relatório e contas ANNUAL REPORT 2014 ÍNDICE INDEX RELATÓRIO E CONTAS 2014 ANNUAL REPORT 2014 ÍNDICE INDEX 5 Mensagem do Presidente da Comissão Executiva 6 Principais Destaques 7 Síntese de Indicadores 8 Comissão Executiva 9 Estrutura Accionista e Órgãos Sociais 10 Enquadramento Económico 22 Alterações Regulamentares do Sistema Financeiro 24 Síntese de Actividade 38 Rede de Distribuição 46 Demonstrações Financeiras 51 Notas às Demonstrações Financeiras 87 Proposta de Aplicação de Resultados 88 Relatório do Auditor Independente 90 Parecer do Conselho Fiscal às Contas de 2014 97 Message of the Chairman of the Executive Committee 98 Main Highlights 99 Key Indicators 100 Executive Committee 101 Shareholder Structure and Governing Bodies 102 Economic Environment 114 Regulatory Changes to the Financial System 116 Business Summary 130 Distribution Network 138 Financial Statements 143 Notes to the Financial Statements 179 Proposed Appropriation of Profits 180 Independent Auditor’s Report 182 Opinion of the Supervisory Board on the 2014 accounts RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 2 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Negócio Responsável ÍNDICE RELATÓRIO E CONTAS 2014 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Índice ÍNDICE 5 Mensagem do Presidente da Comissão Executiva 6 Principais Destaques 7 Síntese de Indicadores 8 Comissão Executiva 9 Estrutura Accionista e Órgãos Sociais 10 Enquadramento Económico 22 Alterações Regulamentares do Sistema Financeiro 24 Síntese de Actividade 38 Rede de Distribuição 46 Demonstrações Financeiras 51 Notas às Demonstrações Financeiras 87 Proposta de Aplicação de Resultados 88 Relatório do Auditor Independente 90 Parecer do Conselho Fiscal às Contas de 2014 Banco Millennium Angola, S.A. 3 4 RELATÓRIO REL RE R ELA LATÓ ATÓRIIO AT O E CON CO CONTAS ON O NTA TAS MILLENNIUM MILLLLEN MI NNI NN NIU NI UM M ANGOLA ANG A NGOLA N LA A 2014 2014 • Negócio 20 Neg Ne N egó eg óccio cio Responsável ci Reesp sspponsáve sáve vel el MENSAGEM DO PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA RELATÓRIO E CONTAS 2014 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Mensagem do Presidente da Comissão Executiva MENSAGEM DO PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA Num contexto caracterizado por alguma incerteza e volatilidade da recuperação económica mundial, a economia angolana, no ano 2014, foi essencialmente marcada pelo prenúncio do desequilíbrio nos mercados dos produtos petrolíferos, evidenciado pela paulatina redução do preço do crude ao longo do ano e pelo consequente impacto na economia angolana. A previsão oficial anunciada no início do ano era a de que a economia angolana cresceria 8,8% – 5,3% para o FMI –, resultando de um melhor quadro fiscal, de um nível de inflação de um dígito e de uma taxa de câmbio estável, além de estar salvaguardada a manutenção de níveis de reservas confortáveis, metas enquadradas nas medidas de política económica do Governo que visavam controlar a estabilidade macroeconómica. Ao longo do ano, e face à evidência da quebra nas receitas fiscais provenientes da venda do petróleo, principal fonte de receita do país, registou-se e perspectivou-se um abrandamento da economia angolana, permitindo explicar e realizar uma revisão em baixa do crescimento da economia de 8,8% para 6%, registando assim uma quebra de 2,8%. Diante do mesmo contexto, o FMI previu um crescimento mais moderado do Produto Interno Bruto, situando-o abaixo dos 4%, realçando efectivamente a cifra de 3,9%, considerando a descida com base no abrandamento da expansão agrícola e na queda temporária do petróleo. Em 2014, o Banco Millennium Angola continuou com o programa de expansão da rede comercial, inaugurando 5 Balcões, 5 Centros Prestige e 2 Centros de Empresas. Em Dezembro de 2014, o Banco detinha uma rede de 87 Balcões de retalho, dos quais 53 com abertura aos sábados de manhã, 12 Centros Prestige e 8 Centros de Empresas, 2 dos quais dedicados à indústria petrolífera, totalizando assim 107 espaços de atendimento a Clientes no final de 2014. O número de Clientes registou um crescimento de 22% face ao ano anterior, tendo durante o ano 2014 ultrapassado a barreira dos 500 mil. O produto bancário aumentou cerca de 12%, comparativamente a 2013, impulsionado pelo desempenho da margem financeira e das comissões, as quais registaram taxas de crescimento de 32% e 9%, respectivamente. O resultado líquido do Banco Millennium Angola ascendeu a 5.741 milhões de kwanzas em 2014, mais18% comparativamente ao ano anterior, influenciado pela evolução positiva do produto bancário (particularmente da margem financeira, dividendos e comissões, apesar da redução significativa do resultado em operações cambiais), não obstante o crescimento dos custos operacionais (resultante da inflação, expansão da rede comercial e revisão salarial) e das provisões. A rendibilidade dos capitais próprios médios (ROAE) fixou-se em 16,1% em 2014 (16,4% em 2013) e o rácio de solvabilidade em 31 de Dezembro de 2014 correspondia a 13,8% (+0,5 p.p. face a 31 de Dezembro de 2013). O rácio de cobertura do crédito vencido há mais de 90 dias por provisões evoluiu para 196%, em 31 de Dezembro de 2014, comparando com 262%, em Dezembro de 2013. O ano 2014 pautou-se pelo crescimento do quadro de pessoal, que cresceu 6%, passando de 1.075 Colaboradores, em 2013, para 1.143 Colaboradores, em 2014, o que significou um aumento de 68 novos Colaboradores, mantendo-se estável a taxa de angolanização, fixada na ordem dos 98%. O Plano de Formação 2014 foi um dos mais ambiciosos dos últimos anos, com um aumento significativo (21%) no número de horas de formação presencial e em regime de e-learning. Durante o ano, realizaram-se mais de 260 acções de formação presencial, correspondendo a 5.209 horas de formação, com natural enfoque em conteúdos dirigidos às funções da Área Comercial, enquadrando todas as vertentes essenciais a um bom desempenho das actividades diárias, quer do ponto de vista técnico, quer ao nível comportamental. Uma nota por fim aos nossos Colaboradores pelo empenho, dedicação e zelo com que lidaram com os desafios enfrentados em 2014. Os nossos Colaboradores são a peça essencial no relacionamento com os Clientes e por isso requerem uma atenção especial. Um agradecimento também aos nossos Clientes pela preferência e confiança sempre demonstradas e aos nossos Accionistas por nos apoiarem neste percurso. A todos um sincero agradecimento. António Gaioso Henriques Presidente da Comissão Executiva 5 6 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Principais Destaques PRINCIPAIS DESTAQUES RESULTADO LÍQUIDO RECURSOS TOTAIS DE CLIENTES CRÉDITO BRUTO 5.741 180.900 125.542 milhões de AOA milhões de AOA milhões de AOA RENTABILIDADE DOS CAPITAIS PRÓPRIOS MÉDIOS (ROAE) COST-TO-INCOME RÁCIO DE SOLVABILIDADE 16,1% 50,9% 13,8% N.º CLIENTES N.º COLABORADORES N.º BALCÕES, CENTROS DE EMPRESAS E CENTROS PRESTIGE 534.101 1.143 87 + 8 + 12 = 107 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Síntese de Indicadores SÍNTESE DE INDICADORES 2014 2013 (Milhões USD)(*) (Milhões USD)(*) 9% 2.379,6 2.289,3 4% 86.653 45% 1.220,5 887,7 37% 117.748 81.454 45% 1.144,7 834,4 37% 180.900 162.727 11% 1.759,0 1.675,1 5% 65,1% 50,1% 15 p.p. 65,1% 49,8% 15 p.p. 38.092 32.994 15% 369,9 338,0 9% 13,8% 13,3% 0,5 p.p. 10% 2014 (Milhões AOA) (Milhões AOA) Activo total líquido 244.669 223.483 Crédito sobre clientes (valores brutos) 125.542 Crédito sobre clientes, líquido de provisões Recursos totais de clientes Principais indicadores de gestão 2013 Var. % Var. % BALANÇO Crédito total líquido/ Recursos de clientes Situação líquida Rácio de solvabilidade RENDIBILIDADE Produto bancário 19.354 17.281 12% 196,9 179,2 Custos operacionais 9.815 9.085 8% 99,9 94,2 6% Provisões 2.705 1.950 39% 27,5 20,2 36% Impostos 1.018 1.426 -29% 10,4 14,8 -30% Resultado líquido do exercício 5.741 4.872 18% 58,4 50,5 16% Margem financeira/Produto bancário 58,5% 49,6% 8,9 p.p Comissões líquidas/Produto bancário 22,2% 22,9% -0,7 p.p. Resultados op. financeiras/ Produto bancário Rendibilidade dos Activos Médios (ROAA) Rendibilidade dos Capitais Próprios Médios (ROAE) 17,4% 25,3% -7,9 p.p. 2,5% 2,5% 0,0 p.p. 16,1% 16,4% -0,3 p.p. 107 95 13% Luanda 74 62 19% Outras províncias 33 33 0% N.º ATM activas (**) 119 114 4% ESTRUTURA N.º de Balcões, Centros de Empresas e Centros Prestige N.º POS activos (**) N.º Cartões activos (**) N.º Colaboradores N.º Clientes 1.938 1.215 60% 148.785 120.436 24% 1.143 1.075 6% 534.101 437.635 22% 50,9% 52,4% 2 p.p. 10,7 11,3 -5,6% 5,2 4,6 12,9% 17,6 16,4 7,3% 8,9 8,6 3,5% 4.992 4.607 8,4% 3,2% 2,3% 0,9 p.p. 196% 262% -66 p.p. EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE Rácio de eficiência N.º Colaboradores/N.º de Balcões, Centros de Empresas e Centros Prestige Resultado líquido/ N.º médio de Colaboradores Produto bancário/ N.º médio de Colaboradores Custos de estrutura/ N.º médio de Colaboradores N.º Clientes/N.º de Balcões, Centros de Empresas e Centros Prestige QUALIDADE DO CRÉDITO Crédito vencido + 90 dias em % do crédito a clientes Cobertura do crédito vencido > 90 dias por provisões (*) Valores em USD meramente indicativos (conversão dos valores em moeda nacional à taxa de câmbio média de USD/AOA para os valores da Demonstração de Resultados: 2013 de 96,42 e em 2014 de 98,29 e à taxa de câmbio USD/AOA de final do ano para as rubricas de Balanço: 2013 de 97,62 e em 2014 de 102,86. (**) Fonte: Relatório Estatístico Mensal da EMIS relativo aos meses de Dezembro de 2013 e Dezembro de 2014. 7 8 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Comissão Executiva COMISSÃO EXECUTIVA Fernando Nobre de Carvalho Vogal João Matias Vogal António Gaioso Henriques Presidente Hermenegilda Benge Vice-Presidente Paulo Cartaxo Tomás Vogal RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Estrutura Accionista e Órgãos Sociais ESTRUTURA ACCIONISTA 5% 15% BANCO PRIVADO ATLÂNTICO, S.A. GLOBALPACTUM, GESTÃO DE ACTIVOS, S.A. 50,1% BCP ÁFRICA, SGPS, LDA. 29,9% SONANGOL – SOCIEDADE NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS DE ANGOLA, E.P. ÓRGÃOS SOCIAIS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PRESIDENTE: Miguel Maya Dias Pinheiro VOGAIS: Maria Conceição Mota Soares Oliveira Calle Lucas Hermenegilda de Fátima Agostinho Lopes Benge António Augusto Decrook Gaioso Henriques Fernando Gomes dos Santos Augusto Ramiro Baptista (até Maio de 2014) João Matias Fernando Manuel Nobre de Carvalho Paulo Fernando Cartaxo Tomás COMISSÃO EXECUTIVA PRESIDENTE: António Augusto Decrook Gaioso Henriques VICE-PRESIDENTE: Hermenegilda de Fátima Agostinho Lopes Benge VOGAIS: João Matias Fernando Manuel Nobre de Carvalho Paulo Fernando Cartaxo Tomás MESA DA ASSEMBLEIA GERAL PRESIDENTE: Mateus Neto VICE-PRESIDENTE: Ana Isabel dos Santos de Pina Cabral SECRETÁRIO: Graça Maria de Jesus Vieira Lopes Pitra Costa CONSELHO FISCAL PRESIDENTE: Miguel Anacoreta Correia VOGAIS EFECTIVOS: Madalena Adriano Domingos de Lemos Neto Luzia Rosário de Fátima Oliveira VOGAIS SUPLENTES: João Manuel Francisco Maria Inês Ribeiro Filipe 9 10 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Enquadramento Económico ENQUADRAMENTO ECONÓMICO ENQUADRAMENTO ECONÓMICO MUNDIAL De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o ritmo de expansão da actividade global em 2014 deverá ter-se mantido em 3,3%, valor que se situa abaixo dos padrões históricos e que, ademais, oculta divergências significativas entre as principais economias mundiais. Enquanto a economia norte-americana tem vindo a denotar maior vigor, os principais Estados-membros da área do euro registaram níveis de crescimento muito moderados e os mercados emergentes voltaram a desacelerar. CRESCIMENTO DA ECONOMIA GLOBAL MANTÉM-SE MODERADO Taxa de variação anual do PIB real (em %) 10 10 8 8 6 6 4 4 2 2 0 0 -2 -2 -4 -4 2008 2009 Economia mundial 2010 2011 Economias emergentes 2012 2013 2014 2015 Economias desenvolvidas Fonte: FMI WEO (Janeiro de 2015). Na área do euro, apesar da queda das taxas de juro para níveis nunca antes observados e da significativa depreciação do euro, o crédito e o investimento não arrancaram, o consumo privado estagnou e o desemprego manteve-se em patamares elevados. O consequente baixo crescimento dos países da UEM em 2014 constituiu, ainda assim, uma melhoria face à contracção observada nos dois anos precedentes. A fragilidade económica, a par com o agravamento das pressões deflacionistas, favoreceu um reforço do grau de acomodação da política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Para 2015, espera-se que a trajectória de recuperação da área do euro prossiga a um ritmo moderado, penalizada pela falta de dinamismo do investimento e pela debilidade da procura externa, em particular, oriunda dos mercados emergentes. Nos EUA, o aumento do emprego e da confiança dos consumidores favoreceu a expansão do consumo privado e do investimento, o que se consubstanciou numa aceleração do PIB, de 2,2% para 2,4%, em 2014. Neste contexto de melhoria das condições económicas, a Reserva Federal dos EUA decidiu terminar o seu programa de compra de activos no final de 2014. Em 2015, a economia norte-americana deverá voltar a acelerar, suportada pela procura doméstica, que irá beneficiar do actual quadro de queda do preço do petróleo e de expectativas de manutenção do pendor genericamente expansionista das políticas monetária e orçamental. Esta expectativa poderá, no entanto, vir a ser contrariada pelos efeitos adversos da apreciação do dólar na evolução da procura externa e na estabilidade dos mercados financeiros. A economia chinesa voltou a desacelerar em 2014, fruto da perda de competitividade do sector exportador, bem como da maior racionalização da oferta de crédito e da consequente quebra de intensidade do investimento RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Enquadramento Económico público e privado, em particular no sector da construção. Para 2015, o FMI espera um abrandamento adicional da actividade devido, sobretudo, à continuação das restrições ao investimento e, também, à perda de vigor das economias da região do Sudeste Asiático. Em 2015, os desafios para a economia global são múltiplos e de natureza diversa. A queda significativa do preço do petróleo tanto pode ter um impacto líquido positivo, pelo estímulo que imprime à procura agregada global, como pode precipitar uma correcção nos mercados financeiros, os quais têm uma exposição relevante ao sector energético. Por outro lado, a dessincronização entre a política monetária dos EUA e das restantes principais economias mundiais acarreta o risco de movimentos pronunciados no mercado cambial, com consequências potencialmente adversas para o sistema financeiro global. Finalmente, a prevalência de vários focos de tensão geopolítica constitui um risco difícil de quantificar, mas ainda assim não menos importante. MERCADOS FINANCEIROS GLOBAIS O comportamento dos mercados financeiros em 2014 caracterizou-se por um prolongamento da tendência de valorização da generalidade das classes de activos, ainda que num quadro de maior volatilidade, presumivelmente justificado pela redução do teor expansionista da política monetária da Reserva Federal norte-americana. Os índices accionistas de referência dos EUA registaram valorizações em torno de 15%, cerca de 10 pontos percentuais superior às dos seus congéneres europeus. MERCADOS ACCIONISTAS PROSSEGUIRAM TENDÊNCIA DE VALORIZAÇÃO, APESAR DO AUMENTO DA VOLATILIDADE 110 30 105 25 100 20 95 15 90 10 Jan. 14 Abr. 14 Out. 14 Dez. 14 Índice de acções mundiais (Jan. 2014 = 100) Índice da banca do Euro Stoxx 600 (Jan. 2014 = 100) Índice de volatilidade (VIX) Fonte: Bloomberg. No mercado de dívida, o processo global de redução da inflação, em conjugação com a manutenção de amplos níveis de liquidez providenciados pelos principais Bancos Centrais, determinou um movimento generalizado de queda das yields dos títulos de dívida, pública e privada, percepcionados como mais seguros. Na área do euro, os prémios de risco da dívida soberana continuaram a diminuir, num contexto de confiança dos investidores na recuperação económica e financeira dos países que beneficiaram de assistência financeira, bem como das expectativas de que o BCE viesse a implementar um programa de compra de dívida pública. Ainda na área do euro, a redução das taxas de referência do BCE para mínimos históricos levou a uma compressão das taxas de juro indexantes do euro para valores ínfimos ou mesmo negativos no caso dos prazos mais curtos, evolução que também contribuiu para a depreciação do euro, em especial, face ao dólar. 11 12 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Enquadramento Económico PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA PORTUGUESA Após três anos consecutivos de contracção, a economia portuguesa terá crescido 0,8% em 2014, de acordo com a estimativa do FMI, impulsionada pela melhoria do consumo privado e do investimento, a par com o crescimento das exportações. A recuperação da actividade económica e o cumprimento dos objectivos definidos no Memorando de Entendimento do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) assinado em 2011 permitiram ao Estado português retomar o financiamento nos mercados financeiros internacionais, logrando assim concluir o PAEF com sucesso em Junho de 2014, tal como previsto. Em 2015, a tendência de recuperação da actividade deverá manter-se suportada pela procura interna, a qual deverá beneficiar do aumento do emprego e do rendimento disponível, da queda do preço do petróleo e da tendência de decréscimo das taxas de juro do crédito bancário. Contudo, o risco de maior indefinição da política económica europeia, associado ao surgimento de novos quadros políticos em vários países, e a incerteza inerente ao desfecho das eleições legislativas nacionais que terão lugar em Outubro de 2015 poderão condicionar a retoma da economia e colocar em causa a tendência de melhoria das condições de financiamento das empresas e das famílias portuguesas. ECONOMIA PORTUGUESA RECUPEROU EM 2014 4 4 2 2 0 0 -2 -2 -4 -4 -6 Mar. 08 -6 Mar. 10 Mar. 12 Mar. 14 PIB (taxa de variação real homóloga em %) Indicador coincidente (Millennium bcp) Fonte: Datastream e Millennium bcp. Em 2014, a rendibilidade do sector bancário continuou a ser pressionada pelas baixas taxas de juro, com impacto adverso na margem financeira, pelo custo do risco e pelo aumento dos níveis de cobertura dos riscos de crédito, parcialmente explicados pela realização do exercício de Comprehensive Assessment levado a cabo pelo Banco Central Europeu no âmbito da implementação do Mecanismo Único de Supervisão. A aplicação da medida de resolução ao Banco Espírito Santo constituiu um evento de perturbação significativa do sistema bancário, com implicações na evolução do negócio, na redefinição do contexto competitivo e na confiança dos investidores e dos Clientes, cujos desenvolvimentos poderão condicionar o desempenho futuro do sector bancário português. O principal desafio do sector bancário para o ano 2015 passa pela melhoria da rendibilidade, cujo sucesso muito depende da recuperação da economia portuguesa e da relação entre o custo do risco e a taxa de margem financeira, num contexto de implementação de novas exigências regulamentares no âmbito da União Bancária, que continuarão a determinar novas abordagens e o reposicionamento dos bancos ao negócio. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Enquadramento Económico OPERAÇÕES INTERNACIONAIS Em 2014, a taxa de crescimento do PIB real da Polónia deverá ter sido 3,2%, de acordo com FMI, o que corresponde a uma forte aceleração da actividade económica, que se deveu a um maior dinamismo do consumo privado, suportado pelo aumento do emprego e dos salários reais, e à expansão do investimento, a par com a robustez das exportações. Estes factores permitiram mitigar os efeitos adversos decorrentes das tensões geopolíticas entre a Ucrânia e a Rússia. O agravamento das pressões deflacionistas, em virtude da queda dos preços dos bens energéticos e alimentares, favoreceu uma maior acomodação da política monetária, que se reflectiu na depreciação do zlóti. À semelhança de 2014, para 2015, o FMI prevê que a economia polaca continue a evidenciar um forte dinamismo, beneficiando da resiliência da sua procura doméstica, que deverá permitir atenuar os riscos do eventual abrandamento da procura externa, em particular dos seus parceiros da União Europeia e da Rússia. Segundo o FMI, o ritmo de expansão da economia romena deverá ter abrandado em 2014, de 3,5% para 2,4%, penalizado pela retracção do investimento, que foi particularmente acentuada na primeira metade do ano. O abrandamento da actividade económica, combinado com baixos níveis de inflação, conduziu à redução das taxas de juro de referência por parte do Banco Central para 2,75%, nível mínimo em termos históricos. Para 2015, o FMI antecipa uma ligeira aceleração da actividade suportada pelas perspectivas de recuperação do investimento, que deverá beneficiar do aumento do crédito e dos efeitos das medidas de incentivo ao investimento implementadas no final de 2014, pela expansão do consumo privado, num quadro de redução das taxas de juro e de baixos níveis de inflação, e pelas exportações, pese embora os riscos de menor procura por parte dos países da área do euro. As estimativas disponíveis sugerem uma ligeira aceleração da economia moçambicana em 2014 para valores em torno de 7,5%, num quadro de notória solidez macroeconómica, reflectida na estabilidade cambial em termos efectivos e na queda da taxa de inflação para patamares em torno de 2%, confortavelmente abaixo do patamar de 5%-6% estabelecido pelo Banco Central. As perspectivas económicas de Moçambique para 2015 são favoráveis e decorrem da expectativa de manutenção das dinâmicas positivas observadas em 2014, nomeadamente, o forte contributo para o crescimento da construção associada aos megaprojectos e ao desenvolvimento de infra-estruturas de transporte e energia, bem como o vigoroso ritmo de expansão das actividades extractivas e dos serviços financeiros. Não obstante, existe a percepção de que o ambiente externo se tornou mais exigente, sobretudo no que diz respeito ao impacto sobre a intensidade dos investimentos ligados aos megaprojectos da evolução, que se espera desfavorável, dos preços das matérias-primas energéticas e industriais. A natureza adversa da evolução do sector petrolífero angolano ao longo de 2014 teve como consequência provável um abrandamento significativo do PIB, cuja taxa de crescimento o FMI estima ter passado de 6,8%, em 2013, para 3,9%, em 2014. Na primeira metade do ano, a quebra da produção de petróleo associada a questões técnicas deverá ter afectado as exportações e o investimento privado, enquanto a queda muito pronunciada dos preços internacionais do petróleo no segundo semestre, ao implicar uma diminuição abrupta das receitas fiscais, poderá ter restringido o investimento público e o consumo final. Este enquadramento favoreceu uma depreciação do kwanza e a respectiva subida da inflação, ainda que para valores inferiores a 10%. A preponderância do petróleo na economia implica que o ano 2015 poderá vir a revelar-se desafiante no plano macroeconómico, caso o preço do crude se situe em níveis materialmente inferiores aos registados em 2014, cenário que o Governo já começou a preparar através da implementação de medidas de cariz monetário e orçamental que assegurem a estabilidade financeira e, simultaneamente, limitem o efeito negativo da queda do preço do petróleo na procura agregada. PRODUTO INTERNO BRUTO Taxa de variação anual (em %) 2012 2013 2014 2015 2016 UNIÃO EUROPEIA -0,3 0,2 1,4 1,8 2,0 Portugal -3,2 -1,4 0,8 1,2 1,3 Polónia 2,0 1,6 3,2 3,3 3,5 Roménia 0,6 3,5 2,4 2,5 2,8 ÁFRICA SUBSARIANA 4,4 5,1 5,1 5,8 6,0 Angola 5,2 6,8 3,9 5,9 6,2 Moçambique 7,2 7,4 7,5 7,5 8,1 Fonte: FMI WEO Database (Janeiro de 2014). Estimativa FMI. 13 14 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Enquadramento Económico ECONOMIA ANGOLANA A economia angolana no ano 2014 foi essencialmente marcada pelo prenúncio da crise do petróleo, evidenciada pela paulatina redução do preço do crude e que se foi concretizando ao longo do ano. A previsão oficial anunciada no início do ano era que a economia angolana cresceria 8,8% – 5,3% para o FMI –, resultando de um melhor quadro fiscal, de um nível de inflação de um dígito e de uma taxa de câmbio estável, além de estar salvaguardada a manutenção de níveis de reservas confortáveis, metas enquadradas nas medidas de política económica do Governo que visavam controlar a estabilidade macroeconómica. Ao longo do ano, e face à evidência da quebra nas receitas fiscais provenientes da venda do petróleo, principal fonte de receita do país, registou-se e perspectivou-se um abrandamento da economia angolana, permitindo explicar e realizar uma revisão em baixa do crescimento da economia de 8,8% para 6%, registando assim uma quebra de 2,8 %. Diante do mesmo contexto, o FMI previu um crescimento mais moderado do Produto Interno Bruto, situando-o abaixo dos 4%, realçando efectivamente a cifra de 3,9%, considerando a descida com base no abrandamento da expansão agrícola e na queda temporária do petróleo. Contudo, as projecções no último trimestre de 2014 apontavam para uma significativa desaceleração da economia: as receitas obtidas pela exploração e exportação de petróleo foram duplamente afectadas por (1) problemas de ordem operacional que restringiram a produção de alguns blocos que registaram operações técnicas de manutenção e, apesar de superados, (2) pela redução do preço do petróleo no mercado internacional, induzida pelo aumento da oferta de gás de xisto nos Estados Unidos, associada ao aumento unilateral da oferta por parte de alguns países membros. Estes efeitos envolveram uma queda de 3,5% na produção interna, por razões de ordem técnica, e outra superior a 25%, associada à queda do preço internacional do barril do petróleo, resultando na desaceleração da economia angolana, cujas últimas projecções apontavam para redução do PIB, que deverá situar-se nos 4,4%, face ao recuo nas projecções de cerca de 4,4%, induzindo uma redução superior a 10% nas receitas de impostos petrolíferos e um défice nas contas públicas de 0,7% do PIB – 2013 registou um superavit de 0,3% do PIB. O orçamento de 2014, projectado para 98 dólares por barril, previa a arrecadação de 3,048 biliões de AOA (25,7 mil milhões de euros) em impostos sobre o petróleo, rendendo, efectivamente, mais de 23,6 mil milhões de euros, uma quebra de 4,2 mil milhões de euros face a 2013, devido à descida da cotação internacional do barril de crude – em 2013, o petróleo rendeu a Angola cerca de 76% das receitas fiscais, com cada barril a ser vendido, para expor tação, a mais de 100 dólares, representando mais de 95% das expor tações. Como consequência dos impactos negativos do preço do petróleo na economia angolana, o Governo angolano decidiu, a 27 de Setembro, o aumento do preço de vários combustíveis, passando a gasolina de 60 AOA para 75 AOA e o gasóleo de 40 AOA para 50 AOA.Três meses após a última alteração de preços dos combustíveis, a 26 de Dezembro, e na perspectiva de se (1) criar um espaço fiscal para assegurar a sustentabilidade da política fiscal e garantir o financiamento do Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017, um novo aumento de 20% foi decidido pelo Governo, colocando os preços da gasolina e do gasóleo a 90 AOA e a 60 AOA, respectivamente; e (2) no âmbito da estratégia de melhoramento da qualidade da despesa pública, consubstanciada na redução da carga de subsídios, sendo excluídos do regime de preços fixados o Fuel Leve, o Fuel Pesado e o Asfalto, passando os seus preços a ser formados no âmbito do regime de preços livres, cessando assim o ónus do Estado com o custeio de subvenções. De salientar que, em Setembro do corrente ano, os preços de gasolina e gasóleo subiram para 46,6%. Literalmente, somando com o ajuste de Dezembro, os preços dos combustíveis subiram para 66,6%. Não obstante este ajustamento nos preços dos derivados de petróleo, os preços dos combustíveis continuam ainda a ser subsidiados pelo Orçamento Geral de Estado, de onde só em 2013 foram transferidos 552,9 mil milhões de AOA, representando cerca de equivalentes a 12% da despesa total neste mesmo ano. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Enquadramento Económico EVOLUÇÃO DO PIB 23,2 20,6 18,6 13,8 6,8 5,2 2,4 2006 2007 2008 2009 2010 3,5 3,9 2011 2012 2013 4,4 2014 2015 Fonte: EIU. A Fitch alertou que pode baixar o rating de Angola por causa do impacto que a descida dos preços do petróleo está a ter na economia, referindo que o rating BB-, com perspectiva estável, foi profundamente afectado e que países como Angola vão ter mais dificuldades em pagar a dívida, à medida que as suas receitas petrolíferas caem e que a depreciação das suas moedas torna o valor da dívida, nominalmente em dólares, mais caro – “os baixos preços já transformaram um orçamento excedentário num orçamento em défice”. Acrescenta que “esta tendência vai ser exacerbada com preços mais baixos”, por isso “a resposta política à queda dos preços será fundamental para determinar se a pressão externa conduz ou não a uma pressão sobre o rating”. PRINCIPAIS DESTAQUES DE 2014 JANEIRO • Comité de Política Monetária do BNA, com o objectivo de aumentar os recursos financeiros disponíveis para o crédito à economia, decide reduzir em 2,50 pontos percentuais o coeficiente de reservas obrigatórias em moeda nacional de 15% para 12,5%, mantendo inalterado em 15% o coeficiente de reservas obrigatórias em moeda estrangeira. • Agência de notação de riscos de crédito Moody’s Investors Service atribui, pela primeira vez, um rating de depósito Ba3/Not Prime, com perspectiva estável, ao Banco Angolano de Investimento (BAI). FEVEREIRO • Comité de Política Monetária do BNA, na sua reunião de 27 e 28 de Fevereiro, decide aumentar a taxa de juro de facilidade permanente de absorção de liquidez em 0,50 pontos percentuais, de 0,75% para 1,25%. • Agência de rating Moody’s mantém classificação de risco de crédito de longo prazo de Angola em Ba3 (com outlook positivo) e prevê excedente orçamental. De acordo com a agência, Angola poderá atingir a produção de dois milhões de barris de petróleo por dia até ao final de 2015, sendo que o aumento da produção poderá atenuar o impacto negativo da redução do preço do petróleo a médio prazo nas receitas governamentais. Segundo o relatório da agência, a economia angolana deverá crescer 6,8% em 2014, abaixo da meta fixada pelo Governo no OGE 2014 (8,8%), e o saldo orçamental deverá ser positivo, na ordem dos 2 a 3% do PIB, uma estimativa mais optimista do que a do OGE, que prevê um défice orçamental de 4,9%. MARÇO • Comité de Política Monetária do BNA, na sua reunião de 21 de Março decide: • Reduzir a taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez em 0,25 p.p., de 10,25% para 10% ao ano; • Aumentar a taxa de juro de facilidade permanente de absorção de liquidez em 0,25 p.p., de 1,25% para 1,50% ao ano. • BNA informa que a taxa de bancarização da população adulta ascendeu a 50%. • Assembleia Nacional aprova o projecto de lei que autoriza o Banco Nacional de Angola a emitir e pôr em circulação moedas metálicas de 20 kwanzas. • FMI (no relatório referente à segunda monitorização pós-programa de assistência à balança de pagamentos de Angola) revê em baixa a taxa de crescimento da economia angolana, estimando que o PIB cresça cerca de 4,8% em média anual no período 2013-2017 e não os 5,7% anteriormente projectados (em Outubro de 2013). 5,7 2016 15 16 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Enquadramento Económico ABRIL • Agência de notação de risco Fitch baixa a perspectiva de avaliação do rating de Angola, de positivo para estável, no seguimento da estagnação na produção petrolífera e consequente impacto nas contas públicas. Segundo nota de imprensa divulgada pela Fitch, o rating de Angola mantém-se em BB-. A Fitch estima um crescimento da economia angolana para 2014 de 5,5% (em Novembro de 2013 previa um crescimento de 7%), suportado nas iniciativas governamentais centradas na agricultura e no aumento da despesa com infra-estruturas, particularmente com estradas e energia, e considera que a previsão de crescimento apresentada pelo Governo é muito optimista, atendendo a que a produção de petróleo deverá expandir-se ligeiramente. MAIO • Comité de Política Monetária do BNA, na sua reunião de 26 de Maio, decide aumentar a taxa de juro da facilidade permanente de absorção de liquidez em 0,25 p.p., de 1,50% para 1,75%. • Angola LNG suspende a produção de gás natural liquefeito no Soyo, na sequência dos problemas técnicos e só deverá retomar a produção em meados de 2015. • Conselho de Ministros aprova, no início do mês de Maio, um ajuste salarial de 8% para a Função Pública e um aumento de 13% para o salário mínimo, com efeitos a partir de Junho. • Agência de rating Fitch atribui a classificação de “B+” com perspectiva estável ao Banco Angolano de Investimento (BAI), no que concerne ao IDR (Issuer Default Rating – Rating de Incumprimento do Emissor) de Longo Prazo em Moeda Estrangeira e “b” para o RV (Rating Viabilidade). JUNHO • Governo brasileiro assina um acordo de cooperação com o Governo angolano, que resulta na abertura de uma linha de crédito no valor de 2 biliões de dólares, com vista a financiar projectos ligados a infra-estrutura energética. JULHO • Comité de Política Monetária do BNA, na sua reunião a 28 de Julho, decide reduzir: • A taxa básica de juro – taxa BNA, em 0,50 p.p., de 9,25% para 8,75% ao ano; • A taxa da facilidade permanente de cedência de liquidez em 0,25 p.p., de 10% para 9,75% ao ano. • FMI revê em baixa o crescimento económico real do Produto Interno Bruto angolano para 2014, em 1,4 p.p., para 3,9% contra os 5,3% inicialmente previstos. Para 2015, o Fundo antevê que o crescimento real do PIB deverá acelerar para 5,9%, devido à “robustez” do PIB real não-petrolífero e a recuperação da produção petrolífera. • Agência de ratings Moody’s Investors Service aumenta a notação do risco soberano da República de Angola, de Ba3 para Ba2 com perspectiva considerada estável, durante a 5.ª revisão anual que decorreu de 8 a 10 de Março do corrente ano. No que concerne ao Long-Term Country Ceiling Bank Deposit (Foreign), que reflecte a opinião da agência sobre o risco de capital e os controlos cambiais impostos pelas autoridades soberanas, que podem prevenir ou impedir o sector de converter a moeda local em divisas e a transferência da mesma para credores não residentes, a subida foi mais significativa, de Ba3 para Ba1. SETEMBRO • Governo reduz subsídio aos combustíveis. O Governo angolano aumentou em 25% o preço dos combustíveis. A gasolina, que custava 60 kwanzas/litro, passou para 75 kwanzas/litro e o gasóleo passou de 40 para 50 kwanzas/litro. • Serviço Nacional das Alfândegas reporta que as expor tações de Angola verificaram um decréscimo de 37,7% no primeiro semestre de 2014, cifrando-se em 33 mil milhões de USD. A China continua a ser o principal parceiro comercial nas expor tações angolanas, representando mais de 50%, e Por tugal é o quinto, com 3%. No capítulo das impor tações, as mesmas aumentaram17,3% no primeiro semestre, atingindo os 14 mil milhões de USD. Por tugal continua a liderar os mercados de onde Angola impor ta, com uma quota de 16%. OUTUBRO • Comité de Política Monetária do BNA, na sua reunião de 27 de Outubro, decide aumentar a Taxa Básica de Juro – Taxa BNA em 0,25 p.p., de 8,75% para 9% ao ano. NOVEMBRO • Comité de Política Monetária do BNA, na sua reunião de 24 de Novembro, decide aumentar o coeficiente de Reservas Obrigatórias em moeda nacional em 2,5 p.p., passando de 12,5% para 15%, sendo dedutíveis os activos representativos dos desembolsos de crédito concedido aos sectores da agricultura e das pescas (com efeito a partir de 1 de Janeiro de 2015). RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Enquadramento Económico • Assembleia Nacional aprova proposta orçamental para 2015, que prevê receitas de cerca de 4.184,9 mil milhões de kwanzas e despesas fixadas em cerca de 5.215,8 mil milhões de kwanzas. O Orçamento Geral de Estado (OGE) prevê uma taxa de crescimento real do PIB de 9,7%, um preço médio do barril de petróleo de 81 USD, uma produção petrolífera anual de 669,1 milhões de barris de petróleo, uma taxa de câmbio de 99,1 USD/AOA, uma taxa de crescimento do M2 de 16%, um stock de RIL de 23,5 milhões de dólares e um défice de 7,6% do PIB. A repartição funcional da despesa prioriza o Sector Social, com 34,22%, seguindo-se os Serviços Públicos Gerais, com 17,96%, as Funções Económica e Defesa, Segurança e Ordem Pública, com 14,49% e 14,11%, respectivamente. DEZEMBRO • BNA coloca em circulação, a 23 de Dezembro de 2014, a moeda metálica de 20 kwanzas, homenageando Njinga Mbande, uma das personalidades que mais marcou a história de Angola. • Governo volta a reduzir subsídio aos combustíveis. Governo procede por Decreto Executivo n.º 405/14 de 24 de Dezembro ao aumento em 20% do preço dos combustíveis. A gasolina, que custava 75 kwanzas/litro, passou para 90 kwanzas/litro e o gasóleo passou de 50 para 60 kwanzas/litro. PERSPECTIVAS PARA 2015 Perspectiva-se que, em 2015, Angola deverá ver as suas contas públicas passar de excedentárias a deficitárias por via da diminuição nas receitas fiscais derivadas da diminuição do preço do petróleo, implicando, por conseguinte, declínio nos Resultados Orçamentais. A dívida pública deverá atingir uma cifra de 38,7 milhões de euros, equivalente a 35,5% do PIB (em 2012, este indicador era correspondente a 10,9%), entre Dívida Externa (24,5%) e Dívida Interna (11%). Neste cenário, o défice do Estado deverá crescer 38 vezes entre 2014 e 2015. O stock da dívida pública será agravado com um défice estimado de 7,6% nas contas públicas, assinalando as enormes dificuldades esperadas em 2015, apesar da perspectiva de um crescimento homólogo do PIB de 9,7% – um valor que a generalidade dos observadores considera ser demasiado optimista. Por outro lado, o saldo negativo de 2015, somado a uma estimativa de 0,2% do défice de 2014, corresponde a uma necessidade de financiamento de 1.031 triliões de AOA. O OGE de 2015 foi elaborado com a previsão de 5.215 triliões de AOA em despesas e 4.184 triliões de AOA em receitas – menos 11,80% em relação a 2014 –, constituindo as receitas fiscais provenientes do petróleo a cifra de 2,5 triliões de AOA, representando uma quebra de 16% face a estimativa para este ano e 66% das receitas correntes, com a produção a aumentar 10,7%, de 604,4 milhões de barris, em 2014, para 669,1 milhões de barris, em 2015. Prevê ainda uma taxa de inflação de 7%, a uma taxa de câmbio de 99,10 AOA por dólar, uma taxa de crescimento da moeda na base M2 de 16%, com um stock das reservas internacionais líquidas de 23,5 mil milhões de dólares. PREVISÃO DA TAXA DE INFLAÇÃO 2015 19 12 12 13 14 15 11 9 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 8 7,48 7,80 7,50 2013 2014 2015 2016 Fonte: EIU. Pela primeira vez, as verbas destinadas à educação e saúde sobrepõem-se às canalizadas para a defesa e segurança – 2015 deverá concentrar-se na Função Social, que deve absorver 34% da despesa total. Depois da Função Social, seguem-se os Serviços Públicos, que irão absorver 17,93% da despesa total. Já os Serviços Económicos deverão absorver 14,52%, enquanto os órgãos de Defesa e Segurança vão ficar com 14,12%. 17 18 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Enquadramento Económico Apesar do contexto de incerteza caracterizada pela redução do preço do petróleo, o Produto Interno Bruto angolano deverá crescer em 2015 para 13.480 mil milhões de AOA (133,7 mil milhões de USD), impulsionado pelo processo de diversificação da economia não petrolífera – do qual se espera um crescimento homólogo de 9,2%, afigurando-se possível apenas com um forte desenvolvimento do sector privado e empresarial – fazendo, entretanto, cair a riqueza per capita, face ao número da população de 24,3 milhões aferido pelo Censo da População e Habitação recentemente realizado, de 6.100 USD para 5.500 USD, um recuo, apesar do crescimento em termos globais estimado pelo Executivo, realçando, contudo, a perda de qualidade de vida da população. Como medida de precaução, no entanto já desactualizada, o OGE para 2015 foi elaborado com um preço fiscal de 81 dólares o barril, prevendo-se a arrecadação de 2,551 biliões de AOA (21,2 mil milhões de euros). Em face dos novos desenvolvimentos no mercado internacional do petróleo, que vem cotando o seu preço em baixa, foi ponderada e decidida uma revisão orçamental para breve – em Janeiro de 2015, a Comissão Económica do Conselho de Ministros aprovou os termos de referência para a revisão do Orçamento Geral do Estado, tendo fixado o preço médio de referência orçamental do crude em 40 USD, o que comparativamente ao preço inicial de 81 USD reflecte uma perda de 14 mil milhões de USD, para patamares superiores a 50%. PREVISÃO DO PIB PER CAPITA 2015 7,8 6,1 4,7 4,1 4,4 4,6 2010 2011 6,4 5,8 5,5 3,6 2,6 1,9 2005 2006 2007 2008 2009 2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: EIU. Estando a actual conjuntura influenciada essencialmente por factores de ordem exógena, que escapam ao controlo do Estado angolano, e no sentido de mitigar os efeitos nefastos advenientes de tal contexto e promover algum ajustamento em aproximação ao planificado inicialmente, o Executivo registou no Orçamento de 2015 significativas restrições em diversas rubricas da sua componente de Despesa e decidiu reorientar a sua política de financiamento público, socorrendo-se da implementação das seguintes medidas, entre outras: • Apoio orçamental solicitado ao Banco Mundial (BM) pelo Governo angolano para cobrir o défice de 7,6% do Orçamento Geral do Estado para 2015; • Redução de algumas despesas públicas, como os subsídios aos preços dos combustíveis – a actualização dos preços dos combustíveis reflecte, também, o compromisso do Governo em continuar a melhorar a despesa e eliminar, de forma gradual, os subsídios que incidem sobre os preços fixados de venda ao público. Os últimos ajustes foram em 2005 e 2010, registando um aumento de 138,35% e 46,4%, respectivamente. Ainda assim, o Estado passa a cobrir 37,6% do preço real da gasolina fixado em 144 AOA e 37,18% do de gasóleo tabelado em 95,51 AOA; • Adiamento na implementação de alguns projectos de impacto económico e social; • Reforço do controlo das despesas do Estado, da disciplina e parcimónia na gestão orçamental e financeira para que se mantenha a estabilidade, mantendo a política de combate à pobreza; • Reforço do processo de diversificação da economia – o Programa Executivo de Aceleração do Processo de Diversificação da Economia (PEAPDE) está orçado em 25 biliões de USD; RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Enquadramento Económico • Redução, de forma gradual, dos subsídios aos combustíveis, que ascendem os 5 mil milhões de dólares anuais; • Cancelamento temporário das admissões à função pública; • Emissão de títulos de dívida pública – Bilhetes do Tesouro (BT) e Obrigações do Tesouro (OT) para financiar o Orçamento Geral do Estado: as emissões de OT serão efectuadas em moeda nacional e colocadas através de leilão, tendo os títulos o seu valor nominal indexado à taxa de câmbio do dólar e a emissão de BT em regime de leilão de preços semanal; • A revisão do Orçamento Geral do Estado, que deverá estar concluída em Fevereiro, implicando menos 12,3 mil milhões de euros em receitas petrolíferas, com a previsão do barril de crude a cair para 40 dólares. O Fundo Monetário Internacional (FMI) sugere a eliminação, já em 2015, dos subsídios dos quais o Estado angolano despende com a gasolina e redução faseada, até 2020, nas subvenções aos restantes combustíveis, referindo que os preços da gasolina e do gasóleo em Angola encontram-se 55% e 67% abaixo dos preços médios da África Subsaariana, respectivamente, sendo 10% contrabandeado para os países vizinhos. E refere que estes subsídios permitem manter os preços artificialmente baixos e custaram 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB) angolano em 2014, mas beneficiam essencialmente as famílias mais abastadas, sendo que aproximadamente 80% dos combustíveis refinados são consumidos pelos 40% mais ricos, enquanto apenas 7% são consumidos pelos 40% mais pobres. Neste contexto, esta instituição aponta para um crescimento da economia angolana de 5,9% em 2015. A Economist Intelligence Unit (EIU) reviu em baixa a previsão de crescimento para Angola, prevendo agora que a economia cresça apenas 3,9% este ano, face a uma previsão inicial de 4,4%, essencialmente devido aos preços do petróleo. Consideram ainda que a produção de petróleo deverá elevar-se para 1,85 milhões de barris por dia em 2015 e estimam que uma aceleração no ritmo da produção e uma moderação no aumento dos preços do petróleo vão aumentar a taxa de crescimento do PIB para 5,7% em 2016, terminando a década com uma média de 6,3% entre 2017 e 2019. A evolução da economia angolana após excedentes de 2012 e 2013, respectivamente 6,7% e 0,3% do PIB, e um défice estimado de 0,2% em 2014 e de 7,6% em 2015 revelam uma mudança no seu curso caracterizada por um período de dificuldades identificado a partir de 2012, obstaculizando a obtenção de índices de crescimento satisfatórios, sugerindo uma melhor alocação dos recursos, por via da implementação de estímulos à diversificação da economia e uma melhor redistribuição dos rendimentos, anulando os entraves de ordem conjuntural e estrutural que caracterizam as limitações da estrutura económica nacional. A natureza das dificuldades ao actual momento impõem-se não apenas das questões derivadas do preço baixo do petróleo no mercado internacional, como também nas medidas de impacto interno em consequência da introdução da Nova Pauta Aduaneira e da redução das Quotas à Importação, numa economia fortemente dependente da importação e com limitações gritantes ao nível da produção nacional que carece de índices de eficiência económica que permitam consolidar as medidas definidas, que se não devidamente acompanhadas de planos estratégicos e de contingência que viabilizem a sua implementação poderão ter impactos com repercussões pouco consistentes relativamente aos motivos que as originaram. Contudo, importa considerar que a potencial quebra de receitas em resultado da cotação do petróleo no mercado internacional, a desvalorização do kwanza e os riscos inflacionistas no horizonte do curto prazo podem agravar as perspectivas apontadas, degradando o rating de Angola, pelo que um cenário de recessão é considerado – a Fitch prevê que o crescimento se fique pelos 3%. Os primeiros meses do ano 2015 continuam a assinalar uma tendência regressiva com fortes sinais de incerteza quanto à perspectiva de recuperação do preço do barril do petróleo, vislumbrando a manutenção da perspectiva de agravamento da crise económica em Angola. 