Produção, Consumo e
Reciclagem
Simone P. Santos
Histórico

Há 7 mil anos ceramistas da Pérsia,

30 séculos depois, os egípcios e babilônicos fabricavam
cosméticos e produtos medicinais,

1808, Humphrey Davy provou sua existência

Aplicações industriais relativamente recentes,

Foi considerado metal precioso,

1889 colapso do preço,

1960 generalização da reciclagem,

Atualmente valor de mercado é “estável”.
Características:

É um metal de massa atômica 27;

Na temperatura ambiente é sólido;

Resistente à corrosão;

Possui baixo ponto de fusão;

Abundante na crosta terrestre (8,1%);
Características atendem a Industria

Leveza

Condutibilidade elétrica e térmica

Impermeabilidade e opacidade

Alta relação resistência/peso

Durabilidade

Moldabilidade e Soldabilidade

Resistência e dureza
Aplicações

Fios e cabos

Transporte

Construção civil

Tingimento de tecidos,

Máquinas e equipamentos

Descartáveis e embalagens

Tratamento para obtenção de água potável,

Manufatura de produtos de higiene, medicamentos,
refratários e catalisadores.
Como é encontrado?
Bauxita
Alumina
Bauxita

Agregado mineral (Al2O3, Fe2O3, e SiO2 ) ;

Rocha avermelhada;

Comum nas regiões tropicais e subtropicais;

Os principais hidróxidos de alumínio achados em
proporções variadas na bauxita são gibsita, boemita e
diásporo.

Classificação de acordo com a com a aplicação comercial:
produtos químicos, metalúrgicos e material refratário ,
entre outros.
Regiões Potenciais para Bauxita
Regiões com potencial geológico
favorável
Principais produtores de Bauxita
Discriminação
Países
Reservas (106 t)
2006(p)
Produção (103 t)
%
2005
(r)
2006
(p)
%
2
Brasil(1)
3.540
10,6
22.034
22.055
12,4
1
3
Austrália
7.900
23,6
60.000
61.400
34,5
China
2.300
6,9
18.000
20.000
11,3
900
2,7
1.500
1.500
0,8
Guiné
8.600
25,7
15.000
15.200
8,6
Índia
1.400
4,2
12.000
13.000
7,3
Jamaica
2.500
7,5
14.100
14.900
8,4
Rússia
250
0,8
6.400
7.200
4,1
Suriname
600
1,8
4.580
4.800
2,7
Venezuela
350
1,1
5.900
6.000
3,4
5.050
15,1
11.870
11.720
6,5
33.390
100,0
171.384
177.775
100,0
Guiana
Outros Países
TOTAL
Fonte: DNPM/MME, Sumário Mineral 2006
Reservas de Bauxita
DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DAS RESERVAS DE BAUXITA
RESERVAS MUNDIAIS 33,4 BILHÕES DE t
BRASIL 3,5 BILHÕES DE t
Outros
26%
DISTRIBUIÇÃO DAS RESERVAS DE
BAUXITA METALÚRGICA
Guiné
25%
0%
6%
16%
OUTROS
China
7%
Jamaica
7%
MA
MG
Brasil
11%
Austrália
24%
78%
PA
Fonte: DNPM/MME, Sumário Mineral 2006
Processo de obtenção
Ocorre em três etapas:

Mineração

Refinaria
Bauxita
Alumina

Redução
Alumínio
Mineração
Mineração

Perfil Litológico
http://www.mrn.com.br/
Mineração
http://www.mrn.com.br/
Mineração Alumínio.exe
Metodologia MBP.exe
Miraí-MG
Planta
http://www.mrn.com.br/
Beneficiamento
http://www.abal.org.br/aluminio/processos_laminacao.asp
Refinaria
1
3
4
Processo Bayer
Insumos no Beneficiamento
Fonte:Boletim Técnico - ABAL/Produtores de Alumínio Primário
Redução
Redução
Alumina
Al2O3
Fundida em Criolita e
Fluoreto de Alumínio
70%
Energia Elétrica
Al (líquido)
Al (s)
O2
CO2
Cadeia Produtiva do Alumínio
Distribuição
Economia Mineral
Gráfico de Cotação do Alumínio
(Fonte: http://br.advfn.com)
Consumo de alumínio no mundo por
segmento (2004):
Consumo de alumínio no Brasil por
segmento (2004):
Impactos
Impactos Socio-econômicos
Positivos:
 contratação de mão-de-obra local,
 maior volume de dinheiro circulando na região,
 aumento da arrecadação tributária do Estado.
Negativos:
 Crescimento desordenado das cidades,
 Prejudica a pesca e as atividades agropecuárias.
Impactos Ambientais:
Diretos
 Emissões de partículas, metais, CFC`s na atmosfera e metais pesados
(chumbo, mercúrio, cádmio, níquel e zinco) na água.
 Exaustão e a degradação das superfícies exploradas e seus arredores.
 Emissão de CO2
 Lagoas Vermelhas
Por PCH e Hidrelétricas
 Eutrofização,
 Introdução de substâncias tóxicas,
 Alteram o crescimento, a taxa de reprodução e a sobrevivência das
espécies.
 Destruição de habitats,
 Aumento da turbidez da água,
 Pode alterar a dinâmica de insetos vetores e desencadear surtos de
diversas doenças.
Lagoa de Rejeitos
Lagoa de disposição de lama vermelha da ALumar (Ilha de São Luís - Maranhão)
Hidrelétricas e PCH’s
Usina de Brokopondo





Grande área alagada (67% da área de Balbina),
Pequena profundidade média (porém quase o
dobro de Balbina -7 m)
Grande tempo teórico de residência da água,
Inúmeras ilhas (total de 1.1666),
Floresta pluvial tropical na área de alagamento,
Impactos

Desoxigenação da água e mortalidade de peixes
na área alagada.

