PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA Programa de Melhoria da Qualidade e da Quantidade de Água em Mananciais, através do Incentivo Financeiro aos Produtores: beneficiados produtores rurais que, por meio de práticas e manejos conservacionistas, e de melhoria da cobertura vegetal, venham a contribuir para o abatimento efetivo da erosão e Programa Produtor de Água da sedimentação, e para o aumento da infiltração de água, segundo o conceito provedor-recebedor PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA O produtor rural É um programa voluntário no qual são conservação de água e solo Objetivos do Programa • reduz a poluição difusa (melhora a qualidade da água) e aumenta a infiltração de uma maior parcela da água de chuva nos solos de sua propriedade presta um serviço ambiental à bacia Deve receber por isso, princípio do provedor-recebedor, mesmo fundamento teórico de externalidade, base do conceito do usuário/ pagador, que sustenta a cobrança pelo uso da água No caso do provedor-recebedor gerando uma externalidade positiva, e no usuário-pagador, uma externalidade negativa. Estratégia • O Programa visa a “compra” dos benefícios (produtos) gerados pelo participante (conceito “provedor-recebedor”); • Pagamentos são proporcionais ao abatimento de erosão proporcionado e ampliação da área florestada; • Flexibilidade no que diz respeito a práticas e manejos propostos; • Assistência técnica e extensão rural; • Edital para seleção dos projetos. • • Melhoria da qualidade da água, através do incentivo à adoção de práticas que promovam o abatimento da sedimentação Aumento da oferta de água (e sua garantia) Conscientização dos produtores e consumidores de água da importância da gestão integrada de bacias hidrográficas Base Conceitual • Pagamentos baseados em custos de referência pré-estabelecidos; • Pagamentos serão feitos após a implantação do projeto proposto (produto); • Metas de cumprimento verificadas e certificadas por equipes técnicas sendo pré-requisito para o pagamento do incentivo; • Custos do Programa é compartilhado com a União, Estados, Prefeituras, Empresa de saneamento e energia, Organizações Não Governamentais. 1 Fontes de Financiamento Projeto Produtor de Água As seguintes fontes podem ser exploradas: • • • • • • • • Orçamento da União, Estados e Municípios Fundos Estaduais de Recursos Hídricos e Meio Ambiente; Fundo Nacional de Meio Ambiente; Bancos, Organismos Internacionais (ONG’s, GEF, BIRD etc); Empresas de saneamento, de geração de energia elétrica e usuários; Recursos da cobrança pelo uso da água; TAC, Compensação financeira por parte de usuários beneficiados; Mecanismo de Desenvolvimento Limpo / Kyoto. Criar a Parceria engajando instituições relevantes Definição de papéis e responsabilidades Elaborar o Diagnóstico SócioAmbiental da Bacia Engajar os Proprietários Rurais Fazer a valoração econômica do serviço ambiental Definir o valor do PSA • Edital de Licitação • Celebração dos Contratos • Implantação das Ações • Metas verificadas e certificadas Fundos alocados para o PSA PSA suportado por arcabouço legal específico • Pagamentos efetuados • Monitoramento Abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo Difusão e Experimentação de um Sistema de Pagamentos por Serviços Ambientais para restauração da “saúde ecossistêmica” de microbacias hidrográficas dos mananciais da subsub-bacia do Cantareira F. MORATO Sistema Cantareira Sistema Alto Tietê F. DA ROCHA ARUJÁ CAIEIRAS Sistema Baixo Cotia GUARULHOS ITAQUA MOGI DAS CRUZES BARUERÍ POÁ CARAPI CUÍBA ITAPEVÍ JANDIRA. OSASCO SÃO PAULO T. DA SERRA . V.G. PAUL. F. DE VAS. S.C. DO SUL SUZANO EMBU MAUÁ COTIA DIADEMA STO. ANDRÉ Parcerias: Sistema Alto Cotia S.LOURENÇO DA SERRA RIBEIRÃO PIRES R.G. SERRA ITAP. DA SERRA EMBU GUAÇU S.B.DO CAMPO Sistema Guarapiranga Sistema Rio Grande Sistema Ribeirão da Estiva Sistema Rio Claro 20,3% 48,7% 14,9% 0,1% 7,2% 5,8% 1,7% 1,4% Sistema Cantareira Sistema Cantareira • Prove água para 50% da população da grande São Paulo; • Um dos maiores sistemas de suprimento de água do mundo; • 33.000 litros/segundo; • 228.000 hectares de área; • Seis grandes Represas; • 48 Km. de Túneis e Canais; • AMEAÇADO PELO INADEQUADO USO DO SOLO BAIXA COBERTURA DE FLORESTAL Volume Útil Jaguarí-Jacareí 750.000.000 m3 Cachoeira 73.500.000 m3 Atibainha 104.000.000 m3 Paiva Castro TOTAL 10.800.000 m3 938.300.000 m3 represa Jaguari represa Jacareí represa Águas Claras represa Cachoeira represa Atibainha ETA Represa Paiva Castro Sistema Cantareira Capacidade total = 33,0 m3/s Guarau duto de recalque Elevatória Santa Inês 2 Sistema Cantareira Sistema Cantareira Investimento: R$ 2 bilhões 1/3 amortizado PLANO DIRETOR PARA RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL VISANDO A PRODUÇÃO DE ÁGUA NAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ Microbacias prioritárias para a produção de água na sub--bacia Atibaia sub CANCAN MOINHO MICROBACIA RIBEIRÃO MOINHO – Nazaré Paulista - SP USO E OCUPAÇÃO DO SOLO Área Total 1.756,5 ha Esc: 1:25.000 LEGENDA: - Área rural uso ant. - Campo úmido - Pasto cercado - Reflorest. Exótica - Solo exposto Floresta estacional - Semidecidual conser. - Semidecidual restau. 3 Cálculo do abatimento da erosão ORTOFOTO (2000) COM LEVANTAMENTO FUNDIÁRIO PRELIMINAR – MBH DO MOINHO - NAZARÉ PAULISTA P.A.E (%) = 100 (1 - Ö1 / Öo) Ö o= Fator de risco de erosão atual Ö1= Fator de risco de erosão após uso da prática O cálculo do P.A.E é feito usando-se fatores da Equação Universal de Perda do Solo (USLE) T a b ela A 1 . V alore s d e C , P e pa ra dife re nte s u s o s e m a n e jo s d o s o lo P ro g ra m a d o P rod u to r d e Á g u a - V alo re s d e Ag ro -p e c u á ria -flo re s tal N o . M a n e jo C o n v e n c io n a l 1 2 3 a G rã o s A lgo dã o M a n d ioc a C P O b s. 0 ,2 5 1,0 0,2 5 M ilh o , so ja , a rro z , feijã o 0 ,6 2 1,0 0,6 2 0 ,6 2 1,0 0,6 2 4 C a n a-de -aç úc a r 0 ,1 0 1,0 0,1 0 M é dia d e 4 c o rte s 5 6 7 8 9 B a tata C a fé H o rta liç a s P a sta g e m d e g ra d. C a p oe ira d eg ra d . 