Audiência Pública PERUS (31a) CONGESTIONAMENTO (R32) (Rede Viária Estrutural/Da Política de Circulação Viária e Transportes/Da Pavimentação/Da Rede Estrutural Viária/Da Rede Estrutural de Transportes Públicos Coletivos) - estabelecer uma linha de ligação entre o Morro Doce ao Sol Nascente sobre a Anhanguera (?) (PD) (R3) (R41) - duplicação da Av. Dr. Silvio de Campos, incluindo espaço para a ciclovia (PD) (R41) (R3) - extensão do Rodoanel Perus até a rodovia Fernão Dias e Dutra (PD) (R41) (AR11) - ligação da rua Marília com a Av. Felippo Struba (PD) (R3) (R41) - ligação da rua Mirassol com a rua Sorocaba e Pelicano (PD)( R3) (R41) - acesso ao CEU Anhanguera (PD) (R3) (R41) - ligação da Av. Pierre Renault, começando no posto policial, beirando a rodovia Anhanguera, que é beirando o córrego aqui, passando pelo Jardim Canaã e também pela área livre até ligar com a rua Bernardino Bortoloti (PD) (R3) (R41) - possibilitar acesso a Cajamar sem passar pelo pedágio (PD) (R3) (R41) - marginal da Anhanguera até a Vila Sulina: quem quiser chegar no bairro necessita pagar pedágio (PD) (R3) (R41) - Vila Maria Trindade passar a fazer parte de Perus: construir via de acesso dessa vila à região Anhanguera/Morro Doce ou através de trevo naquela avenida (?), passando pelo trevo de Perus em direção a Santana do Parnaíba (PD) (R3) (R41) ENCHENTES (R31) (R2) (Do Saneamento Básico/ Da Pavimentação/Drenagem Urbana/Rede Estrutural Hídrica) DEFICIT HABITACIONAL (R32) (Da Função Social da Propriedade Urbana/Da Política de Habitação/Da Habitação e dos Equipamentos Sociais e Urbanos/ Zonas Especiais de Interesse Social/Das Diretrizes da Legislação de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo/ Das Diretrizes para a Regularização de Assentamentos Precários, Conjuntos Habitacionais, Loteamentos e Edificações/Dos Instrumentos da Política de Desenvolvimento Urbano) - criar “mecanismo” de crescimento sustentável em moradia para atender à demanda da população que cada vez aumenta mais em Perus (PDU e PD) (R21) (R22) (R27) (R30) (AR40) (R3) - lei de zoneamento caótico na região interfere com o direito de moradia (PDU e PD) (R3) (AR40) (R13) PERDA DOS MANANCIAIS (R32) (Dos Recursos Hídricos) SAUDABILIDADE AMBIENTAL (*) (R32) (Da Política Ambiental/Das Áreas Verdes/Dos Resíduos Sólidos/Da Política de Patrimônio Histórico e Cultural/Da política da Paisagem Urbana/Da Política de Infra-Estrutura e 1 Serviços Públicos/Do Sistema de Áreas Verdes e Logradouros Públicos//Macrozona de Proteção Ambiental/ Zonas Especiais de Proteção e Recuperação Ambiental/Dos Instrumentos de Gestão Ambiental) - problema de implantação de aterro sanitário: área contígua ao Parque Anhanguera (?) (PD) (R46) (R3) - construção de hospital em Perus: há apenas quatro UBSs e um AMA na região (PD) (R3) - acessibilidade nas calçadas aos deficientes físicos em Morro Doce (PDU e PD) (R3) (R38) - melhor atenção das autoridades com os deficientes físicos em toda a região de Perus (PDU e PD) (R3) (R38) - estabelecer contato com a UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo, que ao que consta teria interesse em adotar Perus para atendimento à população carente: a UNIFESP tem uma área na região (PD) (R3) - construção do Parque Linear do Córrego de Perus: já previsto no PDE (PD) (R3) (AR47) - os moradores não aceitam o lixão existente no Aterro Bandeirantes: propõem seja estabelecida a coleta seletiva na cidade para diminuir a quantidade de lixo (PDU) (R3) (R46) (R60) MELHORIA NOS NÍVEIS EDUCACIONAIS (**) (R32) (R20) OUTROS TEMAS - em Perus tudo passa: a Rodovia Anhanguera passa por aqui e não deixa desenvolvimento; a Rodovia Bandeirantes passa por aqui e a única coisa que trouxe foi o Lixão Bandeirantes; passa o Rodoanel e não fica nada (PDU) - estabelecer no km. 21 da Anhanguera área industrial: atualmente é área de zoneamento de turismo (PD) (R3) (R13) - transformar a Anhanguera em polo logístico (PD) (R13) - mudar a lei de zoneamento considerando as necessidades locais de Perus: 98% (?) do comércio, indústria e residências de Perus são irregulares e não tem como ser regularizadas por impedimentos constantes na lei de zoneamento (PD) (R3) (R13) (R39) (AR24) (R15) - operação urbana na nossa região e o plano de bairro no parque Anhanguera: o Rodoanel passa pela região, é uma grande estrutura, não há indústria, não há nada, porque vem ambientalista internacional e fala que capim braquearão tem de ser protegido, mas o ser humano deve estar em primeiro lugar, tem de dar emprego para o pessoal aqui da região para que as pessoas trabalhem e morem na região (PD) (R3) - maior autonomia às subprefeituras (PD) (R58) - criação do Rodoanel: propiciar centros logísticos de distribuição e garagens que centralizam e organizem o abastecimento (PD) (R3) (R13) ALGUNS DEPOIMENTOS DESTACADOS Paulo Rodrigues (presidente do Instituto de Ferrovias): (...) Bom dia a todos. Discutirei sobre a questão principal de Perus. Hoje, me acordaram cedo. O celular tocou porque havia algumas pessoas fazendo vistoria em uma área em Perus para a implantação de um novo aterro sanitário (R46) (R60). Pasmem. Havia um helicóptero e algumas pessoas em uma van, e que estavam fotografando a área. Há um processo na Secretaria de Desenvolvimento Urbano, do qual não tive acesso, porque me disseram que não sou parte interessada, então não posso vê-lo. Esse processo visa a mudança de zoneamento da área contigua ao lado do Parque Anhanguera, em cima do quilômetro 2 da Ferrovia Perus/Pirapora (R13). Sou Presidente do 2 Instituto de Ferrovias. E, hoje, logo cedo, às sete horas da manhã, ligaram-se avisando que havia um helicóptero sobrevoando a área. Aqui em Perus tudo passa: a Rodovia Anhanguera passa por aqui e não deixa desenvolvimento; a Rodovia Bandeirantes passa por aqui e a única coisa que trouxe foi o Lixão Bandeirantes; passa o Rodoanel e não fica nada. Aqui parece que tudo passa e nada fica. E temos de aproveitar essa reunião para discutir o que ficará nesse bairro. Não se pode abrir um comércio porque vem a Subprefeitura e cerra as portas. Em Perus temos um comércio fechado e outro para ser fechado. Mas um comércio, até outro dia, serviu para ser comitê eleitoral do Vereador Claudinho e do Prefeito Kassab. Mas para atividade econômica não serve. Já têm comerciantes propondo que, no final do mês, façamos uma hora de paralisação para fazer um protesto no bairro, porque esses lugares servem para comitê eleitoral, mas não servem para atividade econômica. Peço a todos que verifiquem, na Anhanguera, esses locais que estão fechando para que possamos fazer uma contabilidade: quantos empregos estão deixando de existir.” (...) Quer dizer, temos de discutir a questão de como inserir o homem nessa questão ambiental. Há 32 anos, em uma reunião da ONU, foi cunhado o termo “Desenvolvimento Sustentável” (R19) e, ainda, há muito pouco aprendido a esse respeito. (...) Quer dizer, quero saber o que está proposto, no Plano Diretor, para essa área. Porque de nada adianta fazermos a discussão do Plano Diretor. Coloca essa área ao lado do Parque Anhanguera como uma Zepam e, depois, na Secretaria de Desenvolvimento Urbano, entra a empresa Loga – que está lá com um processo – e não temos acesso ao processo, porque não somos parte do processo. Como não somos parte do processo? (AR13) Como eu, cidadão do bairro, não posso ter acesso a esse processo se ele afeta diretamente minha vida e a vida das pessoas que aqui estão? É mais um lixão (AR46) (R60) que querem instalar em Perus, porque aqui foi uma vez lixão, sempre será lixão. Não podemos deixar isso acontecer. Sou Presidente do Instituto de Ferrovias, estamos fazendo o maior esforço para restaurar a ferrovia Perus/Pirapora, para a questão cultural e do turismo sustentável na região, e ao lado querem instalar um lixão! Ao lado do Parque Ananguera. Isso é um absurdo.Portanto, quero saber o que está previsto no Plano Diretor, porque de nada adianta discutirmos o Plano Diretor e, depois, fazer-se uma mudança a portas fechadas na Secretaria de Desenvolvimento Urbanom. (...)” (R3) Gilvan (presidente da Associação de Moradores do Itaberaba 1): (...) sou presidente da Associação de moradores do Itaberaba 1, que é conhecido aqui como “Fundão”, quero também agradecer os moradores que vieram e também ao Claudio Prado, que em 2001 quando Subprefeito iniciou