ANO 19 - Nº 193 - Outubro 2014 CIRCULAÇÃO LATINO-AMERICANA www.paintshow.com.br Biocidas Mais Mais proteção proteção com com tecnologia tecnologia sustentável sustentável Biocides More More Protection Protection With With Sustainable Sustainable Technology Technology Biocidas Más Más protección protección con con tecnología tecnología sustentable sustentable 3 | Paint&pintura | Outubro 2014 editorial Revista PAINT & PINTURA Ano 19, N.º 193 - Outubro 2014 Será uma recuperação? A CAPA - Talita Correia Diretor presidente Agnelo de Barros Neto Lucélia Monfardini s últimas informações do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) revelam uma expansão do PIB em 1,5% em julho de 2014. Esse foi um avanço e tanto, e considerado até a maior alta mensal dos últimos seis anos. Apesar de o primeiro semestre ter apresentado baixo crescimento e até certa retração, agora o segundo semestre já traz esperança de um resultado melhor e com grandes chances de recuperação da economia brasileira. Ainda de acordo com o Banco Central, nos primeiros meses deste ano houve uma alta de 0,07%, o que indicou uma estabilidade no nível de atividade. As previsões para este ano continuam conservadoras e sem muitas mudanças. O mercado financeiro, por exemplo, estima um crescimento do PIB em torno de 0,48%. O Banco Central espera uma expansão de 1,6%; e o governo federal prevê um crescimento de 1,8%. Mas esses números serão revistos no final deste mês. Na 9ª edição do Fórum Abrafati especialistas do setor de tintas demonstraram suas expectativas e o tão delicado momento que nosso país vive atualmente. Começando por Dilson Ferreira, presidente-executivo da Abrafati, que deixou um conselho para o mercado: “Neste momento de incertezas no campo político e econômico é fundamental debater os cenários futuros e conhecer os desafios a serem enfrentados para planejar ações, identificar oportunidades e decidir as estratégias a serem seguidas.” Uma das principais atrações do fórum foi Míriam Leitão, jornalista econômica, que falou sobre as perspectivas e os desafios que se apresentam para o Brasil e seus reflexos nos negócios. Míriam deixou uma importante declaração para o setor: “O Brasil está passando por uma conjuntura econômica difícil. Está carregando o peso dos erros recentes. Nos últimos 20 anos, o Brasil enfrentou e superou situações e crises que pareciam insuperáveis. Então, porque o Brasil não superaria um momento como este de incertezas.” Já a apresentação de Antonio Carlos Lacerda, presidente do conselho diretivo da Abrafati, trouxe dados importantes e específicos do mercado de tintas. As previsões para o setor automotivo, para os próximos 12 meses, apontam uma queda acentuada de 12% a 15% na produção, chegando ao mesmo nível de 2010, com um expressivo crescimento das formulações base água. No setor de tintas decorativas, a expectativa é de um crescimento instável, mas com excelentes perspectivas. Já o setor de repintura é um mercado em transformação para melhor. O fórum Abrafati 2014 também contou com um importante painel - “Para onde vai a indústria de tintas?” - no qual três executivos de fabricantes de tintas - Carlos Santa Cruz, presidente da PPG; Freddy Carrillo, presidente da Sherwin-Williams; e Marcelo Cenacchi, diretor-geral da Renner Sayerlack - analisaram o mercado. E aproveitando o gancho deste evento, a Revista Paint & Pintura fez uma entrevista com esses profissionais, que opinaram sobre várias situações do mercado, como absorção de custos, produtos premium, investimentos em tecnologia e melhoria de processos, desoneração do setor e sustentabilidade etc. Confira essa entrevista nas páginas a seguir. Boa leitura!! [email protected] Diretora financeira Samantha Barros [email protected] Editor Chefe Marcos Mila [email protected] Editora Responsável Lucélia Monfardini (MTb 35.140) [email protected] Edição de arte Geraldo de Oliveira [email protected] Diagramação Talita Correia [email protected] Revisão Marcello Bottini Tradução Espanhol Maria Lucia de O. Marques Tradução Inglês Marcio Mendonça Editor de fotografia Yuri Zoubaref [email protected] Publicidade Luciana Melim Patrícia Géa Rosana Lima [email protected] Distribuição/assinaturas Fernando Clarindo [email protected] CTP e Impressão Vox Editora Assessoria Jurídica Conselho Editorial Albio Calvete Rotta, diretor da Acrotta Consultoria Industrial; Luiz Martinho, consultor da LAPM Consulting; Luis Manuel Mota, consultor; Maria Cristina Kobal de Carvalho, diretora técnica da Renner Sayerlack; Carlos Roberto Tomassini, diretor da Tomas M&C Consulting; PAINT & PINTURA é uma publicação mensal de AGNELO EDITORA. Circulação latino-americana. Dirigida às indústrias de tintas, revestimentos, vernizes, impermeabilizantes e tintas gráficas. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores. Rua José Tobias dos Santos, 37-A 05121-050, São Paulo, SP, Brasil. Tel (5511) 3832-7979 - Fax (5511) 3832-2850 [email protected] www.agneloeditora.com.br OUTUBRO 2014 sumário paint&Pintura • Ano 19 • no 193 20 Entrevista A entrevista da Revista Paint & Pintura deste mês traz uma análise setorial de importantes temas discutidos no setor de tintas, com a opinião de dirigentes das principais indústrias, como PPG, BASF, Renner Sayerlack e Sherwin-Williams Eventos 28 O 17º Fórum Paint & Pintura de Tecnologia e Gestão em Tintas levou a Ribeirão Preto novidades em gestão e em tecnologia do setor Biocidas 32 No combate aos fungos, bactérias e algas, os biocidas vêm acompanhando a evolução do mercado de tintas com tecnologias cada vez mais eficientes e que não agridem ao meio ambiente 4 | Paint&pintura | Outubro 2014 mais: 03 Editorial 43 Indústria em destaque Quimisa 58 Embalagens Plásticas 68 Eventos - 18º Fórum Paint & Pintura 08 Clipping 46 Blends de Aditivos 62 Investimentos - Sinteplast 69 LAWN 14 Reseña 54 Indústria em destaque Sintequímica 64 Eventos - Fórum Abrafati 72 Guia de Produtos 31 Radar 56 Panorama Setorial - Tintas Imobiliárias 66 Eventos - Feitintas Cartas “Quero agradecer a inserção da matéria na edição de agosto da Revista Paint & Pintura: ‘Presidente da Resicolor Tintas assume cargo no Sinquisul’. Todos na empresa, da diretoria aos colaboradores, comemoraram essa matéria e a inserção nessa renomada publicação. Iremos sempre enviar conteúdos a vocês e agradecemos a veiculação sempre que possível. Escaneamos a matéria e enviamos como ‘e-mail marketing’ a todos os colaboradores e representantes da empresa.” Leonardo Porto, gerente de marketing do Sinquisul “Gostaria de agradecer à Revista Paint & Pintura por ter colaborado pelo sucesso das nossas vendas de embalagens no segmento de tintas. Esse trabalho está sendo fundamental para conquistarmos novos clientes. Estamos muito contentes com a procura e os resultados até agora obtidos.” Raphael Gallardo, da Liderkraft ANUNCIANTES 6 | Paint&pintura | Outubro 2014 Air Products......................... 49...................... Lonza.................................... 9...................... Alcolina............................... 51.......................... Mayercryl............................ 37................... Archroma......................... 3ª capa................ Mineração Itália................. 16............................ Aromat................................ 42..................... Mineração Serra Branca..... 12........................... A Tonal............................4ª capa.................. Netzsch...............................15..................... BASF.................................... 7...................... Oxiteno................................. 5.......................... Bomix.............................. 2ª capa.................. Paranacal........................... 29.......................... Brasilminas........................ 47.......................... Polystell............................... 69..................... Chromaflo........................... 53.................... quantiQ................................ 61............................ Evonik................................. 19................. Química Anastácio.............. 13.................. FSI Filters........................... 21................... Quimicraft.......................... 23................... Groupack............................. 25.................... Reichhold............................ 27.................. Ipel...................................... 59............................. Rentank............................... 41...................... Intertank............................. 17........................... Vincentz............................... 39................................. Lanxess............................... 11..................... Wacker................................ 63.................... Liderkraft............................ 35................. Wana Química....................67.................... Tudo tem solução clipping 8 | Paint&pintura | Outubro 2014 Could It Be an Upturn? According to the latest Activity Index published by Brazil’s Central Bank (IBC-Br), the country’s GDP grew by 1.5 percent for July 2014. That was quite a step forward, considered even the highest monthly increase in the past six years. While the first half was a period of slow growth, and even downturn here and there, the second half is already inspiring hopes of a better result, and there is a big chance of an upturn in the Brazilian economy. Still according to the Central Bank, there was a 0.07-percent increase in the level of business activity for the first half of this year, ultimately indicating stability. Forecasts for this year remain conservative and mostly unchanged. The financial market, for example, estimates GDP growth of around 0.48 percent. The Central Bank expects a growth rate of 1.6 percent, and the federal government 1.8 percent. But these figures will be reviewed at the end of the month. At the 9th edition of the Abrafati Forum, paint industry experts revealed their expectations and discussed the delicate situation in which our country is today. It was kicked off by Abrafati’s executive president Dilson Ferreira, who gave the market a word of advice: “In these times of uncertainty in the political and economic arena, discussing future scenarios and knowing the challenges that are facing us is fundamental for planning actions, finding opportunities, and deciding the strategies to be followed.” One of the main attractions at the forum was economic journalist Miriam Leitão, who talked about the prospects and the challenges presenting themselves to Brazil, as well as their effects on business. Miriam left an important message to the industry: “Brazil is going through a tough economic period. It is carrying the weight of recent mistakes. Over the past 20 years, though, Brazil has successfully faced situations and even crises that seemed insurmountable. So why wouldn’t Brazil get over a time of uncertainty like this?” The presentation by Antonio Carlos Lacerda, chairman of Interview - An Overview of the Industry The interview in this month’s edition of Paint & Pintura Magazine, available in Portuguese only, brings you an industry-wide analysis of important themes being discussed in the paint industry, with opinions of the leading executives of major paint companies like PPG, BASF, Renner Sayerlack, and Sherwin-Williams. During the 9th edition of the Abrafati Forum, which took place on August 27, Paint & Pintura Magazine had the honor and the great opportunity to interview important personalities in the paint industry. The first of them was Abrafati’s executive president Dilson Ferreira, who talked about the actions carried out by the entity he leads to incentivize and support growth in the industry. Following Ferreira, four other leading executives of major paint Abrafati’s management board, provided important data specifically on the paint market. Forecasts for the automotive industry for the next 12 years point to a steep drop of 12 to 15 percent in production, going back to 2010 levels, while water-based formulations experience dramatic growth. In the decorative paint segment, even though unstable growth is expected, there are bright prospects. The automotive refinish segment, for its part, is changing for the better. The Abrafati Forum 2014 also included an important panel on the theme, “Where Is the Paint Industry Going,” where the market was analyzed by three paint company executives: Carlos Santa Cruz, president of PPG; Freddy Carrillo, president of Sherwin-Williams; and Marcelo Cenacchi, business director at Renner Sayerlack. Seizing the opportunity, Paint & Pintura Magazine was there to get an exclusive interview with these professionals, who shared their views on several industry-related themes, such as cost absorption, premium products, investments in technology and process improvement, tax relieves for the industry, sustainability, etc. Check that interview firsthand on the following pages! Enjoy! Lucélia Monfardini companies also shared their views on several industry-related themes, such as cost absorption, premium products, investments in technology and process improvement, tax relieves for the industry, and sustainability, namely: Carlos Santa Cruz, president of PPG, Freddy Carrillo, president of Sherwin-Williams, Marcelo Cenacchi, business director at Renner Sayerlack, and Antonio Carlos Lacerda, BASF’s vice president of paints & coatings and infrastructure for South America. Biocides - Protection with Greater Environmental Safety At providing anti-fungal, anti-bacterial and anti-algae protection, biocides have kept pace with the evolution of the paint and coatings market, with increasingly efficient and environmentally harmless technologies. Advances in technologies, environment-friendlier and human-friendlier this market, without a doubt, goes to the increased appreciation of the products and higher technology that manufacturers and formulators put into them, which has lead to growth in the industry’s volumes and revenues,” Ribeiro says. The market for paint biocides is expected to experience growth of around 4 percent, and one of the challenges facing the industry is the competition with imports from China, according to Marcia Regina Rios, Clariant’s industrial application manager for Latin America. “The paint preservative market is in a technological development process where products that are more harmful to humans, such as formaldehyde, are being gradually replaced by friendlier solutions. Obviously, this process is also a challenge from a product performance point of view, as controlling microorganisms requires utilization of different preservation strategies and products.” clipping products, and enhanced product performance, efficiency and functionality. These are some of the benefits and features in which suppliers of raw materials are investing to favor evolution and growth in the biocide market. Biocides are indispensable raw materials in paint formulations. “Biocides, whether on the packaging or dry film, provide protection from proliferation of microorganisms (bacteria, fungi, and algae). The market for biocides is proportional to the production of paints and coatings. And Brazil’s manufacturing sector at large is experiencing low growth rates, as families consume less due to increased debt, which contributes to a downturn in consumption of construction products, thus affecting the paint market. However, there is a constant demand for biocides for new applications, as the industry is constantly developing, and the demand also follows production tends,” says Luis Gustavo Ligere, Lanxess sales coordiantor for South America. According to Ailton Ribeiro, field manager at Alcolina’s industrial division, the market is on the rise and open to new, more efficient technologies. “In 2014, smart molecules have been introduced with not only act in a broader spectrum, but also enhance the properties of standard products. Paint manufacturers are definitively introducing encapsulated molecules in their formulations, which makes for enhanced technological efficiency and better results in long-term weather exposure. New specifications have caused the demand to increase. But the most credit for growth in Additive Blends - Unity is Strength Suppliers of raw materials are investing in a new way of further facilitating the manufacture of paints: using additive blends that provide a series of advantages and benefits to manufacturers. Additive blends are a new development for the paint and coatings industry, and while spreading slowly, they have already gained ground among paint manufacturers. In some paints, achieving a good coating performance requires synergies between additives, Paint&pintura | Outubro 2014 | 9 clipping 10 | Paint&pintura | Outubro 2014 whether during or after application, leading to better results. “For this reason, some suppliers of paint raw materials are investing in the blend segment, as is the case with BASF,” says Marlon Braidott, consultant on technical services to BASF. The evolution of the market for additives and additive blends keeps pace with the very development of chemistry for new materials, applications and performance requirements in user market formulations, according to Polystell business director Wildon Lopes Silva. “This is how we go about coping with new challenges facing the industry and meeting the specific requirements of each company’s end product. The resulting large variety of chemicals enable new blends to be designed to for new consumer demands and differentiated technological innovations.” Plastic Packaging - Innovative in Technology, Shapes, Sizes and Printing The plastic packaging industry has been investing more and more in products that set themselves apart for their technology, safety, quality, more modern molds, and better-looking, more colorful packaging designs to catch the eyes of end consumers. Plastic packaging producers are increasingly seeking innovations for their products in order to meet the requirements of Brazil’s paint market. They have invested and innovated so much that this packaging type is now becoming much more appealing to paint manufacturers and especially to end consumers. According to Marcus Zippinotti, regional director at Bomix, plastic packaging materials are now used in more than 60 percent of the paint market worldwide. This shift is already in progress in Brazil, as several paint companies either already are using or have plans to use plastic packages. “It won’t be long before we see plastic packaging product replacing metals, and doing so with great benefits for consumers. The largest producer of plastic pails in Latin America, Bomix has been developing and increasingly improving our products for this market with a view to making paint producers more confident in our performance and supply.” Groupack has also been preparing itself to meet the demand in the domestic as well as the international market. “We invest in quality, research, ABNT standards and certifications, and we provide quality-assured products for the paint industry. Over the past several years, consumers and businesses that use paints and coatings in their products and services have become more demanding. As a result, paint manufacturers and their packaging suppliers invest in molds for more modern, easier-to-use and safer packaging products. That has a direct effect on the economy and on paint sales, helping the entire supply chain grow and evolve in sustainable development,” says sales manager Priscila Marques. Events - Paint & Pintura Forum Presents Technical Lectures to the City of Ribeirão Preto With 76 registered attendees, the 17th Paint & Pintura Coatings Technology and Management Forum took place on September 4 at Hotel JP, in Ribeirão Preto, São Paulo, presenting lectures as part of special program with the participation of leading suppliers to the paint industry, such as Lubrizol, Intertank, Polystell, MAST, Allnex, and Momentive. The forum was kicked off by the opening plenary session entitled, “Brazilian Paint Market: A Brief Outlook on 2013 and Prospects for 2020”, comprising data on the Brazilian paint market for 2013 by segment and how it has evolved over the past few years, which was conducted by Francisco Racz, of Racz Consultoria. Thereupon, Lubrizol presented a lecture on the theme of “Resins and Additives for Formulating Industrial Coatings and for Architectural/Construction Applications.” Still in the morning period, attendees were able to watch Intertank’s lecture “Stainless Steel IBCs – Safety, Economy and Regulations.” Polystell joined the ranks of forum participants with its lecture on “Additive Solutions for Premium Formulations.” In the afternoon period, MAST took to the stage with the lecture “Quality Control: Why Test?” Also participating in the forum was Allnex with the lecture “UV-Curing Paints, Finishes and Applications.” It was followed by Momentive with its lecture “Improving Performance in Epoxy-Polysiloxane Coatings.” The forum was closed by RadTech South America’s lecture on “UV Curing Paints – Trends and Applications.” Paint & Pintura Forum to Close 2014 Program in the City of Goiânia The Paint & Pintura Coatings Technology and Management Forum is going to the Midwest region for the third time, set to take place on October 9 at Castro’s Park Hotel, in Goiânia, Goiás. The two previous editions in that region had record audiences, definitely putting it on Agnelo Editora’s events calendar. For the first forum in the region, which took place on June 29, 2011, there were 230 registered attendees, 180 of whom were professionals at 50 local paint companies. For the second edition, which took place on June 14, 2012, there were more than 160 registered attendees, and the forum was relocated to a larger venue with better infrastructure to host the professionals of the region’s paint and coatings industry. This year’s edition is already promising to be another success, with a special program of lectures by important companies in the paint industry, namely: Ashland, with the lecture “Foam Control Agents Technology”, Cabot, with “Fumed Silica Fundamentals Focusing on Paint Application”, Lonza, with “Lonza Preservatives and Additives – We Want to be Part of Your Solution”, Coatex, presenting the lecture “Rheology Modifiers”, Evonik, presenting “Tego Defoamer and Deaerators – Efficiency and Sustainability”, Iguatu, with a lecture on alkyd resins, Imerys do Brasil, with “Performance Mineral Additives”, Intertank, with the lecture “Stainless Steel IBCs – Safety, Economy and Regulations”, Oxiteno, with “Exploring the Concept of Volatile Organic Compounds (VOCs) in Decorative Paints”, and quantiQ, with “Optimizing Formulations by Using Hydroxyethyl Cellulose”. To close the forum, Francisco Racz, of Racz Consultoria, will be delivering PAIXÃO ENERGIZED BY Bayferrox® é uma marca registrada da Bayer AG, Leverkusen, Alemanha/ foto ©: Canindé Soares/ © stap Você veste as cores do seu time. E os estádios vestem as nossas. Este ano, o Brasil é sede da maior festa do futebol mundial e a LANXESS, empresa de especialidades químicas, traz as cores. Há décadas, os Pigmentos Inorgânicos da LANXESS trazem beleza e sustentabilidade para os estádios, complexos turísticos e projetos de infraestrutura e urbanização, como ruas, praças, faixas exclusivas e ciclovias. No Brasil, também fazemos parte do jogo. Como o maior produtor mundial de pigmentos sintéticos de óxido de ferro, estamos orgulhosos por oferecer um vasto portfólio de alta qualidade a nossos clientes em todo o mundo. Com excelente resistência à luz, a intempéries e a materiais químicos combinados à inovação e a mais moderna e sustentável tecnologia de produção, a LANXESS traz sua expertise para o campo! www.bayferrox.com.br clipping a lecture entitled “Brazilian Paint Market: A Brief Outlook on 2013 and Prospects for 2020”. Investments - Sinteplast Invests in Brazilian Market An Argentine-based company specializing in decorative and automotive paints, industrial and powder coatings, Sinteplast has invested US$ 38 million its plant located in Ezeiza, Argentina, over the past ten years. In addition, US$ 8 million have been invested in the water-based paint plant. It is not the company’s intent to expand only in Argentina, but to grow in Latin America. Sinteplast set up a plant in Rio de Janeiro in 1999, but only from this year on is it intensifying