19 20 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Enquadramento Económico TEMAS ECONÓMICOS EM DEBATE NO ANO 2015 1. Crise do petróleo vs. A nova ordem do petróleo O panorama económico mundial centrar-se-á no contexto dos preços do petróleo no mercado internacional, ditando as regras da relação económica entre países produtores e importadores de petróleo. De acordo com o think tank norte-americano Brookings Institution, o aumento na produção do petróleo nos países fora da OPEP pressionará os preços para baixo e países como Angola e Nigéria vão ter mais dificuldades em pagar a dívida, à medida que as suas receitas petrolíferas caem e a depreciação das suas moedas torna o valor da dívida, nominalmente em dólares, mais caro. Além dos riscos na colocação de dívida no mercado, são identificados riscos políticos, benefícios para os países africanos importadores de petróleo, volatilidade nos mercados dos países exportadores de petróleo e riscos para o futuro da economia destes países. EVOLUÇÃO DO PREÇO MÉDIO DO PETRÓLEO 120 111 112 109 98 100 80 80 84 80 62 60 40 20 0 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: EIU. A queda dos preços suscita discussões sobre esta matéria entre os Estados Unidos, que pretendem desenvolver a sua indústria de xisto e os produtores da OPEP. Por outro lado, tem vigorado um braço de ferro entre OPEP e multinacionais petrolíferas, com reflexos na redução da perspectiva de investimento destas empresas. 2. Financiamento à economia Assiste-se a dificuldades de realização de pagamentos ao exterior e a limitação de financiamento a projectos estruturantes e de significativo impacto na economia nacional, em virtudes da falta de divisas nos bancos comerciais. Em consequência, perspectiva-se o declínio acentuado das reservas internacionais, implicando a desvalorização da moeda nacional, por conseguinte, a compra de divisas mais encarecida, impactando na limitação do volume de transferências para o exterior. O FMI identifica como principais riscos a curto prazo o declínio prolongado na produção de petróleo, que pode travar o pagamento de despesas em atraso. Se a descida das receitas petrolíferas se arrastar, Angola enfrentará uma situação de “recursos orçamentais reduzidos, o que poderia desencadear um ajustamento desordenado das contas públicas”. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Enquadramento Económico 3. Alta dos preços/inflação A economia angolana está e irá confrontar-se com a alta generalizada dos preços, provocando o aumento da inflação. Em causa persistem três aspectos que conjuntamente concorrem a este cenário, nomeadamente: a) redução dos subsídios aos preços dos combustíveis, implicando um agravamento nos custos de produção das empresas b) o agravamento das taxas aduaneiras relativamente a um número significativos de produtos e c) a limitação das importações. A consolidação das três medidas referidas anteriormente impactam não apenas nos produtos produzidos localmente em consequência de um efeito directo associado ao aumento do preço do combustível, mas também nos produtos importados em consequência de um efeito directo associado ao aumento do preço no consumo final de bens importados e pelo facto das empresas que dependem de bens e intermediários estrangeiros reagirem a custos de produção mais elevados, aumentando os preços finais para evitar descidas na sua margem de lucro. 4. Revisão orçamental O Orçamento Geral do Estado deverá ser revisto até ao final de Fevereiro, devendo implicar menos 12,3 mil milhões de euros em receitas petrolíferas, com a previsão do barril de crude a cair para 40 dólares. 5. Diversificação da economia Como forma de mitigar os efeitos advenientes do abaixamento do preço do petróleo, perspectiva-se o reforço do processo de diversificação da economia – o Programa Executivo de Aceleração do Processo de Diversificação da Economia (PEAPDE) está orçado em 25 mil milhões de USD (2,6 biliões de AOA). 6. Imposição de quotas às importações e nova pauta aduaneira Um decreto executivo conjunto do Governo, em 23 de Janeiro, definiu como limite máximo a importação de dois milhões de toneladas de artigos de primeira necessidade. A intenção é “reduzir paulatinamente” as compras ao estrangeiro, num passo mais visível da estratégia já anunciada de aumentar a produção local e, ao mesmo tempo, limitar as importações. O documento parece ser mais um obstáculo a enfrentar pelas empresas, que já esperam atrasos nos pagamentos de clientes devido ao actual contexto económico e à escassez de divisas. O decreto executivo alude à necessidade de tomada de medidas regulatórias do mercado importador e da rede de distribuição e comercialização de produtos alimentares e não alimentares, no sentido da oferta doméstica assegurar mais de 60% do consumo nacional. Neste sentido, as importações tornar-se-ão ainda mais caras, já que sofrerão o efeito combinado das restrições impostas pela Nova Pauta Aduaneira, agravando a entrada de recursos e o consequente aumento dos respectivos preços no país. 7. Relação com a China O FMI considera que Angola é o país que mais pode sofrer com a desaceleração da economia chinesa. Na última década, a China foi o principal suporte do crescimento de alguns países da África Subsaariana. Segundo o FMI, são precisamente os países produtores de petróleo que arriscam sofrer o maior choque, caso a economia chinesa abrande. No caso angolano, a subida das exportações pode ser cortada até um terço: “Se a China espirrar, África pode agora apanhar uma constipação”. 21 22 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Alterações Regulamentares do Sistema Financeiro ALTERAÇÕES REGULAMENTARES DO SISTEMA FINANCEIRO LEI Lei n.º 3/2014, de 10 de Fevereiro – Sobre a Criminalização das Infracções Subjacentes ao Branqueamento de Capitais, tem por objecto proceder à criminalização de um conjunto de condutas, visando adequar a lei penal angolana à protecção de determinados bens jurídicos fundamentais. AVISOS Aviso n.º 01/2014, de 17 de Janeiro – Estabelece os procedimentos de importação e exportação de moeda estrangeira, bem como cheques de viagem, a serem observados pelas instituições financeiras. De acordo com este Aviso, apenas as instituições financeiras bancárias estão autorizadas a efectuar a importação e exportação de moeda estrangeira e de cheques de viagem, estando sujeitas ao licenciamento prévio pelo Banco Nacional de Angola. Aviso n.º 02/14, de 20 de Março – Estabelece os requisitos mínimos de informação sobre os serviços e produtos financeiros que devem ser disponibilizados ao público pelas instituições financeiras bancárias supervisionadas pelo Banco Nacional de Angola, com sede ou sucursal em território nacional. Aviso n.º 03/2014, de 07 de Agosto – Altera a redacção do ponto 1 do artigo 11.º do Aviso n.º 19/12, de 25 de Abril, sobre a liquidação das operações cambiais de importação, exportação e reexportação de mercadorias, redefinindo o montante máximo permitido para a realização de pagamentos antecipados. Aviso n.º 04/2014, de 07 de Agosto – Estabelece as regras e procedimentos de Processo Simplificado para o Pagamento de Importação de Mercadorias. Este Aviso aplica-se a todas as empresas importadoras autorizadas pelo BNA a utilizar os procedimentos neles estabelecidos para o pagamento de operações de importação de mercadorias e custo de frete directamente associados. Aviso n.º 05/2014, de 15 de Setembro – Regula o processo de autorização para a constituição, funcionamento e extinção das sociedades prestadoras de serviços de pagamento. Aviso n.º 06/2014, de 15 de Setembro – Regula a prestação de serviços de pagamentos no âmbito do sistema de pagamentos de Angola. Este Aviso é aplicável aos prestadores de serviços de pagamentos e às sociedades operadoras de subsistemas de pagamentos. Aviso n.º 07/14, de 03 de Outubro – Estabelece os procedimentos a adoptar pela Concessionária Nacional, sociedades investidoras nacionais e estrangeiras e operadoras petrolíferas, incluindo as sociedades que integram o Projecto Angola LNG, nas suas operações de venda de moeda estrangeira. Aviso n.º 08/2014, de 04 de Dezembro – Fixa o período a partir do qual as notas e moedas da “Série 1999” deixarão de manter-se em circulação. De acordo com o Aviso, as notas e moedas metálicas da “Série 1999” apenas se manterão em circulação conjuntamente com as notas e moedas metálicas da “Série 2012”, até 31 de Dezembro de 2014. Aviso n.º 09/14, de 05 de Dezembro – Estabelece as normas e princípios que regem a publicidade dos produtos e serviços financeiros comercializados pelas instituições financeiras sob a supervisão do BNA. Aviso n.º 10/14, de 05 de Dezembro – Regula as características e os requisitos das garantias de que as instituições financeiras são beneficiárias, bem como dos respectivos garantes, no sentido de serem elegíveis para efeitos prudenciais. Aviso n.º 11/14, de 10 de Dezembro – Estabelece requisitos específicos para as operações de crédito efectuadas pelas instituições financeiras autorizadas pelo BNA ou que nos termos e condições previstas na Lei das Instituições Financeiras se encontram sob sua supervisão. Aviso n.º 12/14, de 10 de Dezembro – Regula o processo de constituição de provisões das instituições financeiras. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Alterações Regulamentares do Sistema Financeiro INSTRUTIVOS Instrutivo n.º 01/2014, de 12 de Fevereiro – Ajusta as regras de apuramento e cumprimento das reservas obrigatórias ao actual quadro de estabilidade macroeconómica. Principais alterações: • Redução do coeficiente de reservas obrigatórias em moeda nacional, de 15% para 12,5%; • Posição de caixa passou a contar apenas 10% para o cumprimento das reservas em moeda nacional (anteriormente era 20%). Instrutivo n.º 02/2014, de 19 de Março – Estabelece os aspectos a observar para o registo no Sistema Integrado de Operações Cambiais (SINOC) de operações de invisíveis correntes. Instrutivo n.º 03/14, 03 de Abril – Determina a margem máxima para operações de venda de divisas. Divisas: • Introduz o conceito de taxa de câmbio efectiva, que corresponde à taxa de câmbio nominal acrescida de todas as comissões e custos ilíquidos de imposto; • Limita o spread a 3% sobre o preço de venda do Banco Nacional de Angola. Notas ou cheques de viagem: • A taxa de câmbio a praticar passa a ser livremente negociada. Instrutivo n.º 04/2014, de 15 de Maio – Define as tabelas que compõem o preçário a divulgar pelas instituições financeiras, bem como as respectivas instruções de preenchimento e prazos de envio para o Banco Nacional de Angola, entre outros aspectos de carácter técnico e operacional, de acordo com o estabelecido no n.º 3 do artigo 7.º e no artigo 10.º do Aviso n.º 02/2014, de 28 de Março. Instrutivo n.º 05/2014, de 15 de Maio – Define as obrigações das instituições emissoras e/ou adquirentes de cartões de pagamento, na prestação de serviços aos seus clientes, respectivamente utilizadores e aceitantes de cartões e as obrigações do operador da rede Multicaixa na disponibilização, a todas instituições emissoras e/ou adquirentes de cartões de pagamento, de um centro de atendimento para os respectivos utilizadores e aceitantes. Instrutivo n.º 06/2014, de 03 de Outubro – Estabelece os valores limites da prestação de serviços de pagamento (previstos no art. 4.º, n.º 3, art. 17.º, n.º 1 al. a) e art. 27.º n.º 6, do Aviso n.º 6/2014). Instrutivo n.º 07/2014, de 03 de Dezembro – Ajusta as regras de apuramento e cumprimento das reservas obrigatórias ao actual quadro de estabilidade macroeconómica. Principais alterações: • Aumento do coeficiente de reservas obrigatórias em moeda nacional, de 12,5% para 15%; • Pode ser deduzido da exigibilidade em MN o montante de até 60% dos activos representativos do valor dos desembolsos de crédito em MN concedidos, nos sectores da Agricultura, Pescas e de produção de Bens Alimentares, desde que com maturidade maior ou igual a 36 meses. 23 24 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Síntese de Actividade SÍNTESE DE ACTIVIDADE ACTIVO LÍQUIDO CRÉDITO BRUTO Milhões de AOA 125.542 O activo total ascendeu a 244.669 milhões de kwanzas, em 31 de Dezembro de 2014, que compara com 223.483 milhões de kwanzas, em 31 de Dezembro de 2013. CRÉDITO E RECURSOS 86.653 65.780 2012 2013 2014 A car teira de crédito bruto registou um crescimento expressivo, cerca de 45% face ao ano anterior, totalizando 125.542 milhões de kwanzas, em 31 de Dezembro de 2014. Para esta evolução contribuíram a implementação do crédito especializado (Leasing e Factoring) e a posição de liderança no apoio ao sector produtivo angolano substituto de impor tações através do Programa Angola Investe (um programa criado pelo Executivo em parceria com os bancos comerciais). Os recursos de clientes aumentaram 11%, para 180.900 milhões de kwanzas. RECURSOS DE CLIENTES Milhões de AOA 180.900 162.727 O rácio de transformação de recursos em crédito aumentou 15 p.p., de 50% em 2013 para 65% em 2014, em virtude de um maior crescimento do crédito comparativamente aos recursos. QUALIDADE DO CRÉDITO 112.915 A qualidade da carteira de crédito, avaliada pela proporção de crédito vencido há mais de 90 dias, situou-se em 3,2%, em 31 de Dezembro de 2014 (2,3%, em 31 de Dezembro de 2013). O rácio de cobertura do crédito vencido há mais de 90 dias por provisões evoluiu para 196%, em 31 de Dezembro de 2014, comparando com 262%, em 31 de Dezembro de 2013. 2012 2013 2014 SOLVABILIDADE 2014 (Milhões AOA) (Milhões AOA) 219.547 185.955 18% Fundos próprios qualificados 30.217 24.725 22% RÁCIO DE SOLVABILIDADE 13,8% 13,3% 0,5 p.p. RWA 2013 Var. % O rácio de solvabilidade, em 31 de Dezembro de 2014, correspondia a 13,8% (+0,5 p.p. face a 31 de Dezembro de 2013). RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Síntese de Actividade RESULTADO LÍQUIDO RESULTADO LÍQUIDO Milhões de AOA O resultado líquido do Banco Millennium Angola ascendeu a 5.741milhões de kwanzas em 2014, mais 18% comparativamente ao ano anterior, influenciado pela evolução positiva do produto bancário (particularmente da margem financeira, dividendos e comissões, apesar da redução significativa do resultado em operações cambiais), não obstante o crescimento dos custos operacionais (resultante da inflação, expansão da rede comercial e revisão salarial) e das provisões. 5.741 4.824 4.872 2012 2013 PRODUTO BANCÁRIO O produto bancário aumentou cerca de 12% comparativamente a 2013, impulsionado pelo desempenho da margem financeira e das comissões, as quais registaram taxas de crescimento de 32% e 9%, respectivamente. 2013 2014 (Milhões AOA) (Milhões AOA) PRODUTO BANCÁRIO Margem financeira 11.320 8.571 32% Comissões líquidas 4.300 3.955 9% Resultados financeiros 3.365 4.372 -23% 368 383 -4% 19.354 17.281 12% Outros proveitos PRODUTO BANCÁRIO 2014 Var. % Milhões de AOA 19.354 17.281 15.485 A margem financeira cifrou-se em 11.320 milhões de kwanzas, em 2014. O crescimento da margem deveu-se essencialmente ao aumento do volume médio do crédito e dos títulos de dívida pública, apesar do aumento do volume médio e da taxa média dos depósitos e da redução da taxa média do crédito. As comissões líquidas atingiram 4.300 milhões de kwanzas, em 2014, que compara com 3.955 milhões de kwanzas, em 2013. O aumento das comissões foi suportado pela evolução favorável das comissões relacionadas com crédito e das comissões sobre cartões, não obstante a redução verificada nas comissões sobre remessas de valores e transferências. Os resultados em operações financeiras totalizaram 3.365 milhões de kwanzas, o que representa uma redução de 23% face ao ano anterior. Este decréscimo resulta da diminuição dos resultados cambiais, em virtude da redução da venda de moeda estrangeira, decorrente do decréscimo do volume de USD adquirido nos leilões do BNA (em consequência da redução da oferta e da quota de mercado do BMA). 2012 2013 2014 CUSTOS OPERACIONAIS Milhões de AOA 9.815 9.085 8.307 CUSTOS OPERACIONAIS Os custos operacionais, que agregam os custos com pessoal, fornecimentos e serviços de terceiros e as amortizações do exercício, atingiram 9.815 milhões de kwanzas, em 2014 (9.085 milhões de kwanzas, em 2013), um aumento de 8% comparativamente ao ano anterior. 2012 2013 2014 (Milhões AOA) (Milhões AOA) Custo com pessoal 4.227 3.813 11% Fornecimentos e serviços de terceiros 4.314 4.216 2% Amortizações do exercício 1.274 1.056 21% CUSTOS OPERACIONAIS 9.815 9.085 8% 2013 Var. % 2014 25 26 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Síntese de Actividade Esta evolução decorre essencialmente da expansão da rede de distribuição, acompanhada do crescimento do número de Colaboradores, do impacto da actualização salarial anual e ajustamentos decorrentes da progressão na carreira e do efeito da inflação, apesar da poupança obtida com a mudança dos serviços centrais para a Cidade Financeira. O rácio de eficiência situou-se em 50,9%, em 2014, uma melhoria quando se compara com os 52,4% registados em 2013, fruto dos custos operacionais terem registado um crescimento mais moderado do que o produto bancário. PROVISÕES 2014 (Milhões AOA) (Milhões AOA) 2.524 1.907 32% 176 43 309% 2.700 1.950 38% Provisões para crédito Outras provisões PROVISÕES 2013 Var. % As provisões para crédito ascenderam a 2.524 milhões de kwanzas em 2014, mais 32% do que no ano anterior, em virtude do forte aumento da carteira de crédito (+45%), apesar da redução do custo do risco (201 p.b. em 2014 vs. 220 p.b. em 2013). BALCÕES, CENTROS DE EMPRESAS E CENTROS PRESTIGE 107 95 85 12 8 7 6 3 6 RENDIBILIDADE A rendibilidade dos capitais próprios médios (ROAE) fixou-se em 16,1%, em 2014 (16,4%, em 2013). REDE DE DISTRIBUIÇÃO Em 2014, o BMA inaugurou 5 Balcões, 5 Centros Prestige e 2 Centros de Empresas. Em Dezembro de 2014, o Banco detinha uma rede de 87 Balcões de retalho, dos quais 53 com abertura aos sábados de manhã, 12 Centros Prestige e 8 Centros de Empresas. 76 82 2012 2013 87 2014 CLIENTES O número de Clientes registou um crescimento de 22% face ao ano anterior, tendo durante o ano de 2014 ultrapassado a barreira dos 500 mil. Balcões CANAIS REMOTOS Centro de Empresas Centros Prestige Em 2014, o Banco Millennium Angola apresentou um forte dinamismo na colocação de Terminais de Pagamento Automático (TPA) e de cartões. NÚMERO DE CLIENTES 534.101 O parque de TPA cresceu 60% comparativamente ao ano anterior. O número de cartões activos ascendeu a sensivelmente 149 mil no final do ano. 437.635 No que diz respeito às caixas automáticas (ATM), durante o ano foram instaladas 5 novas ATM (nos 5 Balcões inaugurados). 311.351 MARKETING E COMUNICAÇÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL 2012 2013 2014 Ao longo de 2014, foram lançadas novas aplicações financeiras como: o Leasing Auto, uma campanha flexível que permitirá ao Cliente obter financiamento em leasing para compra exclusiva de automóveis ligeiros, com mensalidades mais baixas do que um crédito normal e possibilidade de incluir a manutenção e o seguro; as PME de Excelência, um instrumento de reputação que visa sinalizar as pequenas e médias empresas com perfis de desempenho superiores e que por isso têm acesso a um conjunto de produtos e serviços em condições preferenciais, para o apoio ao RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Síntese de Actividade desenvolvimento da sua atividade; a Campanha Sou + Millennium, que tem como objectivo aumentar o cross-selling de produtos, fidelizar os Clientes Millennium e despertar os adormecidos; uma campanha de incentivo à utilização de cartões VISA em compras internacionais com sorteios trimestrais de mini iPads; o Paga Fácil, uma plataforma multicanal composta por Internet Banking, SMS Banking, Mobile Banking e Contact Center (933 365 365, disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h). Através de qualquer um destes canais, os Clientes poderão fazer consultas e transacções a qualquer hora e em qualquer lugar sem necessidade de se deslocarem ao Banco; o Plano Poupança Mimi, um depósito associado a uma campanha de solidariedade social, onde, até 31 Dezembro 2014, por cada 25.000 AOA aplicados, o Banco fez uma doação de 300 AOA ao INAC (Instituto Nacional da Criança). TPA 1.938 1.215 713 Foi também lançado o serviço de venda de Seguros MAuto (em parceria com a GA Angola Seguros S.A.). O Banco Millennium Angola, ao longo dos anos, tem vindo a consolidar cada vez mais o relacionamento com os seus Clientes, prestando melhores serviços e tratamento de qualidade. Com base nestes propósitos, foram abertos cinco novos Centros Prestige, localizados em Viana Park, São Paulo, Cidade Financeira, Rainha Ginga e Alvalade, direccionado a Clientes cuja especialidade de interesses, património e nível de rendimento justificam uma oferta diferenciada de produtos e serviço. A estes juntam-se os já existentes sete Centros localizados em Luanda, na província de Benguela, no Lubango e em Cabinda, totalizando assim doze Centros Prestige presentes em território angolano até ao final de 2014. 2012 2013 2014 CARTÕES ACTIVOS 148.785 120.436 76.761 No domínio cultural, o Banco tem contribuído para o desenvolvimento da cultura angolana, sendo que em 2014 patrocinou a exposição “Observatório dos Sentidos” de António Ole, no Centro Cultural Português. António Ole inaugurou a exposição em grande estilo, com a apresentação de uma síntese de diversas expressões artísticas, reafirmando a sua visão eclética e multidisciplinar da Arte. No âmbito da responsabilidade social, o Banco apoiou a primeira edição do Banco Alimentar Angola na Luta Contra a Fome. Lutar contra o desperdício, mobilizando pessoas e empresas, que a título voluntário se associaram a esta campanha, é mais um exemplo de apoio a uma causa que ganha, num contexto social particularmente exigente, uma oportunidade e urgência acrescidas. 2012 2013 ATM 114 Foi também inaugurado o Lar de Nazaré, obra resultante de uma iniciativa do Banco Millennium Angola e da Fundação Evangelização e Cultura (FEC), que visa a acolher cerca de 30 órfãos, entre os 4 e os 18 anos de idade. A ideia surgiu da vontade do Banco em transformar as ofertas, destinadas a presentes de Natal de 2012 e 2013, em investimento para a construção de novas instalações, de forma a proporcionar melhores condições de estudo e vida às crianças acolhidas. 2014 119 104 RECURSOS HUMANOS Em 2014, a Política de Recursos Humanos do BMA prosseguiu a estratégia de expansão delineada, transferindo progressivamente o seu enfoque para a gestão do talento e o reforço da Cultura Millennium junto das nossas Pessoas. Num contexto de consolidação e de desenvolvimento sustentado, a avaliação de desempenho, o planeamento de carreiras e o aumento global de competências adquiriu novo vigor, tendo sido constituído o Departamento de Gestão de Carreiras especificamente para efeito. 2012 2013 2014 27 28 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Síntese de Actividade Da mesma forma, e porque a motivação, o comprometimento e o bem-estar de todos os Colaboradores são vectores fundamentais de sucesso, implementaram-se também de forma estruturada novos planos de Comunicação Interna e de Responsabilidade Social Interna. Principais realizações por áreas de intervenção: RECRUTAMENTO E SELECÇÃO Em 2014, o Banco Millennium Angola recrutou 250 novos Colaboradores, com especial destaque para a Área Comercial, que recebeu 73% dos recrutados. Embora aquém do Plano Anual de Recrutamento previsto para 2014 (52%), o trabalho desenvolvido garantiu o crescimento contínuo do BMA ao longo do ano e é reflexo das constantes campanhas e acções de recrutamento e selecção desenvolvidas, de entre as quais se destacam: • Protocolos com as melhores instituições de ensino superior angolanas; • Atribuição de bolsas de estudo a alunos da Universidade Católica de Angola; • Participação em feiras de emprego (nacionais e internacionais); • Sessões de apresentação do BMA nas universidades; • Anúncios em jornais (nacionais e internacionais); • Parcerias com empresas de recrutamento de referência no mercado angolano. FORMAÇÃO O Plano de Formação 2014 foi um dos mais ambiciosos dos últimos anos, com um aumento significativo (21%) no número de horas de formação presencial e em regime de e-learning. Durante o ano realizaram-se mais de 260 acções de formação presencial, correspondendo a 5.209 horas de formação, com natural enfoque em conteúdos dirigidos às funções da Área Comercial, enquadrando todas as vertentes essenciais a um bom desempenho das actividades diárias, quer do ponto de vista técnico, quer ao nível comportamental. Para os Serviços Centrais desenvolveu-se uma metodologia de Diagnóstico de Necessidades de Formação inovadora, com recurso ao Transferlogix, um instrumento customizado para o BMA pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE – IUL). GESTÃO DE CARREIRAS Através da área de Gestão de Carreiras, o BMA aposta essencialmente em 4 vertentes: Planeamento, Desenvolvimento, Retenção e Motivação dos Colaboradores. Neste sentido, ao longo de 2014 foram implementadas acções concertadas em torno destes objectivos, de entre as quais se destacam, pela sua importância estratégica: • Implementação SAID (Sistema de Avaliação Individual Desempenho); • Programa de Gestão e Retenção de Colaboradores; • Assessments; • Entrevistas motivacionais. Projectos específicos e direccionados para a Gestão e Retenção do Talento estão também já em curso e em muito contribuíram para um acréscimo das competências técnicas e aumento do nível motivacional da nossa população. A Gestão de Carreiras é actualmente uma área fulcral da Gestão BMA, na medida em que, ao investir no desenvolvimento e progressão profissional das suas Pessoas, o BMA terá um incremento no grau de comprometimento e no índice de produtividade dos Colaboradores. GESTÃO ADMINISTRATIVA E DE PESSOAL O quadro de pessoal BMA cresceu 6%, passando de 1.075 Colaboradores, em 2013, para 1.143 Colaboradores, em 2014, o que significou um aumento de 68 novos Colaboradores, mantendo-se estável a taxa de angolanização, fixada na ordem dos 98%. Investimos na melhoria global dos serviços aos Colaboradores e seus agregados familiares, nomeadamente no que se refere aos benefícios de saúde, tendo conseguido um aumento de 200% na Rede de Farmácias, a cobertura de clínicas para assistência médica em todas as províncias e a redução do tempo de espera dos pedidos de reembolso de gastos com especialidades não cobertas pela apólice, que passou de mensal a semanal. No final do ano, o BMA contou com 3.058 pessoas seguradas, mais 41% comparativamente ao ano anterior. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Síntese de Actividade BALCÃO DE COLABORADORES A satisfação do Cliente interno é uma das prioridades do BMA, traduzindo-se num atendimento personalizado de excelência e procurando adequar a oferta Balcão de Colaboradores às necessidades e expectativas das nossas Pessoas. 2014 foi também por isso um ano de crescimento, quer ao nível do número de créditos concedidos (mais 13% do que em 2013), quer também pela criação de novos produtos e novos benefícios, e com a realização de campanhas de comunicação interna destinadas não apenas à divulgação dos produtos e serviços disponibilizados, mas também enquanto reforço dos índices de motivação e satisfação dos Colaboradores. De entre as principais concretizações do Balcão de Colaboradores destacam-se: • Seguro automóvel com taxas bonificadas para Colaboradores; • Paga Fácil com preçário especial; • Aumento da taxa de esforço na concessão de créditos (de 25% para 30%); • Crédito Habitação passou para AOA, com prazo de 300 meses; • No Crédito Pessoal passou-se a considerar apenas a taxa de esforço; • Vantagem Salário e Leasing Automóvel acessíveis também aos Colaboradores. COMUNICAÇÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL INTERNAS Em 2014, a Comunicação e Responsabilidade Social Internas assumiram uma importância estratégica para a Direcção de Recursos Humanos, preconizando uma intervenção estruturada para fidelização do Cliente interno, reforço da Cultura de Empresa e incremento do Clima Organizacional. Assim, durante o ano 2014 estimulou-se o sentido de pertença e o reforço da cultura organizacional por via do envolvimento de todos os Colaboradores na vida da empresa e da comunidade que os rodeia, tendo os Planos Anuais de Comunicação Interna e de Responsabilidade Social Interna compreendido, entre outras, a comunicação de todos os processos internos especificamente dirigidos à gestão de pessoas, apoiando o desenho e implementação de planos, campanhas e materiais de comunicação interna e/ou de divulgação da informação “para dentro”, a promoção do envolvimento dos Colaboradores nas iniciativas de Responsabilidade Social do BMA e o enquadramento institucional da Política de Retenção do Talento em vigor, nomeadamente pelo apoio directo à implementação de Projectos de Desenvolvimento de Competências e Programas de Formação Avançada. Neste contexto, foram iniciativas relevantes a celebração do Aniversário BMA, a realização da Festa de Natal “Mill Emoções” e a campanha de recolha de donativos empreendida pelo Núcleo de Colaboradores BMA Solidário para as crianças do Lar de Nazaré. ÁREA TÉCNICA A Área Técnica teve como principal missão estratégica assegurar a fiabilidade dos outputs, a conformidade legal, os controlos e apoios à manutenção e gestão da informação da DRH, na execução do orçamento e na elaboração da informação de gestão, estatísticas e reports para as Unidades Orgânicas do BMA e entidades do Grupo e do Estado. Especialmente neste ano foi desenvolvido o mecanismo IT para o processamento automático do subsídio de falhas de caixa para os Colaboradores dos serviços comerciais e tesouraria central. DIRECÇÃO DE QUALIDADE Com o propósito de garantir a prestação contínua de um serviço de qualidade reconhecida pelos utilizadores do Banco Millennium Angola, a Direcção de Qualidade tem dedicado especial atenção aos Sistemas de Gestão de Satisfação, disponibilizando inquéritos de satisfação, com a finalidade de se identificarem pontos fracos e vulnerabilidades para posteriormente as Unidades Orgânicas envolvidas implementarem soluções que permitam ultrapassá-los. Cada relatório emitido com as conclusões das avaliações realizadas é apresentado às áreas com as quais se relacionam os temas tratados, de forma a dotá-las de informação concernente a cada uma das avaliações e a permitir que incorporem acções de melhoria assim que oportuno nos seus procedimentos e processos. Desta forma pretende-se que venha a ser alcançado o melhoramento da qualidade dos serviços prestados e, em simultâneo, se desenvolva e implemente uma cultura de rigor sustentada na iniciativa e na atitude. 29 30 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Síntese de Actividade RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Síntese de Actividade PRÉMIOS 31 EXPOSIÇÕES E CONCERTOS SUPERBRANDS ANTÓNIO OLE THE BANKER CONCERTO VIOLONCELO E DANÇA – TRANSFORMANDO EMOÇÕES RESPONSABILIDADE SOCIAL CONCERTO DE YOLA SEMEDO NA CASA 70 LAR DE NAZARÉ 32 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Síntese de Actividade EVENTOS GALA PME DE EXCELÊNCIA ENTREGA DE PRÉMIO DA CAMPANHA SOU + MILLENNIUM FEIRA INTERNACIONAL DE BENGUELA (FIB) EXPO INDÚSTRIA RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Síntese de Actividade EVENTOS FEIRA INTERNACIONAL DO EQUIPAMENTO MÉDICO-HOSPITALAR IX CONGRESSO INTERNACIONAL DOS MÉDICOS CLÍNICA GIRASSOL MOTOR SHOW 33 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Síntese de Actividade 68x98 [1301] 68x98 [1402] LANÇAMENTOS DE 2014 MASS MARKET SEGURO DE SAÚDE TO G AU±7&LEASIN *".&/50'-&9 r'*/"/$ $5*70 r13&¬0"53" 13¶13*04 30%&%"/04 r*/$-6*4&(6 "1307"¬«0 r3"1*%&;/" rCLASSIC PLUS PREMIUM rA PARTIR DE 2600 AOA rEXTENSÃO À EUROPA, ÁFRICA E BRASIL MENSALIDADE A PARTIR DE 23.100 AOA* 1BSBNBJTJOGPSNBÉ×FTEJSJKBTFBPTOPTTPT#BMD×FT wwwNJMMFOOJVNBOHPMBBP www.millenniumangola.ao ESCOLHA O CARRO QUE COMBINA CONSIGO O MEU SEGURO DE SAÚDE, CÁ E LÁ MSAÚDE HABILITE-SE A UM SORTEIO DE 5 MOTOS. 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H O N A GA LA SEMED DA YO RENDA CERTA rTANB ATÉ 6% AOA rPRAZO DE 1 ANO rPAGAMENTO MENSAL DE JUROS r1"(".&/5O D&4&37*¬04 r3&$"3("S%& 5&-&.¶7&r$0/46-5"4 & 53"/4'&3®/$*"4 r%*410/±7&- 50%0S OS%*"4 DO "/0 É FÁCIL, É RÁPIDO www.millenniumangola.ao 933 365 365 www.millenniumangola.ao DISPONÍVEL TODOS OS DIAS DO ANO ESTE VERÃO PONHA AS SUAS POUPANÇAS A BRILHAR EM CASA OU PARA ONDE QUER QUE VÁ O PAGA FÁCIL ESTÁ SEMPRE LÁ DISPONÍVEL PELA INTERNET, SMARTPHONE, SMS E CONTACT CENTER RENDA CERTA * Oferta limitada ao stock existente. 48x68 [1411] PAGA FÁCIL PLANO POUPANÇA MIMI Constituição mínima: 25.000 AOA Reforço mínimo obrigatório: 10.000 AOA Taxa de juro: 4% Prazo: 1 ano com possibilidade de renovação OFERTA DE UMA PALANQUINHA NA CONSTITUIÇÃO DO PLANO POUPANÇA MIMI. www.millenniumangola.ao AO POUPAR COM A MIMI, O FUTURO DELES SORRI PLANO POUPANÇA MIMI MAUTO 35 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Síntese de Actividade LANÇAMENTOS DE 2014 PRESTIGE 70x100 [1401] Y<> LEASING AUTO r'*/"/$*".&/50'-&9±7&r13&¬0$0.1&5*5*70 r*/$-6*4&(630%&%"/0413¶13*04 r3"1*%&;/""1307"¬«0 SEGURO DE SAÚDE rPLUS PREMIUM rEXTENSÃO À EUROPA, ÁFRICA E BRASIL www.millenniumangola.ao www.millenniumangola.ao ESCOLHA O CARRO QUE COMBINA CONSIGO O MEU SEGURO DE SAÚDE, CÁ E LÁ LEASING AUTO PRESTIGE MSAÚDE PRESTIGE 68x98 [1409] 36 r1"(".&/5O D&4&37*¬04 r3&$"3("S%& 5&-&.¶7&r $0/46-5"4 & 53"/4'&3®/$*"4 r%*410/±7&- 50%0S OS%*"4 DO "/0 www.millenniumangola.ao É FÁCIL, É RÁPIDO 933 365 365 DISPONÍVEL TODOS OS DIAS DO ANO EM CASA OU PARA ONDE QUER QUE VÁ O PAGA FÁCIL ESTÁ SEMPRE LÁ DISPONÍVEL PELA INTERNET, SMARTPHONE, SMS E CONTACT CENTER PAGA FÁCIL PRESTIGE RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Síntese de Actividade LANÇAMENTOS DE 2014 PRESTIGE CAMPANHA iPAD PRESTIGE DEPÓSITO RENDA CERTA PRESTIGE 37 38 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Rede de Distribuição REDE DE DISTRIBUIÇÃO BALCÕES 3 CABINDA UÍGE MALANGE LUNDA-NORTE 1 1 2 2 ZAIRE 1 56 KWANZA-NORTE 1 3 LUANDA LUNDA-SUL 2 BENGO 1 KWANZA-SUL 2 5 BIÉ 1 BENGUELA 3 MOXICO HUÍLA 1 1 1 KUANDO-KUBANGO NAMIBE HUAMBO CUNENE BALCÕES CONTACTOS 1.º DE MAIO ATRIUM Rua Comandante Nicolau Gomes Spencer – Maianga – Luanda Tel.: 222 632 431 / 222 632 432 / 923 167 044 / 912 000 446 ALVALADE Rua Comandante Stona – Maianga – Luanda Tel.: 222 632 194 / 222 632 199 / 923 167 020 / 912 000 420 AMBRIZ Rua das Irmãs – Ambriz – Bengo Tel.: 222 632 113 / 222 632 118 / 923 167 045 / 912 000 461 AMÍLCAR CABRAL Rua Amílcar Cabral, N.º 185-187 – Mutamba – Luanda Tel.: 222 632 411 / 222 632 420 / 923 167 005 / 912 000 405 (*) Avenida de Portugal, N.º 77 – Luanda Tel.: 222 632 423 / 222 632 424 / 923 167 002 / 912 000 402 AVENIDA DE PORTUGAL BAIRRO POPULAR Rua Stuart Carvalhais, 19 – Luanda Tel.: 222 264 692 (*) BENFICA BRICOMAT Bairro Benfica, Município da Samba – Luanda Tel.: 222 632 547 / 222 632 687 / 923 167 084 / 912 000 437 (*) BENFICA POSTO CONTROLE (*) Aberto aos sábados. Via Expresso Benfica – Viana Tel.: 222 632 170 / 222 632 171 / 923 167 093 / 912 000 457 Rua Dr. António Agostinho Neto, N.º 6, R/C – Benguela Tel.: 222 632 131 / 222 632 132 / 923 167 047 / 912 000 463 BENGUELA CORINGE BENGUELA MERCADO (*) (*) Rua Dr. António José de Almeida, N.º 112 - 116 – Benguela Tel.: 222 632 123 / 222 632 124 / 923 167 046 / 912 000 462 (Continua) RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Rede de Distribuição (Continuação) BALCÕES BOAVISTA CONTACTOS Estrada de Cacuaco, km 1.2 – Bairro da Boavista Município do Sambizanga – Luanda Tel.: 222 632 603 / 222 632 604 / 923 167 035 / 912 000 435 (*) CABINDA CABASSANGO Bairro Cabassango, Estrada Nacional Subantando – Cabinda Tel.: 222 632 134 / 222 632 142 / 923 167 048 CABINDA DEOLINDA RODRIGUES Rua Comendador Henrique Serrano S/N – Bairro Deolinda Rodrigues – Cabinda Tel.: 222 632 427 / 222 632 428 / 923 167 049 / 912 000 470 CABINDA RUA DO COMÉRCIO CACUACO CALEMBA (*) Rua do Comércio – Ed. Nogueira, R/C – Cabinda Tel.: 222 632 134 / 222 632 142 / 923 167 048 / 912 000 494 Rua Direita de Cacuaco, N.º 8 L – Luanda Tel.: 222 632 600 / 222 632 601 / 923 167 006 / 912 000 406 (*) Estrada de Camama, km 14 A – Viana Luanda Tel.: 222 632 667 / 222 632 453 / 923 167 083 / 912 000 440 (*) CAMAMA ESTRADA DIREITA CAMAMA VILA ESTORIL Rua do Cemitério – Comuna do Camama – Município de Belas Tel.: 222 632 114 / 222 632 141 / 923 167 105 / 912 000 450 (*) Comuna Vila Estoril, Bairro Vitória Certa – Município do Kilamba Kiaxi Tel.: 222 632 557 / 222 632 179 / 923 167 087 / 912 000 449 (*) (*) Caop Velha – Comuna da Funda – Luanda Tel.: 222 632 648 / 222 632 176 / 923 167 085 / 912 000 442 CATETE IMOFIL Estrada de Catete, km 47 – Cerâmica do Bengo Tel.: 222 632 152 / 222 632 154 / 923 167 051 / 912 000 465 CATETE VILA Rua Cadavés – Vila de Catete – Bengo Tel.: 222 632 146 / 222 632 151 / 923 167 050 / 912 000 464 CENTRO COMERCIAL DO GOLFE (*) Rua 17 de Setembro – Kilamba Kiaxi – Luanda Tel.: 222 632 433 / 222 632 435 / 923 167 036 / 912 000 436 CAOP VELHA CENTRO LOGÍSTICO TALATONA CHE GUEVARA Via CA3, Loja N.º L – Município da Samba – Luanda Tel.: 222 632 443 / 222 632 445 / 923 167 038 / 912 000 438 Rua Che Guevara, N.º 40-41 – Luanda Tel.: 222 632 605 / 222 632 606 / 923 167 019 / 912 000 425 (*) COMANDANTE GIKA Rua Comandante Gika, Torre A Bloco A2, Loja C, Piso 1 – Bairro Alvalade – Município da Maianga Tel.: 222 632 429 / 222 632 430 / 923 167 018 / 912 000 418 (*) COMANDANTE VALÓDIA Av. Cmdt. Valódia, N.º 252-254 – Luanda Tel.: 222 440 179 / 923 167 012 (*) CÓNEGO MANUEL DAS NEVES CONGOLESES (*) (*) Rua Cónego Manuel das Neves, N.º 381 R/C – Município do Sambizanga – Luanda Tel.: 222 432 183 / 222 432 199 / 222 442 574 / 222 443 983 / 222 446 762 / 222 449 184 / 923 167 042 Avenida Hoji Ya Henda S/N – Bairro Rangel – Município do Rangel – Luanda Tel.: 222 632 618 / 222 632 619 / 923 167 010 / 912 000 410 (*) COQUEIROS Rua Francisco das Necessidades Castelo Branco, N.º 21-21s, R/C – Luanda Tel.: 222 632 454 / 222 632 455 / 923 167 015 / 912 000 415 CRUZEIRO Rua Cónego Manuel das Neves N.º 144-148 – Município do Sambizanga – Luanda Tel.: 222 632 191 / 222 632 692 / 923 167 078 / 912 000 451 CUBAL Gaveto entre a Rua Diogo Cão (actual Rua Joaquim Kapango) e a Rua da Índia (actual Dack-Doy) – cidade do Cubal – Província de Benguela Tel.: 222 632 159 / 222 632 161 / 923 167 052 / 912 008 414 DUNDO Situado do lado direito da avenida que vai para o aeroporto, em frente a instalação da bomba da Sonangol – Chitato – Lunda-Norte Tel.: 222 632 162 / 222 632 163 / 923 167 053 / 912 000 471 ESTRADA DA CUCA FILDA (*) (*) Aberto aos sábados. (*) Rua Ngola Kiluanje N.º 217 – Luanda Tel.: 222 632 465 / 222 632 466 / 923 167 003 / 912 000 403 Rua da Filda, Loja A, Piso 0, bloco N.º 1 – Cazenga – Luanda Tel.: 222 632 468 / 222 632 469 / 923 167 033 / 912 000 433 (Continua) 39 40 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Rede de Distribuição (Continuação) BALCÕES CONTACTOS Avenida 21 de Janeiro – Luanda Tel.: 222 632 471 / 222 632 472 / 923 167 021 / 912 000 421 (*) GAMEK HUAMBO JARDIM DA CULTURA HUAMBO MARIANO MACHADO (*) Rua 1.º Dezembro, Cidade Alta – Huambo Tel.: 222 632 166 / 222 632 169 / 923 167 055 / 912 000 467 Rua Mariano Machado, N.º34 – Huambo Tel.: 222 632 164 / 222 632 165 / 923 167 054 / 912 000 466 JOAQUIM KAPANGO Rua Joaquim Kapango, N.º 135 – Luanda Tel.: 222 632 614 / 222 632 615 / 923 167 022 / 912 000 422 KINAXIXI Rua Comandante Valódia, Bairro Patrice Lumumba, N.º 8372, Zona 7, N.º 37/41, R/C – Município de Luanda Tel.: 222 632 120 / 222 632 139 / 923 167 097 / 912 000 458 KUITO Rua Joaquim Kapango, Bié – Kuito Tel.: 222 632 182 / 222 632 187 / 923 167 091 / 912 000 468 (*) Rua Kwame Nkrumah, N.º 173 R/C – Ingombotas – Luanda Tel.: 222 632 682 / 222 632 685 / 923 167 016 / 912 000 416 KWAME NKRUMAH LAR DO PATRIOTA Estrada do Lar do Patriota S/N, Bairro Benfica – Município da Samba – Luanda Tel.: 222 632 473 / 222 632 476 / 923 167 043 / 912 000 445 (*) Gaveto, entre a Rua Major Kanhangulo e o Largo do Ambiente Município das Ingombotas – Luanda Tel.: 222 632 144 / 222 632 135 / 923 167 072 / 912 000 434 LARGO DO AMBIENTE Rua 15 de Agosto N.º 34 R/C – Lobito – Benguela Tel.: 222 632 188 / 222 632 190 / 923 167 057 / 912 000 469 (*) LOBITO LOBITO RETAIL PARK (*) Zona Industrial, Bairro da Luz – Benguela Tel.: 222 632 531 / 222 632 636 / 923 167 081 / 912 000 490 LUBANGO AEROPORTO Avenida 4 de Fevereiro – Huíla Tel.: 222 632 691 / 222 632 155 / 923 167 059 / 912 000 489 LUBANGO ARCO-ÍRIS Avenida Heróis da Cahama – Lubango Huíla Tel.: 222 632 569 / 222 632 145 / 923 167 080 / 912 000 488 LUBANGO CENTRO LUENA Gaveto Aníbal de Melo e Cmdt. Hoji-Ya-Henda – Lubango – Huíla Tel.: 261 225 780 / 261 225 781 / 261 225 782 / 923 167 059 (*) Rua Pioneiro Ngangula – Luena – Moxico Tel.: 222 632 477 / 222 632 452 / 923 167 060 / 912 000 487 (*) Rua Comandante Dangereux – Malange Tel.: 222 632 686 / 222 632 688 / 923 167 062 / 912 000 486 (*) MALANGE Avenida 4 de Fevereiro N.º 49 – Luanda Tel.: 222 632 620 / 222 632 621 / 923 167 017 / 912 000 417 MARGINAL MARIEN NGOUABI MAXI HOJI YA HENDA MAXI ZANGO MENONGUE (*) Rua Porto Santos N.º 24, Bairro Hoji Ya Henda – Município do Cazenga – Luanda Tel.: 222 632 695 / 222 632 408 / 923 167 079 / 912 000 448 Retail Park Zango – Bairro do Zango – Luanda Tel.: 222 632 684 / 222 632 566 / 923 167 082 / 912 000 453 (*) Rua do Aeroporto – Menongue – Kuando Kubango Tel.: 222 632 624 / 222 632 625 / 923 167 063 / 912 000 476 (*) Rua da Missão, N.º 43 – Luanda Tel.: 222 632 501 / 222 632 506 / 923 167 008 / 912 000 408 MISSÃO (*) MORRO BENTO MULEMBA Rua Marien Ngouabi (“António Barroso”), N.º 85, Zona 5, Maianga – Luanda Tel.: 222 632 487 / 222 632 488 / 923 167 030 / 912 000 430 (*) Estrada de Cacuaco, N.º 10 R/C – Cacuaco – Luanda Tel.: 222 632 511 / 222 632 515 / 923 167 031 / 912 000 431 (*) Avenida Hoji Ya Henda – Namibe Tel.: 222 632 626 / 222 632 627 / 923 167 064 / 912 000 477 NAMIBE NDALATANDO Avenida 21 de Janeiro, Município da Samba – Luanda Tel.: 222 632 607 / 222 632 608 / 923 167 028 / 912 000 428 (*) (*) Aberto aos sábados. Estrada Direita Luanda Malange, Cazengo – Kwanza-Norte Tel.: 222 632 628 / 222 632 629 / 923 167 065 / 912 000 478 (Continua) RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Rede de Distribuição (Continuação) BALCÕES CONTACTOS NEGAGE Rua I, Bairro Popular, N.º 2 – Negage – Uíge Tel.: 222 632 631 / 222 632 632 / 923 167 066 / 912 000 479 Estrada do Projecto Nova Vida, Lote N.º 2055 E – Kilamba Kiaxi – Luanda Tel.: 222 632 126 / 222 632 128 / 923 167 077 / 912 000 443 (*) NOVA VIDA Bairro Naipalala, Município do Kwanhama – Ondjiva – Cunene Tel.: 222 632 650 / 222 632 652 / 923 167 056 / 912 000 480 (*) ONDJIVA Rua Saidy Mingas, Zona B – Porto Amboim – Kwanza-Sul Tel.: 222 632 653 / 222 632 654 / 923 167 067 / 912 000 481 PORTO AMBOIM PRENDA Rua Comandante Arguelles, N.º 2 – Maianga – Luanda Tel.: 222 632 622 / 222 632 623 / 923 167 026 / 912 000 426 (*) RAINHA GINGA Rua Rainha Ginga, N.º 30 – Ingombota – Luanda Tel.: 222 632 689 / 222 632 181 / 923 167 086 / 912 000 491 (*) Rua Rei Katyavala, N.º 109 R/C A e B – Luanda Tel.: 222 632 192 / 222 632 193 / 923 167 009 REI KATYAVALA ROCHA PINTO Avenida 21 de Janeiro – Rocha Pinto Tel.: 222 632 437 / 222 632 438 / 923 167 103 / 912 000 455 (*) SAGRADA FAMÍLIA Avenida Comandante Gika, N.º 311 R/C, Zona 5 – Maianga – Luanda Tel.: 222 632 516 / 222 632 520 / 923 167 027 / 912 000 427 (*) SAMBA BAIRRO AZUL Travessa da Samba 1.º R/C – Município da Samba Tel.: 923 167 011 (*) SAMBA COMISSARIADO Rua da Samba, 197-199 – Bairro do Prenda – Luanda Tel.: 222 632 156 / 222 632 158 / 923 167 106 / 912 000 452 SÃO PAULO COMANDANTE BULA Rua Comandante Bula, N.º 45 R/C – Município do Sambizanga – Luanda Tel.: 222 632 522 / 222 632 523 / 923 167 032 / 912 000 432 SÃO PAULO NDUNDUMA SAURIMO Rua Ndunduma N.º 222 – Município do Sambizanga – Luanda Tel.: 222 632 529 / 222 632 530 / 923 167 001 / 912 000 401 Bairro Agostinho Neto – Saurimo – Lunda-Sul Tel.: 222 632 655 / 222 632 659 / 923 167 068 / 912 000 482 (*) Base Sonils – Boavista Tel.: 222 632 140 / 222 632 172 / 923 167 102 / 912 000 459 (*) SONILS (*) SOYO Rua Principal do Aeroporto Série 6, Quarteirão 5 casa 19 – Soyo – Zaire Tel.: 222 632 668 / 222 632 670 / 923 167 069 / 912 000 483 SOYO BASE KWANDA Edifício Alfândega, Base do Kwanda – Soyo – Zaire Tel.: 222 632 167 / 222 632 168 / 923 167 089 / 912 000 493 SUMBE Rua da 2.ª Guerra da Libertação Nacional, Largo Comandante Kassanje – Cidade do Sumbe – Kwanza-Sul Tel.: 222 632 672 / 222 632 674 / 923 167 070 / 912 000 484 (*) TALATONA CIDADE FINANCEIRA Via S8 – Talatona – Luanda Tel.: 222 632 198 / 222 632 482 / 923 167 104 / 912 000 461 TALATONA IMBONDEIRO Via AL 16, S/N – Bairro Talatona – Município da Samba – Luanda Tel.: 222 632 534 / 222 632 537 / 923 167 024 / 912 000 424 TALATONA MAXI UÍGE Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem Loy (nas instalações da Maxi) – Luanda Tel.: 222 632 546 / 222 632 549 / 923 167 013 / 912 000 413 (*) Rua Dr. António Agostinho Neto, Loja N.º 5 – Uíge Tel.: 222 632 679 / 222 632 681 / 923 167 071 / 912 000 485 (*) VIANA ESTALAGEM VIANA PARK Estrada de Calumbo, Pólo Industrial – Município de Viana – Luanda Tel.: 222 632 594 / 222 632 598 / 923 167 039 / 912 000 439 (*) VIANA PINGO DE ÁGUA VIANA VILA Estrada de Catete km 12, S/N – Município de Viana – Luanda Tel.: 222 632 616 / 222 632 617 / 923 167 023 / 912 000 423 (*) (*) ZANGO (*) Aberto aos sábados. (*) Loteamento Centro Ortopédico, Quarteirão C, lote 7, Bairro da Sanzala – Município de Viana – Luanda Tel.: 222 632 136 / 222 632 137 / 923 167 094 / 912 000 456 Rua 11 de Novembro N.º 16 – Município de Viana – Luanda Tel.: 222 632 555 / 222 632 585 / 923 167 004 / 912 000 4404 Projecto do Zango, Quadra G, Rua G2 – Município de Viana – Luanda Tel.: 222 632 612 / 222 632 613 / 923 167 041 / 912 000 441 41 42 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Rede de Distribuição CENTROS DE EMPRESAS E CORPORATE LUANDA Rainha Ginga Rua da Rainha Ginga, N.º 83 – Luanda Tel.: 222 632 119 / 923 167 034 / 912 000 492 Indústria Petrolífera Cidade Financeira Via S8, Talatona – Luanda Sul Tel.: 222 632 614 / 222 632 615 / 923 167 022 Cidade Financeira Cidade Financeira Via S8, Talatona – Luanda Sul Tel.: 222 632 416 Talatona Imbondeiro Via AL 16, S/N – Bairro Talatona – Município da Samba Tel.: 222 632 697 / 222 632 440 / 923 167 025 / 912 000 473 Comandante Gika Rua Comandante Gika, Torre A, Bloco A2, Loja C, Piso 1 – Luanda Tel.: 222 632 100 / 923 167 108 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Rede de Distribuição Centro Corporate Sonils Base Sonils, Boavista – Luanda Tel.: 222 632 133 / 923 167 101 / 912 000 460 Marginal Av. 4 de Fevereiro N.º 49 – Luanda Tel.: 222 632 586 / 923 167 040 / 912 000 447 Viana Park Estrada de Calumbo, Pólo Industrial – Município de Viana – Luanda Tel.: 222 632 698 / 222 632 699 / 923 167 029 / 912 000 475 CENTROS PRESTIGE CONTACTOS ALVALADE Rua Comandante Stona – Maianga – Luanda Tel.: 222 632 481 / 923 167 114 BENGUELA MERCADO Rua Dr. António José de Almeida, 112-116 Tel.: 222 632 123 / 222 632 124 / 923 167 096 CABINDA RUA DO COMÉRCIO Rua do Comércio – Ed. Nogueira, R/C Tel.: 222 632 142 / 222 632 134 / 923 167 107 / 912 000 495 CENTRO LOGÍSTICO DE TALATONA Via CA3 Loja N.º L – Município da Samba – Luanda Tel.: 222 632 119 / 222 632 184 / 923 167 075 / 912 000 454 COMANDANTE GIKA Rua Comandante Gika, Torre A, Bloco A2, Loja C, Piso 1 – Luanda Tel.: 222 632 429 / 222 632 430 / 923 167 074 / 912 000 419 LOBITO RETAIL PARK Zona Industrial, Bairro da Luz – Benguela Tel.: 222 632 531 / 222 632 636 / 923 167 090 LUBANGO CENTRO Gaveto Aníbal de Melo e Cmdt. Hoji-Ya-Henda – Lubango – Huíla Tel.: 261 225 780 / 261 225 781 / 923 167 096 MARGINAL Avenida Marginal N.º 49 – Luanda Tel.: 222 632 620 / 222 632 621 / 923 167 073 / 912 000 429 RAINHA GINGA Rua Rainha Ginga, N.