Não é cadastrado? C artão: 0037- - - Esqueci minha senha Senha: Por fav or desabilite seu bloqueador de pop-ups. Criança | Família | Mulher | Terceira Idade Banheiros públicos: use-os com segurança Estratégias para evitar a transmissão de doenças Provavelmente, toda mulher gostaria de poder carregar um banheiro na bolsa para não ter que utilizar banheiros públicos. Pilhas de papel higiênico acumulado e assentos sujos e úmidos fazem com que muitas tenham que usar toda a flexibilidade do corpo para evitar a transmissão de doenças. E será que isto realmente adianta? Renata Aranha, ginecologista do Hospital Universitário Pedro Ernesto dá a resposta. Segundo ela, a transmissão de doenças por contágio em sanitários é rara. Ocorre, principalmente, quando uma pessoa contaminada entra em contato direto com outra. “No entanto, existem dois fatores que contribuem para qualquer contaminação, inclusive em banheiros públicos. O primeiro é a perda da integridade da pele devido ao aparecimento de feridas e úlceras, que funcionam como porta de entrada para microorganismos. Outro é a diminuição da capacidade de defesa do indivíduo (baixa imunidade), que aumenta as chances de adquirir doenças”, alerta. Sendo assim, o risco é remoto, mas existe. E as doenças que podem ser adquiridas desta forma são o HPV (Papiloma Vírus Humano) e o herpes genital. “Ambos podem contaminar também quando se compartilham objetos pessoais (como toalhas), mas bactérias e vírus sobrevivem por pouco tempo fora da secreção do hospedeiro e deixam de estar viáveis para contaminar depois de um período prolongado”, esclarece a médica, e afirma: “sífilis e gonorréia não são transmitidas dessa forma”. Afinal de contas, é necessário fazer malabarismos com o corpo para evitar contato direto com o sanitário? A resposta é afirmativa, segundo Renata Aranha. “O ideal é não encostar no local que apresenta secreções e fluidos. Desta forma, não há chance de transmissão”, diz. De acordo com a ginecologista, o primeiro passo para utilizar estes sanitários com segurança, sem adquirir doenças, é avaliar a limpeza do local e a integridade da própria pele. “Se a mulher apresentar uma ferida é bom que o contato direto com essas superfícies seja realmente evitado, pois o risco aumenta. Ela pode tentar ficar agachada sem tocar no sanitário”, recomenda. A médica ainda lembra que há uma proteção pouco comercializada no Brasil, que permite que as mulheres não se exponham ao contato com o vaso. “Trata-se de um cone, que simula um pênis e se acopla na vulva da mulher. A urina pode correr por esse tubo de papel duro até cair no vaso sanitário. Assim as mulheres não ficam em posição desconfortável e nem sujam o banheiro”, conta. Outra alternativa possível é forrar o assento com papel e protetores. Renata Aranha ainda ressalta que o perigo de contaminação não vem só pelo sanitário. É necessário ter cuidado com as maçanetas das portas ou torneiras. “Elas podem estar contaminadas por agentes que causam gastrenterite. Portanto, é fundamental lavar bem as mãos (especialmente das crianças, que podem levá-las à boca) e usar toalha de papel descartável. Todos esses cuidados são formas importantes de higiene, mas não devemos esquecer que a maior forma de transmissão dessas doenças por contato é a relação sexual”, destaca. Acessibilidade | Política de Privacidade | Fale Conosco Unimed-Rio C ooperativ a de Trabalho Médico Ltda. A v enida A rmando Lombardi, 400. Lojas 101-105. Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ. C EP 22640-000 C opy right © 2008 Unimed-Rio - Todos os direitos reserv ados