its actions in order to gain representativeness. “Back in Argentina we are the market leader, and we intend to be as big in Brazil, too. The products we have launched in Brazil are unquestionably high quality. We believe our products so much that we give a five-year warranty certificate in written,” stresses Gabriel Rodríguez, general manager at the Sinteplast group. The company is currently located in Rio de Janeiro and is making an entry in São Paulo and Espírito Santo. “Our plan is to get the job started this year in Minas Gerais, and then to be spread all over the Southeast region by the end of the year,” Rodríguez reveals. Sinteplast’s goal is to introduce a new brand in Brazil. Its directors want to change the way in which waterproofing systems are used. Waterproofing is something related to construction in Brazil, whereas for us it is connected with protection and decoration, because when you paint the façade of a building, you’re protecting it from humidity and also decorating, says Rodríguez, adding that in Europe, Argentina and the United States waterproofing is ubiquitous on buildings, irrespective of size. So much so that consumers, in a preventive way, always chose products that will paint and waterproof the surface at the same time, but not in Brazil, where he sees no such care. “Accordingly, today paints and waterproofing products are showcased in separate spaces at stores, and even sold by different channels, so presenting products that play the double role of decorating and waterproofing is one of our challenges,” Rodríguez explains. Focused on Dispersions Attaining 60 years of existence, Sintequímica started out in the city of Olinda, Pernambuco, where it brought pigment dispersions into the Brazilian market. It was founded by the brothers Hilton and Aécio Duarte, who had the idea of introducing dispersions in the region, which at that time was a major textile industry powerhouse, because there was no local production, and all materials were imported. “Aécio, who unfortunately died a short while ago, was the ‘father of pigments’ in Brazil. He’s been working at SunChemical, and then he took the excellent initiative of bringing into our country from the United States the pigment dispersion technology. The company founders carried on with this business for three decades, but the region’s textile industry eventually migrated to the South, so the company was acquired by a São Paulo-based group called Primatex, which had many technologies for the textile industry, but didn’t produce dispersions until then,” says sales director Marcelo Amaral Leite de Macedo. The companies Sintequímica and Primatex remained together for several years, until the inevitable split happened. Back then, not only did Sintequímica’s manufacturing facilities stayed up and running in Recife, they also expanded to São Paulo, with local inventories and local technical and sales support. “In 2011 we acquired this space in Caieiras, São Paulo, and started producing here. Everything has been brought down to São Paulo, and we no longer have the Olinda site. However, we do have a logistic support service handling our customers in the region. Sintequímica is the textile market leader, with a large advantage in the first position,” Macedo points out. 12 | Paint&pintura | Outubro 2014 A Serra Branca Mineração vem oferecendo ao mercado a linha de produtos CARBONA. Nesta linha existem produtos com diâmetro médio de 0,5 até 2,5 microns, trazendo benefícios como: brilho, cobertura, lavabilidade e excelente acabametno com baixa absorção. O CARBONA é um carbonato de cálcio micronizado que pode ser aplicado na fabricação de diversos produtos como: papel, tinta a base d´água ou a base solvente esmalte, PVC, cosméticos, farmacêuticos, têxteis, cerâmicos, borracha, etc. O CARBONA, dependendo do diâmetro médio de suas partículas, pode substituir consideravelmente cargas minerais de alto custo, segundo testes já realizados. A Serra Branca Mineração também fornece calcitas e dolomitas com diversas granulometrias, variando de malha 10 a 1000 meshs, além de produtos da linha slurry. TEMOS EQUIPE TÉCNICA PREPARADA PARA DESENVOLVIMENTOS, DE ACORDO COM A NECESSIDADE DOS CLIENTES. Escritório: (62) 4006-8787 / 8412-1516 - Fábrica: (62) 3547-1117 www.serrabrancamineracao.ind.br • [email protected] etc propaganda tradição, Qualidade e competitividade. esse é o nosso universo, essa é a nossa Química. tel: 55 11 2133 6600 | www.quimicanastacio.com.br • Parceria com fornecedores renomados em mais de 44 países; • Estrutura especializada em prospecção de matérias primas e fornecedores; • Estoques reguladores para fornecimento “Just in Time”; • Centros de Distribuição em Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco; • Tancagem a granel; • Laboratórios próprios para análise físico química e aplicação; • Logística customizada às necessidades dos clientes; reseña 14 | Paint&pintura | Outubro 2014 ¿Se trata de una recuperación? Las últimas informaciones del Índice de Actividad del Banco Central (IBC-Br) revelan una expansión del PIB del 1,5% en julio de 2014. Se considera un gran avance e incluso la más grande alza mensual de los últimos seis años. A pesar de que hubo en el primer semestre bajo crecimiento y alguna retracción, ahora el segundo semestre trae esperanza de mejores resultados, con posibilidad de recuperación de la economía brasileña. Según el Banco Central, los primeros meses de 2014 tuvieron alza del 0,07%, lo que señaló estabilidad en el nivel de actividad. Las previsiones para este año siguen conservadoras y sin muchos cambios. El mercado financiero, por ejemplo, estima crecimiento del PIB en torno al 0,48%. El Banco Central espera una expansión del 1,6% y el gobierno federal prevé el 1,8%. Pero esas cifras se revisan a fines del mes. En la 9ª edición del Foro Abrafati, especialistas del sector de pinturas mostraron sus expectativas en el delicado momento que vive nuestro país. Dilson Ferreira, presidente ejecutivo de Abrafati, dio un consejo al mercado. “En este momento de incertidumbre en los campos político y económico, es fundamental debatir los escenarios futuros y conocer los desafíos a enfrentar, para planear acciones, identificar oportunidades y decidir las estrategias que habemos de seguir”, afirmó Ferreira. Una de las principales presencias del foro fue Miriam Leitão, periodista económica, que habló de las perspectivas y desafíos que se presentan y sus reflejos en los negocios. Sostuvo Miriam: “Brasil atraviesa una difícil coyuntura económica. Está cargando el peso de los recientes errores. Durante los últimos 20 años, Brasil ha enfrentado y superado situaciones y crisis que se mostraban insuperables. ¿Por qué ahora no habría de superar un momento como éste de incertidumbre?” La presentación de Antonio Carlos Lacerda, presidente del ConEntrevista - Una visión general del sector La entrevista de la Revista Paint & Pintura trae un análisis sectorial de importantes temas discutidos en el sector de pinturas, con la opinión de dirigentes de las principales industrias, como PPG, BASF, Renner Sayerlack y Sherwin-Williams Durante la 9ª edición del Foro Abrafati, que tuvo lugar el día 27 de agosto, la Revista Paint & Pintura tuvo el honor y la gran oportunidad de entrevistar a importantes personalidades del mercado de pinturas. El primero de ellos fue Dilson Ferreira, presidente ejecutivo de Abrafati, quien habló sobre las acciones de la entidad a fin de incentivar y ayudar el crecimiento del sector de pinturas. Además de Ferreira, otros cuatro dirigentes de las principales indus- sejo Directivo de Abrafati, aportó datos importantes y específicos del mercado. Las previsiones para el sector automotriz, para los próximos 12 meses, apuntan una caída acentuada del 12% al 15% en la producción, llegando al mismo nivel de 2010, con un expresivo crecimiento de las formulaciones base agua. En el sector de pinturas decorativas, la expectativa es un crecimiento inestable, pero con excelentes perspectivas. Cuanto al sector de repintura, se trata de un mercado en transformación. Y para mejor. El Foro Abrafati 2014 también tuvo un importante panel – “¿Hacia dónde va la industria de pinturas?” - en el que tres ejecutivos de fabricantes de pinturas - Carlos Santa Cruz, presidente de PPG; Freddy Carrillo, presidente de Sherwin-Williams y Marcelo Cenacchi, director general de Renner Sayerlack - analizaron el mercado. Y aprovechando la oportunidad, Paint & Pintura consiguió entrevistarlos, en exclusiva. Opinaron acerca de diversas situaciones del mercado, como absorción de costos, productos Premium, inversiones en tecnología y mejora de procesos, exoneración del sector, sustentabilidad etc. ¡Léalo ahora en primera mano! ¡Buena Lectura! Lucélia Monfardini trias de pinturas también opinaron sobre varias situaciones del mercado, como absorción de costos, productos Premium, inversiones en tecnología y mejora de procesos, exoneración del sector y sustentabilidad. Fueron ellos: Carlos Santa Cruz, presidente de PPG; Freddy Carrillo, presidente de Sherwin-Williams; Marcelo Cenacchi, director general de Renner Sayerlack y Antonio Carlos Lacerda, vicepresidente de pinturas y barnices e infraestructura para Sudamérica de BASF. Vea con exclusividad lo que cada una de esas personalidades dijo sobre el mercado de pinturas. Biocidas - Protección con más seguridad ambiental En el combate a los hongos, bacterias y algas, los biocidas vienen acom- eficientes tecnologías. “En 2014, tuvimos la entrada definitiva de las moléculas inteligentes que, además de actuar en un espectro más amplio, potencian los productos convencionales. Las industrias de pinturas, de manera definitiva, introducen en sus formulaciones las moléculas encapsuladas, así tenemos mayor eficiencia tecnológica y mejores resultados en el largo periodo de exposición a la intemperie. Las nuevas especificaciones lograron que la demanda fuera mayor. Pero la mayor responsable del crecimiento de ese mercado es, sin duda, la valoración de los productos y la tecnología ofrecida por los fabricantes y formuladores: siempre le brindan al cliente con algún servicio además del propio producto, proporcionando un crecimiento de volumen y valores al sector”, declara Ribeiro. La expectativa es que el mercado de biocidas para pinturas tenga un crecimiento de alrededor del 4%. Una de las grandes dificultades que enfrenta el sector es la competencia con los productos importados de China, según Marcia Regina Rios, gerente de aplicación industrial para América Latina de Clariant. reseña pañando la evolución del mercado de pinturas, con tecnologías cada vez más eficientes y que no agreden al medio ambiente Avances de la tecnología, productos más amistosos con el medio ambiente y con el ser humano, aumento de desempeño de los productos, eficiencia y funcionalidad. Son algunas características en los cuales las empresas proveedoras de materia prima están invirtiendo, lo que favorece la evolución y el crecimiento del mercado de biocidas. El biocida es una materia prima indispensable en la formulación de pinturas. “Su uso proporciona protección en el embalaje o en la película seca contra la proliferación de microorganismos (bacterias, hongos y algas). El mercado de biocidas es proporcional a la fabricación de pinturas. Y la producción industrial brasileña, de manera general, está viviendo un bajo índice de crecimiento y un menor consumo de las familias en virtud del aumento de sus deudas. Eso redujo el consumo de productos del mercado de construcción, afectando al mercado de pinturas. Sin embargo, existe una constante demanda de biocidas para nuevas aplicaciones, pues la industria está en constante desarrollo y, también, la demanda sigue la tendencia de producción”, informa Luis Gustavo Ligere, coordinador de ventas para Sudamérica de Lanxess. Según Ailton Ribeiro, gerente de campo de la División Industrial de Alcolina, el mercado está en franco crecimiento y abierto a nuevas y más Mezclas de Aditivos - La unión hace la fuerza Las empresas proveedoras de materia prima están invirtiendo en una nueva manera de facilitar más aún la fabricación de pinturas. Se trata Paint&pintura | Outubro 2014 | 15 reseña 16 | Paint&pintura | Outubro 2014 de mezclas de aditivos que proporcionan una serie de ventajas y beneficios para las industrias Una novedad para el mercado es la mezcla de aditivos, que llega poco a poco, pero que ya conquista su espacio entre los fabricantes de pinturas. En algunas pinturas, para obtener un buen desempeño de revestimiento, es necesario que haya sinergia entre los aditivos, ya sea durante o después de la aplicación, proporcionando un mejor resultado. “Por ese motivo, algunas empresas proveedoras de materia prima para pinturas están invirtiendo en el mercado de mezclas, como es el caso de BASF”, declara Marlon Braidott, consultor de servicios técnicos de la compañía. La evolución del mercado de aditivos y mezclas acompaña al propio crecimiento de la química de nuevos materiales, aplicaciones y desempeño en las formulaciones del mercado que los usa, según Wildon Lopes Silva, director general de Polystell. “Eso ocurre para responder a los nuevos desafíos de la industria y a los diversos productos finales específicos de cada empresa. Esta gran variedad de productos químicos permite que las nuevas mezclas generen nuevas demandas de consumo e innovaciones tecnológicas diferenciadas”. Embalajes Plásticos - Innovadores en tecnología, formato, tamaño e impresión Cada vez más, el mercado de embalajes plásticos invierte en productos de tecnología diferenciada, seguridad, calidad, moldes más modernos, y diseño de embalajes más bellos y coloridos, para llamar la atención del consumidor final Las empresas productoras de embalajes plásticos se vienen empeñando cada vez más y buscando innovaciones para sus productos, con el objeto de atender a las necesidades del mercado brasileño de pinturas. Debido a tantas inversiones e innovaciones, este tipo de embalaje se está volviendo mucho más atractivo para los fabricantes de pintura, y principalmente para el consumidor final. Según Marcus Zippinotti, director regional de Bomix, actualmente, más del 60% del mercado mundial usa embalajes plásticos para el segmento de pinturas. En Brasil este cambio ya está en curso, pues varias empresas del sector de pinturas ya los usan o tienen proyectos para usar el plástico. “Veremos en poco tiempo los embalajes plásticos sustituyendo al metal con grandes ventajas para el consumidor. Bomix, la mayor productora de baldes de plástico de América Latina, viene desarrollando y mejorando cada vez más sus productos para este mercado, para trasmitir más confianza al productor de pinturas cuanto al desempeño y abastecimiento”. Groupack también se viene preparando para atender al mercado nacional e internacional. “Invertimos en calidad, investigaciones, normas ABNT y certificaciones, y ofrecemos al mercado de pinturas productos de calidad asegurada. Aumentó, en los últimos años, la exigencia del consumidor brasileño y de las empresas que utilizan la pintura en sus productos y servicios. Los fabricantes de pintura y sus proveedores de embalajes consecuentemente invierten en moldes para embalajes más modernos, de fácil manejo y seguros. El efecto es directo y consistente sobre la economía y la venta de pinturas, contribuyendo a que crezca la cadena productiva, evolucionando hacia el desarrollo con sustentabilidad”, declara Priscila Marques, gerente comercial. Eventos - Foro Paint & Pintura lleva conferencias técnicas a la ciudad de Ribeirão Preto (SP) Con 76 inscritos, el 17º Foro Paint & Pintura de Tecnología y Gestión de Pinturas, que tuvo lugar el día 4 de septiembre, en el Hotel JP, en Ribeirão Preto (SP), presentó una programación especial de conferencias con la participación de grandes empresas proveedoras del mercado de pinturas, como Lubrizol, Intertank, Polystell, MAST, Allnex y Momentive. Francisco Racz, de Racz Consultoria, presentó la Plenaria de Apertura: “El mercado brasileño de pinturas: un breve escenario de 2013 y perspectivas para 2020”. A continuación, Lubrizol abordó el tema “Resinas y Aditivos para la formulación de Pinturas Industriales y Aplicaciones Arquitectónicas/Construcción”. La ponencia de Intertank fue sobre “IBC de acero Inoxidable - Seguridad, Economía y Legislación”. Polystell abordó el tema “Aditivos Solucionadores para Formulaciones Premium”. Por la tarde, MAST presentó la conferencia “Control de Calidad: ¿Por qué probar?”. Allnex también participó en el foro con una ponencia acerca de “Pinturas, acabados y aplicaciones de curado por radiación UV”. reseña 18 | Paint&pintura | Outubro 2014 A continuación, Momentive impartió la conferencia “Mejorando el desempeño de los revestimientos epoxi-polisiloxano”. La conferencia de RadTech South America sobre “Pinturas de Curado UV - Tendencias y Aplicaciones”. Eventos-Foro Paint&Pintura cierra su programación de este año en la ciudad de Goiânia (GO) Por tercera vez, el Fórum Paint & Pintura de Tecnología y Gestión de Pinturas llega a la región Centro-Oeste, el día 9 de octubre, en el Castro’s Park Hotel, en Goiânia (GO). Con un récord de público en sus dos primeras ediciones, el evento ya está definitivamente en el calendario de eventos de Agnelo Editora. El primer encuentro, del día 29 de junio de 2011, contó con 230 inscritos, siendo 160 profesionales de 50 industrias de pinturas de la región, y tuvo la participación de 180 personas del sector de pinturas y revestimientos. El segundo, que ocurrió el día 14 de junio de 2012, tuvo más de 160 inscritos, y se transfirió a un lugar más amplio y con mejor infraestructura para recibir a los profesionales de la industria de pinturas de la región. El evento de este año promete ser otro éxito, con una programación especial de conferencias de importantes empresas del sector de pinturas. Ashland presentará el tema “Tecnología en agentes para control de espuma”; Cabot abordará los “Fundamentos de la sílice pirogénica con foco en la aplicación de pinturas”; Lonza con la ponencia “Conservantes y aditivos Lonza - queremos formar parte de su solución”; Coatex presentará “Modificadores reológicos”; Evonik, “Antiespumante y desaireadores Tego - Eficiencia y Sustentabilidad”; Iguatu, “Resinas alquídicas”; Imerys do Brasil - “Aditivos Minerales de Desempeño”; Intertank - “IBC de acero inoxidable - Seguridad, economía y legislación”; Oxiteno, “Explorando el concepto de compuestos orgánicos volátiles (VOC) en pinturas decorativas” y quantiQ - “Optimización de formulaciones a través del uso de Hidroxietilcelulosa”. El cierre del evento será la conferencia “Mercado brasileño de pinturas: un breve escenario de 2013, perspectivas para 2020”, que será proferida por Francisco Racz, de Racz Consultoria. Inversiones - Sinteplast invierte en el mercado brasileño Empresa argentina especializada en pinturas decorativas, automotrices, en polvo e industrial, Sinteplast invirtió US$ 38 millones en la fábrica de Ezeiza, Argentina, en los últimos diez años. Además, US$ 8 millones en la planta de pinturas al agua. La empresa no tiene intención de expandirse solo en Argentina, sino quiere crecer en América Latina. Desde 1999 Sinteplast creó en Rio de Janeiro una fábrica, pero a partir de este año intensificó las acciones para conseguir representatividad. “En Argentina, somos líderes del mercado; la intención es tener el mismo tamaño en Brasil también. Los productos con que comenzamos en Brasil tienen calidad indiscutible. Confiamos tanto en el producto que damos por escrito un certificado de garantía de cinco años”, destaca Gabriel Rodríguez, director general del Grupo Sinteplast. Actualmente, la empresa está en Rio de Janeiro e inicia su entrada en São Paulo y Espírito Santo. “La idea es comenzar este año el trabajo en Minas Gerais, y hasta fines del año, llegar a toda la Región Sudeste”, revela Rodríguez. El objetivo de Sinteplast es introducir una nueva marca en Brasil. Los directores quieren cambiar la forma de usar los impermeabilizantes. “En Brasil, la impermeabilización es algo relacionado a la construcción pero, para nosotros, está ligada a la protección y decoración, pues al pintar la fachada de un edificio se lo protege contra la humedad, además de decorarlo”, afirma Rodríguez. Observa que en Europa, Argentina y Estados Unidos la impermeabilización ni se discute en las construcciones, independientemente del porte de la obra. Tanto que, de forma preventiva, los consumidores siempre escogen productos que pinten la superficie, y, a la vez, la impermeabilicen. Sin embargo, no advierte esa preocupación en Brasil. “Así, las pinturas y los impermeabilizantes se encuentran en espacios separados en los comercios e incluso se venden en canales diferentes, siendo que uno de los desafíos es presentar productos que desempeñen el papel de decorar e impermeabilizar”, explica Rodríguez. Industria en Destaque - Enfoque en dispersiones Sintequímica completa 60 años de haber iniciado sus actividades en la ciudad de Olinda (PE), fundada por los hermanos Hilton y Aécio Duarte. Aportó al mercado brasileño las dispersiones de pigmentos, en una región, que era, entonces, un gran polo de la industria textil, que importaba todos los productos, porque no había producción local. “Aécio, que infelizmente falleció hace poco tiempo, fue el ‘padre del pigmento’ en Brasil. Trabajó en SunChemical y tuvo la excelente iniciativa de traer a nuestro país la tecnología de dispersión de pigmentos de los Estados Unidos. Durante tres décadas los fundadores realizaron ese trabajo, pero el mercado textil de la región acabó migrando hacia el Sur, así quien adquirió esta empresa fue un grupo paulista, llamado Primatex, que tenía muchas tecnologías para la industria textil, pero no producía dispersiones”, cuenta Marcelo Amaral Leite de Macedo, director comercial. Las empresas, Sintequímica y Primatex, estuvieron juntas varios años, pero la separación societaria fue inevitable. La fabricación de Sintequímica continuó en Recife y se expandió también a São Paulo, con stocks locales, soporte técnico y comercial. “En 2011, adquirimos este local en Caieiras (SP), donde comenzamos a producir. Actualmente, estamos en São Paulo, y ya no tenemos la unidad de Olinda. Pero contamos con un apoyador logístico que atiende a los clientes de la región. Sintequímica es líder en el mercado textil, con una gran ventaja en el primer lugar”, destaca Macedo. entrevista Uma visão estratégica do setor A entrevista da Revista Paint & Pintura deste mês traz uma análise setorial de importantes temas discutidos no setor de tintas, com a opinião de dirigentes das principais indústrias, como PPG, BASF, Renner Sayerlack e Sherwin-Williams Lucélia Monfardini D urante a 9ª edição do Fórum Abrafati, realizada no dia 27 de agosto, a Revista Paint & Pintura teve a honra e a grande oportunidade de entrevistar importantes personalidades do mercado de tintas. O primeiro deles foi Dilson Ferreira, presidente-executivo da Abrafati, que falou sobre as ações da entidade a fim de incentivar e ajudar no crescimento do setor de tintas. Além do presidente-executivo da Abrafati, outros quatro dirigentes das principais indústrias de tintas também opinaram sobre várias situações do mercado, como absorção de custos, produtos premium, investimentos em tecnologia e melhoria de processos, desoneração do setor e sustentabilidade. São eles: Carlos Santa Cruz, presidente da PPG; Freddy Carrillo, presidente da Sherwin-Williams; Marcelo Cenacchi, diretor-geral da Renner Sayerlack; e Antonio Carlos Lacerda, vice-presidente de tintas e vernizes e infraestrutura para a América do Sul da BASF. Confira o que cada uma dessas personalidades disse sobre o mercado de tintas. 