Rio Tocantins: futuro certo ou incerto? Gizelda Moura Rodrigues¹ RESUMO O presente artigo traz reflexões sobre as mudanças ocorridas nas águas do Rio Tocantins em detrimento da construção da Usina Hidrelétrica Estreito. A abordagem do assunto é retratada pelos moradores da região norte do estado e mais especificamente em Tocantinópolis, cidade localizada a 30km da usina. Para tanto, foi realizado uma pesquisa documental com depoimentos dos pescadores e moradores, bem como no levantamento qualitativo e quantitativo para o trato da coleta de dados. O resultado provisório aponta para a urgência da preservação, conservação e cuidados com a vida do e no Rio e ainda para o relevante interesse comercial em detrimento da vida. PALAVRAS – CHAVE: Rio Tocantins. Usina Hidrelétrica. Vida. Morte ABSTRACT This article brings reflections on the changes that have taken place in the waters of the Tocantins River to the detriment of the construction of the hydroelectric dam Strait. The approach to the subject is portrayed by residents of the Upstate region and more specifically in Tocantinópolis, town located 30 km of the plant. It was performed a documentary research, testimonials of fishermen and residents, as well as on qualitative and quantitative survey for the arrangement of data collection. The provisional result points to the urgency of preservation, conservation and care of life and on the river and to the relevant commercial interest at the expense of his life. KEYWORDS: The Tocantins River. Hydroelectric Power Plant. Life. Death _____________________ ¹Professora da Educação Básica, graduada em Pedagogia pela Universidade do Tocantins e especialista pela Universidade Católica de Brasília. Atualmente atuando como Coordenadora Pedagógica na rede estadual de ensino. I. INTRODUÇÃO Não diferentemente de outros países, o Brasil utilizou-se da navegação para adentrar seu interior, explorar suas riquezas e colonizar suas terras. Não só na sua exploração, mas também na escravização de índios, na intercomunicação com as outras regiões brasileiras e trafego comercial. No desvelar da imensidade do Rio Tocantins, profundas intervenções humanas foram acontecendo com o objetivo de apropriar-se das riquezas de seu entorno, bem como, para a sobrevivência da vida material, retirando dali alimentos. Rio Tocantins, assim denominado em virtude de tribo indígena que habitava suas margens e que significa, em tupi, bico de tucano. Segundo o site wikipedia, "Tocantins" é um termo com origem na língua tupi: significa "bico de tucano", através da junção de tukana (tucano) e tim (bico). Nele a exploração humana foi acontecendo ao longo dos séculos atendendo aos interesses econômicos cujo retorno não retribui sua conservação e manutenção em termos de qualidade e quantidade das águas. O Rio, mostrou-se, portanto, resistente as ações humanas ao longo dos tempos no entanto, já aponta características e sinais de fraqueza, de incapacidade diante das ações humanas. A qualidade de vida e o desenvolvimento dos países devem ser almejados, porém, as ações devem ser planejadas e as consequências devem ser pensadas. Consequências essas, que hoje vem interferindo na produção do que tem de mais forte que é vida do ecossistema. É, pois neste contexto que será analisado as implicações da exploração do Rio Tocantins nos dias atuais e mais especificamente a exploração da energia e suas consequências na qualidade da água e na vida ali encontrada. Assim, o presente artigo suscita a seguinte pergunta: A exploração hídrica nas usinas do Rio Tocantins tem acontecido respeitando as diversidades ecológicas, ambientais e humanas de seu entorno? Esta indagação é objeto de reflexão deste artigo como forma de analisar as transformações e consequências das mudanças ocorridas no Rio Tocantins. Assim, serão embasadas nos estudos feitos pelo Ministério das Minas e Energia, Ministério do Meio Ambiente, Pesquisa realizada junto a Colônia de Pescadores. II. O RIO TOCANTINS HIDRELÉTRICAS E AS