JB NEWS Informativo Nr. 468 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era – GLSC Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz Praia de Canasvieiras Florianópolis (SC), 09 de dezembro de 2011 Índice desta sexta-feira* 1. 2. 3. 4. 5. 6. Almanaque Consciência (Ir. Charles Evaldo Boller) Ser Aprendiz (Ir. Marcelo Senise) História da Maçonaria - 3ª. Aula (Ir. Eleutério Nicolau da Conceição) A Igreja do Templo – Temple Church (Artigo de Jeronimo Borges) Destaques JB * Pesquisas e artigos da edição de hoje: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org Imagens: próprias e www.google.com.br Caso não queira receber este informativo virtual, ou prefira que seja enviado para outro endereçamento, comunique-nos. Obrigado. 1 – Almanaque Hoje, 09 de dezembro de 2011, é o 343º. do calendário gregoriano. Faltam 22 para acabar o ano. Eventos Históricos: 1815 - Fundação do condado de White-Illinois Estados Unidos. 1830 - O então povoado de Cocais é elevado a freguesia da vila de Itu com o nome de Indaiatuba por decreto imperial. 1839 - Maceió se torna capital da então Província de Alagoas - Brasil. 1898 - O coronel John Patterson consegue caçar o primeiro dos dois leões assassinos que mataram cerca de 140 pessoas na região de Tsavo, no Quênia. 1953 - A lei estadual nº 985, cria o município de Malta (Paraíba). 1958 - Emancipação Política do Município de Novo Brasil - Goiás 1966 - Barbados e Emirados Árabes Unidos são admitidos como EstadosMembros da ONU 1987 - Eclode a Intifada: rebelião palestina nos territórios ocupados e no setor árabe de Jerusalém 1992 - Lady Diana e o Príncipe Charles se separam. 1994 - Começa a ser delineado o acordo da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) na Cimeira das Américas, na cidade de Miami 1996 - O inovador navegador para web, o Opera , é lançado. 2002 - A Casa de Detenção de São Paulo, mais conhecida como Carandiru é implodida. 2004 - Costa de Caparica, Estarreja, Trancoso, Meda e Tarouca são elevadas à categoria de cidade. Gafanha da Encarnação, Perafita, Santa Maria do Bouro, Santo Estêvão e Taveiro são elevadas à categoria de vila - Todas localizadas em Portugal. 2004 - O Ala-armador do Houston Rockets, Tracy McGrady consegue um feito histórico no basquetebol. Após estar perdendo por 74 a 64 com 47 segundos do fim do jogo, McGrady fez 13 pontos na etapa final e virou o jogo por 81 a 80. 2007 - um terremoto de 4,9 graus na escala Richter atinge todos os 76 imóveis da comunidade rural de Caraíbas, em Itacarambi (MG) – um dos imóveis desmoronou sobre uma criança de 5 anos, que morreu (a primeira morte causada por um terremoto no Brasil). 2010 - Dia Internacional da cantora Lady Gaga em comemoração ao lançamento de suas estátuas de cera no museu Madame Tussauds. Feriados e Eventos cíclicos: Brasil Aniversário de Guarapuava Aniversário de Maceió Aniversário de Indaiatuba Aniversário de Novo Brasil Dia do Fonoaudiólogo Dia do Alcoólico Recuperado Santo do dia Dia de Santa Leocádia Fatos Históricos de santa catarina 1830: Decreto Imperial criou a Freguesia de Garopaba 1963: Lei Nr. 941 criou o município de Romelândia, desmembrado de São Miguel do Oeste. Históricos maçõnicos do dia: (Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1821: Chegam ao Rio de Janeiro os decretos das Cortes que pretendem reduzir o Brasil à antiga condição de colônia, além de exigir o retorno de D. Pedro () a Portugal. 1821: José Joaquim da Rocha () organiza em sua própria casa, o Clube da Resistência, para impedir a partida do príncipe D. Pedro para Portugal. 1863: Após perder as eleições no Grande Oriente do Brasil, Saldanha Marinho funda o Grande Oriente do Brasil ao Vale dos Beneditinos. 1854: Falece Almeida Garret, () eminente escritor e político português, que adotara o nome simbólico do herói romano Múcio Cevola. 