20 | Paint&pintura | Outubro 2014 Entrevista - Dilson Ferreira, presidente-executivo da Abrafati Revista Paint & Pintura: Como a entidade tem trabalhado no sentido de tentar desonerar o setor de tintas? Dilson Ferreira: O custo da operação é significativo, principalmente no Brasil; uma carga tributária alta e uma logística e burocracia grandes fazem com que se perca muita competitividade. Uma maneira de se recuperar isso, além de buscar eficiência nas operações, formulações e nos serviços prestados ao mercado pelas empresas, é institucionalmente procurarmos melhorar essas condições. O que nós temos feito é trabalhar junto ao governo e em setores em que existem Dilson Ferreira, presidente-executivo da Abrafati possibilidades de redução de imposto, com uma contrapartida que é sempre o crescimento do setor, e ter sempre os nossos produtos em condições mais competitivas, até para o próprio governo, como é o caso das tintas imobiliárias para as habitações populares, como o Programa Minha Casa Minha Vida. O que conseguimos nos últimos anos foi uma desoneração do IPI por meio da redução desse imposto das tintas imobiliárias para zero, uma diminuição do imposto de importação para produtos que não são fabricados no Brasil ou são fabricados no Brasil com uma quantidade, volume ou num nível de qualidade não suficientes para atender o nosso mercado, como, por exemplo, o dióxido de titânio, que hoje estamos operando com uma alíquota de 2% versus a alíquota tradicional de 12%, ou seja, uma redução de 10% no custo do produto, para um total de 120 mil toneladas para cada 12 meses, o que é basicamente o volume total importado complementado pela produção local da Cristal. Revista Paint & Pintura: Existe um trabalho da Abrafati no sentido de apoiar a legislação para produtos menos nocivos ao homem e ao meio ambiente? Dilson Ferreira: A Abrafati apoia toda e qualquer legislação o tempo todo, não podemos fazer diferente, isso já faz parte do nosso DNA. Revista Paint & Pintura: Quais os resultados dos programas de capacitação implementados pela Abrafati? Dilson Ferreira: Hoje, a Abrafati oferece uma lista com 4.200 pintores profissionais, que são conhecidos, identificados, testados, e que com essa identificação estão prontos para prestar os serviços que o consumidor precisa. Lembrando que o consumidor vai até uma loja de materiais de construção ou uma loja de tintas e compra a tinta para pintar a sua casa, porém não tem quem pinte a casa, e ele não quer aquela tinta líquida e sim uma parede pintada. E ele pergunta para o balconista: o senhor tem um pintor para indicar? E é difícil o balconista indicar, pois se alguma coisa der errada e a pintura não ficar boa, é ele quem se responsabilizará por isso. O que nós fazemos é suprir por meio de um site específico (www.pintorprofissional. org.br) essa lista de 4.200 pintores capacitados, para que o balconista possa responder: temos o programa da Abrafati “Pintor Profissional”. Com isso, tivemos um retorno muito bom por parte dos balconistas, revendedores e dos próprios usuários. De uma forma geral, ter um pintor dentro de casa é uma dor de cabeça, mas o nosso programa faz com que essa dor de cabeça se transforme num motivo de satisfação de ter a casa bem pintada e decorada. entrevista Outra área de grande contribuição foi a desoneração da folha de pagamento, um incentivo do governo para promover a industrialização e a competitividade da indústria local, o que para nós foi muito bom. Essa desoneração foi substituída por um pequeno imposto sobre as vendas, o que dá um benefício de custo, além disso, a atratividade de transformar a um custo fixo, que é uma parte do custo da folha de salário, num custo variável que é o percentual de 1% sobre as vendas. E ter o custo variável é preferível a ter custo fixo, pois as vendas sobem, o custo sobe, mas tem-se o recurso adicional de estarmos vendendo mais, e se as vendas caem esse custo diminui proporcionalmente, por isso, é muito atrativo, principalmente, num mercado como o nosso, que tem sazonalidade, na qual vende-se mais em determinados períodos do ano. Então isso tem sido uma contribuição muito significativa para o setor. Revista Paint & Pintura: O setor ainda sofre com a informalidade? Como a entidade tem Paint&pintura | Outubro 2014 | 21 Soluções em sistemas de filtração para líquidos, envolvendo elementos filtrantes tipo bag e cartucho, filtração nominal e absoluta. Construção de equipamentos filtrantes em aço carbono ou inox 316, 316L, 304 e 304L. Expertise em outros materiais e acabamentos. Av. Carlos Pedroso da Silveira, 5000 - Quiririm - Taubaté - SP - 12043-000 Tel: (12) 3686-2788 - [email protected] entrevista atuado no sentido de coibir essa prática? Dilson Ferreira: A informalidade tem diminuído. O Programa Setorial da Qualidade tem enquadrado os fabricantes de tintas dentro de regras mais rígidas de produção da tinta e está dentro da legislação e das normas da ABNT. Isso tem contribuído bastante para que as empresas adquiram uma formalidade de maneira mais ampla e não apenas formalidade só na qualidade, com menos impostos e menos incentivo para a sonegação, ou seja, menos informalidade. Revista Paint & Pintura: Como estão os preparativos para a Abrafati 2015? Dilson Ferreira: Nós estamos no processo agora de um racionamento muito construtivo com os expositores. Tivemos uma reunião inicial com os expositores patrocinadores, que escolhem primeiro os estandes, e uma segunda reunião com todos os outros expositores, onde apresentamos a planta, projeto e o programa. Nesta oportunidade, eles tiveram a chance de escolher num espaço muito bom e amplo o tamanho que preferem para terem os seus estandes. O que nós fazemos é garantir a satisfação de todos, pois vamos atender bem e ter um evento de altíssima qualidade. 22 | Paint&pintura | Outubro 2014 Entrevista: Antonio Carlos Lacerda, vice-presidente de tintas e vernizes e infraestrutura para a América do Sul da BASF Carlos Santa Cruz, presidente da PPG Freddy Carrillo, presidente da Sherwin-Williams Marcelo Cenacchi, diretor-geral da Renner Sayerlack Revista Paint & Pintura: A absorção de custos tem sido uma constante no setor. Como as empresas têm assimilado essa questão e como têm trabalhado no sentido de minimizar esse impacto? Antonio Carlos Lacerda:O aumento de custos tem que ser trabalhado por meio do aumento da eficiência, não existe outra forma de se trabalhar. Desde 2004, temos aumentos reais acima da inflação de 2%, que é o dissídio salarial, temos uma inflação que vem em dólar, grande parte das nossas matérias-primas é dolarizada, e isso faz com que a gente tenha que obrigatoriamente buscar uma maior eficiência nas nossas operações. Carlos Santa Cruz: O entorno econômico Antonio Carlos Lacerda, vice-presidente de tintas e vernizes e infraestrutura para a América do Sul da BASF do país não está fácil, o produto interno quase não cresceu este ano, a inflação com 6,5%. Os custos são variáveis e estamos trabalhando muito focados e basicamente ficamos no incremento da produtividade. Para incrementar a produtividade, estamos realmente focados em automação, investimos em novos equipamentos na fábrica, e por outro lado estamos com um processo de revisão de todos os processos da empresa na área administrativa. Mas o foco total é a eficiência em custo e em incremento de produtividade. Marcelo Cenacchi: Na verdade, temos sempre buscado aumentar nossa eficiência, aumentar produtividade com redução de perdas e de custo, investir em inovação e tecnologia, para tentar amenizar esses custos. Os custos no Brasil têm aumentado significativamente, e isso tem tirado um pouco da nossa competitividade, mas temos trabalhado nesse sentido, 24 | Paint&pintura | Outubro 2014 entrevista ou seja, sempre buscando melhores soluções para minimizar esses impactos. Freddy Carrillo: Nós temos muitas ações ligadas ao desenvolvimento e reformulações de produto. Temos uma equipe grande de pessoas no Brasil, como químicos que estão se especializando, e buscando constantemente a substituição de algumas matérias-primas, para poder reduzir o impacto das taxas internacionais ou de câmbio sobre os custos, que inclusive no começo deste ano foram altos. Vamos fazer um trabalho de reformulação. Revista Paint & Pintura: O foco em produtos premium pode ser uma saída para aumentar a rentabilidade? Antonio Carlos Lacerda: Sem dúvida, o foco nos produtos premium é sim uma saída para aumentarmos a eficiência e a produtividade. O aumento do ticket médio de toda a cadeia de valor é fundamental para manter a sustentabilidade financeira dessa cadeia, não somente a empresa produtora de tintas, mas também a revenda e os produtores de matérias-primas são beneficiados. E, é claro, o consumidor, que é o maior beneficiado, pois terá acesso a um produto premium de maior qualidade. Hoje, a relação de mão de obra e preço de tinta está quase 10 para 1. Para pintar um apartamento de 100 metros quadrados custa em média R$ 10 mil, e para gastar R$ 1 mil em tinta é preferível que seja uma tinta de qualidade, para que ofereça as características de lavabilidade, resistência, pigmentação adequada, produtividade, rentabilidade e rendimento. Isso é muito importante nesse momento para que tenhamos um desenvolvimento sustentável da indústria, e as tintas premium têm um papel fundamental nessa alavancagem da sustentabilidade em toda a cadeia. Carlos Santa Cruz: Sem dúvida, porque quando se tem um produto premium a equação preço e valor se fecham, e se fazem menos sensíveis a uma guerra de preços de qualquer que seja o mercado, pois estamos tentando trazer competitividade para o cliente com um produto diferenciado, que geralmente tem uma Carlos Santa Cruz, presidente da PPG maior margem quando se tem menos concorrentes, porque investiu em tecnologias diferenciadas, que suportam esse preço e valor. Marcelo Cenacchi: Sem dúvida nenhuma. Acreditamos que os produtos de melhor qualidade, com mais tecnologia embarcada e melhor performance, com certeza, vão trazer benefícios, tanto para nós, como fabricantes de tintas, como também para os consumidores. Freddy Carrillo: Acredito muito nessa movimentação de ter produtos no mercado de maior qualidade, com melhor desempenho e tentar que os consumidores busquem constantemente melhor performance por meio de tintas super premium, ou seja, acima da premium normal que temos no mercado brasileiro. O trabalho que foi feito pela Abrafati em termos de qualidade há muito anos tem sido bom, mas agora também temos que evoluir e tentar subir e melhorar o teto que temos em qualidade, o que é muito interessante, e a Sherwin-Williams vai participar também dessa movimentação, trazendo tecnologias, inovações e valor agregado para uma tinta de parede. Revista Paint & Pintura: Os investimentos em tecnologia e melhoria de processos têm sido fundamentais para aumentar a competitividade? Antonio Carlos Lacerda: Sem dúvida. Ao longo dos anos investimos em várias frentes, a primeira delas foi a inovação, em que começamos um investimento forte há cinco anos; isso tem gerado uma economia substancial. A outra frente foi na reformulação de produtos, fundamental para que tenhamos Carlos Santa Cruz: Sem dúvida. Hoje, a PPG tem no Brasil 1.200 empregados em diferentes setores de negócios. Nos últimos três anos, investimos entre R$ 200 milhões e R$ 250 milhões, sendo R$ 150 milhões em investimentos em fábrica, outros R$ 30 milhões em novos sistemas, que estamos implementando na companhia para melhorar os processos, e ainda temos investimentos em capital humano, com treinamento, inclusive, hoje temos cerca de 70 vagas em aberto, das quais 40% são destinadas ao pessoal de chão de fábrica e outros 60% para a área administrativa. Sem dúvida, investimentos em todos os aspectos, como tecnologia, manufatura, pessoas e processos, trazem mais competitividade. Marcelo Cenacchi: Sim. Estamos buscando constantemente novos sistemas de produção e controle, para que a gente consiga fazer melhor, com mais rapidez, facilidade e com menos esforço. Com isso, vamos ser mais competitivos. Freddy Carrillo: Sim. Muito do nosso trabalho está voltado para processos de reformulação, mas também produtividade que vem por meio de equipamentos e tecnologias novas. Estamos fazendo muitos investimentos em nossas fábricas no Brasil, trazendo o melhor que temos em outros países para alavancar a tecnologia, e obter melhores resultados em produtividade, que impacta diretamente no custo, além de oferecer melhores produtos a um preço mais entrevista acesso às matérias-primas de qualidade, que tenham maior rentabilidade, produtividade e qualidade ao nosso consumidor. Isso é fundamental para garantirmos um futuro sustentável da indústria, fazer com que a excelência operacional se traduza em todos os pontos da cadeia, não somente na indústria, mas também ao consumidor e revendedor. Paint&pintura | Outubro 2014 | 25 entrevista 26 | Paint&pintura | Outubro 2014 acessível para o público consumidor. Nossa empresa está constantemente realizando investimentos em equipamentos, fábrica, produção e logística. Vemos toda a realidade da cadeia até chegar ao consumidor final. Revista Paint & Pintura: Quais as expectativas em relação à desoneração do setor com a s m e d i d a s já a d o ta d a s e c o m o q u e, eventualmente, se venha a pleitear? Antonio Carlos Lacerda: O grande desafio que temos como indústria é fazer com que toda a cadeia tributária seja simplificada. Hoje, o número de pessoas que trabalham na área fiscal da empresa é o mesmo de quem trabalha na área de vendas, e isso é inconcebível em qualquer lugar do mundo. Você não pode ter o mesmo número de vendedores e o mesmo número de analistas de impostos para que se recolha os impostos de maneira adequada, para que entenda a legislação tributária; isso é completamente inaceitável e faz parte do custo Brasil. Temos, em primeiro lugar, que simplificar a carga tributária, ou seja, temos que simplificar tudo o que tem a ver com o recolhimento tributário, isso é o mais importante para nós, e mais importante até do que a carga tributária em si. No momento em que tivermos uma simplificação de toda a tributação que temos que pagar já será um grande ganho. Eu nem defendo tanto a redução de impostos em si, mas defendo a simplificação dos impostos, que seja um imposto único, algo que seja fácil, o que já iria trazer uma grande economia. bem-vindas, mas ainda foram tímidas. Acho que o setor tem uma carga de tributos, tanto fiscais como trabalhistas, extremamente elevada, o que dificulta e acaba empurrando a indústria a buscar uma ação em detrimento de mão de obra. Mas não é fácil, é um tema difícil, discutido há bastante tempo, mas é muito importante e devemos trabalhar como a associação e como setor, para tentar buscar essa desoneração, e para que possamos ser mais competitivos. Revista Paint & Pintura: Quais as ações de sua empresa ligadas à sustentabilidade e meio ambiente? Antonio Carlos Lacerda: A BASF tem como pilar estratégico a sustentabilidade. Em primeiríssimo lugar, trabalhamos com a comunidade externa e interna, para educar as pessoas sobre o que é a sustentabilidade; é muito mais do que meio ambiente. Temos três pilares: social, econômico e ambiental. O pilar ambiental é um deles, e social é tão importante quanto o ambiental, e obviamente o pilar econômico é a base desses três pilares. Introduzimos matérias-primas renováveis, fomos a primeira empresa a trazer resinas base garrafa PETs, que são utilizadas na formulação de resinas alquídicas. Trazemos continuamente inovações que trabalham o tema da sustentabilidade e que têm que estar no nosso DNA. Nossos funcionários e colaboradores têm que entender o que é sustentabilidade, o mercado também tem que entender o que é sustentabilidade, porque sem sustentabilidade não existe futuro. Carlos Santa Cruz: Nós sabemos que o Brasil tem problemas estruturais, o custo de mão de obra é muito alto, e quando temos uma iniciativa do governo que favorece a desoneração da folha é muito positivo, pois estamos investindo, crescendo, e nessa conjuntura qualquer benefício que seja só reforça a intenção da PPG de continuar investindo no Brasil, pois faz, de alguma maneira, ser um pouco mais competitiva. Qualquer tipo de benefício é muito positivo para a nossa empresa. Marcelo Cenacchi: Entendo que as medidas já adotadas foram boas, logicamente são Freddy Carrillo, presidente da Sherwin-Williams Marcelo Cenacchi: A Renner Sayerlack está sempre investindo, desde o início das suas atividades, em novas tecnologias que atendam a questão ambiental, como produtos à base d’água que no cimento-madeira é uma tecnologia bastante nova, a qual nossa empresa domina e vende em vários países, não só no Brasil. Estamos constantemente investindo em produtos que sejam mais amigáveis ao meio ambiente e que nos tragam maior sustentabilidade. entrevista Carlos Santa Cruz: Investimos de 7% a 8% em sustentabilidade, o que é uma porcentagem muito alta, mas basicamente temos três pilares em nível mundial, trabalhamos inovação em tecnologia, sustentabilidade e liderança em cores. E quando falamos em sustentabilidade, nos referimos ao tripé econômico, social e meio ambiente. E esse foco é um pilar estratégico da PPG. Sustentabilidade, liderança em cores e inovação em tecnologia nos dão vantagens competitivas no mercado. Freddy Carrillo: A sustentabilidade é muito importante para nós, é uma realidade e uma visão global da nossa empresa. Estamos sempre fazendo muitas ações voltadas nesse sentido. Marcelo Cenacchi, diretor-geral da Renner Sayerlack Paint&pintura | Outubro 2014 | 27 eventos Fórum Paint & Pintura leva palestras técnicas à cidade de Ribeirão Preto (SP) O 17º Fórum Paint & Pintura de Tecnologia e Gestão em Tintas levou a Ribeirão Preto novidades em gestão e em tecnologia do setor 28 | Paint&pintura | Outubro 2014 C om 76 inscritos, o 17º Fórum Paint & Pintura de Tecnologia e Gestão em Tintas, realizado no dia 4 de setembro, no Hotel JP, em Ribeirão Preto (SP), apresentou uma grade especial de palestras com a participação de grandes empresas fornecedoras do mercado de tintas, como Lubrizol, Intertank, Polystell, MAST, Allnex e Momentive. A plenária de abertura foi apresentada por Francisco Racz, da Racz Consultoria, que ministrou a palestra “Mercado Brasileiro de Tintas: Um breve cenário de 2013, perspectivas para 2020”. Logo em seguida, a Lubrizol abordou o tema “Resinas e Aditivos para formulação de Tintas Industriais e Aplicações Arquitetônicas/ Construção”, com os palestrantes Camila Baroni Selim Barboza, gerente técnica de produto para o segmento arquitetônico / construção, e Antonio Dominguez Lopez, gerente técnico de produto para o segmento industrial. A Lubrizol apresentou neste evento as novas tecnologias que disponibiliza para o mercado de tintas industriais, arquitetônicas e construção. Estas tecnologias incluem as plataformas de ceras modificadoras de superfícies para obtenção de propriedades como fosqueamento e resistência a risco e abrasão; hiperdispersantes, para dispersão efetiva de pigmentos e cargas em sistemas base água, solvente e UV; e resinas, dentre as quais des- Patrocínio Platina Patrocínio Prata Patrocínio Ouro eventos Paint&pintura | Outubro 2014 | 29 tacamos emulsões acrílicas puras e híbridas, dispersões aquosas de PU e emulsões de PVDC, as quais permitem a obtenção de propriedades como resistências química, à eflorescência alcalina, às intempéries e à pega de sujeira; resistência à corrosão, aplicações DTM, etc. Estas tecnologias combinadas permitem a formulação de soluções de alta performance (telhados frios, primer anticorrosivo e convertedor de corrosão base água e sistemas tingidores universais) para atender as demandas atuais e futuras destes mercados. Ainda no período da manhã, os participantes puderam conferir a palestra da Intertank – “IBC’s de Aço Inox - Segurança, Economia e Legislação”, que foi proferida por Emiliano Rodrigues de Sousa, gerente comercial OnShore. A apresentação trouxe a abrangência do IBC de aço inox com relação à segurança, abordando a resistência mecânica do IBC inox, agilizando o processo logístico e a Camila Baroni Selim Barboza, gerente técnica de produto dissipação da energia estática, minimizando riscos de incêndio; a para o segmento arquitetônico / construção da Lubrizol Antonio Dominguez Lopez, gerente técnico de produto Legislação, passando pelas Portarias do Inmetro e Resolução 420 para o segmento industrial da Lubrizol da ANTT; a economia, com a verificação das vantagens do IBC inox x tambores e bombonas e outras embalagens, e sobre o meio ambiente, com a proteção intrínseca - válvulas de segurança; reciclagem e controle total sobre resíduos - que o aço inox oferece. A Polystell abordou o tema “Aditivos Solucionadores para Formulações Premium”, apresentado por Afonso Monteiro, gerente comercia, e José Jordano Pernomian, vendas técnicas e mercado. Nesta palestra, a Polystell Aditivos apresentou aos profissionais e técnicos da indústria de tintas as suas principais linhas de produtos, que contribuem diretamente com a relação custo e qualidade para a fabricação das tintas premium. Em destaque: Coalescentes Poliméricos, Quelato de Titânio, Hiperdispersante/Umectante, Redutores de odor, agente Bactericida/Antimicrobiano (Polyclean 6020 - Nano Prata) e o Polytio - pigmento especial para tintas imobiliárias, que substitui parcialmente o dióxido de titânio - sem a necessidade de ajustes nos processos de formulação. No período da tarde, a MAST apresentou o tema “Controle de Qualidade: Por que testar?”, palestra feita por Marco Storel, presidente & CEO do Grupo MAST, que abordou os seguintes temas: “MAST Lab: quem somos e o que fazemos”; “Ensaios de Intemperismo: principais tipos de ensaios e objetivos de cada um”; “Outros ensaios feitos por nós”; “Análises e relatórios”; “Escopo de acreditação ISO 17025”; e “Pacotes diferenciados de ensaios: um Francisco Racz, da Racz Consultoria modelo para cada necessidade”. eventos Emiliano Rodrigues de Sousa, gerente comercial OnShore da Intertank Marco Storel, presidente & CEO do Grupo MAST 30 | Paint&pintura | Outubro 2014 A Allnex também participou do fórum com a palestra “Tintas, acabamentos e aplicações de cura por radiação UV”, apresentada por Paulo Roberto Vieira Junior, PhD - coordenador técnico América Latina. Esta palestra abordou a constante necessidade do mercado latino-americano em aliar desempenho e competitividade, seguindo a tendência de sistemas cada vez mais equilibrados considerando a relação processo, rendimento e desempenho, o que faz da tecnologia de cura por UV (cura instantânea por radiação) uma excelente opção de alta eficiência de rendimento e desempenho técnico, agregando alta tecnologia química e vantagens de processo, com desenvolvimentos que visam superar os desafios de aplicação mais exigentes. A apresentação ainda contou com as tecnologias disponíveis atualmente e novos desenvolvimentos para sistemas de cura UV, principalmente focados em competitividade de processo e fabricação de tintas e acabamentos industriais, de forma a satisfazer as necessidades mais atuais de mercado, com melhorias no desempenho e possíveis reduções de custos operacionais. Paulo Roberto Vieira Junior, PhD - coordenador técnico América Latina da Allnex Afonso Monteiro, gerente comercial da Polystell José Jordano Pernomian, vendas técnicas e mercado da Polystell Na sequência, a Momentive apresentou a palestra “Melhorando o desempenho de revestimentos epóxi-polissiloxano”, com André Victor Danc, gerente de marketing de Silanos para América Latina. Os sistemas epóxi/ polissiloxanos são alguns dos atuais revestimentos de proteção, com melhor desempenho, geralmente exibindo boa resistência à corrosão e aos raios UV. Estes revestimentos podem desenvolver fragilidade após o envelhecimento e muitas vezes as soluções que abordam a flexibilidade diminuem outras propriedades importantes. A Momentive Performance Materials desenvolveu um novo produto, o modificador CoatOSil FLX, que demonstrou as seguintes melhorias nas propriedades finais de revestimentos: flexibilidade do revestimento, resistência a intempéries, resistência à corrosão e resistência química. O fórum foi encerrado com a palestra da RadTech South America – “Tintas de Cura UV - Tendências e Aplicações” –, ministrada por Roberto Caforio, gerente operacional da RadTech South America. No final do evento, a Agnelo Editora, por meio do parceiro Grupo MAST, sorteou quatro vouchers no valor de R$ 1.000,00 aos representantes de empresas de tintas participantes do evento para serem usados em serviços de manutenção, calibração em instrumentos ou ensaios de intemperismo e controle de qualidade. Os ganhadores foram: Gunter do Nascimento, da Bruni Química; Lorraine Mello, da Tintas Angra; Alexandro Nicoluzzi, da WEG; e André Victor Danc, gerente de Roberto Caforio, gerente Mateus de Oliveira Leme, marketing de Silanos para América operacional da RadTech South Latina da Momentive America da Nankim. radar Radar Por Agnelo de Barros Neto Críticas, dicas e sugestões para: [email protected] Negócios à vista Segundo nota da Agência Reuters em 2 de setembro, a