º 30 – Luanda Tel.: 222 632 180 / 923 167 113 SÃO PAULO COMANDANTE BULA Rua Comandante Bula, N.º 45 R/C – Município do Sambizanga – Luanda Tel.: 222 632 178 / 923 167 111 TALATONA CIDADE FINANCEIRA Via S8 Talatona – Luanda Sul Tel.: 923 167 109 VIANA PARK Estrada de Calumbo, Pólo Industrial – Município de Viana – Luanda Tel.: 222 632 177 / 923 167 110 43 44 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Negócio Responsável DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO E CONTAS 2014 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Negócio Responsável 45 46 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Demonstrações Financeiras DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 Milhares de AOA Notas 2014 2013 DISPONIBILIDADES 4 36.683.909 36.371.038 APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ 5 11.940.781 32.952.630 11.938.556 16.934.042 ACTIVO Operações no mercado monetário interfinanceiro Operações de compra de títulos de terceiros com acordo de revenda Aplicações em ouro e outros metais preciosos TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 6 Disponíveis para venda CRÉDITOS NO SISTEMA DE PAGAMENTOS 7 - 16.016.257 2.225 2.331 45.826.816 42.868.612 45.826.816 42.868.612 259.741 580.414 OPERAÇÕES CAMBIAIS 8 2.650.272 1.860.399 CRÉDITOS 9 117.748.249 81.453.859 Créditos (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa OUTROS VALORES 10 IMOBILIZAÇÕES 125.541.749 86.652.700 (7.793.500) (5.198.841) 2.783.624 4.689.646 26.775.291 22.706.436 Imobilizações financeiras 11 2.961.826 2.848.038 Imobilizações corpóreas 12 19.099.514 15.281.431 Imobilizações incorpóreas 12 TOTAL ACTIVO 4.713.951 4.576.967 244.668.683 223.483.034 180.899.911 162.726.598 95.982.876 91.592.669 PASSIVO DEPÓSITOS 13 Depósitos à ordem Depósitos a prazo CAPTAÇÕES PARA LIQUIDEZ 14 Operações no mercado monetário interfinanceiro OUTRAS CAPTAÇÕES Outras captações contratadas OBRIGAÇÕES NO SISTEMA DE PAGAMENTOS 15 84.917.035 71.133.929 16.618.162 19.331.262 16.618.162 19.331.262 7.104 - 7.104 - 2.023.433 2.613.654 OPERAÇÕES CAMBIAIS 16 2.641.786 1.830.902 OUTRAS OBRIGAÇÕES 17 3.723.222 3.441.686 PROVISÕES PARA RESPONSABILIDADES PROVÁVEIS 18 TOTAL PASSIVO FUNDOS PRÓPRIOS Capital social Reservas e fundos Ajustes AFS Resultado do exercício TOTAL PASSIVO + FUNDOS PRÓPRIOS LUCRO POR ACÇÃO 19 662.661 544.587 206.576.279 190.488.689 38.092.404 32.994.345 4.009.894 4.009.894 28.040.838 23.168.366 300.471 943.613 5.741.201 4.872.472 244.668.683 223.483.034 0,606 0,514 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Demonstrações Financeiras DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 Milhares de AOA Notas I. MARGEM FINANCEIRA (II+III) II. PROVEITOS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS ACTIVOS (1+2+3) 23 2014 2013 11.320.401 8.569.938 16.064.337 11.692.783 512.046 619.373 3.068.330 2.147.165 1. Proveitos de aplicações de liquidez 2. Proveitos de títulos e valores mobiliários 3. Proveitos de créditos 12.483.961 8.926.245 (-) CUSTOS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS PASSIVOS (4+5) (4.743.936) (3.122.845) 4. Custos de depósitos (4.249.010) (2.495.473) 5. Custos de captações para liquidez (494.343) (627.372) 6. Custos de outras captações (583) - III. V. RESULTADOS DE OPERAÇÕES CAMBIAIS 24 3.364.807 4.372.134 VI. RESULTADOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS FINANCEIROS 25 4.300.048 3.954.769 19 (2.597.887) (2.073.850) 16.387.369 14.822.991 (10.032.155) (9.217.485) (-) PROVISÕES PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA E PRESTAÇÃO DE GARANTIAS RESULTADO DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (I+IV+V+VI+VII+VIII) (-) CUSTOS ADMINISTRATIVOS E DE COMERCIALIZAÇÃO (6+7+8+9+10+11) VII. IX. XI. 7. Pessoal 26 (4.226.781) (3.812.692) 8. Fornecimentos de terceiros 27 (4.313.884) (4.256.059) 9. Impostos e taxas não incidentes sobre o resultado 28 (215.724) (92.185) 10. Penalidades aplicadas por autoridades reguladoras 28 (1.268) (375) 11. Depreciações e amortizações 28 (1.274.498) (1.056.174) XII. (-) PROVISÕES SOBRE OUTROS VALORES E RESPONSABILIDADES PROVÁVEIS 29 (99.119) 130.826 XIII. RESULTADO DE IMOBILIZAÇÕES FINANCEIRAS 30 405.481 256.941 XIV. OUTROS PROVEITOS E CUSTOS OPERACIONAIS 29 178.739 258.467 XV. OUTROS PROVEITOS E CUSTOS OPERACIONAIS (XI+XII+XIII+XIV) (9.547.054) (8.571.252) XVII. RESULTADO OPERACIONAL (IX+X+XV+XVI) 6.840.315 6.251.740 (81.082) 46.559 6.759.233 6.298.299 (1.018.032) (1.425.827) XVIII. RESULTADO NÃO OPERACIONAL XIX. RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E OUTROS ENCARGOS (XVII+XVIII) 31 XX. (-) ENCARGOS SOBRE O RESULTADO CORRENTE XXI. RESULTADO CORRENTE LÍQUIDO (XIX+XX) 5.741.201 4.872.472 XXIII. RESULTADO DO EXERCÍCIO (XXI+XXII) 5.741.201 4.872.472 20 47 48 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Demonstrações Financeiras DEMONSTRAÇÕES DE FLUXOS DE CAIXA em 31 de Dezembro de 2014 Código CONTIF I. Milhares de AOA 2014 2013 FLUXO DE CAIXA DA MARGEM FINANCEIRA (I+II) 10.690.830 8.231.188 RECEBIMENTOS DE PROVEITOS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS ACTIVOS (1+2+3+4) 15.293.323 11.267.227 667.232 585.895 3.039.167 2.018.305 - - Descritivo 1. 6.10.10.10.10.20 Recebimentos de proveitos de aplicações de liquidez 2. 6.10.10.10.10.30 Recebimentos de proveitos de títulos e valores mobiliários 3. 6.10.10.10.10.40 Recebimentos de proveitos de instrumentos financeiros derivados 4. 6.10.10.10.10.70 Recebimentos de proveitos de créditos 11.586.924 8.663.027 (-) PAGAMENTOS DE CUSTOS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS PASSIVOS (5+6+7+8+9) (4.602.493) (3.036.039) 5. 6.10.10.10.20.10 Pagamentos de custos de depósitos (4.119.100) (2.366.483) 6. 6.10.10.10.20.20 Pagamentos de custos de captações para liquidez (483.393) (669.556) 7. 6.10.10.10.20.30 Pagamentos de custos de captações com títulos e valores mobiliários - - 8. 6.10.10.10.20.40 Pagamentos de custos de instrumentos financeiros derivados - - 9. 6.10.10.10.20.70 Pagamentos de custos de outras captações - - - - 3.177.151 4.137.377 4.300.048 3.954.769 - - 18.168.029 16.323.334 - - II. IV. 6.10.10.20 FLUXO DE CAIXA DOS RESULTADOS DE NEGOCIAÇÕES E AJUSTES AO VALOR JUSTO V. 6.10.10.60 FLUXO DE CAIXA DOS RESULTADOS DE OPERAÇÕES CAMBIAIS VI. 6.10.10.80 VII. 6.10.10.95 VIII. IX. 6.10.75 FLUXO DE CAIXA DOS RESULTADOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS FINANCEIROS FLUXO DE CAIXA DOS RESULTADOS DE PLANOS DE SEGUROS, CAPITALIZAÇÃO E SAÚDE COMPLEMENTAR FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (I+IV+V+VI+VII) FLUXO DE CAIXA DOS RESULTADOS COM MERCADORIAS, PRODUTOS E OUTROS SERVIÇOS 10. 6.10.80.10 (-) Pagamentos de custos administrativos e de comercialização (8.465.680) (9.642.682) 11. 6.10.80.30 (-) Pagamentos de outros encargos sobre o resultado (1.410.079) (1.335.954) 12. 6.10.80.50 Fluxo de caixa da liquidação de operações no sistema de pagamentos (281.456) 271.990 13. 6.10.80.80 Fluxo de caixa dos outros valores e outras obrigações 102.330 (104.178) 14. 6.10.80.90 Recebimentos de proveitos de imobilizações financeiras - 258.024 15. 6.10.80.99 Fluxo de caixa de outros custos e proveitos operacionais 227.749 258.467 X. RECEBIMENTOS E PAGAMENTOS DE OUTROS PROVEITOS E CUSTOS OPERACIONAIS (10+11+12+13+14+15) XI. FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕES (VIII+IX+X) (9.827.136) (10.294.333) 8.340.892 6.029.001 16. 6.20.10.20 Fluxo de caixa dos investimentos em aplicações de liquidez 20.856.663 (16.978.595) 17. 6.20.10.30 Fluxo de caixa dos investimentos em títulos e valores mobiliários activos (3.951.509) (2.250.867) 18. 6.20.10.40 Fluxo de caixa dos investimentos em instrumentos financeiros derivados - - 19. 6.20.10.60 Fluxo de caixa dos investimentos em operações cambiais (789.873) (260.682) 20. 6.20.10.70 Fluxo de caixa dos investimentos em créditos (37.992.012) (20.609.143) (Continua) RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Demonstrações Financeiras (Continuação) Código CONTIF XII. XIII. 6.20.80 Milhares de AOA Descritivo 2014 2013 FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (16+17+18+19+20) (21.876.731) (40.099.287) FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS EM OUTROS VALORES - - (2.211.197) (2.722.981) (76.851) 7.645 - 38.914 (2.288.048) (2.676.422) 21. 6.20.90.10 Fluxo de caixa dos investimentos em imobilizações 22. 6.20.90.20 Fluxo de caixa dos resultados na alienação de imobilizações 23. 6.20.90.80 Fluxo de caixa dos outros ganhos e perdas não-operacionais XIV. FLUXO DE CAIXA DAS IMOBILIZAÇÕES (21+22+23) XV. FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS (XII+XIII+XIV) 24. 6.30.20.10 Fluxo de caixa dos financiamentos com depósitos 25. 6.30.20.20 Fluxo de caixa dos financiamentos com captações para liquidez 26. 6.30.20.30 Fluxo de caixa dos financiamentos com captações com títulos e valores mobiliários 27. 6.30.20.40 Fluxo de caixa dos financiamentos com instrumentos financeiros derivados 28. 6.30.20.60 Fluxo de caixa dos financiamentos com operações cambiais 29 6.30.20.70 Fluxo de caixa dos financiamentos com outras captações (24.164.779) (42.775.709) 11.875.813 44.641.752 3.442.956 (1.957.308) - - - - 810.884 247.425 7.104 - FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (24+25+26+27+28+29) 16.136.757 42.931.869 FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS COM MINORITÁRIOS - - 30. 6.30.40.10 Recebimentos por aumentos de capital - - 31. 6.30.40.20 (-) Pagamentos por reduções de capital - - 32. 6.30.40.30 (-) Pagamentos de dividendos - - 33. 6.30.40.40 Recebimentos por alienação de acções ou quotas próprias em tesouraria - - 34. 6.30.40.50 (-) Pagamentos por aquisição de acções ou quotas próprias em tesouraria - - - - - - FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS (XVI+XVII+XVIII+XIX) 16.136.757 42.931.869 SALDO EM DISPONIBILIDADES NO INÍCIO DO PERÍODO 36.371.038 30.185.876 6.90.10 SALDO EM DISPONIBILIDADES AO FINAL DO PERÍODO 36.683.909 36.371.038 6.90.10 VARIAÇÕES EM DISPONIBILIDADES (XI+XV+XX) 312.871 6.185.162 XVI. XVII. 6.30.30 XVIII. XIX. 6.30.80 XX. FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS COM FUNDOS PRÓPRIOS (30+31+32+33+34) FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS COM OUTRAS OBRIGAÇÕES 49 50 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Demonstrações Financeiras DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NOS FUNDOS PRÓPRIOS em 31 de Dezembro de 2014 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 Milhares de AOA Capital social Reservas legais Outras reservas Prémio de emissão Resultados potenciais Resultado do Total de fundos exercício próprios 4.009.894 2.960.414 13.077.487 7.130.465 943.613 4.872.472 32.994.345 Aumento de capital - - - - - - - Efeitos de ajustes em TVM disponíveis para venda - - - - (1.022.468) - (1.022.468) Efeitos de encargos fiscais incidentes sobre os resultados potenciais - - - - 379.326 - 379.326 Constituições de reservas - 974.494 3.897.978 - - (4.872.472) - Resultado líquido do exercício de 2014 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 - - - - - 5.741.201 5.741.201 4.009.894 3.934.908 16.975.465 7.130.465 300.471 5.741.201 38.092.404 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NOS FUNDOS PRÓPRIOS em 31 de Dezembro de 2013 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 Milhares de AOA Capital social Reservas legais Outras reservas Prémio de emissão Resultados potenciais Resultado do Total de fundos exercício próprios 4.009.894 1.995.520 9.217.912 7.130.465 532.864 4.824.469 27.711.124 Aumento de capital - - - - - - - Efeitos de ajustes em TVM disponíveis para venda - - - - 631.922 - 631.922 Efeitos de encargos fiscais incidentes sobre os resultados potenciais - - - - (221.173) - (221.173) Constituições de reservas - 964.894 3.859.575 - - (4.824.469) - Resultado líquido do exercício de 2013 - - - - - 4.872.472 4.872.472 4.009.894 2.960.414 13.077.487 7.130.465 943.613 4.872.472 32.994.345 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes em milhares de kwanzas angolanos – mAOA, excepto quando expressamente indicado, conforme disposto no Aviso n.º 15/2007, de 12 de Setembro) 1. NOTA INTRODUTÓRIA O Banco Millennium Angola, S.A. (adiante igualmente designado por “Banco” ou “BMA”), com sede em Talatona na Cidade Financeira Via S8, desenvolve a sua actividade na área da banca comercial, materializando-se na realização de operações financeiras e na prestação de serviços permitidos aos bancos comerciais de acordo com a legislação em vigor, nomeadamente, transacções em moeda estrangeira, concessão de crédito e captação de depósitos de Clientes particulares, institucionais e empresas. No cumprimento dos seus objectivos, o Banco dispõe de uma rede comercial no território angolano que, em 31 de Dezembro de 2014, ascende a 107 Balcões, sendo de referir que 12 destes foram abertos no último exercício. O BMA resultou da transformação da Sucursal em Angola do Banco Comercial Português, em Banco de direito local, com a consequente integração de todos os seus Activos e Passivos, e no âmbito da autorização de Conselho de Ministros de 22 de Fevereiro de 2006. A escritura pública de constituição foi celebrada em 3 de Abril de 2006. No que se refere à estrutura accionista, e conforme detalhado na Nota 19, o Banco é detido maioritariamente pelo Banco Comercial Português, S.A. (Grupo BCP), encontrando-se detalhados na Nota 21 os principais saldos e transacções com empresas do Grupo BCP e outras entidades relacionadas. 2. COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO As demonstrações financeiras anuais aqui apresentadas foram publicadas de forma a poderem ser comparadas com as do período anterior. As Demonstrações Financeiras do Banco agora apresentadas foram preparadas de acordo com o Plano Contabilístico das Instituições Financeiras (CONTIF). 3. BASES DE APRESENTAÇÃO E RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 3.1. BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras apresentadas neste relatório foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos mantidos pelo Banco, e de acordo com os princípios contabilísticos estabelecidos no CONTIF, conforme definido no Instrutivo n.º 09/07 de 19 de Setembro, do Banco Nacional de Angola (adiante igualmente designado por “BNA”), o qual passou a vigorar a partir de 1 de Janeiro de 2010, e na Directiva N.º 04/DSI/2011, que estabelece a obrigatoriedade de adopção das normas internacionais de contabilidade IAS/IFRS em todas as matérias relacionadas com procedimentos e critérios contabilísticos que não se encontrem estabelecidos no CONTIF. As demonstrações financeiras do BMA relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 24 de Março 2015. As demonstrações financeiras do Banco em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 encontram-se expressas em milhares de kwanzas angolanos (AOA), conforme Aviso n.º 15/2007, art. 5º do BNA, encontrando-se todos os activos e passivos denominados em moeda estrangeira convertidos ao câmbio médio indicativo publicado pelo BNA na data do balanço. 51 52 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, os câmbios face ao AOA das divisas a que o Banco se encontra mais exposto são os seguintes: Taxa média 2014 Taxa de 31.12.2014 2013 2014 2013 USD 98,291 96,475 102,863 97,619 EUR 130,410 128,400 125,195 134,386 De seguida são apresentadas as principais políticas contabilísticas que serviram de base à preparação das demonstrações financeiras: 3.2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 3.2.1. Especialização dos exercícios O Banco reconhece os proveitos e os custos quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento, sendo incluídos nas demonstrações financeiras dos períodos a que se referirem. Os proveitos são considerados realizados quando: a) nas transacções com terceiros, o pagamento for efectuado ou assumido firme compromisso de efectivá-lo; b) na extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento simultâneo de um activo de valor igual ou maior; c) na geração natural de novos activos, independentemente da intervenção de terceiros; ou d) no recebimento efectivo de doações e subvenções. Os custos, por sua vez, são considerados incorridos quando: a) deixar de existir o correspondente valor activo, por transferência da sua propriedade para um terceiro; b) pela diminuição ou extinção do valor económico de um activo; ou c) pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente activo. 3.2.2. Operações cambiais As operações de compra e venda de moeda estrangeira, à vista, são registadas nas contas patrimoniais do Banco. Caso a liquidação seja posterior à data de contratação, as mesmas são adicionalmente registadas em contas extrapatrimoniais. As operações em moeda estrangeira são registadas nas respectivas moedas, de acordo com os princípios do sistema multicurrency, com base na taxa de câmbio de referência do dia da operação, divulgada pelo BNA. Os proveitos e os custos não realizados, decorrentes de operações activas e passivas indexadas à variação cambial, são registados nas contas representativas do proveito ou custo da aplicação ou captação efectuada. As variações e diferenças de taxas relativas à compra e venda de moeda estrangeira a liquidar, ocorridas entre a data de contratação e de liquidação do contrato de câmbio, são contabilizadas na conta Resultados de Operações Cambiais, por contrapartida da conta patrimonial de Proveitos por Compra e Venda de Moedas Estrangeiras a Receber ou Custos por Compra e Venda de Moedas Estrangeiras a Pagar, conforme seja aplicável. 3.2.3. Títulos e valores mobiliários Os títulos e valores mobiliários adquiridos pelo Banco são registados pelo valor efectivamente pago e atendendo às suas características e intenção aquando da aquisição, classificados nas seguintes categorias: a) Títulos para negociação; b) Títulos disponíveis para venda; c) Títulos mantidos até ao vencimento. Na categoria títulos para negociação são registados aqueles adquiridos com o propósito de serem activa e frequentemente negociados. Na categoria títulos disponíveis para venda são registados aqueles com o propósito de serem eventualmente negociados e, por consequência, não se enquadram nas demais categorias. Na categoria títulos mantidos até ao vencimento são registados os títulos e valores mobiliários para os quais haja intenção e capacidade financeira do Banco para mantê-los em carteira até ao vencimento. Essa capacidade financeira é comprovada com base em projecção de fluxo de caixa, não considerando a possibilidade de venda dos títulos antes do vencimento. Os rendimentos produzidos pelos títulos e valores mobiliários, relativos a juros auferidos pela fluência do prazo até ao vencimento ou dividendos declarados, são considerados directamente no resultado do período, independentemente da categoria em que tenham sido classificados. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras Os rendimentos relativos às acções adquiridas há menos de seis meses são reconhecidos em contrapartida da conta que regista o correspondente custo de aquisição. Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de títulos para negociação e disponíveis para venda são registados, no momento inicial, ao custo de aquisição, sendo posteriormente ajustados pelo valor de mercado, considerando-se a valorização ou a desvalorização em contrapartida: a) Da conta de proveitos ou custos, no resultado do período, quando referente aos títulos classificados na categoria títulos para negociação; b) Da conta de fundos próprios, quando referente aos títulos classificados na categoria títulos disponíveis para venda, pelo valor líquido dos efeitos tributários, devendo ser transferidos para o resultado do período somente aquando da venda definitiva. A metodologia de apuramento do valor de mercado (justo valor) dos títulos utilizada pelo Banco é estabelecida com base em critérios consistentes e passíveis de verificação que levam em consideração as taxas praticadas na sala de mercados, podendo utilizar os seguintes parâmetros: a) Valor líquido provável de realização obtido para a carteira de títulos de muito curto prazo, assumindo-se que esse valor será muito próximo ou idêntico ao par; b) Projecção dos cash flows restantes títulos tendo em consideração o payout específico de cada título, descontando esses cash flows a uma taxa de juro de mercado adicionado de um spread de risco de crédito obtido por comparação com emissões semelhantes em prazo, moeda, emitente e tipologia, adoptando uma perspectiva conservadora do Banco. O justo valor dos títulos em kwanzas, dólares e indexados ao dólar correspondem ao seu valor de mercado, estimado através de modelos internos baseados em técnicas de desconto de fluxos de caixa (discounted cash flows). As perdas de carácter permanente em títulos e valores mobiliários são reconhecidas imediatamente no resultado do período, observado que o valor ajustado decorrente do reconhecimento das referidas perdas passa a constituir a nova base de valor para efeito de apropriação de rendimentos. Essas perdas não são revertidas em exercícios posteriores. Os Títulos do Banco Central e os Bilhetes do Tesouro são emitidos a desconto e registados pelo seu valor de reembolso (valor nominal). A diferença entre este e o custo de aquisição é reflectida na rubrica de passivo “Receitas com proveito diferido”, ao longo do período compreendido entre a data de compra e a data de vencimento dos títulos. As Obrigações do Tesouro adquiridas a desconto são registadas pelo valor de reembolso (valor nominal), sendo a diferença para o custo de aquisição reconhecida contabilisticamente como proveito a diferir entre a data de aquisição e a data de vencimento dos títulos. As Obrigações do Tesouro emitidas em moeda nacional encontram-se indexadas à taxa de câmbio do dólar dos Estados Unidos e, consequentemente, estão sujeitas a actualização cambial. Deste modo, o resultado da actualização cambial do valor nominal do título, do desconto e do juro corrido é reflectido na demonstração dos resultados do exercício em que ocorre. Classificação em classes de risco De acordo com o CONTIF, o Banco classifica os títulos e valores mobiliários em ordem crescente de riscos, de acordo com os mesmos critérios de provisionamento definidos para o crédito, nos seguintes níveis: • Nível A: Risco nulo • Nível B: Risco muito reduzido • Nível C: Risco reduzido • Nível D: Risco moderado • Nível E: Risco elevado • Nível F: Risco muito elevado • Nível G: Risco de perda O Banco classifica os títulos de dívida do Estado Angolano e do Banco Nacional de Angola no Nível A. 53 54 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 3.2.4. Créditos Os créditos são activos financeiros e são registados pelos valores contratados, quando originados pelo Banco, ou pelos valores pagos, quando adquiridos a outras entidades. O registo inicial é realizado a débito numa rubrica de crédito, dependendo da sua tipologia e moeda, sendo que a mesma é creditada de acordo com os respectivos recebimentos. De acordo com o Regulamento Geral de Crédito do BMA, a concessão de crédito no Banco assenta nos seguintes princípios basilares: Formulação de propostas As operações de crédito ou garantias sujeitas à decisão do BMA: • Encontram-se adequadamente caracterizadas em Ficha Técnica, contendo todos os elementos essenciais e acessórios necessários à formalização da operação; • Respeitam a ficha do produto respectivo; • Estão acompanhadas de análise de risco de crédito devidamente fundamentada; e contêm as assinaturas dos órgãos proponentes. As responsabilidades por garantias e avales são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor nominal, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em rubricas de resultados ao longo da vida das operações. O crédito renegociado é registado pelo total do valor do crédito acrescido dos respectivos juros de mora. Os ganhos ou proveitos resultantes da renegociação são registados aquando do seu efectivo recebimento. De acordo com o Aviso n.º 3/2012, o Banco procede à anulação de juros vencidos superiores a 60 dias e não reconhece juros a partir dessa data até ao momento em que o Cliente regularize a situação. Provisões para risco de crédito O regime descrito encontra-se em vigor desde Março de 2008, em consequência do Aviso n.º 9/2007 de 12 de Setembro. Com o Aviso n.º 4/2009 de 18 de Junho, o BNA introduz uma alteração ao nível da classificação por arrastamento (art. 3.º), restringindo o seu âmbito a critérios objectivos. Em 28 de Março, o BNA publicou o Aviso n.º 03/2012 que veio revogar o Aviso n.º 04/2011, de 8 de Junho do BNA. Deste modo, a metodologia de apuramento das provisões para crédito concedido a Clientes, genericamente, mantém-se face ao exercício anterior e encontra-se descrita abaixo. Provisões para crédito e juros Nos termos do Aviso n.º 03/2012, o Banco classifica as operações de crédito por ordem crescente de risco, de acordo com as seguintes classes: • Nível A: Risco nulo • Nível B: Risco muito reduzido • Nível C: Risco reduzido • Nível D: Risco moderado • Nível E: Risco elevado • Nível F: Risco muito elevado • Nível G: Risco de perda A classificação de cada operação de crédito é revista, no mínimo, anualmente, através de uma reaferição/avaliação dos critérios que determinaram a sua classificação inicial: perfil económico e padrão comportamental do proponente/cliente, e eventuais garantias associadas, bem como o seu tipo, qualidade e montante de cobertura. A classificação de todos os créditos da carteira, ou daqueles cujos devedores actuem em determinado sector da actividade económica ou área geográfica, é revista sempre que a Comissão Executiva entende que existe risco de alterações significativas na conjuntura económica afectarem o risco das suas operações. Sem prejuízo da revisão descrita no artigo 9.° do referido Aviso, o Banco revê mensalmente a classificação de cada crédito em função do atraso verificado no pagamento de parcela do principal ou dos encargos, observando-se que a classificação das operações de crédito a um mesmo Cliente, para efeitos de constituição de provisões, é efectuada na classe que apresentar maior risco. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras O crédito é classificado nos níveis de risco em função do tempo decorrido desde a data de entrada das operações em incumprimento, sendo os níveis mínimos de aprovisionamento calculados de acordo com o Aviso n.º 3/2012 conforme descrevemos: Níveis de risco A % de provisão 0% 1% 3% 10% 20% 50% 100% Até 15 dias De 15 a 30 dias De 1 a 2 meses De 2 a 3 meses De 3 a 5 meses De 5 a 6 meses Mais de 6 meses Tempo decorrido desde a entrada em incumprimento B C D E F De acordo com o artigo 10.º do referido Aviso, para os créditos com prazo a decorrer superior a 24 meses, admite-se a contagem em dobro dos prazos previstos para a revisão mensal, verificados no pagamento de parcela de principal ou de encargos. As provisões para crédito concedido são classificadas no activo a crédito, na rubrica Provisão Para Créditos De Liquidação Duvidosa (nota 9), e as provisões para garantias e avales prestados e créditos documentários de importação não garantidos à data do balanço são apresentadas no passivo, na rubrica Provisões Para Responsabilidades Prováveis na Prestação de Garantias (nota 18). As operações que sejam objecto de renegociação são mantidas, pelo menos, no mesmo nível de risco em que estavam classificadas no mês imediatamente anterior à renegociação. A reclassificação para um nível de risco inferior ocorre apenas se houver uma amortização regular e significativa da operação, pagamento dos juros vencidos e de mora, ou em função da qualidade e valor de novas garantias apresentadas para a operação renegociada. Os ganhos ou proveitos resultantes da renegociação são registados aquando do seu efectivo recebimento. O Banco procede à anulação de juros vencidos superiores a 60 dias, bem como não reconhece juros a partir dessa data até ao momento em que o Cliente regularize a situação. 3.2.5. Imobilizações financeiras Participações em coligadas e equiparadas São consideradas as participações em coligadas ou equiparadas as participações nas quais o Banco detém, directa ou indirectamente, uma percentagem igual ou superior a 10% do respectivo capital votante, sem controlá-la. As participações societárias relevantes em cada coligada em relação de participação e nas suas equiparadas, quando o Banco tenha influência na administração ou quando a percentagem de participação, directa ou indirecta do Banco, representar 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da coligada é mensurada pelo método da equivalência patrimonial. As restantes são registadas pelo custo de aquisição, deduzido da provisão para perdas. Participações em outras sociedades São consideradas as participações em sociedades nas quais o Banco detém, directa ou indirectamente, uma percentagem inferior a 10% do respectivo capital votante. Estes activos são registados pelo custo de aquisição, deduzido da provisão para perdas. 3.2.6. Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas são registadas ao custo de aquisição. Neste estão incluídos os custos acessórios indispensáveis, ainda que anteriores à escritura, tais como emolumentos notariais, corretagens, impostos pagos na aquisição e outros. G 55 56 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras A depreciação do imobilizado é calculada pelo método das quotas constantes às taxas máximas fiscalmente aceites como custo, de acordo com o Código do Imposto Industrial, que correspondem aos seguintes anos de vida útil estimada: Descrição Imóveis de serviço próprio (Edifícios) Anos de vida útil 50 Equipamento: Mobiliário e material Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Máquinas e ferramentas 10 3 10 3 5–7 3.2.7. Imobilizações incorpóreas São registadas como Imobilizações Incorpóreas os custos de aquisição e desenvolvimento de software, utilizados em processamento de dados, os gastos inerentes à constituição, organização, reestruturação, expansão e/ou modernização do Banco, o goodwill pago na aquisição, as benfeitorias em imóveis de terceiros e os produtos em desenvolvimento classificáveis como activos. As Imobilizações Incorpóreas registam-se pelo custo de aquisição e são amortizadas linearmente ao longo de um período de três anos, com excepção das obras em imóveis arrendados, em que o prazo de amortização corresponde a expectativa de arrendamento. Os gastos incorridos na fase da pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos não são reconhecidos como activos intangíveis, mas registados como custos no exercício em que ocorrem. 3.2.8. Bens não de uso próprio São registados os bens recebidos em dação em pagamento, na sequência da recuperação de créditos em incumprimento, se destinados à alienação posterior. De acordo com o definido no CONTIF, o valor dos bens recebidos em dação é registado observando-se o montante apurado na sua avaliação, por contrapartida do valor do crédito recuperados e das respectivas provisões específicas constituídas. Quando o valor do bem recebido é superior ao valor contabilístico do crédito (líquido de provisões), a diferença deve ser reconhecida como proveito do exercício, até ao valor apurado na avaliação dos bens. Quando a avaliação dos bens é inferior ao valor contabilístico da operação de crédito, a diferença deve ser reconhecida como custo de exercício. Quando esgotado o prazo legal de dois anos sem que os bens sejam alienados (prorrogáveis por autorização do BNA), é efectuada nova avaliação, destinada a apurar o valor de mercado actualizado, com vista a eventual constituição da provisão correspondente. 3.2.9. Impostos sobre lucros O BMA encontra-se sujeito a tributação em sede de Imposto Industrial, sendo considerado fiscalmente um contribuinte do Grupo A. A tributação dos seus rendimentos é efectuada nos termos dos números 1 e 2 do Artigo 4.º, da Lei n.º 19/14, de 22 de Outubro, sendo a taxa de imposto aplicável de 30%. Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base na matéria colectável apurada de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto acima referida. Os impostos diferidos activos e passivos são registados quando existe uma diferença temporária entre o valor de um activo ou passivo e a sua base de tributação. O seu valor corresponde ao valor do imposto a recuperar ou pagar em períodos futuros. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados com base nas taxas fiscais em vigor para o período em que se prevê que seja realizado o respectivo activo ou passivo. As declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de cinco anos. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras Diferentes interpelações do disposto poderão implicar eventuais correcções ao lucro tributável dos últimos cinco anos. 3.2.10. Reforma tributária No âmbito da reforma tributária em Angola, foi publicado em Diário da República um importante conjunto de novos diplomas fiscais, a par da introdução de alterações significativas em outros códigos já existentes e da sua consequente republicação, a saber: a) Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo (aprovado pelo Decreto Legislativo Presidencial n.º 1/14, de 13 de Outubro); b) Código do Imposto sobre Aplicações de Capitais (aprovado pelo Decreto Legislativo Presidencial n.º 2/14, de 20 de Outubro); c) Código do Imposto de Selo (aprovado pelo Decreto Legislativo Presidencial n.º 3/14, de 21 de Outubro); d) Código do Imposto sobre Rendimento de Trabalho (Lei n.º 18/14, de 22 Outubro); e) Código do Imposto Industrial (Aprovado pela Lei n.º 19/14, de 22 de Outubro); f) Código das Execuções Fiscais (Aprovado pela Lei n.º 20/14, de 22 de Outubro); g) Código Geral Tributário (Aprovado pela Lei n.º 21/14, de 22 de Outubro); h) Regulamento do Imposto de Consumo (aprovado pelo Decreto Legislativo Presidencial n.º 3-A/14, de 21 de Outubro). Pela sua relevância, cumpre sublinhar a existência de um regime transitório que determina a aplicação da nova taxa de Imposto Industrial de 30% já ao exercício de 2014 e a manutenção, para este mesmo exercício, das anteriores taxas de retenção na fonte sobre empreitadas, subempreitadas e prestações de serviços em 3,5% e 5,25%, respectivamente. 3.2.11. Redução no valor recuperável de activos não financeiros (imparidade) O Banco avalia os seus activos periodicamente, tendo em vista a identificação de activos que apresentem o valor recuperável inferior ao valor contabilístico. O reconhecimento da redução no valor contabilístico (imparidade) de um activo acontece sempre que o seu valor contabilístico exceder o valor recuperável. Na avaliação do indício de imparidade, o Banco tem em conta os seguintes indicadores: a) Declínio significativo no valor de um activo, maior do que o esperado no seu uso normal; b) Mudanças significativas no ambiente tecnológico, económico ou legal, com efeitos adversos sobre o Banco; c) Aumento nas taxas de juros ou outras taxas de mercado, com efeitos sobre as taxas de desconto e consequente redução no valor presente ou no valor recuperável dos activos; d) Valor contabilístico de activos líquidos maior do que o valor de mercado; e) Evidência disponível de obsolescência ou perda de capacidade física de um activo; f) Mudanças significativas na forma de utilização do activo, como descontinuidade ou reestruturação, com efeitos adversos para o Banco; e g) Indicação que o desempenho económico do activo será pior do que o esperado. 3.2.12. Benefícios a Colaboradores a) Responsabilidade com pensões de reforma A Lei n.º 07/04, de 15 de Outubro, que revogou a Lei n.º 18/90, de 27 de Outubro, e que regulamenta o sistema de Segurança Social de Angola, prevê a atribuição de pensões de reforma a todos os trabalhadores angolanos inscritos na Segurança Social. O valor destas pensões depende do número de anos de trabalho e da média dos salários ilíquidos mensais recebidos nos períodos imediatamente anteriores à data em que o trabalhador cessar a sua actividade. De acordo com o Decreto n.º 7/99 de 28 de Maio, as taxas de contribuição para este sistema são de 8% para a entidade empregadora e de 3% para os trabalhadores. Por deliberação do Conselho de Administração do Banco, no âmbito de um plano de contribuição definitiva, o Banco Millennium Angola está a efectuar contribuições correspondentes a 8% do salário pensionável mensal de cada Colaborador, com vista a assegurar aos empregados contratados localmente ou às suas famílias o direito a prestações pecuniárias de complementos de reforma por velhice, pensão por invalidez ou por morte. A pensão de reforma por velhice é atribuída aos Colaboradores caso estes completem 60 anos de idade e tenham, no mínimo, cinco anos de serviços contínuos no Banco. O benefício por invalidez é atribuído aos Colaboradores aos quais tenha sido diagnosticada invalidez total e permanente igual a 100% e que tenham cinco anos de serviço contínuo. Os Colaboradores poderão designar os beneficiários e as respectivas percentagens de repartição do reembolso em caso de morte. 57 58 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras Às responsabilidades com as contribuições devidas em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 encontram-se reconhecidas na rubrica “Provisões para responsabilidades prováveis” (nota 18) e incluem as responsabilidades em matéria de compensação de reforma na sequência do disposto na Lei n.º 2/2000 e artigos 218.º e 262.º da Lei Geral do Trabalho, normativos que determinam o pagamento pelo Banco de uma compensação no caso de caducidade do contrato. Esta compensação determina-se multiplicando 25% do salário base mensal praticado na data em que o trabalhador atinge a idade legal de reforma pelo número de anos de antiguidade. b) Remuneração variável paga aos Colaboradores e Administradores O Banco atribui remunerações variáveis aos seus Colaboradores e Administradores em resultado do seu desempenho (Prémio de desempenho), segundo critérios definidos pelo Conselho de Administração e Conselho de Remunerações. A remuneração variável atribuída aos Colaboradores e Administradores é registada por contrapartida de resultados no exercício a que dizem respeito, apesar de liquidada no ano seguinte (nota 26). c) Provisão para férias e subsídio de férias A Lei Geral do Trabalho, em vigor a partir de 31 de Dezembro de 2013, determina que o montante de subsídio de férias pago aos trabalhadores em determinado exercício é um direito por eles adquirido no ano imediatamente anterior. Consequentemente, o Banco releva contabilisticamente no exercício os valores relativos a férias e subsidio de férias pagáveis no ano seguinte. 3.2.13. Provisões e contingências São reconhecidas provisões quando (i) o Banco tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação. São reconhecidas contingências passivas em contas extrapatrimoniais quando (i) o Banco tem uma possível obrigação presente cuja existência será confirmada somente pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros, que não estejam sob o controlo da instituição, (ii) uma obrigação presente que surge de eventos passados, mas que não é reconhecida porque não é provável que a instituição tenha de a liquidar ou o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente segurança. As contingências passivas são reavaliadas periodicamente para determinar se a avaliação anterior continua válida. Se for provável que uma saída de recursos será exigida para um item anteriormente tratado como uma contingência passiva, é reconhecida uma provisão nas demonstrações contabilísticas do período no qual ocorre a mudança na estimativa de probabilidade. Contingências activas são reconhecidas em contas extrapatrimoniais, quando um possível activo presente, decorrente de eventos passados, cuja existência será confirmada somente pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros, que não estejam sob o controlo da instituição. As contingências activas são reavaliadas periodicamente para determinar se a avaliação inicial continua válida. Se for praticamente certo que uma entrada de recursos ocorrerá por conta de um activo, entrada esta anteriormente classificada como provável, o activo e o correspondente ganho são reconhecidos nas demonstrações financeiras do período em que ocorrer a mudança de estimativa. 3.2.14. Reconhecimento de proveitos resultantes de serviços e comissões As comissões por serviços prestados são reconhecidas como proveito ao longo do período de prestação do serviço ou quando o acto significativo estiver concluído, se resultarem da prestação de um acto significativo. 3.2.15. Actualização monetária De acordo com o Aviso n.º 02/2009 de 8 de Maio, as demonstrações financeiras devem considerar os efeitos da modificação no poder de compra da moeda nacional, com base no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em caso de variação superior (inflação) a 100% nos últimos três anos, mediante a correcção do valor contabilístico das contas de Imobilizações e dos Fundos Próprios. O Banco não procedeu a qualquer actualização monetária neste exercício. 3.2.16. Fluxos de caixa Para efeitos de preparação da demonstração do fluxo de caixa, o Banco considera como disponibilidades o total dos saldos das rubricas de Caixa; Disponibilidades no Banco Central e Disponibilidades em Instituições Financeiras. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 3.2.17. Principais estimativas e incertezas associadas à aplicação das políticas contabilísticas As contas do Banco integram estimativas realizadas em condições de incertezas, contudo não foram criadas reservas ocultas ou provisões excessivas ou, ainda, uma quantificação inadequada de activos e proveitos ou de passivos e custos. O princípio da prudência impõe a escolha da hipótese que resulte em menor património líquido, quando se apresentarem opções igualmente válidas diante dos demais princípios contabilísticos. Determina a adopção do menor valor para os componentes do activo e maior para os do passivo, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o património líquido. Na elaboração das demonstrações financeiras o Banco efectuou estimativas e utilizou pressupostos que afectam as quantias relatadas dos activos e passivos. Estas estimativas e pressupostos são apreciados regularmente e baseiam-se em diversos factores, incluindo expectativas acerca de eventos futuros que se consideram razoáveis nas circunstâncias. Utilizaram-se estimativas e pressupostos nomeadamente nas áreas significativas de Provisões para Crédito Concedido, Outras Provisões e Impostos Correntes e Diferidos e Modelo de Valorização de Títulos e Valores Mobiliários. 4. DISPONIBILIDADES Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 2013 10.436.192 12.684.102 Valores em tesouraria moeda nacional 6.701.682 8.137.548 Valores em tesouraria moeda estrangeira VALORES EM TESOURARIA 3.734.510 4.546.554 VALORES EM TRÂNSITO 689.753 488.094 Valores em tesouraria moeda nacional 676.337 473.451 13.416 14.643 DISPONIBILIDADE NO BANCO CENTRAL 25.456.127 23.052.880 Depósitos à ordem moeda nacional 16.394.411 13.969.920 9.061.716 9.082.960 101.837 145.962 Valores em tesouraria moeda estrangeira Depósitos à ordem moeda estrangeira DISPONIBILIDADE EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Banco Comercial Português 101.837 145.962 36.683.909 36.371.038 Os depósitos à ordem no BNA visam cumprir as disposições em vigor de manutenção de reservas obrigatórias e não são remunerados. As reservas obrigatórias são apuradas actualmente nos termos do disposto do Instrutivo n.º 1/2014, de 1 Julho, e são constituídas em moeda nacional e em moeda estrangeira, em função da respectiva denominação dos passivos que constituem a sua base de incidência. Em 31 de Dezembro de 2014, a exigibilidade de manutenção de reservas obrigatórias é apurada através da aplicação de um coeficiente de 12,5% sobre passivos elegíveis em moeda nacional, exceptuando os depósitos do Governo Local, em que se aplica uma taxa de 50% para a moeda nacional e 100% para moeda estrangeira, e do Governo Central, em que se aplica uma taxa de 100%, e de um coeficiente de 15% sobre os passivos elegíveis em moeda estrangeira. 59 60 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 5. APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica corresponde a aplicações junto de Instituições de Crédito e tem a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 2013 Até 1 semana Mais de 1 ano Taxa média Até 1 semana De 3 a 6 meses Mais de 1 ano Taxa média OPERAÇÕES NO MERCADO MONETÁRIO 11.938.556 - - 12.109.312 4.824.730 - - Aplicações em instituições de crédito nacionais 11.938.556 - 4,14% 10.201.009 4.824.730 - 4,13% Aplicações em instituições de crédito no estrangeiro - - 1.908.303 - - 0,15% OPERAÇÕES DE COMPRA DE TÍTULOS DE TERCEIROS COM ACORDO DE REVENDA - - - - 16.016.257 - - NUMISMÁTICA - 2.225 - - - 2.331 - 11.938.556 2.225 12.109.312 20.840.987 2.331 APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ 6.TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a carteira de títulos do Banco é composta por títulos disponíveis para venda. Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 Nível risco País Moeda Valor nominal Custo amortizado Ajustamento justo valor Valor de balanço Taxa de juro média Bilhetes do Tesouro A Angola AOA 17.041.073 16.737.891 25.204 16.763.095 5,22% Obrigações Tesouro em moeda nacional A Angola AOA 6.853.100 6.910.748 165.377 7.076.125 7,73% Indexadas à taxa câmbio do dólar dos Estados Unidos A Angola AOA 20.803.012 20.894.809 236.801 21.131.610 7,05% Obrigações Tesouro em moeda estrangeira A Angola USD 849.648 854.125 1.861 855.986 6,15% 45.546.833 45.397.573 429.243 45.826.816 TÍTULOS DE DÍVIDA Milhares de AOA 2013 Nível risco País Moeda Valor nominal Custo amortizado Ajustamento justo valor Valor de balanço Taxa de juro média Bilhetes do Tesouro A Angola AOA 14.412.648 13.860.749 46.885 13.907.634 5,17% Obrigações Tesouro em moeda nacional A Angola AOA 9.199.600 9.270.351 218.258 9.488.608 7,54% Indexadas à taxa câmbio do dólar dos Estados Unidos A Angola AOA 17.518.556 17.476.371 1.183.529 18.659.901 6,87% Obrigações Tesouro em moeda estrangeira A Angola USD 806.333 809.428 3.041 812.469 6,20% 41.937.137 41.416.899 1.451.713 42.868.612 TÍTULOS DE DÍVIDA RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a distribuição dos títulos de dívida por indexante é a seguinte: Milhares de AOA Valor de balanço 2014 Custo amortizado Taxa fixa Libor 6 meses Valor de mercado Total Taxa fixa Libor 6 meses Total TÍTULOS DE DÍVIDA Bilhetes do Tesouro 16.737.891 - 16.737.891 16.763.095 - 16.763.095 Obrigações Tesouro em moeda nacional 6.910.748 - 6.910.748 7.076.125 - 7.076.125 20.882.881 11.928 20.894.809 21.119.696 11.914 21.131.610 - 854.125 854.125 - 855.986 855.986 44.531.519 866.053 45.397.573 44.958.915 867.900 45.826.816 Indexadas à taxa câmbio do dólar dos Estados Unidos Obrigações Tesouro em moeda estrangeira Milhares de AOA Valor de balanço 2013 Custo amortizado Taxa fixa Libor 6 meses Valor de mercado Total Taxa fixa Libor 6 meses Total TÍTULOS DE DÍVIDA Bilhetes do Tesouro 13.860.749 - 13.860.749 13.907.634 - 13.907.634 Obrigações Tesouro em moeda nacional 9.270.351 - 9.270.351 9.488.608 - 9.488.608 17.422.802 53.569 17.476.371 18.606.603 53.298 18.659.901 - 809.428 809.428 - 812.469 812.469 40.553.902 862.997 41.416.899 42.002.845 865.767 42.868.612 Indexadas à taxa câmbio do dólar dos Estados Unidos Obrigações Tesouro em moeda estrangeira 61 62 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, os títulos na carteira disponíveis para venda foram emitidos na totalidade pelo BNA ou pelo Tesouro Angolano e apresentavam a seguinte estrutura, de acordo com os respectivos prazos de maturidade: Milhares de AOA 2014 Prazo vencimento Custo amortizado Valor mercado 8.546.333 8.556.752 Até 3 meses De 3 a 6 meses De 6 meses a 1 ano Mais de 1 ano 7.319.361 7.353.671 11.105.706 11.182.592 18.426.173 18.733.801 45.397.573 45.826.816 Milhares de AOA 2013 Prazo vencimento Custo amortizado Até 3 meses De 3 a 6 meses Valor mercado 287.889 289.969 6.805.523 6.864.211 De 6 meses a 1 ano 13.826.032 13.962.640 Mais de 1 ano 20.497.455 21.751.792 41.416.899 42.868.612 A política de investimento em títulos e valores mobiliários adoptada pelo BMA encontra-se adequada à realidade do mercado angolano, com enfoque em títulos de dívida pública e do Banco Central, utilizando critérios centrados na rentabilidade, mantendo um rigoroso controlo de riscos, nomeadamente os riscos de liquidez e de mercado. 