1996: Fundada a Loja “Igualdade Criciumense” Nr. 66 (GLSC) em Criciúma 2 – consciência Ir Charles Evaldo Boller Sinopse: Considerações a respeito do treinamento e uso da consciência. O maçom é sempre obediente? Não! Ele obedece a uma treinada consciência voltada para o bem e baseada em princípios morais. Consciência é capacidade humana que pode ser treinada e desenvolvida. É o utilitário de segurança mais usado pelo homem sábio com vistas à pureza moral. É ela quem efetua comparações com padrões de moral que freiam o mal. A constante convivência com pessoas detentoras de elevada moral injeta na mente comportamentos, pensamentos, crenças e diretrizes que a treinam. Estudar e filosofar temas morais também contribui na sua boa edificação. Mas não é suficiente! É necessário querer e estar disposto em aceitar mudanças, orientações e advertências. Quando certa ação conflita com o padrão desenvolvido no condicionamento moral, soa o aviso de alerta ao inicio da contenda, empunha-se a consciência como escudo. Ela acusa e defende o homem do proceder que prejudica. Deixa de funcionar se estiver cauterizada, tornada insensível por inúmeros atentados que a desrespeitam. A consciência gera culpa e esta imobiliza a ação errada. A companhia de pessoas promíscuas e praticantes de atos atentatórios à moral prejudica seu bom condicionamento. É semelhante ao arrancar de terminações nervosas da carne que fica destituída de tato. A ação da pessoa passa a ser controlada pelo temor a castigos e não mais ao sentimento de culpa que imobiliza a ação do mal. No Rito Escocês Antigo e Aceito o adepto recebe de herança cultural a direção que preconiza a obediência de caserna, disciplina marcial e rígida, influência de vetustas ordens de cavalaria e profissionais. A companhia de pessoas boas e disciplinadas auxilia no desenvolvimento de boa consciência. Razão da boa e criteriosa escolha de novos obreiros. Profano que não possui estatura mínima em sentido moral é impedido de entrar na Maçonaria, daí a importância de rigorosas sindicâncias. Uma vez iniciado, a convivência pacífica e amorosa entre os maçons proporciona a sintonia fina da consciência sensível e inteligente. Quem não treina a sua consciência faz de si um animal incapaz de ocupar-se de outra coisa, a não ser daquela do destino próprio dos animais. Se a consciência do maçom está afinada com a moral, este pode até dispensar o livro da lei no altar dos juramentos. O detentor de boa consciência tem um livro da lei escrito no coração e na mente. Para o cristão, a bíblia judaico-cristã é símbolo da sua consciência. Representa espiritualidade e racionalidade de todo homem bom dotado de consciência voltada ao bem. Aquele que passa por transformação em sentido lato, reunindo em si bons princípios morais, éticos, religiosos, emocionais, físicos e espirituais tem o alicerce de sua consciência construído sobre a rocha. O maçom usa da inteligência para educar-se e afinar a consciência ao que ditam as leis naturais estabelecidas pelo Grande Arquiteto do Universo. Desenvolve e entende a mensagem contida na filosofia da Maçonaria, em cuja escalada peregrina ao interior de si. Trabalha a pedra por dentro nos exercícios de individuação tornando-se consciente do milagre da vida que o anima. E nesse seu mundo interior desenvolve acurada consciência, instrumento que o desculpa e acusa, diferencia entre bem e mal, percebe certo e errado. Na história da Maçonaria observa-se que quando de parte de maçons ocorreu desobediência civil, aconteceram fatos que promoveram melhorias às sociedades humanas. Treinado a consciência o maçom desobedece tudo o que possa bloquear o exercício da liberdade responsável, o bom uso da liberdade com possibilidades de escolhas. O maçom obedece mais à consciência criada pelo Grande Arquiteto do Universo que às leis, dogmas religiosos e ideologias políticas. Parte do princípio que aceitar de forma passiva às leis injustas as tornam legítimas. A sua espiritualidade associada à sua boa consciência levam-no a caminhar conforme os elementos de seu projeto existencial onde não obedece a ordens que conflitam com a moral guardada pela consciência. Tem o dever juramentado de rebelar-se contra leis e dominações injustas. Cultiva e condiciona sua consciência para a ação orientada ao amor fraterno; aquele sentimento em ação que soluciona a todos os problemas de relacionamento e humaniza o homem. O treinamento da consciência é atividade permanente do maçom e é por isso que ele começa cada tarefa invocando a glória do Grande Arquiteto do Universo. Bibliografia: 1. 