MANEJO DO MILHO RR® VOLUNTÁRIO E DE PLANTAS DANINHAS EM SISTEMAS DE SUCESSÃO SOJA-MILHO ROUNDUP READY® Vanderlei Marcos Sima1, Leidimar Alves de Moraes2 1 Graduando em Agronomia – UFMT, Sinop-MT E-mail:[email protected] Mestrando em Agronomia – UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 2 Em sistema de cultivo em sucessão e/ou rotação da soja com o milho, o uso de glyphosate se tornou contínuo, o que tem proporcionado o aparecimento de milho RR® voluntário na cultura da soja. Objetivou-se com este trabalho verificar o controle de plantas daninhas e do milho RR® voluntário na cultura da soja com o uso de plantas de cobertura e herbicidas aplicados isoladamente e em associação com glyphosate. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 5, sendo os fatores constituídos por três sistema de cultivo de milho (milho + Pennisetum glaucum, milho + Urochloa ruziziensis e milho + Crotalaria spectabilis) e cinco manejos de dessecação, sendo uma aplicação isolada de ghyphosate + quatro misturas com herbicidas [glyphosate + Fluazifop; glyphosate + haloxifop; glyphosate + imazethapyr; glyphosate + Imazaquim] com quatro repetições. Foram avaliados: fitomassa seca (FS) e restos culturais das plantas de cobertura. Para o controle das plantas de milho RR® voluntários foi atribuída nota de acordo com uma escala em porcentagem que vai de zero a 100, tendo como parâmetro a testemunha; fitotoxicidade à cultura do milho RR® voluntário, fitomassa verde e seca da parte aérea e altura de plantas aos 07, 14 e 28 dias após a emergência da cultura da soja. Para a avaliação da ocorrência de fitotoxicidade, foi realizada uma avaliação visual, utilizando-se uma escala percentual de notas, em que zero (0) representou a ausência de sintomas e cem (100,0) a morte de todas as plantas da parcela. A altura de plantas foi avaliada medindo-se do colo até a extremidade final do meristema apical. Não houve efeito significativo dos herbicidas no manejo de dessecação das plantas de cobertura sobre a fitomassa seca, altura e fitotoxicidade das plantas de soja aos 7, 14 e 28 DAE. Com exceção da aplicação isolada do herbicida glyphosate no manejo de dessecação, os demais manejos de herbicidas proporcionaram controle significativo no milho RR® voluntário oriundos da dessecação. A mistura com imazethapyr apresentou efeito residual visando o controle do milho RR® voluntário oriundo de fluxos de emergência posterior ao manejo de dessecação. Os resultados demonstraram que a aplicação conjunta de glyphosate + imazethapyr no manejo de dessecação associado a plantas de cobertura como U. ruziziensis permite um controle satisfatório do milho RR® voluntário presente tanto no momento da dessecação, quanto aos oriundo de fluxo de emergência após esse período. Palavras-chave: glyphosate, controle, dessecação.