Forte estratificação térmica

As macrófitas, especialmente o aguapé (Eichornia
crassipes), cobriram 41.200 hectares

Gás sulfídrico liberado na atmosfera quando a
água passava pelas turbinas.

Mortandade de peixes até o estuário do rio
Suriname com o mar, a 200 km da barragem
Usina de Brokopondo
A Reciclagem
O Alumínio

É o reciclado mais valioso,

É 100% e infinitamente reciclável,

2 de cada 3 latas de alumínio são recicladas,

85% do alumínio de automóveis é recuperado,

Entre 60% e 70% do alumínio usado em novos
veículos é feito de material reciclado.
Histórico das Latinhas

1963 surgiram nos EUA,

1968 Programas de reciclagem – ½ t/ano
de Al

Há 25 anos- 1 Kg Al = 42 latas, hoje
1Kg=74 latas

52 latas/ano-Brasil, 375 latas/ano - Eua
Um negócio sustentável

1,2 milhão de pessoas envolvidas,

150 mil pessoas dependem da reciclagem,

58% do suprimento de alumínio,

Diminuição da quantidade de resíduos urbanos;

Diminuição da extração de bauxita,

2100 empresas envolvidas
O Ciclo
Em média
40 dias
As latinhas
1 lata
Alumínio Primário
Ligada
por 3
horas
5 t de Bauxita
1 t de Alumínio
Energia
20 latas
Alumínio reciclado
5% Energia
1 lata
Alumínio
reciclado
2 t de Alumina
Reciclagem
1 t de Alumínio
1 t de Alumínio
• Economia de Etapas = 95% Economia de energia = economia de
1/2 tempo = Economia de 1/10 dos custos
• 100% infinitamente e reciclável
Quanto é reciclado ?
Fonte: Abal – Associação Brasileira de Alumínio
Índice de Reciclagem
80
20
Alumínio
Principais benefícios
da Reciclagem
Sociais

Colaboração para o crescimento da
consciência ecológica na comunidade ;

Incentiva a reciclagem de outros materiais ;

Promove o aumento de renda em áreas
carentes ;

Beneficia entidades assistenciais tais como
igrejas e escolas.
Econômicos

Injeção de recursos na economia local ;

Fonte de renda permanente para mão-de-obra não qualificada
;

Não necessita de grandes investimentos ;

Proporciona grande economia de energia elétrica ;

Estimula outros negócios Ex: máquinas e equipamentos para
prensagem e fundição de latas, cooperativas e centros de
reciclagem.
Políticos

Colabora para o estabelecimento de
políticas de destinação de resíduos sólidos

Ajuda no conhecimento da composição do
lixo urbano

Pode ser adaptável a realidades diferentes
O mito da reciclagem de alumínio
Brasil é recordista mundial na reciclagem de alumínio,
com a marca de 96,2%, os EUA reciclam 52%. Somos
mais conscientes que eles?

Crescentes recordes anuais de extração bauxita

A produção cresce acima de 3% ao ano

Consome 6% de toda a geração de energia brasileira

Manter a posição passar a crescer 3,67%

A industria consome hoje 25938GWH – até 2015
9.800GWH a 15.200GWH
O mito da reciclagem de alumínio

Exporta produtos primários (com pequeno valor
agregado)

Razão social e econômica maior no Brasil

Nos EUA e Canadá teria grande importância
ambiental (não detém grandes reservas de
bauxita)
Fim
Se devastação e exploração irracional de
recursos naturais levasse ao
desenvolvimento, já seríamos o mais rico
e desenvolvido país do mundo
Washington Novaes,
Jornalista e ambientalista
Bibliografia








http://www.mrn.com.br
http://www.ibram.org.br
http://energianaufabc.blogspot.com/2007/08/questionando-omito-da-reciclagem-de.html
http://www.vale.com
http://www.fazfacil.com.br
http://www.ambientebrasil.com.br
http://www.compartilhando.org
http://www.abal.org.br
O processo de obtenção
Reciclagem no Brasil
ECONOMIA NA RECICLAGEM
PET
ALUMÍNIO
VIDRO
Taxa de reciclagem (%)
47,00
96,20
45,00
Massa de material (kg)
25,00
40,83
1331,70
Recurso natural (kg)
30,36
8,40
50,13
Consumo de água (kg)
141,50
123,43
578,19
Energia (MJ)
2496,20
1861,07
3998,12
8,70
4,54
30,80
Efluente líquido (kg)
147,48
123,86
578,90
Resíduo sólido (kg)
39,31
24,70
25,69
Emissão atmosférica (kg)
Fonte: Valt, Renata Bachmann Guimarães
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Alumínio - Ecologia e Gestão Ambiental