com destino
escrito, momento em que o educador é o escritor. A criança também aprende ao
arriscar-se fazendo como sabe, escrevendo de próprio punho, podendo receber ajuda
de quem já sabe escrever. Em ambos os casos é necessários ter acesso à diversidade de
textos escritos, testemunhar a utilização que se faz da escrita em diferentes
circunstâncias, considerando as condições nas quais é produzida: para que, para quem,
onde e como.
Esta concepção supõe, uma prática continuada de produção de textos que
reproduza contextos cotidianos nos quais escrever tem sentido, buscando a maior
similaridade possível com as práticas de uso social:
1) escrever para não esquecer alguma informação;
2) escrever para enviar uma mensagem a um destinatário ausente;
3) produção de textos escritos como processo coletivo, envolvendo: planejar,
definir para quem, pensar sobre a finalidade, considerar tipo de texto,
elaborar e re-elaborar se for o caso;
4) prática de escrita de próprio punho, utilizando o conhecimento de que cada
criança dispõe, no momento, sobre o sistema de escrita em português;
5) respeito pela produção própria e alheia.
F) LINGUAGEM ORAL
É importante para as crianças ampliarem suas possibilidades de inserção e de
participação nas diversas práticas sociais. O trabalho com a linguagem se constitui um
dos eixos básicos na educação infantil, dada a sua importância para a formação do
sujeito, para a interação com as outras pessoas, orientação das ações das crianças, na
construção de muitos conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento. Além da
linguagem falada, a comunicação acontece por meio de gestos, de sinais e da
linguagem corporal, que dão significado e apóiam a linguagem oral.
Conteúdos envolvendo a área de português
1) Participação em debates, fazendo e respondendo perguntas;
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2) Elaboração e participação em entrevistas;
3) Exposição de temas através do uso de idéias próprias, justificativas e
argumentação;
4) Planejamento coletivo e oral das atividades;
5) Exposição oral com ajuda de suporte visual e/ou escrito e do adulto;
6) Relato de experiências vividas;
7) Narração de fatos em seqüência temporal e causal;
8) Reconto de textos literários conhecidos, buscando aproximação com as
características do texto-fonte e descrevendo personagens, cenários e objetos,
com a ajuda do adulto, quando necessário;
9) Conhecimento e reprodução oral de jogos verbais tais como: trava-línguas,
parlendas, adivinhas, quadrinhas, poemas, rimas e canções.
10) Reconhecimento das diferenças e semelhanças das funções da linguagem oral e
da escrita.
Conteúdos envolvendo a área de inglês
O Colégio Mão Amiga tem como alvo, na aprendizagem de inglês, abrir as portas para
um novo universo lingüístico, de forma natural e lúdica.
Com um programa personalizado, dinâmico e atualizado, a língua inglesa é trabalhada
de forma interdisciplinar. A criança tem a possibilidade de aprender brincando,
cantando, assistindo a vídeos, usando jogos no computador, acessando a Internet e
criando situações reais das mais variadas, para que assim comece a desenvolver a
comunicabilidade.
Conteúdos Trabalhados:
-
Vocabulário oral básico;
-
Campos semânticos;
-
Técnicas gráfico-plásticas.
-
O Objetivo desta disciplina é envolver o aluno de forma lúdica para o
Objetivos:
conhecimento de uma nova língua, por estarem na idade ideal para o
desenvolvimento de tal habilidade lingüística;
-
Conhecer o vocabulário oral básico;
-
Desenvolver a comunicação em inglês.
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Movimento
Desde o útero materno, as crianças se movimentam, adquirindo progressivamente o
controle do corpo, ao gestualizar, engatinhar, correr e pular, o ser humano interage
com o meio e manifesta suas emoções.
É nesse sentido que na educação infantil, o trabalho de Educação Física, ganha
especial relevo. O brincar o movimentar-se ganha novos contornos, para além da
disciplina do exercício físico.
Ao realizar todas as atividades propostas, treinando habilidades motoras diversas, a
formação de sua personalidade.
Nesse sentido, o Colégio Mão Amiga, favorecerá um ambiente físico e social onde as
crianças se sintam protegidas e acolhidas, e ao mesmo tempo seguras para arriscar e
vencer desafios.
G) MATEMÁTICA
Diversas ações intervêm na construção dos conhecimentos matemáticos como
recitar a seu modo a seqüência numérica, fazer comparações entre quantidades e entre
ações numéricas e localizar-se espacialmente. Essas ações ocorrem fundamentalmente
no convívio social e no contato das crianças com histórias, músicas, jogos e
brincadeiras. À medida que crescem, as crianças conquistam maior autonomia e
conseguem levar adiante, por tempo maior, ações que tenham uma finalidade, entre
elas atividades e jogos.
Conteúdos
Os critérios utilizados para: identificar as noções que as crianças possuem e
selecionar os conteúdos a fim de viabilizar as ações na sala de aula devem levar em
conta que:
a) aprender matemática na educação infantil é um processo contínuo de
abstração em que a criança atribui significados, estabelece relações com
base em observações, experiências e ações que vem praticando, desde cedo,
sobre elementos do seu ambiente físico e sócio-cultural;
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b) a
construção
de
competências
matemáticas
pela
criança
ocorre
simultaneamente à leitura, escrita, linguagem oral, desenho, capacidades
motoras.
Para as crianças de três a seis anos, as atividades dessa natureza são executadas
envolvendo os seguintes conteúdos: Números e Sistema de Numeração, Medida e
Espaço e Forma.
-
Utilização da contagem oral nas brincadeiras e situações que a criança
reconheça a sua necessidade;
-
Designação de uma quantidade a partir da contagem oral;
-
Utilização de formas de registros de quantidades escolhidas pela criança;
-
Designação de quantidade a partir da contagem;
-
Domínio progressivo da sucessão ordenada de números, adquirindo cada
vez maior precisão na contagem;
-
Comunicação de quantidade, utilizando registros orais e escritos;
-
Comparação de quantidades de objetos de diferentes coleções;
-
Posição de um objeto ou número numa série;
-
Noção de sucessor e antecessor em uma sucessão de objetos ou numa série
numérica;
-
Comparação de tamanhos de objetos, colocando-os lado a lado;
-
Comparação da distância entre quantidades e tamanhos de objetos;
-
Medições através da utilização de instrumentos conhecidos pelas crianças
como régua, fita métrica, etc.;
-
Experiências com a noção de medida de comprimento, através da utilização
de unidades não convencionais tais como palmo, palitos, dedos, etc.;
-
Experiências com noção de peso, através da utilização de uma balança de
dois pratos com unidades não convencionais (pedras, livros, etc.);
-
Experiências com noção de capacidade de volume através da utilização de
unidades não convencionais como copos, colheres, garrafas, etc.;
-
Marcação do tempo por meio de calendários;
-
Exploração de noções de posição e do vocabulário pertinente;
-
Descrição da posição de um objeto tendo como referência o próprio corpo;
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-
Exploração de relações espaciais no objeto (relação entre partes,
construções, quebra-cabeças);
-
Identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras: formas,
tipos de contornos, tridimensionais de objetos com massa de modelar e
argila;
-
Representações gráficas de objetos;
-
Relações de posição de objetos no espaço, percebendo semelhanças e
diferenças entre eles;
-
Descrição da posição de um objeto em relação ao outro;
-
Descrição e representação de um ambiente através da identificação da
posição dos objetos em relação aos outros;
-
Orientação espacial estabelecendo pontos de referência;
-
Pontos de referência no espaço, situando-se ou deslocando-se neles;
-
Descrição de pequenos percursos e trajetos observando pontos de
referência;
-
Elaboração, interpretação e representação de mensagens com informações
sobre posição e deslocamentos.
H) MÚSICA
A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e
comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e
relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. A integração entre os aspectos
sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de integração
social, confere caráter significativo à linguagem musical. Nesta fase os jogos com
movimento são fontes de prazer, alegria e possibilidade efetiva para o
desenvolvimento motor e rítmico, sintonizados com a música, uma vez que o modo de
expressão característico nesta faixa etária integra som e movimento. A criança
memoriza um repertório maior de canções e conta com um “arquivo” de informações
referentes a desenhos melódicos e rítmicos que utilizam com freqüência nas canções,
inventam.
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Objetivos
A música contribui para a formação integral das crianças. Por meio da
linguagem musical, trabalhar-se-á no sentido de contribuir para que o processo de
crescimento e conhecimento do mundo aconteça de modo sensível e harmônico.
O trabalho com a área de música é organizado de forma, que ao final da educação
infantil as crianças tenham desenvolvido as seguintes capacidades:
1) reconhecer e utilizar a música como linguagem expressiva e forma de
conhecimento do mundo;
2) assumir um atitude positiva diante da manifestação musical sendo capaz de
expressar sentimentos, percepções e pensamentos, por meio dela;
3) expressar-se musicalmente por meio da voz, do corpo, de instrumentos
musicais e materiais sonoros diversos, conhecer músicas de diferentes
gêneros, ritmos e estilos, da produção nacional e internacional, conhecendo
um pouco da história dessa linguagem, assim como de alguns de seus
criadores;
4) interpretar, criar e refletir sobre os produtos musicais.
5) ampliar o contato com a cultura nacional e internacional.
Conteúdos
Os conteúdos trabalhados serão integrados num processo contínuo que deve
abranger e integrar:
1) a pesquisa e contato com o som (e seus parâmetros) e o silêncio;
2) a vivência da organização dos sons e silêncios em linguagem musical (seja
pela prática musical, seja pelo contato com obras musicais diversas);
3) a compreensão da música como produto cultural do ser humano e
importante forma de conhecer e representar o mundo.
Estarão organizados em dois blocos de conteúdos: o fazer musical e a
apreciação musical. O fazer musical: a música como forma de comunicação e
expressão. O fazer musical acontece por meio da interpretação, da improvisação e da
composição.
Integrando-se aos conteúdos trabalhados propõe-se:
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a) o trabalho vocal;
b) o tom e o ruído como materiais musicais;
c) a conscientização com relação aos parâmetros do som (altura, duração,
intensidade, timbre, densidade) e, nesse sentido, o trabalho com:

