DAR, PARA QUE NADA SE ACUMULE E TUDO CIRCULE Suscitar, incrementar a cultura da partilha. Dar o que temos a mais e também o necessário, se assim o coração nos impelir. Dar a quem não tem, sabendo que este modo de empregar as nossas coisas produz um lucro enorme, porque o dar abre as mãos de Deus e Ele, na sua Providência, nos preenche com abundância, para podermos dar ainda e muito e receber de novo. Assim podemos satisfazer as desmedi- das necessidades de muitos. Dar que é também sinônimo de amar de forma concreta, para que o “homem novo” viva sempre em nós. Podemos doar sempre: um sorriso, uma compreensão, um perdão, uma atenção; a nossa inteligência, a nossa vontade, a nossa disponibilidade; podemos doar o nosso tempo, os nossos talentos, as nossas ideias, as nossas atividades; doemos as nossas experiências, as nossas capacidades, os nossos bens controlados periodicamente a fim de que nada se acumule e tudo circule . « « Dar, dar, atuar o dar. em dia, encontra muitas vezes as suas raízes no ódio instigado como estilo de vida entre os homens. Se for assim, o remédio contra o ódio é o amor. Há uma invasão de ódio e de violência? Vamos vencê-la com uma invasão de amor que chegue a todos, que todos possam compreender. Uma invasão de amor que se alastre pelos lugares ameaçados pela violência como uma garoa que suavemente molha profundamente a terra, onde quer que ela caia”. PALAVRA DE VIDA Procura Palavras para viver em: www.teens4unity.org Nos Chiara Luce Badano Chiara Luce Badano Chiara Luce desde pequena se mostrou muito generosa. Não apegada às coisas, controlava periodicamente o que tinha e colocava em comum: os bens materiais e espirituais. Se durante a doença ficou claro que Deus e a sua vontade ocupam o primeiro lugar na sua vida, isso, porém, não foi uma coisa improvisada. UMA INVASÃO DE AMOR “Penso que a explosão da violência, tão acentuada hoje ‘ Chiara Lubich “A eles eu dou os melhores!” Chiara nha 4 anos quando a sua mãe lhe fez a proposta de dar às crianças pobres alguns brinquedos amontoados no seu quarto. A primeira reação foi um senhor "não": eram seus! Logo, porém, refleu e, enquanto os separava com cuidado, eliminando alguns, ela explicou: “Não é que posso dar os brinquedos quebrados às crianças que não têm brinquedos! A eles, eu dou os melhores”. “Todinho?” Chiara já estava doente quando completou 18 anos. Os parentes lhe deram dinheiro de presente, quando um amigo que estava indo como volun e tário para o Benin, foi visitá -la “Pegue o envelope com , Chiara pediu à sua mãe: om a ele”. “Todinho?”, reto eu dinheiro e entregue rquiu a mãe, e ela resp on deu: «Sim, porque eu tenho tudo e para onde vou não precisarei de nada !». morte, se encontrou no Também depois da sua seu quarto um envelop com dinheiro, onde es tava escrito: ‘para a Áf e rica’. Desde então já se reco lheu mais de 100.000 Euros, e no Benin se construiu um de Saúde, duas casas pa ambulatório, um Posto ra famílias e um poço pa ra a água. INPUT Não ao desnecessário! Vamos viver a Cultura da partilha Partilhemos bens e talen tos Vamos difundir um estil de vida o basead o na cultu ra da h onestid e do re ade speito O que nós podemos fazer? com o nosso grupo: “O mais importante é dizer a verdade” Para ela é muito importante a justiça, a verdade, a liberdade e muito cedo aprende a ser responsável pelas próprias ações. Chiara Luce nha 5 anos. Um dia chegou em casa com duas lindas maçãs. Quando a mãe lhe perguntou se foi a vizinha que deu, ela respondeu que as pegou sozinha. Já que era amiga da vizinha, o seu gesto não lhe parecia grave. Maria Teresa lhe explicou que para pegar as coisas dos outros é preciso pedir antes e que por isso devia devolver as maçãs, pedindo desculpas. Ela se envergonhava e não queria ir, mas quando a mãe lhe disse: “É mais importante dizer a verdade do que comer uma gostosa maçã!”, ela se decidiu e foi. Daí a pouco tocou a campainha: era a senhora Gianna com uma bandeja de maçãs de presente para Chiara: “Porque - disse ela – você hoje aprendeu uma coisa muito importante para a sua vida”. Chiara experimentou o cêntuplo!! On oss o? Um cora ção livre ! na nossa escola: na nossa cidade: FAZER-SE UM « Antes de tudo, é preciso fixar sempre o olhar no único Pai de muitos filhos. Depois, olhar para as criaturas como filhas do único Pai. Ultrapassar sempre com o pensamento e com o afeto do coração qualquer limite imposto pela vida simplesmente humana e tender constantemente, como hábito adquirido, à fraternidade universal num só Pai: Deus. Jesus, nosso modelo, nos ensinou duas únicas coisas que são apenas uma: a ser filhos de um único Pai e a ser irmãos uns dos outros . «Há um ponto, da arte de amar, que ensina como colocar em prática o verdadeiro amor aos outros. E’ uma fórmula simples, só com duas palavras: fazer-se um. Fazer-se um com os outros significa assumir os seus pesos, os seus pensamentos, participar dos seus sofrimentos, das suas alegrias . « AC, ÕES, AC, ÕES “Fazer-se um, viver o outro, participar