esta discussão, e também Mário Portoto (?), ambos foram uns dos melhores Subprefeitos aqui da região. Tenho cinco reivindicações do Itaberaba 1. Duas são do Itaberaba 1, as outras são com relação à melhoria do parque Anhanguera, Morro Doce. A primeira reivindicação é a ligação da rua Marília com a Av. Felippo Struba (R41), que é um trecho aproximadamente de 90 metros linear, onde toda a população do Itaberaba 1 e adjacências serão beneficiadas, principalmente, aos domingos quando o trânsito aumenta na rua Coronel José Gladiador, devido à realização da feira na Rua Florêncio Clark (?), pois além de beneficiar toda a população do Itaberaba 1 e 2 e o Parque Esperança, também dará para assentar quinze famílias a serem remanejadas da área de risco do Itaberaba 2 (R22) (R27) (R29) (R24) (R19). Ou seja, o Itaberaba 2, hoje, sofre um processo na 4ª Vara da Fazenda e vão sair aproximadamente umas 50 a 60 famílias. Nós do Itaberaba 1, em solidariedade ao Itaberaba 2, já estamos criando alternativas para que estas pessoas não sejam condenadas a pagar aluguel, ou ir para debaixo da ponte, mas tenham uma moradia com qualidade e dignidade. A segunda proposta é a ligação da rua Mirassol com a rua Sorocaba e Pelicano, ou seja, o ponto final dos ônibus 862210 e 8050, pois se trata de um caminho que fica numa propriedade particular de 21 mil metros onde será implantado o BEC, Bloco Esportivo Cultural (R41) (R3). Inclusive, já foi aprovado em audiência pública e até passou pela aprovação da Secretaria do Verde, porque 3 esta proposta foi colocada lá no Sede Perus, no ano retrasado. Esta rua vai ligar a Coronel José Gladiador e o ponto final dos ônibus. Também temos a proposta de assentar 25 famílias de um lado que vai ser remanejado lá do Itaberaba 2 devido ao processo de área de risco que vai ser eliminado, pois vai haver uma intervenção da Prefeitura. A terceira proposta e reivindicação é com relação ao acesso ao CEU Anhanguera, ou seja, para você vir aqui no CEU só existe uma alternativa que é descer esta rua que vemos. Se acontecer um sinistro agora, a gente vai ficar ilhado; se estourar um adutor, um cano em cima, você não tem como sair daqui (R41), você pode até deixar seu carro e pegar um ônibus, então, temos uma proposta de fazer a ligação da Av. Pierre Renault, começando no posto policial, beirando a rodovia Anhanguera, que é beirando o córrego aqui, passando pelo Jardim Canaã e também pela área livre até ligar com a rua Bernardino Bortoloti, que é uma rua que fica aqui sem saída próxima aquele condomínio. Com certeza iria diminuir o tamanho do isolamento do 22, no Jardim Jaraguá, que é um Bairro que fica na extremidade do Morro Doce; eles se sentem até um pouco discriminados, isolados, o único acesso deles para vir para o Morro Doce é vir pela Felippo Struba, dar uma volta. Ficaria melhor o trânsito das Peruas, aqui na marginalzinha, beirando o córrego. Então, com isso, ia melhorar bastante o trânsito, o desenvolvimento da região em termos da interligação de vias. Por último, quero pedir para ter operação urbana na nossa região e o plano de bairro no parque Anhanguera, que teve em Perus e não teve no parque Anhanguera, para ter operação urbana porque o Rodoanel passa aqui, é uma grande estrutura, não há indústria, não há nada, porque vem ambientalista internacional e fala que capim braquearão tem de ser protegido, mas o ser humano deve estar em primeiro lugar, tem de dar emprego para o pessoal aqui da região para que as pessoas trabalhem e morem na região.” (R3) Boiadeiro (conselheiro gestor de saúde pública): (...) As minhas reivindicações, em primeiro lugar, seria um hospital na nossa região (R34), inclusive, nosso companheiro Cassimiro tem lutado, tem buscado falar com as autoridades, e nós estamos mudando e pedindo um hospital público na nossa região. Outra reivindicação seriam as sinalizações de trânsito (R41) em nosso bairro. Quando chega o final de semana não conseguimos passar da padaria Canaã para chegar até o Morro Doce. Outra coisa que quero lembrar a todos é que o engenheiro que fez o projeto das calçadas para dar acesso até o Morro Doce esqueceu dos deficientes físicos porque saímos