altura
–
percepção
do
movimento
sonoro
(ascendente
e
descendente) e da repetição do som de mesma altura / grave-agudo /
desenhos melódicos / melodia;
5.4.2 ESTRUTURAÇÃO DO CONTEÚDO NO ENSINO FUNDAMENTAL
A) LÍNGUA PORTUGUESA
Concepção da disciplina
A proposta de Língua Portuguesa baseia-se na inter-relação entre o indivíduo que
conhece e o objeto a ser conhecido, por meio de situações de ação ou de operações
mentais que resultam de um processo de maturação biológica, experiências adquiridas,
trocas interpessoais e culturais. Além de conceber a aquisição da linguagem como
fator histórico e social, considera a importância da interação e informação lingüística
na construção do conhecimento.
Nessa perspectiva, privilegiam-se os conhecimentos historicamente acumulados, o
aspecto intelectual da cognição, a afetividade, as emoções, os sentimentos, as
fantasias, o imaginário social durante o processo educativo.
Nas séries iniciais, a proposta de Língua Portuguesa desenvolve no aluno habilidades
de ouvir o outro e articular suas idéias com alguma autonomia e clareza, tanto na
escrita quanto na oralidade, assim como a de tornar-se um leitor com certa
proficiência.
O texto é considerado unidade básica de manifestação da linguagem, porque é sabido
que o homem se comunica por meio de textos e porque existem diversos fenômenos
lingüísticos que só podem ser explicados no interior de um texto.
Há ainda a preocupação de que ao aluno seja propiciado um espaço de rica interação
social, com um amplo desenvolvimento da oralidade (diálogo, discussão, comentários,
permuta, diferentes pontos de vista, apoio recíproco) e constituição de interlocutores
reais (entre professor e alunos e alunos entre si) oportunizando momentos nos quais os
alunos formulam hipóteses, sugerem, ouvem, reavaliar o que disseram, ouviram ou
leram.
O aluno tem contato com textos diversificados no trabalho de leitura, observando os
mais variados tipos de linguagens presentes em nosso dia-a-dia, tendo o professor
como mediador do processo. O aluno desenvolve, então, a sua capacidade de analisar
alguns fatos lingüísticos de acordo com as características de cada texto.
A partir dessa interação do aluno com os mais variados tipos de textos, ele pode
elaborar suas interpretações, atribuir significados diferenciados, ampliar sua visão de
mundo e consciência dos fatos, tornando-se um leitor competente que interage com o
texto e constrói significações a partir de outras leituras.
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É no ato contínuo de ler, debater, comentar significados e formas de leitura e
interpretações que o educando vai fundamentar seu processo de escrita, produzindo
textos com determinado sentido e apontando suas reais intenções.
A produção de desenhos e a representação de cenários como produção do aluno
buscam a sua autonomia como autor e leitor do próprio texto. O aluno aprende a
utilizar-se da língua escrita para veicular suas idéias com significado. As produções
escritas serão feitas coletivamente, em equipes, duplas ou individualmente, tendo
como referência a contextualização do tema, a argumentação e a posterior
reestruturação.
O trabalho de produção escrita será ampliado gradativamente, até se chegar a uma
elaboração mais complexa. Para que um texto tenha sentido e possa ser rescrito de
forma adequada, é preciso que o aluno saiba quem é o seu leitor, pois a linguagem, a
forma e o conteúdo de um texto dependem totalmente dessa premissa.
Objetivos Gerais
Ao longo do ensino fundamental, espera-se que os alunos adquiram
progressivamente uma competência em relação à linguagem que lhes possibilite
resolver problemas da vida cotidiana, ter
acesso aos bens culturais e alcançar a participação plena no mundo letrado. Para que
essa expectativa se concretize, o ensino de Língua Portuguesa deverá organizar-se de
modo que os alunos sejam capazes de:








expandir o uso da linguagem em instâncias privadas e utilizá-la com eficácia em
instâncias públicas, sabendo assumir a palavra e produzir textos – tanto orais
como escritos – coerentes, coesos, adequados a seus destinatários, aos objetivos a
que se propõem e aos assuntos tratados;
utilizar diferentes registros, inclusive is mais formais da variedade lingüística
valorizada socialmente, sabendo adequá-los às circunstâncias da situação
comunicativa de que participam;
conhecer e respeitar as diferentes variedades lingüísticas do português falado;
compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes
situações de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as
intenções de quem os produz;
valorizar a leitura como fonte de informação via de acesso aos mundos criados
pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos
materiais escritos em função de diferentes objetivos;
valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo
capazes de expressar sues sentimentos, experiências, idéias e opiniões, bem como
de acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando
necessário;
usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a
linguagem e a capacidade de análise crítica;
conhecer e analisar criticamente os usos da língua como veículo de valores e
preconceitos de classe, credo, gênero ou etnia.
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Brasil, Ministério da Educação e do Desporto, SEF. Parâmetros Curriculares
Nacionais – Língua Portuguesa. p. 41 e 42.
Objetivos Específicos
As práticas educativas devem ser organizadas de maneira a garantir, progressivamente,
que os alunos sejam capazes de:
 compreender o sentido nas mensagens orais e escritas de que é destinatário direto
ou indireto, desenvolvendo sensibilidade para reconhecer a intencionalidade
implícita e conteúdos discriminatórios o persuasivo, especialmente nas mensagens
veiculadas pelos meios de comunicação;
 ler autonomamente diferentes textos dos gêneros previstos para o ciclo, sabendo
identificar aqueles que respondem às suas necessidades imediatas e selecionar
estratégias adequadas para abordá-los;
 utilizar a linguagem para expressar sentimentos, experiências e idéias, acolhendo,
interpretando e considerando os das outras pessoas e respeitando os diferentes
modos de falar;
 utilizar a linguagem oral com eficácia, começando a adequá-la a intenções e
situações comunicativas que requeiram o domínio de registros formais, o
planejamento prévio do discurso, a coerência na defesa de pontos de vista e na
apresentação de argumentos e o uso de procedimentos de negociação de acordos
necessários ou possíveis;
 produzir textos escritos, coesos e coerentes, dentro dos gêneros previstos para o
ciclo, ajustados a objetivos e leitores determinados;
 escrever textos com domínio da separação em palavras, estabilidade de palavras de
ortografia regular e de irregulares mais freqüentes nas escrita e utilização de
recursos do sistema de pontuação para dividir o texto em frase;
 revisar seus próprios textos a partir de uma primeira versão e, com ajuda do
professor, redigir as versões necessárias até considerá-lo suficientemente bem
escrito para o momento.
B) LÍNGUA INGLESA
Concepção da Disciplina
Sua abordagem prioriza a utilização da comunicação. O Ensino da Língua Inglesa
enfatiza a leitura, a compreensão de textos, a expressão oral e escrita, a literatura e
projetos interdisciplinares que enriquecem o universo dos alunos e tornam o
aprendizado da língua válido dentro de um contexto real.
Esta proposta utiliza recursos diversos que possibilitam uma ampliação daquilo que o
aluno aprende na medida em que tem a oportunidade de interagir com fatos,
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vocabulário, estruturas, expressões, textos ,
aprendizado da língua inglesa.
costumes e hábitos envolvidos no
Quando ao aluno é ministrada em uma aula de inglês, ele começa a interagir e
vivenciar uma nova e diferente realidade na qual ele está inserido.
A abordagem dos conteúdos de uma forma comunicativa, contextualizada e ancorada
na experiência do aluno, conduz à competência comunicativa, portanto, fazendo com
que o aluno faça uso da língua adequadamente no seu contexto social.
Objetivos Gerais
O aprendizado de vocabulário e estruturas básicas da língua, visando à
habilidade de comunicação de assuntos variados em situações simples do cotidiano
traduz-se nos seguintes objetivos:

adquirir e utilizar corretamente o vocabulário e estruturas lingüísticas próprias da
língua inglesa, bem como perceber a importância do aprendizado do inglês;
 despertar e estimular o gosto pela aprendizagem do inglês;
A motivação do aluno para o aprendizado desta área e também para a continuidade do
aprendizado de língua estrangeira é de primordial importância nos dias de hoje.Por
isso, desenvolvemos envolventes campanhas que asseguram a participação do aluno
nos mais diversos contextos de aprendizagem: teatros, filmes, músicas, jogos, rimas,
recontagem de histórias, entre outros.
Objetivos Específicos






familiarizar o aluno com a existência de outras línguas e situá-lo geograficamente,
estabelecendo a relação entre o seu país e os países que falam a língua inglesa;
apresentar e desenvolver um quadro de vocabulário relativo ao mundo cotidiano
do aluno;
apresentar e fixar estruturas simples e básicas que permitam o uso e a consolidação
do vocabulário apresentado;
interagir e utilizar vocabulário e estruturas aprendidas.
desenvolver o conhecimento das estruturas lingüísticas que possibilitam a
construção da língua inglesa a fim de realizar a comunicação oral e escrita.
desenvolver habilidades de pensamento relacionadas à aquisição de uma nova
língua.
C) MATEMÁTICA
Concepção da Disciplina
A Matemática surge e desenvolve-se tanto por estímulos externos (atendendo às
necessidades sociais e econômicas do homem) como por estímulos internos (o homem
como ser que pensa e é capaz de ampliar e sistematizar as idéias).
Embora as idéias matemáticas tenham origem na prática social, foram, pouco a pouco,
pela capacidade reflexiva do homem, sendo formalizadas e levadas a níveis mais altos
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de abstração. As idéias matemáticas vêm servindo de ferramenta para o homem, ao
longo do tempo, entender e transformar o mundo em que vive. Essa transformação foi
tanta que hoje vivemos em um mundo matematizado, numa sociedade regida por
símbolos.
Atualmente temos uma sociedade de complexas relações mediadas por um sofisticado
aparato tecnológico, em que o homem não pode mais prescindir e, para compreender e
poder interferir, individualmente ou coletivamente, no rumo da sociedade
contemporânea, é preciso compreender as idéias fundamentais da matemática formal.
Além desse aspecto tecnológico e simbólico, existe o aspecto político do uso da
Matemática.
A Matemática, assim como qualquer outra ciência, pode estar a serviço da opressão ou
da libertação. A manipulação da Matemática (pelo seu ensino, pelo seu emprego) não
é neutra.
De fato, a Matemática como instrumento social produzido pelo homem pode
desempenhar um duplo papel. De um lado, pode ser usada como instrumento de
dominação ou de exploração por aqueles que dela se apropriam. De outro lado, pode
também constituir-se em um instrumento de libertação para as classes oprimidas,
quando estas se apropriam da Matemática e, por meio dela, passam a ter uma
compreensão mais crítica da realidade e maior competência para realizar as ações
transformadoras em suas vidas e na sociedade.
Objetivos Gerais
O trabalho com a Matemática no Ensino Fundamental tem como finalidade:


reconhecer as idéias matemáticas como meio para compreender e transformar o
mundo à sua volta;
observar o mundo de forma sistemática em seus aspectos quantitativos e
qualitativos e estabelecer o maior número de relações entre eles, usando para isso
os conhecimentos matemáticos já desenvolvidos e organizados.
Objetivos Específicos




selecionar, organizar e produzir novas informações relativas às idéias matemáticas,
bem como interpretá-las e avaliá-las criticamente;
resolver situações-problema que envolvam encaminhamentos matemáticos e
argumentar para avaliar suas estratégias e resultados;
comunicar matematicamente, descrevendo, representando graficamente e fazendo
conexões entre as idéias matemáticas e o conhecimento de outras áreas;
tornar o aluno seguro, com liberdade e autonomia para realizar investigações,
interagindo de forma cooperativa na relação com os colegas, respeitando e sendo
respeitado, ensinando e aprendendo com eles.
D) CIÊNCIAS
Concepção da Disciplina
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O conhecimento científico foi se produzindo ao longo da História como conseqüência
da ação humana, sempre em busca da satisfação de novas necessidades. Diante disso,
buscamos evitar a apresentação do ensino de Ciências como matéria descritiva, com
ênfase em definições resumidas retiradas de livros didáticos que empregam termos
técnicos e apresenta classificações fundadas em nomenclaturas, apresentando o
conhecimento científico como conjunto de dados isolados e estanques.
Para superar essa forma de ensino, é preciso compreender o processo histórico no qual
se dá a elaboração e a evolução dos conceitos científicos produzidos pelo homem. Na
busca de melhores condições de vida, o homem cria continuamente outras exigências,
o que implica um processo de novas descobertas, produzindo assim novos
conhecimentos científicos.
O professor deve orientar e direcionar o aluno no que se refere ao acesso ao
conhecimento científico historicamente acumulado pela Humanidade. E, de posse dos
conceitos científicos já elaborados, estabelecer as relações que lhe permitam
compreender as necessidades que impulsionam para a elaboração deles. Somente
assim haverá questionamento e discussões que oportunizem uma reflexão sobre a
realidade social.
Tanto a um como a outro cabe um papel ativo nesse processo. É essa, pois, nossa
premissa: o ensino–aprendizagem é um produto da interação de sujeitos.
“Se é nossa intenção que os alunos se apropriem do conhecimento científico e
desenvolvam uma autonomia no pensar e agir, é importante concebermos a relação do
ensino-aprendizagem como uma relação entre sujeitos, em que cada um, a seu modo,
com determinado papel, está envolvido na construção de uma compreensão dos
fenômenos naturais e suas transformações.”
Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências, p. 12.
Objetivo Geral
O ensino de Ciências deve permitir que o aluno compreenda as inter-relações homemhomem e homem-Natureza, dentro das relações sociais de produção.
Objetivos Específicos
Entende-se que o ensino de Ciências deva estar apoiado nos seguintes objetivos:


Compreender a Natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte
integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;
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





formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais, a partir de
elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos a
atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;
saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
saber combinar leituras, observações, experimentos, registros etc., para coleta,
organização e discussão de fatos e informações;
valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a
construção coletiva do conhecimento;
compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela
ação coletiva;
compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,
distinguindo os usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da
Natureza e ao homem.
E) GEOGRAFIA
Concepção da Disciplina
A geografia, como ciência que se preocupa com a relação do homem com o meio
social e natural em que está inserido, tem por pretensão desenvolver no aluno a
capacidade de observar, interpretar, analisar e pensar criticamente a sua realidade a
fim de transformá-la, na superação de seus conflitos e contradições.
Propõe-se uma visão renovadora dessa ciência, rompendo com aquela do ensino
tradicional, no qual a geografia compartimentada em blocos de estudo, como a
geografia física, a econômica e a humana, sem que, em nenhum momento, proponhase a ligação entre esses dados.
Uma concepção renovadora consiste então em permitir aos alunos formularem
conceitos dinâmicos da sociedade, num pensamento crítico, reflexivo e participativo,
além de garantir a eles a posse da cidadania, como agentes sociais de uma sociedade
em permanente construção.
E para que os alunos tenham uma postura crítica com relação aos conteúdos
trabalhados e aprendam a construir seu próprio ponto de vista, acreditamos que se
reserva ao professor a articulação entre as experiências sociais vividas por cada um e o
saber sistematizado, mediando assim a construção do processo de ensinoaprendizagem.
Objetivo Geral
Por objetivo geral entende-se que o aluno deve:

Apreender e desenvolver como habilidades necessárias à compreensão do
contexto de outras sociedades em tempos e espaços diferenciados e,
principalmente da sua realidade.
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Objetivos Específicos
Para as séries iniciais pretende-se desenvolver no aluno a compreensão do meio em
que ele vive, de quais os elementos naturais que compõem este meio e quais os
elementos produzidos pelo homem; da importância deste meio para a vida do homem;
de como os elementos naturais são apropriados e utilizados na fabricação de produtos
pelos homens e em quê eles são úteis e garantem a sobrevivência da espécie humana e,
ainda, as facilidades que estes produtos exercem na sua vida.
É importante também, a compreensão da importância do uso racional dos recursos
naturais pelo homem e os problemas gerados pela sua má utilização.
No estudo da Geografia, parte-se da realidade vivida e observada por esse aluno. O seu
meio particular, a sua casa, a escola, o seu bairro: são os espaços-chave a serem
observados e estudados.
Num momento seguinte, a compreensão entre os diferentes espaços sociais e naturais,
como o meio rural e urbano, e as diferenças sociais e econômicas entre esses espaços
permitirá ao aluno vivenciar melhor a complexidade de um meio maior no qual está
inserido.
Compreender o meio como fruto das relações de interesses de diferentes grupos é
parte inicial da compreensão do processo “homem e natureza”.
F) HISTÓRIA
Concepção da Disciplina
O viver, o aprender e o desenvolver-se do homem implicam necessariamente em
transformações continuas e processuais que se realizam por toda a sua vida. Essas
transformações realizam-se por meio de interações desses indivíduos entre si, num
determinado tempo e espaço estabelecidos. A história desses homens, no entanto, não
se encontra estanque e isolada da de outros homens, de outros tempos e espaços. É
importante perceber que, num processo, todas as partes ligam-se intimamente ao todo.
Neste contexto, a História, enquanto ciência, tem como objeto as relações entre os
homens, bem como suas realizações ao longo do tempo.
Propõe-se então uma visão renovadora dessa ciência, rompendo com aquela do ensino
tradicional, em que a História traduz-se na memorização de datas e fatos estanques e
na exaltação de heróis, mitos e datas comemorativas.
Uma concepção renovadora que consiste então em permitir aos alunos formularem
conceitos dinâmicos da sociedade, num pensamento crítico, reflexivo e participativo.
Ainda, garantir a ele a posse da cidadania, como agente social de uma sociedade em
permanente construção.
Objetivo Geral
Por objetivo geral, entende-se que o aluno deve:
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
apreender e desenvolver habilidades necessárias à compreensão do contexto de
outras sociedades em tempos e espaços diferenciados e, principalmente, da sua
realidade.
Objetivos Específicos