completamente. “Fazer-se um” não com palavras ou somente com o sentimento. O “fazer-se um” cristão significa arregaçar as mangas, significa agir: ações, ações, fazer, fazer. Jesus demonstrou o que é o amor, quando curou os doentes, ressuscitou os mortos, quando lavou os pés aos apóstolos. Fatos, fatos: amar é isto”. PALAVRA DE VIDA Procura Palavras para viver em: www.teens4unity.org Nos Chiara Luce Badano « FRATERNIDADE UNIVERSAL ‘ Chiara Lubich Chiara Luce quis chegar a muitos, sobretudo aos mais distantes, aos ateus, que considerava os mais sofredores, porque não sabiam que eram amados por Deus. Sonhava em ir para a África como médica pediatra; entretanto, porém, se ocupa de quem está a seu lado, dos idosos da casa do idoso, da jovem drogada internada no quarto ao lado do seu, do miserável que na rua revira todo o lixo: ninguém era estranho para ela, porque em todos via Jesus. “Jesus hoje vem nos visitar” Na escola primária Chiara nha uma grande amiga: Roberta. A sua mãe nha um câncer. Chiara muitas vezes convidou Roberta a vir à sua casa e, quando a mãe dela morreu, Chiara ficou sempre perto da amiga. Depois, encorajou Maria Teresa a ir ajudar na limpeza da casa dela, porque Chiara disse: “Você é a única que pode fazer isso sem que a Roberta se magoe”. Mais tarde adoeceu também a avó de Roberta, com a mesma doença e foi convidada um dia para almoçar na casa Badano, Chiara disse à sua mãe: “Coloque a toalha mais bonita, porque hoje Jesus vai se sentar à mesa conosco”. INPUT Fazer-se um com todos! Vamos conhecer quem é diferente de nós ! Stop aos preconceitos e às discriminações! Todos s ão cand idatos à unida de! “Acrescenta um lugar à mesa” Um dia viu um mendigo qu no lixo. Logo pensou em con e procurava comida vidá-lo Correu para casa para pedir para almoçar. licença aos pais. Diante da resposta afirma va, saiu correndo para chamá-lo, mas já não o en con muito triste, mas outras vez trou. Chiara ficou es os pobres que se encontravam na rua nha m acolhida e refeição na casa Badano. Uma vez para um deles Chiara até improvisou uma festa de aniversário! O que nós podemos fazer? com o nosso grupo: “Aqui o cristianismo é muito claro” a, também Durante a sua doença muita gente foi visitar Chiar s, sobretudo todo ber Rece . eciam pessoas que antes não a conh to, entan No el. notáv ço esfor os novos, exigia dela um os recebia re semp ela da, senta estar por s não obstante as dore dizia não que na poltrona e com a peruca. O médico da cidade o de sorris do e ter fé veio muitas vezes. Diante da serenidade ito em acred não “Eu o: amig Chiara, ele um dia confidenciou a um ”! claro o muit é mim para o Deus, mas nesta casa o crisanism na nossa escola: “No banco da frente” uma ta Maria Teresa – morava Perto da nossa casa – con nhia pa com na e . Vivia sozinha senhora muito maltrapilha da is po de Só . da liza ade era margina a a filh de muitos animais. Na cid a nh mi a e qu do uei saben ar morte de Chiara é que fiq lev la rua, se aproximava para encontrava muitas vezes pe mava de carregava consigo e a cha os objetos pesados que ela iara, se Ch de ela soube da morte ‘senhora’ Maria. Quando ia hora me u go nunca ia à igreja, che tou Sen vesu bem e logo ela, que ar. lug um r encontra antes para ter a certeza de ”. iro he din em rta ofe u também uma ixo de e nte fre da nco ba no O ou plan tro: um eta as des er cob ert o! na nossa cidade: como podemos só com a nossa passagem “dar você” ao mundo, (...), testemunhá-lo, anunciá-lo, nós que vestimos como toda gente, nós que hoje nos misturamos com toda gente, como Maria no seu tempo, como Jesus? Como poderão reconhecê-lo? (...) “Nisto reconhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros” (Jo 13.35). Nos Chiara Luce Badano DAR JESUS AO MUNDO «Mas, (Senhor) ‘ Chiara Lubich Este é o hábito que os cristãos em geral: idosos e jovens, homens e mulheres casados ou não, adultos ou crianças, doentes ou sadios podem vestir para levar com a própria vida, por toda a parte e sempre, Aquele em que creem, Aquele a quem querem amar . » , O ESCANCARAR O CORACÃ “É preciso escancarar o coração, romper as digas e fixar no coração a fraternidade universal: eu vivo pela fraternidade universal! Se somos todos irmãos, devemos amar a todos. Parece nada. E’ uma revolução!” PALAVRA DE VIDA Procura Palavras para viver em: www.teens4unity.org “Eu não devo falar de Jesus, mas dar Jesus com o meu comportamento” Os seus vários amigos lembram-se dela alegre e exubeUm dia a sua mãe lhe perguntou: “Com os seus rante, normal e extraordinária ao mesmo amigos no bar, você fala de Jesus, procura passar para eles algo de Deus?”. Ela respondeu: “Não, tempo. Alguém que falo de Deus”. A mãe então lhe disse: “Mas não não sabe estar papor que deixa fugir as ocasiões?” E ela: “Eu não rada: gosta de múdevo falar de Jesus, mas dar Jesus, com o meu sica, esporte, de comportamento”. jogar tênis e nadar... Deseja comunicar a muitos o Ideal que Atraídos por um ímã lhe transmite alegria. Porém, não com amos Um amigo recorda: “No princípio, nh grandes discursos, -la. solá con para a impressão de ir visitá-la não fala da sua fé, que é nós que ta con Porém, nos demos mas com gestos simnos não podíamos prescindir dela, porque ples procura dar o . imã um e foss se o com ídos atra senamos que de mais precioso rto, qua Cada vez que entrávamos no seu possui. a alma!’