daqui , vamos ao Morumbi, na Lapa, vemos as calçadas rebaixadas onde pode subir uma cadeira de rodas com o deficiente físico, aqui não (R38). Tenho um vizinho que é deficiente e, às vezes, ele pega carona com uma moto, já estou vendo a hora de os ônibus passarem por cima. Se vocês puderem verificar e pedir para que se crie um rebaixamento para que uma cadeira de rodas possa subir, para poder melhorar a situação de cada um, pois não sabemos o dia de amanhã em que poderemos ter um parente nesta mesma situação, reivindico porque tenho uma deficiência, então, vou procurar fazer para o próximo.” (R3) Israel Pereira: “Bom dia a todos. Sou morador do Sítio Itaberaba 2, lá no “Fundão”. Quando se trata de periferia, Itaberaba 2 é o fim. Eu como morador tenho duas filhas e preferia ser um pé de Eucalipto com duas sementes do lado. Como morador que paga imposto, paga tudo, pé de Eucalipto é mais respeitado do que este cidadão que vocês estão vendo aqui, em relação à urbanização, à qualidade de vida de seres humanos (R32). Eu moro aqui, mas dou qualidade de vida para quem mora lá no Centro. A área que eu moro - houve um Vereador que foi Subprefeito, colocou a nossa área como ZEIS-4, agora, você vê lá na Subprefeitura está ZEPAM, tiraram de ZEIS-4 e quem mora lá que se “dane” (R10) (R13). É preciso ter cuidado com isso, somos pessoas e se eu colocar um barraco de madeira e colocar meus filhos dentro é fácil para o Prefeito pagar cinco mil e mandar sair daqui, como fazem em algumas favelas. Não preciso de cinco mil, preciso de casa para as minhas filhas e para mim, preciso morar decentemente (R22) (R27) (R29). Quero fazer uma denúncia de um fato que aconteceu comigo 4 e acontece com muitos aqui, tenho uma casa que comprei, construí, aí fizeram uma lei de zona ambiental e não podemos fazer nada (R54). Comprei um metro de areia para colocar um piso no quarto das minhas filhas, que têm problemas respiratórios; eu e minha esposa estávamos trabalhando, chegaram os policiais municipais e ambientais, com armas nas mãos, mais Subprefeito, este tipo de gente, pegaram um metro de areia, numa casa em que há uma filha de onze e outra de cinco anos; quando chegou à noite tive de levar as crianças para o médico, pois estavam assustadas com os policiais de arma na mão. Eu sou um cidadão, não sou bandido, e comprei um metro de areia para melhorar a qualidade de vida da minha filha que dorme num quarto sem piso, então, por favor, respeitem as pessoas.” Jaques Gonçalves (do Instituto das Pessoas com Deficiências da Anhanguera): “(...) Tenho uma solicitação comunitária do Instituto das Pessoas com Deficiência da Anhanguera IPDA, estamos representando aqui a instituição. Faço um curso de doutorado há 21 anos, não sensibilizando ninguém aqui, mas meu filho é deficiente, e há milhares aqui que têm, não conseguimos trazê-los hoje por falta de muitas coisas. Ao mesmo tempo que o Boiadeiro reclamou das calçadas, eu também agradeço a Subprefeitura que melhorou um pouco elas, mas ainda falta um pouco, não somente no nosso bairro, mas em São Paulo inteira, no Brasil inteiro. Temos alguns projetos do IPDA de inclusão dos deficientes (R38), mas está faltando um espaço, que é o que solicitamos aqui ao relator José Police Neto, com todo o respeito, e seria muito bom para a gente. Hoje, estamos aqui, futuramente seremos pessoas grandes, virão mais gestões e nossos filhos estarão aqui, precisando deste atendimento, trazendo mais pessoas de fora e nosso problema é tirar as crianças e levar para outra instituição, sendo que temos condições de ter uma instituição nesse bairro, como devemos ter hospitais, e todos falaram isso; não é denúncia, não é reclamação, é um direito nosso. Mas temos de lutar juntos e envolver também a Subprefeitura, com o Prefeito, não importa se possui o título de Subprefeito, de Vereador, nós temos medo destes títulos, temos de perder este medo e vamos batalhar junto com eles, ajudando-os para que possam nos ajudar. O Tião teve um início com IPDA, tentando conseguir um espaço para a gente. Há umas fotos aqui, depois vocês podem olhar que é o espaço que estamos precisando. Conheçam um pouco do IPDA, os nossos projetos, o