AkzoNobel fez uma oferta de mais de US$ 7 bilhões para a aquisição da Axalta Coating Systems, pertencente ao grupo de investimentos americano Carlyle. No entanto, nenhum dos três envolvidos se manifestou sobre o assunto. A Axalta (antiga DuPont Performance Coatings) foi adquirida mundialmente pelo Grupo Carlyle, em 2013, por US$ 4,9 bilhões, o que representa uma valorização de mais de US$ 1,1 bilhão em pouco mais de um ano. A oferta deve balançar o Grupo Carlyle, que tem como meta dobrar o valor das empresas que adquire num prazo entre cinco a dez anos. Reviravolta I Reviravolta II Outra reviravolta irá acontecer com o retorno da AkzoNobel para esse segmento de mercado, onde já não operava havia anos. O certo é que a empresa holandesa está com um plano de metas ambiciosas. Depois de inaugurar um multisite em Ningbo, em 2010, acaba de lançar também Panorama Setorial - Tintas Imobiliárias O estudo inédito dos mercados de tintas de Brasil, Chile, Argentina e Uruguai está fazendo muito sucesso no setor. O “Panorama Setorial - Tintas Imobiliárias”, publicado pela Agnelo Editora, está contribuindo muito com o planejamento estratégico e de marketing das empresas brasileiras e, inclusive, tornou-se referência em dados estatísticos e informações sobre a evolução do mercado de tintas. Confira matéria nesta edição que traz com exclusividade depoimentos de representantes de grandes empresas que já utilizam o estudo em prol do seu crescimento. Acordo internacional E o sucesso da publicação já correu o mundo: a partir deste mês de outubro, a Vincentz, editora líder no universo de tintas da Europa, será responsável pela comercialização do Panorama Setorial em diversos países. O acordo entre as editoras foi realizado no início deste ano. Em contrapartida, a Agnelo Editora vai revender vários livros da Vincentz no Brasil. Paint&pintura | Outubro 2014 | 31 Com base nos Estados Unidos, a Axalta produz tintas automotivas O&M, repintura e tintas industriais, operando 35 fábricas e negócios em mais de 130 países. Caso o negócio se concretize, deverá haver uma reviravolta no mercado brasileiro, pois além dos investimentos que estão sendo realizados nos segmentos em que atua, a Axalta está em vias de adquirir ou montar uma fábrica de tintas imobiliárias de âmbito nacional. a pedra fundamental de sua nova fábrica de tintas imobiliárias em Chengdu (capital da província de Sichuan), também na China. A fábrica faz parte de um investimento de mais de €50 milhões na construção de instalações de produção de tintas em pó e tintas imobiliárias. Localizada no Parque Industrial de Qionglai Yang’na, a nova unidade - a quarta fábrica de tintas decorativas da empresa na China - ocupa uma área de 55 mil metros. A inauguração da primeira fase está marcada para 2016, com operação total prevista para até 2017. biocidas 32 | Paint&pintura | Outubro 2014 Proteção com mais segurança ambiental No combate aos fungos, bactérias e algas, os biocidas vêm acompanhando a evolução do mercado de tintas com tecnologias cada vez mais eficientes e que não agridem ao meio ambiente Lucélia Monfardini serviço junto ao produto, proporcionando crescimento de volume e valores ao setor”, declara Ribeiro. A expectativa é de que o mercado de biocidas para tintas tenha um crescimento em torno de 4%, sendo que uma das maiores dificuldades enfrentadas pelo setor é a concorrência com produtos importados da China, segunDavid Suarez, gerente de marketing da Dow Microbial do Marcia Regina Rios, Control na América Latina gerente de aplicação industrial para América Latina da Clariant. “O mercado de preservantes para tintas vem passando por uma evolução tecnológica em que produtos mais agressivos aos seres humanos, como, por exemplo, o formol, estão sendo substituídos gradualmente por soluções mais amigáveis. Obviamente, esse processo também é um desafio do ponto de vista de performance dos produtos, uma vez que é necessário explorar diferentes produtos e estratégias de preservação para controle dos microrganismos.” Paint&pintura | Outubro 2014 | 33 Necessidades Uma das principais demandas do mercado de tintas está relacionada com o desenvolvimento de biocidas menos tóxicos ao meio ambiente, porém mantendo a mesma performance, eficiência e funcionalidade dos produtos. “Com algumas tendências de mercado de utilização de biocidas menos agressivos aos seres humanos e ao ambiente e com a restrição ao uso do formol, os fabricantes de tintas têm a necessidade de implantar controles microbiológicos em suas fábricas, visando às boas práticas de fabricação, ao planejamento de sanitização das empresas, às analises microbiológicas de matérias-primas e também da água. Este é um trabalho que exige especialista e investimento”, revela Marcia, da Clariant. Na opinião de Luiz Wilson Pereira Leite, diretor de marketing e negócios internacionais da Ipel, as necessidades biocidas A vanços em tecnologias, produtos mais amigáveis ao meio ambiente e ao ser humano, aumento de performance dos produtos, eficiência e funcionalidade. Esses são alguns benefícios e características nos quais as empresas fornecedoras de matérias-primas estão investindo, para favorecer a evolução e o crescimento do mercado de biocidas. O biocida é uma matéria-prima indispensável na formulação de tintas. “O seu uso proporciona proteção na embalagem ou no filme seco contra a proliferação de microrganismos (bactérias, fungos e algas). O mercado de biocidas é proporcional à fabricação de tintas. E a produção industrial brasileira, de maneira geral, está vivenciando um baixo índice de crescimento e o menor consumo das famílias em virtude do aumento do endividamento, o que contribuiu para uma retração no consumo de produtos do mercado de construção, afetando o mercado de tintas. Porém, existe uma constante demanda de biocidas para novas aplicações, pois a indústria está em constante desenvolvimento e, também, a demanda segue a tendência de produção”, informa Luis Gustavo Ligere, coordenador de vendas para América do Sul da Lanxess. Para Ailton Ribeiro, gerente de campo da Divisão Industrial da Alcolina, o mercado está em franco crescimento e aberto às novas e mais eficientes tecnologias. “Em 2014 tivemos a definitiva entrada das moléculas inteligentes que, além de atuar em espectro mais amplo, potencializam os produtos convencionais. As indústrias de tintas, de maneira definitiva, introduzem em suas formulações as moléculas encapsuladas, assim temos uma maior eficiência tecnológica e melhores resultados no longo período de exposição às intempéries. As novas especificações fizeram com que a demanda fosse maior. Mas a maior responsável pelo crescimento desse mercado é, sem dúvida, a valorização dos produtos pela maior tecnologia disponibilizada pelos Marcia Regina Rios, gerente de Industrial fabricantes e formuApplication para América Latina da Clariant ladores, que colocam biocidas 34 | Paint&pintura | Outubro 2014 Luis Gustavo Ligere, coordenador de vendas para América do Sul da Lanxess são as mesmas de outros mercados, como custos mais reduzidos, alta eficiência, versatilidade para que o mesmo produto possa ser utilizado em várias formulações distintas, reduzindo a diversidade de produtos. “Outro ponto importante que cada vez é mais requisitado é de que os produtos a serem utilizados nas formulações de tintas apresentem baixa toxicidade e agressividade aos seres vivos e ao ambiente. Também ligado a essas exigências está a utilização de biocidas com baixo VOC. A Ipel tem, há alguns anos, o seu programa chamado Sidec (Sistema de Desenvolvimento em Conjunto com o Cliente), que proporciona, por meio da assinatura de um contrato de confidencialidade, que protege as informações confidenciais de ambas as partes, o desenvolvimento de produtos adequados às necessidades específicas de cada aplicação e de cada cliente. Temos vários destes contratos já concluídos e que resultaram em produtos que hoje são usados em vários países e exclusivos dos clientes que os solicitaram.” Além do fornecimento de produtos com amplo espectro de ação para preservação na embalagem e no filme seco, o mercado de tintas necessita de fornecedores aptos a monitorarem a qualidade microbiológica de todo o processo fabril, aumentando o grau de confiabilidade da preservação e otimizando a dosagem final de produtos, afirma Ligere, da Lanxess. “Existe uma busca constante para obtenção de formulações capazes de aumentar a performance e se adequar ao aumento dos requisitos ambientais. A Unidade de Negócio Proteção de Materiais da Lanxess (MPP) está apta para desenvolver soluções customizadas aos nossos clientes, como, por exemplo, alta proteção para quartos úmidos, nível de emissão zero, fachadas livres de algas e mofos, e proteção algicida sustentável com técnica inovadora de liberação lenta de ingrediente ativo.” Para Karina Zanetti, da assistência técnica da Miracema-Nuodex, a busca do mercado é por produtos que tenham boa performance nas condições reais de uso, em baixas dosagens, que apresentem custo benefício compatível com a realidade do mercado, e que tenham baixa toxicidade e VOC. “Um dos grandes diferenciais da Miracema-Nuodex está na flexibilidade para o desenvolvimento de novos biocidas. Além do produto, temos a estrutura de laboratório para testar a performance dos novos desenvolvimentos antes de introduzi-los no mercado ou em um cliente específico.” Alessandro Machado, gerente de vendas Brasil da Lonza, também confirma que o mercado busca sistemas preservantes que tenham uma boa relação custo benefício, com baixos níveis de VOC e pouco agressivos ao meio ambiente. “A Lonza busca oferecer ao mercado moléculas e formulações sinérgicas com alta performance e baixa concentração de uso. Além do mais completo e inovador portfólio de biocidas, a nossa empresa é conhecida por fornecer ao mercado soluções biocidas para as mais diversas necessidades de aplicação. A estrutura de pesquisa, desenvolvimento e aplicação disponível em nosso centro de tecnologia em Salto (SP) nos dá agilidade e versatilidade para desenvolvermos sistemas preservantes sob medida para atender as situações reais de processo dos cliente, respeitando as mais rígidas normas internacionais.” Luiz Wilson Pereira Leite, diretor de marketing e negócios internacionais da Ipel são utilizados fungicidas para o “dry film”. “A tendência é que o mercado está se movendo para o uso de tintas e revestimentos em sintonia com o desenvolvimento sustentável, consequentemente os biocidas utilizados seguem a mesma tendência por meio do uso de conservante com concentração otimizada de produtos com baixo ou zero VOC e formaldeído free. A Troy já dispõe em sua linha de bactericidas e fungicidas zero VOC.” A Troy tem a capacidade de desenvolver novos produtos conforme as necessidades de seus clientes. “Além de poder fornecer suporte técnico e inspeções de higiene, temos um sistema denominado TMMA (Troy Microbial Management Advantage), que é o gerenciamento do suporte de avaliações de contaminações e pontos críticos biocidas As principais necessidades do mercado, segundo José Sebastião de Sá, gerente técnico da Thor, são: primeiro a preservação no estado úmido, com uso de bactericidas com amplo espectro de ação, para que a tinta, enquanto embalada e durante a garantia do fabricante, não se contamine e mantenha suas propriedades sem perdas em sua aplicação, bem como a marca do fabricante, evitando impactos no mercado e de retorno de produto contaminado. “Depois a preservação do filme seco, após aplicado, seja em uma parede, madeira ou metal, neste caso, com uso de fungicidas e algicidas, e em algumas aplicações, bactericidas, como nas tintas higiênicas. Em ambos os casos, o biocida recomendado precisa apresentar um bom custo benefício, preservar os produtos atendendo a normas locais de desempenho nas tintas, reguladas pela ABNT e as restrições internas que, algumas vezes, o cliente tem quanto ao uso de alguns ativos, como, por exemplo, o formaldeído.” A Thor comercializa no Brasil e países da região produtos de especificação global da empresa, bem como produtos da linha Acticide LPB, voltada ao mercado local. “Esses produtos podem ser customizados para cada cliente, atendendo suas necessidades em bactericidas ou fungicidas e algicidas”, informa Sá. Fabiana Suizu, gerente regional de vendas da Troy, ressalta que os biocidas são necessários em tintas base água que requerem um conservante em seu estado “in-can”, em tintas para proteção de exteriores; além do uso de biocidas também Alessandro Machado, gerente de vendas Brasil da Lonza Paint&pintura | Outubro 2014 | 35 biocidas 36 | Paint&pintura | Outubro 2014 que possam existir no processo produtivo. Outro serviço fornecido é a assistência técnica na formulação, avaliação de produto com análises microbiológicas e analíticas, bem como testes de campo e suporte regulatório”, destaca Fabiana. A performance, eficiência e funcionalidade são as principais necessidades, segundo David Suarez, gerente de marketing da Dow Microbial Control na América Latina. “Além da preocupação em reduzir o impacto ao meio ambiente, que é outro fator importante para o mercado, o alinhamento das estruturas regionais e o desenvolvimento de novas aplicações e de soluções customizadas compõem a estratégia da Dow Microbial Control. Oferecemos biocidas para o controle microbiano em diversas áreas, desde o mercado de tintas até o de petróleo e gás. Para isso, a Dow investe mais de US$ 1,7 bilhão por ano em pesquisa e desenvolvimento em todo o mundo e conduz amplas iniciativas que promovem a inovação em todas as áreas para a criação de soluções personalizadas de acordo com cada mercado e suas respectivas necessidades.” De acordo com Ribeiro, da Alcolina, a sua empresa faz importantes trabalhos customizados para atender a necessidade técnica e comercial do cliente. “No último mês, fechamos um trabalho no qual o cliente teve uma eficácia e velocidade do projeto que deixou a Alcolina Química como parceira exclusiva num contrato de longo prazo. Temos muitos bons trabalhos e serviços prestados no segmento. Quem nos deu uma oportunidade de trabalhar um projeto customizado certamente tem resultados e retorno plenamente satisfeitos.” Custo benefício Os biocidas destinados ao mercado de tintas trazem bom custo benefício para as indústrias. “Após agregar valor e tecnologia, deixa o usuário com muito mais margem de segurança e vida útil Karina Zanetti, da assistência de produto. Assim, o técnica da Miracema-Nuodex consumidor final fide- liza ao preço do resultado final”, declara Ribeiro, da Alcolina. De acordo com Machado, da Lonza, sem dúvidas, o uso de um sistema biocida correto pode trazer bons resultados às indústrias de tintas. “A relação custo benefício é fundamental em todo o mercado competitivo, não é um diferencial, é uma exigência. Por isso, é importante desenvolvermos sistemas preservantes de alta performance, que gerem um baixo impacto no custo das formulações.” Para o gerente técnico da Thor, “sem os biocidas, não seria possível manter as características das tintas inalteradas na embalagem e, principalmente, depois de aplicadas.” Inovações São diversas as inovações neste setor. Na opinião de Marcia, da Clariant, as principais evoluções técnicas de biocidas têm como embasamento manter a eficiência no controle dos microrganismos, com menor impacto aos seres humanos e ao meio ambiente. “Os biocidas sem liberadores de formol são uma evolução significativa dos sistemas preservantes, pois apresentam soluções menos agressivas ao meio ambiente. Outro fator tecnológico importante é a evolução de sistemas de co-encapsulamento, pois é uma tecnologia de liberação controlada de biocidas que permite exposição menor ao meio ambiente e a seres humanos. Além disso, no setor de tintas, um fator relevante são os produtos com baixo VOC.” Marcia ainda explica que a indústria de tintas no Brasil não conta com legislação que impeça o uso de formol ou qualquer outra substância biocida que agrida o meio ambiente ou os seres humanos. “Porém, as principais empresas brasileiras, de maneira proativa, vêm eliminando a utilização dessas substâncias mais agressivas em seus produtos. Obviamente, essa transição representa um avanço tecnológico dos sistemas preservantes, que necessitam manter sua eficiência de proteção com menor toxicidade e impacto ambiental. A Clariant, que conta com grande expertise em biocidas, trabalha com o enfoque de oferecer tecnologias e soluções para o mercado, permitindo às empresas trocarem seus sistemas preservantes por soluções mais ecológicas sem perder a eficiência de proteção. Exemplos desse modelo de atuação são os últimos lançamentos da Clariant no setor de biocidas, promovendo a nova tecnologia de co-encapsulamento.” Para Leite, da Ipel, a grande inovação, que já tem alguns anos em marcha, é a incorporação cada vez maior de componentes orgânicos ou naturais nas formulações, reduzindo as emissões biocidas Paint&pintura | Outubro 2014 | 37 de voláteis orgânicos e a eliminação de produtos com alto risco nas formulações. “Nossa linha Olus, de produtos naturais, tem sido incorporada nos mais variados produtos de mercado, como tintas e revestimentos especiais, produtos de limpeza e de cuidado pessoal e outros. Isto é uma exigência do mercado e os clientes exigem cada vez produtos mais seguros, com zero ou baixo VOC e ativos com baixa toxicidade. Este movimento é impulsionado pelas regulamentações em vários países que têm sido cada vez mais restritas e rigorosas, como a nova regulamentação CLP na Europa, e Fabiana Suizu, gerente regional de também das políticas verdes fomentadas vendas da Troy por organizações não governamentais, como o Selo Verde e o Greenshield.” A grande inovação da Lanxess, segundo Ligere, é a linha Preventol Next, desenvolvida para corresponder à crescente demanda da indústria por produtos de alta performance e com menor impacto ambiental. “O Preventol Next A6 D é uma formulação algicida, com a tecnologia da Lanxess, de liberação gradual de princípio ativo e que proporciona benefícios, tais como: reduz a perda de atividade por meio da lixiviação causada pela água da chuva; menor impacto ambiental para as tintas; ativos altamente eficientes em quantidades reduzidas; e aumento do período de proteção do filme seco. Também temos produtos com VOC free (ausência de compostos orgânicos voláteis), como o Sporgard WB, que possui um sistema de proteção patenteado de proteção contra mofos baseado em três ingredientes ativos e que garantem proteção contra praticamente todas as espécies de mofo de ambiente interno. As características do Sporgard WB são: isento de compostos orgânicos voláteis (VOC free), isento de odores, estável à luz, facilmente bombeável (sistemas automáticos de dosagem), uso interno em tintas base água e seguro para os fabricantes, aplicadores e residentes.” Fabiana, da Troy, ressalta que sua empresa dispõe de uma linha de produtos bactericidas e fungicidas, zero VOC, que são conhecidos como conservantes “verdes”, que podem ser utilizados nas linhas de tintas e revestimentos. “A Troy é um dos líderes globais de mercado em biocidas ecológicos. Nós também temos o conhecimento e a experiência para orientar nossos clientes por essa transição difícil. Temos na linha de bactericidas de fungicidas produtos zero VOC.” Ribeiro, da Alcolina, destaca como inovação as novas tecnologias encapsuladas que têm ação microbicida e são, além de algicidas, excelente potencializador para os bactericidas e fungicidas, com bons resultados em tintas hospitalares, aumentando a durabilidade em áreas, como banheiros e cozinhas, e mantendo o revestimento isento de contaminações a vida útil do acabamento é infinitamente superior. “Hoje, esta tecnologia tem custo muito interessante, além de estar disponível a todo o biocidas 38 | Paint&pintura | Outubro 2014 mercado e não mais somente restrito por contrato aos grandes clientes. Além disso, toda nossa linha de biocidas é composta de produtos ambientalmente corretos, além de outros aditivos da linha Alcolina Química serem também de fontes renováveis. Essa bandeira dos produtos mais amigos da natureza é para nossa empresa motivo de muito orgulho, e é com muita humildade que lembramos ter iniciado em fóruns a abordagem do assunto.” A Dow Microbial Control (DMC) lançou, durante a 14° Abrafati, um novo produto, o BioBan 551S, a primeira formulação MBIT (metil benzoisotiazolona) comercial lançada nos últimos cinco anos para preservação do produto na embalagem, focado nas tintas “eco”. “O BioBan 551S oferece aos fabricantes de tintas e látex um alto desempenho conservante ao produto in-can à base de água e de baixo VOC graças à capacidade do MBIT, um agente livre de halogênios e metais pesados que pode ser formulado sem adição de compostos orgânicos voláteis. Para a Dow, sustentabilidade é mais do que uma postura ambiental, é um modelo de negócio. Nossa área de controle microbiano está focada em produtos sustentáveis de baixa toxicidade para seus mercados. Somente trabalhamos com ativos como doadores de formaldeído, ou isotiazolinonas de baixa toxidade.” O gerente técnico da Thor ressalta como inovação sua linha de produtos formulados com tecnologia de microencapsulamento de ativos fungicidas e algicidas, a Thorammetm. “Essa tecnologia traz expressivos ganhos, como performance - alta eficácia de fungicidas e algicidas com menores teores de ativos; emissão e lixiviamento - menor perda de ativos, baixa lixiviação, redução na emissão de ativos no ambiente (interno ou externo); estabilidade - melhor estabilidade na lata, pH alcalino, térmica, luz ultravioleta e redução na descoloração; toxicológica - redução na toxicidade ao meio ambiente, biodegradável, redução na toxicidade ao ser humano”, informa Sá. A Miracema-Nuodex também tem trabalhado com produtos de baixo VOC, baixo odor e menor toxicidade, sem que essas características onerem a performance do biocida. “A performance é um dos pilares que precisam ser mantidos e o nosso desafio está em formular blends de ativos sinérgicos que atendam os requisitos ambientais e de manuseio seguro, mantendo sua efetividade em baixas dosagens de uso”, afirma Karina. Para Machado, da Lonza, as tintas antibacterianas foram a grande inovação dos últimos tempos no mercado de tintas. “O conceito de tinta antibacteriana vem sendo trabalhado pela Lonza há mais de 10 anos. Neste período realizamos diversos desenvolvimentos e submetemos nossos produtos a testes rigorosos em hospitais. Assim, o trabalho de anos de pesquisa foi colocado à prova e os ativos da Lonza estão presentes nas principais tintas antibacterianas do mercado.” Por ser uma empresa global, a Lonza trabalha para atender as mais rígidas normas internacionais para disponibilizar ao mercado produtos ambientalmente corretos, o menos agressivo possível e que possam ser utilizados em baixas concentrações, segundo Machado. “Desenvolvemos alternativas bactericidas isentas de formaldeído ou doadores de formaldeído, com baixas concentrações de CMIT e MIT, fungicidas isentos de carbendazin, além de blends de biocidas de alta performance que requerem baixas dosagens de aplicação.” biocidas Linha de Produtos Alcolina A Alcolina possui diversos tipos de biocidas para o mercado de tintas. “Temos os bactericidas BC 5051 T e BC 5051 AT, desenvolvidos e customizados para tintas e revestimentos; fungicidas BF 5056 T e BF 5056 AT (com espectro algicida) desenvolvidos e customizados para tintas e revestimentos; bactericida/fungicida BFC 5151 T, para tintas e revestimentos e de dupla ação; e algicidas BFA 5058 T e BFA 5058 AT - algicidas e microbicidas encapsulados de altíssimo rendimento com espectro atuante também como bactericida e fungicida; e é o maior e mais eficiente produto desenvolvido pela Alcolina Química nos últimos anos”, destaca Ribeiro. 