0 ,7 5 0 ,3 7 0 ,5 0 0 ,2 5 0 ,1 5 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 M a n . C o n s e rv a c io n is ta b G rã o s, ro ta ç ão G rã o s, em n ív el G rã o s, ro t., em n ív . G rã o s, fa ix as v e g . G rã o s, c o rd õe s v e g . G rã o s, te rra ç os G rã o s, ro t., te rra ço s G rã o s, p l. d ire to A lg./M a n d., ro taçã o A lg./M a n d., nív el A lg./M a n d., ro t., nív e l A lg./M a n d., faix a s C 0 ,2 0 0 ,2 5 0 ,2 0 0 ,2 5 0 ,2 5 0 ,2 5 0 ,2 0 0 ,1 2 0 ,4 0 0 ,6 2 0 ,4 0 0 ,6 2 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 P 1,0 0,5 0,5 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 1,0 0,5 0,5 0,3 0,7 5 0,3 7 0,5 0 0,2 5 0,1 5 0,2 0 0,1 3 0,1 0 0,0 8 0,0 5 0,0 3 0,0 2 0,0 1 0,4 0 0,3 1 0,2 0 0,1 9 O b s. G ram ín./L eg um in o sa F a ix a s c/ 2 0 % la rg . Em n ív el, com m a n u t. M é dia d e 4 a n os R o ta ç ão c om g rã o s Programas de Abatimento de erosão P.A.E. = 100 (1 - Ö1 / Öo) Tabela A1. Valores de C, P e para diferentes usos e manejos do solo Programa do Produtor de Água - Valores de Agro-pecuária-florestal 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 Alg./Mand., cordões veg. Alg./Mand., terraços Alg./Mand., rot., terraços Alg./Mand., plant. direto Cana, em nível Cana, em faixas Cana, terraços Batata, em nível Batata, em faixas Batata, terraços Café, em nível Café, em faixas Hortaliças, em nível Pastagem recuperada Pastag., rotação c/ grãos Reflorestamento 0,62 0,62 0,40 0,40 0,10 0,10 0,10 0,75 0,75 0,75 0,37 0,37 0,50 0,12 0,10 0,05 38 40 Situação Estrada degradada Estrada conservada C P Obs. 0,50 1,0 0,50 0,50 0,2 0,10 Retaludam., baciões Valores de - Estradas Rurais P.A.E. (%) Valores de Referência de Pagamento para o incentivo a recuperação de APP’s. V.R.E R$/ha/ano Projetos novos Faixa 25-50 25,00 0,12 0,06 0,04 0,04 0,05 0,03 0,01 0,38 0,23 0,08 0,19 0,11 0,25 0,12 0,10 0,05 Valores de Referência de Pagamento para o incentivo a recuperação de APP’s Nível de Avaliação da condução das florestas plantadas Valores de Referência para o Abatimento de Erosão Indicador 0,2 0,1 0,1 0,1 0,5 0,3 0,1 0,5 0,3 0,1 0,5 0,3 0,5 1,0 1,0 1,0 51 -75 50,00 Valores Propostos >75 75,00 Categoria Florestas medianamente cuidadas Florestas muito bem cuidadas V.R.E R$/ha/ano Florestas novas 83,50 125,00 Valores Propostos 4 Valores de Referência de Pagamento para o incentivo a conservação de Florestas e APP’s Projeto Piloto - PCJ Valores de Referência de Pagamento para o incentivo a conservação de Florestas e APP’s. % de APP’s ripárias a serem restauradas Cumprimento 25 a 50% 51 a 75% >75% VPI Floresta em estágio avançado 42,00 83,00 125,00 VPI Florestas em estágio médio 25,00 50,00 75,00 Valores Propostos PROJETOS EM EXECUÇÃO • • • • • • • • • • • CONSERVADOR DAS ÁGUAS – EXTREMA PRODUTOR DE ÁGUA NO PCJ – JOANÓPOLIS E NAZARÉ PAULISTA PRODUTOR DE ÁGUA NO PIPIRIPAU - BRASÍLIA PRODUTORES DE ÁGUA – ESPÍRITO SANTO PRODUTOR DE ÁGUA NO CAMBORIÚ – SANTA CATARINA PRODUTOR DE ÁGUA NO JOÃO LEITE – GOIÂNIA PRODUTOR DE ÁGUA NO GUANDÚ – RIO DE JANEIRO PRODUTOR DE ÁGUA NA APA DO GUARIROBA – CAMPO GRANDE PRODUTOR DE ÁGUA DE NOVA FRIBURGO – RIO DE JANEIRO PROJETO APUCARANA – PARANÁ PRODUTOR DE ÁGUA NO CÓRREGO FEIO – PATROCÍNIO MINAS GERAIS Site do Programa Produtor de Água www.ana.gov.br/produagua Setor Policial - Área 5 – Quadra 3 - Bloco B Brasília – DF - 70610-200 Telefone: (61) 2109-5372 http://www.ana.gov.br [email protected] Muito Obrigado ! 5