EXPLORAÇÕES PELAS USINAS Com seus 2.400km, o Rio Tocantins passeia por planaltos e planícies, corredeiras e estirões, cachoeiras e pedregais. Nasce no estado de Goiás entre os municípios de Ouro Verde e Petrolina. Atravessa o país de sul a norte, recebendo vários nomes sendo eles Rio das Almas, Rio Padre Souza, Rio Maranhão ou Tocantins, Tocantins-Araguaia ao se juntar com o Rio Araguaia e, finalmente Tocantins. Perpassa pelo Estado do Tocantins, Maranhão e Pará que vai até a sua foz no Golfão Amazônico, localizado na Ilha do Marajó, próximo a Belém, para desaguar, finalmente, no Oceano Atlântico. Nesse percurso observa-se uma diversidade ou multiplicidade natural que vai do clima, solo, vegetação, fauna e regiões. Mesmo considerado o segundo maior rio totalmente brasileiro, perdendo somente para o Rio São Francisco, as condições propiciadas pelo rio são as mais diversas e isso se dá pela natureza de seus terrenos. Desta forma distingue-se três trechos a pontuar no seu trajeto, sendo o Alto Tocantins, que vai da nascente até a cachoeira de Lajeado no Tocantins, medindo ai 1.050km, o Médio Tocantins que vai da cachoeira de Lajeado à cachoeira de Itaboca com 980km e, por último, que vai da cachoeira de Itaboca até a foz medindo 370km. Assim Leandro Tocantins, coloca que “Diferente e multiforme é o rio Tocantins. Diferente das outras artérias da Amazônia em sua avenida líquida, em sua navegação, no pálio de suas florestas, nas manifestações da vida social e até no próprio curso, discordado, contestado.” (TOCANTINS, 1973, p.185). Assim, percebe-se que o estudioso da bacia amazônica, aponta o quanto é difícil a navegação em determinados trechos do Rio Tocantins, o que torna explicito por suas cachoeiras e pedreiras existentes. Nesse sentido, mesmo com as dificuldades de navegação um dia, no passado, proporcionou o alargamento da economia em meados do século XVI pelos jesuítas e bandeirantes e vem até os dias atuais pelo homem pós-moderno inserido numa economia capitalista. Com o advento do capitalismo e consequentemente com a industrialização, e por último a expansão populacional os rumos econômicos e as necessidades de acompanhar o desenvolvimento foram se dilatando e necessitando de novas envergaduras e investimentos. Desta forma, de posse de novas tecnologias os recursos naturais e hídricos do país foram sendo explorados com vista a atender as necessidades não só do comercio mas, também da sociedade que se vinha se formando. Devido a grande extensão do Rio Tocantins amplia-se o olhar para novas explorações. Os interesses na exploração do potencial hidrelétrico tornam-se reais, existindo assim a segunda maior usina hidrelétrica do país e a quinta maior do mundo, a qual fica localizada em Tucuruí, no estado do Pará. Além tem a hidrovia AraguaiaTocantins a qual tem sido questionada pelos ambientalistas de organizações não governamentais – ONG’s, devido os grandes impactos ambientais provocados, pois corta dez áreas de preservação ambiental e 35 áreas indígenas (http://www.portalbrasil.net/brasil_hidrografia.htm), afetando assim uma população de 10.000 índios na região. E mais recentemente dos empreendimentos realizados na Usina Hidrelétrica Estreito, localizada na divisa entre o Estado do Tocantins e Maranhão, que a primeira vista não tem trazido danos somente aos municípios como Estreito-MA, Palmeiras do Tocantins – TO, Carolina-MA, DarcinópolisAs usinas hidrelétricas trazem consigo grandes impactos ambientais os quais são observados e sentidos desde o inicio de suas construções, durante e até o final da obra. As consequências devem ser consideradas além do benefício energético propiciado à população. Como afirma Muller (1995, p 45) segundo Araujo (2003, p 31): A energia elétrica, sem dúvida, é um dos sistemas que se enquadra nos conceitos de operação ou desenvolvimento sustentável. Mas sua implantação tem, lamentavelmente, registros de experiências onde sociedades viram suas bases de sustentação econômica e seus valores socioculturais