40 | Paint&pintura | Outubro 2014 Clariant A Clariant fornece para o mercado de tintas bactericidas, fungicidas e algicidas. “Temos no nosso portfólio produtos de baixíssima toxicidade, com redução de VOC e substituição de produtos base solvente por base água. Sempre procuramos trabalhar com otimização de dosagens que mantém o poder biocida na menor concentração possível”, informa Marcia. A Clariant lançou recentemente, durante a Abrafati 2013, o produto Nipasafe Syn. “Este produto foi desenvolvido para o mercado de tintas imobiliárias, com enfoque nas construções litorâneas que sofrem com a degradação da pintura devido à proliferação de algas e fungos nas paredes. O Nipasafe Syn confere uma proteção prolongada ao filme da tinta, pois o produto detém uma tecnologia de co-encapsulamento de componentes algicidas e fungicidas de baixa toxicidade, mantendo a pintura sempre nova. O Nipasafe Syn tem elevada resistência à lixiviação, sem interferir nas propriedades básicas da tinta”, destaca Marcia. A empresa também conta com laboratório de microbiologia moderno e totalmente equipado, além de sua equipe técnica altamente especializada, para prover suporte aos clientes na aplicação de suas linhas de produtos. “Estamos totalmente preparados e capacitados para realizar análises microbiológicas, treinamentos para manuseio de biocidas e inspeções de fábricas industriais. Recentemente, a Clariant vem investindo em novas tecnologias de co-encapsulamente de sistemas preservantes, que são capazes de garantir proteções mais prolongadas com baixo nível de toxicidade”, conclui Marcia. Dow A Dow Microbial Control possui em seu portfólio soluções inovadoras que atendem às necessidades do mercado de tintas. “Uma delas é o Bio-Pruf, tecnologia que confere à tinta um efeito antibacteriano, antimofo e antialgas. Além disso, o selo Bio-Pruf é utilizado pelo fabricante em suas embalagens, assegurando ao consumidor que a tinta passou pelos mais rígidos testes e comprovando a sua eficácia. Outro produto de destaque é o biocida Bioban 551S com a presença do MBIT (metil benzoisotiazolinona) em sua formulação. Graças à presença desse ativo, o produto se configura com eficácia melhor que CMIT (cloro metil isotiazolinona) e BIT (benzoisotiazolinona), não contém formaldeído e CMIT. A formulação é base água, portanto compatível com produtos considerados verdes, baixo VOC ou livre de VOC, seguindo a tendência mundial de produtos mais sustentáveis”, divulga Suarez. O portfólio de biocidas da Dow tem as moléculas mais utilizadas para preservação de tintas, segundo Suarez, “como, por exemplo, as isotiazolinonas (CMIT/MIT y BIT), suas misturas com outros ingredientes ativos (como formaldeído, liberadores de formaldeído e bronopol), assim como fungicidas e algicidas para proteção do filme seco (OIT, IPBC y DCOIT).” Lonza A Lonza usa tecnologia avançada e inovação, associadas ao entendimento das interações entre as formulações e seus preservantes, suporte técnico altamente qualificado e o controle microbiológico de cada etapa do processo de fabricação, para apresentar o mais completo e inovador portfólio de biocidas para preservação “in can” e “dryfilm” nas mais diferentes formulações de tintas, garante Machado. “São bactericidas, fungicidas, algicidas, além de ativos para tintas antibacterianas, que atendem as mais diversas necessidades do mercado.” Paint&pintura | Outubro 2014 | 41 Lanxess A Lanxess possui uma grande experiência na pesquisa e produção de biocidas (desde 1907) e um amplo portfólio de produtos para proteção na embalagem (in can protection) e no filme seco (dry film protection). “O nosso portfólio alia tradição e inovação por meio da linha de produtos Preventol e Sporgard. Além disso, nossa empresa possui modernos laboratórios e um corpo técnico especializado em biocidas. Somos certificados pela ISO 14000 e ISO 9001:2008, e os colaboradores seguem rígidas normas relacionadas às questões de meio ambiente, saúde e qualidade. A Lanxess também possui uma equipe dedicada aos assuntos regulatórios”, informa Ligere. biocidas Ipel Para o mercado de tintas, a Ipel fornece os produtos para a proteção de tintas no estado úmido (proteção na embalagem), com novos produtos isentos de liberadores de formaldeído e totalmente base água, com baixíssimo VOC. “Nossa linha BP conta com produtos ideais para o atendimento dessas novas exigências, como o Ipel BP 503 e o Ipel BP 560. Ainda na proteção no estado úmido, temos a linha Olus, de produtos totalmente naturais, formulados com extratos vegetais e flavonoides que promovem a mesma proteção que os biocidas convencionais em dosagens similares e com apelo verde. São produtos especiais para aplicações especiais”, destaca Leite. No segmento de proteção para o filme seco, a Ipel lançou produtos isentos de Diuron ou com liberação controlada de Diuron. “O Diuron é um ativo algicida que sofre algumas restrições e esses novos produtos atendem novas normas regulatórias. O Ipel FBP 782 é um destes produtos, isento de Diuron e de formaldeído, é um produto isento de VOC com baixo perfil de toxicidade que o faz ideal para os futuros sistemas verdes. Além disso, na nossa linha de antimicrobianos, temos o Ipel FBP 440, produto largamente usado em tintas decorativas e de nicho que apresentam propriedades de superfície antimicrobianas. Nessa linha temos também o Ipel FAP 747 antimicrobiano e antifouling para tintas e revestimentos decorativos e marítimas. Já o Ipel FAP 778, e um produto antimicrobiano e antifouling cujo ativo encontra-se encapsulado e tem liberação lenta por meio de contato com água salgada ou com umidade. O FAP 778 oferece uma alta eficácia antimicrobiana com a utilização de baixas dosagens, já que o ativo microbicida não é desperdiçado por lixiviação ou perda por excesso”, ressalta Leite. biocidas Miracema-Nuodex A Miracema-Nuodex fornece diversos produtos ao mercado de tintas. “Temos bactericidas - Liocide 967, Liocide 711, Liocide 196, Liocide 193, que são blendas de ativos para preservação das tintas na embalagem no estado úmido; fungicidas - Coryna 153, que proporciona a preservação do filme seco contra fungos; e fungicidas / algicidas - Coryna DF, Coryna 253, Liocide EP 2015, para preservação do filme seco contra fungos e algas”, divulga Karina. Thor A Thor oferece a linha Acticide de bactericidas, fungicidas, algicidas e sanitizantes. “São produtos, em sua maioria, de fabricação local no Brasil, com alto controle de qualidade. A Thor é uma das principais produtoras de biocidas à base das isotizolinonas, e possui ampla linha para atender todas as aplicações em tintas. Além disso, realizamos treinamentos regulares em nossos clientes, voltados para capacitação dos operadores sobre segurança e manuseio no uso de biocidas e práticas de manufatura, incluindo auditorias de planta para sugerir pontos de melhoria com uso de sanitizantes que temos em linha; o principal é o Acticide DB 20”, destaca Sá. Troy A Troy possui a linha de bactericidas Mergal e de fungicidas Polyphase. “Temos diversos ingredientes ativos e diferentes concentrações cobrindo todas as necessidades do mercado, oferecendo soluções para a maioria dos problemas que esta indústria enfrenta. Um dos principais princípios ativos utilizados pelos fungicidas da Troy é o IPBC - iodopropynyl carbamato butílico, que oferece muitas vantagens técnicas e se apresenta como uma excelente alternativa com os registros exigidos nos diversos organismos internacionais”, garante Fabiana. A Troy tem quatro linhas de aditivos: agentes reológicos (Troythix), anti-espumantes (Troykdy), dispersante de pigmentos (Troyperse) e promotores de adesão (Troysol). “Oferecemos também a linha de agentes secantes (Meko, entre outros)”, conclui Fabiana. 42 | Paint&pintura | Outubro 2014 PRODUTOS QUÍMICOS COM QUALIDADE INTERNACIONAL • AGENTES REOLÓGICOS/ESPESSANTES • ÉTERES DE CELULOSE (HPMC, HEC) • MATERIAIS PARA CURA UV • CERAS MICRONIZADAS • ANTIESPUMANTES • DISPERSANTES • PIGMENTOS • SOLVENTES Com 55 anos, a Quimisa reúne experiência e eficiência em soluções de produtos e serviços para diversos mercados. No setor de tintas, a empresa garante a qualidade, preço e assistência técnica de seus produtos, fornecidos por importantes distribuídas Lucélia Monfardini C dereço. “A empresa de Jandira ficou pequena e, por isso, já adquirimos outra unidade em Itu (SP), que está em fase de aprovações de licenças. Prevemos que até o mês de março de 2015 estaremos definitivamente na nova fábrica em Itu, que tem uma área de 27 mil metros, com 4 mil metros de área construída. Por enquanto, esse investimento está em R$ 6,5 milhões, porém ainda precisamos adquirir a área de tancagem”, revela Wehmuth. Outro grande investimento da Quimisa será na filial de Nova Esperança, onde existem apenas mil metros de área construída. “Nessa filial do Paraná temos uma área total de 50 mil metros, e também temos um projeto de expansão para os próximos 12 meses, que prevê mudança para uma área construída de 15 mil metros. Será um investimento de R$ 15 milhões”, anuncia Wehmuth. Atuação Atualmente, a Quimisa tem atuação em diversos segmentos, como tintas e vernizes, têxtil, curtumes, tratamento de água e efluentes, papel e celulose, agropecuária e pet, alimentício, metal-mecânica, lavanderia industrial, formuladores, sabão, domisanitários, calçadista, automotivo, cosméticos, estamparias, espumadores, madeireira e resinas, petroquímica, sucroalcooleiro e vidros e cristais. A filial do Rio Grande do Sul está focada nos segmentos de ração animal, indústria de metal-mecânica, curtumes, têxtil, tratamentos de água e assepsia de recipientes Tetra Pak. Já Paint&pintura | Outubro 2014 | 43 Com a missão de expandir os negócios para diversos setores da economia, Ary Arnoldo Wehmuth (já falecido) fundou a Quimisa, em 1959, a princípio com a atividade de distribuição de corantes e produtos químicos para os segmentos têxteis, metalúrgicas, curtumes e indústrias em geral, no Estado de Santa Catarina. “Com a empresa localizada em Brusque (SC) estávamos inseridos logisticamente num forte polo têxtil, que era toda essa região de Santa Catarina. Mas com o passar do tempo, muitas indústrias desse setor deixaram de existir após a concorrência de produtos vindos da China, Paquistão e Honduras. Com isso, sentimos a necessidade de atuarmos em outros Estados, como Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo”, conta Rogério Gilberto Wehmuth, diretor administrativo financeiro. Atualmente, a empresa possui, além da matriz em Brusque, com 160 mil m², sendo 25 mil metros de área construída, mais três filiais localizadas em Sapucaia do Sul (RS), com 40 mil metros de área total, sendo 5 mil de área construída; Jandira (SP), com 5 mil m², sendo 4 mil metros de área construída; e Nova Esperança (PR), com 50 mil metros de área total e mil metros de área construída. Mas mudanças e grandes investimentos já irão modificar esse cenário da Quimisa, em 2015. A filial de São Paulo irá se expandir e terá um novo en- indústria em destaque Dedicação às melhores soluções indústria em destaque 44 | Paint&pintura | Outubro 2014 em Santa Catarina está mais voltada para a área têxtil, mas também atua em outros setores. Na filial do Paraná, a Quimisa tem suas atividades concentradas nos setores de usinas de açúcar e álcool e lavanderias. “Em São Paulo temos outro tipo de aplicação, como no setor têxtil, de acrílicos, mas também estamos desenvolvendo nossa atuação no tratamento de água, ração animal e tintas”, destaca Wehmuth. Tintas No mercado de tintas há apenas três anos, a Quimisa já conta com importantes distribuídas, como Lyondell, Dow, BASF e Dawn (empresa chinesa). “Temos uma importante linha de produtos para o setor de tintas, como o solvente oxigenado da linha Arcosolv, dióxido de titânio, cloreto de metileno, TDI, glicóis, propileno glicol Ind, butilglicol etc. Nosso carro chefe é o dióxido de titânio, do qual importamos uma grande quantidade, pois apresentou muitos benefícios para a maioria dos nossos clientes, como, por exemplo, boa dispersão, bom grau de branco, além de bom custo benefício. É um produto com a alta qualidade e melhor preço”, informa Raissa de Souza, laboratorista. A empresa já tem o setor de tintas como uma das principais linhas de produtos, apesar de pouco tempo de atuação no segmento. “Nos últimos anos, crescemos muito nos setores de ração animal, tintas e vernizes e tratamento de água. Isso só foi possível graças a muita confiabilidade e reconhecimento no mercado. Disponibilizamos aos nossos clientes somente produtos de alta qualidade e baixo custo. Os clientes que já testaram nossos produtos gostaram e voltaram a comprar Rogério Gilberto Wehmuth, diretor administrativo - financeiro conosco, e isso é sinal de que estamos realizando muito bem nosso dever de casa”, garante Wehmuth, acrescentando que o mercado de tintas já representa cerca de 15% para a Quimisa. Mas não é só em produtos que a Quimisa se destaca no setor de tintas. “A assistência técnica e o atendimento também fazem toda a diferença. Não vendemos apenas o produto, fornecemos também o serviço de assistência técnica e um bom relacionamento com o cliente. Dificilmente o cliente comprará sem que tenha um profissional responsável para oferecer assistência e suporte. Nosso grande patrimônio são as pessoas que trabalham na empresa, pois sem equipe não se chega a lugar algum. Por isso, oferecemos um pacote completo: produto de qualidade, preço bom e uma equipe preparada e experiente para oferecer toda a assessoria necessária aos nossos clientes”, afirma Wehmuth. A empresa Com 195 profissionais e mais 60 funcionários da transportadora Quimilog, a Quimisa acabou de ser novamente avaliada pela ISO 9001. “Este ano não tivemos nenhuma não conformidade e estamos certificados pela ISO 9001 por mais três anos. Além dessa certificação, também temos o Prodir - Processo Distribuição Responsável, da Associquim; e a SASSMAQ - Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade”, destaca Rafael Potrich, supply chain. O estoque é outra área de grande importância para a empresa, que se prepara e planeja abastecimentos constantes para garantir os produtos aos seus clientes. Raissa de Souza, laboratorista “Normalmente, temos, somente de dióxido de titânio, 600 toneladas para pronta entrega, o que nos permite ICIS - Top 100 A Quimisa se destaca mais uma vez na revista internacional ICIS Chemical Business, edição de julho de 2014, na qual aparece no ranking das 100 maiores empresas distribuidoras de produtos químicos do mundo, ocupando a 95º posição. “Já no ranking das maiores empresas da América Latina, a Quimisa é a 11ª colocada. Essa é uma pesquisa mundial de grande importância para nós e um motivo de grande orgulho por sermos uma empresa 100% de capital nacional”, conclui Wehmuth. Paint&pintura | Outubro 2014 | 45 Meio ambiente Uma reserva ambiental faz parte do cenário da Quimisa em Brusque. A empresa investiu em uma área com preservação da natureza e das espécies animais existentes no local. A empresa, inclusive, contratou um profissional para identificar as espécies de sua fauna. “Nossa preocupação é grande com a sustentabilidade. O nosso parque demonstra que podem viver em harmonia a área industrial e o meio ambiente. Para isso, temos todo o cuidado necessário com a natureza, não poluímos, não temos despejo de efluentes nem fumaça, ou seja, nada aqui agride a natureza, tanto que os animais vivem soltos livremente pela empresa”, ressalta Wehmuth. Outra grande preocupação da Quimisa é instruir todos os seus clientes para que haja a logística reversa das embalagens. “Quando é possível, sempre buscamos nossos recipientes e vasilhames, para que sejam higieni- zados adequadamente, e se possível reutilizados, e se não puderem ser reutilizados enviamos para uma empresa de descarte após as embalagens serem higienizadas. Caso não seja possível buscar o vasilhame, nosso cliente assina uma documentação sobre o descarte adequado que terá que fazer”, explica Wehmuth. A Quimisa também realiza Rafael Potrich, supply chain constantes seminários para alunos de ensino primário e secundário. “Os alunos passam o dia todo dentro da nossa empresa, onde assistem vídeos de conscientização, aprendem a manusear corretamente os produtos químicos e até a descartar corretamente os vasilhames em suas casas, como, por exemplo, de shampoos, detergentes etc. Também enfatizamos a coleta de lixo seletiva; inclusive temos na empresa, para que possamos contribuir com um Brasil melhor e com boa qualidade de vida. Outra importante atividade da Quimisa é a SISSMAQ - Semana Interna de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade -, com a realização de palestras sobre os temas saúde, segurança, meio ambiente e qualidade”, destaca Raissa. indústria em destaque abastecer por 90 dias nossos clientes, sem risco de ruptura. Além disso, possuímos uma grande área de tancagem na matriz em Brusque e estamos ainda investindo em tancagem em Nova Esperança”, conta Wehmuth. Na área logística, a Quimisa possui 60 caminhões disponíveis diariamente para São Paulo, Sapucaia e Nova Esperança. “Temos nossa própria transportadora, o que nos garante uma entrega diferenciada e personalizada aos nossos clientes, que são atendidos 24 horas por dia e 365 dias por ano. Até aos finais de semana conseguimos atender nossos clientes, que, eventualmente, numa urgência, precisam de produtos e assistência, inclusive alguns deles possuem meu telefone particular, e eu prontamente disponibilizo caminhão, motorista, profissionais, nota fiscal, empilhadeira e tudo mais que ele precisar para solucionar o seu problema”, afirma Wehmuth. Blends de Aditivos 46 | Paint&pintura | Outubro 2014 A união faz a força As empresas fornecedoras de matérias-primas estão investindo em uma nova maneira de facilitar ainda mais a fabricação de tintas. Trata-se de blends de aditivos que proporcionam uma série de vantagens e benefícios para as indústrias Lucélia Monfardini Paint&pintura | Outubro 2014 | 47 Vantagens e benefícios Para Silva, são diversas as vantagens que os blends de aditivos proporcionam à formulação de tintas. “Por meio dos blends de aditivos conseguimos resistência à abrasão, resistência à temperatura e ao intemperismo, reologia e uniformidade das partículas em suspensão e otimização do processo produtivo do usuário final. Além disso, com o processo produtivo otimizado, ganha-se tempo nas preparações dos lotes produtivos, maior equilíbrio na formulação, os operadores ficam satisfeitos e o custo final é reduzido”, assegura. Para Carlos Russo, diretor técnico da Adexim-Comexim, o uso dos aditivos completa a formulação para atender as especificações do produto final. “Sem esses produtos não se alcança o resultado necessário ou esperado. Cada aditivo tem a sua função, e alguns poucos, mais de uma. Nosso maior mercado está nos aditivos de agentes de fluxo para todos os níveis de tintas, inclusive automotivas originais, coil coating, can coating, e alguns especiais para cura UV.” Marcelo Graziani, gerente de desenvolvimento de mercado para América do Sul da Air Products, afirma que a vantagem dos blends de aditivos é ter um aditivo completo e pronto para a aplicação do cliente. “Com certeza, os blends de aditivos trazem uma boa relação custo benefício, e é isso que as indústrias estão procurando. Às vezes encontramos barreiras com as pessoas sem formação técnica ou que têm a visão de preço de produto, ao invés da relação custo benefício.” Carlos Russo, diretor técnico da Na opinião de Paulo Ghidetti, coordenador Adexim-Comexim técnico da BU Additivies para América Latina Blends de Aditivos U ma novidade para o mercado é o blend de aditivos, que está chegando aos poucos, mas já ganha espaço entre os fabricantes de tintas. Em algumas tintas, para que seja obtido um bom desempenho do revestimento, é necessário que haja sinergia entre os aditivos, seja durante ou após a aplicação, proporcionando um melhor resultado. “Por esse motivo, algumas empresas fornecedoras de matérias-primas para tintas estão investindo no mercado de blends, como é o caso da BASF”, declara Marlon Braidott, consultor de serviços técnicos da BASF. A evolução no mercado de aditivos e blends de aditivos acompanha o próprio crescimento da química de novos materiais, aplicações e desempenho nas formulações do mercado usuário, segundo Wildon Lopes Silva, diretor-geral da Polystell. “Isso acontece para atender os novos desafios da indústria e aos diversos produtos finais específicos de cada empresa. Essa grande variedade de produtos químicos permite aos novos blends projetar novas demandas de consumo e inovações tecnológicas diferenciadas.” Blends de Aditivos 48 | Paint&pintura | Outubro 2014 da Clariant, os blends de aditivos facilitam o trabalho do formulador, que já recebe um produto previamente formulado e não precisa mais tentar descobrir a melhor proporção entre os produtos. “Além disso, a linha de blends Hostavin traz como benefício a redução de inventário, ou seja, trabalha-se com uma única matéria-prima ao invés de várias. A Clariant tem como estratégia a inovação. Nossas formulações buscam otimizar a proporção entre os produtos e, com isso, atingir a melhor performance possível em estabilização à luz, cuja exigência é cada vez maior no mercado de tintas e vernizes.” Para Ailton Ribeiro, gerente de campo - Divisão Industrial da Alcolina, os blends promovem melhor eficácia no processo, melhoria no produto final acabado e redução de custos. “Os estudos permitem que estas tecnologias não tenham mais a chamada contra indicação, assim a medição do resultado é bem mais interessante e de fácil análise do usuário. Normalmente você atende a necessidade básica e tem um acréscimo ou um bônus que são os benefícios secundários, ou seja, o formulador vai substituir um item que já é obrigado a utilizar colocando em seu lugar algo que atende inicialmente a necessidade e que tem algumas outras vantagens extras ao processo e produto. Cito aqui, como exemplo, o nosso umectante que, além de um custo excelente, é ecologicamente correto e auxilia na dispersão; assim devem atuar os blends.” Braidott, da BASF, destaca que a principal vantagem é a redução de matéria-prima em estoque, números Marlon Braidott, consultor de serviços técnicos da BASF de SKUs cadastrados na empresa, além da garantia de usar um produto que possui a mistura correta para um melhor resultado. “A redução de produto em estoque traz, entre outras coisas, a economia de frete, ou seja, a redução do tempo de fabricação da tinta.” Adriano Petrone, diretor da filial Nordeste da Wana Química, Ailton Ribeiro, gerente de campo ressalta que os blends Divisão Industrial da Alcolina proporcionam ganho em produtividade (menos itens para pesagem e adição), maior repetitividade nos lotes do produto, evitando possíveis retrabalho. “Além dessas vantagens, existem outras indiretas, como, por exemplo, a logística dos aditivos, na qual elimina-se grande quantidades de embalagens; valor de frete, pois com o blend se faz uma concentração de ativos maior, reduzindo o volume de aditivo.” Braidott, da BASF, observa que as indústrias de tintas utilizam em suas formulações alguns dos principais tipos de blends de aditivos. “Os antioxidantes primários e secundários, e absorvedores de UV com HALS, são exemplos de blends utilizados nas formulações de tintas. A BASF possui em seu portfólio de aditivos de performance blends de antioxidantes e blends de protetores de UV, que oferecem uma performance excelente pela sinergia entre seus componentes”, garante. Atualmente, os blends são direcionados no ganho de performance dos aditivos 3 em 1, ou seja, aqueles que possuem três ou mais propriedades num único aditivo. “É o caso do surfactante com propriedades desaerantes e dispersantes. Alguns slurries são produzidos com a incorporação de vários aditivos dispersos num só sistema, deixando ao usuário final somente a incorporação na resina base. Outra importante aplicação de blend de aditivos é o mix para cura UV, com nivelante, absorvedor e HALS em monômeros reativos; além disso, no uso de aditivos multifuncionais, que auxiliam na reação química (aceleração da reação dos monômeros livres - crosslink), encorpamento (espessamento químico) e resistência à Aurélio Rocha, gerentegeral para América Latina da BYK Paint&pintura | Outubro 2014 | 49 Sustentabilidade Para um revestimento mais moderno cada vez se utilizará aditivos não contaminantes, ou seja, que não ofereçam efeitos colaterais indesejados. “Os aditivos podem ser considerados como remédios necessários na proporção exata, mas um veneno se mal utilizados”, alerta Russo, da Adexim-Comexim. Graziani, da Air Products, Blends de Aditivos hidrólise do filme seco. A especialidade da Polystell é a busca da inovação com a tecnologia dos novos materiais químicos, para trazer mais confiabilidade e performance ao produto do usuário final”, anuncia Silva. A Clariant BU Additives trabalha exclusivamente com blends de estabilizantes à luz, que são mesclas de absorvedores de luz UV combinados com HALS em distintos tipos e proporções. “Nossa