. senamos que devíamos ‘endireitar Crê firmemente no pelos ria aleg a os Na saída, experimentávam mundo unido, a tal ela. com s rido scor breves momentos tran ponto que em uma algum, Nos senamos lançados, sem mérito das suas últimas cars. Deu de r amo do a ntur ave na esplêndida tas a Chiara Lubich, No entanto, Chiara não dizia frases escreve: “Junto com extraordinárias, não escrevia páginas ele (Jesus), vencereva”. e páginas de diário. Simplesmente ama mos o mundo!”. INPUT Vamos dialogar, ouvindo o outro! Sem medo de ser verdadeiras testemunhas de Deus Amor! Vamos comunicar com respeito aquilo em que acreditamos! At ocha ago est ra á n nos a s sas mão s! O que nós podemos fazer? com o nosso grupo: “Já não posso correr a tocha” e quero entregar a eles Chiara Luce perparda e numa tarde, a su a ra pa o uc po lta , Chiara, muita, Fa ita gente lá fora?”. “Sim guntou à mãe: “Há mu taria de saudá-los”. Querendo evitar ” “Gos muita gente. Por quê? mãe lhe disse: “Chiara, você não pode”. a su a , ço for que não se um es eu ro o oxigênio, para entrar só , pe cu eo pr se o nã ê “Voc abra a porta”. A mãe fez algum impressionem, e você da: “Tem íram, Chiara disse ain sa tes es do an qu , os os adult m”. A mãe tentou lhe tem”, “Diga que entre , im “S ” a? for aí u: “Diga que em jov nta”, mas Chiara repe dizer: “Você não agüe to, Chiara os ar qu ram no seu pequeno -lhe a mãe -, se entrem”. Quando entra dis – vidas Chiara dú há ão “N . um r po lhe, mamãe, saudou um ”. E ela respondeu: “O , mas me to nu mi mo úl o até você ama mais nada mais nada. Não tenho repare, eu não tenho ”. E a mãe: “Chiara, ar am com este posso e ão raç co o da ain pansivamente, resta saudou todos muito ex . me pareceu que você aç a saud ão diferente” mas aos jovens foi um is ma sso po o nã Eu Chiara – são o futuro. be, como “Os jovens – connuou r-lhes a tocha. Você sa ga tre en de ria sta go e ra a um certo correr, e um corre e depois pá qu s, da pía im Ol s na fazem têm uma vida só ao outro? Porque eles a usem bem”. a ch to a ga tre en e o pont e vale a pena que na nossa escola: na nossa cidade: « código da sua vida nova (…), realizando primeiro em vocês e depois nos outros a revolução da Boa Nova. O Evangelho foi e permanecerá o livro para a renovação dos indivíduos e da sociedade. E’ necessário nutrir-se dele desde jovens para santificar e mudar o mundo. Com os votos de que vivam o Evangelho tão bem de modo que quem vir vocês possa dizer: “Aqui está outro pequeno Jesus que caminha na terra”. Agora me despeço . » Chiara Luce manteve um diálogo contínuo com Jesus. Desejava conhecê-lo e aos 7 anos recebeu de presente o Evangelho. Desde então continuou a lê-lo um trecho por dia, levando-o consigo para toda parte. “Reescrever o Evangelho com a própria vida!” é o lema que Chiara Lubich lançou justamente naqueles anos às e aos gen 3. Chiara Luce aderiu logo e em 1980, com outra gen 3, lhe escreveu: “Com o Evangelho debaixo do braço faremos grandes coisas” “Começamos logo a nossa aventura: fazer a vontade de Deus no momento presente. Com o Evangelho debaixo do braço faremos coisas grandes”. “Não quero e não posso ficar analfabeta de uma mensagem tão extraordinária” Alguns anos depois, em 1985, no fim de um congresso internacional dos gen 3 escreveu assim a Chiara Lubich: “Redescobri o Evangelho sob uma nova luz. Entendi que não era uma cristã autênca, porque não o vivia profundamente. Agora quero fazer deste magnífico livro a minha única meta na vida. Não quero e não posso ficar analfabeta de uma mensagem tão extraordinária. Assim como para mim é fácil aprender o alfabeto do mesmo modo deverá ser viver o Evangelho. (...)”. “Eu estava em casa de Dori, uma das minhas companheiras, que ficou bem doente durante as suas visitas aos pobres. Esteve lá em casa um sacerdote e nos perguntou: “Vocês sabem quando Jesus sofreu mais?” E o sacerdote disse: “Foi quando na cruz gritou: ‘meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?’ Apenas o sacerdote foi embora, eu disse às minhas companheiras: “Nós temos uma vida só e devemos usá-la bem; então, se quisermos usá-la bem, devemos seguir Jesus na sua maior dor: Jesus Abandonado. A partir daquele momento vimos Jesus Abandonado nos desamparados, em quem estava só, também dentro de nós, nas nossas provações, PALAVRA DE VIDA Procura Palavras para viver em: www.teens4unity.org INPUT Vamos reescrever o Evangelho com a nossa vida! Vamos em profundidade no nosso relacionamento com Deus! Vamos calcular que tem os Deu s como Pai! Aos 12 anos Chiara Luce descobriu um amigo especial, a quem logo chama “seu Esposo”. E’ Jesus quando na cruz grita: “Meu Deus, meu Deus por que me abandonaste”. Descobriu que é a chave para continuar a amar quando for difícil, assim como Ele fez, quando no momento em que mais sofreu, nos amou mais. Em junho e novembro de 1983 Chiara Luce participou de dois congressos internacionais em Rocca di Papa depois dos quais escreveu a Chiara Lubich: “Acolhê-Lo com alegria” “Redescobri Jesus abandonado de uma forma especial, fiz a experiência com cada próximo que me passou ao lado. Fiz o propósito para este ano de ver Jesus Abandonado como meu esposo e acolhê-lo com alegria, com o máximo de amor possível. Chiara não encontro palavras para lhe agradecer, sei, porém, que devo tudo a você e a Deus”. na nossa escola: “Preferir-Lo!” donado é a “Descobri que Jesus aban us e quero chave da unidade com De oso e estar escolhê-Lo como meu esp gar. pronta para quando Ele che sso po e qu di Preferi-Lo! Enten s no us, De de s do encontrá-Lo nos afasta ma for a um de os á-l ateus e que devo am sses”. muito especial, sem intere An tes de cad aa “Po ç r ti , Je ão: sus !” O que nós podemos fazer? com o nosso grupo: QUANDO VOCÊ AMOU JESUS ABANDONADO PELA PRIMEIRA VEZ? vimos Jesus abandonado em todas as doresda vida”. Nos Chiara Luce Badano NUTRIR-SE DO EVANGELHO (...) Dizia um santo que, se quisermos aprender bem uma coisa, é preciso estudá-la; se quisermos sabê-la melhor, é preciso procurar um mestre que nos ensine; se quisermos conhecê-la perfeitamente, é preciso sabê-la tão bem a tal ponto que possamos ensiná-la. (...) Quanto mais comunicarem o Evangelho aos outros, tanto mais o assimilarão e esse se tornará o ‘ Chiara Lubich na nossa cidade: cada uma delas. Por isso, por trás daquele sofrimento, vemos o seu rosto, vemos Ele que já a tomou para si. Ao invés de dizer: “Não quero a dor”, dizemos: “Jesus, eu Lhe quero bem, eu O amo, eu O amo assim”. E assim que se diz, pronto! Como por uma magia divina – magia significa que as coisas se transformam –, a dor desaparece e fica o amor. Naturalmente. isso acontece se continuarmos em frente, sem parar, esperando para ver se é assim ou não! Precisa continuar a amar. Vamos constatar que a dor não existe mais. Provem e vão ver que, mesmo as maiores dores, se forem abraçadas, deixam o amor no coração . “(…) Solo una generazione di santi potrà portare nel mondo una civiltà diversa, fondata sull’amore. Questa generazione siete voi, Abbiamo esteso la nostra rete in tutto il mondo e dobbiamo lavorare per renderla sempre più fitta, sempre più forte per la presenza mante- nuta viva di Gesù fra noi”. PALAVRA DE VIDA Procura Palavras para viver em: www.teens4unity.org Durante a adolescência, Jesus Abandonado de vez em quando aparece na vida de Chiara Luce: a transferência para uma nova cidade, as incompreensões com uma professora, as piadas dos colegas que a chamam freira, porque vai à Missa todos os dias... e ainda de surpresa chega a reprovação... São daquele período as cartas que se seguem, escritas à sua assistente gen: “Recomeçar sempre” “Estes úlmos dias têm sido diceis (...) A mudança de casa para mim foi bastante dolorosa até porque estava muito apegada a Sassello. Pensava em responder a esta dor, ficando chateada o dia todo. Depois, entendi que era um aspecto de Jesus Abandonado. Era dicil lhe dizer Sim... mas tentei, começando por dar uma ajuda à mamãe e papai nas úlmas arrumações, estudando a lição que era a Vontade de Deus, fazendo o propósito cada manhã. A vida se transformou e com o início dos encontros gen 3 parece mesmo que Jesus me dê uma mão para recomeçar sempre”. INPUT Vamos recomeçar sempre! Onde Jesus Abandonad o se esconde? Vamos procurá-lo! Sempre, logo, com alegri a encontro J.A.! Aju de monos os san tific a junt rmos os! “O segredo” “Sassello é uma cidade pequena e bem depressa se sabe de tudo. Por isso todos de sabiam que eu era uma gen e me chamavam com me o com sabia não nte, ame ‘freira’. Ulm ou cheg portar, mas na Mariápolis experiência de uma gen 3 sobre A Ele! : osta a resp o contra a corrente era como no meu caso. . Sen-me feliz, nha descoberto o segredo” an O que nós podemos fazer? » UMA GERACÃ , O DE SANTOS! potete essere voi! Nos Chiara Luce Badano E’ VERDADE QUE A DOR NOS TRAZ A VERDADEIRA FELICIDADE? «É verdade, eu tenho a exlembrar que Jesus tomou para si periência desde há muitos anos e também todos os meus companheiros. O motivo é que Jesus veio à terra, o Verbo de Deus (...) se fez homem e assumiu a natureza humana, a nossa natureza (...). Porém, assumiu não somente a nossa natureza, como também todas as suas dificuldades: os nossos limites, os defeitos, as divisões, os pecados. Tudo tomou sobre si para nos libertar. Agora nós, durante o dia, quando nos deparamos com alguma destas coisas, por exemplo, um sofrimento, uma separação ou um remorso, nos devemos ‘ Chiara Lubich Aos 17 anos a notícia da doença, as dores, as terapias... Chiara Luce sabe que conseguirá permanecer momento após momento no jogo de Deus, porque muitos percorrem a estrada junto com ela. Escreveu assim a duas gen depois de um ciclo de terapia: “Fazer-se santos juntos” “Fui a Turim para a terapia que, embora rápida foi dolorosa. Mas hoje estou melhor. Obrigada pelas inúmeras ofertas por mim, muito valiosas neste momento parcular. É justamente graças a estas ‘pequenas’ moedas que procuro permanecer n’Ele”. 