7. CRÉDITOS NO SISTEMA DE PAGAMENTOS Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição: Milhares de AOA Devedores por operações pendentes de liquidação Compensação de cheques e outros papéis 2014 2013 413 123.451 259.328 456.963 259.741 580.414 Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 a rubrica de compensação de cheques e outros papéis inclui o montante de AOA 71.027 milhares e AOA 394.303 milhares, referentes a cheques depositados que apenas foram compensados em Janeiro de 2014. 8. OPERAÇÕES CAMBIAIS Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 2013 347.348 1.079.345 COMPRA DE MOEDA Moeda nacional Moeda estrangeira 2.302.924 781.054 2.650.272 1.860.399 A rubrica de Operações Cambiais corresponde a operações de compra a aguardar liquidação financeira, tendo as mesmas sido liquidadas nos primeiros dias de 2015 e 2014, respectivamente. Os valores referentes à venda de moeda estão apresentados na nota 16. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 9. CRÉDITOS Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 2013 Moeda Nacional Moeda Estrangeira Moeda Nacional Moeda Estrangeira DESCOBERTO Empresas 4.717.702 34.032 4.797.786 7.739 124.305 2.443 50.448 2.283 4.842.007 36.475 4.848.234 10.022 Empresas 66.255.692 30.985.833 37.315.287 33.050.225 Particulares 10.854.430 1.992.390 8.783.057 2.295.493 77.110.123 32.978.223 46.098.344 35.345.718 4.084.609 - - - 673.299 - - - 4.757.908 - - - 5.421.040 - - - Particulares CRÉDITO LEASING Empresas Particulares FACTORING Empresas Particulares 425 - - - 5.421.465 - - - 129.179 - 86.555 - CARTÕES DE CRÉDITO Empresas Particulares TOTAL 266.370 - 263.827 - 395.549 - 350.382 - 92.527.052 33.014.697 51.296.960 35.355.740 CRÉDITO A CLIENTES BRUTO (MN+ME) PROVISÃO PARA CRÉDITO CRÉDITO A CLIENTES LÍQUIDO (MN+ME) 125.541.749 86.652.700 (7.793.500) (5.198.841) 117.748.249 81.453.859 Em 31 de Dezembro de 2014, o capital e juros em carteira apresentava a seguinte estrutura, de acordo com os seus vencimentos e sector de actividade: Milhares de AOA Sector actividade Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais Construção Comércio por grosso Crédito ao consumo Até 6 meses De 6 a 12 meses De 1 a 5 anos Mais de 5 anos Crédito vencido Total 7.507.370 883.618 16.371.184 2.886.575 1.797.876 29.446.623 12.625.543 1.427.266 4.603.206 4.236.436 365.233 23.257.684 9.718.636 231.725 3.100.477 2.057.816 732.555 15.841.209 480.618 255.355 9.502.466 2.813.641 984.884 14.036.964 Comércio a retalho 3.109.956 499.371 2.671.562 6.569.856 306.524 13.157.269 Indústrias transformadoras 1.046.837 323.417 744.974 619.776 161.486 2.896.490 Outras 3.336.769 223.822 8.645.470 14.413.141 286.306 26.905.510 37.825.729 3.844.574 45.639.339 33.597.243 4.634.864 125.541.749 63 64 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras Em 31 de Dezembro de 2013, o capital e juros em carteira apresentava a seguinte estrutura, de acordo com os seus vencimentos e sector de actividade: Milhares de AOA Sector actividade Construção Até 6 meses De 6 a 12 meses De 1 a 5 anos Mais de 5 anos Crédito vencido Total 251.279 2.493.625 12.341.626 2.850.608 93.970 18.031.108 Crédito ao consumo 181.981 45.916 5.500.117 4.968.856 685.015 11.381.886 Comércio por grosso 119.345 2.901.580 3.264.344 3.620.722 474.269 10.380.259 Comércio a retalho 132.675 209.870 3.289.749 2.289.442 236.443 6.158.179 Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais 61.149 65.170 2.934.239 1.009.262 4.913 4.074.734 Indústrias transformadoras 11.541 125.749 2.196.996 978.384 76.207 3.388.878 Outras 1.166.451 8.183.660 13.992.518 9.356.149 538.879 33.237.656 1.924.421 14.025.570 43.519.590 25.073.423 2.109.696 86.652.700 Relativamente ao risco de crédito, em 31 de Dezembro de 2014, a carteira do Banco apresenta a seguinte distribuição: Milhares de AOA Grau de risco Crédito vivo Crédito vencido Juros Total % Provisão Provisões - 256.397 11.779.776 - - 67.210.842 3.826 851.298 68.065.966 1% 680.660 33.858.571 618.672 646.688 35.123.931 3% 1.053.718 D 1.223.800 77.228 10.318 1.311.346 10% 131.134 E 3.559.611 674.420 730 4.234.761 20% 1.019.510 F 162.664 70.864 1.452 234.980 50% 117.490 100% A 11.523.379 B C G 1.599.962 3.189.854 1.173 4.790.989 119.138.829 4.634.864 1.768.056 125.541.749 4.790.988 7.793.500 Relativamente ao risco de crédito, em 31 de Dezembro de 2013, a carteira do Banco apresenta a seguinte distribuição: Milhares de AOA Grau de risco Crédito vivo Crédito vencido Juros Total % Provisão Provisões A 5.799.181 - 46.883 5.846.064 - - B 47.417.420 323 403.917 47.821.660 1% 478.224 C 24.487.373 30.290 213.805 24.731.468 3% 742.038 D 2.818.108 92.187 184.666 3.094.961 10% 309.504 E 1.776.480 76.406 21.273 1.874.159 20% 526.069 F 221.213 61.911 - 283.124 50% 141.563 100% G 1.152.210 1.848.579 475 3.001.264 83.671.985 2.109.696 871.019 86.652.700 3.001.443 5.198.841 Em 31 de Dezembro de 2014, a Carteira de Crédito apresentava as seguintes taxas médias ponderadas: Taxas médias Descoberto Leasing 2014 2013 7,39% 12,07% 12,62% - Factoring 11,55% - Cartão de crédito 35,00% 35,00% Restante crédito 12,15% 12,76% RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras Ao longo do exercício de 2014 foram abatidos ao activo créditos no montante total de AOA 20.304 milhares. O valor da provisão para créditos de cobrança duvidosa constituída e utilizada durante o exercício encontra-se na nota 18. Em 31 de Dezembro 2014 e 2013, a carteira de crédito apresentava a seguinte distribuição, por Província e por Indexante: PROVÍNCIA Milhares de AOA Código Descrição 2014 500 Bengo 1000 Benguela 1500 Bié 2000 Cabinda 2500 Kuando-Kubango 3000 Cunene 3500 Huambo 4000 Huíla 4500 5000 5500 Luanda 2013 99.731 227.070 4.085.625 2.604.922 27.105 25.436 561.234 488.568 6.958 270 34.173 26.158 978.605 465.800 4.075.754 2.377.128 Kwanza-Norte 516.009 389.103 Kwanza-Sul 134.629 77.114 113.963.409 79.297.783 6000 Malange 94.934 95.535 6500 Namibe 447.170 319.071 7000 Moxico 88.823 114.508 7500 Lunda-Norte 4.508 186 8000 Lunda-Sul 17.987 2.018 8500 Uíge 88.240 15.165 9000 Zaire 316.850 126.865 125.541.749 86.652.700 INDEXANTE Milhares de AOA Código Descrição 2014 2013 20000 Taxas de juros 48.763.563 30.573.608 26.992.289 31.977.784 3.565 4.173 21826 Libor 21973 Taxa média títulos BNA 99000 Sem indexante 49.782.332 24.097.135 125.541.749 86.652.700 MATRIZ DO CRÉDITO Milhares de AOA Dez. 2014 Níveis de risco A A B DEZ.13 TOTAL DISTRIBUIÇÃO DA CARTEIRA DE 2013 EM 31/12/2014 Abatidos activo Líq./Amort. Distribuição da carteira em Total 31/12/2013 B C D E F G 8,48% 47,11% 5,79% 0,81% 0,94% 0,00% 1,08% 0,00% 35,80% 7,20% 5.846.064 0,00% 63,57% 7,56% 0,00% 0,69% 0,00% 2,06% 0,00% 26,12% 2,82% 47.821.660 C 0,00% 0,27% 49,32% 1,62% 1,84% 0,70% 3,76% 0,00% 42,49% 56,91% 24.731.468 D 0,00% 0,00% 5,09% 18,53% 4,68% 2,44% 18,13% 0,00% 51,12% 4,76% 3.094.962 E 0,00% 0,00% 7,11% 2,52% 1,15% 2,75% 48,39% 0,00% 38,07% 4,22% 1.874.159 F 0,00% 0,00% 3,62% 0,45% 1,36% 0,45% 64,25% 0,00% 29,86% 2,14% 283.124 G 0,00% 0,00% 0,66% 2,30% 1,37% 0,04% 65,78% 5,92% 27,90% 21,95% 3.001.264 0,61% 5,34% 29,46% 2,48% 1,73% 0,65% 21,00% 0,43% 38,30% 100,00% 3.406.956 33.900.127 18.809.626 1.243.723 697.293 113.028 4.049.240 18.257 24.414.450 86.652.700 65 66 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras A análise à matriz de migração mostra que do total dos créditos em 31 de Dezembro de 2013, no montante AOA 86.652.700 milhares, 46% das operações não sofreram mudança de nível. As movimentações entre os níveis de risco indicam também que 14% das operações de créditos diminuíram de nível de risco, 2% das operações de crédito migraram para níveis de risco mais gravosos e 0,43% foram abatidos ao activo (transferência para prejuízo). Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, o prazo residual do crédito, incluindo proveitos a receber, apresentava a seguinte estrutura: Milhares de AOA 2014 Atraso igual ou inferior a 60 dias Atraso superior a 60 dias Total 11.060.872 718.904 - 11.779.776 59.881.363 8.184.603 - 68.065.966 C 25.551.707 9.406.092 166.132 35.123.930 D 530.845 235.705 544.796 1.311.347 E 1.345.636 3.379 2.885.747 4.234.762 F - 130.315 104.666 234.981 Grau de risco Sem atraso A B G 159.251 42.344 4.589.392 4.790.988 98.529.674 18.721.342 8.290.733 125.541.749 Milhares de AOA 2013 Grau de risco Sem atraso Atraso igual ou inferior a 60 dias Atraso superior a 60 dias Total A 5.678.091 167.973 - 5.846.064 B 46.266.609 1.555.050 - 47.821.659 C 22.219.899 2.430.255 81.314 24.731.468 D 2.361.804 249.010 484.147 3.094.961 E 1.049.969 1.030 823.160 1.874.159 F 6 2.319 280.799 283.124 G 80.024 10.009 2.911.232 3.001.265 77.656.402 4.415.646 4.580.652 86.652.700 O Banco considera como operações de crédito renegociado as operações cujas condições inicialmente contratadas alterem parte ou integralmente quaisquer condições de pagamento sem que se verifique reforço de garantias nem pagamentos de juros em atraso. Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, os créditos renegociados ascenderam a AOA 7.596.038 milhares e AOA 4.753.541 milhares, respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, foram feitas recuperações de crédito e juros anteriormente anulados ou abatidos ao activo no montante total de AOA 48.201 milhares e AOA 109.953 milhares (Nota 29). RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 10. OUTROS VALORES Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 2013 22.353 20.227 Caução Visa e SME 566.873 205.581 Dividendos a receber do BPA 477.507 256.717 Fraudes 458.565 234.884 Levantamentos em ATM 170.740 - OUTROS VALORES DE NATUREZA CÍVEL Devedores diversos Falhas de caixa Outros devedores 97.488 88.814 1.793.526 806.223 30.846 96.783 OUTROS VALORES DE NATUREZA ADMINISTRATIVA Despesas antecipadas Seguros Rendas e alugueres 360.381 251.203 Licenças e manutenção de software 31.952 51.881 Diversos 38.661 29.135 43.633 42.746 48.451 52.670 Material de expediente Outros adiantamentos Adiantamento a fornecedores PROVISÃO ESPECÍFICAS PARA PERDAS BENS NÃO DE USO PRÓPRIO 553.924 524.418 (234.144) (185.763) 670.318 3.544.768 2.783.624 4.689.646 A rubrica Caução Visa e SME inclui o montante de USD 5.415.000, relativo a um depósito dado como colateral, no âmbito do contrato celebrado entre o BMA e a Visa International, no qual o Banco se obriga a manter um depósito colateral junto do Banco custodiante da VISA (Barclays Bank London). Este depósito é remunerado à taxa de juro anual de 0,15%. Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de Fraudes corresponde a operações pendentes de regularização cujos processos judiciais se encontram em curso e outras responsabilidades, tendo o Banco constituído provisões necessárias com base na informação actualmente disponível na rubrica de Provisões Específicas para Perdas. Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de Bens não de uso próprio regista o custo de aquisição e construção do seguinte imóvel: a) AOA 670.318 milhares correspondente a um imóvel recebido em dação como forma de liquidação de um crédito. Com referência a 31 de Dezembro de 2014 e 2013, o valor contabilizado está suportado em avaliações do referido imóvel. 67 68 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 11. IMOBILIZAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica pode ser detalhada como segue: Milhares de AOA % de Número de participação acções Fundos próprios Resultado do exercício 2013 Adições Equivalência Prestações Transferência patrimonial suplementares 2014 PARTICIPAÇÕES EM COLIGADAS E EQUIPARADAS Academia Millennium Atlântico 33% 16.500 (5.245) (18.063) 4.230 - - (4.230) - - BPA 6,66% 2.276.084 44.842.342 6.153.964 2.713.825 118.472 - - EMIS 2,58% 17.800 1.377.815 111.290 101.290 - - - (453) 100.837 Bolsa Valores e Derivados de Angola 2,00% 3.000 n.d. n.d. 28.592 - - - - 28.592 n.a. n.d. n.d. 99 1 - - - 100 2.848.036 118.473 - (4.230) PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS SOCIEDADES Outras imobilizações financeiras 2.832.297 (453) 2.961.826 A participação de 10% no BPA foi adquirida durante o exercício de 2009, pelo montante de 21.342 milhares de dólares dos Estados Unidos. Em 2011, foi aprovado em Assembleia Geral do BPA um aumento de capital, tendo o BMA acompanhado este aumento, mantendo a sua participação de 10%. Em 2012, o aumento de capital foi autorizado pelo Banco Nacional de Angola e procedeu-se ao seu reconhecimento na rubrica de Participações em coligadas e equiparadas. Em 2013, foi aprovado em Assembleia Geral do BPA um aumento de capital, tendo a participação do BMA reduzido para 6,66% e o número de acções aumentado para 2.276.084. Em 2014, foram distribuídos dividendos da participação no BPA no montante de AOA 405.481 milhares, dos quais AOA118.472 milhares por via de incorporação no capital, não tendo sido registados para as outras participações dividendos propostos ou pagos. Em 2010, o BMA foi um dos sócios fundadores da Academia Millennium Atlântico, onde detém uma participação de 33%, juntamente com a Sonangol, BPA e accionistas particulares. O objectivo da Academia é dar formação de alta qualidade aos quadros das empresas accionistas, contribuindo assim para a formação de quadros angolanos, altamente qualificados. No caso da Academia Millennium Angola, foi registada uma perda de AOA 4.230 milhares, não tendo sido registados para as outras participações qualquer lucro ou prejuízo. Em 2013, os accionistas da Bolsa de Valores e Derivados de Angola aprovaram a extinção da empresa por contrapartida da devolução aos accionistas do valor nominal do capital social realizado. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 12. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS, CORPÓREAS E EM CURSO Durante o ano de 2014, o movimento do imobilizado corpóreo, incorpóreo e em curso foi o evidenciado no seguinte quadro. Milhares de AOA Imobilizado bruto IMOBILIZADO INCORPÓREO 2013 6.726.280 Abates Adições regularizações Transfer. 2014 503.936 336.177 7.259.506 (221.290) Sist. tratam. aut. dados 1.255.213 198.413 (41) 257.792 1.711.377 Obras imóv. arrend. 4.291.239 150.824 (221.249) 228.549 4.363.766 Adiant. p/ c. imob inc. 56.454 154.699 - (150.164) 60.989 1.123.374 - - - 1.123.374 IMOBILIZADO CORPÓREO 11.071.052 3.483.876 (165.975) 7.014.749 21.489.299 Imob. corp. edifícios e terrenos 2.300.321 2.926.206 - 6.339.542 11.651.666 Imóveis grandes rep. e ben. 5.061.644 91.756 - Outros inc. 100.980 5.254.380 Equip. mobiliário e material 425.388 46.185 (1.200) 2.060 472.433 Máquinas e ferramentas 851.059 41.998 - 122.727 1.015.784 Material transporte e equip. informático 1.065.320 150.582 (149.962) 375.341 1.441.281 Outros 1.367.320 227.149 (14.813) 74.099 1.653.755 IMOBILIZADO EM CURSO 6.426.146 1.366.590 (7.887) (7.350.926) 433.923 Imob. curso – imov. serv. próp. 5.794.945 892.056 (4.523) (6.567.179) 115.299 Adiant. p/ c. imob. corp. 344.932 246.731 (3.363) (454.318) 133.982 Outros em curso 286.269 227.803 (1) (329.429) 184.642 24.223.478 5.354.402 (395.152) - 29.182.728 As adições à rubrica de imobilizado corpóreo – edifícios e terrenos incluem o montante de AOA 2.874.450 milhares relativos aos apartamentos da Cidade Financeira que estavam classificados como bens de não uso próprio em 2013. Milhares de AOA Imobilizado bruto IMOBILIZADO INCORPÓREO 2012 Abates Adições regularizações Transfer. 2013 (26.024) 84.208 6.726.280 6.092.836 575.260 Trespasses 498.054 116.250 - (614.304) - Sist. tratam. aut. dados 989.409 126.712 (876) 139.968 1.255.213 4.021.506 201.543 (22.364) 90.554 4.291.239 72.013 130.755 - (146.314) 56.454 511.854 - (2.784) 614.304 1.123.374 IMOBILIZADO CORPÓREO 9.755.015 1.020.138 (87.606) 383.505 11.071.052 Imob. corp. edifícios e terrenos 2.015.634 233.693 - 50.994 2.300.321 Imóveis grandes rep. e ben. 4.556.850 324.031 (7.770) 188.533 5.061.644 Equip. mobiliário e material 389.881 33.994 (48) 1.561 425.388 Obras imóv. arrend. Adiant. p/ c. imob. inc. Outros inc. Máquinas e ferramentas 713.716 67.655 (19.952) 89.640 851.059 Material transporte e equip. informático 951.855 141.955 (42.258) 13.768 1.065.320 Outros 1.127.079 218.810 (17.578) 39.009 1.367.320 IMOBILIZADO EM CURSO 5.529.376 1.366.805 (2.322) (467.713) 6.426.146 Imob. curso – imov. serv. próp. 4.969.147 1.044.291 - (218.493) 5.794.945 Adiant. p/ c. imob. corp. 230.442 186.566 (2.322) (69.754) 344.932 Outros em curso 329.787 135.948 - (179.466) 286.269 21.377.227 2.962.203 (115.952) - 24.223.478 69 70 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras Milhares de AOA Amortizações acumuladas IMOBILIZADO INCORPÓREO Trespasses Abates 2013 regularizações Transfer. 2014 (2.032.529) (2.149.312) 116.732 4.489 Amort. exercício 2014 (513.024) (2.545.553) 5.320 (5.320) - - Sist. tratam. aut. dados (804.165) 1 - (804.164) (296.828) (1.100.992) Obras imóv. arrend. (802.767) 116.731 4.489 (685.985) (200.802) (886.787) Outros inc. (547.700) 5.320 - (542.380) (15.394) (557.774) (2.215.766) 153.581 (4.489) (2.062.236) Imob. corp. edifícios e terrenos (113.644) - (43.744) (152.950) (67.753) (220.703) Imóveis grandes rep. e ben. (344.235) 239 39.286 (304.710) (138.257) (442.967) Equip. mobiliário e material (153.858) 539 - (153.319) (43.825) (197.144) Máquinas e ferramentas (374.025) - - (374.025) (166.476) (540.501) Material transporte e equip. informático (782.064) 146.901 - (635.163) (207.251) (842.414) Adiant. p/ c. imob. (447.940) 5.902 (31) (442.069) (137.912) (579.981) (4.365.078) 270.313 - (4.094.765) IMOBILIZADO CORPÓREO - - (761.474) (2.823.710) (1.274.498) (5.369.263) Milhares de AOA Amortizações acumuladas IMOBILIZADO INCORPÓREO Trespasses Abates 2012 regularizações Transfer. 2013 Amort. exercício 2013 (1.748.321) - 27.394 (1.720.927) 428.385 (2.149.312) (23.132) - 28.452 5.320 - 5.320 Sist. tratam. aut. dados (575.837) - - (575.837) 228.328 (804.165) Obras imóv. arrend. (648.422) - 27.394 (621.028) 181.739 (802.767) Adiant. p/ c. imob. inc. - - - - - - (500.930) - (28.452) (529.382) 18.318 (547.700) (1.621.053) 60.470 (27.394) (1.587.977) 627.789 (2.215.766) (78.412) - - (78.412) 35.232 (113.644) Imóveis grandes rep. e ben. (193.021) 1.417 (27.394) (218.998) 125.237 (344.235) Equip. mobiliário e material (112.932) 35 - (112.897) 40.961 (153.858) Máquinas e ferramentas (266.766) 17.310 - (249.456) 124.569 (374.025) Material transporte e equip. informático (665.977) 41.708 - (624.269) 157.795 (782.064) Adiant. p/ c. imob. (303.945) - - (303.945) 143.995 (447.940) (3.369.374) 60.470 - (3.308.904) 1.056.174 (4.365.078) Outros inc. IMOBILIZADO CORPÓREO Imob. corp. edifícios e terrenos RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 13. DEPÓSITOS Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de depósitos à ordem tem a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 2013 Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total Sector público 1.940.488 679.975 2.620.463 1.329.882 725.090 2.054.972 Sector privado 75.109.333 16.206.678 91.316.011 68.762.965 19.589.551 88.352.516 77.049.821 16.886.653 93.936.474 70.092.847 20.314.641 90.407.488 1.644.306 402.096 2.046.402 665.194 519.987 1.185.181 78.694.127 17.288.749 95.982.876 70.758.041 20.834.628 91.592.669 DEPÓSITOS À ORDEM – RESIDENTES Depósitos à ordem – Não residentes Depósitos à ordem Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, os depósitos a prazo apresentam a seguinte estrutura, por moeda e tipo: Milhares de AOA 2014 2013 MN ME Total MN ME Total Sector público 601.265 23.822 625.087 156.056 371.059 527.115 Sector privado 44.358.627 39.328.745 83.687.372 38.596.918 31.576.929 70.173.847 44.959.892 39.352.567 84.312.459 38.752.974 31.947.988 70.700.962 454.264 150.312 604.576 215.279 217.688 432.967 45.414.156 39.502.879 84.917.035 38.968.253 32.165.676 71.133.929 DEPÓSITOS A PRAZO – RESIDENTES Depósitos a prazo – Não residentes Depósitos a prazo Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, os depósitos a prazo de Clientes em carteira apresentavam a seguinte estrutura, de acordo com a sua duração residual: Milhares de AOA 2014 2013 35.776.120 35.080.637 PRAZO DE VENCIMENTO Até 3 meses De 3 a 6 meses 21.447.050 19.491.282 De 6 meses a 1 ano 27.693.865 16.394.661 - 167.349 84.917.035 71.133.929 Mais de 1 ano 71 72 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 14. CAPTAÇÕES PARA LIQUIDEZ Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, estas rubricas têm a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 2013 ME ME Até 1 semana De 1 a 3 meses De 3 a 6 meses Total Taxa média Até 1 semana De 1 a 3 meses De 3 a 6 meses Total Taxa média Captações em instituições de crédito nacionais - - - - - 3.905.042 1.953.503 - 5.858.545 2,21% Captações em instituições de crédito no estrangeiro 4.809.583 6.778.433 5.030.146 16.618.162 3,05% 2.529.913 6.167.588 4.775.216 13.472.717 3,22% CAPTAÇÕES PARA LIQUIDEZ 4.809.583 6.778.433 5.030.146 16.618.162 - 6.434.955 8.121.091 4.775.216 19.331.262 - A PRAZO 15. OBRIGAÇÕES NO SISTEMA DE PAGAMENTOS Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, estas rubricas têm a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 MN 2013 ME MN ME COMPENSAÇÃO DE CHEQUES E OUTROS PAPÉIS Cheques bancários 182.075 - 66.875 - Cheques visados 294.350 - 347.351 - 1.336.398 210.610 1.844.431 354.997 1.812.823 210.610 2.258.657 354.997 OUTRAS OPERAÇÕES PENDENTES DE LIQUIDAÇÃO Ordens a pagar 2.023.433 2.613.654 A rubrica de compensação de cheques e outros papéis representa o valor dos cheques bancários e visados emitidos e que ainda não foram apresentados na compensação. A rubrica de outras operações pendentes de liquidação representa o valor de ordens de pagamento que se concretizam a dois dias. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 16. OPERAÇÕES CAMBIAIS Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 2013 VENDA DE MOEDA Moeda nacional 1.544.895 782.896 Moeda estrangeira 1.096.891 1.048.006 2.641.786 1.830.902 Os valores referentes à compra de moeda estão apresentados na nota 8. 17. OUTRAS OBRIGAÇÕES Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 MN 2013 ME MN ME 53.826 781 55.874 759 2.630 1.120 8.826 1.063 16.985 5.342 20.790 980 - 1.410.555 OUTRAS OBRIGAÇÕES DE NATUREZA FISCAL Imposto de Selo Imposto Predial Urbano Retenção Lei n.º 7/97 Imposto Industrial 1.018.032 Imposto Consumo Imposto s/ Rendimentos Dependentes Imposto Aplicações de Capitais Provisão para Encargos fiscais diferidos 243 801 255 - 2.186 3.515 14.385 7.226 128.773 - 508.099 1.224.016 21.871 2.013.556 13.523 2.772 2.635 335 6.643 9.920 OUTRAS OBRIGAÇÕES DE NATUREZA CÍVEL Credores por aquisição de bens e direitos Fornecedores Credores diversos 3.583 - 17.792 - Contratos de assistência Rendas a pagar 252.859 - 205.416 - Outros serviços prestados 211.045 - 110.252 - - 904.683 - - 337.476 2.315 219.289 99.806 807.735 909.633 553.084 106.449 752.323 - 716.646 7.644 - 38.428 759.967 - 755.074 Outros valores retidos a favor do BCP Outros OUTRAS OBRIGAÇÕES DE NATUREZA ADMINISTRATIVA Pessoal, salários e remunerações Outros 3.723.222 3.441.686 - 73 74 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras Em 31 de Dezembro de 2014, a rubrica de Pessoal, Salários e Remunerações corresponde a valores já registados em custos mas não liquidados. Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de Imposto Industrial regista o montante de AOA 1.018.032 milhares e AOA 1.410.555 milhares, respectivamente, referente a Imposto Industrial a liquidar, conforme mencionado na nota 20. De acordo com a Lei n.º 19/14, de 22 de Outubro, no número 1 do art. 4.º, o valor do Imposto Industrial é calculado através da aplicação de uma taxa de 30% sobre o resultado tributável. Adicionalmente, de acordo com a Lei n.º 19/14, de 22 de Outubro, no número 2 do art. 4.º, a Sociedade procede à retenção de 3,5% e 5,25% do valor das facturas de fornecedores aquando do seu pagamento. A rubrica de Provisões para Encargos fiscais diferidos refere-se a imposto diferido passivo, resultante do cálculo do justo valor da carteira de títulos. Em 31 de Dezembro de 2014, a rubrica de Outros valores retidos a favor do BCP corresponde a valores de créditos que foram pagos por Clientes do Banco Comercial Português junto do Banco Millennium Angola e que aguardam autorização do Banco Nacional de Angola para sua transferência. Os passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 gerados por diferenças temporárias têm a seguinte natureza: Milhares de AOA 2014 Títulos do Banco Central Bilhetes de Tesouro 2013 - - 7.561 16.410 Obrigações de Tesouro 49.613 76.390 Obrigações de Tesouro em moeda indexadas e moeda estrangeira 71.598 415.299 128.772 508.099 IMPOSTO DIFERIDO PASSIVO O Banco registou impostos diferidos passivos no cálculo dos títulos por contrapartida da rubrica de reservas no pressuposto da existência de matéria colectável futura e tendo por base a legislação fiscal em vigor. 18. PROVISÕES Milhares de AOA 2014 Reforço Reposição/ Anulação Utilizações Diferenças cambiais Saldo em 31/12/2014 5.198.841 2.523.951 - (20.305) 91.013 7.793.500 Crédito por assinatura 392.671 195.224 (121.289) - - 466.606 Riscos diversos (Nota 10) 185.763 58.381 - (10.000) - 234.144 Pensões de reforma/ Sobrevivência 151.916 44.139 - - - 196.055 5.929.191 2.821.696 (121.289) (30.305) 91.013 8.690.306 Saldo em 31/12/2012 Reforço Reposição/ Anulação Utilizações Saldo em 31/12/2013 4.053.670 2.042.604 (135.748) (761.685) 5.198.841 Crédito por assinatura 225.677 205.767 (38.773) - 392.671 Riscos diversos (Nota 10) 353.164 28.653 (186.806) (9.248) 185.763 Pensões de reforma/Sobrevivência 118.651 58.138 (24.873) - 151.916 4.751.162 2.335.162 (386.200) (770.933) 5.929.191 Crédito – Níveis de risco (Nota 9) Saldo em 31/12/2013 2013 Crédito – Níveis de risco (Nota 9) RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de Provisão para pensões de reforma/Sobrevivência no montante de AOA 196.055 milhares e AOA151.916 milhares, respectivamente, destina-se a cobrir as eventuais responsabilidades do Banco com a indemnização a pagar aos funcionários na data de passagem à reforma. O reforço registado no exercício de 2014 em “Pensões de Reforma/Sobrevivência” foi de AOA 44.139 milhares. A provisão para riscos diversos destina-se a fazer face a encargos estimados e perdas potenciais decorrentes da actividade do Banco (Fraudes), conforme referido na nota 10. As provisões para crédito e para crédito por assinatura encontram-se efectuadas de acordo com os princípios contabilísticos descritos no 3.2.4. da nota 3. 19. CAPITAL E MOVIMENTO NOS FUNDOS PRÓPRIOS CAPITAL O montante registado na rubrica de capital corresponde ao montante de investimento directo realizado pelos accionistas. Em 15 de Maio de 2008, foi concluído o acordo de parceria entre o Millennium bcp, a petrolífera estatal angolana Sonangol e o Banco Privado Atlântico, S.A. (BPA), que contemplou a entrada no capital do Banco Millennium Angola (BMA) por parte destas entidades e a aquisição por parte do BMA de uma participação de 10% no capital do BPA. Em Janeiro de 2012, foi efectuada a escritura de aumento de capital, que permitiu a entrada do novo accionista Globalpactum. Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a estrutura accionista do Banco é a seguinte: 2014 N.º de acções 2013 % N.º de acções % Banco Comercial Português, S.A. 5.000.000 50,10% 5.000.000 50,10% Sonangol 2.984.032 29,90% 2.984.032 29,90% BPA 1.497.006 15,00% 1.497.006 15,00% Globalpactum 499.002 5% 499.002 5% 9.980.040 100,00% 9.980.040 100,00% LUCRO POR ACÇÃO O lucro por acção é obtido através da divisão do resultado líquido do Banco pela quantidade de acções. Lucro por acção 2014 2013 0,606 0,514 RESERVA E FUNDOS Milhares de AOA 2014 2013 300.471 943.613 3.934.908 2.960.414 RESERVAS E FUNDOS Ajustes ao valor justo em activos financeiros disponíveis para venda Reserva legal Outras reservas 24.105.930 20.207.952 28.341.309 24.111.979 No dia 28 de Abril de 2014, em reunião de Assembleia Geral, foi aprovada a proposta de aplicação de resultados aprovados pelo Conselho de Administração, pelo que do resultado líquido do exercício de 2013, no montante de AOA 4.872.472 milhares, foram transitados para reserva legal o montante de AOA 974.494 milhares e reservas livres no montante de AOA 3.897.978 milhares, conforme apresentado na demonstração de Mutações de Fundos Próprios. Nos termos da legislação vigente, o Banco deverá reforçar anualmente a reserva legal em 10% do resultado. Para tal, é anualmente transferido para esta reserva um mínimo de 10% do resultado líquido do exercício anterior. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados quando esgotadas as demais reservas constituídas. 75 76 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 20. IMPOSTOS O Banco encontra-se sujeito a tributação em sede de Imposto Industrial, sendo considerado fiscalmente contribuinte do Grupo A. A tributação dos seus rendimentos é efectuada nos termos dos números 1 e 2 do artigo 4.º, da Lei n.º 19/14, de 22 de Outubro, sendo a taxa de imposto aplicável de 30% (3.2.9. da Nota 3). Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, o apuramento para efeitos de determinação da contribuição industrial pode ser detalhada como segue: Milhares de AOA RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS Valor a deduzir Valor a acrescer LUCRO TRIBUTÁVEL Taxa nominal de imposto Reporte de prejuízo fiscal IMPOSTO CORRENTE APURADO Excesso de estimativa de imposto 2012 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO TAXA EFECTIVA DE IMPOSTO 2014 2013 6.759.233 6.298.299 (3.473.811) (2.259.210) 108.018 82.323 3.393.440 4.121.412 30% 35% 1.018.032 1.442.494 - - 1.018.032 1.442.494 - (16.667) 5.741.201 4.872.472 15,1% 22,9% O valor a deduzir identificado acima respeita aos juros de títulos da dívida pública (OT e BT emitidos pelo Estado) que, por se enquadrarem nos Decretos Regulamentares números 51/03 e 52/03, de 8 de Julho, se encontram isentos de Imposto Industrial. Adicionalmente, encontram-se também considerados no valor a deduzir os dividendos recebidos do Banco Privado Atlântico, S.A. Assim, na determinação do lucro tributável dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, tais proveitos encontram-se deduzidos ao resultado antes de imposto. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 21. SALDOS E TRANSACÇÕES COM ENTIDADES RELACIONADAS De acordo com a Norma Internacional de Contabilidade IAS 24, são consideradas entidades relacionadas aquelas em que o BMA exerce, directa ou indirectamente, uma influência significativa sobre a sua gestão e a sua política financeira e as entidades que exercem uma influência significativa sobre a gestão do Banco. Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, os principais saldos e transacções mantidos com entidades relacionadas são os seguintes: Milhares de AOA Accionistas BMA e Participadas AMA Membros do Conselho de Administração BMA Total - - - 101.838 - 4.937.424 - - 4.937.424 4.875 - 293.798 - - 298.673 Capital - 990.959 - - - 990.959 Juros e proveitos equiparados - 76.380 - - - 76.380 193.081 - - - - 193.081 13.093 - - - - 13.093 Depósitos à ordem - 6.999.583 - 4.682 24.216 7.028.481 Depósitos a prazo - - - - 199.677 199.677 Juros e custos equiparados - - - - 6.922 6.922 16.322.408 - - - - 16.322.408 416.168 - - - - 416.168 43.429 - - - - 43.429 Valores a receber - - 477.507 - - 477.507 Resultados da imobilização financeira - - 405.481 - - 405.481 1.051.638 - - - - - 750.900 - - - - - 21.396 - - - - - 834.342 - - - - - 2014 Grupo Mbcp Sonangol BPA 101.838 - - DISPONIBILIDADES Disponibilidades à vista s/ IC APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ Capital Juros e proveitos equiparados CRÉDITO CONCEDIDO DESCOBERTO BANCÁRIO Capital Juros e proveitos equiparados DEPÓSITOS CAPTAÇÕES PARA LIQUIDEZ Capital Juros e proveitos equiparados COMISSÕES – CUSTOS DIVIDENDOS OPERAÇÕES CAMBIAIS Compra divisas Venda divisas GARANTIAS RECEBIDAS Garantias recebidas LINHAS DE CRÉDITO Limite não utilizado 77 78 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras Milhares de AOA Accionistas BMA e Participadas AMA Membros do Conselho de Administração BMA Total - - - 145.962 - 6.275.712 - - 8.184.007 - 139.438 - - 141.528 - 1.494.851 - - - 1.494.851 - 33.196 - - - 33.196 157.560 - - - - 157.560 14.642 - - - - 14.642 Depósitos à ordem - 571.947 - 1.502 - 573.450 Depósitos a prazo - - - - 107.082 107.082 Juros e custos equiparados - - - - 2.482 2.482 13.213.316 - - - - 13.213.316 380.060 - - - - 380.060 64.472 - - - - 64.472 Valores a receber - - 256.717 - - 256.717 Resultados da imobilização financeira - - 256.717 - - 256.717 231.162 - - - - 231.162 - - - - - - Grupo Mbcp Sonangol BPA 145.962 - 1.908.295 2.090 Capital Juros e proveitos equiparados 2013 DISPONIBILIDADES Disponibilidades à vista s/ IC APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ Capital Juros e proveitos equiparados CRÉDITO CONCEDIDO DESCOBERTO BANCÁRIO Capital Juros e proveitos equiparados DEPÓSITOS CAPTAÇÕES PARA LIQUIDEZ Capital Juros e proveitos equiparados COMISSÕES – CUSTOS DIVIDENDOS GARANTIAS RECEBIDAS Garantias recebidas LINHAS DE CRÉDITO Limite não utilizado RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 22. BALANÇO POR MOEDA Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, os balanços por moeda do Banco apresentam a composição que se segue: Milhares de AOA 2014 Código Descrição 110 Disponibilidades 12010 Operações no MMI 12020 Operações de compra de tit. terceiros c/ acordo revenda 12040 Aplicações em ouro e outros metais preciosos 13020 Disponíveis para venda 150 Créditos no sistema de pagamentos 250.235 160 Operações cambiais 347.348 17010 Créditos 92.527.052 32.973.773 40.924 17090 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (5.956.658) (1.836.842) - - (7.793.500) 180 Outros valores 2.053.051 728.368 2.205 - 2.783.624 190 Imobilizações - 26.775.291 TOTAL ACTIVO AOA USD EUR Outras Total 23.772.429 10.655.717 1.952.551 303.212 36.683.909 7.000.333 4.938.223 - - 11.938.556 - - - - - 2.225 - - - 2.225 23.289.739 855.986 - 21.681.091 45.826.816 - 9.265 241 259.741 1.551.754 751.170 - 2.650.272 26.775.291 - - 170.061.045 49.866.979 2.756.115 - 125.541.749 21.984.544 244.668.683 21010 Depósitos à ordem 78.694.128 16.506.604 781.728 415 95.982.875 21020 Depósitos a prazo 45.414.156 38.863.538 639.341 - 84.917.035 22010 Operações no MMI - 15.450.215 1.044.466 123.481 16.618.162 250 Obrigações no sistema pagamentos 1.812.823 209.585 1.025 - 2.023.433 260 Operações cambiais 1.544.895 1.044.084 52.549 258 2.641.786 27080 Outras captações 7.105 - - - 7.104 280 Outras obrigações 2.791.719 923.108 5.546 2.849 3.723.222 290 Provisões para responsabilidades prováveis 662.661 - - - 662.661 130.927.487 72.997.134 2.524.655 TOTAL PASSIVO 410 Capital social 430 Reservas e fundos 5 Resultado do exercício 440 Ajustes AFS TOTAL FUNDOS PRÓPRIOS TOTAL PASSIVO + FUNDOS PRÓPRIOS 127.003 206.576.279 4.009.894 - - - 4.009.894 28.040.838 - - - 28.040.838 5.741.201 - - - 5.741.201 300.471 - - - 300.471 - 38.092.404 38.092.404 - - 169.019.891 72.997.134 2.524.655 127.003 244.668.683 79 80 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras Milhares de AOA 2013 Código Descrição AOA USD EUR Outras Total 110 Disponibilidades 22.580.919 13.215.667 443.717 130.735 36.371.038 12010 Operações no MMI 10.201.001 4.824.738 1.908.304 - 16.934.042 12020 Operações de compra de tit. terceiros c/ acordo revenda 16.016.257 - - - 16.016.257 12040 Aplicações em ouro e outros metais preciosos 13020 Disponíveis para venda 150 Créditos no sistema de pagamentos 160 Operações cambiais 1.079.345 781.054 - - 1.860.399 17010 Créditos 51.296.959 35.278.898 76.843 - 86.652.700 17090 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (4.212.088) (986.753) - - (5.198.841) 180 Outros valores 4.342.550 297.883 49.212 - 4.689.646 190 Imobilizações - 22.706.436 TOTAL ACTIVO 2.331 - - - 2.331 23.396.243 812.469 - 18.659.900 42.868.612 580.414 - - - 580.414 22.706.335 - 101 166.650.166 54.223.956 2.478.177 130.735 223.483.034 21010 Depósitos à ordem 70.758.041 19.986.613 845.727 2.289 91.592.669 21020 Depósitos a prazo 38.968.254 30.832.282 1.333.393 - 71.133.929 22010 Operações no MMI 250 Obrigações no sistema pagamentos 260 Operações cambiais 27080 Outras captações 280 Outras obrigações 290 Provisões para responsabilidades prováveis TOTAL PASSIVO 410 Capital social 430 Reservas e fundos 5 Resultado do exercício 440 Ajustes AFS TOTAL FUNDOS PRÓPRIOS TOTAL PASSIVO + FUNDOS PRÓPRIOS - 19.275.213 48.295 7.754 19.331.262 2.258.656 306.022 48.976 - 2.613.654 782.896 794.315 251.914 1.777 1.830.902 - - - - - 3.321.715 112.886 7.085 - 3.441.686 - 544.587 544.587 - - 116.634.149 71.307.331 2.535.390 11.820 190.488.689 4.009.894 - - - 4.009.894 23.168.366 - - - 23.168.366 4.872.472 - - - 4.872.472 943.613 - - - 943.613 - 32.994.345 32.994.345 - - 149.628.494 71.307.331 2.535.390 11.820 223.483.034 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 23. MARGEM FINANCEIRA Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Milhares de AOA PROVEITOS DE APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ 2014 2013 512.046 619.373 160.810 205.290 Proveitos de operações no Mercado Monetário Interfinanceiro De operações de MMI Depósitos a prazo em instituições de crédito no estrangeiro Depósitos a prazo em instituições de crédito no país Proveitos de operações de compra de títulos com acordo de revenda 4.875 2.150 283.064 325.921 63.297 86.012 3.068.330 2.147.165 Bilhetes do Tesouro 1.103.682 651.770 Obrigações do Tesouro em moeda nacional indexadas a moeda estrangeira e em moeda estrangeira 1.964.648 1.350.723 PROVEITOS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS De títulos disponíveis para venda - 144.672 PROVEITOS DE CRÉDITO Títulos do Banco Central 12.483.961 8.926.245 PROVEITOS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS 16.064.337 11.692.783 4.249.010 2.495.474 CUSTOS DE DEPÓSITOS Depósitos à ordem Depósitos a prazo CUSTOS DE CAPTAÇÃO P/ LIQUIDEZ Operações no MMI Depósitos a prazo em instituições de crédito no estrangeiro Depósitos a prazo em instituições de crédito no país Venda de títulos próprios com acordo de recompra CUSTOS COM OUTRAS CAPTAÇÕES CUSTOS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS PASSIVOS MARGEM FINANCEIRA 21.051 4.088 4.227.959 2.491.385 494.343 627.371 561 6.807 493.782 620.564 - - - - 583 - 4.743.936 3.122.845 11.320.401 8.569.938 A rubrica de “Proveitos de Títulos e Valores Mobiliários” respeita a juros de OT e BT emitidos pelo Estado Angolano, estando estes isentos de contribuição industrial e sujeitos a imposto sobre aplicações de capitais quando emitidos a partir de Janeiro de 2013 (Nota 16). Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, a rubrica de “Proveitos de Aplicações de Liquidez” inclui AOA 63.297 milhares e AOA 86.012 milhares, respectivamente, relativos a juros de Operações de compra de títulos a terceiros com acordo de recompra. 81 82 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 24. RESULTADOS DE OPERAÇÕES CAMBIAIS Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de resultados de operações cambiais apresenta a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 2013 Lucros Prejuízos Líquido Lucros Prejuízos Líquido - (30.436) (30.436) 369.863 - 369.863 3.395.243 - 3.395.243 4.002.271 - 4.002.271 3.395.243 (30.436) 3.364.807 4.372.134 - 4.372.134 Resultado em: Notas e moedas Divisas RESULTADOS DE OPERAÇÕES CAMBIAIS 25. RESULTADOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS FINANCEIROS Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Milhares de AOA PROVEITOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Comissões de transferências 2014 2013 5.026.689 4.369.965 608.025 1.245.896 Comissão de levantamento numerário 174.946 165.652 Comissão de garantias prestadas 443.092 410.946 Comissão de crédito documentários 545.102 435.073 6.397 12.619 Comissão de remessa documentárias Comissões de cartões de crédito Comissões de compensação electrónica Comissão de venda moeda estrangeira 1.529.496 222.546 341.595 667.309 84.482 213.503 Comissão de gestão empréstimo 375.187 353.598 Comissões de abertura de empréstimo 204.565 179.243 Comissão de contas correntes caucionadas 159.967 108.287 Comissão de liquidação antecipada do empréstimo 6.785 9.083 Comissão de gestão e manutenção de contas 373.913 318.272 Comissão de leasing e factoring 155.198 70 Comissão de angariação GA – Seguros - 16.998 Outros proveitos de prestação de serviços 17.939 10.869 CUSTOS DE COMISSÕES E CUSTÓDIAS 726.641 415.196 Comissões – VISA 432.089 176.678 Comissões de compensação electrónica 215.974 142.729 78.578 95.789 4.300.048 3.954.769 Outros custos de comissões RESULTADOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS FINANCEIROS RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 26. PESSOAL Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 2013 MEMBROS DOS ORG. GESTÃO E FISCALIZAÇÃO 183.338 159.707 Retribuição base 140.067 93.941 Subsídio de representação 24.527 23.957 Subsídios (Natal + Férias) 18.744 41.809 EMPREGADOS 4.043.444 3.652.985 Retribuição base 2.247.290 1.977.637 Outras remunerações adicionais 112.757 84.466 Subsídios 758.706 828.621 Segurança Social 264.904 280.758 Isenção de hora 111.418 86.798 Encargos com saúde 206.865 179.965 Outras despesas 341.504 214.740 4.226.782 3.812.692 PESSOAL Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, o número de Colaboradores do Banco foi de 1.143 e 1.075, respectivamente. 27. FORNECIMENTOS DE TERCEIROS Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 2013 29.747 34.077 Energia e combustíveis 127.264 131.597 Material de consumo corrente 111.002 113.461 Rendas e alugueres 836.372 1.050.900 Comunicações 445.940 412.963 Conservação e reparação 443.887 435.168 Serviços de segurança e vigilância 434.918 423.807 Serviços de limpeza Água 162.532 228.349 Auditores e consultores 41.538 33.853 Serviços de informática 480.166 319.178 Avenças e honorários 88.313 73.777 Seguros 38.948 45.949 Transportes 313.912 263.337 Deslocações, alojamento e representações 248.508 207.630 Publicações, publicidade e propaganda 328.020 354.525 Recrutamento e formação de pessoal 87.362 74.510 Outros serviços especializados FORNECIMENTOS DE TERCEIROS 95.455 52.978 4.313.884 4.256.059 83 84 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 28. OUTROS CUSTOS ADMINISTRATIVOS E DE COMERCIALIZAÇÃO Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Milhares de AOA IMPOSTOS E TAXAS NÃO INCIDENTES SOBRE O RESULTADO 2014 2013 215.724 92.185 Impostos aduaneiros Taxas Outros impostos 3.595 5.560 16.693 15.635 195.435 70.990 PENALIDADES APLICADAS POR AUTORIDADES REGULADORAS DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES 1.268 375 1.274.498 1.056.174 Imobilizado corpóreo 761.474 627.790 Imobilizado incorpóreo 513.024 428.384 1.491.490 1.148.734 OUTROS CUSTOS ADMINISTRATIVOS E DE COMERCIALIZAÇÃO 29. OUTROS PROVEITOS E CUSTOS OPERACIONAIS E PROVISÕES SOBRE OUTROS VALORES E RESPONSABILIDADES PROVÁVEIS Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 2013 (159.194) (59.791) Custos com quotizações (24.031) (15.806) Custos com angariação de seguros (30.000) - (105.163) (43.985) 337.933 318.258 Proveitos pela prestação de serviços diversos 59.090 37.813 Reembolso de despesas de comunicação e expedição 41.105 21.059 CUSTOS E PREJUÍZOS DIVERSOS (I) Outros custos PROVEITOS DIVERSOS (II) Proveitos pela angariação de seguros 145.422 51.484 Proveitos de recuperação de crédito e juros 48.201 109.953 Outros proveitos 44.115 97.949 178.739 258.467 3.401 5.937 OUTROS CUSTOS E PROVEITOS OPERACIONAIS (II) - (I) Indeminizações p/ incumprimento de contrato Provisões p/ complementos de reforma (44.139) (33.265) Outras provisões (58.381) 158.153 PROVISÕES SOBRE OUTROS VALORES E RESPONSABILIDADES PROVÁVEIS (99.119) 130.826 79.620 389.293 30. RESULTADO IMOBILIZAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Milhares de AOA Ganhos em imobilizações financeiras Perdas em imobilizações financeiras RESULTADO IMOBILIZAÇÕES FINANCEIRAS 2014 2013 405.481 258.024 - (1.083) 405.481 256.941 Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de Ganhos em Imobilizações Financeiras respeita a dividendos distribuídos pelo BPA. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 31. RESULTADO NÃO OPERACIONAL Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Milhares de AOA 2014 Mais-valias de alienação de imob. corpóreo Menos-valias de alienação de imob. corpóreo 33.277 9.867 (110.129) (2.222) - 38.914 Ganhos relativos a exercícios anteriores Perda equivalência patrimonial RESULTADO NÃO OPERACIONAL 2013 (4.230) - (81.082) 46.559 32. RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Milhares de AOA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS Linhas de créditos irrevogáveis Garantias recebidas Opção de activos – Venda de títulos BPA 2014 2013 267.316.408 160.925.343 834.342 7.099.950 266.482.066 153.825.393 910.433 - 28.240.402 29.475.779 Garantias prestadas 17.717.144 15.547.733 Crédito documentário 10.523.258 9.730.212 - 4.197.833 RESPONSABILIDADE PERANTE TERCEIROS Penhor de títulos Compromissos perante terceiros revogáveis 10.549.204 11.622.007 RESPONSABILIDADES POR SERVIÇOS PRESTADOS 66.384.617 59.036.762 Depósito e guarda de valores 64.451.834 58.334.896 1.932.783 701.866 OPERAÇÕES CAMBIAIS 5.291.953 3.691.189 Compra de moeda estrangeiras a liquidar 2.650.272 1.860.398 Cobrança de valores 2.641.681 1.830.791 VALOR ACTUAL DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO Venda de moeda estrangeiras a liquidar 130.487.741 90.482.374 Créditos mantidos no activo 128.410.977 88.424.054 2.076.764 2.058.320 74.864.711 158.225.250 Créditos transferidos para prejuízo OUTRAS CONTAS DE CONTROLO Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, as provisões para garantias prestadas ascendia a AOA 261.722 milhares e AOA 231.209 milhares. 85 86 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notas às Demonstrações Financeiras 33. EVENTOS SUBSEQUENTES TRANSIÇÃO PARA AS NORMAS INTERNACIONAIS DE REPORTE FINANCEIRO (IFRS) Impacto da conversão nas contas do BMA As Demonstrações Financeiras do BMA foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos estabelecidos pelo Plano de Contas das Instituições Financeiras (CONTIF) conforme definido no Instrutivo n.º 09/07, de 19 de Setembro, do BNA e actualizações subsequentes, nomeadamente a Directiva n.