marca comercial deste segmento de mercado é a linha Hostavin, composta por vários tipos de estabilizantes à luz para atender os mais diferenciados tipos de aplicação no mercado de tintas e vernizes. Estas combinações da linha Hostavin evoluem cada vez mais no mercado, tanto para tintas base água como base solvente”, informa Ghidetti. Russo, da Adexim-Comexim, divulga que, necessariamente para um bom acabamento, as tintas, qualquer que seja o tipo de resina ou aplicações, necessitam dos agentes de fluxo acrílicos, isentos de silicone, para oferecer um resultado de alto nível sem efeitos colaterais indesejáveis. “Não se deve contaminar demais uma formulação para não ter um resultado que, às vezes, pode ser desastroso.” Graziani, da Air Products, comenta que os blends mais procurados pelas indústrias são os aditivos que aumentam o desempenho da tinta. “Os aditivos que proporcionam maior cobertura da superfície (parede ou carro) são um bom exemplo, uma tinta decorativa com aditivos que facilmente recobre a parede é percebida como uma boa tinta.” Blends de Aditivos 50 | Paint&pintura | Outubro 2014 destaca que, muitas vezes, os blends, assim como os aditivos isoladamente, respeitam normas nacionais e internacionais de VOC, toxicidade, contato indireto com comida etc. “Além disso, a adição de aditivos, permite diminuir a adição de materiais largamente utilizados Paulo Ghidetti, coordenador de baixa performance técnico da BU Additivies para (comumente com perAmérica Latina da Clariant fil toxicológico desfavorável), evitando o desperdício de dinheiro e exposição do trabalhador ao produto químico.” Não só em blends, mas a linha da Alcolina é ampla em produtos sustentáveis. “Temos orgulho de trabalhar com esta bandeira e na causa sustentável, e sempre acessível também ao nosso parceiro de menor poder financeiro. Temos linhas bastante aceitas pelo mercado, pois na contramão dos sustentáveis de alto valor apresentamos tecnologias acessíveis a todos e sempre de alto rendimento”, garante Ribeiro. Braidott, da BASF, destaca como sustentabilidade nesse mercado as vantagens, como redução no uso de embalagens e seu descarte, e redução de tempo de fabricação de tintas. “Esses são exemplos de sustentabilidade obtida com o uso de blends.” Para Silva, da Polystell, em relação à sustentabilidade, os blends de aditivos trazem benefícios a médio e a longo prazo. “A necessidade imediata é a otimização da produção, mas a tendência de sustentabilidade e do desenvolvimento constante obriga os fabricantes de aditivos a buscar soluções inovadoras e amigáveis ao meio ambiente, garantindo os benefícios para ambos.” Desafio Na opinião de Petrone, da Wana Química, esse mercado tem um longo caminho a percorrer, porém é uma necessidade de diferenciação para as empresas fornecedoras de aditivos. “É um grande desafio para os fornecedores de aditivos e para as empresas. Existem restrições em alguns casos, pois algumas empresas podem se sentir ‘engessadas’ quanto à formulação, mas existem benefícios quando feito um desenvolvimento específico para o cliente.” Para Graziani, da Air Products, os blends caminham no sentido de complementar uma característica positiva de um aditivo. “A Air Products, por exemplo, tem um antiespumante que é efetivo e multifuncional, que funciona muito bem em diferentes tipos de formulações e aplicações. Este produto, dependendo da temperatura ambiente, é uma pasta ou sólido, o que pode criar uma dificuldade na produção de tintas. Assim, comercializamos em solução com diferentes solventes. Desta forma, o cliente tem a facilidade de utilizá-lo e escolher qual o solvente mais compatível com a formulação dele.” Graziani ainda divulga que de, um modo geral, as empresas buscam soluções inovadoras com custo competitivo. “E os blends de aditivos proporcionam isso às empresas de tintas que os utilizam.” De acordo com Ribeiro, da Alcolina, os fabricantes têm apresentado diversas opções de blends de aditivos para o mercado de tintas e revestimentos. “Na verdade, chegamos a uma enchente de produtos com a finalidade de atender as várias necessidades dos usuários. Assim, acaba gerando dúvidas e até desconfiança na aplicação. Ao nascer o projeto e, em seguida, o produto, deve ser melhor explorado para que, ao entrar na formulação, não haja surpresas desagradáveis. Quando isso ocorre, o produto que realmente atende ao que se propõe também cai no descrédito. Sofremos esse descrédito quando lançamos nossos alcalinizantes, pois o mercado tinha experiência ruim com produtos de concorrentes, e colocamos um produto que, além da proposta de substituir o hidróxido de Wildon Lopes Silva, diretor-geral da Polystell Blends de Aditivos amônia, ajuda na formação do filme com lavabilidade e potencialização, diminuindo a porcentagem dos espessantes à formulação e isento de cheiro. E conseguimos, mas com muita insistência e trabalho”, afirma Ribeiro. As indústrias de tintas têm aderido a essa tecnologia, conforme Ribeiro, inclusive com solicitações de novos desenvolvimentos. “Um estudo amplo e criterioso do assunto deve ocorrer para que possamos atender a necessidade ou solicitação na íntegra. As indústrias de tintas e revestimentos estão bem abertas e dispostas a conhecer as novas tecnologias blends que, principalmente, melhoram o visual, tiram odores e embelezam as tintas e revestimentos. Comparo a aceitação dos blends à mesma aceitação e procura aos produtos sustentáveis”, avalia. Em contrapartida, Aurélio Rocha, gerente-geral para América Latina da BYK, afirma que, na realidade, não existem blends de aditivos. “Para a BYK isto é uma verdadeira utopia que não condiz com tintas de qualidade. Como poderia um químico formulador usar um só aditivo que tenha efeitos, por exemplo, dispersante de pigmento, umectante de pigmento, nivelante e antiespumante? Tecnicamente, isso é impossível. Além disso, os químicos formuladores sabem que um blend pronto de aditivos não funciona. Não é como, por exemplo, um blend de solventes. Como já falamos, o aditivo é algo muito especial na formulação da tinta e cada um deles dá uma qualificação ou característica própria para a tinta, portanto, não há como aderir a essa ideia.” Adriano Petrone, diretor da Filial Nordeste da Wana Química Paint&pintura | Outubro 2014 | 51 Blends de Aditivos Linha de Produtos Adexim-Comexim A Adexim-Comexim possui uma série de aditivos, tanto para tintas líquidas como para tintas em pó. “A maioria desses produtos é à base acrílica para sistemas base água, solvente ou tinta em pó. Representamos empresas, como a Estron (EUA), Glass Flake (Inglaterra) e Worlee (Alemanha), com excelentes resultados, uma vez que todas as empresas de maiores níveis conhecem ou já têm nas formulações originais esses produtos. Nossa empresa é especialista em agentes de fluxo para todas as linhas e também em flocos de vidro que funcionam como anticorrosivos na indústria de tintas, além de serem usados em revestimentos antiaderentes”, informa Russo. 52 | Paint&pintura | Outubro 2014 Air Products A Air Products tem um antiespumante efetivo e multifuncional. “Esse produto funciona muito bem em diferentes tipos de formulações e aplicações, que dependendo da temperatura ambiente, é uma pasta ou sólido. Comercializamos em solução com diferentes solventes. Temos também um blend de aditivo para dispersão de pigmento com a capacidade de molhar superfície dos cristais, facilitar a moagem de pigmento e estabilizar a dispersão, resultando em ‘shelf life’ maior da dispersão de pigmentos”, destaca Graziani. Alcolina A Alcolina possui uma série de blends, como biocidas de dupla e tripla ação, alcalinizantes, que diminuem o uso dos espessantes, umectante com ação dispersante, antiespumante nivelador de superfície e resina extender que diminui o uso das resinas convencionais e do dióxido de titânio. “A Alcolina tem trabalhado forte em customizar tecnologia (produtos, serviços e blends) de acordo com a necessidade do cliente, assim temos uma maior fidelização de nossos parceiros. Por isso, temos em nossa linha: antiespumantes com ação nivelante - AA 4415, AA 4415 S e AE 4426 A; umectantes com ação dispersante - UM 3000 T e UM 5000 T; biocidas de dupla e tripla ação - BFC 5151 T, BF 5056 T e AT e BFA 5058 T e AT; alcalinizantes que diminuem consumo de espessantes - LN 3330, LN 3350 e LN 3355; e resina extender que diminui o uso das resinas convencionais e do dióxido de titânio - RA 1000”, divulga Ribeiro. BASF A BASF disponibiliza para o mercado blends de aditivos antioxidantes na linha Irganox B, uma mistura de antioxidante primário (Phenol) com antioxidante secundário (phosphite), além de produtos como Irganox B 215 e Irganox B 225, que também são exemplos de blends. “Além dos antioxidantes, a BASF produz blends de absorvedores de UV e HALS, que fazem parte da série Tinuvin 5000. Essa linha conta com blends de benzotriazol ou triazina com HALS, oferecendo em um único produto uma combinação de aditivos para proteção dos revestimentos contra a degradação causada pelo UV. Vale destacar também os produtos Tinuvin 5151 e Tinuvin5251, que são aplicados em tintas para OEM, repintura e industriais”, destaca Braidott. Polystell A Polystell tem disponíveis os aditivos da linha verde que, de modo geral, são aditivos blends, e outros especiais que trazem vantagens competitivas ao mercado usuário de acordo com a aplicação e necessidade específica. “Nossas linhas Polytio (substituto parcial do dióxido de titânio), Polyclean (aditivo bactericida e fungicida à base de nanopartículas de prata) e o Polyumec 51016 - quelato de titânio (crosslinker espessante químicos para tintas imobiliárias) são alguns exemplos que estão disponibilizados para os fabricantes de tintas”, ressalta Silva. Paint&pintura | Outubro 2014 | 53 Wana Química A Wana Química disponibiliza em seu portfólio a linha Wanpré GTXM e Wanpré TIN. “Trata-se de blends de aditivos para massas, texturas e grafiatos (GTXM) e tintas econômicas/standard (TIN), na qual dentro da composição, temos surfactantes, dispersantes, preservantes, antiespumantes, espessantes e resinas. É um blend muito interessante. A fabricação de uma massa corrida, por exemplo, tem cerca de 8 a 12 matérias-primas e um processo de fabricação de aproximadamente 1 hora, dependendo o tamanho do lote. Com o uso do Wanpre GTXM, esse tempo de fabricação pode cair em 30%, além de minimizar os erros de pesagem, gerando maior repetitividade dos lotes. Disponibilizamos aos nossos clientes um produto específico para sua formulação e, se necessário, suporte técnico para adequação do blend na formulação, quando solicitado”, garante Petrone. Blends de Aditivos Clariant Os principais blends de aditivos da Clariant são: Hostavin 3212 liq.; Hostavin TB 01 liq.; Hostavin TB 02 liq (todos para aplicações em base solvente; e Hostavin 3225-2 disp. (para aplicações em base água). “A linha de blends Hostavin é constituída por soluções prontas quando se necessita de formulações com alta solidez ao intemperismo”, informa Ghidetti. indústria em destaque 54 | Paint&pintura | Outubro 2014 Focada em dispersões Especializada e focada 24 horas na dispersão de pigmentos, a Sintequímica consegue oferecer ao mercado diversas opções de cores sem a utilização de produtos perigosos Lucélia Monfardini C ompletando seus 60 anos, a Sintequímica iniciou as atividades na cidade de Olinda (PE), onde trouxe para o mercado brasileiro as dispersões de pigmentos. Fundada pelos irmãos Hilton e Aécio Duarte, que tiveram a ideia de levar as dispersões para a região, que na época era um grande polo da indústria têxtil e não havia produção local, todos os produtos eram importados. “O Aécio, que infelizmente faleceu há pouco tempo, foi o ‘pai do pigmento’ no Brasil. Ele trabalhou na SunChemical e teve a excelente iniciativa de trazer para o nosso país a tecnologia de dispersão de pigmentos dos Estados Unidos. Durante três décadas os fundadores realizaram esse trabalho, porém o mercado têxtil da região acabou migrando para o Sul, assim a empresa foi adquirida por um grupo paulista, chamado Primatex, que tinha muitas tecnologias para a indústria têxtil, mas não produzia dispersões”, conta Marcelo Amaral Leite de Macedo, diretor comercial. As empresas, Sintequímica e Primatex, ficaram juntas por vários anos, mas foi inevitável a separação societária. A fabricação da Sintequímica continuou em Recife e se expandiu também para São Paulo, com estoques locais, suporte técnico e comercial. “Em 2011, adquirimos este espaço em Caieiras (SP), onde começamos a produzir. Hoje, tudo foi trazido para São Paulo, e não temos mais a unidade de Olinda. Mas temos um apoiador logístico que atende os clientes da região. A Sintequímica é líder no mercado têxtil, com larga vantagem na primeira posição”, destaca Macedo. Setor de tintas A Sintequímica, a princípio, atuava somente no setor têxtil, mas no final dos anos 90 identificou uma grande demanda de dispersão pigmentária para o mercado de tintas. “A tecnologia é a mesma, o que muda é apenas o pigmento e a qualidade técnica, mas a moagem é igual. Muitos clientes pediam alternativas de produtos e acabamos atendendo esse mercado. Embora a fabricação seja similar, desenvolvemos departamentos separados para atender os dois segmentos, ou seja, cada um tem seus departamentos de marketing, vendas e laboratórios. Lançamos a linha que tem o seu catálogo e até controle de qualidade próprio, com cerca de 90 opções. Hoje, estamos entre os três principais fabricantes e distribuidores da linha no mercado. Exportamos também para América Latina, Caribe, América Central, entre outros”, ressalta Macedo. Macedo, sócio e diretor comercial da Sintequímica enxuta e presente em praticamente todo o país, com técnicos especializados”, destaca Macedo. As certificações também são prioridades na Sintequímica, que possui sistema de gestão de qualidade segundo a norma ISO 9001 e a certificação de sistema de gestão ambiental, a norma ISO 14001, na fábrica em Caieiras. Investimentos O último investimento da empresa foi na construção de um galpão. “Aumentamos nossa capacidade em 20% e criamos uma área nova de escritório. Com 7.500 metros de área construída, os investimentos na empresa ainda não terminaram, pois ainda vamos fazer um refeitório novo e também um depósito. Até o final do ano e início do próximo as obras estarão prontas”, revela Macedo. e-COLORgy O programa e-COLORgy, da Sintequímica, foi criado a partir de metas que a empresa deseja atingir. “Não trabalhar com produtos perigosos é uma meta alcançada. Outra questão importante foi a redução de água, pois as dispersões de pigmentos utilizam muita água. Por isso, realizamos um plano interno de aumento da capacidade produtiva, eliminando a necessidade de lavagem. Inclusive, adquirimos um moinho para cada cor, eliminando a lavagem dos equipamentos. Conseguimos reduzir em 70% o uso da água, além de também ter diminuição na energia elétrica”, comemora Macedo. Paint&pintura | Outubro 2014 | 55 Diferenciais O grande diferencial da Sintequímica é a tecnologia, pois é uma empresa experiente e equipada com novos equipamentos. “A nossa tecnologia própria não é somente em moagem física, que garante 90%, mas garantimos 100% de moagem usando outros processos. Além de limpeza de cor, temos aversão às matérias-primas sujas, às vezes, o comprador envia produtos sujos, o que não aprovamos de forma alguma”, garante Macedo. A empresa também se destaca no atendimento ao cliente. “Somos especialistas em dispersões. Atendemos os clientes com muita agilidade, e muitas vezes, até no mesmo dia. Alguns clientes pequenos não possuem espectrofotômetro, por isso fazemos o banco de dados aqui. Oferecemos formulação usando as cores Sinterdye, que são dispersões de pigmentos orgânicos e inorgânicos em meio aquoso contendo umectantes e dispersantes, atendendo todas as necessidades de cores dos clientes. Temos muita agilidade no atendimento, estrutura indústria em destaque A forte atuação da empresa está nos mercados de tintas imobiliárias e gráficas à base de água. “Não fazemos nada base solvente. A Sintequímica tem um plano de sustentabilidade que chama e-COLORgy, na qual não utilizamos produto perigoso. Também acreditamos que o solvente está em queda e não apostamos nessa tecnologia. Na nossa fábrica tem 0% de produto perigoso. Por isso, como a maioria do mercado base água é gráfico e imobiliário, atuamos bastante nesses dois setores. Mas claro que sempre chegam demandas pontuais em mercados como o de látex para bexiga”, informa Macedo, acrescentando que a Sintequímica tem capacidade de Marcelo Amaral Leite de Macedo, diretor comercial, e José Clarindo de produção de duas mil toneladas/ano. Panorama Setorial - Tintas Imobiliárias 56 | Paint&pintura | Outubro 2014 Estudo ganha referência e reconhecimento no mercado Importantes empresas do mercado de tintas confirmam a relevância do “Panorama setorial - Tintas imobiliárias” e de sua contribuição no planejamento estratégico e de marketing de seus negócios Lucélia Monfardini L ançado este ano, o “Panorama setorial - Tintas imobiliárias”, publicado pela Agnelo Editora, já é considerado referência em dados e estatísticas do setor de tintas para grandes empresas do mercado. O estudo, inédito, traz informações sobre os setores de tintas do Brasil, Chile, Argentina e Uruguai, com dados estatísticos levantados por especialistas do próprio setor contratados pela Agnelo Editora. A publicação reúne também toda a evolução do mercado brasileiro de tintas – volume e faturamento – de 2006 a 2013, além de mostrar as características de cada mercado regional (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), como tamanho, consumo per capita e preço médio. Outro item abordado é o mercado brasileiro por canal de distribuição, com dados como característica, crescimento e evolução desses canais (lojas de tintas, lojas de materiais de construção e home centers). O “Panorama setorial - Tintas imobiliárias” mostra ainda dados do mercado por segmento qualitativo (volume e faturamento), com a participação dos concorrentes e crescimentos regionais, além de evolução do mix de produto por região geográfica, participação de mercado por concorrente, participação dos principais concorrentes por região e por canal de distribuição. Outras informações importantes sobre o perfil do consumidor, como quem compra tinta, quem influencia na compra, quem aplica tinta por classe social e quem escolhe a cor, também podem ser conferidas no estudo. Esse trabalho completo e de alta complexidade se traduz numa ferramenta indispensável com informações importantes que vão influenciar na tomada de decisões e contribuir para o planejamento estratégico das empresas na região. Confira o depoimento de importantes empresas que adquiriram o “Panorama setorial - Tintas imobiliárias”: BASF/Suvinil “O mercado de tintas decorativas no Brasil ainda tem poucos estudos e informações. O Panorama Setorial da Paint & Pintura nos ajuda a preencher esta lacuna, por meio de dados relevantes a respeito do segmento. Na BASF, utilizamos o conteúdo como complemento das nossas pesquisas, para um melhor entendimento do mercado e desenvolvimento da nossa estratégia”. Marco Fúlvio, gerente de marketing da Suvinil Cristal “Como o estudo inclui outros mercados, além do Brasil, como Argentina, Chile e Uruguai, ele nos dá uma visão mais abrangente do setor no mercado de tintas imobiliárias no Mercosul. Os dados estatísticos abrangentes nos proporcionaram um importante banco de dados, tornando-se uma ferramenta de trabalho-chave para nossas análises, avaliações e para a tomada de decisões e de planejamento estratégico. Como fornecedor de matéria-prima chave para esse mercado, para nós o estudo será muito bem aproveitado. Além disso, a Cristal, como empresa de atuação global, desenvolve estratégias globais de marketing seguindo as estratégias e objetivos da empresa. O Panorama setorial - Tintas imobiliárias nos ajudará no desenvolvimento das estratégias para o Mercosul, pois temos estratégias globais com foco local. Em nosso caso, nos ajudará na identificação de oportunidades para os produtos e serviços globais que disponibilizaremos na nossa região, servindo de orientação para maior penetração, desenvolvimento de mercado e de crescimento de vendas.” Carlo Piergallini, TS & MKT - Latin America da Cristal Solvay “Esse estudo mapeia o mercado de tintas de forma clara, atualizando informações importantes do segmento de tintas imobiliárias no Brasil e em outros países da região. Mostra também a situação por região no Brasil. Essas informações possibilitam um conhecimento mais amplo, completo e atualizado do mercado, constituindo uma ferramenta muito útil para todos que atuam nesse segmento. Todas as informações apresentadas nesse estudo são importantes na análise e tomada de decisões relativas às ações de marketing e canais de distribuição. Servem também como base para gerenciamento de linha de produtos.” Katia Braga, diretora regional de mercado da Solvay Thor “Recebi o exemplar e apenas o folheei, neste momento. Será um material de consulta muito valioso para a nossa equipe. Gostaria, em nome da Thor Brasil, de parabenizar a Agnelo Editora pelo resultado desse trabalho, que julgo excelente, tanto na forma como, principalmente, no conteúdo. Trata-se de um estudo de grande conteúdo, não obstante, apresentado de forma direta, sucinta, objetiva e certamente muito útil para esse nosso momento da empresa no Brasil e região da América do Sul. Só me resta aplaudi-los. Bravo!” Ridnei Brenna, diretor-geral da Thor Brasil. Paint&pintura | Outubro 2014 | 57 Tintas Hidracor “O Panorama setorial - Tintas imobiliárias surge como estudo de extrema relevância para a compreensão da evolução do mercado de tintas. O segmento é carente de informações e ter um documento escrito por profissionais experientes e com fontes seguras reforça sua credibilidade. A pesquisa de mercado ainda é um instrumento caro para a maioria das empresas, entretanto os direcionamentos tomados a partir de seus dados corroboram para a elevação da lucratividade da marca e ajudam a todo o setor a acompanhar e entender a trajetória do mercado. Além disso, o diferencial do ‘Panorama setorial’ é não se limitar a apresentar apenas números de como evoluíram os volumes e os faturamentos das marcas de tintas, mas apresentar como o consumidor e principais players se comportaram ao longo do período. As marcas que adquiriram a publicação saem na frente ao se preocupar com planejamento, etapa fundamental para evitar grandes desvios de foco e objetivo. Planejar pautado em dados concretos, inclusive do cenário da concorrência, possibilita assertividade e um melhor preparo para o futuro.” Mário Matos, coordenador de marketing da Tintas Hidracor Panorama Setorial - Tintas Imobiliárias D’Altomare “Trata-se de um estudo com maior detalhamento do que o usual para um importante segmento de tintas, de forma que nos auxilia na confirmação e adição de informações importantes na montagem de cenários para os próximos anos. O material presente no estudo fornece condições para uma melhor compreensão e visão a respeito de regiões e clientes potenciais, que podem se beneficiar das especialidades e serviços que a D’Altomare oferece ao mercado de tintas imobiliárias. É um mercado ainda com muito espaço para desenvolvimentos e aprimoramentos tecnológicos nas formulações.” Luis Claudio Machado, novos negócios da D’Altomare Embalagens Plásticas 58 | Paint&pintura | Outubro 2014 Inovadoras em tecnologia, formatos, tamanhos e impressão Cada vez mais o mercado de embalagens plásticas vem investindo em produtos diferenciados em tecnologia, segurança, qualidade, moldes mais modernos, e design de embalagens mais bonitos e coloridos, para chamar a atenção do consumidor final Lucélia Monfardini Anunc_IPEL_Institucional.pdf 1 21/08/2013 17:05:48 Priscila Marques, gerente comercial da Groupack Paint&pintura | Outubro 2014 | 59 Utilização e suas vantagens Apesar de ainda existirem algumas limitações para o armazenamento de determinados produtos, o que não faltam são benefícios quando se utiliza a embalagem plástica no mercado de tintas. A tecnologia do plástico oferece ao mercado uma infinidade de opções novas para Embalagens Plásticas A s empresas produtoras de embalagens plásticas vêm cada vez mais se preocupando e buscando inovações em seus produtos, com o objetivo de atender as necessidades do mercado brasileiro de tintas. Devido a tantos