DAR, PARA QUE NADA SE
ACUMULE E TUDO CIRCULE
Suscitar, incrementar
a cultura da partilha.
Dar o que temos a mais
e também o necessário,
se assim o coração nos
impelir. Dar a quem não
tem, sabendo que este
modo de empregar
as nossas coisas produz
um lucro enorme,
porque o dar abre as
mãos de Deus e Ele,
na sua Providência,
nos preenche com
abundância, para
podermos dar ainda
e muito e receber de
novo. Assim podemos
satisfazer as desmedi-
das necessidades de muitos.
Dar que é também sinônimo
de amar de forma concreta,
para que o “homem novo”
viva sempre em nós.
Podemos doar sempre:
um sorriso, uma compreensão,
um perdão, uma atenção;
a nossa inteligência,
a nossa vontade,
a nossa disponibilidade;
podemos doar o nosso tempo,
os nossos talentos,
as nossas ideias,
as nossas atividades; doemos
as nossas experiências,
as nossas capacidades,
os nossos bens controlados
periodicamente a fim de que
nada se acumule
e tudo circule .
«
« Dar, dar, atuar o dar.
em dia, encontra muitas vezes as suas raízes no ódio
instigado como estilo de vida entre os homens.
Se for assim, o remédio contra o ódio é o amor.
Há uma invasão de ódio e de violência? Vamos vencê-la
com uma invasão de amor que chegue a todos, que
todos possam compreender. Uma invasão de amor que
se alastre pelos lugares ameaçados pela violência como
uma garoa que suavemente molha profundamente a
terra, onde quer que ela caia”.
PALAVRA
DE
VIDA
Procura Palavras para viver em: www.teens4unity.org
Nos
Chiara Luce Badano
Chiara Luce Badano
Chiara Luce
desde pequena se mostrou muito
generosa.
Não apegada
às coisas,
controlava
periodicamente o que
tinha e colocava em
comum: os
bens materiais e espirituais. Se
durante a doença ficou
claro que
Deus e a sua
vontade ocupam o primeiro lugar
na sua vida,
isso, porém,
não foi uma
coisa improvisada.
UMA INVASÃO DE AMOR
“Penso que a explosão da violência, tão acentuada hoje
‘
Chiara Lubich
“A eles eu dou os melhores!”
Chiara nha 4 anos quando a sua mãe lhe fez
a proposta de dar às crianças pobres alguns
brinquedos amontoados no seu quarto. A primeira
reação foi um senhor "não": eram seus! Logo, porém,
refleu e, enquanto os separava com cuidado, eliminando alguns, ela explicou: “Não é que posso dar os
brinquedos quebrados às crianças que não têm
brinquedos! A eles, eu dou os melhores”.
“Todinho?”
Chiara já estava doente
quando completou 18
anos.
Os parentes lhe deram
dinheiro de presente,
quando um amigo que
estava indo como volun e
tário
para o Benin, foi visitá
-la
“Pegue o envelope com , Chiara pediu à sua mãe:
om
a ele”. “Todinho?”, reto eu dinheiro e entregue
rquiu a mãe, e ela resp
on
deu: «Sim, porque eu
tenho tudo e para onde vou
não precisarei de nada
!».
morte, se encontrou no Também depois da sua
seu quarto um envelop
com dinheiro, onde es
tava escrito: ‘para a Áf e
rica’.
Desde então já se reco
lheu mais de 100.000
Euros,
e no Benin se construiu
um
de Saúde, duas casas pa ambulatório, um Posto
ra famílias e um poço pa
ra
a água.
INPUT
Não ao
desnecessário!
Vamos viver
a Cultura da partilha
Partilhemos bens e talen
tos
Vamos
difundir
um estil
de vida
o
basead
o
na cultu
ra da h
onestid
e do re
ade
speito
O que nós podemos fazer?
com o nosso grupo:
“O mais importante é dizer a verdade”
Para ela
é muito
importante a justiça, a
verdade, a
liberdade
e muito
cedo
aprende a
ser responsável
pelas
próprias
ações.
Chiara Luce nha 5 anos. Um dia chegou em
casa com duas lindas maçãs. Quando a mãe
lhe perguntou se foi a vizinha que deu,
ela respondeu que as pegou sozinha. Já que
era amiga da vizinha, o seu gesto não lhe
parecia grave. Maria Teresa lhe explicou que
para pegar as coisas dos outros é preciso pedir
antes e que por isso devia devolver as maçãs,
pedindo desculpas. Ela se envergonhava e não
queria ir, mas quando a mãe lhe disse:
“É mais importante dizer a verdade do que
comer uma gostosa maçã!”, ela se decidiu e
foi. Daí a pouco tocou a campainha: era a
senhora Gianna com uma bandeja de maçãs
de presente para Chiara: “Porque - disse ela –
você hoje aprendeu uma coisa muito importante para a sua vida”. Chiara experimentou
o cêntuplo!!
On
oss
o?
Um
cora
ção
livre
!
na nossa escola:
na nossa cidade:
FAZER-SE UM
« Antes de tudo, é preciso
fixar sempre o olhar no
único Pai de muitos
filhos. Depois, olhar para as
criaturas como filhas do
único Pai.
Ultrapassar sempre com o
pensamento e com
o afeto do coração
qualquer limite imposto
pela vida simplesmente
humana e tender
constantemente,
como hábito adquirido,
à fraternidade universal
num só Pai: Deus.
Jesus, nosso modelo, nos
ensinou duas únicas coisas
que são apenas uma: a ser
filhos de um único Pai e a
ser irmãos uns dos outros .
«Há um ponto,
da arte de amar,
que ensina como colocar
em prática o verdadeiro
amor aos outros.
E’ uma fórmula simples,
só com duas palavras:
fazer-se um.
Fazer-se um com
os outros significa
assumir os seus pesos,
os seus pensamentos,
participar dos
seus sofrimentos,
das suas alegrias .