O ponto inicial para a reflexão sobre a História com o aluno é a sua história de
vida. Por meio dela, espera-se primeiro, fazê-lo perceber qual é o objeto de
estudo desta ciência e como ele, aluno e indivíduo, está inserido nesse
processo.
Para tanto, prioriza-se o estudo e análise da sua história e dos elementos que a
compõe, como a sua família, seu bairro, sua escola, sua cidade, as pessoas com
as quais convive. Acreditamos que o aluno, a partir daí, percebe e compreende
como as relações entre os homens constroem a história.
A partir do trabalho com a memória, a oralidade, a narrativa histórica, fontes
históricas individuais e a leitura de outras fontes que não escritas e, a literatura,
pretende-se resgatar a história vivida de cada um e estabelecer as semelhanças
e diferenças com a história do outro. O objetivo é o de compreender que a
história é construída coletivamente, num processo contínuo de mudanças e
permanências, semelhanças e diferenças e que o passado articula-se com o
presente e o futuro no sentido de que esses elementos estabelecem as relações
entre os homens ao longo dos tempos.
G) EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
Concepção da Disciplina
A leitura que se faz do mundo por meio da Arte criadora é única.
Essa área do conhecimento está intimamente ligada a todas as outras e fornece
subsídios para que, por meio da sensibilidade, da percepção e da criatividade, o aluno
apreenda e construa artisticamente, seja de forma a ampliar ou reler os conteúdos de
outras áreas, seja para aprofundar e trabalhar o seu sentido estético.
Para que esse sentido estético se desenvolva plenamente, é necessário perceber a Arte
como atividade essencialmente humana que desempenha um papel extremamente
relevante nas relações sociais, sendo construída historicamente.
Portanto, todo o trabalho que envolva Arte na escola deve ser contextualizado,
envolvendo as relações sociais, os modos de produção, os pressupostos filosóficos e
científicos, enfim, toda a realidade cultural na qual a manifestação artística em questão
está inserida.
É importante que muitas culturas e manifestações artísticas sejam apreciadas e
analisadas, ressaltando a diversidade da Arte no tempo e espaço e tornando essa
diversidade parte do acervo estético de cada aluno.
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Ao entrar em contato com a Arte é preciso que seus códigos e linguagens sejam, além
de apreciados, compreendidos pelos alunos, para que possam ler as obras de Arte
profundamente e utilizar esses códigos no seu próprio fazer artístico, aliando o
conhecer e o fazer na formação dos seus sentidos estéticos.
Ler uma obra de arte significa compreender sua aparência, sua função, o significado de
seus elementos e como todos esses elementos estão refletindo as relações sociais e as
formas de ver o mundo e interagir com ele, tanto no momento de criação da obra como
no momento de observação, análise e apropriação dela.
Para conseguir fazer essa leitura, é preciso “formar os nossos sentidos”, isto é,
preparar-se e sensibilizar-se para fazer uma leitura estética da obra de arte, uma leitura
que vá além do simples gostar ou não gostar.
Tendo acesso a diversas formas de Arte, tanto por meio de obras consagradas como
manifestações artísticas do cotidiano, percebendo essa infinidade de opções ao se fazer
Arte como reflexo da cultura na qual está inserida, compreendendo os códigos e
habilidades específicas de cada linguagem e exercitando seu fazer artístico, o aluno
terá condições de interferir na sua realidade, exercer sua cidadania, exercitar sua
imaginação e manifesta-se de forma autônoma e criadora no mundo em que vive.
Objetivo Geral
O trabalho de Arte tem como objetivo geral:
Expressar e saber comunicar-se em todas as linguagens artísticas mantendo uma
atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a
emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e apreciar produções artísticas.
Objetivos Específicos






Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em artes (Artes
Visuais, Dança, Música e Teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a
utilizá-los nos trabalhos pessoais;
Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e
conhecimento estético, respeitando e aprimorando a própria produção e a dos
colegas;
Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas
diversas culturas;
Observar as relações entre o homem e a realidade, exercitando a discussão,
indagando, argumentando e apreciando arte de modo sensível;
Compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados dos trabalhos
do artista;
Buscar e saber organizar informações sobre Arte, reconhecendo e compreendendo
a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das
diferentes culturas e etnias.
H) EDUCAÇÃO FÍSICA
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Concepção da Disciplina
Para boa parte das pessoas que freqüentam a escola a lembrança das aulas de
Educação Física foi marcante, para outros uma experiência prazerosa, de sucesso, de
muitas vitórias, para outros, uma memória amarga, de sensações de incompetência, de
falta de jeito, de medo de errar...
A Educação Física na grade do ensino fundamental tem atualmente uma grande
mudança. Hoje, procuramos democratizar, humanizar e diversificar a prática
pedagógica da área, buscando ampliar, de uma visão apenas biológica, para um
trabalho que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos nossos
alunos.
Em relação à atenção, estão envolvidos complexos processos de ajuste neuromuscular
e de equilíbrio, regulagem de tônus muscular, interpretação de informações
perceptivas, que são postos em ação sempre que os automatismos já construídos forem
insuficientes para a execução de determinado movimento ou seqüência deles.
O processo de ensino e aprendizagem deve, portanto, contemplar variáveis
simultâneas, permitindo que o aluno possa executar cada movimento ou conjunto de
movimentos o maior número de vezes e criando solicitações adequadas para que essa
realização ocorra da forma mais atenta possível. As situações lúdicas, competitivas ou
não, são contextos favoráveis de aprendizagem, pois permitem o exercício de uma
ampla gama de movimentos que solicitam a atenção do aluno na tentativa de executálos de forma satisfatória e adequada. Elas incluem, simultaneamente, a possibilidade
de repetição para manutenção e por prazer funcional e a oportunidade de ter diferentes
problemas a resolver.
Deparar com suas potencialidades e limitações para buscar desenvolvê-las é parte
integrante do processo de aprendizagem das práticas de cultura corporal e envolve
sempre um certo risco para o aluno, pois o êxito gera um sentimento de satisfação e
competência, mas experiências sucessivas de fracasso e frustração acabam por gerar
uma sensação de impotência que, num limite extremo, inviabiliza a aprendizagem.
Quanto mais domínio sobre os próprios movimentos o indivíduo conquistar, quanto
mais conhecimento construir sobre a especificidade gestual de determinada
modalidade esportiva, de dança ou de luta, mais pode utilizar dessa mesma linguagem
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para expressar seus sentimentos, suas emoções o seu estilo pessoal, intencional e
espontâneo.
Outro ponto importante é em relação a situações de vergonha e exposição nas aulas de
Educação Física. A maioria das pessoas portadoras de deficiências tem traços
fisionômicos, alterações morfológicas ou problemas de coordenação que as destacam
das demais. A atitude dos alunos diante dessas diferenças é algo que se construirá na
convivência e dependerá muito da atitude que o professor adotar. É possível integrar
essa criança ao grupo, respeitando suas limitações, e, ao mesmo tempo, dar
oportunidade para que desenvolva suas potencialidades.
A aula de Educação Física pode favorecer a construção de uma atitude digna e de
respeito próprio por parte do deficiente e a convivência com ele pode possibilitar a
construção de atitudes e de solidariedade, de respeito, de aceitação, sem preconceitos.
OBJETIVO GERAL
Por objetivo geral entende-se que o aluno deve:
Aprender a movimentar-se planejando, experimentando, avaliando, optando
entre alternativas e desenvolvendo suas potencialidades e habilidades corporais, de
forma democrática e reflexiva, visando seu aprimoramento como seres humanos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
o Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e
construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas
e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por
características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;
o Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações
lúdicas esportivas, repudiando qualquer espécie de violência;
o Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de
cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso
para a integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais;
o Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos
saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com
os efeitos sobre a própria saúde e de recuperação, manutenção e melhoria da
saúde coletiva;
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o Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e
dosando o esforço em um nível compatível com as possibilidades,
considerando que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências
corporais decorrem de perseverança e regularidade e devem ocorrer de modo
saudável e equilibrado;
o Reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de
crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros,
reivindicando condições de vida dignas;
o Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal que
existe nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da
cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados
pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito;
o Conhecer, organizar e interferir no espaço da forma autônoma, bem como
reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer,
reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser humano e um direito do
cidadão.
I) MÚSICA
“A MÚSICA É UM INESTIMÁVEL BENEFÍCIO PARA A FORMAÇÃO, O
DESENVOLVIMENTO, O EQUILÍBRIO DA PERSONALIDADE DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE” Jean-Claude Forquin e Madeleine Gagnard
A música não é somente uma atividade complementar, mas é a base da educação e
cultura. Tem um papel fundamental na formação do indivíduo, contribuindo para o seu
desenvolvimento global, abordando desde aspectos sensórios-motores ao próprio
equilíbrio emocional. É matéria prima no desenvolvimento social, intelectual, além de
aprimorar o raciocínio lógico, sendo um dos estímulos mais potentes para ativar os
circuitos do cérebro.
OBJETIVO GERAL
Desenvolver a musicalidade da criança através de práticas da musicalização,
visando um trabalho de sensibilização e alfabetização musical.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Perceber e diferenciar os sons segundo suas propriedades
Conhecer e executar instrumentos da família da percussão, inclusive os da
orquestra
 Construir instrumentos de percussão
 Conhecer os instrumentos da família das cordas
 Desenvolver a leitura e escrita musical através de gráficos sonoros
 Conhecer sobre a vida e obras de compositores
 Desenvolver a atenção, concentração, destreza de raciocínio, memorização e
criatividade
 Proporcionar momentos de prazer e relaxamento ao ouvir, executar ou fazer
música
 Desenvolver o senso rítmico, acuidade auditiva e a percepção musical
 Estimular a afinação
 Salientar a importância da postura, respiração e articulação correta
 Ampliar o repertório musical, salientando a importância do folclore
 Ler e executar figuras musicais de som e silêncio
 Conhecer os instrumentos da família dos sopros
 Conhecer e executar instrumentos da família da percussão
 Conhecer sobre a vida e obras de compositores eruditos
 Desenvolver a atenção, concentração, destreza de raciocínio, memorização e
criatividade
 Conhecer a obra o Pedro e o Lobo
 Proporcionar momentos de prazer e relaxamento ao ouvir, executar ou fazer
música
 Desenvolver o senso rítmico, acuidade auditiva e a percepção musical
 Estimular a afinação
 Salientar a importância da postura, respiração e articulação correta
 Reconhecer e executar cânone
 Estimular a memorização
 Estimular a criatividade e a imaginação
 Desenvolver a acuidade auditiva e a percepção musical
 Estimular a afinação
 Desenvolver a independência vocal
 Iniciar com os estudos da flauta doce soprano
 Ler e executar figuras musicais de som e silêncio
 Diferenciar os naipes vocais e instrumentais
 Conhecer sobre a vida e obras de compositores brasileiros
 Reconhecer e executar cânone e ostinato
 Desenvolver a independência vocal
 Despertar a atenção, concentração e destreza de raciocínio
 Estimular a memorização
 Estimular a criatividade e a imaginação
 Desenvolver a acuidade auditiva e a percepção musical
 Estimular a afinação
 Desenvolver a independência vocal através, contracantos e polifonia
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
Estimular o canto através de sua correta emissão, bem como o uso correto da
voz falada e cantada.
J) FORMAÇÃO CATÓLICA
O Ensino Religioso vem contribuir para a formação do aluno dentro de valores
universais, sejam eles de justiça, fraternidade, amor, honestidade, lealdade, gratidão
etc.
O desenvolvimento global da personalidade do educando tratando igualmente
aspectos instrucionais e axiológicos. A inter-relação desses aspectos favorece o
despontar da consciência do ser humano a partir da orientação espiritual cristãocatólica.
A aula de ensino religioso seguirá um programa específico das instituições
educativas da Legião de Cristo: O Tesouro da Minha Fé Católica.
Esse programa vem de encontro às necessidades do mundo moderno, que se
encontra regido por uma grande indiferença religiosa, materialismo, ateísmo prático
e pragmatismo; um mundo em que os valores morais reduzem-se aos sentimentos;
nos quais os meios de comunicação constantemente apresentam valores e modelos
contrários ao Evangelho.
OBJETIVOS


Conhecer a Jesus Cristo pelo estudo completo e exigente da doutrina católica,
amá-lo por meio da reflexão pessoal das verdades e a imitá-lo pela vivência da
fé e de um compromisso apostólico sério.
Ter como centro a pessoa humana, criada por Deus a sua imagem e
semelhança, com dignidade especial que confere o fato de ser filho de Deus e
templo do Espírito Santo, tendo o Evangelho com código de comportamento na
sociedade e na Igreja.
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VI – PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO ALUNO
6.1 A avaliação
Para nos referirmos ao processo de avaliação, partiremos de duas reflexões básicas:

Para que se avalia?