1. ALMEIDA, João Ferreira de, Bíblia Sagrada, ISBN 978-85-311-1134-1, Sociedade Bíblica do Brasil, 1268 páginas, Baruerí, 2009; 2. 2. BAYARD, Jean-Pierre, A Espiritualidade na Maçonaria, Da Ordem Iniciática Tradicional às Obediências, tradução: Julia Vidili, ISBN 85-7374-790-0, primeira edição, Madras Editora limitada, 368 páginas, São Paulo, 2004; 3. 3. CAMINO, Rizzardo da, Reflexões do Aprendiz, Coleção Biblioteca do Maçom, primeira edição, Editora Maçônica a Trolha limitada, 157 páginas, Londrina, 1992; 4. 4. RODRIGUES, Raimundo, A Filosofia da Maçonaria Simbólica, Coleção Biblioteca do Maçom, Volume 04, ISBN 978-85-7252-233-5, primeira edição, Editora Maçônica a Trolha limitada, 172 páginas, Londrina, 2007. Data do texto: 08/12/2011. Sinopse do autor: Charles Evaldo Boller, autor, engenheiro eletricista e maçom de nacionalidade brasileira. Nasceu em 4 de dezembro de 1949 em Corupá, Santa Catarina. Com 62 anos de idade. Loja Apóstolo da Caridade 21 Grande loja do Paraná. Rito: Rito Escocês Antigo e Aceito Local: Curitiba. - Grau do Texto: Aprendiz Maçom. Área de Estudo: Comportamento, Consciência, Educação, Espiritualidade, Filosofia, História, Liberdade, Maçonaria, Política. 3 – ser aprendiz Ser Aprendiz (com repasse do Ir. Robson Gouveia) Ir Marcello Senise A vida de um neófito não é fácil... Nascer, abrir os olhos, enxergar pela primeira vez a intensa Luz, perpetrar os primeiros e mais difíceis passos rumo aos augustos mistérios que se descortinam a nossa frente, e por fim, tentar balbuciar as primeiras palavras. Como qualquer criança recém nascida, o Aprendiz é tomado por uma intensa curiosidade por tudo que está a sua volta, ao mundo novo que vos apresenta, o significado dos símbolos, a linguagem, a postura, pois absolutamente todos os sabores são inovadores a seu insaciável apetite e paladar. Sem qualquer embargo, de forma indelével, queremos sorver a taça em um único gole, toda de uma só vez... E nossos Mestres, com a paciência e misericórdia de atenciosos pais, procuram amorosamente nos ensinar a postura correta de nosso corpo para facilitar os primeiros trabalhos de desbastamento da pedra bruta, sem que nos desestimulemos frente ao cansaço que vez por outra começam a abater nosso corpo e nosso espírito. Qualquer que tenha sido o vosso propósito e o anseio de vosso coração ao ingressar na Augusta Instituição que fraternalmente vos acolheu, como um de seus membros, é certo que não tereis entendido, a princípio, toda a importância espiritual deste passo e as possibilidades de progresso que com ele vos foram abertas. A Maçonaria é, pois, uma Instituição Hermética no tríplice e profundo sentido da palavra. O segredo maçônico é de tal natureza, que não pode nunca ser violado ou traído, por ser mística e individualmente realizado por aquele maçom que o busca para usá-lo construtivamente, com sinceridade e fervor, absoluta lealdade, firmeza e perseverança no estudo e na prática da Arte. A Maçonaria não se revela efetivamente senão a seus adeptos, aqueles que a ela se doam por inteiro, sem reservas mentais, para tornar-se verdadeiros maçons, isto é, Obreiros Iluminados da Inteligência Construtora do Universo, que deve manifestar-se em sua mente como verdadeira Luz que ilumina, desde um ponto de vista superior, todos os seus pensamentos, palavras e obras. Isto é conseguido por intermédio das provas que constituem os meios pelos quais torna-se manifesto o potencial espiritual que dorme em estado latente na vida rotineira, as provas simbólicas iniciais e as provas posteriores do desânimo e da decepção. Quem se deixar vencer por elas, assim como aquele que ingressar na Associação com um espírito superficial, deixará de conhecer aquilo que a Ordem encerra sob sua forma e seu ministério exterior, deixará de conhecer seu propósito real e a Força Espiritual oculta que interiormente anima a Ordem. Seu tesouro acha-se escondido profundamente na terra. Só escavando, ou seja, buscando-o por baixo da aparência, podemos encontrá-lo. Quem passa pela Instituição como se fosse uma sociedade qualquer ou um clube profano, não pode conhecê-la; somente permanecendo nela longamente, com fé inalterada, esforçando-nos em tornarmo-nos verdadeiros maçons e reconhecendo o privilégio inerente