que a gente faz. É difícil ter um filho deficiente. Temos uma pessoa dentro da instituição que adquiriu esta deficiência, simplesmente porque um sujeito veio, bateu na filha dela e hoje ela está deficiente, dói, ela queria perder a vida, mas o que ela fez? Não como qualquer um de nós aqui que possui pernas e braços e caminha, ela procurou seus direitos, lutou pela sua filha e hoje a filha está com quinze anos, vai viver muito, e vamos conseguir melhorar o nosso bairro com a ajuda da população.” (R3) (AR13) Cassimiro: “(...) ... a outra situação é questão da Saúde (R34) (R49), conforme já falado anteriormente, que realmente é muito complicada em nossa região. A região vem crescendo, mas, na área da Saúde, o crescimento é bem pequeno: temos quatro UBSs e um AMA, que vêm se esforçando ao máximo no trabalho, mas que não conseguem atender a demanda. Existe uma conversa já há muito tempo, desde 1998, sobre a questão da Saúde, que é com a Unifesp - Universidade Federal de São Paulo, que tem interesse em adotar esta região na área da Saúde, mas que demanda uma negociação política. Por isso, solicito ao Vereador Police, junto à Subprefeitura, que nos auxilie nessa questão, porque o projeto já está em andamento, a ideia, mas depende da Subprefeitura para ser feito um projeto arquitetônico desse prédio. A Unifesp tem uma área aqui na região e se dispõe a cedê-la para que seja construído esse Ambulatório Médico de Especialidades, mais um Pronto Atendimento e também uma Unidade Hospitalar, mas que demanda também um projeto arquitetônico. Por isso, estamos solicitando à Subprefeitura que nos auxilie nessa questão, pois seria muito importante para a região, já que é a área que mais afeta a população. (...) Qualquer necessidade de urgência que ocorra aqui, 5 estamos a uma distância de 17km para conseguir atendimento, tendo em vista que é uma rodovia e que o acesso é muito difícil. O segundo acesso seria Cajamar, que tem o pedágio - o que é também um fator complicador. Então, a Unidade Hospitalar, para ser implantada aqui na região, é uma questão urgentíssima e que acho que nem dependeria muito do Plano Diretor e sim de uma boa vontade política da Subprefeitura de intermediar essa negociação junto à Unifesp e a outras entidades e empresas aqui da região que também estão querendo ajudar nesse sentido.” (R3) Mário Sérgio: “(...) Os Vereadores sabem muito bem que 98% da nossa região é irregular (R15) (AR24) (AR37) (R54) (AR40): comércio, indústria, casas, moradia. Naquela época, pensamos que primeiro tínhamos de apresentar propostas para resolver os problemas que já estavam aqui, construídos. Então, fizemos um plano, uma proposta de plano que fosse solucionar os problemas de irregularidades para que pudéssemos desenvolver este bairro. Assim foi feito. Só que muitas destas propostas não passaram no Plano. O que acontece hoje? Continuam o Distrito de Anhanguera e o Distrito de Perus totalmente irregulares e sem condição de regularizar. O que pedimos aos Vereadores é que esse Plano saia do papel, vá para a prática, mas que resolva os problemas, porque, da forma como ele está hoje, muitos zoneamentos da nossa região não vão resolver os problemas de fechamento do comércio, de casas. Não vão resolver (R3). Então, fazemos um apelo para que esses problemas sejam resolvidos de fato. Quero apresentar algumas coisas que, à época, propusemos para o Plano Diretor e que foram aprovadas, mas que, até agora, por exemplo, não saíram do papel. Há uma coisa que foi aprovada, o Parque Linear do Córrego de Perus. Ele deveria ter sido construído até 2006 e a Emurb não nos apresenta o projeto desse Parque Linear. Estamos em 2009 e há mais de um ano, Vereadores, nós da população conversamos com esta Subprefeitura e com todas as que passam, porque não dura, em média, mais de um ano, gente, um Subprefeito em Perus e Anhanguera. Isso é muito ruim. Não duram mais do que um ano, e as coisas não têm continuidade. Uma outra questão importante é o lixão, a questão do lixão: já sofremos por 27 anos com a presença do Aterro Bandeirantes e não queremos continuar sofrendo. Já demos a nossa parte de contribuição quanto a essa questão do lixo. Temos