Qual é o tipo de avaliação mais adequada às ciclos: Educação Infantil e
Ensino Fundamental?
6.2 Para que se avalia?
Orientar ao aluno: esta é a função principal da avaliação, consiste em avaliar
formativamente para orientar o desempenho do aluno frente às
aprendizagens esperadas. “Apoiar adequadamente os alunos que apresentam
problemas no processo de aprendizagem, para obter a sua superação
acadêmica.”
Tomar decisões: A avaliação nos oferece informação útil e descritiva para tomar
decisões sobre o aluno, sua família, os educadores, o staff, o diretor do
colégio.
Responder a demandas de informação: o aluno e a família são os principais
demandantes de informação sobre o progresso dos alunos. A comunidade
educativa necessita das informações sobre os avanços na formação dos
alunos para guiar as suas ações.
Formalização dos resultados: É necessário certificar formalmente o progresso dos
alunos no sistema educativo a que pertencem, de acordo com as suas
características e normas de funcionamento.
Orientar o staff no desenvolvimento do programa: o conjunto de profissionais que
trabalham num colégio na formação dos alunos, os professores, a
orientadora, a psicóloga, a coordenadora, etc,.... necessitam de informações
úteis, verdadeiras e objetivas para orientar personalizadamente os alunos.
“Conhecer e avaliar o grau de assimilação obtido pelos alunos em cada uma
das matérias de acordo com o programa anual de conteúdos. Verificar o
desempenho profissional dos professores no cumprimento do programa anual
dos conteúdos.”
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O conceito de avaliação mais apropriado ao nosso modelo curricular está centrado na
avaliação de desempenho do aluno.
A avaliação centrada no desempenho demanda dos alunos demonstrarem que possuem
certas habilidades e condutas em situação de prova ex professo.Isto se refere a
demonstrar um desempenho significativo no mundo real, em situações e cenários que
permitam capturar a riqueza dos conhecimentos que os alunos se apropriaram,
solucionar ou intervir em relação aos assuntos com verdadeira pertinência e
transcendência tanto pessoal como social.
Airasian (2001) descreve cinco domínios de avaliação da aprendizagem baseada no
desempenho:

Habilidades de comunicação

Habilidades psicomotoras

Atividades atléticas

Aquisição-aplicação de conceitos

Habilidades afetivas e sociais
Vantagens e alcances deste tipo de avaliação:

Permite confrontar com “critérios do mundo real” a aprendizagem em
questões como: manejo e solução de problemas; funções desempenhadas;
atitudes e valores demonstrados; formas de interação e cooperação entre os
participantes.

Conduz à democratização do saber com a participação de todas as esferas
no processo educativo.

Amplia as oportunidades de supervisão, avaliação e aperfeiçoamento do
trabalho escolar.

Oferece oportunidades cariadas e múltiplas de expor e documentar o
aprendido, assim como de buscar opções para melhorar o desempenho
mostrado para os alunos.
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
Desenvolve nos alunos a auto-regulação da aprendizagem, permitindo
refletir sobre suas fortalezas e deficiências, assim como fixar metas nas
áreas que têm que recorrer a diversos apoios.
6.3 Instrumentos de avaliação na Educação Infantil
Segundo Malágon e Montes, para a avaliação de competências na Educação Infantil,
deve-se utilizar diversos instrumentos:
PROCEDIMENTOS
INSTRUMENTOS
1. De observação
Registros anedóticos
Rubricas
Pautas de observação
Escalas de apreciação
2. De informe
Entrevistas
Questionários
Escalas de apreciação
Escalas de atitudes
Apresentações orais
Informes descritivos
Diários de classe
Registros de atividades
3. Realizações
Tarefas
Projetos ( individuais e grupais)
Experimentos
Jogos e simulações
Debates
4. Outros tipos
Registros já existentes
Grupos de discussão
Análise de conteúdo
Mapas conceituais
Portfólios e pastas
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6.4 Instrumentos de avaliação no Ensino Fundamental
a) Avaliação formal
“As provas permitem conhecer e avaliar o grau de assimilação que os alunos obtém
em cada uma das disciplinas, além de que, através delas se exercitem as capacidades
de análise, síntese e relação de conceitos.”
O professor do Ensino Fundamental necessita contar com uma informação útil,
verdadeira e objetiva das aprendizagens e de sua própria prática docente, para cumprir
com profissionalismo, objetividade, veracidade e justiça com a avaliação do progresso
de seus alunos.
O professor do Ensino Fundamental deve recorre a diferentes meios avaliativos para
conhecer o desenvolvimento acadêmico de seus alunos.
b) Avaliação de competências:
Segundo Malágon e Montes, para a avaliação de competências no Ensino
Fundamental, deve-se utilizar diversos instrumentos:
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PROCEDIMENTOS
INSTRUMENTOS
1. Provas ou testes
De papel e lápis
De execução
Resposta construída
Resposta selecionada
2. De observação
Registros anedóticos
Rubricas
Pautas de observação
Escalas de apreciação
3. De informe
Entrevistas
Questionários
Escalas de apreciação
Escalas de atitudes
Apresentações orais
Informes descritivos
Diários de classe
Registros de atividades
4. Realizações
Tarefas
Projetos ( individuais e grupais)
Experimentos
Jogos e simulações
Debates
5. Outros tipos
Registros já existentes
Grupos de discussão
Análise de conteúdo
Mapas conceituais
Portfólios e pastas
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c) O Conselho de Classe
Os conselhos de classe/séries deverão possibilitar a inter-relação de profissionais e
alunos, propiciar o debate sobre o processo de ensino e de aprendizagem, favorecer a
integração e seqüência dos conteúdos curriculares de cada série/classe e orientar o
processo de gestão do ensino, tornando-se uma importante instância de reflexão da
escola.
Seus componentes são os colegiados responsáveis pelo processo coletivo de
acompanhamento e avaliação do ensino e da aprendizagem.
O Conselho de classe será realizado bimestralmente.
d) Aprovação, Recuperação, Classificação e Reclassificação.
Práticas definidas no Regimento Escolar.
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VII- PROCESSO DE APRIMORAMENTO DA PRÁTICA EDUCATIVA
PEDAGÓGICA
O desenvolvimento de competências nas pessoas pode contribuir para que elas
aperfeiçoem seu desempenho nas organizações e se tornem criativas e inovadoras.
Para as organizações, investir em seus recursos humanos propicia maior facilidade no
alcance de seus objetivos, garante integração e maior qualidade na prestação de
serviços.
A partir da elaboração de diagnósticos institucionais, da sistematização e
acompanhamento de instrumentos de avaliação profissional , do planejamento de
carreira individual, o Colégio Mão Amiga viabiliza a construção de políticas, projetos
e cursos direcionados ao desenvolvimento pessoal e profissional dos funcionários.
Acreditamos no potencial do ser humano e na importância do investimento em
aprendizagem contínua. Esta idéia abre portas para um futuro melhor, com realizações
e novas perspectivas de sucesso profissional. Quem escolhe o caminho a percorrer tem
maior chance de atingir aquilo que realmente quer.
Desenvolvemos um programa de formação continuada para proporcionar o
aprimoramento da prática educativa pedagógica.
7.1 Objetivos:

Apoiar a formação integral, o desempenho eficiente de seu trabalho e o
domínio do cargo correspondente.