10.3.1990 “(...) Ai de mim, se não sensse esta forte unidade que nos liga, não conseguiria ir em frente”. 25.5.1990 “Conseguimos pela presen ça A todos os que, entrando de Jesus no meio” na casa Badano, se surMaria Teresa: “Começávamos os nossos dias com preendem com a normalia oração, onde íamos buscar a força (...).Depois, dade em que se vive, iniciávamos juntos a meditaçã o. Às vezes, pedia a Ruggero diz: “Conseguimim ou ao meu marido para que lêssemos para mos viver assim pela pre- ela alguns trechos”. O pai lembra : sença de Jesus no meio”. u melhor (depois de uma hem «Apenas se senorragia) fizemos a Cada um oferece a prómeditação e a seguir a comunh ão de alma, isto é, pria contribuição para o um intercâmbio sobre como Jesus nos nha ajucrescimento espiritual dado a viver o sofrimento daq dos outros e recebe em me uele dia no monto presente. Minha filha dis se ter oferecido o troca uma igual ajuda, de sofrimento provocado pelo sor o e pela quimiotetal modo que o bispo D. rapia e depois comentou: “Q uan Maritano durante uma Jes us em nosso meio somos a fam do temos este das suas visitas exclamundo”. Era mesmo assim, não ília mais feliz do obstante a situamou: “Muitos pedem o ção tão dramáca, eu estava ser eno e recordo que milagre... eu já o constaChiara cantava em alta voz». tei vendo vocês três”. com o nosso grupo: na nossa escola: na nossa cidade: deixar de ser para nós uma grande ocasião. Uma ocasião única, que não se pode perder, onde realizar algo de realmente belo, grande, santo. E como? (...) Jesus disse de si mesmo: «Eu sou a Vida» (Jo 14, 6). Jesus, dizendo assim, entendia falar da Vida sobrenatural pela qual veio à Terra para comunicar também a nós: uma vida extraordinária, que não morre, que dura sempre. È por meio Nos Chiara Luce Badano UMA VIDA EXTRAORDINÁRIA «A vida (...) não pode ‘ Chiara Lubich dessa Vida que nós podemos transformar a nossa vida terrena em algo maravilhoso, divino, grande. (...) Portanto, para aproveitar bem a ocasião da vida que temos, devemos fazer de tudo para enxertar nela esta Vida superior, que é o próprio Jesus . » Chiara Luce amava muito o esporte: patinava, jogava tênis e se sentia fascinada pela natação. Se divertia em furar as ondas do mar em ressaca. Gostava da montanha... Aos 17 anos, justamente enquanto jogava tênis, sentiu uma dor fortíssima no ombro. Foi o primeiro sintoma da doença. Não recua. Está convencida de que Deus é amor e não coloca em dúvida que também agora a ame imensamente. “Tudo adquire sentido” Diz um dia à sua mãe: “Cada momento é precioso, portando não deve ser desperdiçado e se for vivido assim, adquire sendo. Tudo adquire o seu valor mesmo nos momentos mais terríveis, se for oferecido a Jesus. Por este movo a dor não deve ser desperdiçada, mas adquire sendo, tornando-se uma oferta a Jesus”. Assim escreve a Chiara Lubich: “A doença chegou no momento exato: de outro modo talvez eu me vesse perdido”. Pelos testemunhos ouvidos, se tem a certeza de que somente uma vez Chiara perguntou o porquê de tamanho sofrimento. Depois da primeira cirurgia, exclamou: «Por que Jesus?» Mas, instantes depois respondeu a si mesma: “Se você quer, Jesus, também eu quero!” INPUT Acreditemos sempre na vida O nosso corpo também é um dom de Deus, vamos cuidá-lo e respeitá-lo! Vamos acionar a fraternidade no espor te! A doen ça e a morte? Encont ros esp eciais com Je sus! “Se você quer, Jesus, também eu quero” “Interessa-me somente a vontade de Deus. Fazê-la bem, no momento presente: não abandonar o jogo de Deus”. O que nós podemos fazer? com o nosso grupo: Meses antes, com Chicca, num clima de naturalidade e alegria sobrenatural, escolhe as flores, ensaia as canções para a Missa do enterro; e também o vestido que deverá ser branco, de noiva, com um laço cor de rosa: tudo deve ser bonito para o encontro com Jesus. PALAVRA DE VIDA Procura Palavras para viver em: www.teens4unity.org Vej amo s nat ure na za mar a ca do a mor de De us! “O meu enterro deve ser uma festa” Convida os pais a comprarem roupas novas para a celebração do seu enterro, dizendo-lhes: “Eu esposo Jesus, por isso vocês devem estar elegantes”. na nossa escola: “Fique feliz, porque eu so u feliz” Fez um pedido à sua mãe: “Mamãe, enquanto você me preparar, vai sempre rependo: agora Chiara Luce vê Jesus”. Pouco antes de morrer, lhe fez um sinal para que se aproximasse, enfiou as mãos nos seus cabelos, despenteando-a toda e disse: “Mamãe, adeus! Fique feliz, porque eu sou feliz”. na nossa cidade: « Tal como o amor, também a beleza tornou-se patrimônio do mundo. Devemos reivindicar para Deus a beleza, deixando viver em nós Aquele que, além de ser a verdade, a bondade e a santidade, é também a beleza. Então, realizaremos ao