a esta qualidade, ela nos revelará o seu tesouro oculto. Assim como não existe uma criança que não deseje atingir prontamente a vida adulta, não há Aprendiz que não deseje tornar-se rapidamente um Mestre. Embora tanto uma como o outro não compreenda que se tornar um adulto assim como um Mestre, é na verdade assumir grandes responsabilidades, inclusive com outras crianças ou Aprendizes que se sucederem a ele. Pela ordem natural das coisas, não é possível se polir uma pedra bruta, sem antes desbastá-la. Deste ponto de vista, e qualquer que seja o grau exterior que possamos conseguir, ou que já nos tenha sido conferido para compensar de alguma forma nossos anseios e desejos de progresso, dificilmente poderemos realmente superar o grau de aprendiz. Na finalidade iniciática da Ordem, somos e continuaremos sendo aprendizes por um tempo muito maior que os simbólicos três anos de idade. Oxalá fossemos todos bons aprendizes e continuássemos sendo-o por toda nossa existência! Se todos os maçons se esforçassem primeiro em aprender, quantos males que tem sido lamentados e que ainda serão lamentados, não mais teriam razão de existir! Ser um aprendiz, um Aprendiz ativo e inteligente que envida todos os esforços para progredir iluminadamente no caminho da Verdade e da Virtude, realizando e pondo em prática (fazendo-a carne de sua carne, sangue de seu sangue e vida de sua vida) a Doutrina Iniciática que se encontra escondida e é revelada no simbolismo deste grau, é sem dúvida muito melhor que ostentar o mais elevado grau maçônico, permanecendo na mais odiosa e destruidora ignorância dos princípios e fins sublimes de nossa Ordem. Não devemos ter, portanto, demasiada pressa na ascensão a graus superiores. O grau que nos foi outorgado, e pelo qual exteriormente somos reconhecidos, é sempre superior ao grau real que alcançamos e realizamos interiormente, e a permanência neste primeiro grau dificilmente poderá ser taxada de excessiva, por maiores que sejam nossos desejos de progresso e os esforços que façamos nesse sentido. Compreender efetivamente o significado dos símbolos e cerimônias que constituem a fórmula iniciática deste grau, procurando a sua prática todos os dias da vida, é muito melhor que sair prematuramente dele, ou desprezá-lo sem tê-lo compreendido. A condição e o estado de aprendiz referem-se, de forma precisa, à nossa capacidade de apreender; somos aprendizes enquanto nos tornamos receptivos, abrindo-nos interiormente e colocando todo o esforço necessário para aproveitarmos construtivamente todas as experiências da vida e os ensinamentos que de algum modo recebemos. Nossa mente aberta, e a intensidade do desejo de progredir determina esta capacidade. Estas qualidades caracterizam o Aprendiz e o distinguem do profano, seja dentro ou fora da Ordem. No profano, prevalecem a inércia e a passividade, e, se existe um desejo de progresso, uma aspiração superior, encontram-se como que sepultados ou sufocados pela materialidade da vida, que converte os homens em escravos completos de seus vícios, de suas necessidades e de suas paixões. O que torna patente o estado de aprendiz, é exatamente o despertar do potencial latente que se encontra em cada ser e nele produz um veemente desejo de progredir, caminhar para frente, superando todos os obstáculos e limitações, tirando proveito de todas as experiências e ensinamentos que encontra em seus passos. Este estado de consciência é a primeira condição para que seja possível tornar-se maçom no sentido verdadeiro da palavra. Toda a vida é para o ser ativo, inteligente e zeloso, uma aprendizagem incessante; tudo o que encontramos em nosso caminho pode e deve ser um proveitoso material de construção para o edifício simbólico de nosso progresso, o Templo que assim erigimos, cada hora, cada dia e cada instante à G:. D:. G:. A:. D:. U:. isto é, do Princípio Construtivo e Evolutivo em nós mesmos. Tudo é bom no fundo, tudo pode e deve ser utilizado construtivamente para o Bem, apesar de que possa ter-se apresentado sob a forma de uma experiência desagradável, de uma contrariedade imprevista, de uma dificuldade, de um obstáculo, de uma desgraça ou de uma inimizade. Eis aqui o programa que o Aprendiz deve esforçar-se