repentinamente solapados. Ainda que a geração hidrelétrica seja sustentável, algumas regiões atingidas para que ela fosse gerada tiveram, em lugar de desenvolvimento, retrocesso insustentável” O que se pode constatar é que os impactos não são só ambientais mais sociais e também econômicos, e que devem também ser considerados. Tendo em vista a mortandade de peixes, a qualidade da água, a mudança do percurso das aguas e ainda a subsistência das famílias que vivem exclusivamente das fontes provenientes do próprio rio. A importância do rio para uma sociedade ou para um grupo social vai além da retirada o que ele produz, vai para sua permanência onde vive, pela qualidade de vida que respira, vai também pelo futuro que lhe é de direito. Repensar as políticas de construção de usinas hidrelétricas no Brasil e no Tocantins é uma urgência, tendo em vista que as grandes potências mundiais já esgotaram seus recursos, com isso o país deve tê-los como exemplo e repensar sustentavelmente no investimento dessas obras. As grandes construções refletem de várias formas na vida das pessoas e com a construção da usina não se diferencia. Pessoas são deslocadas de suas moradias para outros lugares o que nem sempre se adaptam pois não tem o sustento o qual era retirado das águas do rio, além de suas histórias que são deixadas para trás. Outro ponto a ser analisado é que a água para consumo, como sabemos, não é fonte inesgotável, sendo necessário pensar nas degradações provenientes do desenvolvimento. Como demonstrado abaixo, constata-se que o governo brasileiro tem um vasto planejamento de exploração dos rios. Novos projetos hidrelétricos estão sendo viabilizados no interstício de 2016 a 2020, em todas as regiões brasileiras. Investimento este que prima em acompanhar o desenvolvimento populacional e do país. Pensar em desenvolvimento hoje é pensar também em meio ambiente, é pensar em sustentabilidade, que segundo EPE, 2011 O conceito de sustentabilidade, fundamentado em aspectos relacionados à capacidade de suporte e à conservação da base de recursos naturais, à qualidade ambiental, ao desenvolvimento econômico sustentado e à justiça social, constitui o paradigma que orientou os estudos socioambientais para o PDE 2020. Com isso percebe-se a preocupação na preservação, sustentação e justiça social. O que não foge, quando se fala em investir ou não em usinas hidrelétricas. A redução dos impactos ambientais, sejam eles locais ou globais devem ser pensados e os recursos naturais preservados. III. DESASTRE NO RIO TOCANTINS: Estudo preliminar O Estado do Tocantins é banhado de sul a norte, pelas águas do maravilhoso Rio Tocantins. Nesse percurso a biodiversidade presente é variada com características bastante peculiares. Tocantinópolis fica localizada na região norte do estado e do Brasil, a 570km da capital Palmas. Situa-se dividindo as margens do Rio Tocantins com a cidade de Porto Franco-MA. E a 28km da cidade de Aguiarnópolis-TO a qual faz divisa com Estreito-MA, onde esta situada a Usina Hidrelétrica Estreito. Conta com uma população de aproximadamente 22.000 habitantes. O município não compõe o rol das cidades afetadas pela construção da Usina Hidrelétrica Estreito, no entanto tem sofrido e presenciado os reflexos e danos causados no ecossistema pela construção da referida usina. Tal problema despertou o interesse na investigação desse trabalho, tendo em vista que Tocantinópolis possui uma Colônia de Pescadores que vivem da pesca e que estão sofrendo os reflexos dos danos ambientais causados no ecossistema do rio. Consolida-se aqui que os problemas causados pelas construções hidrelétricas são grandiosos, além do que esses problemas afetam não somente as limitações apontadas pelos estudos para suas instalações, mas também, outras áreas que estão acima e também abaixo de suas construções. Os impactos ambientais provocados pelas usinas hidrelétricas sempre estiveram nas discussões dos ambientalistas tendo em vista que a previsão apresentada nos projetos