nosso redor atos e fatos e organizaremos cada coisa com uma tal harmonia superior a ponto de fazer com que o mundo em que vivemos seja um ângulo semelhante à natureza que, só com a sua silenciosa presença, elevando, conduz a alma a Deus . » Ela gosta de teatro e de inventar com as outras gen coreografias para transmitir através de várias expressões artísticas o Ideal do mundo unido. A sua assistente conta: “Chiara que normalmente parcipa de tudo, mas de modo reservado, revela uma óma capacidade de recitar, um humor refinado, conquista todas as outras pelo seu modo de interpretar os personagens. Ela o faz bem e com grande simplicidade. Ela faz todo mundo ir e as suas interpretações fazem crescer a presença de Jesus entre todas. Poderia ser uma líder ou senr-se assim, mas é não”. “Presépio e bricolagem…” Inclusive quando está doente se interessa pela vida da cidade, dando a sua contribuição ativa. Veio a saber que há 25 anos na paróquia não se fazia o presépio, mesmo tendo estátuas muito bonitas. Então, pediu ao seu amigo Giuliano para falar com o pároco e colocar-se à disposição com os outros meninos. O presépio é montado na igreja. Na frente, um cofrinho para as ofertas em favor do UNICEF. No final, contam junto com Chiara Luce o montante: um milhão e meio de liras. O pai com o caminhão transporta barro e sabendo que Chiara gosta de modelar lhe dá bastante. Com esse barro, produz pequenos objetos e os pinta. Depois diz para Giuliano pedir para a florista da cidade se pode expor os seus produtos e desnar o dinheiro das vendas aos pobres do Sahel. A florista aceita colaborar com a iniciava. QU E DE US VO LT E A ES TA R NA MO DA ! “Nós devemos difundir no mundo a nossa revolução, que é uma verdadeira revolução, porque o mundo caminha ao contrário. Estão na moda muitas coisas feias e vocês sabem. É preciso que Deus volte a estar na moda, a beleza, a pureza, todas as virtudes, tudo isso deve voltar a estar na moda (…). Então, que Deus volte a estar na moda! Que nos ajudem, com Jesus no meio, a ver que atitude tomar para difundir esta moda, esta moda nova que ainda não existe, mas que com os gen, vai existir”. PALAVRA DE VIDA Procura Palavras para viver em: www.teens4unity.org Nos Chiara Luce Badano “Teatro, humor e risadas…” O BELO ‘ Chiara Lubich INPUT Vamos deixar uma marca de harmonia no nosso modo de ser e no ambiente que nos circunda! Sejamo s parte ativa da cida de, colo c a ndo à dispo sição o s n o ssos talento s Responde firmemente à sua mãe, que a convida a se vesr com mais elegância: “Eu vou à escola limpa e arrumada: o que conta é ser bela dentro”. Um dia, com sua mãe, veem na vitrine uma linda camiseta. Entram para comprá-la, mas estava combinada com uma minissaia. A vendedora pergunta se quer experimentar, certa que lhe cairia muito bem. Chiara a veste e depois decide não comprar. Às gen explica o por quê: “Por amor a Jesus”. os d ar esp cria aço à tivid ade ! O que nós podemos fazer? com o nosso grupo: “Ser bela dentro” Chiara vive plenamente a sua adolescência com os sonhos, os momentos de alegria ou de tristeza, o entusiasmo e as desilusões, mas coloca no 1° lugar Jesus. Gosta de se vestir com a harmonia das cores, a ordem, mas sem exagero. Vam na nossa escola: na nossa cidade: deve dar o exemplo e mostrar que você vai contra a corrente muito mais do que eles, pois você segue Jesus que é sinal de contradição, está em contradição com o mundo. (…) Por exemplo: você (…) vive a cultura da partilha, ao contrário dos outros que só querem ter. Você é puro, (…), ao passo que os outros vivem o hedonismo, muitas coisas feias Você vive o perdão: por exemplo, se alguém o ofende, você perdoa, enquanto que os outros se vingam. Assim você ama os seus pais, mas normalmente as gerações vivem em contradição. Você ama as coisas que os outros descartam. Você ama também a dor; os outros ficam encantados, pois eles, ao invés, descartam a dor. Inclusive diante da morte, você tem uma certa serenidade, pois sabe que o Paraíso será muito melhor do que aqui. Nos Chiara Luce Badano S COMO EXPLICAR AOS NOSSOS AMIGO A CORRENTE? O VERDADEIRO MODO DE IR CONTRA «(…) Antes de tudo, você ‘ Chiara Lubich Você ama a todos, também quem é de outra raça e hoje em dia se vê o racismo... Se virem em você uma pessoa tão extraordinária; se você contar para eles, como nós fazíamos, as primeiras focolarinas, o que nos está acontecendo, (…) que tendo dado algo, recebemos de novo. Se você contar e disser que Jesus disse mesmo (…) a verdade, (…) eles vão ouvir você, pois é uma coisa nova, é uma surpresa; é uma religião que parece nova. Pois muitas vezes acreditam que a religião seja somente o culto, algumas orações, mas não veem como uma coisa viva. Se você, por assim dizer, mostrar que está cheio de alegria, porque vive a unidade, porque a alegria jorra da unidade e eles ficam convencidos, ao verem os fatos… É preciso mostrar os fatos . » PALAVRA DE VIDA Procura Palavras para viver em: www.teens4unity.org “Contra a corrente” Nem sempre