uma proposta, sim, muito clara para, em curto prazo, solucionar o problema. Não somos favoráveis a aterro sanitário, a lixão. Essa não é a melhor solução. Aí faço também outro apelo aos Vereadores: que discutam um projeto sério de coleta seletiva na cidade São Paulo para que se possa diminuir a quantidade de lixo, as 12 mil toneladas por dia. (...)” Outra questão importante: estava na proposta do Plano Diretor que a Marginal da Anhanguera fosse ligar até a Vila Sulina. O que aconteceu? Fizeram a Marginal. Quem mora aqui perto está contente com a Marginal? (...) A nossa proposta é que ela tivesse um acesso de ida e volta para essa população. Hoje quem mora ali e vai para Perus tem de pagar pedágio para entrar no seu bairro!” (R3) Ademir (projeto de arquitetura): “(...) O Rodoanel e suas influências sobre o planejamento urbano: como em outras localidades, o Rodoanel sempre é proposto, quando o dimensionamento viário existente na metrópole passa a não suportar mais o volume de veículos (R32) (AR11) (R41) (R1) (R36) (R19) existentes e crescente. Com a criação do Rodoanel, acaba-se propiciando a criação de centros logísticos de distribuição e garagens que centralizam e organizam o abastecimento de grandes metrópoles. Isso é uma tendência mundial e é irreversível. Em São Paulo, ainda de forma embrionária, podemos constatar que algumas áreas naturalmente se posicionam a receber esses centros logísticos e precisam atender a alguns quesitos técnicos. A Anhanguera tem a natureza de receber praticamente todo o fluxo de produtos que vêm da região central do Estado de São Paulo. Por isso, naturalmente, ela vai exigir o centro logístico. Tudo o que é produzido no Sul de Minas acaba chegando pela Fernão Dias e exige a criação de um polo logístico na Fernão Dias, na chegada em São Paulo. Ele 6 também já está sendo incentivado. Tudo o que vem do Sul do País acaba chegando num centro logístico que já está sendo edificado na Regis Bittencourt. E tudo o que sai de São Paulo, que vai ser exportado, acaba sendo lançado num centro logístico que também está sendo idealizado, às margens da Rodovia dos Imigrantes. Então, esses são os quatro centros que são irreversíveis. Com relação a Perus, interessante que eu pensei, quando comecei a acessar os mapas aqui, percebi que aquela solicitação do pessoal do Maria Trindade poderia ser resolvida com o seguinte: a extensão daquela avenida que passa sobre o Trevo de Perus. Ela poderia circundar aquela região, indo em direção à divisa com Santana do Parnaíba e permitir que aquele pessoal saísse de lá. Essa extensão facilitaria o acesso a Perus (R41), o acesso a São Paulo e a não necessidade de passar pelo pedágio. Além disso, aquelas Marginais que hoje funcionam em dois sentidos não mais precisariam estar nesses dois sentidos. Elas acabariam pegando a tendência natural que é ser a Marginal da Anhanguera em direção a São Paulo, pura e simplesmente. Por que esses centros logísticos? (R3) Alguém já citou aqui também que a população, por exemplo, não tem atividade comercial, atividade industrial ou atividade de serviços aqui. Acho muito importante salientar que essa atividade de centro logístico, para cada aproximadamente 150 metros quadrados de área construída, acaba gerando um posto de trabalho. Como nessa região do km 26, ali da Faculdade Anchieta, tem uma área, na minha ótica, disponibilizada em torno de 10 milhões de metros quadrados, poderíamos edificar em torno de 3 milhões de metros quadrados de área construída. Isso aí seria efetivamente a geração de 20 mil empregos diretos. Acho que, aí sim, estaremos pensando um pouco na integração da sociedade, da força de trabalho, em postos de trabalho e solução efetivamente.” Audiência Pública realizada dia 30 de agosto de 2009) Obs: As falas dos participantes foram transcritas diretamente das notas taquigráficas, sem correções. (*) Ausência de saudabilidade ambiental: sistema suficiente de saúde, combate às poluições, enchentes de esgotos. (**) Substancial e permanente melhoria dos níveis educacionais adequada à Sociedade do Conhecimento. LEGENDAS PD: Plano Diretor PDU: Política de Desenvolvimento Urbano LE: Lei Específica 7