investimentos e inovações, esse tipo de embalagem está se tornando muito mais atraente para os fabricantes de tintas e, principalmente, para o consumidor final. De acordo com Marcus Zippinotti, diretor regional da Bomix, hoje, mais de 60% do mercado mundial usa as embalagens plásticas para o segmento de tintas. No Brasil essa mudança já está em curso, pois diversas empresas do setor de tintas já estão ou têm projetos para o uso do plástico. “Veremos em pouco tempo as embalagens plásticas substituindo o metal com grandes vantagens para o consumidor. A Bomix, maior produtora de baldes plásticos da América Latina, vem desenvolvendo e aprimorando cada vez mais seus produtos para esse mercado, visando dar mais confiança ao produtor de tintas quanto ao desempenho e abastecimento.” A Groupack também vem se preparado para atender às necessidades do mercado nacional e também do internacional. “Investimos em qualidade, pesquisas, normas ABNT e certificações, e oferecemos produtos de qualidade assegurada para mercado de tintas. Nos últimos anos, aumentou a exigência dos consumidores brasileiros e das empresas que utilizam as tintas em seus produtos e serviços. Os fabricantes de tintas e seus fornecedores de embalagens, consequentemente, investem em moldes para embalagens mais modernas, de fácil manuseio e seguras. O efeito é direto e consistente sobre a economia e as vendas de tintas, contribuindo para que toda a cadeia produtiva cresça, evoluindo no rumo do desenvolvimento com sustentabilidade”, declara Priscila Marques, gerente comercial. Para Zippinotti, da Bomix, a maior deficiência do setor de embalagens plásticas para tintas, mais especificamente, o balde plástico, sempre foi a decoração das embalagens. “Essa última barreira foi rompida por meio de grandes investimentos realizados em novas tecnologias de impressão, em especial o IML (in mold label). A aquisição de injetoras elétricas de última geração e robôs de altíssima precisão resultaram em ganhos de produtividade com uma melhor qualidade de acabamento e, consequentemente, menor custo. Aliam-se a todas essas evoluções os investimentos em moldes mais modernos, com novos formatos, em especial, os baldes retangulares. Tanta evolução em um curtíssimo espaço de tempo ofertou mais diversidade ao mercado, com novos formatos, novo design, novas impressões, cores diferentes etc. Podemos afirmar que o grande desafio para os próximos anos está nas equipes de marketing das empresas, que agora podem explorar todo o seu potencial de criatividade, o que sempre foi o grande diferencial do mercado brasileiro.” Embalagens Plásticas 60 | Paint&pintura | Outubro 2014 um desenvolvimento com muito mais agilidade e criatividade. “Qualquer projeto novo, por mais arrojado que possa ser, se torna realidade em 6 a 9 meses, muito diferente de outros tipos de embalagens, que despendem de muito mais tempo e investimentos bem maiores. Já está comprovado por meio de pesquisas realizadas pelos próprios fabricantes de tintas que a preferência do consumidor final é pelas embalagens plásticas. Não só pela nova apresentação visual mais bonita e atraente, mas principalmente pela sua reutilização nos ambientes domésticos sem riscos de acidentes com cortes e contaminação por ferrugem, o que normalmente ocorre com as embalagens metálicas”, explica Zippinotti, da Bomix. Outro ponto importante foi oferecer ao mercado, num curtíssimo espaço de tempo, o desenvolvimento de novos formatos e tamanhos bem mais ergonômicos (leves e práticos) voltados, em especial, ao público feminino, que é cada vez mais presente nos pontos de venda, como lojas de tintas e home centers. “O maior e mais importante benefício que uma embalagem plástica pode oferecer aos seus clientes é única: a tinta na embalagem plástica vende mais”, afirma Zippinotti. Já Priscila, da Groupack, ressalta que os baldes industriais são 100% recicláveis. “Além disso, não amassam, não enferrujam, têm segurança no lacre, possibilidade de reutilização para outras aplicações, redução de espaço e custo no transporte e armazenamento e ainda têm a possibilidade de decorações personalizadas.” Novidades: formatos, tamanhos e impressão Os investimentos são grandes em inovações, novos formatos, tamanhos diferenciados e impressão cada vez mais sofisticada, permitindo uma embalagem mais decorada e bonita. A Groupack, por exemplo, lançou um pote de 1 litro, possibilitando quantidade adequada de produto para pequenos reparos. “Com essa embalagem, o consumidor adquire o produto na quantidade necessária, evitando perda da validade e desperdícios. Quanto à impressão, temos possibilidade de gravações em silk screen, heat transfer, rotulagem e a impressão in mold label; inclusive a Groupack foi pioneira nessa modalidade. Trata-se de uma tendência que vem se expandindo em vários segmentos. As emba- Bomix lagens se comunicam com o consumidor e agregam valor ao produto envazado. A decoração in mold label é reconhecida como a melhor decoração; qualidade superior e sem limites do número de cores”, destaca Priscila. Estão previstos para os próximos meses muitos lançamentos da Bomix, com novos formatos e novas tecnologias, em especial, os projetos exclusivos desenvolvidos em parceria com clientes grandes e pe- Marcus Zippinotti, diretor regional da Bomix quenos, “porém, exigentes, com grande visão de mercado, que buscam um diferencial significativo sem necessariamente estar atrelado a uma redução de custo. A inovação é o grande desafio e exigência do mercado”, ressalta Zippinotti. A Bomix também conta com um parque gráfico completo, onde oferece desde a impressão em dry off set, hit transfer digital (HTD), até a impressão de altíssima qualidade fotográfica in mold label (IML). “Nossa visão é que a evolução trazida pela tecnologia dos rótulos em IML deverá perdurar por muitos anos e não vislumbramos nenhuma mudança substancial para um futuro próximo, a não ser sua própria evolução tecnológica, com novos substratos (plástico e papel) e novas impressões, como a metalizada e a 3D”, informa Zippinotti. Segurança e qualidade Itens essenciais para uma embalagem plástica ser reconhecida no mercado de tintas são a segurança e a qualidade, pois sem essas características não existe um produto inovador, mesmo que tenha boa aparência, formatos e tamanhos diferenciados etc. “As matérias-primas no Brasil são específicas para injeção de baldes plásticos e foram desenvolvidas em parceria com o nosso principal fornecedor. Somente com matérias-primas específicas desenvolvidas com a mais alta tecnologia é que foi possível chegarmos a novos formatos, cada vez mais modernos, porém mais leves, sem perder suas características de segurança e robustez, contribuindo assim de forma significativa nas questões ecológicas”, revela Zippinotti, da Bomix. No que diz respeito às medidas adotadas pela Groupack, hoje a empresa enfatiza insistentemente para que seus clientes testem as embalagens plásticas nas mesmas condições que utilizam as suas embalagens atuais. “Achamos que no Brasil isso é mais um problema cultural do que propriamente de segurança e qualidade; Tendências ambientais As ações das empresas produtoras de embalagens plásticas ligadas às tendências de sustentabilidade e meio ambiente estão presentes em todos os aspectos da fabricação, como na produção, armazenagem, distribuição e produto final. “Se levarmos em consideração que em 10 anos, apenas uma de nossas embalagens teve seu peso reduzido em mais de 400g, resguardando seu desempenho e segurança, podemos afirmar que retiramos do meio ambiente uma quantidade significativa de resíduo sólido, transportando com segurança a mesma quantidade de produtos. Nos últimos anos, a Bomix direcionou seus investimentos em novas tecnologias que permitissem a criação de embalagens cada vez mais leves e eficientes para o seu propósito. Os conceitos relacionados à eficiência e resistência das embalagens evoluíram mais rápido do que muitas pessoas pudessem perceber. Já os novos tamanhos e formatos permitiram apresentar ao público consumidor embalagens cada vez mais adaptadas para a sua reutilização em ambiente doméstico ou descarte de forma correta, atendendo às exigências da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, cuja coalizão setorial sempre teve nosso apoio desde o início de suas discussões realizadas pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast)”, conta Zippinotti. No que diz respeito às tendências ambientais, a Groupack tem capacidade para abastecer o mercado sem causar danos ambientais. “A nossa produção é a mais limpa possível, não criamos nenhum passivo ambiental, temos um sistema de armazenamento limpo e o fato de nossas embalagens serem encaixadas umas dentro das outras também possibilita uma menor emissão de poluentes. Na distribuição transportamos uma quantidade superior a dez vezes mais à embalagem metálica num mesmo modal. E por fim, estamos formando uma cooperativa com a Abiplast e outras instituições, na qual vamos unir esforços para atendermos a Política Nacional de Resíduos Sólidos, Logística Reversa, já que o nosso produto é 100% reciclável”, destaca Priscila. Embalagens Plásticas se observarem bem, as embalagens, além de atenderem as normas em vigor no país, são iguais ou semelhantes às embalagens fabricadas nos países que têm um consumo de baldes plásticos para tinta superior ao consumo de baldes metálicos. Antes se falava que a impressão era muito inferior e não mostrava bem o produto; hoje temos o in mold label, por isso, superamos este argumento. Além disso, o mercado agora oferece o balde quadrado e o mercado continua preferindo mais os baldes metálicos do que os de plástico, ou seja, temos boa impressão e formatos anatômicos diferentes. Acredito que daqui para frente é uma questão de adaptação”, informa Priscila. Paint&pintura | Outubro 2014 | 61 investimentos 62 | Paint&pintura | Outubro 2014 Sinteplast investe no mercado brasileiro Sinteplast tem como meta expandir sua atuação no mercado brasileiro. Com fábrica no Rio de Janeiro, empresa já planeja sua entrada em São Paulo e Minas Gerais E mpresa argentina especializada em tintas decorativas, automotivas, em pó e industrial, a Sinteplast investiu US$ 38 milhões na fábrica localizada em Ezeiza, na Argentina, nos últimos dez anos. Além disso, US$ 8 milhões foram investidos na fábrica de tintas base água. A empresa não tem a intenção de se expandir somente na Argentina, quer crescer na América Latina. Desde 1999 a Sinteplast criou no Rio de Janeiro uma fábrica, porém a partir deste ano intensificou as ações para ganhar representatividade. “Na Argentina, somos líderes no mercado; a intenção é ter o mesmo tamanho no Brasil também. Os produtos que iniciamos no Brasil têm qualidade indiscutível. Acreditamos tanto no produto que damos por escrito o certificado de garantia de cinco anos”, destaca Gabriel Rodríguez, diretor-geral do Grupo Sinteplast. Atualmente, a empresa está no Rio de Janeiro e inicia sua entrada em São Paulo e Espírito Santo. “Nossa ideia é começar este ano o trabalho em Minas Gerais, e até o final do ano, estarmos presentes em toda a Região Sudeste”, revela Rodríguez. O objetivo da Sinteplast é introduzir uma nova marca no Brasil. Os diretores querem mudar a forma de usar impermeabilizantes. “No Brasil, a impermeabilização é algo relacionado à construção, para nós, está ligada à proteção e decoração, pois ao pintar a fachada de um edifício está se protegendo contra umidade e ainda está se decorando”, afirma Rodríguez, observando que na Europa, Argentina e Estados Unidos a impermeabilização é indiscutível nas construções, indiferentemente do porte da obra. Tanto que, de forma preventiva, os consumidores sempre escolhem produtos que pintem a superfície e impermeabilizem ao mesmo tempo. Já no Brasil, ele nota que não há essa preocupação. “Assim, as tintas e os impermeabilizantes são hoje apresentados em espaços separados nas lojas e até vendidos em canais diferentes, sendo que um dos desafios é apresentar produtos que desempenhem o papel de decorar e impermeabilizar”, explica Rodríguez. Dentro da linha de decoração e impermeabilização, a Sinteplast trouxe ao mercado nacional soluções de proteção, decoração e impermeabilização. “São produtos de alto desempenho, fáceis de aplicar, que aderem às mais diferentes superfícies, com propriedade elastomérica para evitar e tratar microfissuras e que possuem uma boa opção de cores prontas. Essa é a linha de produtos inovadores da marca Recubriplast”, conta o diretor. Já para superfícies horizontais, como lajes e telhados, a empresa trouxe o Recubriplast Telhados & Lajes e o Recubriplast Fibratto. “O primeiro é um impermeabilizante acrílico super premium que alcança, em média, o dobro de rendimento dos produtos concorrentes e oferece cinco anos de garantia com entrega de certificado por escrito. Já o Fibratto é um impermeabilizante acrílico com fibras sintéticas em sua composição e que dispensa o uso do véu estrutura- Mercado brasileiro O grupo nasceu na Argentina, em 1958; atualmente está presente em toda a América Latina, com fábricas na Bolívia, Uruguai e Brasil. Aqui, a Sinteplast iniciou os negócios em 1999, mas a partir de 2013 decidiu efetivamente investir e ampliar a participação de mercado. Rodríguez conta que não poderia deixar de fazer isso, pelo tamanho, perfil e potencial do mercado brasileiro. “O mercado brasileiro é gigante. Quatro ou cinco vezes maior que o mercado argentino. Maior que os mercados de Bolívia, Paraguai e Uruguai juntos. Vejo grande potencial de compra. Apesar do tamanho do Gabriel Rodríguez, diretor-geral do Grupo Sinteplast investimentos dor. Gera economia de tempo e material, além de ter rendimento 50% superior, consumindo 1,5kg por metro quadrado”, destaca Rodríguez. Para superfícies verticais, a Sinteplast oferece o Recubriplast Paredes e Muros, que promete selar, pintar, decorar e impermeabilizar. “É uma tinta acrílica que impermeabiliza ou um impermeabilizante que pinta? Ambos. Atende as duas definições, pois desempenha com alta qualidade todas as funções.” mercado brasileiro, a concorrência acompanha o ritmo, o que não amedronta Rodríguez. “Os mesmos concorrentes que estão no Brasil também estão na Argentina e estamos lidando com eles há 50 anos. Concorrência tem em todos os mercados e países, com diferentes tipos de participação, não existe mercado sem concorrência. Sabemos que precisamos nos diferenciar.” CReAtInG tOmORROW’S SOlUtIOnS O elementO DO FUtURO So Sem odor SILRES® BS elementO De SUCeSSO Bv Baixo VOC Paint&pintura | Outubro 2014 | 63 100% Descubra SILRES® BS 168! O regular de pH sem odor e sem compostos orgânicos voláteis que melhora o custo-desempenho de tintas e revestimentos base água. 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Alvorada - Jandira - SP - Brasil - 06612-060 Tel. +55 (11) 4789-8300, Fax +55 (11) 4789-8345, [email protected], www.wacker.com/socialmedia eventos Fórum Abrafati 2014 traz perspectivas para o setor Evento contou com a participação de importantes especialistas e lideranças setoriais, que deram uma visão mais clara sobre o futuro da cadeia de tintas Lucélia Monfardini A 64 | Paint&pintura | Outubro 2014 9ª edição do Fórum Abrafati, realizada no dia 27 de agosto, no Clube Transatlântico, em São Paulo, foi uma oportunidade única de conhecer as avaliações relevantes sobre a situação atual e futura do setor e do País. “Neste momento de incertezas no campo político e econômico, é fundamental debater os cenários futuros e conhecer os desafios a serem enfrentados, para planejar ações, identificar oportunidades e decidir as estratégias a serem seguidas. Por isso, o fórum é um programa obrigatório para quem ocupa posições de destaque no setor”, afirmou Dilson Ferreira, presidente-executivo da Abrafati, que foi responsável pela abertura e mediação do evento. O evento contou com a participação de importantes especialistas, como Míriam Leitão, jornalista econômica, que falou sobre a conjuntura e as perspectivas pós-eleições. “O Brasil está passando por uma conjuntura econômica difícil. Está carregando o peso dos erros recentes. Nos últimos 20 anos, o Brasil enfrentou e superou situações e crises que pareciam insuperáveis. Então, porque o Brasil não superaria um momento como este de incertezas”, declarou Míriam. No encontro marcaram presenças também representantes de importantes entidades, como Claudio Conz, presidente da Anamaco, que abordou os cenários da construção civil sob a ótica do varejo. Durante sua palestra, Conz afirmou que a qualificação de mão de obra e o treinamento devem ser realizados constantemente. “Quanto ao crescimento do setor da construção civil, existe uma previsão de 8,8% para 2014”. Já Walter Cover, presidente da Abramat, tratou sobre o mesmo setor, com a visão dos fabricantes de materiais. “Prevemos um crescimento para o varejo da ordem de 1% a 3%. Porém, existem medidas que podem alavancar o setor, como incentivo de crédito (compulsório), incentivo ao crédito imobiliário, MCMV em ritmo mais intenso, Construcard / Construcard 10 anos / Construcard 20 anos, redução do pessimismo dos agentes econômicos etc.” O fórum contou com um importante painel – “Para onde vai a indústria de tintas?” – no qual três executivos de fabricantes de tintas – Carlos Santa Cruz, presidente da PPG; Freddy Carrillo, presidente da Sherwin-Williams; e Marcelo Cenacchi, diretor-geral da Renner Sayerlack – analisaram o mercado. Na ocasião, Carrillo falou sobre a importância da cadeia como um todo no comprometimento com a sustentabilidade todos os dias. “As megatendências são resumidas em globalização, saúde e bem-estar, funcionalidade e performance, e cuidados com o meio ambiente. O objetivo da Sherwin-Williams é reduzir ativamente a pegada ecológica.” Em seguida, Santa Cruz falou sobre os três pilares mais importanDilson Ferreira, presidente-executivo da Abrafati; Marcelo Cenacchi, tes da empresa. “Nossos três pilares são: inovação, sustentabilidiretor-geral da Renner Sayerlack; Carlos Santa Cruz, presidente da dade e liderança em cores. Quanto às megatendências, podemos PPG; e Freddy Carrillo, presidente da Sherwin-Williams Walter Cover, presidente da Abramat Claudio Conz, presidente da Anamaco Dilson Ferreira, presidenteexecutivo da Abrafati Paint&pintura | Outubro 2014 | 65 Míriam Leitão, jornalista econômica queda acentuada, chegando ao mesmo nível de 2010, com um expressivo crescimento das formulações base água. “Os desafios do mercado automotivo são: queda de 12% a 15% na produção, custos em alta, ameaça com a produção do México, exportação para Argentina, acesso ao crédito, e a indústria de autopeças. Porém, o setor apresenta boas oportunidades, como a expectativa de 5 milhões de unidades até 2020; investimentos na ordem de 27 bilhões de euros, e desenvolvimentos de produtos.” No setor de tintas decorativas, a expectativa é de um crescimento instável, mas com excelentes perspectivas. “O mercado apresentará grandes desafios, como crise de confiança do consumidor, taxa de câmbio / juros, custo operacional / inflação, novos parâmetros de qualidade, custo / disponibilidade mão de obra, lançamento de imóveis novos, e PNRS. Já as oportunidades se concentrarão nas qualificações de mão de obra, campanha de incentivos ao consumo, introdução de produtos super premium, inovação, elemento de decoração e representatividade”, destacou Lacerda. Já o setor de repintura é um mercado em transformação para melhor. “Os desafios são: menos acidentes, telemetria, tecnologia embarcada, responsabilidade, idade média da frota, qualidade / seguros / normatização técnica, e VOCs. Mas, também tem importantes fatores de oportunidades, como profissionalização, lojas / redes especializadas, foco: produtividade & custo-benefício, novas tecnologias com qualidade, frotistas, idade média da frota, e legislação”, informou Lacerda. Lacerda ainda destacou que a grande missão da Abrafati é promover o desenvolvimento sustentável do setor de tintas. “Temos como meta promover o consumo de tintas, qualidade e performance, aumento da eficiência, redução de custos, e trabalho integrado com cadeia de produção e distribuição.” Como no último ano, também foi realizada a pesquisa interativa dataFATI, na qual os participantes registraram suas opiniões sobre o setor e a economia brasileira. Uma das perguntas foi com relação à expectativa de crescimento do mercado para este ano, e a previsão da grande maioria foi em torno de 0% a 1%. Já as expectativas para 2015, entre os participantes do evento, foram mais otimistas: a maioria estimou um crescimento entre 1% e 2%. Ainda na pesquisa junto aos participantes, 48% acreditam que a nova presidente do Brasil será Marina Silva. A título de curiosidade, no Fórum Abrafati do ano passado, a mesma pesquisa foi feita, e os participantes também indicaram a vitória de Marina Silva, porém com um percentual de 29%. eventos destacar: energia (preocupação com a energia está direcionada a uma evolução), proteção dos ativos, segurança, meio ambiente (selo verde), experiência do cliente / consumidor”. Já Cenacchi afirmou que o Brasil tem perdido a competitividade na indústria de tintas por diversos fatores: “Infelizmente, nosso setor sofre com a carga tributária e trabalhista; custos internos logísticos; infraestrutura inadequada, custo do capital; burocracia e exigências legais; custos de automação ainda elevados; legislação trabalhista (pouca flexibilidade nas relações trabalhistas); custos duplicados (transporte, segurança, energia e saúde; inflação e indexação de salários”. Ele ainda opinou que a grande tendência global é a sustentabilidade: “As tendências tecnológicas são produtos UV, base água, e UVBA.” A última palestra foi realizada por Antonio Carlos Lacerda, presidente do conselho diretivo da Abrafati, que mostrou o impacto do cenário econômico no mercado de tintas. As previsões para o setor automotivo, para os próximos 12 meses, apontam uma eventos Feitintas mostra tendências e inovações do setor A Feitintas 2014 reuniu mais de 40 expositores no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo 66 | Paint&pintura | Outubro 2014 A 9ª edição da Feitintas - Feira da Indústria de Tintas, Vernizes e Produtos Correlatos, realizada de 10 a 13 de setembro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, teve como objetivo impulsionar e profissionalizar ainda mais segmento. Dentre os diferenciais desta edição destacou-se a parceria entre o Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp), realizador do evento, e o Grupo Cipa Fiera Milano, um dos maiores promotores de feiras de negócio do País. Em quatro dias o evento proporcionou o encontro da cadeia, que fatura anualmente cerca de US$ 4,8 bilhões, e o debate sobre novas tecnologias, soluções inteligentes e inovações sustentáveis. Com mais de 40 expositores, a feira reuniu fabricantes de tintas e vernizes dos segmentos imobiliário, industrial e repintura automotiva; fabricantes de impermeabilizantes; indústrias de equipamentos; abrasivos, adesivos, acessórios e ferramentas para pintura; equipamentos de proteção individual e fornecedores de matérias-primas e embalagens. Durante a abertura da feira, Narciso Moreira Preto, diretor do Sitivesp, ressaltou a importância da sinergia entre todos os elos da cadeia produtiva da construção civil. “Depois de oito edições solo, estamos realizando, pela primeira vez, a Feitintas simultaneamente à Fesqua. Esta 9ª edição inicia um novo ciclo muito promissor”, avaliou o executivo. O diretor internacional da Fiera Milano, Fabio Aromatici, também presente na abertura, acrescentou: “Estamos muito orgulhosos de promover no Brasil uma grande feira para o mercado da construção civil. O empenho da Fiera Milano é olhar e ouvir o que o mercado brasileiro demanda e juntos construirmos um caminho com soluções inovadoras”. Já o diretor-geral do Grupo Cipa Fiera Milano, Marco Antonio Mastrandonakis ressaltou que a realização das feiras simultaneamente foi um projeto bem planejado, visando à convergência de interesses de todos os participantes, tanto expositores quanto visitantes. Tendências Além das atualizações em produtos e lançamentos, os visi- tantes tiveram a chance de assistir a diversos eventos gratuitos nos auditórios da feira, vislumbrando o que há de mais novo e atual no segmento. As palestras proporcionaram conhecimento e troca de informações relevantes para os profissionais da área. Destaque das conferências, o professor italiano Mario Bisson falou sobre novas tendências e conceitos, apontando a cor como um elemento-chave do design. Bisson trouxe para o público que acompanhou o fórum “Tendências de Cores”, o conhecimento da conceituada Escola de Design Politécnica de Milão, para mostrar, através da “linguagem da cor”, o que é micro e macrotendência. Para ele, cor é um conceito de design, pois tem capacidade de diferenciar as coisas, interferindo na percepção e decisão de escolha. “Sem cor não há significado. Somos seres sensitivos, por isso, se houver uma única cor, ou a ausência dela, não seremos capazes de reconhecer a diferença entre os materiais”, argumenta. Ao final da apresentação, os convidados Elizabeth Wey, colorista e designer de interiores, responsável pela edição da cartela do Comitê Brasileiro de Cores do Cecal; João Carlos Oliveira Cesar, arquiteto e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP; o consultor da Rainbow Brasil, Marcos Ziravello Quindice, e as designers da montadora Ford, Leticia Bonjiorno e Luciana Bullentini, debateram o junto à plateia. Numa parceria com a Abrafati, Artesp e Sincomavi, os profissionais também puderam participar de encontros entre fabricantes e revendedores de tintas, que abordaram questões relacionadas à sustentabilidade, programas de treinamento aos pintores e perspectivas do mercado varejista de material de construção. Ainda, um ciclo de palestras da Anver - Associação Italiana das Empresas da Pintura Industrial e Tratamento das Superfícies, discutiu a preparação das superfícies, aplicação de tintas industriais em pó e líquidas, e o tratamento de superfícies focadas em metais, plásticos, alumínio, madeira e vidro. Outros eventos voltados aos segmentos de repintura e complementos automotivos, com palestras técnicas sobre as novas tecnologias e tendências dentro das oficinas, também fizeram parte da programação. Veículos antigos A organização não governamental Clube do Carro Antigo, formada por colecionadores de relíquias automo- tivas, exibiu na Feitintas alguns modelos de automóveis das décadas de 60, 70 e 80. A ONG é responsável pela implantação do 1º Curso de Restauração de Veículos Antigos do Brasil, que tem o objetivo de capacitar jovens de baixa renda na profissão de mecânica, funilaria e pintura de veículos. O curso tem duração de cinco anos e possui módulos específicos para cada etapa do processo de restauração automotiva. eventos Cores A 9ª Feitintas exibiu com exclusividade os 15 tons que estarão em alta no próximo ano com a exposição V Arte, Cor & Design Industrial – Suas Cores para 2015. São 15 tonalidades selecionadas por meio de um intenso processo de pesquisa, extraídas de um grupo de 37 contidas na cartela Cecal 2015 - Centro de Narciso Moreira Preto, diretor Estudos da Cor para a América do Sitivesp Latina, criado pelo Comitê Brasileiro de Cores (CBC). Durante a mostra, os visitantes conheceram as cores aplicadas em objetos do dia a dia e em diversas matérias-primas como madeira, aço, revestimentos de fachada, fibra de vidro e resina, mostrando a fidelidade das cores em diferentes materiais e as tintas para cada segmento. As cores 2015 são: sulferino, tomate, fada, royal, moca, mostarda, linho, tangerina, pérola, ônix, lavanda, girassol, caribe, acácia e vanilla. Sinergia na cadeia da construção civil Além da 10ª edição da Fesqua - Feira Internacional de Esquadrias, Ferragens e Componentes, simultaneamente à Feitintas foram realizadas as feiras Arctech - Feira Internacional de Tecnologias para Arquitetura e Urbanismo; Expo Serralheria Feira Regional de Equipamentos e Serviços para Serralheiros; H&T Expo - Feira Internacional de Ferragem e Ferramenta; Tecno Fachadas - Salão de Tecnologia e Acabamento de Fachadas e Vitech - Feira Internacional do Vidro. Em conjunto com as feiras paralelas, o evento recebeu público profissional de 35 mil visitantes. Feitintas 2016 A próxima edição da Feitintas já tem data marcada. O evento será realizado de 21 a 24 de setembro de 2016, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Paint&pintura | Outubro 2014 | 67 eventos Fórum Paint & Pintura encerrará sua grade deste ano na cidade de Goiânia (GO) Devido ao grande sucesso das edições anteriores, o Fórum Paint & Pintura de Tecnologia e Gestão em Tintas será realizado novamente em Goiânia (GO), no dia 9 de outubro 68 | Paint&pintura | Outubro 2014 P ela terceira vez, o Fórum Paint & Pintura de Tecnologia e Gestão em Tintas chega à Região Centro-Oeste, no dia 9 de outubro, no Castro’s Park Hotel, em Goiânia (GO). O evento teve em suas duas primeiras edições recorde de público e já está definitivament no calendário de eventos da Agnelo Editora. O primeiro encontro, no dia 29 de junho de 2011, contou com 230 inscritos, sendo 160 profissionais de 50 indústrias de tintas da região, e teve a participação de 180 pessoas do setor de tintas e revestimentos. Já o segundo, que ocorreu no dia 14 de junho de 2012, teve mais de 160 inscritos, e foi transferido para um local mais amplo e com melhor infraestrutura para receber os profissionais da indústria de tintas da região. O evento deste ano já promete ser outro sucesso, com uma grade especial de palestras de importantes empresas do setor de tintas. São elas: Ashland apresentará o tema “Tecnologia em agentes para controle de espuma”; Cabot abordará os “Fundamentos da sílica pirogênica com foco na aplicação de tintas”; Lonza com o tema “Preservantes e aditivos Lonza queremos fazer parte de sua solução”; Coatex apresentará a palestra “Modificadores reológicos”; Evonik - “Antiespumante e desairantes Tego - Eficiência e Sustentabilidade”; Iguatu - “Resinas alquídicas”; Imerys do Brasil - “Aditivos Minerais de Performance”; Intertank - “IBC’s de aço inox - Segurança, economia e legislação”; Oxiteno - “Explorando o conceito de compostos orgânicos voláteis (VOC) em tintas decorativas”; quantiQ - “Otimização de formulações através do uso de hidroxietilcelulose”. O evento será encerrado com a palestra “Mercado brasileiro de tintas: Um breve cenário de 2013, perspectivas para 2020”, que Patrocínio Platina será ministrada por Francisco Racz, da Racz Consultoria. A palestra abordará os dados do mercado brasileiro de tintas de 2013 segmentado, com a evolução dos últimos anos. A evolução do mercado é relacionada a fatores macroeconômicos, sobretudo com a evolução do poder de consumo. Uma projeção para os mercado relevantes do Brasil em 2020 será apresentada. Região Centro-Oeste A Região Centro-Oeste conta hoje com cerca de 50 indústrias de tintas e vem despontando com um grande polo industrial, gerando crescimento e oportunidades de negócios, além de viver intenso processo de crescimento na construção civil, como condomínios residenciais e comerciais, shoppings centers etc. Goiânia sofreu um acelerado crescimento populacional desde a década de 60, atingindo um milhão de habitantes cerca de 60 anos depois de sua fundação. É a segunda cidade mais populosa do Centro-Oeste, sendo superada apenas por Brasília. Situa-se no Planalto Central e é um importante polo econômico da região, sendo considerada um centro estratégico para áreas como indústria, medicina, moda e agricultura. Este evento será o último fórum realizado no ano de 2014. Mas a Agnelo Editora já preparou uma nova grade de eventos para 2015, da qual farão parte as mais importantes regiões do Brasil. Veja a grade completa no site www.paintshow.com.br. Patrocínio ouro Paint&pintura | Outubro 2014 | 69 A Divisão de Tintas da BASF recebeu o prêmio da PSA Peugeot Citroën por seu e-coat catódico CathoGuard 800. Esse produto é aplicado no corpo do veículo com a finalidade de proteger contra a corrosão. O benefício especial que ele oferece à PSA é a economia potencial de custos. Ao conceder esse prêmio, a montadora francesa está homenageando não só o produto CathoGuard 800, mas também o comprometimento da BASF. “Como o principal fornecedor da PSA, estamos muito satisfeitos e orgulhosos em receber este prêmio. Isso mostra o reconhecimento do poder da BASF para criar produtos inovadores, de alta qualidade, que diminuem custos e estão disponíveis mundialmente. O prêmio também confirma a estreita parceria que existe entre a BASF e a PSA”, diz Laurent Vaucenat, gerente de contas global Renault/Nissan e PSA da BASF. A divisão de revestimentos da BASF já foi premiada com o título de fornecedor principal da PSA em 2012. O e-coat catódico é a primeira camada do sistema de pintura. O CathoGuard 800 está em alta, como uma alternativa aos e-coats convencionais que muitas vezes incorporam estanho. O CathoGuard 800 também tem um baixo teor de solvente e economiza material, devido à sua elevada eficiência. Além disso, esta tecnologia é muito adequada para os processos integrados de pintura que dispensam aplicação do primer. O Grupo PSA se beneficia desta tecnologia inovadora para a produção de 500 mil veículos por ano. Muitas das grandes montadoras também introduziram o CathoGuard 800 em suas operações globais nos últimos anos. O Grupo PSA teve uma série de boas razões para introduzir o produto da BASF. “Conseguimos economizar mais de 10% em materiais e energia usando o CathoGuard 800 no e-coating catódico”, diz Frédéric Delbecque, gerente de contas PSA na BASF. “Há uma menor necessidade para o retrabalho graças a aplicação uniforme da camada de proteção contra a corrosão e a sua alta qualidade. Isto acelera o processo de produção. A superfície perfeitamente lisa atende às necessidades de nossos clientes do setor automotivo.” latin america and world news BASF recebe prêmio de melhor fornecedor da PSA Peugeot Citroën 70 | Paint&pintura | Outubro 2014 latin america and world news Dow Corning investe em soluções de alto desempenho em tintas base aquosa A legislação e as tendências de consumo continuam estimulando a procura por tintas imobiliárias, tintas para impressão e revestimentos com tecnologias base água. A indústria de tintas se esforça para atender a esta demanda, e o segredo do sucesso é oferecer benefícios de alto desempenho sem impactar a facilidade de uso nem aumentar os custos. Segundo a Paint & Coatings Industry Magazine, dominaram o mercado em 2013 com uma participação de 52% em termos de peso e de 40% em dólares. Os formuladores e fabricantes estão tirando vantagem do crescimento desse mercado com a ajuda dos aditivos à base de silício da marca Dow Corning, que oferecem múltiplos benefícios e resolvem problemas de processamento, além de minimizarem possíveis impactos negativos nas propriedades das tintas. O aditivo Dow Corning 52 ilustra o argumento. Desenvolvido para personalizar o deslizamento e aumentar a resistência a riscos e à abrasão em tintas base água para madeira, o produto também oferece resistência à aglomeração, aumenta a lixabilidade e proporciona uma boa sensação ao toque. Além disso, traz esses benefícios sem impacto na capacidade de repintura, adesão entre demãos, resistência à água ou dureza superficial da tinta seca. Fácil de incorporar em sistemas de base aquosa, o aditivo Dow Corning é muito eficaz com níveis reduzidos de adição quando utilizado sozinho ou em conjunto com emulsões de cera. Por isso, trata-se de uma solução econômica para uma grande variedade de formulações de tintas, incluindo tintas para madeira e industriais, para ambientes internos e externos, tintas para impressão e vernizes de sobreimpressão. “Trabalhamos em estreita colaboração com nossos clientes para garantir que entendamos muito bem suas necessidades e desafios,” disse Chris Wall, líder mundial do segmento de revestimentos da Dow Corning. “Isso nos possibilita concentrar nossa especialização em silicones e capacidades de inovação nas áreas que têm a maior relevância para eles - e o maior impacto possível em seu sucesso no mercado.” Busca por materiais sustentáveis deve ampliar participação da embalagem metálica no mercado Depois de amargar um período de declínio na produção industrial, superado nas últimas décadas por produtos de custo inferior, como o plástico e o cartão laminado, o mercado de embalagens metálicas vivencia uma nova expectativa de crescimento, aquecido pela ampliação da demanda por produtos manufaturados mais sustentáveis. A opinião é do presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Estamparia de Metais (Siniem) e da International Packaging Association (IPA), Antonio Carlos Teixeira Álvares, também CEO da Brasilata, líder na fabricação de latas de aço no País. Até então restrita nas gôndolas dos supermercados a setores como o de bebidas, em que há supremacia no uso de latas para assegurar a qualidade do produto, a embalagem metálica vinha sofrendo forte concorrência em função de fatores como o custo superior do transporte, responsável por encarecer o preço das unidades. Mas essa lógica tende a se inverter, em razão dos benefícios associados ao meio ambiente, acredita Teixeira. “A condição do metal como material permanente está se tornando uma vantagem competitiva que possibilita não só recuperação como a expansão do market share das embalagens metálicas”, afirma o CEO da Brasilata. Além de propiciar maior proteção ao produto manufaturado, a embalagem de lata atende aos principais preceitos de sustentabilidade. “Os metais são infinitamente recicláveis, ao passo que a reciclagem do plástico e do cartão laminado é muito mais difícil, e só é possível com a degradação do material original, no processo conhecido como down cycling”, explica o executivo. Criado por Anders Linde, secretário-geral da Metal Packaging Europe (MPE), o conceito de material permanente se fundamenta no fato de que o metal, além de renovável, é um elemento químico que permanece para sempre no planeta. “E ser permanente é muito mais amigável à natureza do que ser apenas renovável”, conclui Teixeira. Essa aposta num futuro mais sustentável estimulou os fabricantes locais de latas metálicas a investir na criação da Associação Prolata Reciclagem, voltada para o reaproveitamento dos recipientes de aço após o consumo. De acordo com Teixeira, a entidade vem obtendo resultados significativos, e já registra os primeiros casos de substituição de outras embalagens do mercado por latas de aço. A AkzoNobel lançou a pedra fundamental de sua nova fábrica de tintas imobiliárias em Chengdu, capital da província chinesa de Sichuan. A fábrica faz parte de um investimento de €50 milhões na construção de instalações de produção de tintas em pó e tintas imobiliárias. Localizada no Parque Industrial de Qionglai Yang’na, a nova unidade - a quarta fábrica de tintas decorativas da empresa na China - ocupa uma área de 55 mil metros. A inauguração da primeira fase está marcada para 2016, com operação total prevista para até 2017. “Nosso investimento nesta nova fábrica é mais uma prova de nosso compromisso contínuo com a China, que é um de nossos mercados mais importantes estrategicamente. A abertura desta nova fábrica também dá mais impulso às nossas ambições de crescimento orgânico, além de nos possibilitar continuar ampliando nossa capacidade de produção na Ásia”, declara Ton Büchner, presidente da AkzoNobel. Ruud Joosten, membro do comitê executivo da AkzoNobel responsável por tintas imobiliárias, acrescentou: “Aumentar ainda mais nossa presença na China apoiará nossas ambições de crescimento e possibilitará que trabalhemos com maior proximidade aos nossos clientes na região. Existe muita demanda por nossos produtos, e vamos continuar inovando para atender às crescentes necessidades do mercado.” Oferecendo cerca de 100 oportunidades de emprego ao mercado local, a nova fábrica atenderá aos mais altos padrões de sustentabilidade e de saúde, segurança e meio ambiente. Projetada para ser equipada com o que existe de mais moderno em instalações de produção, ela fabricará e comercializará na China a linha completa de tintas imobiliárias da AkzoNobel. Além de construir a nova fábrica, a empresa também vai fazer doação para ajudar a financiar a criação de dez “Centros Adream”, em Qionglai. Esses centros se destinam a melhorar a qualidade da educação das crianças - um dos principais focos da iniciativa Human Cities (ou “Cidades Humanas”) da AkzoNobel, que foi lançada em junho. “Damos muita importância para nossa participação nas comunidades onde atuamos”, explicou Lin Liangqi, presidente da AkzoNobel China e diretor administrativo da divisão Tintas Imobiliárias da empresa na China e no norte da Ásia. “Contribuir com a educação de jovens na região, portanto, será tão importante quanto aumentar nossa capacidade de produção com a nova fábrica e oferecer mais valor aos nossos clientes na China.” latin america and world news AkzoNobel lança pedra fundamental de fábrica de tintas imobiliárias na China Solazyme amplia acordo de desenvolvimento conjunto com a AkzoNobel Paint&pintura | Outubro 2014 | 71 Única produtora de óleos de microalgas do mundo, considerados os mais sustentáveis que existem, a Solazyme acaba de ampliar seu acordo de desenvolvimento conjunto com a AkzoNobel, produtora de tintas e revestimentos. A empresa é uma das principais produtoras de químicos especiais do mundo. A expansão do contrato fechado em 2013 prevê o desenvolvimento de produtos, além dos termos-chave para um acordo de fornecimento plurianual de até 10 mil toneladas de óleos renováveis personalizados de microalgas por ano. O óleo de microalgas da Solazyme desenvolvido para um novo surfactante poderá substituir tanto produtos químicos derivados do petróleo quanto aqueles provenientes de óleo de palma. O produto foi concebido para ter um melhor desempenho funcional e ambiental, além de um melhor custo benefício. “A AkzoNobel é líder em sustentabilidade há muitos anos. Essa parceria ampliada marca um importante passo no relacionamento das duas empresas e reforça a importância que damos ao desenvolvimento de produtos sustentáveis de alta performance”, afirma Jonathan Wolfson, CEO da Solazyme. Jonathan Wolfson, CEO da Solazyme “O acordo mostra que cumprimos completamente nossas estratégias e compromissos de parceria”, reforça Peter Nieuwenhuizen, diretor de inovação e parcerias da AkzoNobel. Para o executivo, a Solazyme ajuda a alavancar a estratégia de sustentabilidade da empresa com desenvolvimento de produtos mais sustentáveis para os clientes e para o mundo. Guia Fornecedores de Produtos e Serviços Fabricantes, distribuidores e revendedores de insumos e serviços para indústrias de tintas, revestimentos e adesivos ABSORVEDORES UV Tel.:+55 11 5683 7611 [email protected] ÁCIDOS GRAXOS ESPECIAIS ADITIVOS NIVELANTES Tel/Fax: +55 11 3728-8000/4055-2000 [email protected] www.polystell.com.br biocidas Fone 55 11 4133-4177 Fax 55 11 4133-4156 [email protected] DISPERSANTES Tel +55 (12) 2127-0027 Fax +55 (12) 2127-0020 [email protected] www.wanaquimica.com.br DISPERSÕES PIGMENTÁRIAS CARBONATOS DE CÁLCIO Tel: 55 (19) 3728-1000 Fax: 55 (19) 3227-3821 SAC: 0800 - 16 70 90 www.miracema-nuodex.com.br ADITIVOS Tel +55 (12) 2127-0027 Fax +55 (12) 2127-0020 [email protected] www.wanaquimica.com.br AGALMATOLITO www.omya.com.br [email protected] Tel +55 (11) 2182-0050 Fax +55 (11) 2182-0080 CARGAS MINERAIS Tel.:+55 11 5683 7653 / 5683 7611 [email protected] [email protected] Tel/Fax: +55 11 3073-1269 [email protected] www.clariquimica.com Tel.: +55 (37) 3231-8700 Fax.: +55 (37) 3231-8720 [email protected] www.lamil.com.br ALGICIDAS Tel: 11. 2369-1318 Cel: 11 99954-6544 / 7888-5045 [email protected] www.maxcarb.com.br CERAS Tel.:+55 11 5683 7655 [email protected] Tel: +55 (11) 3523-8600 Fax: +55 (11) 3523-8649 [email protected] www.daltomare.com.br antiespumantes Tel: +55 (11) 5183-8323 Fax: +55 (11) 5183-2548 [email protected] www.colornet.com.br Tel/Fax: +55 11 3728-8000/4055-2000 [email protected] www.polystell.com.br ADITIVOS NIVELANTES Fone: +55 (48) 3431 3333 Fax: +55 (48) 3431 3334 e-mail: [email protected] 0800: 0800 643 6699 72 Outubro 2014 PAINT & PINTURA Tel.:+55 11 5683 7298 [email protected] Tel/Fax: +55 11 3073-1269 [email protected] www.clariquimica.com CORANTES Tel: 55 (19) 3728-1000 Fax: 55 (19) 3227-3821 SAC: 0800 - 16 70 90 www.miracema-nuodex.com.br Tel/Fax: +55 11 3728-8000/4055-2000 [email protected] www.polystell.com.br Chromaflo Technologies Brasil Ltda Phone: + 55 11 3643-1625 Email: [email protected] www.chromaflo.com Tel.:+55 11 5683 7611 [email protected] Tel.:+55 11 5683 7653 [email protected] Tel +55 (11) 3177-6102 Fax +55 (11) 3285-2842 [email protected] www.oxiteno.com.br Tel. +55 16 3713 4900 [email protected] www.atonal.com.br DIÓXIDO DE TITÂNIO Fone: +55 (11) 4605-7777 Fax: +55 (11) 4605-7766 [email protected] www.sintequimica.com.br Tel: 55 11 4053-4666 Fax: 55 11 4056-1116 [email protected] www.transcor.com.br DOLOMITA Tel +55 (12) 2127-0027 Fax +55 (12) 2127-0020 [email protected] www.wanaquimica.com.br biocidas Tel +55 (11) 4028-8036 Fax +55 (11) 4028-8109 [email protected] www.lonza.com Tel.:+55 11 5683 7655 [email protected] Tel: +55 (11) 2107 - 7059/7033 Fax: +55 (11) 2107 - 7100 [email protected] http://www.akzonobel.com/wood/br DISPERSANTES Tel.:+55 11 5683 7653 [email protected] Tel/Fax: +55 11 3728-8000/4055-2000 [email protected] www.polystell.com.br www.marssetti.com.br Tel +55 (32) 3276-1245 Fax +55 (32) 3276-1501 [email protected] [email protected] embalagens metálicas Tel +55 (11) 3871-8500 Fax +55 (11) 3611-9200 www.brasilata.com.br [email protected] www.paintshow.com.br embalagens plásticas Tel Matriz: +55 (71) 3215-8600 Tel Filial SP: +55 (11) 4523-0100 Tel Filial CE: +55 (85) 3459-8441 [email protected] www.bomix.com.br iMPERMEABILIZANTES Tel: +55 (11) 3523-8600 Fax: +55 (11) 3523-8649 [email protected] www.daltomare.com.br MODIFICADORES REOLÓGICOS Baldes plásticos Unidade SP: Tel.: 55 11 50512984 Unidade NE: Tel.: 55 81 21238642 www.fibrasa.com.br EMULSÕES VINÍLICAS PIGMENTOS DE EFEITO Tel: +55 (11) 5183-8323 Fax: +55 (11) 5183-2548 [email protected] www.colornet.com.br Tel: +55 (11) 5183-8323 Fax: +55 (11) 5183-2548 [email protected] www.colornet.com.br Tel +55 (12) 2127-0027 Fax +55 (12) 2127-0020 [email protected] www.wanaquimica.com.br Tel: +55 (11) 5183-8323 Fax: +55 (11) 5183-2548 [email protected] www.colornet.com.br NEGRO-DE-FUMO Website:www.birlacarbon.com Email:[email protected] Fone: (011) 3598-3800 Fax: (011) 3598-3844 Tel: 55 11 4053-4666 Fax: 55 11 4056-1116 [email protected] www.transcor.com.br ESFERAS Tel. +55 (11) 5627-0090 Fax. +55 (11) 5627-0092 [email protected] www.multiesferas.com.br Tel +55 (11) 2144-6400 Fax +55 (11) 3253-0051 SAC 0800-195959 www.cabotcorp.com [email protected] PIGMENTOS Tel.: 11-3846-5255 Fax.: 11-3846-0385 Email: [email protected] Site: www.soesferas.com.br ESPECIALIDADES QUÍMICAS Tel/Fax: +55 11 3728-8000/4055-2000 [email protected] www.polystell.com.br www.paintshow.com.br Tel: 55 11 4053-4666 Fax: 55 11 4056-1116 [email protected] www.transcor.com.br PIGMENTOS ÓXIDOS DE FERRO Tel/Fax: +55 11 3073-1269 [email protected] www.clariquimica.com PIGMENTOS METÁLICOS Tel: 55 11 3741-2615 Fax: 55 11 3741-3933 [email protected] www.bayferrox.com.br Tel: +55 (11) 5183-8323 Fax: +55 (11) 5183-2548 [email protected] www.colornet.com.br Tel.:+55 11 5683 7298 [email protected] Tel Phone: 55 11 3562-2780 Fax: 55 11 3562-2783 [email protected] POLÍMEROS ESPECIAIS Tel/Fax: +55 11 3728-8000/4055-2000 [email protected] www.polystell.com.br Tel/Fax: +55 11 3073-1269 [email protected] www.clariquimica.com Tel: (11) 2283-6282 Fax: (11) 2959-3043 Fábrica: (19) 3834-4955 [email protected] Tel: 55 11 4053-4666 Fax: 55 11 4056-1116 [email protected] www.transcor.com.br Tel +55 (12) 2127-0027 Fax +55 (12) 2127-0020 [email protected] www.wanaquimica.com.br resinas PIGMENTOS orgânicos Tel: +55 (11) 3523-8600 Fax: +55 (11) 3523-8649 [email protected] www.daltomare.com.br ESPESSANTES ACRÍLICOS Tel +55 (12) 2127-0027 Fax +55 (12) 2127-0020 [email protected] www.wanaquimica.com.br Tel/Fax: +55 11 3073-1269 [email protected] www.clariquimica.com PIGMENTOS INORGÂNICOS Tel: 55 11 3741-2615 Fax: 55 11 3741-3933 [email protected] www.bayferrox.com.br Tel:+55 11 5683 7461 Mobile: +55 11 972818412 [email protected] www.archroma.com PIGMENTOS orgânicos Tel +55 (11) 3744-1616 Fax +55 (11) 3772-5894 [email protected] www.forscher.com.br Tel +55 (11) 5683-7298 Fax +55 (11) 5641-7697 [email protected] e-mail [email protected] fones (11) 3608-1113 / 3608-7101 / 3607-2700 PAINT & PINTURA Outubro 2014 73 resinas alquídicas SÍLICA PRECIPITADA Tel: +55 (11) 2107 - 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