Economia Pública
2º Semestre 2009/10
Modelo Keynesiano
Modelo do multiplicador
Obj ti
Objectivo:
d
determinação
t
i
ã d
do nível
í ld
do
rendimento numa economia (Y).
Etapas:
1º Economia fechada e sem estado
2º Inclusão do estado
3º Abertura ao exterior
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Modelo Keynesiano
• Conceito central: Despesa agregada (AD)
C
Consiste
i t na quantidade
tid d d
de b
bens e serviços
i
produzidos no país que os agentes económicos desejam adquirir:
– Consumo: C=C+cY
– Investimento: I=I
– AD(Y) = C + I =C+cY + I
Modelo Keynesiano
AD
+c: propensão marginal a
+1
consumir: 0<c<1
C+I
termos
autónomos
Y
2
Modelo Keynesiano
Qual será o rendimento de equilíbrio desta economia?
AD
45º
Acumulação de
stocks
(indesejada)
Desacumulação
de stocks
(indesejada)
Y1
Y2
Y3
Y
Modelo Keynesiano
Rendimento de equilíbrio: Y=AD(Y): É um
rendimento
di
t ttall que gera uma d
despesa agregada
d
igual a ele próprio.
Fora do equilíbrio:
Y>AD(Y): Acumulação indesejada de stocks
Y<AD(Y): Desacumulação indesejada de stocks
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Modelo Keynesiano
Como encontrar o rendimento de equilíbrio Y*?
Resolvendo a equação:
Y=AD(Y)=C+I
De onde se obtém:
Y =(C+I)/(1-c)
Y*=(C+I)/(1-c)
Modelo Keynesiano
Quando se altera o rendimento de equilíbrio?
Se se alterar alguma termo autónomo da
despesa ou a propensão marginal a consumir.
Por exemplo:
ΔY* = ΔC/(1-c)
Se o consumo aumenta, o rendimento de
equilíbrio aumenta mais. Por cada unidade de
aumento no consumo autónomo, Y* aumenta
1/(1-c). A isto chama-se MULTIPLICADOR.
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Modelo Keynesiano
Consumo
Investimento
Y
AD
c
1-c
Poupança
Modelo Keynesiano
Efeitos de uma expansão no consumo autónomo:
AD
ΔC
Desacumulação
de stocks
ΔY*
Y*
Y**
Y
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Modelo Keynesiano
Introdução do estado:
Inclui-se mais uma componente da despesa, G = G.
O consumo passa a depender do rendimento
disponível: C=C+cYd com Yd = Y – T e T = T + t Y
Assumimos que a função imposto tem dois termos:
um autónomo e outro induzido por uma taxa marginal
de imposto, t.
Y=AD(Y)=C+I+G
Y*=(C+I+G-cT)/(1-c(1-t))
Modelo Keynesiano
AD
+1
+c(1-t)
C+I+G-cT
C+I
Y
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Modelo Keynesiano
Consumo
Investimento
Y
AD
Gastos
c
1-t
1-c
Poupança
t
Impostos
Modelo Keynesiano
Partindo do equilíbrio (hip: t=0):
Y* (C+I+G T)/(1 )
Y*=(C+I+G-cT)/(1-c)
O que acontece se o Estado aumentar os gastos
públicos e os impostos no mesmo montante ΔG=ΔT?
ΔY* = ΔG/(1-c)-cΔT/(1-c)=ΔG
O rendimento aumenta porque parte dos impostos
vão reduzir não só o consumo mas também a
poupança.
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Modelo Keynesiano
Abertura ao exterior:
Inclui-se mais uma componente da despesa, X = X.
É necessário retirar do consumo, investimento e
despesa pública as componentes importadas,
M=M+mY.
Y=AD(Y)=C+I+G+X-M
Y*=(C+I+G-cT+X-M)/(1-c(1-t)+m)
Modelo Keynesiano
AD
C+I+G-cT+X-M
+1
+c(1-t)-m
C+I+G-cT
C+I
Y
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Modelo Keynesiano
Consumo
Investimento
Y
AD
Gastos
Export. Liq.
Poupança
Impostos
Importações
Modelo Keynesiano
Observações:
A função poupança é definida como S = Yd – C = Yd C-cYd em que s=1-c é a propensão marginal a
poupar.
t, m e s são estabilizadores automáticos porque
reduzem o multiplicador.
Q l a diferença?
Qual
dif
?
Condição de eqº:
Y=AD(Y)=C+I+G+X-M
Identidade Contabilística: PIBpm=C+I+G+X-M
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