em realizar na vida diária. Somente mediante este trabalho, inteligente, zeloso e perseverante, pode converter-se num verdadeiro obreiro da Inteligência Construtora, e companheiro de todos os que estão animados por este mesmo programa, por esta mesma finalidade interior. O esforço individual é condição necessária para este progresso. O Aprendiz não deve contentar-se em receber passivamente as idéias, conceitos e teorias vindas do exterior, e simplesmente assimilá-las, mas trabalhar com estes materiais, e assim aprender a pensar por si mesmo, pois o que caracteriza a nossa Instituição é a mais perfeita compreensão e realização harmônica de dois princípios de Liberdade e Autoridade, que se encontram amiúde em tão franca oposição no mundo profano. Cada um deve aprender a progredir por meio de sua própria experiência e por seus próprios esforços, ainda que aproveitando segundo seu discernimento e experiência daqueles que procederam nesse mesmo caminho. A Autoridade dos Mestres é, simplesmente Guia, Luz e Apoio para o Aprendiz, enquanto não aprender a caminhar por si mesmo, mas seu progresso será sempre proporcional a seus próprios esforços. Assim é que esta Autoridade - a única que é reconhecida pela Maçonaria - nunca será o resultado de uma imposição ou coação, mas o implícito reconhecimento interior de uma superioridade espiritual, ou melhor, dizendo, de um maior avanço na mesma senda que todos indistintamente percorremos. Aquela Autoridade natural que somente conseguimos conhecendo a Verdade e praticando a Virtude. O aprendiz que realizar esta sublime Finalidade da Ordem reconhecerá que em suas possibilidades há muito mais do que fora previsto quando, inicialmente, pediu sua filiação e foi recebido como irmão. O impulso que o moveu desde então, foi sem dúvida, radicalmente mais profundo que as razões conscientes determinantes. Naquele momento, atuava nele uma Vontade mais elevada que a da sua personalidade comum, sua própria vontade individual, que é a Vontade do Divino em nós. Seja ele, pois, consciente desta Razão Oculta e profunda que motivou sua afiliação a uma Ordem Augusta e Sagrada por suas origens, por sua natureza e por suas finalidades. A todos nós, Aprendizes, Companheiros e Mestres, é dado o privilégio e a oportunidade de cooperar para o renascimento iniciático da Maçonaria, para o qual estão maduros os tempos e os homens. Façamo-lo com aquele entusiasmo e fervor que, tendo superado as provas simbólicas, não se deixa vencer pelas correntes contrárias do mundo profano, nem arrastar pelo ímpeto das paixões, nem desanimar pela frieza exterior, e que chegando a tal estado de firmeza, amadurecerá e dará ótimos frutos. Mas, antes de tudo, aprendamos. Aprendamos o que é a Ordem em sua essência, quais foram suas verdadeiras origens; o significado da Iniciação Simbólica pela qual fomos recebidos; a Filosofia Iniciática da qual provêm os elementos, o estudo dos primeiros Princípios e dos símbolos que os representam; a tríplice natureza e valor do Templo alegórico de nossos trabalhos e a sua qualidade; a palavra dada para uso e que constitui o Ministério Supremo e Central. Receberemos assim o salário merecido como resultado de nossos esforços e tornar-nos-emos obreiros aptos e perfeitamente capacitados para o trabalho que de nós será exigido. 4 – história da maçonaria Ir Eleutério Nicolau da Conceição Capítulo III (Aula nr. 3) O seriado de doze aulas gentilmente cedido pelo autor para publicação no JB News focaliza hoje a Herança Filosófica. Do Hermetismo à Cabala até os Ensinos Alquímicos estão nesta terceira aula do anexo (protegido) em PDF. Contatos com o autor: [email protected] 5 – A Igreja do Templo – Temple Church A Igreja do Templo (Londres, novembro de 2011) Jeronimo Borges Encerrada a nossa participação na Expedição Maçônica de 11 a 17 de novembro em Portugal o grupo se desfez. A maioria retornou para Belo Horizonte onde os irmãos mineiros já programam nova viagem de estudos para o primeiro semestre de 2012. Da delegação catarinense, o Ir. Valdemar Krause, VM da Loja Templários da Nova Era voltou para Florianópolis após uma passada por Paris, enquanto este editor, juntamente com o Ir. Ademar Valsechi e cunhadas Antonia e