é fácil viver com o radicalismo exigido pelo Evangelho, sobretudo em alguns períodos da vida. Também Chiara Luce se sente tentada, mas encontra na unidade com as outras gen a força para superar os obstáculos. “Nesses meses é dicil para mim não dizer um palavrão e a Tv me tenta, com filmes não bons. Sempre peço uma ajuda especial a Jesus para ser coerente. A unidade com as gen me ajuda e nos momentos mais diceis penso que também elas estão indo contra a corrente”. “Uma brincadeira legal!” Um dia dois meninos conhecidos na praia convidam Chiara e Chicca para sair. Decidem ir, porém, um vento fecha a porta da varanda de casa e elas ficam do lado de fora. Não perdem a coragem e pulam no jardim, mas pegando os sapatos num quarto também essa porta se fecha atrás delas, deixando-as presas dentro por algumas horas. Dobrando-se de tanto rir, não têm dúvidas: “Jesus não quer nos deixar sair!” INPUT Um coração puro! Vamos instaurar relacionamentos límpidos com todos Vamos p nosso e ropor a muito so stilo de també m cont vida, indo ra a co rrente O que nós podemos fazer? com o nosso grupo: Frequenta por um tempo um jovem que lhe dá de presente um anel. Uma noite ele saiu com outra menina, para que Chiara mudasse o seu comportamento com ele. Chiara ficou desiludida e jogou o anel num jardim. Quer fazer as coisas com seriedade e não admite leviandade. Interromper a amizade com Luca a fez sofrer muito, mas soube superar tudo com coragem. Como testemunha também a carta que escreveu depois a uma amiga. A importância de uma verdadeira amizade “Com L. somos só bons amigos… Estou contente em ter terminado assim, pois sobretudo agora sinto mais profundamente a importância de uma verdadeira amizade!!” na nossa escola: “Perdi um grande tesouro” Depois da morte de Chiar a, os seus pais encontraram Luca no cemitério, falan do de Chiara a um seu amigo. Na quela ocasião, comovido lhe disse: “Vocês perderam uma grande filha, mas eu um grande tesouro”. na nossa cidade: « É muito simples: colocar Cristo no primeiro lugar na própria vida significa fazer não a nossa vontade, mas aquela de Deus. Certamente, para um estudante, o estudo é vontade de Deus. De agora em diante você deve estudar não para uma satisfação pessoal, não pelo resultado e não em vista do futuro ou porque você gosta. Você deve estudar “porque é o que Deus quer”. Diga isso a Jesus antes de começar. Estude bem, muito bem: faça daquela hora de estudo uma obra-prima para oferecer a Deus. Posso garantir que, além do mais, você vai sentir uma grande alegria espiritual . » Nos Chiara Luce Badano “Um professor meio difícil” O QUE ’ S? NO RA PA DO TU ES O ‘ Chiara Lubich Chiara Luce estuda com interesse e procura fazer bem a sua parte, também nesses ambientes, ama os companheiros e os professores: “Este ano frequento a oitava série, nesta escola trabalha um professor mei o dicil de amar, mas eu, com todo o amo r possível, procuro amá-lo e Jesus viu este meu sacricio e logo me recompensou, pois quando eu, por distração não o saúd o, é ele que me saúda, e isso me dá força para connuar a amá-lo até o fim e de connua r a crescer em Deus e com Chiara”. “Apesar da reprovação” No primeiro ano da escola superior, por uma repetida dificuldade com um professor, é reprovada. É uma dor grandíssima, mas não cede. Nenhum rancor para com aquele professor e no início do ano sucessivo, cheia de alegria entre na sala, pronta para amar os novos colegas. Conta M. Teresa: A incompreensão com a ro professora fez Chiara sofrer, mas não lemb ou dura vra pala uma de ter ouvido contrariada sobre aquele professor, aliás, lembro de um episódio: a professora estava descendo as escadas da escola e os alunos, que não nham simpaa por ela, viram e começaram a descer as escadas correndo para esbarrar nela e fazê-la cair. Chiara percebeu e começou a chamá-los, e assim nada aconteceu a essa professora. INPUT O estudo? A vontade de Deus para nós! Vamos aprender a ouvir a voz da consciência! Que as nossas escolas sejam c entros de irradia ção do mundo u nido! O que nós podemos fazer? com o nosso grupo: UMA LUZ MAIS LINDA “Veja, eu sou uma alma que passa por este mundo. Vi tantas coisas belas e boas e sempre fui atraída somente por elas. Um dia (dia indefinido) vi uma luz. Pareceu-me mais bela do que as outras coisas belas e a segui. Percebi que era a Verdade”. PALAVRA DE VIDA Procura Palavras para viver em: www.teens4unity.org “Um outro mundo me esperava” Chiara Luce soube deixarse guiar pelo Espírito Santo e conseguiu ver tudo com os olhos de Deus e possuir a Sabedoria como é evidente nesta carta aos seus amigos: “Saí da vida de vocês num instante. Oh, como gostaria de ter parado a corrida do trem que me afastava cada vez mais! Mas ainda não entendia. Estava preocupada demais com as minhas ambições, projetos e quem sabe o quê (que agora acho tão insignificantes, fúteis e passageiros). Um outro mundo me esperava e nada mais me restava do que abandonar-me a ele. Mas agora me sinto envolvida num esplêndido desenho