º 04/DSI/2011, que estabelece a obrigatoriedade de adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – International Financial Reporting Standards) em todas as matérias relacionadas com procedimentos e critérios contabilísticos que não se encontrem estabelecidos no CONTIF. No âmbito do processo de adopção das IFRS por parte das instituições financeiras em Angola, na sequência das orientações do BNA, e considerando os timings definidos para a realização do processo de conversão, o BMA encontra-se actualmente a iniciar o seu processo de conversão, não tendo ainda avaliado, qualitativa e quantitativamente, os efeitos das eventuais diferenças de alteração de normativo contabilístico. As entidades de supervisão e o International Accounting Standards Board (IASB) continuam a desenvolver normas que podem afectar as diferenças entre o CONTIF e as IFRS descritas nesta nota, bem como em diferenças nas Demonstrações Financeiras futuras. Plano de conversão para as IFRS A partir do início de 2015, o BMA iniciou o seu plano de conversão com vista à preparação das suas Demonstrações Financeiras de acordo com as IFRS a partir de 1 de Janeiro de 2016, ou seja, com as primeiras Demonstrações Financeiras publicadas de acordo com as IFRS em 31 de Dezembro de 2016. O plano definido pelo BMA visa igualmente acolher todos os reportes intercalares solicitados pelo BNA no âmbito do processo de conversão. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Proposta de Aplicação de Resultados PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Considerando as disposições legais e estatutárias relativas à reserva legal e reservas especiais; Nos termos da regulamentação especial do Banco Nacional de Angola, nomeadamente do número I do Artigo 76.º da Lei das Instituições Financeiras, do Instrutivo n.º 09/07, das Regras prudenciais emanadas pelo Supervisor e do artigo 35.º dos Estatutos do Banco Millennium Angola, propõe-se a seguinte aplicação do resultado do exercício de 2014, no montante de 5.741.200.944,18 AOA: a) 1.148.240.188,84 para Reserva Legal; b) 4.592.960.755,34 para Reforço das Reservas Livres. 87 88 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Relatório do Auditor Independente RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Relatório do Auditor Independente 89 90 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Parecer do Conselho Fiscal às Contas de 2014 PARECER DO CONSELHO FISCAL ÀS CONTAS DE 2014 Senhores Membros do Conselho de Administração: 1. No âmbito das competências do Conselho Fiscal, conforme Artigo 21.º a 30.º dos Estatutos do Banco, este Órgão Social, composto por Miguel Anacoreta Correia (Presidente), Luzia Rosário de Fátima Oliveira e Madalena Adriano de Lemos Neto, de forma presencial ou utilizando as modernas tecnologias para acerto de pontos a tratar e de textos, executou as suas obrigações através do acompanhamento da actividade do Banco, exclusivamente através das contas para o efeito atempadamente disponibilizadas pela Comissão Executiva. 2. Relativamente ao exercício de 2014, o Conselho Fiscal realizou reuniões para analisar as contas dos quatro trimestres do ano (com base nos documentos do controlo orçamental) e Relatório e Contas do primeiro semestre. Não detectou, nestas reuniões, nenhum aspecto que justificasse ser especificamente abordado nas reuniões do Conselho de Administração. Deu parecer favorável às referidas contas. No dia 30 de Janeiro, analisou as Demonstrações Financeiras reportadas ao quarto trimestre de 2014 e as relativas ao ano de 2014, as quais mereceram parecer favorável. 3. Para efeitos da elaboração deste Parecer, destinado a ser considerado pelos Membros do Conselho de Administração e Assembleia Geral para análise e votação das contas referentes ao exercício de 2014, foram apresentados ao Conselho Fiscal os seguintes elementos: a) Contas do exercício de 2014, acompanhadas pelas Notas às Demonstrações Financeiras; b) Relatório do Auditor Independente. 4. O Conselho Fiscal analisou cuidadosamente os citados documentos e dessa apreciação resultaram as seguintes conclusões: a) Que o Balanço, à data de 31 de Dezembro de 2014, reflecte adequadamente a situação financeira do BMA – Banco Millennium Angola, S.A; b) Que a Demonstração de Resultados expressa correctamente um lucro de 5.741.201 M AOA para o exercício. RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Parecer do Conselho Fiscal às Contas de 2014 5. Como resultado das verificações e das análises efetuadas, e tendo em atenção a auditoria completa às Demonstrações Financeiras anuais, efectuadas pelo Auditor Externo, bem como o seu parecer favorável, embora a confirmar após decisões da reunião do próximo Conselho de Administração, o Conselho Fiscal: 5.1. É de opinião que as Demonstrações Financeiras do Banco Millennium Angola, S.A., reportadas a 31 de Dezembro de 2014: a) Estão em conformidade com a Lei e satisfazem as disposições estatuárias e as normas emanadas do Banco Nacional de Angola; b) Reflectem de forma verdadeira a situação financeira do Banco em 31 de Dezembro de 2014, bem como o resultado das operações realizadas durante 2014. 5.2. É de parecer que o Conselho de Administração: a) Aprove o Relatório de Gestão da Comissão Executiva e as Demonstrações Financeiras que acompanham o referido Relatório, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2014; b) Registe um voto de louvor pelo trabalho desenvolvido pela Comissão Executiva e pelos trabalhadores do Banco. Luanda, 28 de Abril de 2015 Miguel Anacoreta Correia, Presidente do Conselho Fiscal Luzia Rosário de Fátima Oliveira, 1.º Vogal do Conselho Fiscal Madalena Adriano de Lemos Neto, 2.º Vogal do Conselho Fiscal 91 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 94 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Negócio Responsável INDEX ANNUAL REPORT 2014 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Index INDEX 97 Message of the Chairman of the Executive Committee 98 Main Highlights 99 Key Indicators 100 Executive Committee 101 Shareholder Structure and Governing Bodies 102 Economic Environment 114 Regulatory Changes to the Financial System 116 Business Summary 130 Distribution Network 138 Financial Statements 143 Notes to the Financial Statements 179 Proposed Appropriation of Profits 180 Independent Auditor’s Report 182 Opinion of the Supervisory Board on the 2014 accounts Banco Millennium Angola, S.A. 95 9966 RELATÓRIO REL RE R ELA LAT ATTÓ ATÓ ÓRIO RIIO RI OEC CON CO CONTAS ON O NTA TAS MILLENNIUM MILLLLLE MI EN NNI NN NIIU N UM M ANGOLA ANG A NGOLA N LA A 2014 2014 • Negócio 20 Neeg Neg N egó óccciio Responsável Rees esp sspponsáve sáve vel el MESSAGE OF THE CHAIRMAN OF THE EXECUTIVE COMMITTEE ANNUAL REPORT 2014 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Message of the Chairman of the Executive Committee MESSAGE OF THE CHAIRMAN OF THE EXECUTIVE COMMITTEE In an environment where the worldwide economic recovery was ruled by uncertainty and volatility, the economy of Angola in 2014 was defined mainly by the threat of the imbalance in the oil markets, marked by the slow erosion of crude oil price all over 2014 with a direct influence on the Angolan economy. The official forecast announced earlier this year that the Angolan economy would grow 8.8% – 5.3%, for the IMF –, resulting from a better fiscal framework, a one-digit inflation level and a stable exchange rate, in addition to keeping the comfortable levels of reserves: goals framed in the Government economic policy measures, aimed at controlling macroeconomic stability. Throughout the year, and given the obvious fall in tax revenues from the sale of oil, the country’s main source of revenue, a slowdown in the Angolan economy was recorded and predicted, which may explain and result in a downward revision of economic growth, from 8.8% to 6%, registering a 2.8% break. In the same context, the IMF predicted a more moderate growth of the Gross Domestic Product, placing it below 4%, effectively highlighting the figure of 3.9%, considering the descent based on the slowdown of agricultural expansion and the temporary drop in oil. In 2014, Banco Millennium Angola continued with the programme of expansion of the commercial network, opening 5 Branches, 5 Prestige Centres and 2 Business Centres. In December 2014, the Bank had a network of 87 retail branches, of which 53 are open every Saturday morning, 12 Prestige Centres and 8 Business Centres, of which 2 are dedicated to the oil industry, thus totalling 107 Customer areas by the end of 2014. The number of Customers increased by 22% over the previous year, having exceeded the barrier of 500 thousand Customers during the year 2014. Net Operating Income increased by around 12%, compared to 2013, driven by the performance of the financial margin and commissions, which recorded growth rates of 32% and 9%, respectively. Banco Millennium Angola’s net profit was 5,741 million kwanzas in 2014, up 18% over the previous year, influenced by the positive development of the Net Operating Income (particularly in the financial margin, dividends and commissions, despite the significant reduction of income in foreign exchange transactions), notwithstanding the growth of operating costs (resulting from inflation, expansion of the sales network and revision of salaries) and of provisions. The return on average equity (ROAE) stood at 16.1%, in 2014 (16.4% in 2013) and the solvency ratio on 31 December 2014 was 13.8% (+0.5 p.p. compared to 31 December 2013). The coverage ratio of loans overdue more than 90 days for provisions evolved to 196% on 31 December 2014, compared to 262%, in December 2013. The year 2014 was marked by the growth of the workforce, which grew 6%, from 1,075 Employees, in 2013, to 1,143 Employees, in 2014, which meant an increase of 68 new Employees, keeping the Angolan rate stable, fixed at 98%. The Training Plan for 2014 was one of the most ambitious in recent years, with a significant increase (21%) in the number of hours of classroom training and e-learning. During the year, there were more than 260 face-to-face training activities, corresponding to 5,209 hours of training, with a natural focus on contents aimed at functions in the Business Area, framing all aspects essential to the good performance of daily activities, both from a technical point of view and at behavioural level. Finally, a note to our Employees for the commitment, dedication and zeal with which they dealt with the challenges faced in 2014. Our Employees are an essential element in the relationship with Customers and therefore require special attention. A thank you also to our Customers for the preference and trust they have always shown and to our Shareholders for supporting us in this journey. My sincere thanks to all, António Gaioso Henriques Chairman of the Executive Committee 97 98 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Main Highlights MAIN HIGHLIGHTS NET INCOME TOTAL CUSTOMER FUNDS GROSS CREDIT 5,741 180,900 125,542 million AOA million AOA million AOA RETURN ON AVERAGE EQUITY (ROAE) COST-TO-INCOME SOLVENCY RATIO 16.1% 50.9% 13.8% No. OF CUSTOMERS No. OF EMPLOYEES No. OF BRANCHES, BUSINESS CENTRES AND PRESTIGE CENTRES 534,101 1,143 87 + 8 + 12 = 107 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Key Indicators KEY INDICATORS 2014 2013 (Million USD)(*) (Million USD)(*) 9% 2,379.6 2,289.3 4% 86,653 45% 1,220.5 887.7 37% 117,748 81,454 45% 1,144.7 834.4 37% 180,900 162,727 11% 1,759.0 1,675.1 5% 65.1% 50.1% 15 p.p. 65.1% 49.8% 15 p.p. 38,092 32,994 15% 369.9 338.0 9% 13.8% 13.3% 0.5 p.p. 10% 2014 (Million AOA) (Million AOA) Total net assets 244,669 223,483 Loans to customers (gross values) 125,542 Loans to customers, net of provisions Total customer funds Key Management 2013 Change % Change % BALANCE SHEET Total net loans/ Customer fund Net worth Solvency ratio PROFITABILITY Net Operating Income 19,354 17,281 12% 196.9 179.2 Operational Costs 9,815 9,085 8% 99.9 94.2 6% Provisions 2,705 1,950 39% 27.5 20.2 36% Taxes 1,018 1,426 -29% 10.4 14.8 -30% Net income for the year 5,741 4,872 18% 58.4 50.5 16% Financial Margin/Net Operating Income 58.5% 49.6% 8.9 p.p. Net fees/Net operating income 22.2% 22.9% -0.7 p.p. Financial Results/ Net Operating Income 17.4% 25.3% -7.9 p.p. Return on Average Assets (ROAA) 2.5% 2.5% 0.0 p.p. Return on Average Equity (ROAE) 16.1% 16.4% -0.3 p.p. 107 95 13% Luanda 74 62 19% Other provinces 33 33 0% 119 114 4% STRUCTURE No. of Branches, Business Centres and Prestige Centres No. of active ATMs (**) No. of active POS (**) 1,938 1,215 60% 148,785 120,436 24% No. of Employees 1,143 1,075 6% No. of Customers 534,101 437,635 22% 50.9% 52.4% 2 p.p. 10.7 11.3 -5.6% 5.2 4.6 12.9% 17.6 16.4 7.3% 8.9 8.6 3.5% 4,992 4,607 8.4% 3.2% 2.3% 0.9 p.p. 196% 262% -66 p.p. No. of active Cards (**) EFFICIENCY AND PRODUCTIVITY Cost-to-income No. of Employees/No. of Branches, Business Centres and Prestige Centres Net Income/ Average No. of Employees Net Operating Income/ Average No. of Employees Structural Costs/ Average No. of Employees No. of Customers/No. of Branches, Business Centres and Prestige Centres CREDIT QUALITY Loans overdue > 90 days as a % of customer loans Coverage of loans overdue > 90 days by provisions (*) Merely indicative values in USD (conversion of values in national currency at the average USD/AOA exchange rate for the values of the Income Statement: 96.42 in 2013 and 98.29 in 2014 and at the USD/AOA exchange rate at the end of the year for the Balance Sheet headings: 97.62 in 2013 and 102.86 in 2014. (**) Source: EMIS Monthly Statistics Report for the months of December 2013 and December 2014. 99 100 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Executive Committee EXECUTIVE COMMITTEE Fernando Nobre de Carvalho Member João Matias Member António Gaioso Henriques Chairman Hermenegilda Benge Deputy-Chairman Paulo Cartaxo Tomás Member ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Shareholder Structure and Governing Bodies SHAREHOLDER STRUCTURE 5% 15% BANCO PRIVADO ATLÂNTICO, S.A. GLOBALPACTUM, GESTÃO DE ACTIVOS, S.A. 50.1% BCP ÁFRICA, SGPS, LDA. 29.9% SONANGOL – SOCIEDADE NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS DE ANGOLA, E.P. GOVERNING BODIES BOARD OF DIRECTORS CHAIRMAN: Miguel Maya Dias Pinheiro MEMBERS: Maria Conceição Mota Soares Oliveira Calle Lucas Hermenegilda de Fátima Agostinho Lopes Benge António Augusto Decrook Gaioso Henriques Fernando Gomes dos Santos Augusto Ramiro Baptista (until May 2014) João Matias Fernando Manuel Nobre de Carvalho Paulo Fernando Cartaxo Tomás EXECUTIVE COMMITTEE CHAIRMAN: António Augusto Decrook Gaioso Henriques DEPUTY-CHAIRMAN: Hermenegilda de Fátima Agostinho Lopes Benge MEMBERS: João Matias Fernando Manuel Nobre de Carvalho Paulo Fernando Cartaxo Tomás BOARD OF THE GENERAL MEETING OF SHAREHOLDERS CHAIRMAN: Mateus Neto DEPUTY-CHAIRMAN: Ana Isabel dos Santos de Pina Cabral SECRETARY: Graça Maria de Jesus Vieira Lopes Pitra Costa SUPERVISORY BOARD CHAIRMAN: Miguel Anacoreta Correia PERMANENT MEMBERS: Madalena Adriano Domingos de Lemos Neto Luzia Rosário de Fátima Oliveira ALTERNATE MEMBERS: João Manuel Francisco Maria Inês Ribeiro Filipe 101 102 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Economic Environment ECONOMIC ENVIRONMENT GLOBAL ECONOMIC ENVIRONMENT According to the International Monetary Fund (IMF), the rate of expansion of global activity in 2014 should remain at 3.3%, which is below historical standards which, moreover, mask significant differences between the main world economies. While the North American economy has been showing greater vigour, the major Member States of the euro area recorded very moderate growth levels and the emerging markets are once again slowing down. GLOBAL ECONOMIC GROWTH REMAINS MODERATE Annual growth rate of real GDP (in %) 10 10 8 8 6 6 4 4 2 2 0 0 -2 -2 -4 -4 2008 2009 World economy 2010 2011 Emerging economies 2012 2013 2014 2015 Developed economies Source: IMF WEO (January 2015). In the euro area, despite the fall in interest rates to levels never before seen and the significant depreciation of the euro, credit and investment did not take off, private consumption stagnated and unemployment remained at high levels. The resulting slow growth of the EMU countries in 2014 was nevertheless an improvement given the contraction observed in the two previous years. The economic fragility, together with the worsening of deflationary pressures, favoured a further degree of accommodation of the monetary policy of the European Central Bank (ECB). For 2015, it is expected that the euro area recovery will continue at a moderate pace, penalized by the lack of dynamism of investment and weak external demand, in particular, arising from the emerging markets. In the U.S., the rise in employment and consumer confidence has encouraged the expansion of private consumption and investment, resulting in an acceleration of the GDP, from 2.2% to 2.4%, in 2014. In this context of improving economic conditions, the U.S. Federal Reserve decided to end its programme of buying assets at the end of 2014. In 2015, the North American economy should accelerate again, supported by domestic demand, which will benefit from the current drop in the oil prices and expectations of maintaining the generally expansionary inclination of the monetary and budgetary policies. This expectation can, however, be contradicted by the adverse effects of the appreciation of the dollar in the evolution of external demand and in the stability of the financial markets. The Chinese economy decelerated again in 2014, due to the loss of competitiveness of the export sector, in addition to the greater rationalization of the credit supply and the resulting break in the intensity of public and ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Economic Environment private investment, particularly in the construction sector. For 2015, the IMF expects a further slowdown in activity, mainly due to the continued restrictions on investment and also the loss of vigour in the economies of the Southeast Asian region. In 2015, the challenges for the global economy are multiple and of a diverse nature.The significant drop in the price of oil can have either a positive net impact, for the stimulus it gives to the global aggregate demand, or it can precipitate a correction in the financial markets, which have an exposure that is relevant to the energy sector. On the other hand, the de-synchronization between the monetary policy of the United States and other major world economies entails the risk of pronounced movements in the foreign exchange market, with potentially adverse consequences for the global financial system. Finally, the prevalence of several outbreaks of geopolitical tension constitutes a risk that is difficult to quantify, but nonetheless important. GLOBAL FINANCIAL MARKETS The behaviour of the financial markets in 2014 was marked by a continuation of the upward trend of most asset classes, albeit within a more volatile framework, presumably justified by the reduction of the expansionary content of the monetary policy of the North-American Federal Reserve. The reference stock market indices of the U.S. registered valuations around 15%, about 10 percentage points higher than those of their European counterparts. EQUITY MARKETS MAINTAINED A RECOVERY TREND, DESPITE THE INCREASED VOLATILITY 110 30 105 25 100 20 95 15 90 10 Jan. 14 Apr. 14 Oct. 14 Dec. 14 World equity index (Jan. 2014 = 100) Euro Stoxx 600 banks equity index (Jan. 2014 = 100) Volatility index (VIX) Source: Bloomberg. In the debt market, the global process of inflation reduction, together with the maintenance of large levels of liquidity provided by major Central Banks, has determined a widespread downward movement of yields of debt securities, both private and public, perceived as being safer. In the euro area, the sovereign debt risk premiums continued to decline, in a context of investor confidence in the financial and economic recovery of the countries that benefited from financial assistance, as well as the expectations that the ECB would implement a programme of buying government debt. Still in the euro area, the fall in the ECB’s reference rates to historic lows led to a compression of the indices of the euro interest rates to negligible or even negative values in the case of shorter deadlines – an evolution that also contributed to the depreciation of the euro, particularly against the dollar. 103 104 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Economic Environment PROSPECTS FOR THE PORTUGUESE ECONOMY After three consecutive years of contraction, the Portuguese economy will have grown 0.8% in 2014, according to IMF estimates, driven by an improvement in private consumption and investment, alongside the growth in exports. The recovery of economic activity and the fulfilment of the objectives set out in the Memorandum of Understanding of the Programme of Economic and Financial Assistance (PAEF) signed in 2011, have enabled the Portuguese State to resume financing in international financial markets, thus completing the PAEF successfully in June 2014, as planned. In 2015, the recovery trend of the activity must remain supported by domestic demand, which should benefit from increased employment and disposable income, the fall in the price of oil and the downward trend in interest rates of bank credit. However, the risk of further blurring of the European Economic Policy, associated with the emergence of new policy frameworks in many countries, and the uncertainty inherent in the outcome of the national elections that will take place in October 2015, may condition the recovery of the economy and question the trend of improvement of the financing conditions of businesses and Portuguese families. PORTUGUESE ECONOMY RECOVERED IN 2014 4 4 2 2 0 0 -2 -2 -4 -4 -6 Mar. 08 -6 Mar. 10 Mar. 12 Mar. 14 GDP (real annual rate of change as a %) Coincident indicator (Millennium bcp) Source: Datastream and Millennium bcp. In 2014, the profitability of the banking sector continued to be pressured by low interest rates – with adverse impact on the financial margin –, the cost of the risk and the increased credit risk coverage levels, partly explained by the completion of the Comprehensive Assessment exercise carried out by the European Central Bank under the implementation of the Single Supervisory Mechanism. The implementation of the resolution measure regarding Banco Espírito Santo was an event of significant disruption to the banking system, with implications in the evolution of business, in the redefinition of the competitive context and in the trust of investors and Customers, whose development may condition the future performance of the Portuguese banking sector. The main challenge of the banking sector for the year 2015 includes improving profitability, whose success depends on the recovery of the Portuguese economy and the relationship between the cost of risk and the financial margin rate, in the context of implementation of new regulatory requirements under the Banking Union, which will continue to determine new approaches and the repositioning of the banks towards business. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Economic Environment INTERNATIONAL OPERATIONS In 2014, the growth rate of real GDP in Poland should have been 3.2%, according to the IMF, which corresponds to an acceleration of the economic activity, due to a greater dynamism in private consumption, supported by increasing employment and real wages, and the expansion of investment, along with the robustness of exports. These factors made it possible to mitigate the adverse effects arising from the geopolitical tensions between Ukraine and Russia. The worsening of deflationary pressures, due to the fall in energy prices and food, favoured greater accommodation of the monetary policy, reflected in the depreciation of the zloty. As in 2014, for 2015 the IMF predicts that the Polish economy will continue to show strong dynamism, benefiting from the resilience of its domestic demand, which should make it possible to mitigate the risks of any slowdown in external demand, particularly from its European Union partners and Russia. According to the IMF, the pace of expansion of the Romanian economy is expected to have slowed down in 2014, from 3.5% to 2.4%, penalized by the retraction of investment, which was particularly sharp in the first half of the year. The slowdown in economic activity, combined with low levels of inflation, led to the reduction of the reference interest rates by the Central Bank, to 2.75% – a minimum level by historical standards. For 2015, the IMF anticipates a slight acceleration of activity supported by prospects of investment recovery, which should benefit from the increase in credit and the effects of investment incentive measures implemented at the end of 2014, by the expansion of private consumption, within a framework of reduction of interest rates and low levels of inflation, and by exports, despite the risks of lower demand from countries in the euro area. The available estimates suggest a slight acceleration of the Mozambican economy in 2014 to around 7.5%, within a framework of macroeconomic soundness, reflected in the remarkable exchange rate stability in effective terms and in the fall of inflation rate to levels around 2%, comfortably below the level of 5%-6% established by the Central Bank. Mozambique’s economic prospects for 2015 are favourable and stem from the expectation of maintenance of positive dynamics observed in 2014, namely the strong contribution to the growth in construction, associated with mega projects and the development of infrastructure for transport and energy, as well as the vigorous rate of expansion of extractive activities and financial services. Nevertheless, there is the perception that the external environment has become more demanding, especially with regard to the impact on the intensity of investments linked to the megaprojects of evolution – which is expected to be unfavourable – of the prices of industrial and energy raw materials. The adverse nature of the evolution of the Angolan oil sector throughout 2014 is likely to have resulted in a significant slowdown of GDP, whose growth rate the IMF estimates will have gone from 6.8% in 2013, to 3.9% in 2014. In the first half of the year, the fall in oil production, associated with technical issues, should have affected exports and private investment, while the very pronounced fall in international oil prices in the second half, leading to a severe drop in tax revenues, may have restricted public investment and final consumption. This framework has favoured a depreciation of the kwanza and the rise of inflation, even if below 10%. The preponderance of oil in the economy means that the year 2015 may prove to be macro-economically challenging, if the price of crude is materially lower than the levels recorded in 2014, a scenario that the Government has already started to prepare by implementing monetary and fiscal measures to ensure financial stability and simultaneously limit the negative effect of the fall in the oil price in aggregate demand. GROSS DOMESTIC PRODUCT Annual variation rate (in %) 2012 2013 2014 2015 2016 EUROPEAN UNION -0.3 0.2 1.4 1.8 2.0 Portugal -3.2 -1.4 0.8 1.2 1.3 Poland 2.0 1.6 3.2 3.3 3.5 Romania 0.6 3.5 2.4 2.5 2.8 SUB-SAHARAN AFRICA 4.4 5.1 5.1 5.8 6.0 Angola 5.2 6.8 3.9 5.9 6.2 Mozambique 7.2 7.4 7.5 7.5 8.1 Source: IMF WEO Database (January 2014). IMF estimates. 105 106 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Economic Environment ANGOLAN ECONOMY In the year 2014, the Angolan economy was essentially marked by the harbinger of the oil crisis, evidenced by the gradual reduction in the price of crude, which took place throughout the year. The official forecast announced earlier this year said that the Angolan economy would grow 8.8% – 5.3% for the IMF –, resulting from a better fiscal framework, a one-digit inflation and a stable exchange rate, in addition to safeguarding the maintenance of comfortable levels of reserves – goals framed in the Government’s economic policy measures, aimed at controlling macroeconomic stability. Throughout the year, and given the obvious fall in tax revenues from the sale of oil, the country’s main source of revenue, a slowdown in the Angolan economy was recorded and predicted, which may explain and result in a downward revision of economic growth, from 8.8% to 6%, registering a 2.8% break. In the same context, the IMF predicted a more moderate growth of the Gross Domestic Product, placing it below 4%, effectively highlighting the figure of 3.9%, considering the descent based on the slowdown of agricultural expansion and the temporary drop in oil. However, the projections in the last quarter of 2014 pointed to a significant slowdown of the economy: the revenue obtained through oil exploration and exports were doubly affected by (1) operational problems that restricted the production of some blocks that registered technical maintenance operations and, although overcome, (2) by the reduction in the price of oil in the international market, induced by the increased supply of shale gas in the United States, associated with the unilateral increase of supply of some Member countries. These effects involved a 3.5% drop in domestic production, for technical reasons, and another one above 25%, associated with the fall of the international price of the oil barrel, resulting in the slowdown of the Angolan economy, whose latest projections pointed to a reduction of GDP, which is expected to be around 4.4%, compared to the indentation in the projections, of about 4.4%, leading to a reduction of more than 10% in oil tax revenue and a deficit in public accounts, of 0.7% of GDP – in 2013 there was a surplus of 0.3% of GDP. The 2014 budget, planned at 98 dollars per barrel, included the collection of 3.048 trillion AOA (25.7 billion euros) in taxes on oil, yielding, in fact, more than 23.6 billion euros, a fall of 4.2 billion euros compared to 2013, due to the fall in the international crude oil barrel quotation – in 2013, oil earned Angola about 76% of tax revenue, with each barrel being sold, for export, at more than 100 dollars, representing more than 95% of exports. As a result of the negative impacts of the oil price on the Angolan economy, the Angolan Government decided, on 27 September, to increase the price of various fuels, from 60 AOA to 75 AOA for petrol and from 40 AOA to 50 AOA for diesel. Three months after the last change of fuel prices, on 26 December, and with a view to (1) creating a fiscal space to ensure the sustainability of the fiscal policy and ensure the financing of the National Development Plan for 2013-2017, a further increase of 20% was decided by the Government, placing the prices of petrol and diesel at 90 AOA and 60 AOA, respectively; and (2) within the framework of the strategy for improving the quality of public expenditure, based on the reduction of the burden of subsidies, where Light Fuel, Heavy Fuel and Asphalt are excluded from the fixed price system, whose prices shall be formed under the free pricing system, thereby ceasing the burden of the State with the funding of grants. Note that in September this year, the prices of petrol and diesel rose to 46.6%. Literally, together with the December adjustment, fuel prices soared to 66.6%. Despite this adjustment in the prices of petroleum products, fuel prices are still being subsidized by the State Budget, where in 2013 alone 552.9 billion AOA were transferred, representing approximately the equivalent to 12% of the total expenditure in the same year. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Economic Environment EVOLUTION OF THE GDP 23.2 20.6 18.6 13.8 6.8 5.2 2.4 2006 2007 2008 2009 2010 3.5 3.9 2011 2012 2013 4.4 2014 2015 Source: EIU. Fitch warned that it may lower Angola’s rating because of the impact that the fall in oil prices is having on the economy, noting that the BB- rating, with a stable outlook, was deeply affected and that countries like Angola will have more difficulty in paying the debt as their oil revenues fall and the depreciation of their currencies makes the value of the debt – nominally in dollars – more expensive: “low prices have turned a budget surplus into a deficit budget”. It adds that “this trend will be exacerbated with lower prices”, so “the political response to the fall in prices will be crucial to determine whether external pressure leads to pressure on the rating”. MAIN HIGHLIGHTS OF 2014 JANUARY • With the aim of increasing the financial resources available for lending to the economy, BNA’s Monetary Policy Committee decides to reduce by 2.50 percentage points the coefficient of mandatory reserves in national currency, from 15% to 12.5%, maintaining the coefficient of mandatory reserves in foreign currency unchanged, at 15%. • The credit risk rating agency, Moody’s Investors Service, has for the first time given a deposit rating of Ba3/Not Prime, with a stable outlook, to the Angolan Investment Bank (BAI). FEBRUARY • At its meeting on 27 and 28 February, BNA’s Monetary Policy Committee decided to increase the interest rate of permanent facility of liquidity absorption by 0.50 percentage points, from 0.75% to 1.25%. • Moody’s rating agency maintains ratings of long-term credit risk for Angola at Ba3 (with a positive outlook) and predicts budget surplus. According to the Agency, Angola may achieve the production of two million barrels of oil per day by the end of 2015, whereby the increased production could mitigate the negative impact of the reduction in the price of oil in government revenues in the medium-term. According to the agency’s report, the Angolan economy is expected to grow 6.8% in 2014, below the target set by the Government in the 2014 State Budget (8.8%), and the budget balance should be positive, around 2% to 3% of GDP – a more optimistic estimate than that of the State Budget which foresees a deficit of 4.9%. MARCH • At its meeting on 21 March, BNA’s Monetary Policy Committee decided to: • Reduce the interest rate of the permanent facility of marginal lending by 0.25 percentage points, from 10.25% to 10% per annum; • Increase the interest rate of permanent facility of liquidity absorption by 0.25 percentage points, from 1.25% to 1.50% per annum. • BNA reports that the rate of promotion of banking services among the adult population amounted to 50%. • The National Assembly approved the draft law authorising Banco Nacional de Angola to issue and put into circulation metallic coins of 20 kwanzas. • The IMF (in the report on the second monitoring of the post-programme of assistance to the balance of payments in Angola) lowered the growth rate of the Angolan economy, estimating that GDP will grow about 4.8% as an annual average for the period 2013-2017 and not 5.7% as previously anticipated (in October 2013). 5.7 2016 107 108 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Economic Environment APRIL • The credit rating agency, Fitch, lowered the prospect of assessment of Angola’s rating, from positive to stable, following the stagnation in oil production and consequent impact on public accounts. According to a press release issued by Fitch, the rating of Angola remains at BB-. Fitch estimates a growth of the Angolan economy of 5.5% for 2014 (in November 2013 it foresaw an increase of 7%), supported by the State Government initiatives focusing on Agriculture and increased spending on infrastructure, particularly roads and energy, and considers that the growth forecast made by the Government is too optimistic, given that oil production is expected to expand slightly. MAY • At its meeting on 26 May, BNA’s Monetary Policy Committee decided to increase the interest rate of permanent facility of liquidity absorption by 0.25 percentage points, from 1.50% to 1.75%. • Angola LNG suspended the production of liquefied natural gas in Soyo, in the wake of technical problems, and should resume production only in mid-2015. • The Council of Ministers approved, in early May, an 8% pay adjustment for the Civil Service and a 13% increase of the minimum wage, with effect in June. • Fitch rating agency assigned the rating of “B+” with a stable outlook to the Angolan Investment Bank (BAI), regarding IDR (Issuer Default Rating) in the Long-Term in Foreign Currency and a “b” for the VR (Viability Rating). JUNE • The Brazilian Government signed a cooperation agreement with the Angolan Government, which results in the opening of a line of credit worth 2 billion dollars to finance projects linked to energy infrastructure. JULY • At its meeting on 28 July, BNA’s Monetary Policy Committee decided to reduce: • The basic interest rate – BNA rate, by 0.50 percentage points, from 9.25% to 8.75% per annum; • The rate of permanent facility of marginal lending by 0.25 percentage points, from 10% to 9.75% per annum. • The IMF lowers real economic growth of the Gross Domestic Product of Angola for 2014, by 1.4 percentage points, to 3.9% against the 5.3% initially forecast. For 2015, the Fund predicts that real GDP growth will accelerate to 5.9%, due to the “robustness” of the non-oil real GDP and the recovery in oil production. • The ratings agency, Moody’s Investors Service, increased the rating of the sovereign risk of the Republic of Angola, from Ba3 to Ba2 with an outlook considered as stable, during the fifth annual review held from 8 to 10 March of the current year. As regards the Long-Term Country Ceiling Bank Deposit (Foreign), which reflects the opinion of the agency on the risk of capital and exchange controls imposed by the sovereign authorities, which may prevent or stop the sector from converting the local currency into foreign currency and its transfer to not-resident creditors, the increase was more significant, from Ba1 to Ba3. SEPTEMBER • The Government reduced the fuel subsidy. The Angolan Government increased the price of fuel by 25%. Petrol, which used to cost 60 kwanzas per litre, now costs 75 kwanzas per litre and diesel went from 40 to 50 kwanzas per litre. • The National Customs Service reported that expor ts to Angola decreased by 37.7% in the first half of 2014, now at a value of 33 billion USD. China continues to be the main trading par tner in Angolan expor ts, representing more than 50%, and Por tugal is fifth, with 3%. In terms of impor ts, these increased by 17.3% in the first half, reaching 14 billion USD. Por tugal continues to lead the markets where Angola imports from, with a market share of 16%. OCTOBER • At its meeting on 27 October, BNA’s Monetary Policy Committee decided to raise the Base Interest Rate – BNA Rate by 0.25 percentage points, from 8.75% to 9% per annum. NOVEMBER • At its meeting on 24 November, BNA’s Monetary Policy Committee, decided to increase the Compulsory Reserves coefficient in the national currency by 2.5 percentage points, from 12.5% to 15%, being deductible the assets representing disbursements of loans granted to agriculture and fisheries (with effect from 1 January, 2015). ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Economic Environment • The National Assembly approved the budget proposal for 2015, providing revenues of about 4,184.9 billion kwanzas and expenses fixed at about 5,215.8 billion kwanzas. The State Budget envisages a real GDP growth rate of 9.7%, an average price of a barrel of oil at 81 USD, an annual oil production of 669.1 million barrels of oil, an exchange rate of 99.1 USD/AOA, a growth rate of M2 of 16%, a RIL stock of 23.5 million USD and a deficit of 7.6% of GDP. The functional breakdown of expenditure prioritizes the social sector, with 34.22%, followed by the General Public Services, with 17.96%, Economic and Defence functions and Security and Public Order, with 14.49% and 14.11% respectively. DECEMBER • On 23 December 2014, BNA puts into circulation coins of 20 kwanzas, honouring Njinga Mbande, one of the personalities that most marked the history of Angola. • The Government again reduces the fuel subsidy. Through Executive Decree No. 405/14 of 24 December, the Government proceeds to a 20% increase in fuel prices. Petrol, which used to cost 75 kwanzas per litre, now costs 90 kwanzas per litre and diesel went from 50 to 60 kwanzas per litre. PROSPECTS FOR 2015 It is expected that, in 2015, Angola will see its public accounts change from surplus to deficit due to the decrease in tax revenue derived from the reduction in the price of oil, thus implying a fall in Budgetary Outcomes. Public debt is expected to reach a figure of 38.7 million euros, equivalent to 35.5% of GDP (in 2012, this indicator was equal to 10.9%), between External Debt (24.5%) and Domestic Debt (11%). In this scenario, the State deficit is expected to grow 38 times between 2014 and 2015. The stock of public debt will be compounded with an estimated deficit of 7.6% in public accounts, indicating the enormous difficulties expected for 2015, despite the prospect of a corresponding growth in GDP, of 9.7% – a value that most observers consider to be too optimistic. On the other hand, the negative balance of 2015, in addition to an estimate of 0.2% of the 2014 deficit, corresponds to a need for funding worth 1,031 trillion AOA. The 2015 State Budget included a forecast of 5,215 trillion AOA in expenses and 4,184 trillion AOA in revenue – 11.80% less, compared to 2014 – with the tax revenues from oil at 2.5 trillion AOA, representing a decline of 16% compared to the estimate for this year and 66% of the current revenues, with production rising 10.7%, from 604.4 million barrels in 2014, to 669.1 million barrels in 2015. It also estimates an inflation rate of 7%, to an exchange rate of 99.10 AOA per dollar, a growth rate of the currency in base M2 of 16%, with a stock of net international reserves of 23.5 billion dollars. FORECAST OF THE INFLATION RATE 2015 19 12 12 13 14 15 11 9 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 8 7.48 7.80 7.50 2013 2014 2015 2016 Source: EIU. For the first time, funds for education and health exceed those channelled for defence and security – 2015 should be focused on Social Function, which should absorb 34% of total expenditure. The social function is followed by Public Services, which will absorb 17.93% of total expenditure. Economic Services should absorb 14.52%, while Defence and Security authorities will remain at 14.12%. 109 110 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Economic Environment Despite the context of uncertainty characterized by the reduction in the oil price, Angola’s Gross Domestic Product is expected to grow in 2015 to 13,480 billion AOA (133.7 billion USD), driven by the process of diversification of the non-oil economy – which is expected to have a homologous growth of 9.2%, which seems possible only with a strong development of the private and business sector – resulting, however, in a fall in wealth per capita, compared to the number of the population of 24.3 million according to the Population and Housing Census recently conducted, from 6,100 USD to 5,500 USD – a retreat despite the overall growth estimated by the Board, stressing, however, the loss of quality of life of the population. As a precautionary measure, though meanwhile outdated, the State Budget for 2015 was prepared with a fiscal price of $81 a barrel, expecting a collection of 2.551 trillion AOA (21.2 billion euros). Given the new developments in the international oil market, whose price has been decreasing, a budget review was considered and decided for the short-term – in January 2015, the Economic Commission of the Council of Ministers approved the terms of reference for the review of the State Budget, having fixed the average price of crude for budget reference at 40 USD, which – when compared to the initial price of 81 USD – reflects a loss of 14 billion USD, to levels above 50%. FORECAST OF GDP PER CAPITA 2015 7.8 6.1 4.7 4.1 4.4 4.6 2010 2011 6.4 5.8 5.5 3.6 2.6 1.9 2005 2006 2007 2008 2009 2012 2013 2014 2015 2016 Source: EIU. With the current climate being mainly influenced by exogenous factors, which are beyond the control of the Angolan State, and in order to mitigate the adverse effects of such a context and promote some adjustment in the approach towards the initial plan, the Board noted significant restrictions in the 2015 Budget, in various items of its Expenditure component, and decided to reorient its policy of public finance, with help from the implementation of the following measures, among others: • Budget support requested to the World Bank (WB) by the Angolan Government to cover the deficit of 7.6% of the State Budget for 2015; • Some reduction in public expenditure, such as subsidies on fuel prices – the update of fuel prices also reflects the Government’s commitment to continue improving the expenditure and gradually eliminate subsidies on fixed retail prices. The last adjustments were made in 2005 and 2010, registering an increase of 138.35% and 46.4%, respectively. Still, the State now covers 37.6% of the real price of petrol set at 144 AOA and 37.18% of diesel set at 95.51 AOA; • Delay in the implementation of some projects of economic and social impact; • Strengthening of the control of State expenditure, discipline and parsimony on budgetary and financial management, so as to maintain stability, keeping the anti-poverty policy; • Strengthening the process of diversification of the economy – the Executive Programme for Accelerating the Process of Diversification of the Economy (“PEAPDE”) is estimated at 25 billion USD; ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Economic Environment • Gradually reduce the fuel subsidies, which amount the 5 billion dollars annually. • Temporary cancellation of admissions to public function; • Issuance of public debt securities – Treasury Bills (TBi) and Treasury Bonds (TBo) to finance the State Budget: the issuance of TBo shall be made in national currency and placed via auction, with the face value of the bonds indexed to the exchange rate of the dollar and the issuance of TBi in scheme of weekly price auction; • The revision of the State Budget, which is expected to be completed in February, implying less 12.3 billion in oil revenues, with the barrel of crude expected to fall to 40 dollars. The International Monetary Fund (IMF) suggests the elimination of the subsidies that the Angolan State spends on petrol, in 2015, and the phased reduction, until 2020, of the subsidies for other fuels, noting that the prices of petrol and diesel in Angola are respectively at 55% and 67% below the average in Sub-Saharan Africa, and that 10% is being smuggled to neighbouring countries. It also refers that these subsidies allow keeping prices artificially low while costing 3.7% of Gross Domestic Product (GDP) of Angola in 2014, though essentially benefitting wealthier families, since approximately 80% of refined fuels are consumed by 40% of richer people, while only 7% are consumed by 40% of poorer people. In this context, the Commission points to a growth of 5.9% of the Angolan economy in 2015. The Economist Intelligence Unit (EIU) lowered the growth forecast for Angola, now predicting that the economy will grow only 3.9% this year, compared to an initial forecast of 4.4%, essentially due to oil prices. They consider that oil production will rise to 1.85 million barrels a day in 2015 and estimate that acceleration in the pace of production and a moderation in the rise in oil prices will increase the growth rate of GDP to 5.7% in 2016, ending the decade with an average of 6.3% between 2017 and 2019. The development of the Angolan economy after surpluses in 2012 and 2013, of 6.7% and 0.3% of GDP respectively, and an estimated deficit of 0.2% in 2014 and 7.6% in 2015 reveal a shift in its course, characterized by a period of difficulty identified since 2012, hindering the achievement of satisfactory growth rates, suggesting a better allocation of resources through the implementation of the diversification of the economy and a better redistribution of income, offsetting the barriers of cyclical and structural constraints that characterize the limitations of the national economic structure. The nature of the difficulties at the current moment are a result not only of the issues related to the low price of oil on the international market, but also the internal impact measures as a result of the introduction of the new Customs Tariff and the reduction of Quotas on imports, in an economy strongly dependent on imports and with glaring limitations in terms of national production, lacking economic efficiency indexes that allow the consolidation of the defined measures, which if not properly accompanied by strategic and contingency plans that enable their implementation, may result in impacts with inconsistent effects as to the reasons that originated them. However, it is important to consider that the potential drop in revenues as a result of the price of oil in the international market, the depreciation of the kwanza and inflationary risks on the horizon in the short term, can aggravate identified prospects, downgrading the rating of Angola, whereby a recession scenario is considered – Fitch predicts that growth will not exceed 3%. The first few months of the year 2015 continue to indicate a regressive trend with strong signs of uncertainty about the prospects for recovery of the price of a barrel of oil, expecting the continuation of the worsening of the economic crisis in Angola. 