CATASTROFISMO
“É impossível não falarmos em catástrofes.
Que elas existiram e continuarão a existir
é algo além da contestação.
A dificuldade encontra-se justamente
na interpretação das proporções
desses eventos”
Dr. Henry Morris
CATASTROFISMO
CATASTROFISMO: UMA PROPOSTA CRIACIONISTA DE GRANDE IMPACTO. Catastrofismo é uma hipótese científica, utilizada tanto pelos
criacionistas quanto pelos naturalistas. Em resumo, ela diz que a Terra tem sido afectada por eventos violentos, repentinos e de curta duração, com
implicações locais ou globais.
Um exemplo típico é a teoria associada com a suposta extinção dos dinossauros. Segundo esta teoria, à 65 milhões de anos o impacto causado por
um asteróide de cerca de 10 km de diâmetro teria colocado um fim ao período Cretáceo. 70% de todas as espécies, incluindo os dinossauros,
teriam sido extintas. O paradigma dominante da geologia naturalista, o uniformitarismo, também conhecido por gradualismo, tem sido mais
flexível nos dias actuais quanto a esta questão, procurando integrar uma visão onde eventos catastróficos sejam considerados como parte da
história do planeta Terra.
O CATASTROFISMO É OBSERVÁVEL. Eugene M. Shoemaker, fundador do campo conhecido por Ciência Planetária, foi o primeiro a provar que
impactos causados por meteoros e asteróides afectam tanto a vida quanto o biosistema do planeta Terra. Os seus estudos mostraram também que
eventos causados por impactos são muito comuns no sistema solar.
O evento mais recente, que ilustra esta descoberta, foi a sequência de impactos causados pelas partes do cometa Shoemaker-Levy 9 no planeta
Júpiter, entre os dias 16 e 22 de julho de 1994. Foram 21 impactos ao todo. O maior deles, o do fragmento G, atingiu o planeta Júpiter no dia 18,
deixando uma mancha escura de aproximadamente 12.000 km de diâmetro e libertando uma energia equivalente a 6 milhões de megatoneladas
(todo o arsenal atómico que existe no planeta libertaria uma energia 750 vezes menor!). Dr. Shoemaker observou que tais eventos deixam
“marcas” nos corpos celestes, sejam eles planetas ou luas. A nossa própria Lua é um exemplo com as suas muitas crateras.
Informação gentilmente cedida pelo Prof. Adauto J. B. Lourenço. Copyright © 2012 Instituto Discovery. Todos os direitos reservados. www.discovery.pt CAUSAS E EFEITOS. Catástrofes naturais decorrem de várias fontes distintas. Por fontes naturais a ciência entende que são aquelas não resultantes
da intervenção do ser humano, como é o exemplo do aquecimento global pelo qual o planeta Terra está a passar. Estas catástrofes naturais podem
ser categorizadas especialmente pela sua origem: impactos, actividades vulcânicas, actividades sísmicas e actividades atmosféricas. Para o estudo
de cada uma delas, a ciência utiliza-se de áreas que se combinam para dar uma explicação o mais completa possível do evento e das suas
implicações. A avaliação dos efeitos de tais eventos, tanto na estrutura geoclimática do planeta como na performance do ecossistema e da
biodiversidade que nele existe, é de grande interesse para a ciência, pois possui profundas implicações na averiguação das teorias relacionadas
com as origens.
PERMANECER NO ERRO. O planeta Terra, não pode ter sido sempre igual ao que ele é hoje, visto que o actualismo evolucionista
(uniformitarismo) não é uma pressuposição científica consistente com a evidência. Mudanças que ocorreram na superfície da Terra no passado
podem ser explicadas por meio de causas que estão em operação hoje. Podemos compreender o planeta hoje, estudando o seu passado. Portanto,
o passado é a chave para entendermos o presente. No entanto, as teses naturalistas sobre o planeta e a vida continuam a ser amplamente aceites
como verdadeiras e acima de qualquer contestação, “O presente é a chave do passado” (Sir Charles Lyell).
“... contudo, num longo espaço de tempo as forças oscilam tão gentilmente, que a face da natureza permanece uniforme por longos períodos de
tempo, embora, seguramente a mais simples futilidade dá a vitória a um organismo sobre outro. Todavia a nossa ignorância é tão profunda, e tão
alta a nossa presunção, que nos maravilhamos quando ouvimos da extinção de um organismo; e como não vemos a causa, nós invocamos
cataclismas para devastar o mundo, ou inventar leis sobre a duração das formas de vida!” (Charles Darwin). Quando comparamos estas citações,
que são a base do pensamento naturalista, perguntamos:
Até quando a ciência permanecerá de olhos fechados para a evidência?
Até quando ela irá falar de destruição em massa devido a eventos cataclísmicos e continuará a aceitar o actualismo? 
Informação gentilmente cedida pelo Prof. Adauto J. B. Lourenço. Copyright © 2012 Instituto Discovery. Todos os direitos reservados. www.discovery.pt 
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