dos danos ambientais não são os verdadeiros tendo em vista que os principais problemas relacionados aos recursos hídricos são desconhecidos, além disso, são insuficientes ou ainda não são apresentados. A situação dos pescadores de Tocantinópolis, é citado como um fato demonstrativo das situações ambientais situadas abaixo da usina hidrelétrica. Pois estes vivem da pesca e sua fonte de subsistência parecia esta morrendo. Situação que também afetou os moradores de Tocantinópolis pois não sabiam a real situação da mortandade dos peixes abaixo da represa. O Ministério do Meio Ambiente por meio do Caderno da Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia, destaca que As principais atividades potencialmente impactantes que devem ser implementadas ou que estão na fase de projetos são: a construção de hidrelétricas, a estruturação de hidrovias, o desmatamento, a adoção de práticas agropecuárias incorretas, a ocupação desordenada em centros urbanos, a falta de saneamento ambiental nos assentamentos humanos, a transposição de águas para a Bacia Hidrográfica do São Francisco e os projetos de irrigação. Estas atividades se realizadas sem os devidos estudos técnico-científicos, de forma clara, transparente e participativa, podem levar a perda de qualidade e quantidade de água. Com a construção e funcionamento da Usina Hidrelétrica Estreito-MA, os danos não foram ocasionados só com o deslocamento de moradores ribeirinhos mas também na qualidade da água do rio. Além disso, famílias que tiravam o sustendo do rio, viram o seu ganha pão indo para o lixão. A morte dos peixes é um desastre na vida dos pescadores e para o meio ambiente, abaixo foto que retrata este acontecimento: Foto 1: A morte de diversas espécies de peixes foram reais Colônia de Pescadores Fonte: Portal T1- Noticias Foto 2: A morte de diversas espécies de peixes espalhados pelo rio Colônia de Pescadores Fonte: Portal T1- Noticias Foto 3: A morte de diversas espécies de peixes espalhados pelo rio Fonte: Portal Mouranet Realidade que assombra as comunidades beira rio, tendo em vista a baixa quantidade de peixes comparando a anos anteriores ao funcionamento da usina. Assim, o problema ambiental com as construções não se dá somente durante a construção mas também após seu funcionamento. No site T1 Noticias, um dos pescadores assim colocou que, “quando vimos aquela quantidade de peixes mortos não tivemos nem coragem para pescar”, e colocou também que “quando chegamos com peixes a população está rejeitando os peixes porque tem medo. Ninguém sabe os motivos da morte dos peixes” Com a abertura e fechamento frenético das comportas, o nível da água não é estático, com isso a matéria orgânica submersa gerada pela decomposição do material vegetal pode modificar a qualidade da água interferindo na sua qualidade não só para o consumo mas também para a vida que nela reside. É bom observar que situações como essas são previsíveis, pois o alagamento acima e abaixo das usinas são fatos e com isso mudança na qualidade da água. Vale salientar que a comunidade desconhece a real situação dos danos causados pelas usinas hidrelétricas. Os danos vão acontecendo e as informações são insuficientes para entender as reais causas e consequências do “progresso”. Ainda sobre a preservação do meio ambiente, o Ministério do Meio Ambiente no Caderno da Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia aborda que: Constituem competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos Municípios, proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; promover a melhoria das condições e fiscalizar as concessões de direitos de exploração de recursos hídricos em seus territórios; legislar concorrentemente sobre defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição, responsabilidade por dano ao meio ambiente e proteção e defesa da saúde (KETTELHUT et al.,) Assim, a proteção ao meio ambiente esta assegurado pelos entes federados e ainda dar condições para que o trabalho de fiscalização