«
AC, ÕES, AC, ÕES
“Fazer-se um, viver o outro, participar completamente. “Fazer-se um” não com palavras ou somente com o sentimento. O “fazer-se um” cristão
significa arregaçar as mangas, significa agir:
ações, ações, fazer, fazer. Jesus demonstrou o que
é o amor, quando curou os doentes, ressuscitou
os mortos, quando lavou os pés aos apóstolos.
Fatos, fatos: amar é isto”.
PALAVRA
DE
VIDA
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Nos
Chiara Luce Badano
«
FRATERNIDADE
UNIVERSAL
‘
Chiara Lubich
Chiara Luce quis
chegar a muitos,
sobretudo aos
mais distantes,
aos ateus, que
considerava os
mais sofredores,
porque não sabiam que eram
amados por
Deus. Sonhava
em ir para a
África como médica pediatra;
entretanto,
porém, se ocupa
de quem está a
seu lado, dos idosos da casa do
idoso, da jovem
drogada internada no quarto
ao lado do seu,
do miserável que
na rua revira
todo o lixo: ninguém era
estranho para
ela, porque em
todos via Jesus.
“Jesus hoje vem nos visitar”
Na escola primária Chiara nha uma grande
amiga: Roberta. A sua mãe nha um câncer.
Chiara muitas vezes convidou Roberta a vir
à sua casa e, quando a mãe dela morreu,
Chiara ficou sempre perto da amiga. Depois,
encorajou Maria Teresa a ir ajudar na limpeza
da casa dela, porque Chiara disse: “Você é a
única que pode fazer isso sem que a Roberta
se magoe”. Mais tarde adoeceu também
a avó de Roberta, com a mesma doença e foi
convidada um dia para almoçar na casa
Badano, Chiara disse à sua mãe:
“Coloque a toalha mais bonita, porque hoje
Jesus vai se sentar à mesa conosco”.
INPUT
Fazer-se
um com todos!
Vamos conhecer
quem é diferente de nós
!
Stop aos preconceitos
e às discriminações!
Todos s
ão cand
idatos
à unida
de!
“Acrescenta um lugar à mesa”
Um dia viu um mendigo qu
no lixo. Logo pensou em con e procurava comida
vidá-lo
Correu para casa para pedir para almoçar.
licença aos pais.
Diante da resposta afirma
va, saiu correndo para
chamá-lo, mas já não o en
con
muito triste, mas outras vez trou. Chiara ficou
es os pobres que se
encontravam na rua nha
m acolhida e refeição
na casa Badano. Uma vez
para um deles Chiara
até improvisou uma festa
de aniversário!
O que nós podemos fazer?
com o nosso grupo:
“Aqui o cristianismo é muito claro”
a, também
Durante a sua doença muita gente foi visitar Chiar
s, sobretudo
todo
ber
Rece
.
eciam
pessoas que antes não a conh
to,
entan
No
el.
notáv
ço
esfor
os novos, exigia dela um
os recebia
re
semp
ela
da,
senta
estar
por
s
não obstante as dore
dizia não
que
na poltrona e com a peruca. O médico da cidade
o de
sorris
do
e
ter fé veio muitas vezes. Diante da serenidade
ito em
acred
não
“Eu
o:
amig
Chiara, ele um dia confidenciou a um
”!
claro
o
muit
é
mim
para
o
Deus, mas nesta casa o crisanism
na nossa escola:
“No banco da frente”
uma
ta Maria Teresa – morava
Perto da nossa casa – con
nhia
pa
com
na
e
. Vivia sozinha
senhora muito maltrapilha
da
is
po
de
Só
.
da
liza
ade era margina
a
a
filh
de muitos animais. Na cid
a
nh
mi
a
e
qu
do
uei saben
ar
morte de Chiara é que fiq
lev
la rua, se aproximava para
encontrava muitas vezes pe
mava de
carregava consigo e a cha
os objetos pesados que ela
iara, se
Ch
de
ela soube da morte
‘senhora’ Maria. Quando
ia hora
me
u
go
nunca ia à igreja, che
tou
Sen
vesu bem e logo ela, que
ar.
lug
um
r
encontra
antes para ter a certeza de
”.
iro
he
din
em
rta
ofe
u também uma
ixo
de
e
nte
fre
da
nco
ba
no
O ou
plan tro: um
eta
as
des
er
cob
ert
o!
na nossa cidade:
como podemos só
com a nossa passagem
“dar você” ao mundo,
(...), testemunhá-lo,
anunciá-lo,
nós que vestimos
como toda gente,
nós que hoje nos
misturamos com toda
gente, como Maria no
seu tempo, como Jesus?
Como poderão
reconhecê-lo? (...)
“Nisto reconhecerão
todos que sois meus
discípulos, se tiverdes
amor uns pelos outros”
(Jo 13.35).
Nos
Chiara Luce Badano
DAR JESUS AO MUNDO
«Mas, (Senhor)
‘
Chiara Lubich
Este é o hábito
que os cristãos em geral:
idosos e jovens, homens
e mulheres casados ou
não, adultos ou crianças,
doentes ou sadios
podem vestir para levar
com a própria vida,
por toda a parte
e sempre, Aquele em que
creem, Aquele a quem
querem amar .
»
, O
ESCANCARAR O CORACÃ
“É preciso escancarar o coração,
romper as digas e fixar no coração a fraternidade
universal: eu vivo pela fraternidade universal!
Se somos todos irmãos,
devemos amar a todos. Parece nada.
E’ uma revolução!”
PALAVRA
DE
VIDA
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“Eu não devo falar de
Jesus, mas dar Jesus com
o meu comportamento”
Os seus vários
amigos lembram-se
dela alegre e exubeUm dia a sua mãe lhe perguntou: “Com os seus
rante, normal e extraordinária ao mesmo amigos no bar, você fala de Jesus, procura passar
para eles algo de Deus?”. Ela respondeu: “Não,
tempo. Alguém que
falo de Deus”. A mãe então lhe disse: “Mas
não
não sabe estar papor que deixa fugir as ocasiões?” E ela: “Eu não
rada: gosta de múdevo falar de Jesus, mas dar Jesus, com o meu
sica, esporte, de
comportamento”.
jogar tênis e nadar...
Deseja comunicar a
muitos o Ideal que
Atraídos por um ímã
lhe transmite alegria.