que pouco a pouco se revela a mim». «Sinto que Deus me pede algo mais, algo grande. Pode ser que eu fique nesta cama ainda por anos... não sei. Interessa-me só a vontade de Deus, fazê-la bem no momento presente, aceitar o jogo de Deus”. Os papéis se invertem e a aluna se torna professora O professor Amore que ensinava letras a Chiara conta: “Quan do os seus colegas me pediram para escrever num álbum de classe, uma frase sobre ela, escrevi: “Eu lhe dei a minha mão para conduzir você, pelos caminhos do saber, até à fonte da vida. Você me Deus a sua mão para me condu zir, pelo caminho do sofrimento à fonte da eternidade”. Vam os v cad er ac oisa os o com lhos d e De us! na nossa escola: na nossa cidade: « Nos Chiara Luce Badano O MEIO MAIS VÁLIDO Os primeiros cristãos não tinham a Tv, não tinham o rádio nem jornais. Tinham o coração, que transbordava e a palavra para exprimir a mensagem de Cristo. Ela passava de boca em boca a tal ponto que Tertuliano disse que os cristãos, embora fossem de “ontem” já tinham invadido o mundo inteiro. Isso porque o primeiro meio de comunicação, o mais válido não é um aparelho de Tv ou um ‘ Chiara Lubich rádio ou um pedaço de papel, mas nós mesmos. Nós devemos ser a Palavra de Deus, o Evangelho vivo (…). De resto, Jesus tinha usado a boca para exprimir a Verdade e não escreveu nada. Por vezes é fácil escrever, é fácil distribuir jornais e é difícil enfrentar as pessoas, amá-las, morrer por elas . » Chiara Luce nos últimos dois anos de sua vida, estava fechada no seu quarto, pregada na cama… mas o seu amor superou os confins e encontrou sempre um jeito para chegar a muitos e manifestar a sua unidade! Este amor é correspondido por muitas pessoas próximas e distantes, que junto com ela, dia após dia, escalam o vértice da santidade na vida quotidiana, como se fossem amarradas na mesma corda. Amaradas na mesma corda “O que nos dá força – disseram os pais -, o que nos permite viver, é esta comunidade que senmos ao nosso redor, esta rede de amigos de Chiara, que vemos despontar de todo o lado”.“Era por isso – testemunha Ferdinando, um amigo de Chiara - que eles (os pais de Chiara Luce) ficavam contentes em me verem, pois me senam um nó desta rede que os sustentava”. “Base da unidade entre nós” Mesmo doente, parcipa como pode dos encontros e das avidades gen: reza, pede para rezar e manda mensagens, cartazes. Tudo para manter sempre em máximo grau a unidade. De Sanago de Compostela, os gen da sua região lhe escrevem, pois parcipam da Jornada Mundial da Juventude: “Você está com a gente durante toda a viagem, viver por você foi a base para começar a construir logo a unidade entre nós. Agradecemos você, porque senmos que as raízes da nossa alegria está nos 'sim' que você diz”. Chiara ficou super feliz INPUT Vamos manter-nos em contato! Vamos usar a mídia para difundir o positivo e construir um mundo unido Vamos escolhe r entre as men sagens da mídia aquela que nos f az cresce r e vam o s descar o que n tar ão resp e ita a dignida de de c ada pe ssoa O que nós podemos fazer? com o nosso grupo: MÍDIA E NÓS “(…)Nos lugares onde estão, em suas nações, onde quer que estejam, aproveitem quando ouvirem alguém dizer: “Tenho uma rádio, um espaço livre, se quiserem!”. Vocês digam: “Sim, é pra já!”. É necessário um pouco de paciência para aprender, mas se pedirem para falarem na tv, aceitem. Eu recomendo que se preparem bem, para não dar o Ideal numa forma não potente, extraordinária, como Deus o deu a nós. Preparemse bem e com Jesus no meio, sem medo, transmitam”. PALAVRA DE VIDA Procura Palavras para viver em: www.teens4unity.org Mesmo paralisada, Chiara Luce é ativíssima: com telefonemas, pequenos presentes, mensagens, cartões, está presente entre os amigos de escola, entre os gen... A quem vai visitá-la, propõe a assinatura de Cidade Nova, para continuar a estar em rede! Mesmo depois da sua morte os pais encontram um cartão de Natal. Ela sabia que não o teria festejado nesta Terra, mas queria deixar um sinal tangível do seu amor… “A parabólica” Chiara Luce não perde ocasião para comunicar! Na cabeceira da cama está o telefone para estar em contato constante com os amigos. Mas é um desejo recíproco! E de fato os Gen, montam uma parabólica no telhado da sua casa, para que ela pudesse seguir ao vivo o Genfest de 1990 do seu quarto. na nossa escola: “Estamos unidos, somos um” Recorda a fisioterapeuta: “Se chegava uma visita, enquanto estava fazendo uma terapia, me dizia para convidar a pessoa a esperar o fina l da terapia. Eu lhe dizia que depois estaria cansada demais, mas ela respondia: “Não importa, lá fora é Jesu s que me espera”. Chiara não queria, por culpa sua, prejudicar os outros. Era profunda nela a convicção da Comunhão dos Santos. Dizia: “Nós som os um corpo. Acontece também comigo, se aqu i me dói, todo o corpo sente e eu não devo me subt rair à graça de Jesus para não prejudicar os outr os”. Ela repea isso frequentemente e dizia também : “Estamos unidos, somos um”. na nossa cidade: