12 Documentação • A conferência na Universidade de Medicina de Stanford • Rath-Pauling "Apelo para a erradicação das doenças" • "Saúde para todos até ao ano 2020" • "A Constituição de Haia" • "Petição para o livre acesso à saúde natural" • Sobre o autor • Estudo clínico: Reversão natural das doenças cardíacas • Bibliografia POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! Conferência na Universidade de Medicina de Stanford No dia 4 de maio de 2002, tive o privilégio de dar a seguinte conferência num simpósio sobre nutrição, que teve sede na Universidade de Medicina de Stanford, Palo Alto, na Califórnia, Durante mais de 100 anos, esta instituição médica serviu serenamente aos interesses do cartel dos fármacos, promovendo o seu negócio multimilionário, feito à custa das doenças. Durante mais de uma década, o cartel dos fármacos lutou vigorosamente contra o meu descobrimento da relação entre o escorbuto e as doenças cardíacas, ao perceber a ameaça que esta representava para as raízes da sua actividade. Nessa guerra, usaram inúmeros dos principais representantes médicos. Actualmente, a crescente aceitação da relação entre o escorbuto e as doenças cardíacas já não pode continuar a ser ignorada. A minha conferência na Universidade de Stanford foi um acontecimento histórico tendo em conta que veio destruir o reduto do cartel dos fármacos nas principais instituições médicas. Os médicos que organizaram o evento têm o seu mérito, por terem aberto estes portões fechados da medicina, até então tão bem guardados. Vinte minutos do meu discurso tiveram o efeito de um tremor de terra, que abalou o castelo de cartas da cardiologia farmacêutica. A medicina celular abriu assim as portas a uma nova geração de médicos e cardiologistas, permitindolhes salvar milhões de vida. 284 Durante a minha conferência na Universidade de Stanford 12 DOCUMENTAÇÃO "A relação escorbuto e as doenças cardíacas: A solução para o quebra-cabeças das doenças cardiovasculares" "Gostaria de felicitar a Universidade de Stanford por compartilhar da necessidade de respostas preventivas e naturais à primeira causa de mortalidade nos países industrializados. Apresentarei os factos que revelam que a aterosclerose, os ataques cardíacos e os acidentes vasculares cerebrais não são doenças, mas sim consequências directas de uma carência vitamínica prolongada. E, portanto, podem ser prevenidas de forma natural, sem ter de recorrer a fármacos ou a intervenções cirúrgicas. As doenças cardíacas equivalem a uma forma inicial do escorbuto, que afecta tipicamente os marinheiros. Na minha apresentação, poderei apenas basear-me em provas sólidas. Para mais informações, visite o nosso site de pesquisa: www.drrathresearch.org. Todas as hipóteses existentes de aterogênese apresentam um problema comum: desafiar a lógica humana. Se os elevados níveis de colesterol, LDL oxidados, ou lesões da parede vascular fossem causados por bactérias, as placas ateroscleróticas desenvolver-se-iam ao longo de todo o sistema cardiovascular. Inevitavelmente, a primeira manifestação de doenças cardiovasculares seria a ocorrência de uma doença cardiovascular periférica. Claramente, não é isso que observamos. Não é preciso ter uma licenciatura pela Universidade de Stanford ou por qualquer outra Universidade de Medicina, qualquer leigo saberá resolver o "Enigma do Campo de Futebol Americano". As artérias, veias e canais compõem um sistema de circulação com cerca de 94 mil quilómetros, o que equivale à área de um campo de futebol americano. Mas esse sistema falha, em 90% dos casos, num ponto concreto: nas artérias coronárias, que têm apenas o comprimento de uma enésima parte de todo o sistema vascular. Se o colesterol elevado ou qualquer outro factor de risco que circule na corrente sanguínea causasse lesões neste sistema, a obstrução refletir- 285 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! As hipóteses actuais referentes à aterosclerose podem explicar as doenças vasculares periféricas, mas não as doenças arteriais coronárias Investigadores: Goldstein e Brown Steinberg Ross Libby Hipóteses: Hipercolesterolemia LDL oxidadas Resposta a lesões Inflamação se-ia em toda a parte, não apenas num dado ponto. Obviamente, um nível elevado de colesterol não pode ser a principal causa das doenças arteriais coronárias. A solução para o puzzle das doenças cardiovasculares reside, portanto, na expansão das placas das artérias coronárias, enquanto manifestação predominante de doenças cardiovasculares. Para resolver este puzzle, precisamos de redirecionar a nossa atenção, da corrente sanguínea e dos seus constituintes para o alvo realmente relevante: a estabilidade da parede vascular. A imagem seguinte exemplifica a relação existente entre as doenças cardiovasculares e o escorbuto dos marinheiros. Ao contrário dos animais, o corpo humano não produz a vitamina C. A carência de ascorbato dá origem as duas alterações morfológicas diferentes ao nível das paredes vasculares: uma estabilidade vascular deficiente, devido à redução da síntese de colagéno, e uma perda da função de bloqueio endotelial. Há alguns séculos, os marinheiros morriam ao cabo de alguns meses, vítimas de hemorragias, causadas pela falta de uma síntese de ascorbato endogenoso, juntamente com uma alimentação pobre em 286 12 DOCUMENTAÇÃO vitaminas. Quando os índios deram a esses marinheiros chá de casca de árvores e outros alimentos ricos em vitaminas, a perda de sangue parou e as paredes vasculares curaram-se naturalmente. Em suma, as lesões foram reparadas! Hoje em dia, todos obtemos alguma vitamina C na nossa alimentação e os casos de escorbuto são muito raros. Mas não é o suficiente e O "Enigma do Campo de Futebol Americano" A superfície total do sistema vascular de uma pessoa é comparável ao tamanho de um campo de futebol americano. Mas, em 90% dos casos, as obstruções ocorrem sempre no mesmo pequeno ponto, do tamanho da linha de remate de ponto extra. quase todos sofremos de uma carência vitamínica crónica. Ao longo de décadas foram se desenvolvendo lesões microscópicas nas paredes vasculares, nomeadamente nas áreas de maior esforço mecânico, tais como as artérias coronárias (batimento cardíaco). Tal como no caso do escorbuto dos marinheiros, a vitamina C provoca uma regeneração natural das paredes dos vasos sanguíneos nas doenças cardiovasculares, conduzindo à paragem em sua evolução e, inclusive, à regressão natural das lesões vasculares. Em contraste com os actuais modelos de aterogénese, a "relação escorbuto-doenças cardíacas" responde a todas as perguntas fundamentais feitas pela cardiologia. 287 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! A "relação escorbuto-doenças cardíacas" Escorbuto Doenças cardíacas As doenças cardiovasculares são uma forma primária do escorbuto dos marinheiros. Em ambos os casos, a base do problema reside numa carência de vitamina C nas células vasculares. No caso do escorbuto, uma depleção total de ascorbato no organismo dissolve a estrutura das paredes dos vasos sanguíneos, provocando fissuras, perdas de sangue e, eventualmente, a morte. Nas doenças cardiovasculares, a carência de ascorbato vai-se desenvolvendo gradualmente ao longo de décadas, dando assim tempo para que os mecanismos de reparação actuem (formação de placas). 1. Por que temos enfartes no coração e não do nariz ou nos ouv dos? A resposta pode resumir-se em dois pontos: a deficiência estrutural das paredes vasculares, em consequência de uma carência vitamínica, combinada com o esforço mecânico das pulsações da corrente sanguínea nas artérias coronárias. É neste ponto preciso que as deficiências estruturais latentes se revelam em primeiro lugar. Por que as pessoas têm ataques cardíacos e não ataques no nariz? Diástole Sístole (fase de relaxação) (Fase de contração) Em cada batimento cardíaco, as artérias coronárias são comprimidas. A debilidade latente da parede dos vasos sanguíneos, como conseqüência de uma carência vitamínica, manifesta-se sobretudo em zonas de grande esforço mecânico. Devido ao batimento cardíaco contínuo, as artérias coronárias são as zonas de maior esforço e, portanto, o ponto primordial da ocorrência de lesões e reparações (formação de placas). 2. Porque é que temos arteriosclerose e não venosclerose? A hipótese que o colesterol, as infecções bacteriológicas, a clamídia, e outros factores de risco sanguíneos, provocam placas conduziria inevitavelmente à obstrução das veias e, consequentemente, a uma venosclerose. Não é isso que acontece. A relação, escorbuto-doenças cardíacas, representa a única resposta lógica a essa pergunta. 288 12 DOCUMENTAÇÃO Porque é que as pessoas têm arteriosclerose e não venosclerose? Arteriosclerose Venosclerose -- Principal causa de morte - -- Praticamente desconhecida -- A arteriosclerose é a causa frequente de morte. A venosclerose é desconhecida a não ser que se implante uma veia como se fosse uma artéria tal como acontece numa cirurgia de bypass coronário. Nesse caso, também as veias desenvolvem placas. Esta é a prova lógica de que não é o colesterol, mas sim uma debilidade das paredes vasculares, que se manifesta devido ao esforço mecânico, que provoca enfartes. 3. Porque é que os animais não têm ataques cardíacos... mas as pessoas, sim?! Por que os ursos, e outros animais que hibernam, com níveis de colesterol de 600 mg/dl não entram em extinção devido a uma epidemia de ataques cardíacos? A resposta é só esta: os animais produzem a sua própria vitamina C em quantidades que oscilam entre uma e vinte gramas (seis colheres de chá) por dia, comparando com o peso do corpo humano. Esses valores de ascorbato são obviamente suficientes para optimizarem a estabilidade das suas paredes vasculares sem a necessidade de estatinas ou de outros fármacos que reduzem o colesterol. Porque é que os animais não têm ataques cardíacos Salvo raras excepções, os animais não desenvolvem arteriosclerose. Exemplo disso são os ursos. Têm um nível médio de colesterol no sangue de 600 mg/dl. Não têm ataques cardíacos porque produzem a sua própria vitamina C, que estabiliza as paredes arteriais. 289 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! 4. Porque é que todos os factores de risco de doenças cardiovasculares relevantes estão estreitamente relacionados com uma carência de ascorbato? Todos os factores de risco das doenças cardiovasculares conhecidos actualmente, incluindo: • metabolismo de hidratos de carbono - tais como a diabetes • metabolismo lipídico - colesterol elevado e outras hiperlipidemias • metabolismo de aminoácidos - tais como a homocistinúria estão estreitamente ligados às carências de vitamina C e de outros micronutrientes essenciais ao metabolismo das células vasculares. O denominador comum dessas disfunções metabólicas é o fornecimento de uma estabilidade compensadora da carência de vitaminas das paredes vasculares. Esta é também a razão pela qual a carência de ascorbato aumenta os níveis de fribinogênio e tromboxane, reduzindo por outro lado os factores de relaxação de origem endotelial e a prostaciclina. A "prova do porco-da-índia" Tal como os humanos, o porco-da-índia não produz a sua própria vitamina C. Com dietas pobres em vitamina C, este animal desenvolve placas ateroscleróticas, idênticas em estrutura à aterosclerose humana. Quando recebe um fornecimento de vitamina C diário equivalente a 5 gramas (uma colher de chá), as artérias ficam protegidas e não revelam sinais de placas. 290 12 DOCUMENTAÇÃO Confirmação da relação escorbuto-doenças cardíacas do Dr. Rath Quando a produção de vitamina C nos ratos foi geneticamente "interrompida", sem que lhes fosse fornecida vitamina C através da dieta, estes animais desenvolveram lesões estruturais nas suas paredes arteri-ais semelhantes aos princípios de aterosclerose nos seres humanos. Maeda, et. al. PNAS (2000) 97: 841-846. Os ratos normais, capazes de produzirem a sua própria vitamina C, apresentam umas paredes vasculares saudáveis e não têm doenças cardiovasculares. Tenhamos em conta a prova mais relevante da relação escorbutodoenças cardíacas. O porco-da-índia, tal como o ser humano, não sintetiza ascorbato de forma endogenosa. Na nossa investigação, publicada em Proceedings of the National Academy of Sciences, demonstramos que quando os porcos-da-índia são alimentados com vitamina C, apenas na RDA humana, desenvolvem aterosclerose. Estas lesões vasculares são historiologicamente indistinguíveis das placas ateroscleróticas humanas. Contrariamente, os animais que recebem cerca de uma colher de chá de vitamina C por dia apresentam artérias limpas. Estas experiências foram confirmadas pelo Dr. Maeda e os seus colegas, num modelo de eliminação de ascorbato animal. A primeira manifestação nestes animais foi a deterioração das paredes vasculares, muito semelhante aos inícios de aterosclerose nos humanos. Estes resultados foram comprovados num estudo clínico que realizamos em doentes com depósitos na artéria coronária, medidos através de uma tomografia computorizada ultra-rápida. Ao seguirem um programa de vitaminas definido, a evolução da calcificação diminuiu significativamente e, nalguns casos, foi documenta-d o desaparecimento de lesões, tal como se pode ver nas imagens TC por raio X. (O artigo deste estudo clínico é apresentado no final deste livro). 291 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! Provas clínicas em doentes com doenças cardíacas coronárias Pela primeira vez na história da medicina, a reversão natural das doenças cardíacas coronárias foi documentada por imagens de raio X (Tomografia computorizada ultra-rápida). Antes Depois Neste doente, as placas da artéria coronária tinham desaparecido após um ano a seguir o meu programa de nutrientes celular. A relação escorbuto-doenças cardíacas torna o "universo das doenças cardíacas" num globo, em vez de um prato. A relação escorbuto-doenças cardíacas representa um novo paradigma na medicina, deixando de se atacar os sintomas, passando a se atacar o único alvo relevante para a prevenção e terapia: a estabilidade das paredes vasculares. Com a descoberta da relação escorbuto-doenças cardíacas, o "universo das doenças cardíacas" deixou de ser um "prato" e tornou-se um "globo". Agora que identificamos a verdadeira natureza das doenças cardíacas, a sua erradicação é apenas uma questão de tempo. Daqui a dez anos poderemos ler nas primeiras páginas dos jornais: 292 12 DOCUMENTAÇÃO TÍTULOS DE PRIMEIRA PÁGINA DAQUI A UMA DÉCADA: • "A OMS declara que as doenças cardíacas foram erradicadas." • "O mercado farmacêutico de estatinas e outros fármacos orientados para o sintomas desabou em Wall Street." • "Os departamentos de cardiologia em Stanford e outras universidades de medicina estão fechando a suas portas." Em nome dos milhões de pacientes com doenças cardíacas, apelo à Universidade de Stanford e a outras instituições medicinais para aceitarem a sua responsabilidade e se unirem a nós, nesta luta pela erradicação das doenças cardiovasculares." (Fim da palestra) 293 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! Reações à minha conferência Questão colocada pelo Doutor John Cook, docente de cardiologia e organizador desta conferência na Universidade de Medicina de Stanford: O Dr. Rath referiu-se a algo muito interessante. É, digamos assim, "a pergunta do milhão": Porque é que uma pessoa desenvolve aterosclerose? Porque é que existe uma particular heterogenia (variedade) na aterosclerose? Julgo que este é um ponto importante. Penso que por causa das diferenças dos respectivos sistemas, já que as veias e artérias são bastante diferentes entre si. Certamente, estão sujeitas a forças hemodinâmicas (corrente sanguínea) diversas e, na verdade, derivam de diferentes tecidos, veias e canais, entre outros, e creio ser essa a explicação dessa particular heterogeneidade, assim como das forças hemodinâmicas. Algum comentário? Dr. Rath: Vejamos, por exemplo, uma operação de bypass coronário. É retirada uma veia da perna, sendo esse vaso sanguíneo implantado posteriormente como uma artéria coronária em cima do coração. A partir desse momento, essa veia passa a estar sujeita às pulsações (bombeamento) da corrente sanguínea. A antiga veia desempenha agora a função de uma artéria e desenvolve placas ateroscleróticas, que eventualmente bloquearão esse vaso sanguíneo. Comentário de outros professor de cardiologia: Mas também temos estudos que mostram que as vitaminas não têm qualquer efeito, ou provocam um efeito mínimo, nas doenças cardiovasculares. Dr. Rath: Temos? "Nós", quem? Se for a uma biblioteca médicinal na internet, encontrará 10 mil estudos que documentam os benefícios das vitaminas. Além do mais, o maior estudo alguma vez conduzido no mundo revelou que em milhões de animais, as doenças cardiovasculares são praticamente inexistentes porque estes produzem a sua própria vitamina C. A questão é por quanto mais tempo vão querer ignorar os factos e pôr em risco a vida de milhões de pessoas, vítimas de uma doença que podia ter sido há muito eliminada? "Nós", quem? 294 12 DOCUMENTAÇÃO Aprender da História "Caro Kepler, Qual é a sua opinião sobre os grandes filósofos dos nossos dias, a quem ofereci vezes sem conta o meu consentimento em mostrar-lhes os meus estudos, mas que, com a preguiçosa obstinação de uma serpente que comeu mais do que a sua conta, nunca consentiram olhar os planetas, a lua, nem sequer para o telescópio? Na verdade, tal como as serpentes fecham os olhos, também os homens os cerram perante a luz da verdade." Carta de Galileo Galilei a Johannes Kepler, 1630 295 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! A erradicação das doenças cardíacas é possível! Apelo de Rath e Pauling à erradicação das doenças cardíacas Em 2 de Julho de 1992, pela primeira vez, a possibilidade de erradicar as doenças cardíacas foi anunciada publicamente. Na sua última aparição pública, o duas vezes laureado com o prêmio Nobel, Linus Pauling, apoiou o meu avanço científico no campo da investigação das doenças cardíacas. Algumas semanas mais tarde, o cartel dos fármacos lançou o seu contra-ataque legislativo mediante a FDA, com o intuito de eliminar este avanço e obrigar as vitaminas à prescrição médica. Na "batalha pela liberdade das vitaminas" de 1992-1994, os cidadãos norteamericanos travaram estes insidiosos planos e defenderam os seus direitos de saúde. Acima: Duas páginas manuscritas do último discurso do duas vezes laureado com o prémio Nobel, antes da sua morte em 1994. À esquerda: O Professor Pauling e eu na histórica conferência de imprensa em São Francisco, a 2 de Julho de 1992, quando foi anunciado o "Apelo a um esforço internacional para erradicar as doenças cardíacas." 296 12 DOCUMENTAÇÃO A própria indústria farmacêutica é o maior obstáculo para a saúde da humanidade A primeira análise exacta do "negócio com as doenças" desmascara a indústria farmacêutica No dia 21 de Junho 1997 dei uma palestra histórica no centro municipal de Chemnitz, na qual foi pela primeira vez desmascarado o "negócio farmacêutico com a doença". Abaixo seguem alguns trechos dessa palestra, que está inteiramente documentada na página de Internet da nossa fundação. D eclaramos a indústria farmacêutica, cuja base de negócio é assegurar a continuação das doenças, como não tendo ética e sendo inconciliável com os princípios fundamentais dos direitos humanos. Exigimos medidas legais imediatas, que proíbam a actividade comercial dessa indústria. A manutenção artificial de doenças para o fomento da venda de medicamentos e o impedimento da erradicação de doenças, têm como consequência a morte de milhões de pessoas. Devido às dimensões desse crime têm que ser punidos com a pena máxima no âmbito das leis vigentes. Outras leis têm que ser criadas imediatamente pelos Estados da terra. Internacionalmente essas acções têm que ser consideradas desde já como crimes contra a humanidade. N ós, pessoas deste mundo, declaramos, que iremos construir esse novo sistema de saúde por nós mesmos e que seremos os seus pilares. A base deste novo sistema de saúde é uma informação e formação abrangente da população em relação as questões de saúde. Em cada cidade estão sendo criados centros de informação, nos quais leigos interessados ou representantes de profissionais de saúde interessados ajudam a conceber este novo sistema de saúde. A educação para a saúde será disciplina obrigatória nas escolas. A formação contínua da população em questões de saúde será promovida em todos os níveis. 297 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! Ganho de consciência A nossa campanha de informação mundial não passou despercebida. De facto, as organizações governamentais e privadas, as empresas, universidades e outras instituições, que entraram em contacto connosco através do nosso site, estão no "Quem é Quem" do mundo. Segue-se uma lista exemplificativa: w w w. d r - r a t h - h e a l t h - f o u n d a t i o n . o r g Organizações governamentais: Outras instituições: •Austrália • Bélgica • Brasil • Canada • Chile •Alemanha • Egipto • Índia • Itália • Jordânia • Malásia • Países Baixos • Noruega • África do Sul • Espanha • Sueca •Turquia • EUA (Departamento de Defesa) •Academias das Ciências de: Bulgária. Rússia, etc. •Banco de Desenvolvimento de Singapura •Dow Jones & Co. •Comissão Europeia •Ministério da Saúde do Chile •Kaiser Health Insurance (EUA) •Universidade de Medicina Karolinska •Biblioteca Pública de Los Angeles •OPEC •Agência Reuters •Royal Communications Jordan •South African Broadcasting Corp. •Estados da Califórnia, Florida, Georgia, Illinois, Minnesota, Nova Jersey e Texas •Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido •ONU, OMS e UNICEF •Centros norte-americanos para o controle de doenças • USA Today 298 12 DOCUMENTAÇÃO Apoio internacional "Li as suas campanhas informativas públicas na Austrália. Óptimo trabalho! Felicito-o pela sua integridade!" Austrália "Parabéns pela sua coragem." Argentina "Apoio o Dr. Rath na sua missão para sensibilizar o mundo para a verdadeira natureza das empresas farmacêuticas." Londres "Gosto do trabalho desenvolvido pelo Dr. Rath, no sentido de manter, a mim e ao mundo, informado. Aquilo que pudermos fazer para o ajudar a chegar ao público e aos órgãos políticos é um passo na direcção certa." Estados Unidos Empresas: Universidades: •Abbott Laboratories • Bayer • Boeing • Chase Manhattan • Deutsche Bank • Eli Lilly • Exxon • Glaxo Smith Kline Beecham • Halliburton • Koch Industries • Merck • Microsoft • Pfizer • Raytheon Company • Shell • Siemens • Swiss Bank Corporation •Texaco •Visa • Xerox • Áustria: Viena, Innsbruck, etc. •Argentina: Buenos Aires, etc. • Canadá: Mc Gill, etc. • Cuba: Cienfuegos •Alemanha: Heidelberg, Berlim, etc. • França: Grenoble etc. • Índia: Madras, etc. • Itália: Bolonha, Milão, Roma, etc. • Japão: Nagoya, etc. • Coreia: Seoul, etc. • México: Universidade Nacional, etc. •Países Baixos: Amesterdão, Roterdão etc. • Polónia: Varsóvia, Cracóvia, etc •Singapura: Universidade Nacional, etc. • Espanha: Madrid, Sevilha, Salamanca, etc. • Suécia: Escola de Economia, etc. • África do Sul: Cidade do Cabo, Pretória, etc. • Reino Unido: Oxford, Kings, Londres, Gales, etc. • EUA: Stanford, Harvard, Berkeley Colômbia, Rutgers, Mayo, Yale, etc. 299 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! Sobre o autor O Dr. Matthias Rath é o médico e cientista mundialmente conhecido, que conduziu uma reveladora investigação relacionada com a prevenção e terapia natural da aterosclerose a principal causa de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. Por esse feito, recebeu a primeira patente do mundo para a reversão natural das doenças cardiovasculares. Dr. Rath é o fundador da medicina celular, uma inovadora abordagem científica que aponta para que as doenças mais comuns da actualidade, incluindo as doenças cardíacas e o cancro, são a consequência de uma carência prolongada de vitaminas, minerais e outros biocatalisadores do metabolismo dos milhões de células que compõem o nosso corpo. Os artigos científicos do Dr. Rath foram publicados nas principais revistas científicas, entre elas Arteriosclerosis, da Associação Americana do Coração e Proceedings of the National Academy of Sciences, USA. Os seus livros estão traduzidos em mais de 10 línguas, tendo sido vendidas milhões de cópias em todo o mundo. Dr. Rath é o fundador e diretor de um instituto internacional de investigação e desenvolvimento, que tem como objectivo a erradicação dos problemas de saúde mais prementes da actualidade, com ajuda da medicina celular e de terapias naturais eficazes e seguras. As descobertas do Dr. Rath no campo do controle natural eficaz das doenças cardíacas e outras doenças constituem uma ameaça para o negócio multimilionário da indústria farmacêutica, "feito à custa das doenças", que se baseia unicamente em fornecer drogas sintéticas, orientadas exclusivamente para os sintomas. Como consequência directa, as empresas de fármacos deram início a uma campanha internacional para instaurarem "leis protecionistas" para o seu mercado de medicamentos. A sua finalidade é eliminar a informação, valiosa para a vida humana, relacionada com a saúde natural, sacrificando para tal a saúde e a vida humanas. 300 12 DOCUMENTAÇÃO O site do Dr. Rath é a maior fonte de informação sobre a medicina celular e saúde natural. Vou buscar a inspiração para o meu trabalho na natureza. Foi rodeado pelo mundo natural, envolto numa serena solidão, que me ocorreram as reflexões mais criativas. 301 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! Agradecimentos Muito obrigado a todos os que contribuíram para esta descoberta médicinal, sem os quais o controle das doenças cardiovasculares teria sido adiado por muitos anos, à Dra. Aleksandra Niedzwiecki, colega de longa data, assim como a toda a equipe de colaboradores do nosso instituto, ao nosso pessoal, aos membros da nossa Aliança de Saúde e igualmente aos milhões de pessoas e amigos por este mundo, que têm dado o seu apoio a esta luta mundial pela libertação da saúde humana. Agradeço também a todos os que, para mim, foram sempre uma valiosa fonte de motivação, graças ao seu ceticismo e crítica. 302 12 DOCUMENTAÇÃO JOURNAL OF APPLIED NUTRITION, VOLUME 48, NUMBER 3 ORIGINAL REPORT Programa de suplementos nutricionais impede a progressão da aterosclerose coronária inicial Documentado por Tomografia Computorizada Ultra-rápida Dr. Matthias Rath e Dr. Aleksandra Niedwiecki SUMÁRIO: O objectivo deste estudo era determinar o feito de um programa de suplementos nutricionais definido na progressão natural das doenças da artéria coronária. Este programa de suplementos nutricionais era composto por vitaminas, aminoácidos, minerais e oligoelementos, incluindo uma combinação de nutrientes essenciais, patenteada para ser usada na prevenção e reversão de doenças cardiovasculares. Este estudo foi concebido como uma intervenção prospectiva antes e após o teste, ao longo de um período de 12 meses, e envolveu 55 doentes, de idades entre os 44 e 67 anos, com fases diversas de doenças cardíacas coronárias. As alterações na progressão da calcificação da artéria coronária antes e durante a administração do suplemento nutricional foram determinadas através de uma Tomografia Computorizada Ultra-rápida (TC ultra-rápida). A taxa de progressão natural da calcificação da artéria coronária antes da intervenção rondava os 44% por ano. A progressão da calcificação da artéria coronária sofreu um decréscimo de 15% ao longo do período de um ano de aplicação do suplemento nutricional. Num subgrupo de pacientes com uma fase inicial de doenças arteriais coronárias, verificou-se uma redução estatisticamente significativa, não se tendo observado uma posterior evolução da calcificação coronária. Em casos individuais, a reversão e o desaparecimento total,de calcifica-ções coronárias já existentes foram documentadas. Esse é o primeiro estudo clínico que documenta a eficácia de um programa de suplementos nutricionais definido na paragem de estados iniciais de doenças arteriais coronárias no espaço de um ano. O programa de suplementos nutricionais testado deverá ser considerado uma abordagem eficaz e segura para a prevenção e terapia complementar das doenças cardiovasculares. Palavras-chaves: Doenças cardíacas coronárias, Tomografia Computorizada Ultra-rápida, suplementos nutricionais INTRODUÇÃO De acordo com a Organização Mundial de Saúde, (OMS) cerca de 12 milhões de pessoas morrem anualmente vítimas de ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais, e outras formas de doenças cardiovasculares. (1) Os custos directos e indiretos de tratamento das doenças cardiovasculares constituem por si só a maior despesa em termos de cuidados de saúde em todos os países industrializados do mundo. Apesar do modesto sucesso, em alguns países, da redução da taxa de mortalidade consequente de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais, a epidemia cardiovascular continua a expandir-se a nível mundial. Os actuais conceitos da patogênese das doenças cardiovasculares centra-se em factores de risco de plasma elevados, que danificam as paredes vasculares e, portanto, iniciam uma aterogênese e doenças cardiovasculares.2-4 Nessa medida, os fármacos que reduzem o colesterol e regulam outros factores de risco de plasma apresentam-se com a abordagem terapêutica predominante na prevenção das doenças cardiovasculares. Uma nova hipótese sobre o início da aterosclerose e das doenças cardiovasculares foi proposta por um de nós. (5,6) Esta pode ser resumida do seguinte modo: as doenças cardiovasculares são provocadas, em primeiro lugar, por carências crônicas de vitaminas e de outros nutrientes essenciais, com propriedades bioquímicas definidas, tais como as coenzimas, veículos de energia celular, e antioxidantes. (7,8) Uma depleção crônica destes nutrientes essenciais nas células musculares lisas endoteliais e vasculares afecta o seu funcionamento fisiológico. Por exemplo, uma carência crônica de ascorbato, semelhante ao escorbuto inicial, conduz a uma deficiência morfológica da parede vascular e a microlesões endoteliais, sinais histológicos de inícios de aterosclerose. (9-11) Consequentemente, as placas ateroscleróticas desenvolvem-se como resultado de uma sobrecompensação do mecanismo de reparação, incluindo a deposição de factores de plasma sistêmicos, assim como alterações celulares locais nas paredes vasculares. (5,6) Esse mecanismo de reparação é consideravelmente exacerbado nas zonas de esforço hemodinâmico, explicando o desenvolvimento predominantemente local de placas ateroscleróticas nas artérias coronárias e acidentes vasculares cerebrais do miocárdio, como a manifestação clínica mais comum das doenças cardiovasculares. Os estudos realizados em animais confirmaram esta hipótese científica, dando origem a patentes para a combinação de ascorbato com outros nutrientes essenciais, destinadas à prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. (12) Com base nesta tecnologia patenteada, desenvolvemos um programa de suplementos nutricionais, testado no âmbito deste estudo em pacientes com doenças cardíacas coronárias. 303 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! SUJEITOS E MÉTODOS PACIENTES Estiveram envolvidos neste estudo 55 pacientes, 50 homens e 5 mulheres, com doenças arteriais coronárias, identificadas mediante uma TC Ultrarápida. O critério de inclusão foi a existência de uma TC Ultra-rápida de uma anterior visita às instalações de saúde cardíaca do sul de São Francisco. No início do estudo, todos os pacientes preencheram um questionário, que foi atualizado passado seis meses e ao fim de 12 meses. O questionário incluía o historial médico, acidentes cardíacos anteriores, e factores de risco cardiovascular, assim como dados relativos ao estilo de vida levado por cada indivíduo. Foram colocadas questões específicas referentes à dieta regular dos pacientes1, tais como se a alimentação é exclusivamente vegetariana, predominantemente rica em frutas e vegetais, sobretudo à base de carne, peixe ou aves; a assimilação diária de vitaminas diversas e de outros nutrientes essenciais; e a frequência da realização de exercício físico por parte do paciente. Os testes laboratoriais disponíveis documentaram uma população heterogênea, no que concerne ao colesterol do plasma e aos triglicerídeos. Cerca de metade dos pacientes estava seguindo diferentes tipos de medicação, incluindo antagonistas de cálcio, nitratos, betabloqueadores, e drogas para a redução do colesterol. Antes de tomarem parte no estudo, os pacientes foram instruídos no sentido de não fazerem qualquer alteração à sua alimentação ou hábitos de vida, a não ser seguir o programa de suplementos nutricionais. As eventuais mu-danças tinham que ser documentadas nos seus questionários. O seguimento do programa de suplementos nutricionais foi monitorizado através de questionários, chamadas telefônicas e visitas de controle. COMPOSIÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA DE SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS Foram administradas as seguintes doses de suplementos nutricionais ao longo de um ano: Vitaminas: Vitamina C 2700 mg, Vitamina E(d-Alfa-Tocoferol) 600 IU, Vitamina A (como Betacaroteno) 7,500 IU, Vitamina B-1 (Tiamina) 30 mg, Vitamina B-2 (Riboflavina) 30 mg, Vitamina B-3 (como Niacina e Niacinamida) 195 mg, Vitamina B-5 (Ácido pantotênico) 180 mg, Vitamina B-6 (Piridoxina) 45 mg, Vitamina B-12 (Cianocobalamina) 90 mcg, Vitamina D (Colecalciferol) 600 IU. Minerais: Cálcio 150 mg, Magnésio 180 mg, Potássio 90 mg, Fosfato 60 mg, Zinco 30 mg, Manganês 6 mg, Cobre 1500 mcg, Selênio 90 mcg, Cromo 45 mcg, Molibdênio 18 mcg. 304 Aminoácidos: L-Prolina 450 mg, L-Lisina 450 mg, L-Carnitina 150 mg, L-Arginina 150 mg, L-Cisteína 150 mg. Coenzimas e outros nutrientes: Ácido fólico 390 mcg, Biotina 300 mcg, Inositol 150 mg, Coenzima Q-10 30 mg, Picnogenol 30 mg, e Bioflavonóides Citrus 450 mg. Mais informações em: www.drrath.com MONITORIZAÇÃO DE DOENÇAS ARTERIAIS CORONÁRIAS A extensão da calcificação coronária foi medida de forma não-invasiva através de uma Tomografia ultra-rápida Imatron C-100, em modo de volume de alta resolução, utilizando um tempo de exposição de 100 milissegundos. Foi usada a ativação automática do eletrocardiograma, de modo a que cada imagem fosse obtida exatamente no mesmo ponto na diástole, correspondendo a 80% do intervalo RR. Em cada um dos exames, foram obtidas 30 imagens consecutivas, em intervalos de 3 mm, com início 1 cm abaixo da carina, e progredindo caudalmente, de modo a incluir todo o comprimento das artérias coronárias. Os exames constantes no estudo foram realizados no início do mesmo, ao fim de 6 meses e após 12 meses, e incluem uma segunda sequência de exames de 30 imagens, com intervalos de 3 mm, ao longo do coração. As 30 imagens do segundo exame foram tiradas entre o intervalo de 3 mm do primeiro exame, resultando num exame do coração, com um intervalo de 1,5 mm. A exposição à radiação total acarretada por esta técnica foi de <1rad por paciente (<.01Gy). O limiar do exame foi definido para 130 unidades Hounsfield (Hu), de forma a proceder à identificação das lesões calcificadas. A área mínima para diferenciar as lesões calcificadas do artefato de TC foi de 0,68 mm2. O índice de lesão, também designado índice do exame da artéria coronária (CAS), foi calculado multiplicando a zona da lesão por um fator de densidade derivado da unidade Hounsfield máxima, dentro desta área.13 O fator de densidade foi atribuído da seguinte forma: 1 para lesões com uma densidade máxima com 130-199 Hu, 2 para lesões com 200-299 Hu, 3 para lesões com 300-399 Hu e 4 para lesões > 400 Hu. As áreas totais de cálcio e os índices CAS de cada exame TC ultra-rápida foram determinadas somando as zonas individuais de lesão ou índices da artéria coronária principal esquerda, anterior descendente esquerda, circunflexa e direita. Inúmeros estudos confirmaram uma excelente correlação da amplitude das doenças arteriais coronárias, tal como avaliado através dos exames TC ultra-rápidas, quando comparado com os métodos angiográficos e histomórficos.13-15 Tendo em conta a efectividade e o carácter não-invasivo da abordagem, a TC ultra-rápida foi o método escolhido para um estudo de intervenção que 12 DOCUMENTAÇÃO Análises estatísticas Tabela 1: Os dados clínicos dos participantes no estudo do protocolo dos doentes na implantação do estudo Todos os pacientes (n=55) Idade: 40-49 50-59 60-69 Fumante Ex-fumante Diabético Falho do pâncreas Ataque cardíaco Angioplastia, cateter-balão Uso de medicamentos Uso de vitaminas 5 24 26 4 36 4 3 5 2 27 36 (9%) (44%) (47%) (7%) (65%) (7%) (5%) (9%) (4%) (49%) (65%) incluiu fases iniciais e assintomáticas de doenças arteriais coronárias. A taxa de crescimento das calcificações coronárias foi calculada através do quociente das diferenças nas zonas de calcificação ou índices CAS entre os dois exames, dividido posteriormente pelos meses entre estes exames, conforme a fórmula (Área2-Área2):(Data2-Data1), ou (índice CAS2índice CAS1):(Data2-Data1), respectivamente. Os dados foram analisados mediante as fórmulas padrões da média, mediana e desvio padrão (SEM). O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado para determinar a associação entre variáveis contínuas. Foi usado um teste de t de Student para analisar as diferenças existentes entre os valores médios, com uma significância definida a <0,5. A evolução da calcificação foi estimada por uma extrapolação linear. A distribuição da taxa de crescimento dos índices CAS foi descrita por uma curva lisa, originária de uma forma polinomial de terceiro grau (y=a + bx3, sendo a = 0.9352959, b = 8.8235 x 10-5). RESULTADOS O objectivo deste estudo foi determinar o efeito de um programa de suplementos nutricionais definido na evolução natural da calcificação da artéria coronária, nomeadamente nas suas fases iniciais, conforme a medição através de TC ultrarápida. Avaliamos subsequentemente os resultados de todo o grupo de estudo (n=55) e do subgrupo de 21 pacientes com uma calcificação da artéria coronária numa fase inicial, conforme o índice CAS de <100. A tabela 2 apresenta separadamente as características da população de estudo, avaliada mediante um questionário entregue a todos os pacientes e a um subgrupo com doenças arteriais coronárias numa fase inicial. Pacientes com inícios de esclerose coronária (n=21) 4 8 9 1 12 0 1 0 1 7 15 (8%) (40%) (52%) (5%) (57%) (0%) (5%) (0%) (5%) (33%) (71%) Este é o primeiro estudo realizado que recorre à tecnologia de TC ultra-rápida Imatron. Uma das primeiras finalidades do presente estudo foi determinar a taxa de progressão natural dos depósitos de cálcio coronários in situ, sem a intervenção do programa de suplementos nutricionais. A Figura 1 mostra a distribuição da evolução mensal das calcificações nas artérias coronárias nos 55 pacientes, em relação ao seu índice CAS no início do estudo. Constatamos que quanto maior era o índice CAS no início, sem a intervenção, mais rápida era a evolução da calcificação coronária. Nesta medida, a taxa média mensal de crescimento de calcificações coronárias oscilou entre um índice 1 CAS por mês, em pacientes com doenças cardíacas coronárias na sua fase inicial, e um índice 15 CAS por mês, em pacientes com calcificações coronárias numa fase avançada. O padrão de crescimento das calcificações coronárias pode ser representado por uma curva de forma polinomial de terceiro grau. A forma exponencial desta curva significa uma primeira quantificação da natureza agressiva da aterosclerose coronária e sublinha a importância de uma pronta intervenção. As alterações na taxa de evolução natural da calcificação da artéria coronária antes do seguimento do programa de suplementos nutricionais (-NS) e após um ano de seguimento do programa (+NS) são exibidas na Figura 2. Os resultados são apresentados individualmente, para a área calcificada e para o índice CAS. Tal como apresentado na Figura 2a., o crescimento médio mensal das áreas dos 55 pacientes diminuiu de 1,24 mm2/mês (SEM +/- 0,3), antes do programa de suplementos nutricionais (NS), para 1,05 mm2/mês (+/- 0,2), um ano após o início deste programa (+NS). Nos pacientes com doenças arteriais coronárias num fase inicial (Figura 305 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! Figura 1. Distribuição do aumento mensal dos índices CAS em relação aos índices CAS verificados no início do estudo. Os dados representam individualmente os 55 pacientes. O padrão de distribuição da taxa de calcificação pode ser descrita pela curva polinomial: y=a + bx3, sendo a = 0.9352959, b = 8.8235x10-5. Alteração no índice CAS Índice CAS individual do paciente 2b.), o crescimento médio mensal das áreas calcificadas diminuiu de 0,49 mm2/mês (+/- 0,16) antes da administração dos suplementos nutricionais (-NS) para 0,28 mm2/mês (+/- 0,09), um ano após o início deste programa (+NS). Tal como ilustra a Figura 2c., as mudanças médias mensais no índice CAS total (área calcificada X densidade de depósitos de cálcio) nos 55 pacientes diminuiu ao fim de um ano de seguimento do programa de suplementos nutricionais cerca de 11%, de 4,8 índice CAS /mês (SEM +/-0,97), antes do programa (-NS), para 4,27 índice CAS/mês(+/0,87) (+NS). Em pacientes com doenças arteriais coronárias numa fase inicial (Figura 2d), o crescimento médio mensal do índice CAS total diminuiu durante o mesmo tempo cerca de 65%, de 1,85 índice CAS/mês (+/-0.49), antes do programa de suplementos nutricionais (-NS), para 0,65 índice CAS/mês (+/- 0.36), durante o decorrer do programa (+NS). Este abrandamento da evolução da calcificação coronária , durante a esta intervenção de complementação nutricional, nos índices CAS dos pacientes com doenças arteriais coronárias numa fase inicial, foi estatisticamente significativo (p<0.05)(Figura 2d). Nos outros três grupos de dados, a diminuição das calcificações coronárias em virtude do programa de suplementos nutricionais foi evidente; no entanto, em grande parte, devido à ampla gama dos valores de calcificação no início do estudo, refletindo várias fases de doenças arteriais coronárias, não se revelou estatisticamente significativo. É de sublinhar que o decréscimo nos índices CAS durante a intervenção com os suplementos nutricionais foi mais evidente do que nas áreas calcificadas. Tal indica uma diminuição da 306 densidade do cálcio, para além de uma redução na zona de depósitos de cálcio coronários durante a intervenção dos suplementos nutricionais. Os exames de TC ultra-rápida, realizados no início do estudo e após 12 meses de seguimento do programa de suplementos nutricionais, foram complementados por um exame de controle no sexto mês, permitindo assim uma aproximação adicional ao tempo necessário para que os suplementos nutricionais exerçam o seu poder terapêutico. Esta avaliação adicional foi particularmente importante nas formas iniciais de doenças arteriais coronárias, tendo em conta que qualquer aproximação terapêutica que pode parar a progressão da calcificação coronária inicial acabaria por prevenir acidentes vasculares cerebrais do miocárdio. A Figura 3 mostra-nos a média das zonas de calcificação coronária (Figura 3a) e os índices CAS totais (Figura 3b) em pacientes com doenças arteriais coronárias na fase inicial, medidas em exames realizados em datas diferentes, antes e durante o decorrer do estudo. Os valores atuais de calcificação coronária relativamente às zonas e aos índices CAS totais durante a intervenção do suplemento nutricional são comparadas aos valores estimados, obtidos a partir da extrapolação linear da taxa de crescimento sem intervenção. As letras A a D assinalam os vários momentos em que foram realizados os exames através de TC ultra-rápida. AB representa as alterações da calcificação coronária antes da intervenção com o suplemento nutricional para as zonas (Figura 3a) e índices CAS (Figura 3b). Consequentemente, BC representa as alterações de calcificação ocorridas durante os primeiros seis meses de intervenção do programa de suplementos 12 DOCUMENTAÇÃO Todos os pacientes (n=55) Alteração na área de calcificação por mês Pacientes com calcificação coronária em fase inicial (n=21) Sem Com terapia vitamínica Sem Com terapia vitamínica Sem Com terapia vitamínica Sem Com terapia vitamínica Alteração no índice de calcificação por mês Figura 2. As alterações da taxa de crescimento mensal médio das áreas calcificadas (2a,2b) e os índices CAS (2c,2d) em todos os participantes do estudo (n=55) e no subgrupo de pacientes com calcificações coronárias numa fase inicial (índice CAS<100, n=21), antes da intervenção através do suplemento nutricional (-NS) e após um ano de intervenção (+NS). Os dados são média +/- SEM, o asterisco indica a significância quando p < 0,05 (um teste de t). nutricionais, e CD as alterações ocorridas no segundo semestre do programa. A taxa de progressão calculada para as calcificações coronárias sem uma intervenção terapêutica, que se traduz no programa de suplementos nutricionais, é marcada por uma linha descontínua (de B a F). Tal como se observa na Figura 3a, sem o programa de suplementos nutricionais, a área de calcificação coronária nos pacientes com doenças arteriais coronárias numa fase inicial aumentou de 17,62 mm2 (+/- 1,0), no ponto de tempo A, para 23,05 mm2 (+/- 1,8) no ponto de tempo B. Contudo, a extensão anual das zonas calcificadas sem intervenção foi avaliada em 31%. Com esta taxa de progressão, a área calcificada média alcançou os 26,3 mm2 , ao fim de seis meses (ponto E) e 29,8 mm2 , transcorridos doze meses (ponto F). A intervenção através do suplemento nutricional originou uma zona calcificada média de 25,2 mm2 (+/- 2,2), ao fim de seis meses, e de 27,0 mm2 (+/1,7), ao fim de 12 meses, refletindo uma diminuição de 10%, quando comparado com o valor estimado. Foram feitas observações análogas do CAS total antes e durante o programa de suplementos nutricionais. A Figura 3.b revela que o índice CAS antes do programa de suplementos nutricionais aumentou 44% por ano, de 45,8 (+/- 3,2) (ponto A) para 65,9 mm2 (+/- 5,2) (ponto B). Com esta taxa de progressão, o índice CAS total, sem o programa de suplementos nutricionais, alcançou uma média de 77,9 após seis meses (ponto E) e de 91 (ponto F), ao fim de 12 meses. Em contraste com esta tendência, os valores do índice CAS actuais, medidos com o programa de suplementos nutricionais, foram de 75,8 (+/- 6,2), ao fim de 6 meses (ponto C), e de 78,1 (+/- 5,1) ao fim de 12 meses (ponto D). Consequentemente, a progressão da calcificação coronária, tal como foi determina pelos índices CAS totais, diminuiu significativamente durante o segundo semestre de intervenção através dos suplementos nutricionais (CD). O índice total ao fim de doze meses de seguimento do programa de suplementos nutricionais foi apenas 3% mais elevado do que o registado ao fim de seis meses (CD), comprando com o aumento estimado de 17% (EF), indicando que durante o segundo semestre de aplicação do programa de complementação nutricional, o processo de calcificação coronária foi praticamente interrompido. A Figura 4 mostra-nos o exame TC ultra-rápida actual de um paciente de 51 anos, com doenças ateriais coronárias, sintomáticas, numa fase inicial. A primeira TC ultra-rápido do paciente foi realizada em 1993, integrada numa revisão de rotina. O exame revelou pequenas calcificações na artéria coronária anterior esquerda descendente, assim 307 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! Subsequentemente, o paciente começou a seguir o programa de suplementos nutricionais. Ao cabo de um ano, o paciente realizou um exame de controle. Nesta altura, não se encontraram quaisquer calcificações coronárias (Figura 4b), indicando portanto uma reversão natural das doenças arteriais coronárias. DISCUSSÃO Área total de calcificação Este é o primeiro estudo que fornece dados quantificáveis provenientes de medições in situ, relativamente à taxa de progressão natural das doenças arteriais coronárias. Apesar das placas ateroscleróticas possuírem uma composição histomorfológica complexa, a dispersão de cálcio dentro destas placas revelou ser um excelente marcado do seu avanço.11,13 O nosso estudo determinou que as áreas vasculares calcificadas se expandem a uma taxa entre 5 mm2 (lesões ateroscleróticas iniciais) e 40 mm2 (lesões ateroscleróticas avançadas). Antes do início do programa de suplementos nutricionais, o aumento anual médio da calcificação coronária total foi de 44% (Figura 1). Considerando o aumento exponencial da calcificação coronária, é evidente que o controle das doenças cardiovasculares tem de centrar-se num diagnóstico e numa intervenção precoces. Actualmente, a avaliação do diagnóstico dos riscos cardiovasculares individuais limita-se sobretudo à medição do colesterol do plasma e outros factores de risco, com pouca correlação com a amplitude das placas ateroscleróticas. Outros métodos mais precisos, tais como a angiografia coronária, estão confinados às fases avançadas, sintomáticas, das doenças arteriais coronárias. A TC ultra-rápida oferece uma opção de diagnóstico que permite quantificar, de forma não-invasiva, a doenças arterial coronária na sua fase inicial.14,15 A descoberta mais relevante deste estudo prende-se ao fato de as doenças arteriais coronárias poderem ser eficazmente prevenidas e tratadas de forma natural. Esse programa de complementação nutricional foi capaz de reduzir a progressão das doenças arteriais coronárias, dentro de um espaço de tempo relativamente curto, de um ano, independentemente da fase de evolução da doença. De um modo bastante significativo, nos pacientes com calcificações coronárias numa fase inicial, o programa de suplementos nutricionais parou a continuidade da progressão. Em casos individuais, com pequenos depósitos calcificados, a intervenção do suplemento nutricional conduziu a um desaparecimento absoluto dos mesmos. (Figura 4). Postulamos, por conseguinte, que o programa de suplementos nutricionais testado no presente estudo origina a reconstituição da parede vascular. A reestruturação da matriz vascular é facilitada por vários nutrientes testados, tais como o ascorbato (vitamina C), piridoxina (vitamina B-6), L-lisina, e Lprolina, assim como o oligoelemento cobre. O ascorbato é essencial para a síntese e hidroxilização Índice total de calcificação como na artéria coronária direita. A segunda TC foi realizada um ano mais tarde, altura em que os depósitos de cálcio iniciais tinham aumentado consideravelmente. A Figura 4a mostra duas imagens TC ultra-rápida tiradas antes do seguimento do programa de suplementos nutricionais. Figura 3. A progressão actual das áreas de calcificação coronária e os índices CAS antes e ao longo de um ano de intervenção através de complementação nutricional num subgrupo de pacientes com calcificação coronária numa fase inicial (CAS <100), comparado com a progressão sem intervenção calculada (linha descontínua). Cada ponto de dados representa o valor médio +/- SEM. 308 12 DOCUMENTAÇÃO Figura 4. As imagens da TC ultra-rápida realizada num paciente de 50 anos, com doenças arteriais coronárias sintomáticas, antes de seguir o programa de suplementos nutricionais fila superior) e um aproximadamente um ano depois (fila inferior). Os depósitos de cálcio na artéria coronária esquerda descendente e na artéria coronária direita são representados pelas zonas brancas. Figura 4b (linha inferior) mostra as imagens TC depois de um ano de terapia com vitaminas. Os depósitos coronário-escleróticos na artéria coronária direita e esquerda são perfeitamente visíveis como pontos brancos. (Estas imagens TC representam um corte transversal de um coração. Olha-se "a partir de baixo" para dentro do coração, por isso o local assinalado com "B" mostra a esclerose coronária na artéria cardíaca esquerda e o local assinalado com "C" o depósito artéria coronária esquerda. Depois de um ano de terapia com vitaminas os depósitos desapareceram completamente nas duas artérias coronárias 4a B C 4b do colágeno e de outros componentes matrizes,1618 e pode estar direta ou indiretamente envolvido numa variedade de mecanismos de regulação na parede vascular, desde a diferenciação das células à distribuição dos factores de crescimento.19,20 A piridoxina e o cobre são essenciais para um cruzamento adequado dos componentes matrizes.8 A L-lisina e a L-prolina são substratos importantes para a biosíntese das proteínas matrizes; além disso, inibem consideravelmente a aderência da lipoproteína(a) à matriz vascular, facilitando assim a libertação da lipoproteína(a) e de outras lipoproteínas da parede vascular.5,12,21 Os ascorbato e o tocoferol revelaram inibir a proliferação das células musculares lisas vasculares.22-24 Além disso, os tocoferóis, betacaroteno, ascorbato, selênio, e outros antioxidantes, eliminam os radicais livres e protegem os constituintes do plasma, assim como o tecido vascular de lesões por oxidação.25,26 Adicionalmente, o nicotinato, a riboflavina, pantotenato, carnitina, coenzima Q-10, assim como muitos minerais e oligoelementos, funcionam como co-factores celulares, sob a forma de NADH, NADPH, FADH, Co-enzima A e outros veículos de energia celular.8 Os resultados deste estudo confirmam que manter a integridade e o funcionamento fisiológico das paredes vasculares é o principal alvo terapêutico no controle das doenças cardiovasculares. Tal corrobora também com descobertas angiográficas anteriores, que apontam para que um suplemento de vitamina C possa parar a evolução da aterosclerose nas artérias femurais.27 Estas conclusões adquirem ainda mais relevância, visto serem as carências de nutrientes essenciais bastante comuns.28,29 É ainda de realçar que muitos estudos epidemiológicos e clínicos já documentaram os benefícios de determinados nutrientes para a prevenção das doenças cardiovasculares.30-35 Comparando com as doses elevadas de vitaminas usadas em alguns destes estudos, a quantidade de nutrientes utilizada no presente estudo é moderada, revelando assim o efeito sinergético deste programa. Neste contexto, parece-nos apropriado rever criticamente algumas das abordagens aplicadas atualmente na prevenção primária e secundária das doenças cardiovasculares, incluindo o uso alargado das drogas de redução do colesterol. Foi realizado um estudo intervenção, que incluiu a lovastina, com um grupo selecionado de pacientes hiper-lipidêmicos, representando uma ínfima fracção de uma população normal.36 Mais recentemente, a redução dos acidentes vasculares cerebrais do miocárdio e de outros acidentes cardíacos em pacientes medicados com sinvastatina, levaram à recomendação do uso prolongado da mesma, inclusive em pacientes normolipidêmicos.37 Contudo, devido aos seus potenciais efeitos secundários, o uso dessas drogas foi limitado aos pacientes com elevados riscos de doenças cardíacas coronárias a curto prazo.38 Da mesma forma, algumas abordagens naturais para a prevenção das doenças cardiovasculares merecem uma revisão profunda. Um programa de dieta rigorosa e um programa de exercício objetiva a capacidade de reverter as doenças cardíacas coronárias.39 No entanto, o estudo publicado não oferece provas irrefutáveis no que diz respeito à regressão da aterosclerose coronária. Por conseguinte, a perfusão melhorada do miocárdio demonstrada nesse estudo era equivalente ao resultado do programa de exercício 309 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! físico, conduzindo a uma fração de ejecção ventricular aumentada e a uma maior pressão de perfusão coronária. Tendo em conta a urgência de medidas de saúde pública eficazes e seguras, de maneira a fazer face às doenças cardiovasculares, a validade deste estudo ganha uma particular relevância. Nesta medida, são de salientar os seguintes elementos de estudo: 1. Os pacientes envolvidos no estudo serviram de controladores de si próprios, antes e depois da intervenção do suplemento nutricional, minimizando assim co-variáveis indesejáveis, tais como a idade, sexo, pré-disposição genética, dieta ou medicação. 2. A TC ultra-rápida foi amplamente válida para poder avaliar o grau da aterosclerose coronária, permitindo além do mais quantificar as placas ateroscleróticas coronárias in situ.13-15 Esta técnica de diagnóstico minimiza igualmente os erros, ao contrário do que acontece nos estudos de angiografia, em que os espasmos musculares, a formação ou lise do trombo, e outras complicações, não podem ser diferenciados da progressão ou regressão de placas ateroscleróticas. Além disso, a TC ultra-rápida oferece informações valiosas sobre as alterações morfológicas durante a progressão ou regressão de placas ateroscleróticas, ao quantificar não só a zona de calcificações coronárias, como também a sua densidade. É também de se destacar que as medições através de TC automática evitam as falhas humanas na avaliação dos dados. Em suma, os resultados deste estudo ressalvam que as doenças cardíacas coronárias são evitáveis constituindo, no essencial, um estado reversível. O presente estudo documenta que as doenças arteriais coronárias podem ser paradas na sua fase de desenvolvimento, seguindo este programa de suplementos nutricionais. Estes resultados foram obtidos no espaço de um ano, sugerindo que os benefícios terapêuticos adicionais em pacientes com doenças arteriais coronárias em fase avançada podem ser alcançadas graças a uma aplicação alargada desse programa. Esse estudo encontra-se actualmente em curso, de forma a serem documentados os efeitos. O programa de suplementos nutricionais representa uma aproximação eficaz e segura para a prevenção e terapia complementar das doenças cardiovasculares. Esse estudo deverá estimular os responsáveis pelas políticas de saúde pública e fornecedores de cuidados de saúde a redefinir as estratégias de saúde, com o objectivo de controlar as doenças cardiovasculares. Agradecemos também ao Doutor Douglas Boyd, Doutor Lew Meyer, do Imatron/HeartScan, São Francisco Sul, pelo auxílio prestado à planificação do estudo e por ter providenciado as instalações de exames cardíacos; Lauranne Cox, Susan Brody, e Tom Caruso pela colaboração na condução dos exames cardíacos. Ao Dr. Roger Barth e Bernard Murphy pela assistência dada à planificação do estudo, assim como a Martha Best pelo seu serviço de secretariado. BIBLIOGRAFIA 1. Estatísticas de Saúde Mundial, Organização Mundial de Saúde, Genebra, 1994. 2. Brown MS, Goldstein JL. How LDL receptors influence cholesterol and atherosclerosis. Scientific American 1984;251:58-66. 3. Steinberg D, Parthasarathy S, Carew TE, Witztum JL. Modifications of low-density lipoprotein that increase its atherogenicity. 1989;320:915-924. N Engl J Med. 4. Ross R. The pathogenesis of atherosclerosis-an update. N Engl J Med. 1986;314:488-500. 5. Rath M, Pauling L. A unified theory of human cardiovascular disease leading the way to the abolition of this diseases as a cause for human mortality. J Ortho Med. 1992;7:5-15. 6. Rath M, Pauling L. Solution to the puzzle of human cardiovascular disease: Its primary cause is ascorbate deficiency, leading to the deposition of lipoprotein(a) and fibrinogen/fibrin in the vascular wall. J Ortho Med. 1991;6:125-134. 7. Rath M. Reducing the risk for cardiovascular disease with nutritional supplements. J Ortho Med 1992;3:1-6. 8. Stryer L. Biochemistry, 3rd ed. New York: W.H.Freeman and Company; 1988. 9. Stary HC. Evolution and progression of atherosclerotic lesions in coronary arteries of children and young adults. Atherosclerosis (Suppl.) 1989;9:I-19-I-32. 10. Constantinides P. The role of arterial wall injury in atherogenesis and arterial thrombogenesis. Zentralbl allg Pathol pathol Anat. 1989;135:517530 11. Stolman JM, Goldman HM, Gould BS. Ascorbic acid in blood vessels. Arch Pathol. 1961;72:5968 12. US Patent #5,278,189 AGRADECIMENTOS 13. Agatston AS, Janowitz WR, Kaplan G, Gasso J, Hildner F, Viamonte M. Ultrafast computed tomography - detected coronary calcium reflects the angiographic extent of coronary arterial atherosclerosis. Am J Cardiology. 1994;74:12721274. Estamos inteiramente gratos a Jeffrey Kamradt pelo seu apoio na coordenação deste estudo. 14. Budoff MJ, Georgiou D, Brody A, et al. Ultrafast computed tomography as a diagnostic modality 310 12 DOCUMENTAÇÃO in the detection of coronary artery disease. Circulation. 1996; 93:898-904. 15. Mautner SI, Mautner GC, Froehlich J, et al. Coronary artery disease: prediction with in vitro electron beam CT. Radiology. 1994;192:625630. 16. Murad S, Grove D, Lindberg KA, Reynolds G, Sivarajah A, Pinnell SR. Regulation of collagen synthesis by ascorbic acid. Proc Natl Acad Sci. 1981;78:2879-2882. 17. De Clerck YA, Jones PA. The effect of ascorbic acid on the nature and production of collagen and elastin by rat smooth muscle cells. Biochem J. 1980;186:217-225. 18. Schwartz E, Bienkowski RS, Coltoff-Schiller B, Goldfisher S, Blumenfeld OO. Changes in the components of extracellular matrix and in growth properties of cultured aortic smooth muscle cells upon ascorbate feeding. J Cell Biol. 1982;92:462-470. 19. Francheschi RT. The role of ascorbic acid in mesenchymal differentiation. Nutr Rev. 1992;50:65-70 20. Dozin B, Quatro R, Campanile g, Cancedda R. In vitro differentiation of mouse embryo chondrocytes: requirement for ascorbic acid. Eur J Cell Biol. 1992;58:390-394. 21. Trieu VN, Zioncheck TF, Lawn RM, McConathy WJ. Interaction of apolipoprotein(a) with apolipoprotein B-containing lipoproteins. J Biol Chem. 1991; 226:5480-5485. 22. Boscoboinik D, Szewczyk A, Hensey C, Azzi A. Inhibition of cell proliferation by -tocopherol. Role of protein kinase C. J Biol Chem. 1991; 266:6188-6194. 23. Ivanov V, Niedzwiecki A. Direct and extracellular matrix mediated effects of ascorbate on vascular smooth muscle cells proliferation. 24th AAA (Age) and 9th Am Coll Clin Gerontol Meeting, Washington DC, 1994;Oct14-18. 24. Nunes GL, Sgoutas DS, Redden RA, Sigman SR, Gravanis MB, King SB, Berk BC. Combination of vitamins C and E alters the response to coronary balloon injury in the pig. Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology. 1995; 15:156-165. 25. Retsky KL, Freeman MW, Frei B. Ascorbic acid oxidation product(s) protect human low density lipoprotein against atherogenic modification. Antirather than prooxidant activity of vitamin C in the presence of transition metal ions. J Biol Chem. 1993;268:1304-1309. 28. Levine M, Contry-Caritilena C, Wang Y, et al. Vitamin C pharmacokinetics in healthy volunteers: Evidence for a recommended daily allowance. Proc Natl Acad Sci. 1996;93:37043709. 29. Naurath HJ, Joosten E, Riezler R. Effects of vitamin B12, folate, and vitamin B6 supplements in elderly people with normal serum vitamin concentrations. The Lancet. 1995;346:85-89. 30. Enstrom JE, Kanim LE, Klein MA. Vitamin C intake and mortality among a sample of the United States population. Epidemiology. 1992; 3: 194202. 31. Riemersma RA, Wood DA, Macintyre CCA, Elton RA, Gey KF, Oliver MF. Risk of angina pectoris and plasma concentrations of vitamin A, C, and E and carotene. The Lancet. 1991;337:1-5. 32. Hodis HN, Mack WJ, LaBree L, et al. Serial coronary angiographic evidence that antioxidant vitamin intake reduces progression of coronary artery atherosclerosis. JAMA. 1995; 273:18491854. 33. Morrison HI, Schaubel D, Desmeules M, Wigle DT. Serum folate and risk of fatal coronary heart disease. JAMA. 1996; 275:1893-1896. 34. Stephens NG, Parsons A, Schofield PM, et al. Randomised controlled trial of vitamin E in patients with coronary disease: Cambridge Heart Antioxidant Study (CHAOS). The Lancet. 1996;347:781-786. 35. Heitzer T, Just H, Münzel T. Antioxidant vitamin C improves endothelial dysfunction in chronic smokers. Am Heart Assoc. 1996;comm:6-9. 36. Brown BG, Albers JJ, Fisher LD, Schafer SM, Lin JT, et al. Regression of coronary artery disease as a result of intensive lipid-lowering therapy in men with high levels of apolipoprotein B. N Engl J Med. 1990;323:1289-1298. 37. Scandinavian Simvastatin Survival Study Group. Randomised trial of cholesterol lowering in 4444 patients with coronary heart disease: the Scandinavian Simvastatin Survival Study (4S). The Lancet 1994;344:1383-1389. 38. Newman TB, Hulley SB. Carcinogenicity of lipidlowering drugs. JAMA. 1996;275:55-60. 39. Gould KL, Ornish D, Scherwitz L, et al. Changes in myocardial perfusion abnormalities by positron emission tomography after long-term, intense risk factor modification. JAMA 1995;274:894-901. 26. Sies H, Stahl W. Vitamins E and C, -carotene and other carotenoids as antioxidants. Am J Clin Nutr. 1995;62(Suppl);1315S-1321S. 27. Willis GC, Light AW, Gow WS. Serial arteriography in atherosclerosis. Can Med Ass J. 1954;71:562-568. 311 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! Bibliografia A lista bibliográfica que se segue pretende documentar os apoios com que a medicina nutricional e celular contam actualmente. Poderá encontrar estas publicações numa série de bibliotecas públicas, assim como em qualquer biblioteca de escolas de medicina. Armstrong VW, Cremer P, Eberle E, et al. (1986) The association between serum Lp(a) concentrations and angiographically assessed coronary atherosclerosis. Dependence on serum LDL-levels. Atherosclerosis 62: 249-257. Altschul R, Hoffer A, Stephen JD. (1955) Influence of nicotinic acid on serum cholesterol in man. Archives of Biochemistry and Biophysics 54: 558-559. Aulinskas TH, Van der Westhuyzen DR, Coetzee GA. (1983) Ascorbate increases the number of low-density lipoprotein receptors in cultured arterial smooth muscle cells. Atherosclerosis 47: 159-171. Avogaro P, Bon GB, Fusello M. (1983) Effect of pantethine on lipids, lipoproteins and apolipoproteins in man. Current Therapeutic Research 33: 488-493. Bates CJ, Mandal AR, Cole TJ. (1977) HDL. Cholesterol and vitamin C status. The Lancet 31611. Beamish R. (1993) Vitamin E - then and now. Canadian Journal of Cardiology 9: 29-31. Beisiegel U, Niendorf A, Wolf K, Reblin T, Rath M. (1990) Lipoprotein (a) in the arterial wall. European Heart Journal 11 (Supplement E): 174183. Bendich A. (1992) Safety issues regarding the use of vitamin supplements.Annals of the New York Academy of Sciences 669: 300310. Berg K. (1963) A new serum type system in man - the Lp system. Acta Pathologica Scandinavia 59: 369-382. Blumberg A, Hanck A, Sandner G. (1983) Vitamin nutrition in patients on continuous ambulatory peritoneal dialysis (CAPD). Clinical Nephrology 20: 244-250. Braunwald E, (Editor) (1992) Heart Disease-A Textbook of Cardiovascular Medicine. W.B. Saunders & Company, Philadelphia. Briggs M, Briggs M. (1972) Vitamin C requirements and oral contraceptives. Nature 238: 277. 312 12 DOCUMENTAÇÃO Carlson LA, Hamsten A, Asplund A. (1989). Pronounced lowering of serum levels of lipoprotein Lp(a) in hyperlipidemic subjects treated with nicotinic acid. Journal of Internal Medicine (England) 226: 271276. Cherchi A, Lai C, Angelino F, Trucco G, Caponnetto S, Mereto PE, Rosolen G, Manzoli U, Schiavoni G, Reale A, Romeo F, Rizzon P, Sorgente I, Strano A, Novo S, Immordino R. (1985) International Journal of Clinical Pharmacology, Therapy and Toxicology: 569-572. Chow CK, Changchit C, Bridges RBI, Rein SR, Humble J, Turk J. (1986) Lower levels of vitamin C and carotenes in plasma of cigarette smokers. Journal of the American College of Nutrition 5: 305-312. Clemetson CAB. (1989) Vitamin C, Volume I-III. CRC Press Inc., Florida. Cushing GL, Gaubatz JW, Nave ML, Burdick BJ, Bocan TMA, Guyton JR, Weilbaecher D, DeBakey ME, Lawrie GM, Morrisett JD. (1989) Quantitation and localization of lipoprotein (a) and B in coronary artery bypass vein grafts resected at re-operation. Arteriosclerosis 9: 593-603. Dahlen GH, Guyton JR, Attar M, Farmer JA, Kautz JA, Gotto AM, Jr. (1986) Association of levels of lipoprotein LP(a), plasma lipids, and other lipoproteins with coronary artery disease documented by angiography. Circulation 74: 758-765. DeMaio SJ, King SB, Lembo NJ, Roubin GS, Hearn JA, Bhagavan HN, Sgoutas DS. (1992) Vitamin E supplementation, plasma lipids and incidence of restenosis after percutaneous transluminal coronary angioplasty (PTCA). Journal of the American College of Nutrition 11: 68-73. Dice JF, Daniel CW. (1973) The hypoglycemic effect of ascorbic acid in a juvenile-onset diabetic. International Research Communications System 1: 41. Digiesi V. (1992) Mechanism of action of coenzyme Q10 in essential hypertension. Current Therapeutic Research 51: 668-672. Emmert D, Irchner J. (1999) The role of vitamin E in the prevention of heart disease. Archives of Family Medicine 8: 537-542. England M. (1992) Magnesium administration and dysrhythmias after cardiac surgery: A placebo-controlled, doubleblind randomized trial. Journal of the American Medical Association 268: 2395-2402. Enstrom JE, Kanim LE, Klein MA. (1992) Vitamin C intake and mortality among a sample of the United States population. Epidemiology 3: 194-202. 313 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! Ferrari R, Cucchini, and Visioli O. (1984) The metabolical effects of Lcarnitine in angina pectoris. International Journal of Cardiology 5: 213-216. Folkers K, Yamamura Y (Editors) 1976,1979,1981,1984,1986) Biomedical and clinical aspects of coenzyme Q. Volume 1-5. Elsevier Science Publishers, New York. Folkers K, Vadhanavikit S, Mortensen SA. (1985) Biochemical rationale and myocardial tissue data on the effective therapy of cardiomyopathy with coenzyme Q10. Proceedings of the National Academy of Sciences, USA 82: 901-904. Folkers K, Langsjoen P, Willis R, Richardson P, Xia LJ, Ye CQ, Tamagawa H. (1990) Lovastatin decreases coenzyme Q-10 levels in humans. Proceedings of the National Academy of Sciences, USA 87: 89318934. Gaby SK, Bendich A, Singh VN, Machlin LJ (1991) Vitamin intake and health. Marcel Dekker Inc. N.Y. Gaddi A, Descovich GC, Noseda G, Fragiacomo C, Colombo L, Craveri A, Montanari G, Sirtori CR. (1984) Controlled evaluation of pantethine, a natural hypolipidemic compound, in patients with different forms of hyperlipoproteinemia. Atherosclerosis 5: 73-83. Galeone F, Scalabrino A, Giuntoli F, Birindelli A, Panigada G, Rossi, Saba P. (1983) The lipid-lowering effect of pantethine in hyperlipidemic patients: A clinical investigation. Current Therapeutic Research 34: 383-390. Genest J Jr., Jenner JL, McNamara JR, Ordovas JM, Silberman SR, Wilson PWF, Schaefer EJ. (1991) Prevalence of lipoprotein (a) Lp(a) excess in coronary artery disease. American Journal of Cardiology 67: 1039-1045. Gerster H. (1991) Potential role of beta-carotene in the prevention of cardiovascular disease. International Journal of Vitamin and Nutrition Research 61: 277-291. Gey KF, Stähelin HB, Puska P and Evans A. (1987) Relationship of plasma level of vitamin C to mortality from ischemic heart disease. 110-123. In: Burns JJ, Rivers JM, Machlin LJ (Editors): Third conference on vitamin C. Annals of the New York Academy of Sciences 498. Gey KF, Puska P, Jordan P, Moser UK. (1991) Inverse correlation between plasma vitamin E and mortality from ischemic heart disease in crosscultural epidemiology. American Journal of Clinical Nutrition 53: 326, Supplement. 314 12 DOCUMENTAÇÃO Ghidini O, Azzurro M, Vita A, Sartori G. (1988) Evaluation of the therapeutic efficacy of L-carnitine in congestive heart failure. International Journal of Clinical Pharmacology, Therapy and Toxicology 26: 217-220. Ginter E. (1973) Cholesterol: Vitamin C controls its transformation into bile acids. Science 179: 702. Ginter E. (1978) Marginal vitamin C deficiency, lipid metabolism, and atherosclerosis. Lipid Research 16: 216-220. Ginter E. (1991) Vitamin C deficiency, cholesterol metabolism, and atherosclerosis. Journal of Orthomolecular Medicine 6: 166-173. Guraker A, Hoeg JM, Kostner G, Papadopoulos NM, Brewer HB Jr. (1985) Levels of lipoprotein Lp(a) decline with neomycin and niacin treatment. Atherosclerosis 57: 293-301. Halliwell B, Gutteridge JMC (1985) Free radicals in biology and medicine. Oxford University Press, London, New York, Toronto. Harwood HJ Jr, Greene YJ, Stacpoole PW (1986) Inhibition of human leucocyte 3-hydroxy-3-methylglutaryl coenzyme A reductase activity by ascorbic acid. An effect mediated by the free radical monodehydro-ascorbate. Journal of Biological Chemistry 261: 71277135. Hearn JA, Donohue BC, Ba'albaki H, Douglas JS, King SBIII, Lembo NJ, Roubin JS, Sgoutas DS. (1992) Usefulness of serum lipoprotein (a) as a predictor of restenosis after percutaneous transluminal coronary angioplasty. The American Journal of Cardiology 68: 736-739. Hennekens, C. See: Rimm EB (1993) and Stampfer (1993). Hermann WJ JR, Ward K, Faucett J. (1979) The effect of tocopherol on high-density lipoprotein cholesterol. American Journal of Clinical Pathology 72: 848-852. Hemilä H. (1992) Vitamin C and plasma cholesterol. In: Critical Reviews in Food Science and Nutrition 32 (1): 33-57, CRC Press Inc., Florida. Hodis H, Azen S, Qian D, et. al. (1996) Effect of Supplementary Antioxidant Vitamin Intake on Carotid Arterial Wall Intima-Media Thickness in a Controlled Clinical Trial of Cholesterol Lowering. Circulation 94(10): 2369-72. Hoff HF, Beck GJ, Skibinski CI, Jürgens G, O'Neil J, Kramer J, Lytle B. (1988) Serum Lp(a) level as a predictor of vein graft stenosis after coronary artery bypass surgery in patients. Circulation 77: 12381244. 315 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! Iseri LT. (1986) Magnesium and cardiac arrhythmias. Magnesium 5: 111-126. Iseri LT, French JH. (1984) Magnesium: Nature's physiologic calcium blocker. American Heart Journal 108: 188-193. Jacques PF, Hartz SC, McGandy RB, Jacob RA, Russell RM. (1987) Ascorbic acid, HDL, and total plasma cholesterol in the elderly. Journal of the American College of Nutrition 6: 169-174. Kamikawa T, Kobayashi A, Emaciate T, Hayashi H, Yamazaki N. (1985) Effects of coenzyme Q-10 on exercise tolerance in chronic stable angina pectoris. American Journal of Cardiology 56: 247-251. Koh ET (1984) Effect of Vitamin C on blood parameters of hypertensive subjects. Oklahoma State Medical Association Journal 77: 177182. Korbut R. (1993) Effect of L-arginine on plasminogen-activator inhibitor in hypertensive patients with hypercholesterolemia. New England Journal of Medicine 328 [4]:287-288. Kostner GM, Avogaro P, Cazzolato G, Marth E, Bittolo-Bon G, Qunici GB. (1981) Lipoprotein Lp(a) and the risk for myocardial infarction. Atherosclerosis 38: 51-61. Kurl S, Tuomainen TP, Laukkanen JA, et. al. (2002) Plasma vitamin C modifies the association between hypertension and risk of stroke. Stroke 33 (6):1568-73. Langsjoen PH, Folkers K, Lyson K, Muratsu K, Lyson T, Langsjoen P. (1988) Effective and safe therapy with coenzyme Q10 for cardiomyopathy. Klinische Wochenschrift 66: 583-590. Langsjoen PH, Folkers K, Lyson K, Muratsu K, Lyson T, Langsjoen P. (1990) Pronounced increase of survival of patients with cardiomyopathy when treated with coenzyme Q10 and conventional therapy. International Journal of Tissue Reactions XIII (3) 163-168. Lavie CJ. (1992) Marked benefit with sustained-release niacin (vitamin B3) therapy in patients with isolated very low levels of highdensity lipoprotein cholesterol and coronary artery disease. The American Journal of Cardiology 69: 1093-1085. Lawn RM. (1992) Lipoprotein (a) in heart disease. Scientific American. June: 54-60. Lehr, HA, Frei B, Arfors KE. (1994) Vitamin C prevents cigarette smokeinduced leucocyte aggregation and adhesion to endothelium in vivo. Proceedings of the National Academy of Sciences 91: 7688-7692. 316 12 DOCUMENTAÇÃO Levine M. (1986) New concepts in the biology and biochemistry of ascorbic acid. New England Journal of Medicine 314: 892-902. Liu VJ, Abernathy RP. (1982) Chromium and insulin in young subjects with normal glucose tolerance. American Journal of Clinical Nutrition 25: 661-667. Maeda N, et. al. (2000) Aortic wall damage in mice unable to synthesize ascorbic acid. Proceedings of the National Academy of Sciences USA 97(2): 841-846 Mann GV, Newton P. (1975) The membrane transport of ascorbic acid. Second Conference on Vitamin C. 243-252. Annals of the New York Academy of Sciences. Mather HM, et al. (1979) Hypomagnesemia in diabetes. Clinical and Chemical Acta 95: 235-242. McBride PE and Davis JE. (1992) Cholesterol and cost-effectiveness implications for practice, policy, and research. Circulation 85: 1939-1941. McCarron DA, Morris CD, Henry HJ and Stanton JL. (1984) Blood pressure and nutrient intake in the United States. Science 224: 13921398. McNair P, et al. (1978) Hypomagnesemia, a risk factor in diabetic retinopathy. Diabetes 27: 1075-1077. Miccoli R, Marchetti P, Sampietro T, Benzi L, Tognarelli M, Navalesi R. (1984) Effects of pantethine on lipids and apolipoproteins in hypercholesterolemic diabetic and nondiabetic patients. Current Therapeutic Research 36: 545-549. Mikami H, et al. (1990) Blood pressure response to dietary calcium intervention in humans. American Journal of Hypertension 3: 147-151. Moore TJ. (1995) Deadly Medicine.: Simon & Schuster, New York. Newman TB and Hulley SB. (1996) Carcinogenicity of lipidlowering drugs. Journal of the American Medical Association 275: 55-60. Niedzwiecki A, Ivanov V. (1994) Direct and extracellular matrix mediated effect of ascorbate on vascular smooth muscle cell proliferation. 24th AAA (Age) and 9th American College of Clinical Gerontology Meeting Washington D.C. Niendorf A, Rath M, Wolf K, Peters S, Arps H, Beisiegel U, Dietel M. (1990) Morphological detection and quantification of lipoprotein (a) deposition in atheromatous lesions of human aorta and coronary arteries. Virchow's Archives of Pathological Anatomy 417: 105-111. 317 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! Nunes GL, Sgoutas DS, Redden RA, Sigman SR, Gravanis MB, King SB, Berk BC. (1995) Combination of Vitamin C and E alters the response to coronary balloon injury in the pig. Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology 15: 156-165. Opie LH. (1979) Review: Role of carnitine in fatty acid metabolism of normal and ischemic myocardium. American Heart Journal 97: 375-388. Paolisso G, et al. (1993) Pharmacologic doses of vitamin E improve insulin action in healthy subjects and in noninsulin-dependent diabetic patients. American Journal of Clinical Nutrition 57: 650-656. Paterson JC. (1941) Canadian Medical Association Journal 44: 114120. Some factors in the causation of intimal hemorrhages and in the precipitation of coronary thrombi. Pauling L. (1986) How to Live Longer and Feel Better. WH Freeman and Company, New York. Pfleger R, Scholl F. (1937) Diabetes und vitamin C. Wiener Archiv für Innere Medizin 31: 219-230. Psaty BM, Heckbert SR, Koepsell TD, et al. (1995) The risk of myocardial infarction associated with antihypertensive drug therapies. Journal of the American Medical Association 274: 620-625. Rath M, Niendorf A, Reblin T, Dietel M, Krebber HJ, Beisiegel U. (1989) Detection and quantification of lipoprotein (a) in the arterial wall of 107 coronary bypass patients. Arteriosclerosis 9: 579-592. Rath M, Pauling L. (1990a) Hypothesis: Lipoprotein (a) is a surrogate for ascorbate. Proceedings of the National Academy of Sciences USA 87: 6204-6207. Rath M, Pauling L (1990b) Immunological evidence for the accumulation of lipoprotein (a) in the atherosclerotic lesion of the hypoascorbemic guinea pig. Proceedings of the National Academy of Sciences USA 87: 9388-9390. Rath M, Pauling L. (1991a) Solution to the puzzle of human cardiovascular disease: Its primary cause is ascorbate deficiency, leading to the deposition of lipoprotein (a) and fibrinogen/ fibrin in the vascular wall. Journal of Orthomolecular Medicine 6: 125-134. Rath M, Pauling L. (1991b) Apoprotein(a) is an adhesive protein. Journal of Orthomolecular Medicine 6: 139-143. Rath M., Pauling L. (1992a) A unified theory of human cardiovascular disease leading the way to the abolition of this disease as a cause for human mortality. Journal of Orthomolecular Medicine 7: 5-15. 318 12 DOCUMENTAÇÃO Rath M, Pauling L. (1992b) Plasmin-induced proteolysis and the role of apoprotein(a), lysine, and synthetic lysine analogs. Journal of Orthomolecular Medicine 7: 17-23. Rath M. (1992c) Lipoprotein-a reduction by ascorbate. Journal of Orthomolecular Medicine 7: 81-82. Rath M. (1992d) Solution to the puzzle of human evolution. Journal of Orthomolecular Medicine 7: 73-80. Rath M. (1992e) Reducing the risk for cardiovascular disease with nutritional supplements. Journal of Orthomolecular Medicine 7: 153-162. Rath M. (1993c) A new era in medicine. Journal of Orthomolecular Medicine 8: 134-135. Rath M. (1996) The Process of Eradicating Heart Disease Has Become Irreversible. Journal of Applied Nutrition 48: 22-33. Rath M., Niedzwiecki A. (1996) Nutritional Supplement Program Halts Progression of Early Coronary Atherosclerosis Documented by Ultrafast Computed Tomography. Journal of Applied Nutrition. 48: 68-78. Rhoads GG, Dahlen G, Berg K, Morton NE, Dannenberg AL. (1986) Lp(a) Lipoprotein as a risk factor for myocardial infarction. Journal of the American Medical Association 256: 2540-2544. Riales RR, Albrink MJ. Effect of chromium chloride supplementation on glucose tolerance and serum lipids including high-density lipoprotein of adult men. American Journal of Clinical Nutrition 34: 2670-2678. Riemersma RA, Wood DA, Macintyre CCA, Elton RA, Gey KF, Oliver MF. (1991) Risk of angina pectoris and plasma concentrations of vitamins A, C, and E and carotene. The Lancet 337: 1-5. Rimm EB, Stampfer MJ, Ascherio AA, Giovannucci E, Colditz GA, Willett WC. (1993) Vitamin E consumption and the risk of coronary heart disease in men. New England Journal of Medicine 328: 14501449. Rivers JM. (1975) Oral contraceptives and ascorbic acid. American Journal of Clinical Nutrition 28: 550-554. Rizzon P, Biasco G, Di Biase M, Boscia F, Rizzo U, Minafra F, Bortone A, Silprandi N, Procopio A, Bagiella E, Corsi M. (1989) High doses of L-carnitine in acute myocardial infarction: metabolic and antiarrhythmic effects. European Heart Journal 10: 502-508. 319 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! Robinson K, Arheart K, Refsum H, et. al. (1998) Low circulating folate and vitamin B6 concentrations: risk factors for stroke, peripheral vascular disease, and coronary artery disease. Circulation 97(5):437-43. Erratum in: Circulation (1999) 99(7): 983. Rudolph Willi (1939) Vitamin C und Ernährung. Enke Verlag Stuttgart. Salonen JT, Salonen R, Ihanainen M, Parviainen M, Seppänen R, Seppänen K, Rauramaa R. (1987) Vitamin C deficiency and low linolenate intake associated with elevated blood pressure: The Kuopio Ischemic Heart Disease Risk Factor Study. Journal of Hypertension 5 (Supplement 5): S521-S524. Salonen JT, Salonen R, Seppäneen K, Rinta-Kiikka S, Kuukka M, Korpela H, Alfthan G, Kantola M, Schalch W. (1991) Effects of antioxidant supplementation on platelet function: a randomized pair-matched, placebo-controlled, doubleblind trial in men with low antioxidant status. American Journal of Clinical Nutrition 53: 1222-1229. Sauberlich HE, Machlin LJ (Editors). (1992) Beyond deficiency: New views on the function and health effects of vitamins. Annals of the New York Academy of Sciences v. 669. Shimon I, Almog S, Vered Z, et.al. (1995) Improved left ventricular function after thiamine supplementation in patients with congestive heart failure receiving long-term furosemide therapy. American Journal of Medicine 98: 5 485-90. Smith HA, Jones TC. (1958). Veterinary Pathology. Sokoloff B, Hori M, Saelhof CC, Wrzolek T, Imai T. (1966) Aging, atherosclerosis and ascorbic acid metabolism. Journal of the American Gerontology Society 14: 1239-1260. Som S, Basu S, Mukherjee D, Deb S, Choudhury PR, Mukherjee S, Chatterjee SN, Chatterjee IB. (1981) Ascorbic acid metabolism in diabetes mellitus. Metabolism 30: 572-577. Spittle CR (1971) Atherosclerosis and Vitamin C. Lancet 2:1280-1. Stampfer MJ, Hennekens CH, et.al. (1993) Vitamin E consumption and the risk of coronary disease in women. New England Journal of Medicine 328(20):1444-9. Stankova L, Riddle M, Larned J, Burry K, Menashe D, Hart J, Bigley R. (1984) Plasma ascorbate concentrations and blood cell dehydroascorbate transport in patients with diabetes mellitus. Metabolism 33: 347-353. 320 12 DOCUMENTAÇÃO Stephens NG, Parsons A, Schofield PM, et al. (1996) Randomized controlled trial of vitamin E in patients with coronary disease: Cambridge Heart Antioxidant Study (CHAOS). Lancet 347: 781-6. Stepp W, Schroeder H, Altenburger E. (1935) Vitamin C und Blutzucker. Klinische Wochenschrift 14 [26]: 933-934. Stryer L. (1988) Biochemistry. 3rd edition. W.H. Freeman and Company New York. Tarry WC. (1994) L-arginine improves endothelium-dependent vasorelaxation and reduces initial hyperplasia after balloon angioplasty. Arteriosclerosis and Thrombosis 14: 938-943. Teo KK, Salim Y. (1993) Role of magnesium in reducing mortality in acute myocardial infarction: A review of the evidence. Drugs 46[3]: 347-359. Thomsen JH, Shug AL, Yap VU, et.al. Improved pacing tolerance of the ischemic human myocardium after administration of carnitine. American Journal of Cardiology 43: 300-306. Toufexis A. (1992) The New Scoop on Vitamins. Time Magazine 1139(14): 54-59. Turlapaty P, Altura BM. (1980) Magnesium deficiency produces spasms of coronary arteries: Relationship to etiology of sudden death ischemic heart disease. Science 208: 198-200. Virchow R. (1859) Cellular Pathologie. Berlin: August Hirschwald. Vital Statistics of the United States, US Department of Health and Human Services, National Center for Health Statistics, 1994. Widman L, et.al. (1993) The dose-dependent reduction in blood pressure through administration of magnesium. A double blind placebocontrolled cross-over study. American Journal of Hypertension 6(1):161-165 Willis GC, Light AW, Gow WS. (1954) Serial arteriography in atherosclerosis. Canadian Medical Association Journal 71:562-568. World Health Statistics, World Health Organization, Geneva, 1994. Yokoyama T, Date C, Kokubo Y, et. al. (2000) Serum vitamin C concentration was inversely associated with subsequent 20-year incidence of stroke in a Japanese rural community. The Shibata Study. Stroke 31(10): 2287-94. Zenker G, Koeltringer P, Bone G, Kiederkorn K, Pfeiffer K, Jürgens G. (1986) Lipoprotein (a) as a Strong Indicator for Cardiovascular Disease. Stroke 17: 942-945. 321 POR QUE OS ANIMAIS NÃO TÊM ATAQUES CARDÍACOS... MAS AS PESSOAS SIM?! Visite a página da Internet líder mundial em naturopatia, e encontre as mais recentes informações sobre a investigação de vitaminas e o meio de acção da medicina celular em doenças cárdio-circulatórias e outros problemas de saúde: www.drrathresearch.org Visite a página da Internet líder sobre a luta da liberdade da naturopatia, e saiba o que pode fazer para colaborar em todo o mundo na construção de um novo sistema de saúde orientado para o paciente : www.dr-rath-health-foundation.org Visite a página da Internet da Dr. Rath Education Services, e receba informações sobre outros livros e meios sobre este tema: www.rath-eduserv.com Mais informações também em: Dr. Rath Education Services B.V. Sourethweg 9 NL - 6422 PC Heerlen Tel. +31 457 111 224 Fax +31 457 111 229 E-mail [email protected] 322 avanço medicinal que permitirá acabar com os ataques cardíacos, acidente vascular cerebral, hipertensão, insuficiência cardíaca, irregularidades do ritmo cardíaco, assim como com outras doenças bastante comuns na sociedade de hoje. O Dr. Matthias Rath com o seu amigo Linus Pauling, premiado com o do Prêmio Nobel, pouco antes da sua morte em 1994 O Dr. Matthias Rath, médico e cientista de renome internacional, liderou este avanço na pesquisa da medicina celular e das vitaminas, que salvará a vida a milhões de pessoas. Agora, já é possível vencer a morte causada por doenças cardíacas! Pouco antes da sua morte em 1994, Linus Pauling, laureado em duas ocasiões com o prêmio Nobel, disse ao Dr. Rath: "Pode chegar o dia em que se façam guerras para evitar que este grande avanço seja conhecido em todo o mundo. Se assim acontecer, tens que levantar a tua voz!" Esse momento chegou com a guerra do Iraque. O Dr. Rath recorreu a uma campanha mundial, com artigos publicados no New York Times, entre outros jornais, para alertar a opinião pública dos grupos de interesse que se escondem por detrás das indústrias petrolífera e farmacêutica, que são os que mais se beneficiam com esta guerra e com outros conflitos internacionais. Esta foi a sua forma de se enfrentar, como homem, cientista e médico, a um cartel econômico e político de grande poder. Este livro documenta as bases científicas que permitiram ao Dr. Rath dar este passo para de toda a humanidade. Assim, o Dr. Rath acabou por se converter na "consciência da humanidade". Por que os animais não têm ataques cardíacos... mas as pessoas sim?! Este livro documenta o revolucionário Dr. Matthias Rath Por que os animais não têm ataques cardíacos ... mas as pessoas sim?! Plano para um novo sistema de saúde medicina mais eficaz e mais fácil de financiar. Chegou a hora de existir um novo sistema de assistência sanitária à disposição das pessoas, e não sujeito aos desígnios dos acionistas dos grandes grupos farmacêuticos. Ehegou a hora de aspirar ao principal objectivo do Dr. Rath: "Saúde para todos até ao ano 2020 ". Os prosseguimentos da venda deste livro serão destinadas à Fundação de Saúde Dr. Rath. Dr. Matthias Rath Este livro assinala também o caminho rumo a uma Dr. Rath Education Services