Porém, não com
amos
Um amigo recorda: “No princípio, nh
grandes discursos,
-la.
solá
con
para
a impressão de ir visitá-la
não fala da sua fé,
que
é
nós
que
ta
con
Porém, nos demos
mas com gestos simnos
não podíamos prescindir dela, porque
ples procura dar o
.
imã
um
e
foss
se
o
com
ídos
atra
senamos
que de mais precioso
rto,
qua
Cada vez que entrávamos no seu
possui.
a alma!’.
senamos que devíamos ‘endireitar
Crê firmemente no
pelos
ria
aleg
a
os
Na saída, experimentávam
mundo unido, a tal
ela.
com
s
rido
scor
breves momentos tran
ponto que em uma
algum,
Nos senamos lançados, sem mérito
das suas últimas cars.
Deu
de
r
amo
do
a
ntur
ave
na esplêndida
tas a Chiara Lubich,
No entanto, Chiara não dizia frases
escreve: “Junto com
extraordinárias, não escrevia páginas
ele (Jesus), vencereva”.
e páginas de diário. Simplesmente ama
mos o mundo!”.
INPUT
Vamos
dialogar, ouvindo
o outro!
Sem medo de ser
verdadeiras testemunhas
de Deus Amor!
Vamos comunicar com
respeito aquilo em que
acreditamos!
At
ocha
ago
est
ra
á
n
nos
a
s
sas
mão
s!
O que nós podemos fazer?
com o nosso grupo:
“Já não posso correr
a tocha”
e quero entregar a eles
Chiara Luce perparda e numa tarde,
a
su
a
ra
pa
o
uc
po
lta
, Chiara, muita,
Fa
ita gente lá fora?”. “Sim
guntou à mãe: “Há mu taria de saudá-los”. Querendo evitar
” “Gos
muita gente. Por quê? mãe lhe disse: “Chiara, você não pode”.
a
su
a
,
ço
for
que não se
um es
eu ro o oxigênio, para entrar só
,
pe
cu
eo
pr
se
o
nã
ê
“Voc
abra a porta”. A mãe fez algum
impressionem, e você
da: “Tem
íram, Chiara disse ain
sa
tes
es
do
an
qu
,
os
os adult
m”. A mãe tentou lhe
tem”, “Diga que entre
,
im
“S
”
a?
for
aí
u: “Diga que
em
jov
nta”, mas Chiara repe
dizer: “Você não agüe
to, Chiara os
ar
qu
ram no seu pequeno
-lhe a mãe -,
se
entrem”. Quando entra
dis
–
vidas Chiara
dú
há
ão
“N
.
um
r
po
lhe, mamãe,
saudou um
”. E ela respondeu: “O , mas me
to
nu
mi
mo
úl
o
até
você ama
mais nada
mais nada. Não tenho
repare, eu não tenho
”. E a mãe: “Chiara,
ar
am
com este posso
e
ão
raç
co
o
da
ain
pansivamente,
resta
saudou todos muito ex
.
me pareceu que você
aç
a saud ão diferente”
mas aos jovens foi um
is
ma
sso
po
o
nã
Eu
Chiara – são o futuro.
be, como
“Os jovens – connuou
r-lhes a tocha. Você sa
ga
tre
en
de
ria
sta
go
e
ra a um certo
correr,
e um corre e depois pá
qu
s,
da
pía
im
Ol
s
na
fazem
têm uma vida só
ao outro? Porque eles a usem bem”.
a
ch
to
a
ga
tre
en
e
o
pont
e vale a pena que
na nossa escola:
na nossa cidade:
«
código da sua vida nova
(…), realizando primeiro
em vocês e depois nos
outros a revolução da
Boa Nova. O Evangelho
foi e permanecerá o livro
para a renovação dos
indivíduos e da sociedade.
E’ necessário nutrir-se
dele desde jovens para
santificar e mudar o
mundo. Com os votos de
que vivam o Evangelho
tão bem de modo que
quem vir vocês possa
dizer: “Aqui está outro
pequeno Jesus que
caminha na terra”.
Agora me despeço .
»
Chiara Luce manteve um diálogo
contínuo com Jesus. Desejava
conhecê-lo e aos 7 anos recebeu
de presente o Evangelho. Desde
então continuou a lê-lo um trecho por dia, levando-o consigo
para toda parte. “Reescrever o
Evangelho com a própria vida!” é
o lema que Chiara Lubich lançou
justamente naqueles anos às e
aos gen 3. Chiara Luce aderiu
logo e em 1980, com outra gen
3, lhe escreveu:
“Com o Evangelho debaixo do braço faremos
grandes coisas”
“Começamos logo a nossa
aventura: fazer a vontade
de Deus no momento
presente. Com o Evangelho
debaixo do braço faremos
coisas grandes”.
“Não quero e não posso ficar analfabeta
de uma mensagem tão extraordinária”
Alguns anos depois, em 1985, no
fim de um congresso internacional dos gen 3
escreveu assim a
Chiara Lubich:
“Redescobri o Evangelho sob uma nova luz. Entendi
que não era uma cristã autênca, porque não o vivia
profundamente. Agora quero fazer deste magnífico
livro a minha única meta na vida. Não quero e não
posso ficar analfabeta de uma mensagem tão
extraordinária. Assim como para mim é fácil
aprender o alfabeto do mesmo modo
deverá ser viver o Evangelho. (...)”.
“Eu estava em casa de Dori, uma das minhas companheiras,
que ficou bem doente durante as suas visitas aos pobres. Esteve lá
em casa um sacerdote e nos perguntou: “Vocês sabem quando
Jesus sofreu mais?” E o sacerdote disse: “Foi quando na cruz
gritou: ‘meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?’
Apenas o sacerdote foi embora, eu disse às minhas companheiras:
“Nós temos uma vida só e devemos usá-la bem; então,
se quisermos usá-la bem, devemos seguir Jesus na sua maior dor:
Jesus Abandonado. A partir daquele momento vimos
Jesus Abandonado nos desamparados, em quem estava só,
também dentro de nós, nas nossas provações,
PALAVRA
DE
VIDA
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INPUT
Vamos reescrever o
Evangelho com a nossa
vida!