Marisa, decidimos prosseguir nossas visitas à Londres, Glasgow e Edimuburgo. Na capital inglesa visitamos primeiramente a “Igreja do Templo” (Temple Church), situada no meio dos prédios do “Inner Temple”. Um labirinto de vielas, construções passagens ora estreitas, onde se situa a ordem dos advogados londrinos. Todas as emoções voltadas para o Temple Church, igreja construída pelos Cavaleiros Templários com início em 1185 e que, segundo o mapa, se localiza no eixo entre o Rio Tamisa e o Fleet Street, sendo um dos monumentos citados no livro e visto no filme de Dan Brown, o “Código Da Vinci”. Interessante que o formato original da Igreja seguiu o modelo do Santo Sepulcro, sendo depois acrescentada a parte quadrada em razão da parcial destruição que o prédio sofreu em 1941 por bombas alemães, durante a Segunda Guerra Mundial. O Temple Church é famoso pelos seus túmulos e esfinges e pela sua exuberante arquitetura, tal qual encontramos em Portugal em vários monumentos, os quais encontram-se focalizados nas últimas três últimas edições do JB News, quando das reportagens sobre a Expedição Maçônica de Estudos. A Temple Church, ou Igreja do Templo, tem grande importância histórica, pois foi construída precipuamente para abrigar os Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, segundo os registros. Essas mesmas anotações revelam que no início do Século XVII, bem depois da dissolução da ordem, o Rei James I concedeu todo o acervo de forma perpétua, a uma entidade chamada “Inner Temple”. Na primeira visita feita à Igreja ela estava fechada por estar sendo ocupada para ensaio de seu coral, de grande prestígio e o mais afinado de Londres. Segundo consta, seus recitais são apresentados regularmente, comovendo os fiéis durante as missas. As fotos registradas no meio de uma de uma tarde já bem escura com a igreja fechada pelo ensaio do coral, referem-se à primeira visita. Dia seguinte tivemos acesso às suas instalações interiores. Os irmãos poderão observar um desfile de 112 fotos, incluindo duas filmagens no link que está abaixo, visualizando-se a arquitetura belíssima, vitrais, túmulos, esfinges templárias, incluindo duas onde pai e filho postam-se lado a lado com suas espadas, ambos chamados William Marshal, além das naturais belezas, dignas de uma visita inesquecível. Caso apareçam três faixas de segurança ao abrir o link, clique na do meio (permitir sua abertura) https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/JBNewsNr468?au thkey=Gv1sRgCK-Su6Timu_UjAE# 6 – Destaques JB Loja Fraternidade Criciumense Fundada no dia 9 de dezembro de 1996, a ARLS Fraternidade Criciumense nr. 66 (GLS) completa nesta data mais um ano de sua profícua existência maçônica. O JB News associa-se ao feliz acontecimento e cumprimenta a sua administração abaixo nominada. Parabéns Irmãos da Loja Fraternidade Criciumense, de Criciúma! Administração Alexandre Roberto Perucchi Venerável Mestre Maurício Rovere do Valle Pereira Venerável Mestre de Honra Itamar Jaborandy Medeiros 1º Vigilante Rogério Serafin 2º Vigilante Rozenir Ramos Orador Renato Campos Carvalho Secretário Luiz Vidal Alves de Miranda Tesoureiro Luiz Vidal Alves de Miranda Chanceler Carlos Werner Salvalaggio 1º Diácono Luiz Vidal Alves de Miranda 2º Diácono Marcus Vinícius Roveda Mestre de Cerimônias Jaime da Silva Patrício Hospitaleiro Anilton Antonelli 1º Experto Aldir Medeiros 2º Experto Euclides Thomé da Rosa Porta Estandarte Maurício Rovere do Valle Pereira Porta Espada Anilton Antonelli Guarda do Templo Aldir Medeiros Cobridor Marcus Vinícius Roveda Arquiteto do Templo Daltro Espíndola Júnior Mestre de Harmonia Jaime da Silva Patrício Mestre Banquete Maurício Rovere do Valle Pereira Secretário Informática (Ven. de Honra) Aldebaran Chegando o Boletim Informativo Virtual nr. 60 da Loja Aldebaran nr. 294 de São Paulo (GLMESP) relativo aos meses de Novembro e Dezembro de 2011. Jacques DeMolay, visita à Loja Latium Ultima Florem nr. 1827, Maçons de nossa Terra, entre outras, estão entre as noviudades. Obrigado ao Mano Francisco Luiz de Oliveira. Rádio Sintonia 33. 24 horas do no ar Acesse: www.radiosintonia33.com.br Está no Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa 11.11.11) Sem palavras