A Obra no mundo AMÉRICA DO NORTE Jacques Maillet, Canadá No Canadá, como em toda a América do Norte, vivemos, há dezenas de anos, uma situação de acolhida e vemos chegar pessoas do mundo inteiro. Ao contrário do que se poderia pensar, é uma riqueza para nós receber pessoas de tantas culturas e origens… Isso nos deixa felizes e nos coloca numa atitude de serviço a elas... A Obra de Maria vive neste ano 'em saída', e para concretizar este aspecto, indo ao encontro das pessoas, organizamos um evento para Politics for Unity. Convidamos quatro políticos de várias tendências políticas. A comunidade se empenhou e foi uma experiência muito importante para todos. Foi muito bom ver que todos, também esses políticos, visam à unidade e trabalham para realizá-la. Vamos constantemente ao Haiti para fazer as Mariápolis e também visitar as pessoas. Temos ali alguns projetos sociais. Uma novidade deste ano em relação ao Haiti é que utilizamos, de modo mais frequente, os meios de comunicação. Conseguiram instalar a internet, e nos comunicamos através do skype. Essa é uma novidade para nós, especialmente para eles, que se sentem mais unidos a nós e podem também receber a espiritualidade . Chiara Zanzucchi, USA Neste ano, nos Estados Unidos, emergiram em várias cidades, muitas tensões raciais, problemáticas várias… Por toda parte, devido à presença das comunidades locais e ao diálogo sempre vivo, sobretudo com os nossos amigos muçulmanos e também com grupos diversos, foi possível dar, como por exemplo em Baltimore, um notável testemunho de abertura aos outros, levando adiante uma visão de mundo unido, de fraternidade universal. Essa é uma questão muito valorizada no âmbito civil e religioso. Sempre neste âmbito, tendo como base a espiritualidade do Movimento, realizamos escolas móveis de diálogo, indo em profundidade sobre como enfrentar questões difíceis e como agir na prática para superar a polarização. Muito estimulante e útil neste ano, a nova abertura dada por Emmaus por ocasião da sua vinda à Nova Iorque, a sua presença na ONU, para falar em um simpósio com autoridades religiosas do mundo inteiro. Ela nos deu um novo impulso para nos empenharmos com a nossa ONG na ONU, New Humanity, e estamos estudando uma estratégia em colaboração com outros grupos, uma nova abertura, pensando também no futuro.