Vamos em profundidade
no nosso relacionamento
com Deus!
Vamos
calcular
que tem
os Deu
s como
Pai!
Aos 12 anos Chiara
Luce descobriu um
amigo especial, a
quem logo chama
“seu Esposo”. E’
Jesus quando na
cruz grita: “Meu
Deus, meu Deus por
que me abandonaste”. Descobriu que
é a chave para continuar a amar quando
for difícil, assim
como Ele fez,
quando no momento
em que mais sofreu,
nos amou mais. Em
junho e novembro de
1983 Chiara Luce
participou de dois
congressos internacionais em Rocca di
Papa depois dos
quais escreveu a
Chiara Lubich:
“Acolhê-Lo com alegria”
“Redescobri Jesus abandonado de uma
forma especial, fiz a experiência com
cada próximo que me passou ao lado.
Fiz o propósito para este ano de ver
Jesus Abandonado como meu esposo
e acolhê-lo com alegria, com o máximo
de amor possível. Chiara não encontro
palavras para lhe agradecer, sei, porém,
que devo tudo a você e a Deus”.
na nossa escola:
“Preferir-Lo!”
donado é a
“Descobri que Jesus aban
us e quero
chave da unidade com De
oso e estar
escolhê-Lo como meu esp
gar.
pronta para quando Ele che
sso
po
e
qu
di
Preferi-Lo! Enten
s
no
us,
De
de
s
do
encontrá-Lo nos afasta
ma
for
a
um
de
os
á-l
ateus e que devo am
sses”.
muito especial, sem intere
An
tes
de
cad
aa
“Po
ç
r ti
, Je ão:
sus
!”
O que nós podemos fazer?
com o nosso grupo:
QUANDO VOCÊ AMOU JESUS ABANDONADO PELA PRIMEIRA VEZ?
vimos Jesus abandonado em todas
as doresda vida”.
Nos
Chiara Luce Badano
NUTRIR-SE DO EVANGELHO
(...) Dizia um santo
que, se quisermos
aprender bem uma
coisa, é preciso
estudá-la; se quisermos
sabê-la melhor,
é preciso procurar um
mestre que nos ensine;
se quisermos
conhecê-la perfeitamente, é preciso
sabê-la tão bem a tal
ponto que possamos
ensiná-la. (...) Quanto
mais comunicarem o
Evangelho aos outros,
tanto mais o assimilarão e esse se tornará o
‘
Chiara Lubich
na nossa cidade:
cada uma delas. Por isso, por
trás daquele sofrimento, vemos
o seu rosto, vemos Ele que já a
tomou para si. Ao invés de dizer:
“Não quero a dor”, dizemos:
“Jesus, eu Lhe quero bem, eu O
amo, eu O amo assim”. E assim
que se diz, pronto! Como por
uma magia divina – magia significa que as coisas se transformam –, a dor desaparece e fica
o amor. Naturalmente. isso
acontece se continuarmos em
frente, sem parar, esperando
para ver se é assim ou não!
Precisa continuar a amar. Vamos
constatar que a dor não existe
mais. Provem e vão ver que,
mesmo as maiores dores,
se forem abraçadas, deixam
o amor no coração .
“(…) Solo una generazione di santi potrà portare
nel mondo una civiltà diversa, fondata sull’amore.
Questa generazione siete voi,
Abbiamo esteso la nostra rete in tutto il mondo e
dobbiamo lavorare per renderla sempre più fitta,
sempre più forte per la presenza mante-
nuta viva di Gesù fra noi”.
PALAVRA
DE
VIDA
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Durante a adolescência, Jesus
Abandonado de
vez em quando
aparece na vida
de Chiara Luce:
a transferência
para uma nova
cidade, as incompreensões
com uma professora, as piadas
dos colegas que
a chamam
freira, porque
vai à Missa
todos os dias...
e ainda de surpresa chega a
reprovação...
São daquele período as cartas
que se seguem,
escritas à sua
assistente gen:
“Recomeçar sempre”
“Estes úlmos dias têm sido diceis (...) A mudança
de casa para mim foi bastante dolorosa até porque
estava muito apegada a Sassello. Pensava em
responder a esta dor, ficando chateada o dia todo.
Depois, entendi que era um aspecto de Jesus
Abandonado. Era dicil lhe dizer Sim... mas tentei,
começando por dar uma ajuda à mamãe e papai nas
úlmas arrumações, estudando a lição que era a
Vontade de Deus, fazendo o propósito cada manhã.
A vida se transformou e com o início dos encontros
gen 3 parece mesmo que Jesus me dê uma mão
para recomeçar sempre”.
INPUT
Vamos
recomeçar
sempre!
Onde Jesus Abandonad
o
se esconde?
Vamos procurá-lo!
Sempre, logo, com alegri
a
encontro J.A.!
Aju
de
monos
os
san
tific
a
junt rmos
os!
“O segredo”
“Sassello é uma cidade pequena e bem
depressa se sabe de tudo. Por isso todos
de
sabiam que eu era uma gen e me chamavam
com
me
o
com
sabia
não
nte,
ame
‘freira’. Ulm
ou
cheg
portar, mas na Mariápolis
experiência de uma gen 3 sobre
A
Ele!
:
osta
a resp
o contra a corrente era como no meu caso.
.
Sen-me feliz, nha descoberto o segredo”
an
O que nós podemos fazer?
»
UMA GERACÃ
, O DE SANTOS!
potete essere voi!
Nos
Chiara Luce Badano
E’ VERDADE QUE A DOR NOS
TRAZ A VERDADEIRA FELICIDADE?
«É verdade, eu tenho a exlembrar que Jesus tomou para si
periência desde há muitos
anos e também todos os
meus companheiros. O
motivo é que Jesus veio à
terra, o Verbo de Deus (...)
se fez homem e assumiu a
natureza humana, a nossa
natureza (...). Porém, assumiu não somente a nossa
natureza, como também
todas as suas dificuldades:
os nossos limites, os defeitos, as divisões, os pecados. Tudo tomou sobre si
para nos libertar. Agora
nós, durante o dia, quando
nos deparamos com
alguma destas coisas, por
exemplo, um sofrimento,
uma separação ou um
remorso, nos devemos
‘
Chiara Lubich
Aos 17 anos a notícia
da doença, as dores,
as terapias... Chiara
Luce sabe que conseguirá permanecer momento após momento
no jogo de Deus, porque muitos percorrem
a estrada junto com
ela. Escreveu assim a
duas gen depois de um
ciclo de terapia:
“Fazer-se santos juntos”
“Fui a Turim para a terapia que, embora
rápida foi dolorosa. Mas hoje estou melhor.
Obrigada pelas inúmeras ofertas por mim,
muito valiosas neste momento parcular.
É justamente graças a estas ‘pequenas’ moedas
que procuro permanecer n’Ele”. 10.3.1990
“(...) Ai de mim, se não sensse esta forte
unidade que nos liga, não conseguiria
ir em frente”. 25.5.1990
“Conseguimos pela presen
ça
A todos os que, entrando
de Jesus no meio”
na casa Badano, se surMaria Teresa: “Começávamos
os nossos dias com
preendem com a normalia oração, onde íamos buscar
a força (...).Depois,
dade em que se vive,
iniciávamos juntos a meditaçã
o. Às vezes, pedia a
Ruggero diz: “Conseguimim ou ao meu marido para
que lêssemos para
mos viver assim pela pre- ela
alguns trechos”. O pai lembra
:
sença de Jesus no meio”.
u melhor (depois de uma hem «Apenas se senorragia) fizemos a
Cada um oferece a prómeditação e a seguir a comunh
ão de alma, isto é,
pria contribuição para o
um intercâmbio sobre como
Jesus nos nha ajucrescimento espiritual
dado a viver o sofrimento daq
dos outros e recebe em me
uele dia no monto presente. Minha filha dis
se ter oferecido o
troca uma igual ajuda, de
sofrimento provocado pelo sor
o e pela quimiotetal modo que o bispo D.
rapia e depois comentou: “Q
uan
Maritano durante uma Jes
us em nosso meio somos a fam do temos este
das suas visitas exclamundo”. Era mesmo assim, não ília mais feliz do
obstante a situamou: “Muitos pedem o ção
tão dramáca, eu estava ser
eno e recordo que
milagre... eu já o constaChiara cantava em alta voz».
tei vendo vocês três”.
com o nosso grupo:
na nossa escola:
na nossa cidade:
deixar de ser para nós
uma grande ocasião.
Uma ocasião única,
que não se pode perder, onde realizar algo
de realmente belo,
grande, santo. E como?
(...) Jesus disse de si
mesmo: «Eu sou a
Vida» (Jo 14, 6).
Jesus, dizendo assim,
entendia falar da Vida
sobrenatural pela qual
veio à Terra para
comunicar também
a nós: uma vida
extraordinária, que não
morre, que dura
sempre. È por meio
Nos
Chiara Luce Badano
UMA VIDA EXTRAORDINÁRIA
«A vida (...) não pode
‘
Chiara Lubich
dessa Vida que nós
podemos transformar
a nossa vida terrena
em algo maravilhoso,
divino, grande. (...)
Portanto, para aproveitar
bem a ocasião da vida
que temos, devemos
fazer de tudo para enxertar nela esta Vida
superior,
que é o próprio Jesus .
»
Chiara Luce amava muito
o esporte: patinava, jogava tênis e se sentia fascinada pela natação. Se
divertia em furar as ondas
do mar em ressaca. Gostava da montanha... Aos
17 anos, justamente enquanto jogava tênis, sentiu uma dor fortíssima no
ombro. Foi o primeiro sintoma da doença. Não
recua. Está convencida de
que Deus é amor e não coloca em dúvida que também agora a ame
imensamente.
“Tudo adquire sentido”
Diz um dia à sua mãe: “Cada momento
é precioso, portando não deve ser
desperdiçado e se for vivido assim,
adquire sendo. Tudo adquire o seu
valor mesmo nos momentos mais
terríveis, se for oferecido a Jesus.
Por este movo a dor não deve ser
desperdiçada, mas adquire sendo,
tornando-se uma oferta a Jesus”.
Assim escreve a Chiara Lubich: “A doença
chegou no momento exato: de outro
modo talvez eu me vesse perdido”.
Pelos testemunhos ouvidos, se
tem a certeza de que somente
uma vez Chiara perguntou o
porquê de tamanho sofrimento.
Depois da primeira cirurgia,
exclamou: «Por que Jesus?»
Mas, instantes depois respondeu a si mesma: “Se você quer,
Jesus, também eu quero!”
INPUT
Acreditemos
sempre na vida
O nosso corpo também é
um dom de Deus, vamos
cuidá-lo e respeitá-lo!
Vamos acionar
a fraternidade no espor
te!
A doen
ça e a
morte?
Encont
ros esp
eciais
com Je
sus!
“Se você quer,
Jesus, também eu quero”
“Interessa-me somente a
vontade de Deus. Fazê-la bem,
no momento presente:
não abandonar o jogo de Deus”.
O que nós podemos fazer?
com o nosso grupo:
Meses antes,
com Chicca,
num clima de
naturalidade e
alegria sobrenatural,
escolhe as flores, ensaia as
canções para a
Missa do enterro; e também o vestido
que deverá ser
branco, de
noiva, com um
laço cor de
rosa: tudo deve
ser bonito para
o encontro
com Jesus.
PALAVRA
DE
VIDA
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Vej
amo
s
nat
ure na
za
mar
a
ca
do a
mor
de
De
us!
“O meu enterro deve ser
uma festa”
Convida os pais a comprarem
roupas novas para a celebração
do seu enterro, dizendo-lhes:
“Eu esposo Jesus, por isso vocês
devem estar elegantes”.
na nossa escola:
“Fique feliz, porque eu so
u feliz”
Fez um pedido à sua mãe: “Mamãe,
enquanto você me preparar, vai sempre
rependo: agora Chiara Luce vê Jesus”.
Pouco antes de morrer, lhe fez um sinal
para que se aproximasse, enfiou as mãos
nos seus cabelos, despenteando-a toda e
disse: “Mamãe, adeus! Fique feliz, porque
eu sou feliz”.
na nossa cidade:
«
Tal como o amor,
também a beleza
tornou-se patrimônio
do mundo.
Devemos reivindicar
para Deus a beleza,
deixando viver em nós
Aquele que,
além de ser a verdade,
a bondade
e a santidade,
é também a beleza.
Então, realizaremos
ao nosso redor atos
e fatos e organizaremos
cada coisa com uma
tal harmonia superior
a ponto de fazer
com que o mundo
em que vivemos seja
um ângulo semelhante
à natureza que,
só com a sua silenciosa
presença, elevando,
conduz a alma
a Deus .
»
Ela gosta de teatro e de inventar
com as outras
gen coreografias
para transmitir
através de várias
expressões artísticas o Ideal do
mundo unido.
A sua assistente conta: “Chiara que normalmente
parcipa de tudo, mas de modo reservado, revela
uma óma capacidade de recitar, um humor refinado,
conquista todas as outras pelo seu modo de
interpretar os personagens. Ela o faz bem e com
grande simplicidade. Ela faz todo mundo ir e as suas
interpretações fazem crescer a presença de Jesus
entre todas. Poderia ser uma líder ou senr-se assim,
mas é não”.
“Presépio e bricolagem…”
Inclusive quando
está doente se
interessa pela
vida da cidade,
dando a sua contribuição ativa.
Veio a saber que há 25 anos na paróquia não se
fazia o presépio, mesmo tendo estátuas muito
bonitas. Então, pediu ao seu amigo Giuliano para
falar com o pároco e colocar-se à disposição com
os outros meninos. O presépio é montado na
igreja. Na frente, um cofrinho para as ofertas em
favor do UNICEF. No final, contam junto com
Chiara Luce o montante: um milhão e meio de
liras.
O pai com o caminhão transporta barro e sabendo que Chiara
gosta de modelar lhe dá bastante. Com esse barro, produz
pequenos objetos e os pinta. Depois diz para Giuliano pedir
para a florista da cidade se pode expor os seus produtos e desnar o dinheiro das vendas aos pobres do Sahel. A florista
aceita colaborar com a iniciava.
QU E DE US VO LT E
A ES TA R NA MO DA !
“Nós devemos difundir no mundo a nossa revolução,
que é uma verdadeira revolução, porque o mundo caminha
ao contrário. Estão na moda muitas coisas feias e vocês sabem.
É preciso que Deus volte a estar na moda, a beleza, a pureza,
todas as virtudes, tudo isso deve voltar a estar na moda
(…). Então, que Deus volte a estar na moda!
Que nos ajudem, com Jesus no meio, a ver que atitude tomar
para difundir esta moda, esta moda nova que ainda
não existe, mas que com os gen, vai existir”.
PALAVRA
DE
VIDA
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Nos
Chiara Luce Badano
“Teatro, humor e risadas…”
O BELO
‘
Chiara Lubich
INPUT
Vamos deixar uma marca
de harmonia no nosso
modo de ser e no ambiente
que nos circunda!
Sejamo
s parte
ativa
da cida
de, colo
c
a
ndo
à dispo
sição o
s
n
o
ssos
talento
s
Responde firmemente à sua mãe,
que a convida a se vesr com
mais elegância: “Eu vou à escola
limpa e arrumada: o que conta
é ser bela dentro”.
Um dia, com sua mãe, veem na
vitrine uma linda camiseta.
Entram para comprá-la, mas
estava combinada com uma
minissaia. A vendedora pergunta
se quer experimentar, certa que
lhe cairia muito bem. Chiara a
veste e depois decide não
comprar. Às gen explica o por
quê: “Por amor a Jesus”.
os d
ar
esp
cria aço à
tivid
ade
!
O que nós podemos fazer?
com o nosso grupo:
“Ser bela dentro”
Chiara vive plenamente a sua
adolescência
com os sonhos,
os momentos
de alegria ou
de tristeza, o
entusiasmo e
as desilusões,
mas coloca no
1° lugar Jesus.
Gosta de se
vestir com
a harmonia
das cores,
a ordem, mas
sem exagero.
Vam
na nossa escola:
na nossa cidade:
deve dar o exemplo e
mostrar que você vai
contra a corrente muito
mais do que eles, pois você
segue Jesus que é sinal de
contradição, está em
contradição com o mundo.
(…) Por exemplo: você (…)
vive a cultura da partilha,
ao contrário dos outros
que só querem ter.
Você é puro, (…), ao passo
que os outros vivem o
hedonismo, muitas coisas
feias Você vive o perdão:
por exemplo, se alguém o
ofende, você perdoa,
enquanto que os outros se
vingam. Assim você ama
os seus pais, mas
normalmente as gerações
vivem em contradição.
Você ama as coisas que os
outros descartam.
Você ama também a dor;
os outros ficam encantados, pois eles, ao invés,
descartam a dor. Inclusive
diante da morte, você tem
uma certa serenidade, pois
sabe que o Paraíso será
muito melhor do que aqui.
Nos
Chiara Luce Badano
S
COMO EXPLICAR AOS NOSSOS AMIGO
A CORRENTE?
O VERDADEIRO MODO DE IR CONTRA
«(…) Antes de tudo, você
‘
Chiara Lubich
Você ama a todos, também
quem é de outra raça e hoje
em dia se vê o racismo...
Se virem em você uma
pessoa tão extraordinária;
se você contar para eles,
como nós fazíamos,
as primeiras focolarinas, o
que nos está acontecendo,
(…) que tendo dado algo,
recebemos de novo.
Se você contar e disser que
Jesus disse mesmo (…) a
verdade, (…) eles vão ouvir
você, pois é uma coisa nova,
é uma surpresa; é uma
religião que parece nova.
Pois muitas vezes acreditam
que a religião seja somente
o culto, algumas orações,
mas não veem como uma
coisa viva. Se você, por
assim dizer, mostrar que
está cheio de alegria,
porque vive a unidade,
porque a alegria jorra da
unidade e eles ficam
convencidos, ao verem os
fatos… É preciso
mostrar os fatos .
»
PALAVRA
DE
VIDA
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“Contra a corrente”
Nem sempre
é fácil viver
com o radicalismo exigido pelo
Evangelho,
sobretudo
em alguns
períodos da
vida.
Também
Chiara Luce
se sente
tentada,
mas
encontra na
unidade com
as outras
gen a força
para superar
os obstáculos.
“Nesses meses é dicil para mim não dizer
um palavrão e a Tv me tenta, com filmes
não bons. Sempre peço uma ajuda
especial a Jesus para ser coerente.
A unidade com as gen me ajuda e nos
momentos mais diceis penso que
também elas estão indo contra a
corrente”.
“Uma brincadeira legal!”
Um dia dois meninos conhecidos na praia
convidam Chiara e Chicca para sair. Decidem
ir, porém, um vento fecha a porta da varanda
de casa e elas ficam do lado de fora.
Não perdem a coragem e pulam no jardim,
mas pegando os sapatos num quarto também
essa porta se fecha atrás delas, deixando-as
presas dentro por algumas horas.
Dobrando-se de tanto rir, não têm dúvidas:
“Jesus não quer nos deixar sair!”
INPUT
Um coração
puro!
Vamos instaurar
relacionamentos límpidos
com todos
Vamos
p
nosso e ropor a muito
so
stilo de
també
m cont vida, indo
ra a co
rrente
O que nós podemos fazer?
com o nosso grupo:
Frequenta
por um tempo
um jovem que lhe dá
de presente um anel.
Uma noite ele saiu
com outra menina,
para que Chiara
mudasse o seu
comportamento com
ele. Chiara ficou
desiludida e jogou
o anel num jardim.
Quer fazer as coisas
com seriedade e não
admite leviandade.
Interromper
a amizade com Luca
a fez sofrer muito,
mas soube superar
tudo com coragem.
Como testemunha
também a carta que
escreveu depois a
uma amiga.
A importância de
uma verdadeira amizade
“Com L. somos só bons
amigos… Estou contente
em ter terminado assim,
pois sobretudo agora sinto
mais profundamente
a importância de uma
verdadeira amizade!!”
na nossa escola:
“Perdi
um grande tesouro”
Depois da morte de Chiar
a,
os seus pais encontraram
Luca no cemitério, falan
do de
Chiara a um seu amigo.
Na
quela ocasião, comovido lhe
disse: “Vocês perderam
uma
grande filha, mas eu um
grande tesouro”.
na nossa cidade:
«
É muito simples:
colocar Cristo no
primeiro lugar na
própria vida significa
fazer não
a nossa vontade,
mas aquela de Deus.
Certamente,
para um estudante,
o estudo é vontade
de Deus. De agora
em diante você
deve estudar não
para uma
satisfação pessoal,
não pelo resultado
e não em vista
do futuro ou porque
você gosta.
Você deve estudar
“porque é o que
Deus quer”.
Diga isso a Jesus
antes de começar.
Estude bem, muito
bem: faça daquela
hora de estudo uma
obra-prima para
oferecer a Deus.
Posso garantir que,
além do mais,
você vai sentir uma
grande alegria
espiritual .
»
Nos
Chiara Luce Badano
“Um professor meio difícil”
O QUE ’ S?
NO
RA
PA
DO
TU
ES
O
‘
Chiara Lubich
Chiara Luce
estuda com interesse e procura fazer bem
a sua parte,
também nesses
ambientes, ama
os companheiros e os professores:
“Este ano frequento a oitava série,
nesta escola trabalha um professor mei
o
dicil de amar, mas eu, com todo o amo
r
possível, procuro amá-lo e Jesus viu este
meu sacricio e logo me recompensou,
pois quando eu, por distração não o saúd
o,
é ele que me saúda, e isso me dá força
para
connuar a amá-lo até o fim e de connua
r
a crescer em Deus e com Chiara”.
“Apesar da reprovação”
No primeiro ano da
escola superior, por uma
repetida dificuldade com
um professor, é reprovada. É uma dor grandíssima, mas não cede.
Nenhum rancor para com
aquele professor e no início do ano sucessivo,
cheia de alegria entre na
sala, pronta para amar os
novos colegas.
Conta M. Teresa: A incompreensão com a
ro
professora fez Chiara sofrer, mas não lemb
ou
dura
vra
pala
uma
de ter ouvido
contrariada sobre aquele professor, aliás,
lembro de um episódio: a professora estava
descendo as escadas da escola e os alunos,
que não nham simpaa por ela, viram e
começaram a descer as escadas correndo
para esbarrar nela e fazê-la cair.
Chiara percebeu e começou a chamá-los,
e assim nada aconteceu a essa professora.
INPUT
O estudo? A vontade
de Deus para nós!
Vamos aprender a ouvir
a
voz da consciência!
Que as
nossas
escolas
sejam c
entros
de
irradia
ção do
mundo u
nido!
O que nós podemos fazer?
com o nosso grupo:
UMA LUZ MAIS LINDA
“Veja, eu sou uma alma que passa por este mundo.
Vi tantas coisas belas e boas e sempre fui atraída
somente por elas. Um dia (dia indefinido) vi uma luz.
Pareceu-me mais bela
do que as outras coisas belas e a segui.
Percebi que era a Verdade”.
PALAVRA
DE
VIDA
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“Um outro mundo me esperava”
Chiara Luce
soube deixarse guiar pelo
Espírito Santo
e conseguiu
ver tudo com
os olhos de
Deus e possuir
a Sabedoria
como é evidente nesta
carta aos seus
amigos:
“Saí da vida de vocês num instante. Oh, como
gostaria de ter parado a corrida do trem que
me afastava cada vez mais! Mas ainda não entendia.
Estava preocupada demais com as minhas ambições,
projetos e quem sabe o quê (que agora acho
tão insignificantes, fúteis e passageiros).
Um outro mundo me esperava e nada mais me restava
do que abandonar-me a ele. Mas agora me sinto
envolvida num esplêndido desenho que pouco
a pouco se revela a mim». «Sinto que Deus me pede
algo mais, algo grande. Pode ser que eu fique nesta
cama ainda por anos... não sei. Interessa-me só
a vontade de Deus, fazê-la bem no momento presente,
aceitar o jogo de Deus”.
Os papéis se invertem e a aluna se torna
professora
O professor Amore que ensinava letras a Chiara conta: “Quan
do os seus
colegas me pediram para escrever num álbum de classe, uma
frase sobre
ela, escrevi: “Eu lhe dei a minha mão para conduzir você, pelos
caminhos do
saber, até à fonte da vida. Você me Deus a sua mão para me condu
zir, pelo
caminho do sofrimento à fonte da eternidade”.
Vam
os v
cad
er
ac
oisa
os o
com
lhos
d
e
De
us!
na nossa escola:
na nossa cidade:
«
Nos
Chiara Luce Badano
O MEIO MAIS VÁLIDO
Os primeiros cristãos
não tinham a Tv,
não tinham o rádio
nem jornais.
Tinham o coração,
que transbordava e
a palavra para exprimir
a mensagem de Cristo.
Ela passava de boca em
boca a tal ponto que
Tertuliano disse que
os cristãos, embora
fossem de “ontem”
já tinham invadido o
mundo inteiro.
Isso porque o primeiro
meio de comunicação,
o mais válido não é um
aparelho de Tv ou um
‘
Chiara Lubich
rádio ou um pedaço de
papel, mas nós mesmos.
Nós devemos ser
a Palavra de Deus,
o Evangelho vivo (…).
De resto, Jesus tinha
usado a boca para
exprimir a Verdade
e não escreveu nada.
Por vezes é fácil escrever,
é fácil distribuir jornais
e é difícil enfrentar
as pessoas, amá-las,
morrer por elas .
»
Chiara Luce nos
últimos dois
anos de sua vida,
estava fechada
no seu quarto,
pregada na
cama… mas o
seu amor superou os confins e
encontrou sempre um jeito para
chegar a muitos
e manifestar a
sua unidade!
Este amor é correspondido por
muitas pessoas
próximas e distantes, que
junto com ela,
dia após dia,
escalam o vértice da santidade na vida
quotidiana,
como se fossem
amarradas na
mesma corda.
Amaradas na mesma corda
“O que nos dá força – disseram os pais -,
o que nos permite viver, é esta comunidade
que senmos ao nosso redor, esta rede de
amigos de Chiara, que vemos despontar de
todo o lado”.“Era por isso – testemunha
Ferdinando, um amigo de Chiara - que eles
(os pais de Chiara Luce) ficavam contentes
em me verem, pois me senam um nó desta
rede que os sustentava”.
“Base da unidade entre nós”
Mesmo doente, parcipa como pode dos encontros
e das avidades gen: reza, pede para rezar e manda
mensagens, cartazes. Tudo para manter sempre em
máximo grau a unidade. De Sanago de Compostela, os gen da sua região lhe escrevem, pois
parcipam da Jornada Mundial da Juventude:
“Você está com a gente durante toda a viagem,
viver por você foi a base para começar a construir
logo a unidade entre nós. Agradecemos você,
porque senmos que as raízes da nossa alegria está
nos 'sim' que você diz”. Chiara ficou super feliz
INPUT
Vamos
manter-nos em
contato!
Vamos usar a mídia para
difundir o positivo e
construir um mundo unido
Vamos
escolhe
r entre
as men
sagens
da mídia
aquela
que nos
f
az
cresce
r e vam
o
s
descar
o que n
tar
ão resp
e
ita a
dignida
de de c
ada pe
ssoa
O que nós podemos fazer?
com o nosso grupo:
MÍDIA E NÓS
“(…)Nos lugares onde estão, em suas nações, onde quer
que estejam, aproveitem quando ouvirem alguém dizer:
“Tenho uma rádio, um espaço livre, se quiserem!”.
Vocês digam: “Sim, é pra já!”. É necessário um pouco de
paciência para aprender, mas se pedirem para falarem na
tv, aceitem. Eu recomendo que se preparem bem,
para não dar o Ideal numa forma não potente,
extraordinária, como Deus o deu a nós. Preparemse bem e com Jesus no meio, sem medo, transmitam”.
PALAVRA
DE
VIDA
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Mesmo
paralisada,
Chiara Luce é
ativíssima: com
telefonemas,
pequenos presentes, mensagens,
cartões, está
presente entre os
amigos de
escola, entre os
gen... A quem vai
visitá-la, propõe a
assinatura
de Cidade Nova,
para continuar a
estar em rede!
Mesmo depois da
sua morte os pais
encontram um
cartão de Natal.
Ela sabia que não
o teria festejado
nesta Terra, mas
queria deixar um
sinal tangível do
seu amor…
“A parabólica”
Chiara Luce não perde ocasião para comunicar! Na cabeceira da cama está o telefone
para estar em contato constante com os
amigos. Mas é um desejo recíproco! E de
fato os Gen, montam uma parabólica no telhado da sua casa, para que ela pudesse seguir ao vivo o Genfest de 1990 do seu
quarto.
na nossa escola:
“Estamos unidos, somos um”
Recorda a fisioterapeuta: “Se chegava uma
visita,
enquanto estava fazendo uma terapia,
me dizia
para convidar a pessoa a esperar o fina
l da terapia.
Eu lhe dizia que depois estaria cansada
demais, mas
ela respondia: “Não importa, lá fora é Jesu
s que me
espera”. Chiara não queria, por culpa sua,
prejudicar os outros. Era profunda nela
a convicção
da Comunhão dos Santos. Dizia: “Nós som
os um
corpo. Acontece também comigo, se aqu
i me dói,
todo o corpo sente e eu não devo me subt
rair à
graça de Jesus para não prejudicar os outr
os”.
Ela repea isso frequentemente e dizia
também :
“Estamos unidos, somos um”.
na nossa cidade:
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dar, para que nada se acumule e tudo circule uma invasão de amor