Promover a prática profissional que contemple uma visão de empresa
global e de resultados, que garanta um serviço educativo personalizado e de
excelência para os alunos e pais.

Integrar os funcionários com profundidade e lealdade à nossa pedagogia.

Oferecer uma formação de excelência que permita aos funcionários o
desenvolvimento integral contínuo com a possibilidade de fazer carreira
dentro do sistema
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7.2 Instrumentos de Formação
• Seminário anual
• Jornada Pedagógica
• Projeto de Formação Individual
• Formação Institucional
Capacitar significa preparar a pessoa para enfrentar as situações inerentes à sua
função, através da aplicação e conhecimentos, mas com possibilidade de criar,
resolver adversidades, sugerir alternativas de progresso e criar ambiente adequado.
Capacitar quer dizer fornecer autonomia, criar autoconfiança e promover
progresso.
Capacitar é mais do que treinar, pois treinar significa desenvolver uma habilidade
específica, com pouca liberdade para expressão da personalidade própria do
indivíduo. A capacitação pressupõe o uso das faculdades humanas de desejo e
auto-governo, sem as quais a pessoa passa a assumir comportamento autômato.
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VIII PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA
INSTITUIÇÃO JUNTO À
FAMÍLIA E À COMUNIDADE
O modelo Mão Amiga pretende não somente educar integralmente as crianças de
escassos recursos, como também oferecer programas de desenvolvimento para a
comunidade em geral.
O objetivo desses programas é permitir que todos os integrantes de uma família
desenvolvam-se humana, espiritual, profissional, física e culturalmente. Busca-se
dessa forma, que um aluno do Colégio Mão Amiga, conte com um contexto social que
lhe permita e motive a superar-se.
8.1- Serviços comunitários básicos:
-
Escola para pais: formação integral e orientação em sua tarefa de educar os
filhos em diferentes circunstâncias.
-
ECYD: Rede Mundial de jovens católicos que buscam construir um mundo
novo baseado em valores cristãos.
-
TÉRTIO MILÊNIO: Associação que trabalha para otimizar o nível moral,
social e cultural das famílias promovendo a superação pessoal.
8.2 – Serviços comunitários adicionais:
-
Formação humana: centro de estudos e formação integral da mulher,
conferências, palestras, seminários...
-
Formação espiritual: sendo Mão Amiga, uma instituição de origem católica, a
mesma mantém uma missão evangelizadora. Conseqüentemente oferecerá as
seguintes atividades e organizações: catequese, celebração dos sacramentos e
juventude missionária.
-
Economia familiar e desenvolvimento profissional: curso de capacitação para
microempresários, capacitação técnica para pais e demais membros da
comunidade, alfabetização de jovens e adultos...
-
Cultura e esportes: torneios esportivos, programas de promoção de arte e
cultura.
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IX - REGIME ESCOLAR
9.1 ORGANIZAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR
O ano letivo consta de dois períodos letivos: o primeiro de Fevereiro a Julho e o
segundo de Agosto a Dezembro, sendo que as atividades serão distribuídas no
mínimo em
duzentos dias de efetivo trabalho escolar, com carga horária assim
estabelecida. ( Ver calendário aprovado 2007 em anexo)
9.2 REGIME DE FUNCIONAMENTO
O Colégio Mão Amiga desenvolve suas atividades em regime de externato, atendendo
alunos de ambos os sexos. O ensino é ministrado a partir dos três anos,
proporcionando aos alunos uma formação harmoniosa e progressiva. Para 2008,
teremos apenas duas salas de ensino fundamental (1a. série), e este será ampliado
gradativamente.
9.2.1 Oferta os seguintes níveis de ensino:

Educação Infantil

Ensino Fundamental I e II:
Ensino Fundamental – 9 anos
ANOS INICIAIS
1º
Ano
2º
Ano
3º
Ano
4º
Ano
5º
Ano
ANOS FINAIS
6º
Ano
7º
Ano
8º
Ano
9º
Ano
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9.2.2 CARGA HORÁRIA:
Educação Infantil: Infantil V - Manhã e Infantil III e IV a Tarde
Ensino Fundamental: Manhã
9.2.3 MATRÍCULA:
A matrícula de um aluno no Colégio Mão Amiga é o ato que estabelece o vínculo do
aluno com o Colégio. As normas que regem o processo de matrícula desta instituição
de ensino estão descritas no Regimento Escolar.
9.3 PARÂMETROS DE ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS :
A Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II estão organizados em séries anuais
sendo que os alunos serão agrupados em séries por idades.
9.3.1 EDUCAÇÃO INFANTIL
Diretora
Administração
Psicóloga
Enfermeira
Responsável de Eventos
Secretária Escolar
SÉRIE
INFANTIL III
INFANTIL IV
INFANTIL V
IDADES
De três anos a três
anos e 11 meses.
De quatro anos a
quatro anos e 11
meses.
De cinco anos a
cinco anos e 11
meses.
N° MÁXIMO
DE ALUNOS
28 alunos
28 alunos
28 alunos
PROFESSORES
1 professora regente
1 professora auxiliar
1 professora regente
1 professora auxiliar
1 professora regente
1 professora auxiliar
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9.3.2 ENSINO FUNDAMENTAL
Diretora
Administração
Prefeitos de Disciplina
Psicóloga
Enfermeira
Responsável de Eventos
Responsável pelo laboratório de informática
Secretária Escolar
SÉRIE
1° Ano
2° Ano
3° Ano
4° Ano
5° Ano
SÉRIE
ENSINO
IDADES
FUNDAMENTAL I
N° MÁXIMO
DE ALUNOS
Alunos
iniciam
com
6
anos
completos ou a
completar até 30 de
março do ano
letivo
35 alunos por sala
ENSINO FUNDAMENTAL II
IDADES
N° MÁXIMO
DE ALUNOS
PROFESSORES
1 professora titular
1 professora da área
de inglês
1
professora
de
Educação Física
1 Professora de
Formação Católica
1
professora
de
Informática.
PROFESSORES
1 Professor para cada
Disciplina:
6° Ano
7° Ano
8° Ano
9° Ano
De 11 a 14 anos
Alunos
que
ingressam
por
Classificação
e
Reclassificação
35 alunos por sala
Português
Inglês
Espanhol
Ciências
Matemática
História
Geografia
Formação Católica
Participação Social
Arte
Música
Educação Física
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X- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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