aconteça. A sociedade deve ser conhecedora dos gravames com a construção de usinas hidrelétricas. Planejamento e adoção de estratégias para a conservação da biodiversidade aquática e da qualidade da água deve ser efetivado. Agua sem peixe é agua sem oxigênio e água sem oxigênio é água sem vida. Espera-se que os interesses econômicos de uma sociedade capitalista, não sobreponha a vida. Que com os grandes avanços científicos e tecnológicos possa-se encontrar meios para trazer desenvolvimento, mas também que a vida dos Rios sejam preservadas. O Estado do Tocantins de fato é um estado de muitas águas, mas a água que queremos é para toda a vida, para a vida de nossos filhos e netos. Que daqui a algumas décadas eles possam olhar, navegar, banhar, pescar no Rio Tocantins como nós já fizemos a alguns anos. Os órgãos como Naturatins – Instituto Natureza do Tocantins, IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Seplan (Secretaria do Planejamento, Coema – Conselho Estadual do Meio Ambiente, CERH - Conselho Estadual de Recursos Hídricos devem intensificar o papel que compete a cada um, visando o bom relacionamento entre desenvolvimento e meio ambiente. Os referidos órgãos que voltam suas ações para a proteção do meio ambiente busquem articular e executar, conjuntamente, com as unidades escolares ações de sensibilização e informação como palestras, fóruns, oficinas, workshop, passeios monitorados, possibilitando a população estudantil, que são as futuras gerações, a se aproximarem da realidade que nosso rio se encontra e assim criar novos valores e conhecimentos para a proteção e conservação do mesmo. I. CONCLUSÕES PROVISÓRIAS As discussões aqui discorrida em torno das águas do Rio Tocantins, dentro de um contexto de impactos ambientais, qualidade e exploração da água traz a tona o pouco que a população conhece sobre os impactos ambientais causados pelas construções de hidrelétricas. Assim, o futuro da qualidade das aguas do Estado Tocantins, só será real se entes federados realizarem um trabalho primando pelo bem estar ecológico e econômico, realizando assim com racionalidade os recursos naturais. A população deve desse processo e para isso tem o direito de conhecer os benefícios e malefícios provocados pelo desenvolvimento. Sabe-se que muitos danos são imprevisíveis, no entanto, deve-se possibilitar a retratação, de um outro modo, desses danos. No caminho que se anda, nosso Rio Tocantins deixará de ser vida. Passará a ser uma corrente de água para simplesmente gerar energia. O habitat que se forma dentro e em torno dele deixará de existir, dai continuará o Estado do Tocantins sendo o estado das águas, mas água sem vida e sim água morta. Não é esse Rio que queremos para as futuras gerações. II. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZEVEDO, Francisco F. dos Santos. (org.) Annuario Historico, Geographico e Descriptivo do Estado de Goyaz, para 1910. Uberaba/Araguary/Goyaz: Ed. Proprietária, 1910. http://www.portalbrasil.net/brasil_hidrografia.htm TOCANTINS, Leandro. O Rio Comanda a vida: uma interpretação da Amazônia. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1973. Plano Decenal de Expansão de Energia 2020/ Ministério de Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Brasilia: MME/EPE, 2011 Caderno da Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia / Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Recursos Hídricos. – Brasília: MMA, 2006. http://www.t1noticias.com.br/estado/pescadores-de-tocantinopolis-denunciammortandade-de-peixes-no-rio-tocantins/48273/#.Unr_VXA3sSF FLORES, Kátia Maria. Caminhos que andam: o rio Tocantins e a navegação fluvial nos sertões do Brasil. Programa de Pós-graduação em História da UFMG, 2006 ARAUJO, Rubens Milagre. Uma retrospectiva da expansão do sistema elétrico na bacia do rio Tocantins, com estudo de caso na região de Lajeado – Palmas – Porto Nacional, (TO), 1996-2003. Dissertação FEM/Unicamp 2003 http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Tocantins