111 112 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Economic Environment ECONOMIC ISSUES UNDER DISCUSSION IN THE YEAR 2015 1. The oil crisis vs. the order of new oil The world economic panorama will focus on the context of oil prices in the international market, dictating the rules of the economic relationship between oil producers and importers. According to the North-American think tank, Brookings Institution, the increase in oil production in non-OPEC countries will push prices down and countries like Angola and Nigeria will have more difficulty in paying the debt as their oil revenues fall and the depreciation of their currencies makes the debt value, nominally in USD, more expensive. In addition to the risks of placing debt in the market, other identified risks include political risks, benefits for the oil-importing African countries, volatility in the markets of oil-exporting countries and risks for the future of the economy of these countries. EVOLUTION OF THE AVERAGE PRICE OF OIL 120 111 112 109 98 100 80 80 84 80 62 60 40 20 0 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Source: EIU. The fall in prices gives rise to discussions on this subject between the United States, who wish to develop their shale industry, and OPEC producers. On the other hand, there has been a tug-of-war between OPEC and oil multinationals, resulting in a reduction in the investment horizon of these companies. 2. Financing to the economy There is difficulty in making foreign payments and the limitation of funding structural projects and those of significant impact on the national economy, due to the lack of foreign currency in commercial banks. As a result, one expects a sharp decline in international reserves, implying the devaluation of the national currency, and therefore the purchase of foreign currencies at a higher price, impacting the limitation of the volume of transfers abroad. The IMF identifies as short-term key risks the extended decline in oil production, which could halt the payment of expenses in arrears. If the fall in oil revenues drags on, Angola will face a situation of “reduced budgetary resources, which could trigger a disorderly adjustment of public accounts”. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Economic Environment 3. High prices/inflation The Angolan economy is and will be faced with overall high prices, provoking a rise in inflation. There are still three aspects that compete together in this scenario, namely: a) the reduction of subsidies on fuel prices, implying an increase in production costs of companies, b) the aggravation of customs duties on a significant number of products and c) the limitation of imports. The consolidation of the three measures mentioned earlier will have an impact not only on locally produced products as a result of a direct effect associated with the increase in fuel prices, but also on imported products as a result of a direct effect associated with the increase in the price at final consumption of imported goods and due to the fact that the companies that depend on foreign goods and intermediates will react to higher production costs by increasing final prices to avoid the downfall of their profit margin. 4. Budget review The State Budget should be reviewed by the end of February, and shall involve least 12.3 billion euros in oil revenues, with the forecast of a fall in the barrel of crude, to 40 dollars. 5. Diversification of the economy As a way to mitigate the effects deriving from the drop in oil prices, the strengthening of the process of diversification of the economy – the Executive Programme of Acceleration of the Process of Economic Diversification (PEAPDE) is budgeted at USD 25 billion (2.6 trillion AOA). 6. Imposing quotas on imports and new customs tariff A joint executive decree of the Government, dated 23 January, defined an import ceiling of two million tons of basic commodities. The intention is to “gradually reduce” purchases abroad, in a more visible step towards the previously announced strategy of increasing local production and, at the same time, limit imports. The document appears to be another obstacle facing the companies, which already expect delays in customer payments due to the current economic context and the shortage of foreign currency. The executive decree alludes to the need for regulatory measures of the importing market and the network of distribution and marketing of food and non-food products, in order to ensure a domestic supply over 60% of national consumption. In this sense, imports will become more expensive, seeing as they will suffer the combined effect of the restrictions imposed by the New Customs Tariff, aggravating the entry of resources and the consequent increase of the respective prices in the country. 7. Relationship with China The IMF considers that Angola is a country that can suffer from the slowdown of the Chinese economy. In the last decade, China has been the mainstay of growth of a few countries in sub-Saharan Africa. According to the IMF, it is precisely the oil-producing countries who risk suffering the biggest shock, if the Chinese economy slows down. In the case of Angola, the rise in exports can be cut to a third: “If China sneezes, Africa can now catch a cold”. 113 114 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Regulatory Changes to the Financial System REGULATORY CHANGES TO THE FINANCIAL SYSTEM LAW Law no. 3/2014, of 10 February – On the Criminalisation of Underlying Offences in Money Laundering, aims to criminalise of a set of behaviours, in order to adapt the Angolan penal law to the protection of certain fundamental legal goods. NOTICE Notice no. 01/2014, of 17 January – Establishes the procedures for import and export of foreign currency, as well as traveller’s checks, to be observed by financial institutions. According to this notice, only banking financial institutions are authorized to carry out the import and export of foreign currency and traveller’s checks, being subject to prior licensing by the National Bank of Angola. Notice no. 02/14, of 20 March – Establishes the minimum requirements for information on financial products and services that should be made available to the public by the banking financial institutions supervised by the National Bank of Angola with headquarters or a branch in the country. Notice no. 03/2014, of 07 August – Alters the wording of paragraph 1 of article 11 of notice no. 19/12, of 25 April, on the settlement of foreign exchange transactions of import, export and re-export of goods, redefining the maximum amount allowed in advance payments. Notice no. 04/2014, of 07 August – Establishes the rules and procedures of the Simplified Procedure for the Payment of Goods’ Import. This Notice applies to all import companies authorized by BNA to use the procedures set out in it for payment of goods’ import and the freight cost directly associated with them. Notice no. 05/2014, of 15 September – Regulates the authorization process for the creation, functioning and dissolution of companies providing payment services. Notice no. 06/2014, of 15 September – Regulates the provision of payment services under the Angola payments system.This Notice applies to payment service providers and companies operating payment subsystems. Notice no. 07/14, of 03 October – Establishes the procedures to be adopted by the National Concessionaire, domestic and foreign investors and oil operators, including the companies that comprise the Angola LNG project, in their sale of foreign currency operations. Notice no. 08/2014, of 04 December – fixes the period from which banknotes and coins of the “1999 Series” will cease to be in circulation. According to the Notice, the banknotes and metal coins of the “1999 Series” will only remain in circulation, along with the banknotes and coins, until December 2014. Notice no. 09/14, of 05 December – Establishes the rules and principles that govern the advertising of financial products and services marketed by financial institutions under the supervision of BNA. Notice no. 10/14, of 05 December – Regulates the characteristics and requirements of collateral which the financial institutions benefit from, as well as their guarantors, in order to be eligible for prudential purposes. Notice no. 11/14, of 10 December – Establishes specific requirements for credit operations carried out by financial institutions authorized by the BNA or under the terms and conditions laid down in the Law of Financial Institutions under its supervision. Notice no. 12/14, of 10 December – Regulates the process of constitution of provisions of financial institutions. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Regulatory Changes to the Financial System INSTRUCTIONS Instruction no. 01/2014, of 12 February – Adjusts the rules of clearance and compliance of compulsory reserves to the current framework of macroeconomic stability. Main changes: • Reduction of the coefficient of compulsory reserves in national currency, from 15% to 12.5%; • Cash position now counts only 10% for the fulfilment of national currency reserves (formerly 20%). Instruction no. 02/2014, of 19 March – Establishes the aspects to be observed for registration in the Integrated System of Exchange Operations (“SINOC”) of current invisible operations. Instruction no. 03/14, of 03 April – Determines the maximum margin for currency operations. Foreign currency: • Introduces the concept of effective exchange rate, which corresponds to the nominal exchange rate plus all fees and gross costs of tax; • Limits the spread to 3% over the selling price of the National Bank of Angola. Banknotes and traveller’s checks: • The exchange rate to be practiced may now be freely negotiated. Instruction no. 04/2014, of 15 May – Defines the tables that make up the pricelist to be disclosed by financial institutions, as well as the respective filling instructions and deadlines for submission to the National Bank of Angola, among other technical and operational aspects, as set out in paragraph 3 of article 7 and article 10 of Notice no. 02/2014, of 28 March. Instruction no. 05/2014, of 15 May – Defines the obligations of the issuing institutions and/or acquirers of payment cards, in providing services to its customers, respectively: users and acquirers of cards and obligations of the ATM network operator in providing, to all institutions issuing and/or acquiring payment cards, a service centre for their users and acquirers. Instruction no. 06/2014, of 03 October – Establishes the limits of the provision of payment services (provided for in art. 4, no. 3, art. 17, no. 1 parag. a) and art. 27, no. 6, of Notice no. 6/2014). Instruction no. 07/2014, of 03 December – Adjusts the rules of establishment and fulfilment of compulsory reserve to the current framework of macroeconomic stability. Main changes: • Increase of the coefficient of compulsory reserves in national currency, from 12.5% to 15%; • The amount of up to 60% of the assets covering the value of credit disbursements granted in national currency – in the sectors of agriculture, fisheries and Food Production – can be deducted from the liability in national currency, provided they have a maturity greater than or equal to 36 months. 115 116 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Business Summary BUSINESS SUMMARY NET ASSETS GROSS CREDIT Million AOA Total assets amounted to 244,669 million kwanzas, on 31 December 2014, compared to 223,483 million kwanzas, in 31 December 2013. 125,542 LOANS AND FUNDS The gross credit por tfolio registered a significant growth, about 45% over the previous year, totalling 125,542 million kwanzas, on 31 December 2014. This evolution was made possible by the implementation of specialized credit (Leasing and Factoring) and the leading position in support to the Angolan productive sector substituting imports, through the “Angola Investe” programme (a programme created by the Government in partnership with commercial banks). 86,653 65,780 2012 2013 2014 Customer resources increased by 11%, to 180,900 million kwanzas. The ratio of transformation of resources into credit increased 15 percentage points, from 50% in 2013 to 65% in 2014, due to a higher credit growth compared to resources. CUSTOMER FUNDS Million AOA 180,900 CREDIT QUALITY 162,727 The quality of the credit portfolio, measured as a proportion of loans overdue more than 90 days, stood at 3.2%, on 31 December 2014 (2.3%, on 31 December 2013). 112,915 The ratio of coverage of loans overdue more than 90 days by provisions evolved to 196%, on 31 December 2014, compared to 262%, on 31 December 2013. 2012 2013 2014 SOLVENCY RWA Qualified equity SOLVENCY RATIO 2014 (Million AOA) (Million AOA) 219,547 185,955 18% 30,217 24,725 22% 13.8% 13.3% 0.5 p.p. 2013 The solvency ratio, on 31 December 2014, was 13.8% (+0.5 p.p. compared to 31 December 2013). Change % ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Business Summary NET INCOME NET INCOME Million AOA The net result of Banco Millennium Angola was 5,741 million kwanzas in 2014, up 18% compared to the previous year, influenced by the positive development of the operating income (particularly net interest income, dividends and commissions, despite the significant reduction in the result on foreign exchange transactions), notwithstanding the growth of operating costs (resulting from inflation, expansion of the sales network and salary review) and of provisions. 5,741 4,824 4,872 2012 2013 NET OPERATING INCOME The operating income increased approximately 12% compared to 2013, driven by the performance of the net interest margin and commissions, which recorded growth rates of 32% and 9%, respectively. 2014 (Million AOA) (Million AOA) 11,320 8,571 32% Net Commissions 4,300 3,955 9% Financial results 3,365 4,372 -23% 368 383 -4% 19,354 17,281 12% Net interest margin Other income NET OPERATING INCOME 2013 Change % 2014 NET OPERATING INCOME Million AOA 19,354 17,281 15,485 The net interest margin stood at 11,320 million kwanzas, in 2014. Margin growth was mainly due to the increase in the average volume of loans and debt securities, despite increased average volume and that of the average rate of deposits, and reduction in the average credit rate. Net commissions reached 4,300 million kwanzas, in 2014, compared to 3,955 million kwanzas, in 2013. The increase in commissions was supported by the favourable evolution of the commissions related to credit and commissions on cards, notwithstanding the reduction in commissions on remittances and transfers. 2012 2013 2014 OPERATING COSTS Million AOA 9,815 The results of financial operations totalled 3,365 million kwanzas, which represents a reduction of 23% over the previous year. This decrease results from the decrease of foreign exchange gains, due to the reduction in the sales of foreign currency, as a result of the decrease of the volume of USD acquired in National Bank of Angola auctions (following the reduction of supply and market share of Banco Millennium Angola). 9,085 8,307 OPERATING COSTS Operating costs, which include costs with personnel, third party supplies and services and the depreciation for the period, reached 9,815 million kwanzas, in 2014 (9,085 million kwanzas, in 2013), an increase of 8% over the previous year. 2012 2013 2014 (Million AOA) (Million AOA) Personnel costs 4,227 3,813 11% Third party supplies and services 4,314 4,216 2% Depreciation for the year 1,274 1,056 21% OPERATING COSTS 9,815 9,085 8% 2013 Change % 2014 117 118 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Business Summary This development is mainly due to the expansion of the distribution network, accompanied by the growth in the number of Employees, the impact of annual salary update and adjustments arising from career development and the effect of inflation, despite the savings obtained from moving the central services to the Financial City. The efficiency ratio stood at 50.9%, in 2014, an improvement when compared to the 52.4% recorded in 2013, as a result of operational costs having recorded a more moderate growth than the operating income. PROVISIONS 2014 (Million AOA) (Million AOA) 2,524 1,907 32% 176 43 309% 2,700 1,950 38% Provisions for loans Other provisions PROVISIONS 2013 Change % The provisions for loans amounted to 2,524 million kwanzas in 2014, 32% more than in the previous year, due to the strong increase in loan portfolio (+45%), despite the reduction in the cost of risk (201 b.p. in 2014 vs. 220 b.p. in 2013). PROFITABILITY BRANCHES, BUSINESS CENTRES AND PRESTIGE CENTRES 107 95 85 12 8 7 6 3 6 The return on average equity (ROAE) stood at 16.1%, in 2014 (16.4%, in 2013). DISTRIBUTION NETWORK In 2014, BMA opened 5 Branches, 5 Prestige Centres and 2 Business Centres. In December 2014, the Bank had a network of 87 retail Branches, of which 53 are open on Saturday morning, 12 Prestige Centres and 8 Business Centres. 76 82 2012 2013 87 2014 Branches CUSTOMERS The number of Customers registered an increase of 22% over the previous year, having crossed the barrier of 500 thousand Customers during the year 2014. Business Centres REMOTE CHANNELS Prestige Centres In 2014, Banco Millennium Angola showed strong momentum in the placement of Automatic Payment Terminals (APT) and cards. NUMBER OF CUSTOMERS 534,101 The APT park grew 60% over the previous year.The number of active cards amounted to roughly 149 thousand at the end of the year. 437,635 With regard to the automatic teller machines (ATM), during the year, 5 new ATMs were installed (in the 5 new Branches). 311,351 MARKETING AND COMMUNICATION AND CORPORATE RESPONSIBILITY 2012 2013 2014 Over 2014, new investments were launched, such as: Auto Leasing, a flexible campaign that will allow the Customer to obtain financing in leasing exclusively to purchase cars, with lower fees than a normal credit and the possibility of including maintenance and insurance; SMEs of Excellence, a reputable instrument that aims to flag small and medium-sized companies with profiles of superior performance, thereby having access to a range of ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Business Summary products and services on preferential terms, for supporting the development of their activity; the Sou + Millennium campaign, which aims to increase the cross-selling of products, retain Millennium Customers and awaken the inactive ones; an incentive campaign to encourage the use of VISA cards in international purchases, with quarterly draws to win mini iPads; “Paga Fácil”, a multichannel platform including Internet Banking, SMS Banking, Mobile Banking and Contact Centre (933 365 365, available Monday through Friday, from 8am to 8pm). Through any of these channels, Customers can make queries and transactions anytime and anywhere without needing to go to the Bank; the Mimi Savings Plan, a deposit associated with a campaign of social solidarity, where, until 31 December 2014, for every 25,000 AOA invested, the Bank makes a donation of 300 AOA to INAC (National Institute of Children). APT 1,938 1,215 713 The MAuto Insurance sales service was also launched (in partnership with GA Angola Seguros S.A.). Over the years, Banco Millennium Angola has been consolidating the relationship with its Customers, providing better services and quality treatment. Based on these purposes, five new Prestige Centres were opened, located in Viana Park, São Paulo, Financial City, Rainha Ginga and Alvalade, directed to Customers whose specialty interests, income level and assets justify a differentiated product offering and service. These are joined by the existing seven Centres located in Luanda, in the province of Benguela, in Lubango and in Cabinda, thereby totalling twelve Prestige Centres present in Angola by the end of 2014. 2012 2014 ACTIVE CARDS 148,785 120,436 76,761 In the cultural sphere, the Bank has contributed to the development of the Angolan culture, and in 2014 it sponsored the exhibition “Observatory of the Senses” by António Ole, in the Portuguese Culture Centre. António Ole inaugurated the exhibition in great style, with the presentation of a synthesis of diverse artistic expressions, reaffirming his eclectic and multidisciplinary vision of Art. Within the area of social responsibility, the Bank supported the first edition of the Angola Food Bank in the Fight Against Hunger. Fighting waste, by mobilizing people and companies who voluntarily joined this campaign, is another example of support to this cause that – within a particularly demanding social context – seizes an increased opportunity and urgency. The Nazaré Home was also inaugurated – a work resulting from an initiative of Banco Millennium Angola and the Foundation for Evangelization and Culture (FEC), which aims to take in about 30 orphans, between the ages of 4 and 18. The idea arose from the Bank’s willingness to transform the offerings – intended for presents for the Christmas of 2012 and 2013 – into investment for the construction of new facilities, in order to provide better conditions of study and life to children taken in. 2013 2012 2013 2014 ATM 114 119 104 HUMAN RESOURCES In 2014, BMA’s Human Resources Policy continued the expansion strategy already outlined, progressively transferring its focus towards the management of talent and the strengthening of the Millennium Culture amongst our People. 2012 In the context of consolidation and sustainable development, the performance assessment, career planning and overall increase of competencies acquired new force, with the new Department of Career Management, specifically designed for the purpose. 2013 2014 119 120 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Business Summary Likewise, and because motivation, commitment and the well-being of all Employees are fundamental vectors of success, we also implemented new Internal Communications plans and Internal Social Responsibility plans, in a structured manner. Main achievements by area of intervention: RECRUITMENT AND SELECTION In 2014, Banco Millennium Angola recruited 250 new Employees, with particular emphasis on the Commercial Area, which received 73% of those recruited. Although short of the Annual Recruitment Plan for 2014 (52%), the work that was developed ensured the continued growth of BMA throughout the year and is a reflection of the constant campaigns and actions of recruitment and selection carried out, among which the following stand out: • Protocols with the best Angolan institutions of higher education; • Scholarships to students of the Católica University of Angola; • Participation in job fairs (national and international); • Presentation sessions of BMA in universities; • Publicity in newspapers (both national and international); • Partnerships with leading recruitment companies in the Angolan market. TRAINING The Training Plan for 2014 was one of the most ambitious in recent years, with a significant increase (21%) in the number of hours of classroom training and e-learning. During the year there were more than 260 face-to-face training sessions, corresponding to 5,209 hours of training, with natural focus on content aimed at Business functions, including all actions essential to a good performance of the daily activities, both from a technical point of view, and in terms of behaviour. For the Central Services, an innovative methodology of Diagnosis of Training Needs was developed, using the Transferlogix, an instrument tailored by ISCTE – Lisbon University Institute (ISCTE – IUL) to the needs of BMA. CAREER MANAGEMENT Through the area of Career Management, BMA essentially bet on 4 aspects: Planning, Development, Retention and Motivation of Employees. In this sense, throughout 2014, actions were implemented around these objectives, among which the following stand out for their strategic importance: • Implementation of SAID (System for the Assessment of Individual Performance); • Programme of Management and Retention of Employees; • Assessments; • Motivational Interviews. Specific projects, directed to the Management and Retention of Talent, are already underway and many have contributed to an increase of technical skills and the level of motivation of our population. Careers Management is currently a core area of the BMA Management, to the extent that, by investing in professional development and progression of its People, BMA will have an increase in the degree of commitment and in the index of Employee productivity. ADMINISTRATIVE AND STAFF MANAGEMENT BMA staff grew 6%, from 1,075 Employees, in 2013, to 1,143 Employees, in 2014, representing an increase of 68 new Employees, keeping the Angolanisation rate stable, fixed at 98%. We invested in the overall improvement of services to employees and their families, particularly as regards health benefits, having achieved a 200% increase in the Pharmacy Network, the coverage of clinics for medical care in all provinces and reduction in the waiting time for requests for reimbursement of expenses spent on specialties that are not covered by the insurance policy, from monthly to weekly. At the end of the year, BMA had insured 3,058: up 41% over the previous year. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Business Summary EMPLOYEE BRANCH Internal Customer satisfaction is one of the priorities of BMA, resulting in a personalized service of excellence, while seeking to suit the offer of the Employee Branch to the needs and expectations of our People. 2014 was also a year of growth, both in terms of the number of credits granted (13% more than in 2013), and also in the creation of new products and new benefits, and through the internal communication campaigns aimed at not only the dissemination of products and services being offered, but also the strengthening of the levels of motivation and satisfaction of Employees. Among the main achievements of the Employee Branch, the following stand out: • Car insurance with favourable rates for Employees; • “Paga Fácil” with special prices; • Increased rate of effort in the granting of credits (from 25% to 30%); • Mortgage in AOA, with a 300-month term; • Personal loan now considers only the rate of effort; • Salary Advantage and Automobile Leasing also accessible to Employees. INTERNAL COMMUNICATION AND SOCIAL RESPONSIBILITY In 2014, Internal Communication and Social Responsibility assumed a strategic importance for Human Resources Management, recommending a structured intervention for increasing Internal Customer loyalty, strengthening the Company Culture and increasing the Organizational Climate. Thus, during the year 2014 the sense of belonging was stimulated and the organizational culture was strengthened through the involvement of all Employees in the life of the company and the community that surrounds them, whereby the Annual Plans for Internal Communications and Social Responsibility included, among others, the communication of all internal processes specifically aimed at managing people, supporting the design and implementation of plans, campaigns and internal communication materials and/or those for disseminating “inside” information, promoting the involvement of Employees in BMA’s Social Responsibility initiatives and the institutional framing of the Talent Retention Policy in force, namely by direct support to the implementation of Skills Development Projects and Advanced Training Programmes. In this context, relevant initiatives included BMA’s Birthday celebration, the Christmas party “A Thousand Emotions” and the campaign to collect donations, undertaken by the BMA Solidarity Employee Centre for the children of the Nazaré Home. TECHNICAL DIVISION The Technical Division’s main strategic mission is to ensure reliability of the outputs, legal compliance, controls and support for the maintenance and management of HRD, in implementing the budget and elaborating management information, statistics and reports for the Organic Units of BMA and entities of the Group and the State. Especially this year, the IT mechanism was developed for automatic processing of the allowance for lack of money at the till, for Employees of commercial services and central treasury. QUALITY DEPARTMENT In order to ensure the continuous provision of a quality service recognized by the users of Banco Millennium Angola, the Quality Department has paid special attention to Satisfaction Management Systems, providing satisfaction surveys, with the purpose of identifying weaknesses and vulnerabilities so that the concerned Organic Units can later implement solutions that enable it to overcome them. Each report issued with the conclusions of the evaluations carried out is presented to the areas that relate to the topics addressed in order to provide them with information concerning each of the evaluations, incorporating improvement actions in their procedures and processes, as timely as possible. This is intended to achieve improvement in the quality of services being provided and, simultaneously, develop and implement a culture of sustained rigor in terms of initiative and attitude. 121 122 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Síntese de Actividade ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Business Summary AWARDS EXHIBITIONS AND CONCERTS SUPERBRANDS ANTÓNIO OLE THE BANKER CELLO CONCERT AND DANCE – TRANSFORMING EMOTIONS SOCIAL RESPONSIBILITY CONCERT OF YOLA SEMEDO AT CASA 70 NAZARÉ HOME 123 124 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Business Summary EVENTS SME OF EXCELLENCE GALA AWARDS CEREMONY OF THE CAMPAIGN SOU + MILLENNIUM INTERNATIONAL FAIR OF BENGUELA (“FIB”) INDUSTRY EXPO ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Business Summary EVENTS INTERNATIONAL FAIR OF MEDICAL/HOSPITAL EQUIPMENT IX INTERNATIONAL CONGRESS OF PHYSICIANS GIRASSOL CLINIC MOTOR SHOW 125 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Business Summary 68x98 [1301] 68x98 [1402] LAUNCHES OF 2014 MASS MARKET SEGURO DE SAÚDE TO G AU±7&LEASIN *".&/50'-&9 r'*/"/$ 5*70 r13&¬0"53"$ 13¶13*04 30%&%"/04 r*/$-6*4&(6 "1307"¬«0 r3"1*%&;/" rCLASSIC PLUS PREMIUM rA PARTIR DE 2600 AOA rEXTENSÃO À EUROPA, ÁFRICA E BRASIL MENSALIDADE A PARTIR DE 23.100 AOA* 1BSBNBJTJOGPSNBÉ×FTEJSJKBTFBPTOPTTPT#BMD×FT wwwNJMMFOOJVNBOHPMBBP www.millenniumangola.ao ESCOLHA O CARRO QUE COMBINA CONSIGO O MEU SEGURO DE SAÚDE, CÁ E LÁ MSAÚDE HABILITE-SE A UM SORTEIO DE 5 MOTOS. 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NHA A GA LA SEMED DA YO RENDA CERTA rTANB ATÉ 6% AOA rPRAZO DE 1 ANO rPAGAMENTO MENSAL DE JUROS r1"(".&/5O D&4&37*¬04 r3&$"3("S%& 5&-&.¶7&r$0/46-5"4 & 53"/4'&3®/$*"4 r%*410/±7&- 50%0S OS%*"4 DO "/0 É FÁCIL, É RÁPIDO www.millenniumangola.ao 933 365 365 www.millenniumangola.ao DISPONÍVEL TODOS OS DIAS DO ANO ESTE VERÃO PONHA AS SUAS POUPANÇAS A BRILHAR EM CASA OU PARA ONDE QUER QUE VÁ O PAGA FÁCIL ESTÁ SEMPRE LÁ DISPONÍVEL PELA INTERNET, SMARTPHONE, SMS E CONTACT CENTER FIXED INCOME * Oferta limitada ao stock existente. 48x68 [1411] PAGA FÁCIL PLANO POUPANÇA MIMI Constituição mínima: 25.000 AOA Reforço mínimo obrigatório: 10.000 AOA Taxa de juro: 4% Prazo: 1 ano com possibilidade de renovação OFERTA DE UMA PALANQUINHA NA CONSTITUIÇÃO DO PLANO POUPANÇA MIMI. www.millenniumangola.ao AO POUPAR COM A MIMI, O FUTURO DELES SORRI MIMI SAVINGS PLAN MAUTO 127 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Business Summary LAUNCHES OF 2014 PRESTIGE 70x100 [1401] Y<> LEASING AUTO r'*/"/$*".&/50'-&9±7&r13&¬0$0.1&5*5*70 r*/$-6*4&(630%&%"/0413¶13*04 r3"1*%&;/""1307"¬«0 SEGURO DE SAÚDE rPLUS PREMIUM rEXTENSÃO À EUROPA, ÁFRICA E BRASIL www.millenniumangola.ao www.millenniumangola.ao ESCOLHA O CARRO QUE COMBINA CONSIGO O MEU SEGURO DE SAÚDE, CÁ E LÁ LEASING AUTO MSAÚDE 68x98 [1409] 128 r1"(".&/5O D&4&37*¬04 r3&$"3("S%& 5&-&.¶7&r $0/46-5"4 & 53"/4'&3®/$*"4 r%*410/±7&- 50%0S OS%*"4 DO "/0 www.millenniumangola.ao É FÁCIL, É RÁPIDO 933 365 365 DISPONÍVEL TODOS OS DIAS DO ANO EM CASA OU PARA ONDE QUER QUE VÁ O PAGA FÁCIL ESTÁ SEMPRE LÁ DISPONÍVEL PELA INTERNET, SMARTPHONE, SMS E CONTACT CENTER PAGA FÁCIL ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Business Summary LAUNCHES OF 2014 PRESTIGE IPAD CAMPAIGN PRESTIGE FIXED INCOME 129 130 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Distribution Network DISTRIBUTION NETWORK BRANCHES 3 CABINDA UÍGE MALANGE LUNDA-NORTE 1 1 2 2 ZAIRE 1 56 KWANZA-NORTE 1 3 LUANDA LUNDA-SUL 2 BENGO 1 KWANZA-SUL 2 5 BIÉ 1 BENGUELA 3 MOXICO HUÍLA 1 1 1 KUANDO-KUBANGO NAMIBE HUAMBO CUNENE BRANCHES CONTACTS 1.º DE MAIO ATRIUM Rua Comandante Nicolau Gomes Spencer – Maianga – Luanda Tel.: 222 632 431 / 222 632 432 / 923 167 044 / 912 000 446 ALVALADE Rua Comandante Stona – Maianga – Luanda Tel.: 222 632 194 / 222 632 199 / 923 167 020 / 912 000 420 AMBRIZ Rua das Irmãs – Ambriz – Bengo Tel.: 222 632 113 / 222 632 118 / 923 167 045 / 912 000 461 AMÍLCAR CABRAL Rua Amílcar Cabral, N.º 185-187 – Mutamba – Luanda Tel.: 222 632 411 / 222 632 420 / 923 167 005 / 912 000 405 (*) Avenida de Portugal, N.º 77 – Luanda Tel.: 222 632 423 / 222 632 424 / 923 167 002 / 912 000 402 AVENIDA DE PORTUGAL BAIRRO POPULAR Rua Stuart Carvalhais, 19 – Luanda Tel.: 222 264 692 (*) BENFICA BRICOMAT Bairro Benfica, Município da Samba – Luanda Tel.: 222 632 547 / 222 632 687 / 923 167 084 / 912 000 437 (*) BENFICA POSTO CONTROLE (*) Open Saturday. Via Expresso Benfica – Viana Tel.: 222 632 170 / 222 632 171 / 923 167 093 / 912 000 457 Rua Dr. António Agostinho Neto, N.º 6, R/C – Benguela Tel.: 222 632 131 / 222 632 132 / 923 167 047 / 912 000 463 BENGUELA CORINGE BENGUELA MERCADO (*) (*) Rua Dr. António José de Almeida, N.º 112 -116 – Benguela Tel.: 222 632 123 / 222 632 124 / 923 167 046 / 912 000 462 (Continues) ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Distribution Network (Continuation) BRANCHES BOAVISTA CONTACTS Estrada de Cacuaco, km 1.2 – Bairro da Boavista Município do Sambizanga – Luanda Tel.: 222 632 603 / 222 632 604 / 923 167 035 / 912 000 435 (*) CABINDA CABASSANGO Bairro Cabassango, Estrada Nacional Subantando – Cabinda Tel.: 222 632 134 / 222 632 142 / 923 167 048 CABINDA DEOLINDA RODRIGUES Rua Comendador Henrique Serrano S/N – Bairro Deolinda Rodrigues – Cabinda Tel.: 222 632 427 / 222 632 428 / 923 167 049 / 912 000 470 CABINDA RUA DO COMÉRCIO (*) Rua do Comércio – Ed. Nogueira, R/C – Cabinda Tel.: 222 632 134 / 222 632 142 / 923 167 048 / 912 000 494 CACUACO CALEMBA Rua Direita de Cacuaco, N.º 8 L – Luanda Tel.: 222 632 600 / 222 632 601 / 923 167 006 / 912 000 406 (*) Estrada de Camama, km 14 A – Viana Luanda Tel.: 222 632 667 / 222 632 453 / 923 167 083 / 912 000 440 (*) CAMAMA ESTRADA DIREITA CAMAMA VILA ESTORIL (*) Rua do Cemitério – Comuna do Camama – Município de Belas Tel.: 222 632 114 / 222 632 141 / 923 167 105 / 912 000 450 Comuna Vila Estoril, Bairro Vitória Certa – Município do Kilamba Kiaxi Tel.: 222 632 557 / 222 632 179 / 923 167 087 / 912 000 449 (*) (*) Caop Velha – Comuna da Funda – Luanda Tel.: 222 632 648 / 222 632 176 / 923 167 085 / 912 000 442 CATETE IMOFIL Estrada de Catete, km 47 – Cerâmica do Bengo Tel.: 222 632 152 / 222 632 154 / 923 167 051 / 912 000 465 CATETE VILA Rua Cadavés – Vila de Catete – Bengo Tel.: 222 632 146 / 222 632 151 / 923 167 050 / 912 000 464 CENTRO COMERCIAL DO GOLFE (*) Rua 17 de Setembro – Kilamba Kiaxi – Luanda Tel.: 222 632 433 / 222 632 435 / 923 167 036 / 912 000 436 CENTRO LOGÍSTICO TALATONA (*) Via CA3, Loja N.º L – Município da Samba – Luanda Tel.: 222 632 443 / 222 632 445 / 923 167 038 / 912 000 438 CAOP VELHA CHE GUEVARA Rua Che Guevara, N.º 40-41 – Luanda Tel.: 222 632 605 / 222 632 606 / 923 167 019 / 912 000 425 (*) COMANDANTE GIKA Rua Comandante Gika, Torre A Bloco A2, Loja C, Piso 1 – Bairro Alvalade – Município da Maianga Tel.: 222 632 429 / 222 632 430 / 923 167 018 / 912 000 418 (*) COMANDANTE VALÓDIA (*) CÓNEGO MANUEL DAS NEVES (*) CONGOLESES Av. Cmdt. Valódia, N.º 252-254 – Luanda Tel.: 222 440 179 / 923 167 012 Rua Cónego Manuel das Neves, N.º 381 R/C – Município do Sambizanga – Luanda Tel.: 222 432 183 / 222 432 199 / 222 442 574 / 222 443 983 / 222 446 762 / 222 449 184 / 923 167 042 Avenida Hoji Ya Henda S/N – Bairro Rangel – Município do Rangel – Luanda Tel.: 222 632 618 / 222 632 619 / 923 167 010 / 912 000 410 (*) COQUEIROS Rua Francisco das Necessidades Castelo Branco, N.º 21-21s, R/C – Luanda Tel.: 222 632 454 / 222 632 455 / 923 167 015 / 912 000 415 CRUZEIRO Rua Cónego Manuel das Neves N.º 144-148 – Município do Sambizanga – Luanda Tel.: 222 632 191 / 222 632 692 / 923 167 078 / 912 000 451 CUBAL Corner between Rua Diogo Cão (current Rua Joaquim Kapango) and Rua da Índia (current Dack-Doy) – city of Cubal – Province of Benguela Tel.: 222 632 159 / 222 632 161 / 923 167 052 / 912 008 414 DUNDO Located on the right side of the avenue that leads to the airport and that is in front of Sonangol gas station – Chitato – Lunda-Norte Tel.: 222 632 162 / 222 632 163 / 923 167 053 / 912 000 471 ESTRADA DA CUCA FILDA (*) (*) Open Saturday. (*) Rua Ngola Kiluanje N.º 217 – Luanda Tel.: 222 632 465 / 222 632 466 / 923 167 003 / 912 000 403 Rua da Filda, Loja A, Piso 0, bloco N.º 1 – Cazenga – Luanda Tel.: 222 632 468 / 222 632 469 / 923 167 033 / 912 000 433 (Continues) 131 132 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Distribution Network (Continuation) BRANCHES CONTACTS Avenida 21 de Janeiro – Luanda Tel.: 222 632 471 / 222 632 472 / 923 167 021 / 912 000 421 (*) GAMEK HUAMBO JARDIM DA CULTURA Rua 1.º Dezembro, Cidade Alta – Huambo Tel.: 222 632 166 / 222 632 169 / 923 167 055 / 912 000 467 HUAMBO MARIANO MACHADO (*) Rua Mariano Machado, N.º 34 – Huambo Tel.: 222 632 164 / 222 632 165 / 923 167 054 / 912 000 466 JOAQUIM KAPANGO Rua Joaquim Kapango, N.º 135 – Luanda Tel.: 222 632 614 / 222 632 615 / 923 167 022 / 912 000 422 KINAXIXI Rua Comandante Valódia, Bairro Patrice Lumumba, N.º 8372, Zona 7, N.º 37/41, R/C – Município de Luanda Tel.: 222 632 120 / 222 632 139 / 923 167 097 / 912 000 458 KUITO Rua Joaquim Kapango, Bié – Kuito Tel.: 222 632 182 / 222 632 187 / 923 167 091 / 912 000 468 (*) Rua Kwame Nkrumah, N.º 173 R/C – Ingombotas – Luanda Tel.: 222 632 682 / 222 632 685 / 923 167 016 / 912 000 416 KWAME NKRUMAH LAR DO PATRIOTA Estrada do Lar do Patriota S/N, Bairro Benfica – Município da Samba – Luanda Tel.: 222 632 473 / 222 632 476 / 923 167 043 / 912 000 445 (*) Corner between Rua Major Kanhangulo and Largo do Ambiente Município das Ingombotas – Luanda Tel.: 222 632 144 / 222 632 135 / 923 167 072 / 912 000 434 LARGO DO AMBIENTE Rua 15 de Agosto N.º 34 R/C – Lobito – Benguela Tel.: 222 632 188 / 222 632 190 / 923 167 057 / 912 000 469 (*) LOBITO LOBITO RETAIL PARK (*) Zona Industrial, Bairro da Luz – Benguela Tel.: 222 632 531 / 222 632 636 / 923 167 081 / 912 000 490 LUBANGO AEROPORTO Avenida 4 de Fevereiro – Huíla Tel.: 222 632 691 / 222 632 155 / 923 167 059 / 912 000 489 LUBANGO ARCO-ÍRIS Avenida Heróis da Cahama – Lubango Huíla Tel.: 222 632 569 / 222 632 145 / 923 167 080 / 912 000 488 LUBANGO CENTRO LUENA Gaveto Aníbal de Melo e Cmdt. Hoji-Ya-Henda – Lubango – Huíla Tel.: 261 225 780 / 261 225 781 / 261 225 782 / 923 167 059 (*) Rua Pioneiro Ngangula – Luena – Moxico Tel.: 222 632 477 / 222 632 452 / 923 167 060 / 912 000 487 (*) Rua Comandante Dangereux – Malange Tel.: 222 632 686 / 222 632 688 / 923 167 062 / 912 000 486 (*) MALANGE Avenida 4 de Fevereiro N.º 49 – Luanda Tel.: 222 632 620 / 222 632 621 / 923 167 017 / 912 000 417 MARGINAL MARIEN NGOUABI MAXI HOJI YA HENDA MAXI ZANGO MENONGUE (*) Rua Porto Santos N.º 24, Bairro Hoji Ya Henda – Município do Cazenga – Luanda Tel.: 222 632 695 / 222 632 408 / 923 167 079 / 912 000 448 Retail Park Zango – Bairro do Zango – Luanda Tel.: 222 632 684 / 222 632 566 / 923 167 082 / 912 000 453 (*) Rua do Aeroporto – Menongue – Kuando Kubango Tel.: 222 632 624 / 222 632 625 / 923 167 063 / 912 000 476 (*) Rua da Missão, N.º 43 – Luanda Tel.: 222 632 501 / 222 632 506 / 923 167 008 / 912 000 408 MISSÃO MORRO BENTO MULEMBA Rua Marien Ngouabi (“António Barroso”), N.º 85, Zona 5, Maianga – Luanda Tel.: 222 632 487 / 222 632 488 / 923 167 030 / 912 000 430 (*) (*) Estrada de Cacuaco, N.º 10 R/C – Cacuaco – Luanda Tel.: 222 632 511 / 222 632 515 / 923 167 031 / 912 000 431 (*) Avenida Hoji Ya Henda – Namibe Tel.: 222 632 626 / 222 632 627 / 923 167 064 / 912 000 477 NAMIBE NDALATANDO (*) Open Saturday. Avenida 21 de Janeiro, Município da Samba – Luanda Tel.: 222 632 607 / 222 632 608 / 923 167 028 / 912 000 428 (*) Estrada Direita Luanda Malange, Cazengo – Kwanza-Norte Tel.: 222 632 628 / 222 632 629 / 923 167 065 / 912 000 478 (Continues) ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Distribution Network (Continuation) BRANCHES CONTACTS NEGAGE Rua I, Bairro Popular, N.º 2 – Negage – Uíge Tel.: 222 632 631 / 222 632 632 / 923 167 066 / 912 000 479 Estrada do Projecto Nova Vida, Lote N.º 2055 E – Kilamba Kiaxi – Luanda Tel.: 222 632 126 / 222 632 128 / 923 167 077 / 912 000 443 (*) NOVA VIDA Bairro Naipalala, Município do Kwanhama – Ondjiva – Cunene Tel.: 222 632 650 / 222 632 652 / 923 167 056 / 912 000 480 (*) ONDJIVA Rua Saidy Mingas, Zona B – Porto Amboim – Kwanza-Sul Tel.: 222 632 653 / 222 632 654 / 923 167 067 / 912 000 481 PORTO AMBOIM PRENDA Rua Comandante Arguelles, N.º 2 Maianga – Luanda Tel.: 222 632 622 / 222 632 623 / 923 167 026 / 912 000 426 (*) RAINHA GINGA Rua Rainha Ginga, N.º 30 – Ingombota – Luanda Tel.: 222 632 689 / 222 632 181 / 923 167 086 / 912 000 491 (*) Rua Rei Katyavala, N.º 109 R/C A e B – Luanda Tel.: 222 632 192 / 222 632 193 / 923 167 009 REI KATYAVALA ROCHA PINTO Avenida 21 de Janeiro – Rocha Pinto Tel.: 222 632 437 / 222 632 438 / 923 167 103 / 912 000 455 (*) SAGRADA FAMÍLIA Avenida Comandante Gika, N.º 311 R/C, Zona 5 – Maianga – Luanda Tel.: 222 632 516 / 222 632 520 / 923 167 027 / 912 000 427 (*) SAMBA BAIRRO AZUL Travessa da Samba 1.º R/C – Município da Samba Tel.: 923 167 011 (*) SAMBA COMISSARIADO Rua da Samba, 197-199 – Bairro do Prenda – Luanda Tel.: 222 632 156 / 222 632 158 / 923 167 106 / 912 000 452 SÃO PAULO COMANDANTE BULA Rua Comandante Bula, N.º 45 R/C – Município do Sambizanga – Luanda Tel.: 222 632 522 / 222 632 523 / 923 167 032 / 912 000 432 SÃO PAULO NDUNDUMA SAURIMO Rua Ndunduma N.º 222 – Município do Sambizanga – Luanda Tel.: 222 632 529 / 222 632 530 / 923 167 001 / 912 000 401 Bairro Agostinho Neto – Saurimo – Lunda-Sul Tel.: 222 632 655 / 222 632 659 / 923 167 068 / 912 000 482 (*) Base Sonils – Boavista Tel.: 222 632 140 / 222 632 172 / 923 167 102 / 912 000 459 (*) SONILS (*) SOYO Rua Principal do Aeroporto Série 6, Quarteirão 5 casa 19 – Soyo – Zaire Tel.: 222 632 668 / 222 632 670 / 923 167 069 / 912 000 483 SOYO BASE KWANDA Edifício Alfândega, Base do Kwanda – Soyo – Zaire Tel.: 222 632 167 / 222 632 168 / 923 167 089 / 912 000 493 SUMBE Rua da 2.ª Guerra da Libertação Nacional, Largo Comandante Kassanje – Cidade do Sumbe – Kwanza-Sul Tel.: 222 632 672 / 222 632 674 / 923 167 070 / 912 000 484 (*) TALATONA CIDADE FINANCEIRA Via S8 – Talatona – Luanda Tel.: 222 632 198 / 222 632 482 / 923 167 104 / 912 000 461 TALATONA IMBONDEIRO Via AL 16, S/N – Bairro Talatona – Município da Samba – Luanda Tel.: 222 632 534 / 222 632 537 / 923 167 024 / 912 000 424 TALATONA MAXI UÍGE Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem Loy (nas instalações da Maxi) – Luanda Tel.: 222 632 546 / 222 632 549 / 923 167 013 / 912 000 413 (*) Rua Dr. António Agostinho Neto, Loja N.º 5 – Uíge Tel.: 222 632 679 / 222 632 681 / 923 167 071 / 912 000 485 (*) VIANA ESTALAGEM VIANA PARK ZANGO (*) Open Saturday. Estrada de Calumbo, Pólo Industrial – Município de Viana – Luanda Tel.: 222 632 594 / 222 632 598 / 923 167 039 / 912 000 439 (*) VIANA PINGO DE ÁGUA VIANA VILA Estrada de Catete km 12, S/N – Município de Viana – Luanda Tel.: 222 632 616 / 222 632 617 / 923 167 023 / 912 000 423 (*) (*) (*) Loteamento Centro Ortopédico, Quarteirão C, lote 7, Bairro da Sanzala – Município de Viana – Luanda Tel.: 222 632 136 / 222 632 137 / 923 167 094 / 912 000 456 Rua 11 de Novembro N.º 16 – Município de Viana – Luanda Tel.: 222 632 555 / 222 632 585 / 923 167 004 / 912 000 4404 Projecto do Zango, Quadra G, Rua G2 – Município de Viana – Luanda Tel.: 222 632 612 / 222 632 613 / 923 167 041 / 912 000 441 133 134 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Distribution Network BUSINESS AND CORPORATE CENTRES LUANDA Rainha Ginga Rua da Rainha Ginga, N.º 83 – Luanda Tel.: 222 632 119 / 923 167 034 / 912 000 492 Oil Industry Cidade Financeira Via S8, Talatona – Luanda Sul Tel.: 222 632 614 / 222 632 615 / 923 167 022 Financial City Cidade Financeira Via S8, Talatona – Luanda Sul Tel.: 222 632 416 Talatona Imbondeiro Via AL 16, S/N – Bairro Talatona – Município da Samba Tel.: 222 632 697 / 222 632 440 / 923 167 025 / 912 000 473 Comandante Gika Rua Comandante Gika, Torre A, Bloco A2, Loja C, Piso 1 – Luanda Tel.: 222 632 100 / 923 167 108 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Distribution Network Sonils Corporate Centre Base Sonils, Boavista – Luanda Tel.: 222 632 133 / 923 167 101 / 912 000 460 Marginal Av. 4 de Fevereiro N.º 49 – Luanda Tel.: 222 632 586 / 923 167 040 / 912 000 447 Viana Park Estrada de Calumbo, Pólo Industrial – Município de Viana – Luanda Tel.: 222 632 698 / 222 632 699 / 923 167 029 / 912 000 475 PRESTIGE CENTRES CONTACTS ALVALADE Rua Comandante Stona – Maianga – Luanda Tel.: 222 632 481 / 923 167 114 BENGUELA MERCADO Rua Dr. António José de Almeida, 112-116 Tel.: 222 632 123 / 222 632 124 / 923 167 096 CABINDA RUA DO COMÉRCIO Rua do Comércio – Ed. Nogueira, R/C Tel.: 222 632 142 / 222 632 134 / 923 167 107 / 912 000 495 CENTRO LOGÍSTICO DE TALATONA Via CA3 Loja N.º L – Município da Samba – Luanda Tel.: 222 632 119 / 222 632 184 / 923 167 075 / 912 000 454 COMANDANTE GIKA Rua Comandante Gika, Torre A, Bloco A2, Loja C, Piso 1 – Luanda Tel.: 222 632 429 / 222 632 430 / 923 167 074 / 912 000 419 LOBITO RETAIL PARK Zona Industrial, Bairro da Luz – Benguela Tel.: 222 632 531 / 222 632 636 / 923 167 090 LUBANGO CENTRO Gaveto Aníbal de Melo e Cmdt. Hoji-Ya-Henda – Lubango – Huíla Tel.: 261 225 780 / 261 225 781 / 923 167 096 MARGINAL Avenida Marginal N.º 49 – Luanda Tel.: 222 632 620 / 222 632 621 / 923 167 073 / 912 000 429 RAINHA GINGA Rua Rainha Ginga, N.º 30 – Luanda Tel.: 222 632 180 / 923 167 113 SÃO PAULO COMANDANTE BULA Rua Comandante Bula, N.º 45 R/C – Município do Sambizanga – Luanda Tel.: 222 632 178 / 923 167 111 TALATONA CIDADE FINANCEIRA Via S8 Talatona – Luanda Sul Tel.: 923 167 109 VIANA PARK Estrada de Calumbo, Pólo Industrial – Município de Viana – Luanda Tel.: 222 632 177 / 923 167 110 135 136 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Negócio Responsável FINANCIAL STATEMENTS ANNUAL REPORT 2014 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Negócio Responsável 137 138 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Financial Statements FINANCIAL STATEMENTS BALANCE SHEET as at 31 December 2014 and 2013 Thousand AOA Notes 2014 2013 DISPOSABLE ASSETS 4 36,683,909 36,371,038 LIQUIDITY INVESTMENTS 5 11,940,781 32,952,630 11,938,556 16,934,042 ASSETS Inter-financial money market transactions Purchase of securities from third parties with reverse repurchase agreement Investments in gold and other precious metals SECURITIES 6 Available for sale LOANS IN THE PAYMENT SYSTEM 7 - 16,016,257 2,225 2,331 45,826,816 42,868,612 45,826,816 42,868,612 259,741 580,414 FOREIGN EXCHANGE TRANSACTIONS 8 2,650,272 1,860,399 LOANS 9 117,748,249 81,453,859 Loans (-) Provisions for bad debt OTHER VALUES 10 FIXED ASSETS 125,541,749 86,652,700 (7,793,500) (5,198,841) 2,783,624 4,689,646 26,775,291 22,706,436 Financial fixed assets 11 2,961,826 2,848,038 Tangible fixed assets 12 19,099,514 15,281,431 Intangible fixed assets 12 TOTAL ASSETS 4,713,951 4,576,967 244,668,683 223,483,034 180,899,911 162,726,598 95,982,876 91,592,669 LIABILITIES DEPOSITS 13 Deposits to order Term deposits LIQUIDITY FUNDING 14 Inter-financial money market transactions OTHER FUNDING Other funding contracted LIABILITIES IN THE PAYMENT SYSTEM 15 84,917,035 71,133,929 16,618,162 19,331,262 16,618,162 19,331,262 7,104 - 7,104 - 2,023,433 2,613,654 FOREIGN EXCHANGE TRANSACTIONS 16 2,641,786 1,830,902 OTHER LIABILITIES 17 3,723,222 3,441,686 PROVISIONS FOR PROBABLE LIABILITIES 18 TOTAL LIABILITIES EQUITY Share capital Reserves and funds AFS adjustments Net income for the year TOTAL LIABILITIES + EQUITY EARNINGS PER SHARE 19 662,661 544,587 206,576,279 190,488,689 38,092,404 32,994,345 4,009,894 4,009,894 28,040,838 23,168,366 300,471 943,613 5,741,201 4,872,472 244,668,683 223,483,034 0.606 0.514 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Financial Statements INCOME STATEMENT as at 31 December 2014 and 2013 Thousand AOA Notes I. NET INTEREST INCOME (II+III) II. INCOME FROM FINANCIAL INSTRUMENTS ASSETS (1+2+3) 23 2014 2013 11,320,401 8,569,938 16,064,337 11,692,783 512,046 619,373 3,068,330 2,147,165 1. Income from liquidity investments 2. Income from securities 3. Income from loans 12,483,961 8,926,245 (-) COSTS OF FINANCIAL INSTRUMENTS LIABILITIES (4+5) (4,743,936) (3,122,845) 4. Costs of deposits (4,249,010) (2,495,473) 5. Liquidity funding costs (494,343) (627,372) Costs of other funding (583) - III. 6. V. NET INCOME FROM FOREIGN EXCHANGE TRANSACTIONS 24 3,364,807 4,372,134 VI. NET INCOME FROM FINANCIAL SERVICES 25 4,300,048 3,954,769 VII. (-) PROVISIONS FOR BAD DEBT AND PROVISIONS OF GUARANTEES (2,597,887) (2,073,850) IX. PROVISION OF GUARANTEES EARNINGS FROM FINANCIAL BROKERAGE (I+IV+V+VI+VII+VIII) 16,387,369 14,822,991 XI. (-) ADMINISTRATIVE AND MARKETING COSTS (6+7+8+9+10+11) (10,032,155) (9,217,485) 7. Staff 26 (4,226,781) (3,812,692) 8. Third party suppliers 27 (4,313,884) (4,256,059) 9. Tax and rates not incident on earnings 28 (215,724) (92,185) Penalties applied by regulatory authorities 28 (1,268) (375) 10. 11. Depreciations and amortizations 28 (1,274,498) (1,056,174) XII. (-) PROVISIONS FOR OTHER VALUES AND PROBABLE LIABILITIES 29 (99,119) 130,826 XIII. NET INCOME FROM FINANCIAL INVESTMENTS 30 405,481 256,941 XIV. OTHER OPERATING INCOME AND COSTS 29 178,739 258,467 XV. OTHER OPERATING INCOME AND COSTS (XI+XII+XIII+XIV) (9,547,054) (8,571,252) 6,840,315 6,251,740 (81,082) 46,559 6,759,233 6,298,299 (1,018,032) (1,425,827) XVII. OPERATING PROFIT (IX+X+XV+XVI) XVIII. NON-OPERATING PROFIT 31 XIX. NET INCOME BEFORE TAX AND OTHER CHARGES (XVII+XVIII) XX. (-) CHARGES ON CURRENT EARNINGS XXI. NET CURRENT EARNINGS (XIX+XX) 5,741,201 4,872,472 XXIII. NET INCOME FOR YEAR (XXI+XXII) 5,741,201 4,872,472 20 139 140 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Financial Statements CASH FLOW STATEMENTS as at 31 December 2014 CONTIF Code I. Thousand AOA 2014 2013 CASH FLOW OF NET INTEREST INCOME (I+II) 10,690,830 8,231,188 RECEIPT OF INCOME FROM FINANCIAL INSTRUMENTS ASSETS (1+2+3+4) 15,293,323 11,267,227 667,232 585,895 3,039,167 2,018,305 - - Description 1. 6.10.10.10.10.20 Receipt of income from liquidity investments 2. 6.10.10.10.10.30 Receipt of income from Securities 3. 6.10.10.10.10.40 Receipt of income from derivative financial instruments 4. 6.10.10.10.10.70 Receipt of income from loans 11,586,924 8,663,027 (-) PAYMENT OF COSTS OF FINANCIAL INSTRUMENTS LIABILITIES (5+6+7+8+9) (4,602,493) (3,036,039) 5. 6.10.10.10.20.10 Payment of costs of deposits (4,119,100) (2,366,483) 6. 6.10.10.10.20.20 Payment of costs of liquidity funding (483,393) (669,556) 7. 6.10.10.10.20.30 Payment of costs of funding related to securities - - 8. 6.10.10.10.20.40 Payment of costs of derivative financial instruments - - 9. 6.10.10.10.20.70 Payment of costs of other funding - - - - II. IV. 6.10.10.20 CASH FLOW FROM TRADING AND FAIR VALUE ADJUSTMENTS V. 6.10.10.60 CASH FLOW OF NET INCOME FROM EXCHANGE TRANSACTIONS 3,177,151 4,137,377 VI. 6.10.10.80 CASH FLOW OF NET INCOME FROM FINANCIAL SERVICES 4,300,048 3,954,769 VII. 6.10.10.95 CASH FLOW OF NET INCOME FROM INSURANCE PLANS, CAPITALISATION AND COMPLEMENTARY HEALTH - - 18,168,029 16,323,334 - - CASH FLOW OF FINANCIAL BROKERAGE OPERATIONS (I+IV+V+VI+VII) VIII. IX. 6.10.75 CASH FLOW OF NET INCOME FROM GOODS, PRODUCTS AND OTHER SERVICES 10. 6.10.80.10 (-) Payment of administrative and marketing costs (8,465,680) (9,642,682) 11. 6.10.80.30 (-) Payment of other charges on earnings (1,410,079) (1,335,954) 12. 6.10.80.50 Cash flow of settlement of transactions in the payment system (281,456) 271,990 13. 6.10.80.80 Cash flow of other values and other liabilities 102,330 (104,178) 14. 6.10.80.90 Receipt of income from financial investments - 258,024 15. 6.10.80.99 Cash flow of other operating income and costs 227,749 258,467 X. RECEIPTS AND PAYMENTS OF OTHER OPERATING INCOME AND COSTS (10+11+12+13+14+15) XI. CASH FLOW OF OPERATIONS (VIII+IX+X) (9,827,136) (10,294,333) 8,340,892 6,029,001 16. 6.20.10.20 Cash flow of liquidity investments 20,856,663 (16,978,595) 17. 6.20.10.30 Cash flow of investments in securities assets (3,951,509) (2,250,867) 18. 6.20.10.40 Cash flow of investments in derivative financial instruments - - 19. 6.20.10.60 Cash flow in exchange transactions (789,873) (260,682) 20. 6.20.10.70 Cash flow in loan investments (37,992,012) (20,609,143) (Continues) ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Financial Statements (Continuation) CONTIF Code Thousand AOA Description XII. CASH FLOW OF INVESTMENTS IN FINANCIAL BROKERAGE (16+17+18+19+20) XIII. 6.20.80 CASH FLOW OF INVESTMENTS IN OTHER VALUES 21. 6.20.90.10 Cash flow of investments in fixed assets 22. 6.20.90.20 Cash flow of net income from the disposal of fixed assets 23. 6.20.90.80 Cash flow of other non-operating gains and losses XIV. CASH FLOW OF FIXED ASSETS (21+22+23) XV. CASH FLOW OF INVESTMENTS (XII+XIII+XIV) 24. 6.30.20.10 Cash flow of financing with deposits 25. 6.30.20.20 Cash flow of financing with liquidity funding 26. 6.30.20.30 2014 2013 (21,876,731) (40,099,287) - - (2,211,197) (2,722,981) (76,851) 7,645 - 38,914 (2,288,048) (2,676,422) (24,164,779) (42,775,709) 11,875,813 44,641,752 3,442,956 (1,957,308) Cash flow of financing with funding related to securities - - 27. 6.30.20.40 Cash flow of financing with derivative financial instruments - - 28. 6.30.20.60 Cash flow of financing with foreign exchange transactions 810,884 247,425 7,104 - 16,136,757 42,931,869 29. 6.30.20.70 Cash flow of financing with other funding XVI. CASH FLOW OF BROKERAGE FINANCING FINANCIAL (24+25+26+27+28+29) XVII. 6.30.30 CASH FLOW OF FINANCING WITH MINORITY INTERESTS - - 30. 6.30.40.10 Receipts from share capital increases - - 31. 6.30.40.20 (-) Payments due to share capital reductions - - 32. 6.30.40.30 (-) Payment of dividends - - 33. 6.30.40.40 Receipts from the disposal of own treasury shares - - 34. 6.30.40.50 (-) Payments due to the acquisition of own treasury shares - - CASH FLOW OF FINANCING WITH EQUITY (30+31+32+33+34) - - CASH FLOW OF FINANCING WITH OTHER LIABILITIES - - CASH FLOW OF FINANCING (XVI+XVII+XVIII+XIX) 16,136,757 42,931,869 OPENING BALANCE OF DISPOSABLE ASSETS FOR THE PERIOD 36,371,038 30,185,876 6.90.10 CLOSING BALANCE OF DISPOSABLE ASSETS FOR THE PERIOD 36,683,909 36,371,038 6.90.10 CHANGES IN DISPOSABLE ASSETS (XI+XV+XX) 312,871 6,185,162 XVIII. XIX. 6.30.80 XX. 141 142 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Financial Statements STATEMENTS OF CHANGES IN EQUITY as at 31 December 2014 BALANCES AT 31 DECEMBER 2013 Thousand AOA Share capital Legal reserves Other reserves Share premium Potencial profit Net income for the year Total equity 4,009,894 2,960,414 13,077,487 7,130,465 943,613 4,872,472 32,994,345 Share capital increase - - - - - - - Effects of Adjustments in Securities Available for Sale - - - - (1,022,468) - (1,022,468) Effects of tax charges incident on the fair value reserves - - - - 379,326 - 379,326 Constitution of reserves - 974,494 3,897,978 - - (4,872,472) - Net income for 2014 BALANCES AT 31 DECEMBER 2014 - - - - - 5,741,201 5,741,201 4,009,894 3,934,908 16,975,465 7,130,465 300,471 5,741,201 38,092,404 STATEMENTS OF CHANGES IN EQUITY as at 31 December 2013 BALANCES AT 31 DECEMBER 2012 Share capital increase Thousand AOA Share capital Legal reserves Other reserves Share premium Potencial profit Net income for the year Total equity 4,009,894 1,995,520 9,217,912 7,130,465 532,864 4,824,469 27,711,124 - - - - - - - - - - 631,922 - 631,922 Effects of adjustments in securities available for sale Effects of tax charges incident on the fair value reserves - - - - (221,173) - (221,173) Constitution of reserves - 964,894 3,859,575 - - (4,824,469) - Net income for the 2013 financial year - - - - - 4,872,472 4,872,472 BALANCES AT 31 DECEMBER 2013 4,009,894 2,960,414 13,077,487 7,130,465 943,613 4,872,472 32,994,345 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements NOTES TO THE FINANCIAL STATEMENTS AS AT 31 DECEMBER 2014 AND 2013 (Values in thousand Angolan kwanza – ’000 AOA, unless explicitly indicated otherwise, pursuant to Notice number 15/2007 of 12 September) 1. INTRODUCTION Banco Millennium Angola, S.A. (hereinafter also referred to as “Bank” or “BMA”), with registered office in Talatona in the Via S8 Financial City, develops its activity in the area of commercial banking, reflected in financial operations and the provision of services permitted to commercial banks pursuant to the legislation in force, namely foreign exchange transactions, credit concession and attraction of deposits of individual, institutional and company Customers. In order to comply with its objectives, the Bank has a commercial network on Angolan territory which, as at 31 December 2014, consisted of 107 Branches, 12 of which opened during last year. BMA resulted from the transformation of the Angolan Branch of Banco Comercial Português into a Bank constituted under local law, with the consequent integration of all its Assets and Liabilities, under authorisation of the Council of Ministers of 22 February 2006. The public deed of incorporation was signed on 3 April 2006. Regarding the shareholder structure and as detailed in Note 19, the majority share-holder in the Bank is Banco Comercial Português, S.A. (BCP Group); Note 21 describes the main balances and transactions with companies of the BCP Group and other related entities. 2. COMPARABILITY OF THE INFORMATION The annual financial statements presented herein were published in a manner enabling comparison with those of the previous period. The Bank’s Financial Statements presented herein were prepared in accordance with the Accounting Plan for Financial Institutions (CONTIF). 3. BASIS OF PRESENTATION AND SUMMARY OF THE MAIN ACCOUNTING POLICIES 3.1. BASIS OF PRESENTATION The financial statements presented in this report were prepared under the assumption of business continuity, based on the ledgers and records kept by the Bank, and pursuant to the accounting principles established in CONTIF, as defined in Instruction number 09/07, of 19 September, of Banco Nacional de Angola (hereinafter also referred to as “BNA”), in force as of 1 January 2010, and Directive number 04/DSI/2011, which establishes the compulsory adoption of international accounting standards IAS/IFRS for all matters related to accounting procedures and criteria which are not established in CONTIF. The financial statements of BMA for the year ended on 31 December 2014 were approved by the Board of Directors on 24 March 2015. The Bank’s financial statements as at 31 December 2014 and 2013 are expressed in thousand Angolan kwanza (AOA), pursuant to BNA Notice number 15/2007, article 5, whereby all the assets and liabilities denominated in foreign currency were converted at the reference average exchange rate published by the BNA on the reporting date. 143 144 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements As at 31 December 2014 and 2013, the exchange rates of the AOA against the currencies that the Bank is most exposed to are the following: Average rate 2014 31.12.2014 rate 2013 2014 2013 USD 98.291 96.475 102.863 97.619 EUR 130.410 128.400 125.195 134.386 The main accounting principles underlying the preparation of the financial statements are presented below: 3.2. ACCOUNTING POLICIES 3.2.1. Accruals basis The Bank recognises income and costs when obtained or incurred, independently of their receipt or payment, and they are included in the financial statements for the periods to which they refer. Income is considered to have been earned when: a) in transactions with third parties, payment is made or a firm commitment is undertaken to do so; b) on the partial or total extinction of a liability, for whatever motive, without the simultaneous disappearance of an asset of equal or higher value; c) on the natural generation of new assets, independently of the intervention of third parties; or d) on the effective receipt of donations and subsidies. Costs are considered to have been incurred when: a) the corresponding asset value no longer exists, due to transfer of its ownership to a third party; b) through the reduction or extinction of the economic value of an asset; or c) through the arising of a liability, without the corresponding asset. 3.2.2. Foreign currency operations Spot purchases and sales operations of foreign currency are recorded in the Bank’s asset and liability accounts. If the settlement takes place after the contracting date, they are also recorded under off-balance sheet accounts. Foreign currency transactions are recorded in the respective currencies, pursuant to the principles of the multicurrency system, based on the reference exchange rate of the day of the operation published by the BNA. Unrealised income and costs, arising from asset and liability transactions indexed to the exchange rate variation are recorded in the accounts representing the investment income or funding cost carried out. Variations and differences in rates relative to the purchase or sale of foreign currency to be settled, which occurred between the contracting date and settlement date of the currency conversion contract, are stated in Net Income from Foreign Exchange Transactions, against the asset account of Income from Foreign Exchange Transactions Receivable or Costs of Foreign Exchange Transactions Payable, as applicable. 3.2.3. Securities Securities acquired by the Bank are recorded at the value effectively paid and classified into the following categories, according to their characteristics and the Bank’s intention at the time of their acquisition: a) Securities held for trading; b) Securities available for sale; c) Securities kept until maturity. Securities acquired for the purpose of active and frequent trading are recorded under the category of securities held for trading. Securities acquired for the purpose of possible trading and which, consequently, do not fall under any other category, are recorded as securities available for sale. The securities kept until maturity category records securities for which the Bank has the intention and financial capacity of keeping them in its portfolio until their maturity. This financial capacity is confirmed based on cash flow projections, not considering the possibility of the sale of the securities before their maturity. The income produced by the securities from interest earned over the period until their maturity or declared dividends is considered directly through profit or loss for the period, independently of the category into which they have been classified. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements Income from shares acquired less than six months previously is not recognised against the account recording the corresponding acquisition cost. Securities classified in the categories of securities held for trading and available for sale are initially recorded at acquisition cost, and subsequently adjusted by the market value, where appreciation or devaluation is considered against: a) The income or cost account, through profit or loss for the period, when relating to securities classified in the category of securities held for trading; b) The equity account, when relating to securities classified in the category of securities available for sale at their value net of tax effects, and should be transferred to the profit or loss for the period only at the time of their definitive sale. The methodology for the calculation of the market value (fair value) of the securities used by the Bank is established based on criteria that are consistent and capable of verification, taking into consideration the rates practised in trading rooms, and may use the following parameters: a) Probable net liquidation value obtained for the portfolio of very short term securities, assuming that this value will be very close or identical to par; b) Projection of the cash flows less securities considering the specific payout on each security, discounting these cash flows at a market interest rate with the addition of a credit risk spread obtained by comparison with similar issues in term, currency, issuer and type, adopting a conservative Bank perspective. The fair value of securities in kwanzas, dollars and dollar-indexed correspond to their market value, estimated by internal models based on discounted cash flow methods. Permanent losses on securities are recognised immediately through profit or loss for the period, where the adjusted value arising from the recognition of the aforesaid losses becomes the new basis of value for the effect of appropriation of income. These losses are not reversed in subsequent years. Central Bank Securities and Treasury Bills are issued at discount and recorded at their redemption value (nominal value). The difference between this value and the acquisition cost is reflected in the liabilities heading “Deferred income”, over the period between the purchase date and the maturity date of the securities. Treasury Bonds acquired at discount are recorded at their redemption value (nominal value), where the difference from its acquisition cost is stated as deferred income between the acquisition date and maturity date of the securities. Treasury Bonds issued in national currency are indexed to the USD exchange rate and, consequently, are subject to exchange rate updating. Hence, the result of the exchange rate updating of the nominal value of the security, discount and interest earned is reflected in the income statement for the year when it occurs. Classification into risk levels In accordance with CONTIF, the Bank classifies securities in ascending order of risk, according to the same provisioning criteria defined for credit, in the following levels: • Level A: Zero risk • Level B: Very low risk • Level C: Low risk • Level D: Moderate risk • Level E: High risk • Level F: Very high risk • Level G: Risk of loss The Bank classifies Angola National Debt and Banco Nacional de Angola securities as Level A. 145 146 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 3.2.4. Loans Loans are financial assets and are recorded at their contracted values, when issued by the Bank, or by the amount paid, when acquired from other entities. They are initially recorded as debits in the loans heading, depending on their type and currency, and all receipts are credited to the same heading. According to BMA’s General Credit Regulation, concession of credit in the Bank is founded on the following basic principles: Formulation of proposals Credit or guarantee operations subject to BMA’s decision: • Are fully described in the Technical File which contains all the essential and additional information required to formalise the operation; • Comply with the corresponding product characteristics; • Are accompanied by a duly justified credit risk analysis; and contain the signatures of the proposers. Liabilities for guarantees and bonds are recorded as off-balance sheet items at nominal value, with any flows of interest, fees or other income stated through profit or loss items over the life of the operations. Renegotiated credit is recorded for the total value of the loan augmented by the corresponding arrears interests. Income or profits resulting from renegotiation are recorded when effectively received. Under the terms of Notice number 3/2012, the Bank proceeds to annul interest overdue for more than 60 days, and does not recognise interest from that date until the moment when the Customer regularises their situation. Provisions for credit risk The system described has been in force since March 2008, pursuant to Notice number 09/2007 of 12 September. With Notice number 04/2009 of 18 June, the BNA introduced an alteration to the level of classification through spill-over (article 3), restricting its scope to objective criteria. On 28 March, the BNA published Notice number 03/2012, which revoked BNA Notice number 04/2011, of 8 June. Thus the methodology for the calculation of provisions for loans granted to Customers, in general, remains unaltered in relation to the previous year and is described below. Provisions for loans and interest Under the terms of Notice number 03/2012, the Bank classifies loan operations by increasing order of risk, according to the following categories: • Level A: Zero risk • Level B: Very low risk • Level C: Low risk • Level D: Moderate risk • Level E: High risk • Level F: Very high risk • Level G: Risk of loss The classification of each loan operation is reviewed at least annually, through verification/assessment of the criteria used for its initial classification: economic profile and behaviour pattern of the proposer/customer, and associated guarantees if any with their type, quality and amount covered. The classification of all the loans in the portfolio, or those whose debtors act in a certain economic activity sector or geographic area, is reviewed whenever the Executive Committee believes there is risk of significant changes in the economic circumstances that might affect the risk of its operations. Without prejudice to the review described in article 9 of the above-mentioned Notice, the Bank reviews, on a monthly basis, the classification of each loan according to any delay which might have occurred in the payment of the instalment for the principal or charges; for the purposes of constituting provisions, loan operations to the same customer are assigned to the category showing the higher risk. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements Loans are classified into risk levels according to the time that has passed since the date of the operation’s entry into default, with the minimum provisioning levels being calculated pursuant to Notice number 03/2012 as described below: Risk Levels A B C D E F G % provision 0% 1% 3% 10% 20% 50% 100% Up to 15 days 15 to 30 days 1 to 2 months 2 to 3 months 3 to 5 months 5 to 6 months Over 6 months Time elapsed since entry into default According to article 10 of the above-mentioned Notice, for loans with a maturity period above 24 months, the periods established for the monthly review are doubled when the payment of the instalment of the principal or charges takes place correctly. The provisions for loans issued are classified in loan assets, in the item Provision for Bad Debts (Note 9) and the provisions for guarantees and bonds provided and documentary import credits not guaranteed at the balance date are shown in liabilities, in the item Provisions for Probable Liabilities in the Provision of Guarantees (Note 18). Renegotiated operations are maintained at the same risk level, at least, as the level at which they were classified in the month immediately prior to renegotiation. Reclassification to a lower risk level may occur only if there is regular, significant amortization of the operation, payment of the overdue and arrears interest or as a function of the quality and value of new guarantees presented for the renegotiated operation. Income or profits resulting from renegotiation are recorded when effectively received. The Bank proceeds to annul interest overdue for more than 60 days, and does not recognise interest from that date until the moment when the Customer regularises their situation. 3.2.5. Financial fixed assets Holdings in related and equivalent entities This heading considers holdings in companies in which the Bank, directly or indirectly, holds a stake equal to or greater than 10% of the respective voting share capital, without controlling it (related or equivalent company). The relevant holdings in each related entity in which the Bank has a stake or equivalent entities, when the Bank has influence in their management or when the Bank’s percentage holding, directly or indirectly, represents 20% (twenty percent) or more of the voting share capital of the related entity, are measured by the equity method. All others are recorded at acquisition cost minus the provision for losses. Holdings in other companies This heading considers holdings in companies in which the Bank, directly or indirectly, holds a stake below 10% of the respective voting share capital. These assets are recorded at acquisition cost minus the provision for losses. 3.2.6. Tangible fixed assets Tangible fixed assets are recorded at acquisition cost.This includes indispensable accessory costs, even before the deed, such as notary fees, brokerage fees, tax payable on acquisition etc. 147 148 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements The depreciation of the fixed asset is calculated on a straight-line basis at the maximum rates acceptable as costs for tax purposes, pursuant to the Industrial Tax Code, which correspond to the following estimated years of useful life: Description Years of useful life Properties for own use (Buildings) 50 Equipment: Furniture and material IT equipment Interior installations 10 3 10 Transport material 3 Machines and tools 5–7 3.2.7. Intangible fixed assets Intangible Fixed Assets include costs related to the acquisition and development costs of software used in data processing, costs inherent to the constitution, organisation, restructuring, expansion and/or modernisation of the Bank, goodwill paid on acquisition, improvements to property owned by third parties and products under development classifiable as assets. Intangible Fixed Assets are recorded at acquisition cost and are depreciated in a straight-line over a period of three years, with the exception of construction works in rented proper ties, where the depreciation period corresponds to the length of the rental contract. Costs incurred during the research phase for the development of new products are not recognised as intangible assets, but recognised as costs in the year in which they occur. 3.2.8. Goods not for own use Goods received in lieu of payment are recorded, following the recovery of non-performing loans, if intended for subsequent sale. Pursuant to CONTIF, the value of goods received in lieu is recorded according to the amount determined in its assessment, against the recovered loan value and any respective specific provisions that may have been constituted. When the value of the received good is higher than the book value of the loan (net of provisions), the difference should be recognised as income for the year, up to the amount determined in the assessment of the goods. When the assessment of the goods is less than the book value of the loan operation, the difference should be recognised as an exercise cost. When the two-year legal period has been exhausted without the goods being sold (extendable for authorisation from BNA), a new assessment is made, so as to determine the updated market value, for the possible constitution of the corresponding provision. 3.2.9. Income tax BMA is subject to Industrial Tax and is considered, for tax purposes, a Group A tax-payer. Its income is taxed under the terms of nos. 1 and 2 of article 4 of Law number 19/14, of 22 October, where the applicable tax rate is 30%. Income tax includes current and deferred tax. Income tax is recognised through profit or loss, except when related to items that are recognised directly under equity, in which case it is also stated against equity. Current taxes are those which are expected to be paid based on the tax base calculated in accordance with the tax rules in force and using the tax rate referred to above. Deferred tax assets and liabilities are recorded when there is a temporary difference between the value of an asset or liability and its taxable base. Its value corresponds to the value of the tax that is recoverable or payable in future periods. Deferred tax assets and liabilities are calculated based on the tax rates in force for the period when the respective asset or liability is expected to be realised. Tax returns are subject to review and correction by the tax authorities over a five-year period. Different interpellations of the provisions may require possible corrections to the taxable income of the last five years. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 3.2.10. Tax reform Under the tax reform in Angola, an important set of new tax diplomas has been published in the Diário da República, together with the introduction of significant changes in other existing codes and their subsequent republication, namely: a) Tax Regime of Collective Investment Undertakings (approved by the Presidential Legislative Decree number 1/14, of 13 October); b) Capital Gains Tax Code (approved by the Presidential Legislative Decree number 2/14, of 20 October); c) Stamp Duty Code (approved by the Presidential Legislative Decree number 3/14, of 21 October); d) Work Income Tax Code (Law number 18/14, of 22 October); e) Industrial Tax Code (Approved by Law number 19/14, of 22 October); f) Tax Execution Code (Approved by Law number 20/14, of 22 October); g) General Tax Code (Approved by Law number 21/14, of 22 October); h) Consumption Tax Regulation (approved by the Presidential Legislative Decree number 3-A/14, of 21 October). Due to its relevance, it is important to note the existence of a transitional regime which determines the new 30% Industrial Tax rate already in 2014, as well as the maintenance, for this exercise, of the previous withholding tax rates on contract works, subcontract works and provision of services by 3.5% and 5.25%, respectively. 3.2.11. Reduction in the recoverable value of nonfinancial assets (impairment) The Bank assesses its assets periodically, with a view to identifying assets which show a recoverable value below their book value. The reduction of the book value (impairment) of an asset is always recognised when its book value exceeds its recoverable value. For the assessment of impairment, the Bank takes into account the following indicators: a) Significant decline in the value of an asset, higher than would be expected from its normal use; b) Significant changes in the technological, economic or legal environment, with adverse effects on the Bank; c) Increase in interest rates or other market rates, with adverse effects on the discount rates and consequent reduction in the present value or recoverable value of the assets; d) Book value of net assets higher than the market value; e) Evidence of obsolescence or loss of physical capacity of an asset; f) Significant changes in the form of use of the asset, such as discontinuity or restructuring, with adverse effects for the Bank; and g) Indication that the economic performance of the asset will be worse than that expected. 3.2.12. Employee Benefits a) Liabilities for retirement pensions Law number 7/04 of 15 October, which revoked Law number 18/90 of 27 October and regulates the Angolan Social Security system, provides for payment of retirement pensions to all Angolan workers recorded for Social Security. The value of these pensions depends on the number of years worked and the average gross monthly salaries received in the periods immediately prior to the date on which the worker ceased activity. According to Decree number 7/99 of 28 May, the contribution rates for this system are 8% from the employer and 3% from the employee. By resolution of the Bank’s Board of Directors, under a definite contribution plan, Banco Millennium Angola is making contributions corresponding to 8% of the monthly pensionable salary of each Employee, to ensure locally hired employees or their families the right to pecuniary considerations of supplemental retirement, disability or death pension. Pension for retirement due to old age is given to Employees if they complete 60 years of age and have, at least, five years of continuous services in the Bank. The disability benefit is given to Employees who have been diagnosed with total and permanent disability equal to 100% and have five years of continuous service. Employees may designate their beneficiaries and the corresponding repayment distribution percentage in case of death. 149 150 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements The liabilities of the contributions due on 31 December 2014 and 2013 are recognised under “Provisions for probable liabilities” (Note 18) and include liabilities in terms of retirement compensation following the provisions of Law 2/2000 and articles 218 and 262 of the General Labour Law, regulations that determine the payment by the Bank of a compensation in the case of contract expiry. This compensation is determined by multiplying 25% of the monthly base salary, paid at the date on which the worker reaches the legal retirement age, by the number of years of service. b) Variable remuneration paid to Employees and Directors The Bank pays variable remunerations to its Employees and Directors based on their performance (performance bonuses), according to criteria defined by the Board of Directors and the Remunerations Board. This variable remuneration to Employees and Directors is charged to the profit and loss statement for the year to which it relates, even if it is paid in the following year (note 26). c) Provision for holidays and holiday bonus The General Labour Law, in force as of 31 December 2013, determines that the amount paid to employees as holiday bonus in a particular financial year is a right acquired by the employee in the immediately preceding year. Consequently, the Bank declares in the accounts for the year the amounts relating to holidays and holiday bonuses payable in the following year. 3.2.13. Provisions and Contingencies Provisions are recognised when (i) the Bank has a present liability, legal or constructive; (ii) it is probable that its payment will be demanded; and (iii) a reliable estimate can be made of the value of this liability. Contingent liabilities are recognised in off-balance sheet accounts when (i) the Bank has a possible liability whose existence will be confirmed only by the occurrence, or not, of one or more future events that are beyond the control of the institution; (ii) a present liability which arises from past events, but which is not recognised because it is not probable that the institution will have to settle it or the value of the liability cannot be measured with sufficient reliability. Contingent liabilities are revalued periodically to determine if their previous valuation continues valid. If it is probable that an outflow of resources will be required for an item previously treated as a contingent liability, a provision is recognised in the financial statements for the period when the change in the estimated probability occurs. Contingent assets are recognised in off-balance sheet accounts when a possible present asset, arising from past events, whose existence will be confirmed only by the occurrence, or not, of one of more future events that are beyond the control of the institution. Contingent assets are revalued periodically to determine if their initial assessment continues valid. If it is practically certain that an inflow of resources will take place on account of an asset, and this entry has been classified previously as probable, the asset and corresponding gain will be recognised in the financial statements for the period when the change in the estimated probability occurs. 3.2.14. Recognition of income from fees and commissions Fees for services rendered are recognised as income over the period of the provision of service or when the significant act is finished, if they result from the provision of a significant act. 3.2.15. Monetary updating According to Notice 02/2009 of 8 May, the financial statements consider the effects of any change in the purchasing power of the national currency, based on the Consumer Price Index (IPC) published by the National Statistics Institute (INE), in the case of variations (inflation) above 100% in the last three years, through correction of the book value of the Fixed Asset and Equity accounts. The Bank did not make any monetary updating for this financial year. 3.2.16. Cash flows For the purpose of preparing the cash flow statement, the Bank considers as deposits the total of the balances in the items: Cash, Disposable assets in the Central Bank and Disposable assets in Financial Institutions. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 3.2.17. Main estimates and uncertainties related to the application of the accounting policies The Bank’s accounts include estimates made under uncertain conditions. Nevertheless, no hidden reserves or excessive provisions have been created or any inappropriate quantification of assets and income or liabilities and costs. The principle of prudence imposes the choice of the option that results in lower net assets, when equally valid options are presented before all other accounting principles.This principle determines the adoption of the lower value for asset components and higher for liability components, whenever equally valid alternatives are presented for the quantification of changes in assets and liabilities which alter net worth. In the preparation of the financial statements, the Bank made estimates and used assumptions that affected the reported values of assets and liabilities. These estimates and assumptions are appraised regularly and based on various factors, including expectations on future events which were considered reasonable under the circumstances. Estimates and assumptions were used, particularly, in significant areas of Provisions for Loans Granted, Other Provisions and Current and Deferred Tax and the Securities Valuation Model. 4. DISPOSABLE ASSETS As at 31 December 2014 and 2013, this heading is detailed as follows:: Thousand AOA CASH IN HAND 2014 2013 10,436,192 12,684,102 Cash in national currency 6,701,682 8,137,548 Cash in foreign currency 3,734,510 4,546,554 AMOUNTS IN TRANSIT 689,753 488,094 Cash in national currency 676,337 473,451 Cash in foreign currency 13,416 14,643 DISPOSABLE ASSETS AT THE CENTRAL BANK 25,456,127 23,052,880 Demand deposits in national currency 16,394,411 13,969,920 Demand deposits in foreign currency 9,061,716 9,082,960 101,837 145,962 DISPOSABLE ASSETS IN FINANCIAL INSTITUTIONS Banco Comercial Português 101,837 145,962 36,683,909 36,371,038 The demand deposits at the BNA are intended to comply with the provisions in force on the maintenance of compulsory reserves and are not remunerated. The compulsory reserves are currently calculated under the terms stipulated in Instruction number 01/2014, of 1 July, and are constituted in national and foreign currency, according to the respective denomination of the liabilities constituting their basis of incidence. As at 31 December 2014, the compulsory reserve requirement is calculated through the application of a 12.5% coefficient of eligible liabilities in national currency, excluding Local Government deposits which are subject to a 50% rate for national currency and 100% for foreign currency, and Central Government deposits subject to a rate of 100%, and a coefficient of 15% of eligible liabilities in foreign currency. 151 152 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 5. LIQUIDITY INVESTMENTS As at 31 December 2014 and 2013, this heading corresponds to investments at Credit Institutions and has the following composition: Thousand AOA 2014 2013 Up to 1 week Over 1 year Average rate Up to 1 week 3 to 6 months Over 1 year Average rate MONEY MARKET TRANSACTIONS 11,938,556 - - 12,109,312 4,824,730 - - Investments in national credit institutions 11,938,556 - 4.14% 10,201,009 4,824,730 - 4.13% - 1,908,303 - - 0.15% - 16,016,257 - - - - 2,331 - 12,109,312 20,840,987 2,331 Investments in credit institutions abroad - PURCHASE OF THIRD PARTY SECURITIES WITH REVERSE - - - - 2,225 - 11,938,556 2,225 NUMISMATICS LIQUIDITY INVESTMENTS 6. SECURITIES As at 31 December 2014 and 2013, the Bank’s portfolio of securities consists of securities available for sale. As at 31 December 2014 and 2013, this heading shows the following composition: Thousand AOA 2014 Risk level Country Currency Nominal value Amortized cost Adjusted fair value Book value Average interest rate Treasury Bills A Angola AOA 17,041,073 16,737,891 25,204 16,763,095 5.22% Treasury Bonds in national currency A Angola AOA 6,853,100 6,910,748 165,377 7,076,125 7.73% A Angola AOA 20,803,012 20,894,809 236,801 21,131,610 7.05% A Angola USD 849,648 854,125 1,861 855,986 6.15% 45,546,833 45,397,573 429,243 45,826,816 DEBT TITLES Indexed to the exchange rates of the US Dollar Treasury Bonds in foreign currency Thousand AOA 2013 Risk level Country Currency Nominal value Amortized cost Adjusted fair value Book value Average interest rate A Angola AOA 14,412,648 13,860,749 46,885 13,907,634 5.17% Angola AOA 9,199,600 9,270,351 218,258 9,488,608 7.54% A Angola AOA 17,518,556 17,476,371 1,183,529 18,659,901 6.87% A Angola USD 806,333 809,428 3,041 812,469 6.20% 41,937,137 41,416,899 1,451,713 42,868,612 DEBT TITLES Treasury Bills Treasury Bonds in national currency Indexed to the exchange rates of the US Dollar Treasury Bonds in foreign currency ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements As at 31 December 2014 and 2013, the distribution of debt securities by indexer is as follows: Thousand AOA Book value 2014 Amortized cost Fixed yield Libor 6 months Market value Total Fixed yield Libor 6 months Total DEBT TITLES Treasury Bills 16,737,891 - 16,737,891 16,763,095 - 16,763,095 Treasury Bonds in national currency 6,910,748 - 6,910,748 7,076,125 - 7,076,125 Indexed to the exchange rates of the US Dollar 20,882,881 11,928 20,894,809 21,119,696 11,914 21,131,610 Treasury Bonds in foreign currency - 854,125 854,125 - 855,986 855,986 44,531,519 866,053 45,397,573 44,958,915 867,900 45,826,816 Thousand AOA Book value 2013 Amortized cost Fixed yield Libor 6 months Market value Total Fixed yield Libor 6 months Total DEBT TITLES Treasury Bills 13,860,749 - 13,860,749 13,907,634 - 13,907,634 Treasury Bonds in national currency 9,270,351 - 9,270,351 9,488,608 - 9,488,608 Indexed to the exchange rates of the US Dollar 17,422,802 53,569 17,476,371 18,606,603 53,298 18,659,901 Treasury Bonds in foreign currency - 809,428 809,428 - 812,469 812,469 40,553,902 862,997 41,416,899 42,002,845 865,767 42,868,612 153 154 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements As at 31 December 2014 and 2013, all the securities in the portfolio available for sale were issued by BNA or by the Angolan Treasury and were structured as follows, by maturity period: Thousand AOA 2014 Maturity period Amortized cost Market Value Up to 3 months 8,546,333 8,556,752 From 3 to 6 months 7,319,361 7,353,671 From 6 months to 1 year 11,105,706 11,182,592 More than 1 year 18,426,173 18,733,801 45,397,573 45,826,816 Thousand AOA 2013 Maturity period Up to 3 months From 3 to 6 months Amortized cost Market Value 287,889 289,969 6,805,523 6,864,211 From 6 months to 1 year 13,826,032 13,962,640 More than 1 year 20,497,455 21,751,792 41,416,899 42,868,612 The policy adopted by BMA for investment in securities is suitable for the situation in the Angolan market, focusing on public debt and Central Bank securities, based on criteria of profitability and rigorous risk control, particularly liquidity and market risks. 7. LOANS IN THE PAYMENT SYSTEM As at 31 December 2014 and 2013, this heading was composed as follows: Thousand AOA Debtors for transactions pending settlement Clearing of cheques and other documents 2014 2013 413 123,451 259,328 456,963 259,741 580,414 As at 31 December 2014 and 2013, the heading clearing of cheques and other documents includes the sums of 71,027 million AOA and 394,303 million AOA for deposited cheques which were only cleared in January 2014. 8. FOREIGN EXCHANGE TRANSACTIONS As at 31 December 2014 and 2013, this heading was composed as follows: Thousand AOA 2014 2013 PURCHASE OF CURRENCY National currency Foreign currency 347,348 1,079,345 2,302,924 781,054 2,650,272 1,860,399 The heading “Foreign exchange transactions” corresponds to purchase transactions pending to be settled in cash, which were settled in the first days of 2015 and 2014, respectively. The amounts for currency sales are presented in Note 16. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 9. LOANS As at 31 December 2014 and 2013, this heading was composed as follows: Thousand AOA 2014 2013 National Currency Foreign Currency National Currency Foreign Currency 4,717,702 34,032 4,797,786 7,739 124,305 2,443 50,448 2,283 4,842,007 36,475 4,848,234 10,022 Companies 66,255,692 30,985,833 37,315,287 33,050,225 Individuals 10,854,430 1,992,390 8,783,057 2,295,493 77,110,123 32,978,223 46,098,344 35,345,718 4,084,609 - - - OVERDRAFTS Companies Individuals LOANS LEASING Companies Individuals 673,299 - - - 4,757,908 - - - 5,421,040 - - - FACTORING Companies Individuals 425 - - - 5,421,465 - - - Companies 129,179 - 86,555 - Individuals 266,370 - 263,827 - 395,549 - 350,382 - 92,527,052 33,014,697 51,296,960 35,355,740 CREDIT CARDS TOTAL GROSS LOANS TO CUSTOMERS (NC+FC) LOANS PROVISION NET LOANS TO CUSTOMERS (NC+FC) 125,541,749 86,652,700 (7,793,500) (5,198,841) 117,748,249 81,453,859 As at 31 December 2014, the capital and interest in the portfolio presented the following structure, by maturity date and activity sector: Thousand AOA Activity sector Other service activities, collective, company and personal Construction Wholesale trade Consumer credit Retail trade Up to From 6 to 12 6 months months From 1 to 5 years More than 5 years Overdue loans Total 16,371,184 2,886,575 1,797,876 29,446,623 7,507,370 883,618 12,625,543 1,427,266 4,603,206 4,236,436 365,233 23,257,684 9,718,636 231,725 3,100,477 2,057,816 732,555 15,841,209 480,618 255,355 9,502,466 2,813,641 984,884 14,036,964 3,109,956 499,371 2,671,562 6,569,856 306,524 13,157,269 Manufacturing industries 1,046,837 323,417 744,974 619,776 161,486 2,896,490 Other 3,336,769 223,822 8,645,470 14,413,141 286,306 26,905,510 37,825,729 3,844,574 45,639,339 33,597,243 4,634,864 125,541,749 155 156 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements As at 31 December 2013, the capital and interest in the portfolio presented the following structure, by maturity date and activity sector: Thousand AOA Up to From 6 to 12 6 months months Activity sector From 1 to 5 years More than 5 years Overdue loans Total 2,493,625 12,341,626 2,850,608 93,970 18,031,108 Construction 251,279 Consumer credit 181,981 45,916 5,500,117 4,968,856 685,015 11,381,886 Wholesale trade 119,345 2,901,580 3,264,344 3,620,722 474,269 10,380,259 Retail trade 132,675 209,870 3,289,749 2,289,442 236,443 6,158,179 Other service activities, collective, company and personal 61,149 65,170 2,934,239 1,009,262 4,913 4,074,734 Manufacturing industries 11,541 125,749 2,196,996 978,384 76,207 3,388,878 Other 1,166,451 8,183,660 13,992,518 9,356,149 538,879 33,237,656 1,924,421 14,025,570 43,519,590 25,073,423 2,109,696 86,652,700 As at 31 December 2014, the Bank’s portfolio showed the following distribution relative to credit risk: Thousand AOA Risk level Outstanding loans Overdue loans Interest Total % Provision Provisions A 11,523,379 - 256,397 11,779,776 - - B 67,210,842 3,826 851,298 68,065,966 1% 680,660 C 33,858,571 618,672 646,688 35,123,931 3% 1,053,718 D 1,223,800 77,228 10,318 1,311,346 10% 131,134 E 3,559,611 674,420 730 4,234,761 20% 1,019,510 F 162,664 70,864 1,452 234,980 50% 117,490 G 1,599,962 3,189,854 1,173 4,790,989 100% 4,790,988 119,138,829 4,634,864 1,768,056 125,541,749 7,793,500 As at 31 December 2013, the Bank’s portfolio showed the following distribution relative to credit risk: Thousand AOA Risk level Outstanding loans Overdue loans Interest Total % Provision Provisions A 5,799,181 - 46,883 5,846,064 - - B 47,417,420 323 403,917 47,821,660 1% 478,224 C 24,487,373 30,290 213,805 24,731,468 3% 742,038 D 2,818,108 92,187 184,666 3,094,961 10% 309,504 E 1,776,480 76,406 21,273 1,874,159 20% 526,069 F 221,213 61,911 - 283,124 50% 141,563 100% G 1,152,210 1,848,579 475 3,001,264 83,671,985 2,109,696 871,019 86,652,700 3,001,443 5,198,841 As at 31 December 2014, the Loan Portfolio showed the following weighted average rates: Average rates Overdraft Leasing 2014 2013 7.39% 12.07% 12.62% - Factoring 11.55% - Credit card 35.00% 35.00% Other loans 12.15% 12.76% ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements During 2014, a total value of 20,304 thousand AOA was written-off from active loans. The value of the provision for bad debt, constituted and used during the financial year is described in Note 18. As at 31 December 2014 and 2013, the loan portfolio showed the following distribution by Province and by Indexer: PROVINCE Thousand AOA Code Description 2014 500 Bengo 1000 Benguela 1500 Bié 2000 Cabinda 2500 Kuando-Kubango 3000 Cunene 3500 Huambo 4000 Huíla 4500 5000 5500 Luanda 2013 99,731 227,070 4,085,625 2,604,922 27,105 25,436 561,234 488,568 6,958 270 34,173 26,158 978,605 465,800 4,075,754 2,377,128 Kwanza-Norte 516,009 389,103 Kwanza-Sul 134,629 77,114 113,963,409 79,297,783 6000 Malange 94,934 95,535 6500 Namibe 447,170 319,071 7000 Moxico 88,823 114,508 7500 Lunda-Norte 4,508 186 8000 Lunda-Sul 17,987 2,018 8500 Uíge 88,240 15,165 9000 Zaire 316,850 126,865 125,541,749 86,652,700 INDEXER Thousand AOA Code Description 2014 2013 20000 Interest rates 48,763,563 30,573,608 26,992,289 31,977,784 3,565 4,173 21826 Libor 21973 Average Rate of BNA Securities 99000 No indexer 49,782,332 24,097,135 125,541,749 86,652,700 LOANS MATRIX Thousand AOA Dec. 2014 DEC.13 TOTAL PORTFOLIO DISTRIBUTION 2013 AS AT 31/12/2014 Risk levels A A B Loans G written off Net./ Amort. Portfolio distribution at Total 31/12/2013 B C D E F 8.48% 47.11% 5.79% 0.81% 0.94% 0.00% 1.08% 0.00% 35.80% 7.20% 5,846,064 0.00% 63.57% 7.56% 0.00% 0.69% 0.00% 2.06% 0.00% 26.12% 2.82% 47,821,660 C 0.00% 0.27% 49.32% 1.62% 1.84% 0.70% 3.76% 0.00% 42.49% 56.91% 24,731,468 D 0.00% 0.00% 5.09% 18.53% 4.68% 2.44% 18.13% 0.00% 51.12% 4.76% 3,094,962 E 0.00% 0.00% 7.11% 2.52% 1.15% 2.75% 48.39% 0.00% 38.07% 4.22% 1,874,159 F 0.00% 0.00% 3.62% 0.45% 1.36% 0.45% 64.25% 0.00% 29.86% 2.14% 283,124 G 0.00% 0.00% 0.66% 2.30% 1.37% 0.04% 65.78% 5.92% 27.90% 21.95% 3,001,264 0.61% 5.34% 29.46% 2.48% 1.73% 0.65% 21.00% 0.43% 38.30% 100.00% 3,406,956 33,900,127 18,809,626 1,243,723 697,293 113,028 4,049,240 18,257 24,414,450 86,652,700 157 158 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements Analysis of the migration matrix shows that of the total loans at 31 December 2013, amounting to AOA 86,652,700 thousand, 46% of the operations experienced no change in their level. Movements between risk levels also indicate that 14% of loan operations were moved to a lower level, 2% of loan operations migrated to higher levels and 0.43% were written off. At 31 December 2014 and 2013, the remaining term of loans, including income receivable, presented the following structure: Thousand AOA 2014 Risk level Not overdue Overdue 60 days or less Overdue more than 60 days Total A 11,060,872 718,904 - 11,779,776 B 59,881,363 8,184,603 - 68,065,966 C 25,551,707 9,406,092 166,132 35,123,930 D 530,845 235,705 544,796 1,311,347 E 1,345,636 3,379 2,885,747 4,234,762 F - 130,315 104,666 234,981 G 159,251 42,344 4,589,392 4,790,988 98,529,674 18,721,342 8,290,733 125,541,749 Thousand AOA 2013 Risk level Not overdue Overdue 60 days or less Overdue more than 60 days Total A 5,678,091 167,973 - 5,846,064 B 46,266,609 1,555,050 - 47,821,659 C 22,219,899 2,430,255 81,314 24,731,468 D 2,361,804 249,010 484,147 3,094,961 E 1,049,969 1,030 823,160 1,874,159 F 6 2,319 280,799 283,124 G 80,024 10,009 2,911,232 3,001,265 77,656,402 4,415,646 4,580,652 86,652,700 The Bank considers as renegotiated loan operations all operations in which any of the originally contracted payment conditions are altered in part or in whole without an increase in the guarantees or payment of overdue interest. As at 31 December 2014 and 2013, renegotiated loans amounted to AOA 7,596,038,000 and AOA 4,753,541,000 respectively. As at 31 December 2014 and 2013, loans and interest previously cancelled or written off in the total amount of AOA 48,201,000 and AOA 109,953,000 (Note 29). ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 10. OTHER VALUES As at 31 December 2014 and 2013, this heading was composed as follows: Thousand AOA 2014 2013 22,353 20,227 Collateral Visa and SME 566,873 205,581 Dividends receivable from BPA 477,507 256,717 Fraud 458,565 234,884 ATM withdrawals 170,740 - OTHER CIVIL AMOUNTS Miscellaneous debtors Cash shortages Other debtors 97,488 88,814 1,793,526 806,223 30,846 96,783 OTHER ADMINISTRATIVE AMOUNTS Prepayments and deferred costs Insurance Rents 360,381 251,203 Software licenses and maintenance 31,952 51,881 Miscellaneous 38,661 29,135 Office materials 43,633 42,746 48,451 52,670 Other advances Advances to suppliers SPECIFIC PROVISIONS FOR LOSSES GOODS NOT FOR OWN USE 553,924 524,418 (234,144) (185,763) 670,318 3,544,768 2,783,624 4,689,646 The heading Collateral Visa and SME includes the amount of USD 5,415,000, on a deposit given as collateral, under the contract between BMA and Visa International, in which the Bank undertakes to maintain a collateral deposit in VISA’s custodian bank (Barclays Bank London). This deposit earns annual interest of 0.15%. As at 31 December 2014 and 2013, the Fraud heading corresponds to operations pending regularisation through legal proceedings which are in course, and other liabilities; the Bank has constituted the necessary provisions, based on the information currently available, in the Specific Provisions and Losses heading. As at 31 December 2014 and 2013, the Goods not for own use heading records the acquisition and construction costs of the following building: a) AOA 670,318,000 corresponding to a building received in lieu, in settlement of a loan. The book value is supported by valuations of this building as at 31 December 2014 and 2013. 159 160 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 11. FINANCIAL FIXED ASSETS As at 31 December 2014 and 2013, this heading may be detailed as follows: Thousand AOA % age shareholding Number of shares Equity Net profit of the year 2013 Additions Transfers Equity equivalent Additional services 2014 33% 16,500 (5,245) (18,063) 4,230 - - (4,230) - - BPA 6.66% 2,276,084 44,842,342 6,153,964 2,713,825 118,472 - - EMIS 2.58% 17,800 1,377,815 111,290 101,290 - - - (453) 100,837 Angolan Stock Exchange Securities and Derivatives 2.00% 3,000 n.d. n.d. 28,592 - - - - 28,592 n.a. n.d. n.d. 99 1 - - - 100 2,848,036 118,473 - (4,230) HOLDINGS IN RELATED AND EQUIVALENT ENTITIES Academia Millennium Atlântico HOLDINGS IN OTHER COMPANIES Other Financial Fixed Assets 2,832,297 (453) 2,961,826 BMA’s original 10% holding in BPA was acquired during 2009, for the sum of USD 21,342,000. In 2011, the Annual General Meeting of BPA approved an increase in share capital; BMA contributed to this increase, maintaining its holding at 10%. In 2012, the capital increase was authorised by Banco Nacional de Angola and recognised in the heading Holdings in Related and Equivalent Entities. In 2013, the Annual General Meeting of BPA approved an increase in share capital; BMA’s holding was reduced to 6.66%, while the number of shares held rose to 2,276,084. In 2014, dividends were distributed corresponding to the holding in BPA, in the amount of AOA 405,481,000, of which AOA 118,472,000 by incorporation in the share capital; no dividends have been proposed or paid on the Bank’s other holdings. In 2010, BMA was one of the founder members of Academia Millennium Atlântico, in which it has a holding of 33%, together with Sonangol, BPA and private shareholders. The objective of the Academy is to provide high quality training to the staff of shareholder companies, thus contributing to the training of highly qualified Angolan staff. Academia Millennium Angola recorded a loss of AOA 4,230,000, while no profit or loss has been recorded for other holdings. In 2013, the shareholders of the Angolan Stock Exchange Securities and Derivatives approved the extinction of the company against return to the shareholders of the nominal value of the share capital raised. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 12. INTANGIBLE AND TANGIBLE FIXED ASSETS, AND FIXED ASSETS IN PROGRESS During 2014, the movement of intangible and tangible fixed assets and fixed assets in progress is presented in the table below. Thousand AOA 2013 Additions Write-offs adjustments INTANGIBLE FIXED ASSETS 6,726,280 503,936 (221,290) 336,177 7,259,506 Automatic data proc. system 1,255,213 198,413 (41) 257,792 1,711,377 Works: rented prop, 4,291,239 150,824 (221,249) 228,549 4,363,766 56,454 154,699 - (150,164) 60,989 - 1,123,374 Gross fixed assets Advance for intangible fixed assets Transfers 2014 Other intangible fixed assets 1,123,374 - - TANGIBLE FIXED ASSETS 11,071,052 3,483,876 (165,975) 7,014,749 21,489,299 Buildings and land 2,300,321 2,926,206 - 6,339,542 11,651,666 Major rep, and improvements 5,061,644 91,756 - Equipment, furniture and material 425,388 46,185 (1,200) 2,060 472,433 Machines and tools 851,059 41,998 - 122,727 1,015,784 100,980 5,254,380 Transport material and IT equipment 1,065,320 150,582 (149,962) 375,341 1,441,281 Other 1,367,320 227,149 (14,813) 74,099 1,653,755 FIXED ASSETS IN PROGRESS 6,426,146 1,366,590 (7,887) (7,350,926) 433,923 Fixed assets for own use 5,794,945 892,056 (4,523) (6,567,179) 115,299 344,932 246,731 (3,363) (454,318) 133,982 (329,429) 184,642 Advance for intangible fixed assets Other in progress 286,269 227,803 (1) 24,223,478 5,354,402 (395,152) - 29,182,728 Additions to the heading tangible fixed assets – buildings and land include the amount of AOA 2,874,450,000 for the apartments of the Financial City which were classified as goods not for own use in 2013. Thousand AOA Gross fixed assets INTANGIBLE FIXED ASSETS Key money Automatic data proc, system Works: rented prop, Advance for intangible fixed assets 2012 Additions Write-offs adjustments 6,092,836 575,260 498,054 116,250 Transfers 2013 (26,024) 84,208 6,726,280 - (614,304) - 989,409 126,712 (876) 139,968 1,255,213 4,021,506 201,543 (22,364) 90,554 4,291,239 72,013 130,755 - (146,314) 56,454 511,854 - (2,784) 614,304 1,123,374 TANGIBLE FIXED ASSETS 9,755,015 1,020,138 (87,606) 383,505 11,071,052 Buildings and land 2,015,634 233,693 - 50,994 2,300,321 Major rep, and improvements 4,556,850 324,031 (7,770) 188,533 5,061,644 Equipment, furniture and material 389,881 33,994 (48) 1,561 425,388 Machines and tools 713,716 67,655 (19,952) 89,640 851,059 Other intangible fixed assets Transport material and IT equipment 951,855 141,955 (42,258) 13,768 1,065,320 Other 1,127,079 218,810 (17,578) 39,009 1,367,320 FIXED ASSETS IN PROGRESS 5,529,376 1,366,805 (2,322) (467,713) 6,426,146 Fixed assets for own use 4,969,147 1,044,291 - (218,493) 5,794,945 Advance for intangible fixed assets 230,442 186,566 (2,322) (69,754) 344,932 Other in progress 329,787 135,948 - (179,466) 286,269 21,377,227 2,962,203 (115,952) - 24,223,478 161 162 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements Thousand AOA Accumulated amortisations INTANGIBLE FIXED ASSETS Key money 2013 Write-offs Adjustments Transfers 2014 (2,149,312) 116,732 4,489 (2,032,529) Amort. year 2014 (513,024) (2,545,553) 5,320 (5,320) - - Automatic data proc, system - - (804,165) 1 - (804,164) (296,828) (1,100,992) Works: rented prop, (802,767) 116,731 4,489 (685,985) (200,802) (886,787) Other intangible fixed assets (547,700) 5,320 - (542,380) (15,394) (557,774) TANGIBLE FIXED ASSETS (2,215,766) 153,581 (4,489) (2,062,236) Buildings and Land (113,644) - (43,744) (152,950) (67,753) (220,703) Major rep, and improvements (344,235) 239 39,286 (304,710) (138,257) (442,967) Equipment, furniture and material (153,858) 539 - (153,319) (43,825) (197,144) Machines and tools (374,025) - - (374,025) (166,476) (540,501) Transport material and IT equipment (782,064) 146,901 - (635,163) (207,251) (842,414) Advance for intangible fixed assets (447,940) 5,902 (31) (442,069) (137,912) (579,981) (4,365,078) 270,313 - (4,094,765) (761,474) (2,823,710) (1,274,498) (5,369,263) Thousand AOA Accumulated amortisations INTANGIBLE FIXED ASSETS Key money 2012 Write-offs Adjustments Transfers. 2013 Amort. year 2013 (1,748,321) - 27,394 (1,720,927) 428,385 (2,149,312) (23,132) - 28,452 5,320 - 5,320 Automatic data proc. System (575,837) - - (575,837) 228,328 (804,165) Works: rented prop. (648,422) - 27,394 (621,028) 181,739 (802,767) Advance for intangible fixed assets - - - - - - Other intangible fixed assets (500,930) - (28,452) (529,382) 18,318 (547,700) TANGIBLE FIXED ASSETS (1,621,053) 60,470 (27,394) (1,587,977) 627,789 (2,215,766) Buildings and Land (78,412) - - (78,412) 35,232 (113,644) Major rep, and improvements (193,021) 1,417 (27,394) (218,998) 125,237 (344,235) Equipment, furniture and material (112,932) 35 - (112,897) 40,961 (153,858) Machines and tools (266,766) 17,310 - (249,456) 124,569 (374,025) Transport material and IT equipment (665,977) 41,708 - (624,269) 157,795 (782,064) Advance for intangible, fixed assets (303,945) - - (303,945) 143,995 (447,940) (3,369,374) 60,470 - (3,308,904) 1,056,174 (4,365,078) ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 13. DEPOSITS As at 31 December 2014 and 2013, the composition of the demand deposits heading was as follows: Thousand AOA 2014 2013 National Currency Foreign Currency Total National Currency Foreign Currency Public sector 1,940,488 679,975 2,620,463 1,329,882 Private sector 75,109,333 16,206,678 91,316,011 68,762,965 19,589,551 88,352,516 77,049,821 16,886,653 93,936,474 70,092,847 20,314,641 90,407,488 Demand Deposits Non-Residents 1,644,306 402,096 2,046,402 665,194 519,987 1,185,181 Demand Deposits 78,694,127 17,288,749 95,982,876 70,758,041 20,834,628 91,592,669 Total DEMAND DEPOSITS – RESIDENTS 725,090 2,054,972 As at 31 December 2014 and 2013, term deposits showed the following structure by currency and type: Thousand AOA 2014 2013 National Currency Foreign Currency Total National Currency Foreign Currency 601,265 23,822 625,087 156,056 44,358,627 39,328,745 83,687,372 38,596,918 31,576,929 70,173,847 44,959,892 39,352,567 84,312,459 38,752,974 31,947,988 70,700,962 Term Deposits Non-Residents 454,264 150,312 604,576 215,279 217,688 432,967 Term Deposits 45,414,156 39,502,879 84,917,035 38,968,253 32,165,676 71,133,929 Total TERM DEPOSITS – RESIDENTS Public sector Private sector 371,059 527,115 As at 31 December 2014 and 2013, term deposits of Customers in the portfolio showed the following structure, according to their residual term: Thousand AOA 2014 2013 MATURITY TERM Up to 3 months 35,776,120 35,080,637 From 3 to 6 months 21,447,050 19,491,282 From 6 months to 1 year 27,693,865 16,394,661 - 167,349 84,917,035 71,133,929 More than 1 year 163 164 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 14. LIQUIDITY FUNDING As at 31 December 2014 and 2013, the composition of these headings was as follows: Thousand AOA 2014 2013 FC FC Up to From 1 to 3 From 3 to 6 1 week months months Total Average rate Up to 1 week From 1 to 3 months From 3 to 6 months Total Average rate - - 3,905,042 1,953,503 - 5,858,545 2,21% TERM Funding from national credit institutions - - - Funding from credit institutions abroad 4,809,583 6,778,433 5,030,146 16,618,162 3,05% 2,529,913 6,167,588 4,775,216 13,472,717 3,22% LIQUIDITY FUNDING 4,809,583 6,778,433 5,030,146 16,618,162 - 6,434,955 8,121,091 4,775,216 19,331,262 - 15. LIABILITIES IN THE PAYMENT SYSTEM As at 31 December 2014 and 2013, the composition of these headings was as follows: Thousand AOA 2014 2013 NC FC NC FC Bank cheques 182,075 - 66,875 - Certified cheques 294,350 - 347,351 - 1,336,398 210,610 1,844,431 354,997 210,610 2,258,657 CLEARING OF CHEQUES AND OTHER DOCUMENTS OTHER TRANSACTIONS PENDING SETTLEMENT Orders payable 1,812,823 2,023,433 354,997 2,613,654 The clearing of cheques and other documents heading represents the value of bank and certified cheques issued which have not yet been presented for clearance. The other transactions pending settlement heading represents the value of payment orders executed at two days. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 16. FOREIGN EXCHANCE TRANSATIONS As at 31 December 2014 and 2013, this heading was composed as follows: Thousand AOA 2014 2013 SALE OF CURRENCY National currency 1,544,895 782,896 Foreign currency 1,096,891 1,048,006 2,641,786 1,830,902 The amounts for currency purchases are presented in Note 8. 17. OTHER LIABILITIES As at 31 December 2014 and 2013, this heading was composed as follows: Thousand AOA 2014 NC 2013 FC NC FC 53,826 781 55,874 759 2,630 1,120 8,826 1,063 OTHER TAX LIABILITIES Stamp Duty Urban Property Tax Withholding Law 7/97 Industrial Tax Consumption Tax Tax on dependent earnings Capital Gains Tax Provision for deferred tax charges 16,985 5,342 20,790 980 1,018,032 - 1,410,555 - - 243 - 801 255 - 2,186 - 3,515 14,385 7,226 9,920 128,773 - 508,099 - 1,224,016 21,871 2,013,556 13,523 2,772 2,635 335 6,643 OTHER CIVIL LIABILITIES Creditors for acquisition of goods and rights Suppliers Miscellaneous creditors 3,583 - 17,792 - Assistance contracts Rents payable 252,859 - 205,416 - Other services rendered 211,045 - 110,252 - - 904,683 - - 337,476 2,315 219,289 99,806 807,735 909,633 553,084 106,449 752,323 - 716,646 7,644 - 38,428 759,967 - 755,074 Other amounts withheld in favour of BCP Other OTHER ADMINISTRATIVE LIABILITIES Staff, salaries and remunerations Other 3,723,222 3,441,686 - 165 166 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements As at 31 December 2014, the Staff, Salaries and Remunerations heading corresponds to amounts already recorded in costs but not settled. As at 31 December 2014 and 2013, the Industrial Tax heading records the amount of AOA 1,018,032,000 and AOA 1,410,555,000, respectively, for unsettled Industrial Tax, as per Note 20. According to Law number 19/14, of 22 October, in article 4, number 1, the amount of Industrial Tax is calculated by applying a rate of 30% on the taxable profit. According to Law number 19/14, of 22 October, in article 4, number 2, the company withholds of 3.5% to 5.25% of the amount of suppliers’ invoices at the time of payment. The Provision for deferred tax charges heading refers to deferred tax liabilities resulting from the calculation of the fair value of the securities portfolio. As at 31 December 2014, the Other amounts withheld in favour of BCP heading corresponds to loan amounts that were paid by Customers of Banco Comercial Português to Banco Millennium Angola and that are awaiting authorisation from Banco Nacional de Angola for their transfer. The deferred tax liability at 31 December 2014 and 2013 due to temporary differences is as follows: Thousand AOA Central Bank Securities Treasury Bills 2014 2013 - - 7,561 16,410 Treasury Bonds 49,613 76,390 Treasury Bonds in indexed currency and foreign currency 71,598 415,299 128,772 508,099 DEFERRED TAX LIABILITY The Bank recorded deferred tax liabilities in the calculation of counterpart securities in the reserves heading under the assumption of monies which will be receivable in future and are based on current tax legislation. 18. PROVISIONS Thousand AOA 2014 Balance at 31/12/2013 Increment Re-adj./ /Annulment Uses Exchange differences Balance at 31/12/2014 5,198,841 2,523,951 - (20,305) 91,013 7,793,500 Guarantees 392,671 195,224 (121,289) - - 466,606 Miscellaneous risks (Note 10) 185,763 58,381 - (10,000) - 234,144 Retirement/survivor's pensions 151,916 44,139 - - - 196,055 5,929,191 2,821,696 (121,289) (30,305) 91,013 8,690,306 Loans – Risk levels (Note 9) 2013 Loans – Risk levels (Note 9) Guarantees Balance at 31/12/2012 Increment Re-adj./ /Annulment Uses Balance at 31/12/2013 4,053,670 2,042,604 (135,748) (761,685) 5,198,841 225,677 205,767 (38,773) - 392,671 Miscellaneous risks (Note 10) 353,164 28,653 (186,806) (9,248) 185,763 Retirement/survivor's pensions 118,651 58,138 (24,873) - 151,916 4,751,162 2,335,162 (386,200) (770,933) 5,929,191 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements As at 31 December 2014 and 2013, the provision for retirement/survivor’s pensions, in the amounts of AOA 196,055,000 and AOA 151,916,000 respectively, were intended to cover any Bank liabilities which might arise for indemnification payable to employees at their time of retirement. The increment recorded in financial year 2014 for “Retirement/survivor’s pensions” was AOA 44,139,000. The provision for miscellaneous risks is intended to meet estimated costs and potential losses arising from the Bank’s activity (Fraud) as mentioned in Note 10. The provisions for loans and guarantees are made pursuant to the accounting principles described in 3.2.4 of note 3. 19. SHARE CAPITAL AND MOVEMENT IN EQUITY SHARE CAPITAL The amount recorded in the share capital heading corresponds to the amount of the direct investment by shareholders. On 15 May 2008, a partnership agreement was concluded between Millennium bcp, the Angolan State oil-producer Sonangol and Banco Privado Atlântico, S.A. (BPA), which covered the entry of these entities in the share capital of Banco Millennium Angola (BMA) and the acquisition by BMA of a 10% holding in the share capital of BPA. In January 2012, a share capital increase deed was signed, allowing the entry of a new shareholder, Globalpactum. As at 31 December 2014 and 2013, the Bank’s shareholder structure is as follows 2014 2013 Number shares % Number shares % 5,000,000 50.10% 5,000,000 50.10% Banco Comercial Português, S.A. Sonangol 2,984,032 29.90% 2,984,032 29.90% BPA 1,497,006 15.00% 1,497,006 15.00% Globalpactum 499,002 5% 499,002 5% 9,980,040 100.00% 9,980,040 100.00% EARNINGS PER SHARE Earnings per share are obtained by dividing the Bank’s net profit by the number of shares. Earnings per share 2014 2013 0.606 0.514 RESERVES AND FUNDS Thousand AOA 2014 2013 RESERVES AND FUNDS Fair value adjustments to financial assets available for sale Legal reserve Other reserves 300,471 943,613 3,934,908 2,960,414 24,105,930 20,207,952 28,341,309 24,111,979 On 28 April 2014, at the Annual General Meeting, a proposal was approved to appropriate the profits approved by the Board of Directors; as a result, the amount of AOA 974,494,000 from the net profit of the financial year 2013 (totalling AOA 4,872,472,000) plus free reserves in the amount of AOA 3,897,978,000, were transferred to the legal reserve, as presented in the statement of Changes in Equity. Under current legislation, the Bank must increase the legal reserve by 10% of the net profit every year. For this purpose, a minimum of 10% of the net income of the previous year is transferred annually to this reserve. This reserve may be used to cover accumulated losses only when all other constituted reserves have been depleted. 167 168 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 20.TAXES The Bank is subject to Industrial Tax, and is considered, for tax purposes, a Group A tax-payer. Income is taxed under the terms of nos. 1 and 2 of article 4 of Law number 19/14, of 22 October, where the applicable tax rate is 30% (3.2.9. of Note 3). As at 31 December 2014 and 2013, the calculation for the effect of determination of the industrial contribution may be detailed as follows: Thousand AOA INCOME BEFORE TAXES Amount deductible Value to be added TAXABLE PROFIT Nominal tax rate Reported tax loss CALCULATED CURRENT TAX Estimated excess tax 2012 NET INCOME FOR THE YEAR EFFECTIVE TAX RATE 2014 2013 6,759,233 6,298,299 (3,473,811) (2,259,210) 108,018 82,323 3,393,440 4,121,412 30% 35% 1,018,032 1,442,494 - - 1,018,032 1,442,494 - (16,667) 5,741,201 4,872,472 15.1% 22.9% The deductible identified above refers to interest from public debt securities (Treasury Bonds and Treasury Bills issued by the State) which, due to falling under Regulatory Decrees number 51/03 and 52/03 of 8 July, are exempt from Industrial Tax. The deductible also includes the dividends received from Banco Privado Atlântico, S.A. Hence, in the determination of the taxable profit for the financial years ended on 31 December 2014 and 2013, such income is deducted from earnings before tax. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 21. BALANCES AND TRANSACTIONS WITH RELATED ENTITIES According to the International Accounting Standard (IAS) 24, related entities are considered those where BMA exercises, directly or indirectly, a significant influence on their management and financial policy and, the entities which exercise a significant influence on the Bank’s management. As at 31 December 2014 and 2013, the main balances and transactions maintained with related entities are as follows: Thousand AOA BMA Shareholders and Subsidiaries Mbcp Group Sonangol BPA AMA Members of the BMA Board of Directors 101,838 - - - - 101,838 - - 4,937,424 - - 4,937,424 4,875 - 293,798 - - 298,673 Capital - 990,959 - - - 990,959 Interest and equivalent income - 76,380 - - - 76,380 193,081 - - - - 193,081 13,093 - - - - 13,093 Demand deposits - 6,999,583 - 4,682 24,216 7,028,481 Term deposits - - - - 199,677 199,677 Interest expense - - - - 6,922 6,922 16,322,408 - - - - 16,322,408 416,168 - - - - 416,168 43,429 - - - - 43,429 Values receivable - - 477,507 - 477,507 Profit and loss from financial fixed assets - - 405,481 - - 405,481 1,051,638 - - - - - 750,900 - - - - - 21,396 - - - - - 834,342 - - - - - 2014 Total DISPOSABLE ASSETS Sight disposable assets at CI LIQUIDITY INVESTMENTS Capital Interest and equivalent income LOANS GRANTED OVERDRAFTS Capital Interest and equivalent income DEPOSITS LIQUIDITY FUNDING Capital Interest and equivalent income COMMISSIONS – COSTS DIVIDENDS - FOREIGN EXCHANGE TRANSACTIONS Foreign currency purchase Foreign currency sale GUARANTEES RECEIVED Guarantees received CREDIT LINES Unused limit 169 170 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements Thousand AOA BMA Shareholders and Subsidiaries Mbcp Group Sonangol BPA AMA Members of the BMA Board of Directors 145,962 - - - - 145,962 1,908,295 - 6,275,712 - - 8,184,007 2,090 - 139,438 - - 141,528 Capital - 1,494,851 - - - 1,494,851 Interest and equivalent income - 33,196 - - - 33,196 157,560 - - - - 157,560 14,642 - - - - 14,642 Demand Deposits - 571,947 - 1,502 - 573,450 Term deposits - - - - 107,082 107,082 Interest and similar costs - - - - 2,482 2,482 13,213,316 - - - - 13,213,316 380,060 - - - - 380,060 64,472 - - - - 64,472 Values receivable - - 256,717 - - 256,717 Profit and loss from financial fixed assets - - 256,717 - - 256,717 231,162 - - - - 231,162 - - - - - - 2013 Total DISPOSABLE ASSETS Sight disposable assets at CI LIQUIDITY INVESTMENTS Capital Interest and equivalent income LOANS GRANTED OVERDRAFTS Capital Interest and equivalent income DEPOSITS LIQUIDITY FUNDING Capital Interest and equivalent income COMMISSIONS – COSTS DIVIDENDS GUARANTEES RECEIVED Guarantees received CREDIT LINES Unused limit ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 22. BALANCE PER CURRENCY As at 31 December 2014 and 2013, the Bank’s balances per currency show the following composition: Thousand AOA 2014 Code Description 110 Available assets 12010 IMM transactions 12020 Purchase of securities from third parties with reverse repurchase agreement 12040 Investments in gold and other precious metals 13020 Available for sale 150 Loans in the payment system 250,235 160 Exchange transactions 347,348 17010 Loans 92,527,052 32,973,773 40,924 17090 (-) Provisions for bad debt (5,956,658) (1,836,842) - 180 Other amounts 190 Fixed assets TOTAL ASSETS AOA USD EUR Other Total 23,772,429 10,655,717 1,952,551 303,212 36,683,909 7,000,333 4,938,223 - - 11,938,556 - - - - - 2,225 - - - 2,225 23,289,739 855,986 - 21,681,091 45,826,816 - 9,265 241 259,741 1,551,754 751,170 - 2,650,272 (7,793,500) 2,053,051 728,368 2,205 - 2,783,624 26,775,291 - - - 26,775,291 170,061,045 49,866,979 2,756,115 21010 Demand deposits 78,694,128 16,506,604 781,728 21020 Term deposits 45,414,156 38,863,538 22010 IMM transactions - 15,450,215 250 Loans in the payment system 1,812,823 209,585 260 Exchange transactions 1,544,895 27080 Other funding 7,105 280 Other liabilities 290 Provisions for probable liabilities TOTAL LIABILITIES - 125,541,749 - 21,984,544 244,668,683 415 95,982,875 639,341 - 84,917,035 1,044,466 123,481 16,618,162 1,025 - 2,023,433 1,044,084 52,549 258 2,641,786 - - - 7,104 2,791,719 923,108 5,546 2,849 3,723,222 662,661 - - - 662,661 130,927,487 72,997,134 2,524,655 4,009,894 - - 127,003 206,576,279 410 Share capital 430 Reserves and funds 5 Net profit for the year 440 AFS adjustments 300,471 - - - 300,471 TOTAL EQUITY 38,092,404 - - - 38,092,404 169,019,891 72,997,134 2,524,655 TOTAL LIABILITIES + EQUITY - 4,009,894 28,040,838 - - - 28,040,838 5,741,201 - - - 5,741,201 127,003 244,668,683 171 172 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements Thousand AOA 2013 Code Description AOA USD EUR Other Total 110 Available assets 22,580,919 13,215,667 443,717 130,735 36,371,038 12010 IMM transactions 10,201,001 4,824,738 1,908,304 - 16,934,042 12020 Purchase of securities from third parties with reverse repurchase agreement 16,016,257 - - - 16,016,257 12040 Investments in gold and other precious metals 13020 Available for sale 150 Loans in the payment system 160 Exchange transactions 1,079,345 781,054 - - 1,860,399 17010 Loans 51,296,959 35,278,898 76,843 - 86,652,700 17090 (-) Provisions for bad debt (4,212,088) (986,753) - - (5,198,841) 180 Other amounts 4,342,550 297,883 49,212 - 4,689,646 190 Fixed assets - 22,706,436 TOTAL ASSETS 2,331 - - - 2,331 23,396,243 812,469 - 18,659,900 42,868,612 580,414 - - - 580,414 22,706,335 - 101 166,650,166 54,223,956 2,478,177 130,735 223,483,034 21010 Demand deposits 70,758,041 19,986,613 845,727 2,289 91,592,669 21020 Term deposits 38,968,254 30,832,282 1,333,393 - 71,133,929 22010 IMM transactions 250 Loans in the payment system 260 Exchange transactions 27080 Other funding 280 Other liabilities 290 Provisions for probable liabilities TOTAL LIABILITIES 410 Share capital 430 Reserves and funds 5 Net profit for the year 440 AFS adjustments TOTAL EQUITY TOTAL LIABILITIES + EQUITY - 19,275,213 48,295 7,754 19,331,262 2,258,656 306,022 48,976 - 2,613,654 782,896 794,315 251,914 1,777 1,830,902 - - - - - 3,321,715 112,886 7,085 - 3,441,686 - 544,587 544,587 - - 116,634,149 71,307,331 2,535,390 11,820 190,488,689 4,009,894 - - - 4,009,894 23,168,366 - - - 23,168,366 4,872,472 - - - 4,872,472 943,613 - - - 943,613 - 32,994,345 32,994,345 - - 149,628,494 71,307,331 2,535,390 11,820 223,483,034 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 23. NET INTEREST INCOME As at 31 December 2014 and 2013, this heading shows the following composition: Thousand AOA INCOME FROM LIQUIDITY INVESTMENTS 2014 2013 512,046 619,373 160,810 205,290 Profits from inter-financial money market From IMM transactions Term deposits in loan institutions abroad 4,875 2,150 283,064 325,921 63,297 86,012 3,068,330 2,147,165 Treasury Bills 1,103,682 651,770 Treasury Bonds in national currency indexed to foreign currency and foreign currency 1,964,648 1,350,723 - 144,672 Term deposits in loan institutions in the country Income from purchase of securities from third parties with reverse repurchase agreement INCOME FROM SECURITIES From securities available for sale Central Bank Securities INCOME FROM LOANS 12,483,961 8,926,245 INCOME FROM FINANCIAL INSTRUMENTS 16,064,337 11,692,783 4,249,010 2,495,474 21,051 4,088 4,227,959 2,491,385 494,343 627,371 COSTS OF DEPOSITS Demand Deposits Term deposits COSTS OF LIQUIDITY FUNDING IMM Transactions Term deposits in loan institutions abroad 561 6,807 493,782 620,564 Term deposits in loan institutions in the country - - Sale of own securities with repurchase agreement - - COSTS OF OTHER FUNDING COSTS OF LIABILITIES IN FINANCIAL INSTRUMENTS NET INTEREST INCOME 583 - 4,743,936 3,122,845 11,320,401 8,569,938 The “Income from securities” heading refers to interest from Treasury Bonds and Treasury Bills issued by the Angolan State, which are exempt from industrial tax and subject to capital gains tax as from January 2013 (Note 16). In the financial years ended on December 2014 and 31 December 2013, the income from liquidity investments heading includes AOA 63,297,000 and AOA 86,012,000 respectively for interest on purchase of securities from third parties with reverse repurchase agreement. 173 174 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 24. NET INCOME FROM FOREIGN EXCHANGE TRANSACTIONS As at 31 December 2014 and 2013, the composition of the net income from foreign exchange transactions heading was as follows: Thousand AOA 2014 2013 Profit Losses Net Profit Losses Net - (30,436) (30,436) 369,863 - 369,863 3,395,243 - 3,395,243 4,002,271 - 4,002,271 3,395,243 (30,436) 3,364,807 4,372,134 - 4,372,134 Earnings from: Notes and coins Foreign currencies NET INCOME FROM FOREIGN EXCHANGE TRANSACTIONS 25. NET INCOME FROM FINANCIAL SERVICES As at 31 December 2014 and 2013, this heading shows the following composition: Thousand AOA INCOME FROM SERVICE PROVISION Transfer fees 2014 2013 5,026,689 4,369,965 608,025 1,245,896 Cash withdrawal fee 174,946 165,652 Guarantee fee 443,092 410,946 Documentary credit fee 545,102 435,073 6,397 12,619 Documentary remittances fee Credit cards fee Electronic clearance fees Commission on sales of foreign currency 1,529,496 222,546 341,595 667,309 84,482 213,503 Loan management fee 375,187 353,598 Loan opening fee 204,565 179,243 Pledged current accounts fee 159,967 108,287 Early loan withdrawal fee 6,785 9,083 Account management and maintenance fee 373,913 318,272 Leasing and factoring 155,198 70 Commission on GA-Seguros policies - 16,998 Other income from service provision 17,939 10,869 COSTS RELATED TO FEES AND CUSTODIES 726,641 415,196 Fees – VISA 432,089 176,678 Electronic clearance fees 215,974 142,729 78,578 95,789 4,300,048 3,954,769 Other costs related to fees NET INCOME FROM FINANCIAL SERVICES ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 26. STAFF As at 31 December 2014 and 2013, this heading shows the following composition: Thousand AOA 2014 2013 MEMBERS OF MANAGEMENT AND SUPERVISORY BODIES 183,338 159,707 Basic remuneration 140,067 93,941 Representation allowance 24,527 23,957 Allowances (Christmas + Holidays) 18,744 41,809 EMPLOYEES 4,043,444 3,652,985 Basic remuneration 2,247,290 1,977,637 Additional fees 112,757 84,466 Allowances 758,706 828,621 Social Security 264,904 280,758 Time exemption 111,418 86,798 Health expenditure 206,865 179,965 Other expenditure 341,504 214,740 4,226,782 3,812,692 STAFF As at 31 December 2014 and 2013, the number of Employees employed by the Bank were 1,143 and 1,075 respectively. 27. EXTERNAL SUPPLIES As at 31 December 2014 and 2013, this heading shows the following composition: Thousand AOA 2014 Water 2013 29,747 34,077 Electricity and fuel 127,264 131,597 Consumables 111,002 113,461 Rents 836,372 1,050,900 Communications 445,940 412,963 Maintenance and repair 443,887 435,168 Surveillance and security services 434,918 423,807 Cleaning services 162,532 228,349 41,538 33,853 480,166 319,178 88,313 73,777 Auditors and consultants IT Services Retainers and fees Insurance 38,948 45,949 Transport 313,912 263,337 Travel, hotel and representation costs 248,508 207,630 Publications, Advertising and Promotion 328,020 354,525 87,362 74,510 Staff recruitment and training Other specialised services EXTERNAL SUPPLIES 95,455 52,978 4,313,884 4,256,059 175 176 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 28. OTHER ADMINISTRATIVE AND MARKETING COSTS As at 31 December 2014 and 2013, this heading shows the following composition: Thousand AOA TAX AND RATES NOT INCIDENT ON EARNINGS Customs duties Rates Other taxes PENALTIES APPLIED BY REGULATORY AUTHORITIES DEPRECIATION AND AMORTISATION 2014 2013 215,724 92,185 3,595 5,560 16,693 15,635 195,435 70,990 1,268 375 1,274,498 1,056,174 Tangible fixed assets 761,474 627,790 Intangible fixed assets 513,024 428,384 1,491,490 1,148,734 OTHER ADMINISTRATIVE AND MARKETING COSTS 29. OTHER OPERATING INCOME AND COSTS AND PROVISIONS FOR OTHER AMOUNTS AND PROBABLE LIABILITIES As at 31 December 2014 and 2013, this heading shows the following composition: Thousand AOA 2014 2013 (159,194) (59,791) Costs with levies (24,031) (15,806) Costs with insurance raising (30,000) - (105,163) (43,985) 337,933 318,258 Income from provision of miscellaneous services 59,090 37,813 Reimbursement of communications and dispatch services 41,105 21,059 MISCELLANEOUS COSTS AND LOSSES (I) Other costs MISCELLANEOUS INCOME (II) Income from insurance raising 145,422 51,484 Income from recovery of loans and interest charged-off 48,201 109,953 Other income 44,115 97,949 178,739 258,467 3,401 5,937 OTHER OPERATING COSTS AND INCOME (II) - (I) Indemnities for breach of contract Provisions from retirement supplements (44,139) (33,265) Other provisions (58,381) 158,153 PROVISIONS FOR OTHER AMOUNTS AND PROBABLE LIABILITIES (99,119) 130,826 79,620 389,293 30. NET INCOME FROM FIXED FINANCIAL ASSETS As at 31 December 2014 and 2013, this heading shows the following composition: Thousand AOA Gains from fixed financial assets Losses from fixed financial assets NET INCOME FROM FIXED FINANCIAL ASSETS 2014 2013 405,481 258,024 - (1,083) 405,481 256,941 As at 31 December 2014 and 2013, the gains from fixed financial assets heading refers to dividends distributed by BPA. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 31. NON-OPERATING EARNINGS As at 31 December 2014 and 2013, this heading shows the following composition: Thousand AOA 2014 Capital gains – Sale of tangible fixed assets Capital losses – Sale of tangible fixed assets 2013 33,277 9,867 (110,129) (2,222) - 38,914 Gains relative to previous years Losses from patrimonial equity NON-OPERATING EARNINGS (4,230) - (81,082) 46,559 32. OFF-BALANCE SHEET HEADINGS As at 31 December 2014 and 2013, this heading shows the following composition: Thousand AOA THIRD PARTY LIABILITIES Irrevocable credit lines Guarantees received Assets option – Sale of BPA securities 2014 2013 267,316,408 160,925,343 834,342 7,099,950 266,482,066 153,825,393 910,433 - 28,240,402 29,475,779 Guarantees provided 17,717,144 15,547,733 Documentary credit 10,523,258 9,730,212 - 4,197,833 LIABILITIES TO THIRD PARTIES Securities pledged Revocable commitments to third parties 10,549,204 11,622,007 LIABILITIES FOR SERVICES RENDERED 66,384,617 59,036,762 Assets under deposit 64,451,834 58,334,896 Collection of values 1,932,783 701,866 FOREIGN EXCHANGE TRANSACTIONS 5,291,953 3,691,189 Purchase of foreign currency payable 2,650,272 1,860,398 2,641,681 1,830,791 CURRENT VALUE OF LOAN OPERATIONS Sale of foreign currency receivable 130,487,741 90,482,374 Loans maintained as assets 128,410,977 88,424,054 2,076,764 2,058,320 74,864,711 158,225,250 Loans written off OTHER CONTROL ACCOUNTS As at 31 December 2014 and 2013, the provisions for guarantees provided amounted to AOA 261,722,000 and AOA 231,209,000. 177 178 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Notes to the Financial Statements 33. SUBSEQUENT EVENTS TRANSITION TO INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS (IFRS) Conversion impact on BMA accounts BMA’s Financial Statements have been prepared in accordance with accounting principles established by the Financial Institutions Accounting Plan (CONTIF) as defined in Instruction number 09/07, of 19 September, from BNA and subsequent updates, including Notice 04/DSI/2011, which establishes the mandatory adoption of the International Financial Reporting Standards (IFRS) in all matters related to accounting procedures and criteria that are not established in CONTIF. Under the IFRS adoption process by some financial institutions in Angola, following BNA guidelines, and considering the timings set for the completion of the conversion process, BMA is currently starting its conversion process and has not yet assessed, qualitatively and quantitatively, the effects of any differences due to changes in accounting standards. Supervision entities and the International Accounting Standards Board (IASB) continue to develop standards that may affect the differences between CONTIF and IFRS described in this note, as well as differences in future Financial Statements. Conversion plan to IFRS In early 2015, BMA started its conversion plan for the preparation of its Financial Statements in pursuant to the IFRS as of 1 January 2016, that is, with the first published Financial Statements in accordance with IFRS as at 31 December 2016. The plan defined by BMA also seeks to incorporate all the interim reports requested by BNA under the conversion process. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Proposed Appropriation of Profits PROPOSED APPROPRIATION OF PROFITS Considering the legal and statutory provisions relative to the legal reserve and special reserves; Under the terms of the special regulations of Banco Nacional de Angola, namely number 1 of article 76 of the Financial Institutions Law, of Instruction number 09/07, of the prudential rules issued by the Supervisor and of article 35 of the articles of Association of Banco Millennium Angola, the proposal for the appropriation of profits for the financial year 2014 amounting to AOA 5,741,200,944.18, is as follows: a) 1,148,240,188.84 to the Legal Reserve; b) 4,592,960,755.34 for the reinforcement of Free Reserves. 179 180 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Independent Auditor’s Report INDEPENDENT AUDITOR’S REPORT ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Independent Auditor’s Report 181 182 ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Opinion of the Supervisory Board on the 2014 Accounts OPINION OF THE SUPERVISORY BOARD ON THE 2014 ACCOUNTS Honourable Members of the Board of Directors: 1. Under the duties entrusted to the Supervisory Board, pursuant to articles 21 to 30 of the articles of Association of the Bank, this Governing Body, composed of Miguel Anacoreta Correia (Chairman), Luzia Rosário de Fátima Oliveira and Madalena Adriano de Lemos Neto, via attendance or using modern technologies to cover all the points raised and texts, performed their duties exclusively through the supervision of the Bank’s activity and exclusively based on the accounts provided for the effect, in due time, by the Executive Committee. 2. During financial year 2014, the Supervisory Board held meetings to examine the accounts of the four quarters of the year (based on budget control documents) and the Half-yearly Accounts for the first half. It did not detect, in these meetings, any aspect that justified being taken up with the Executive Committee or being discussed at the meetings of the Board of Directors. It expressed a favourable opinion of all the aforesaid accounts. On 30 January, it examined the Financial Statements reported for the fourth quarter of 2014 and the full year 2014, and issued a favourable opinion. 3. For the purposes of preparation of this Opinion, to be submitted to the appraisal of the Members of the Board of Directors and the Annual General Meeting for examination and voting on the accounts relative to the financial year of 2014, the elements described below were presented to the Supervisory Board: a) Accounts for the financial year 2014, accompanied by the Notes to the Financial Statements; b) Independent Auditor’s Report. 4. The Supervisory Board carefully analysed the documents referred to above and drew the following conclusions from this appraisal: a) That the Balance Sheet, as at 31 December 2014, appropriately reflects the financial situation of BMA – Banco Millennium Angola, S.A.; b) That the Net Income Statement correctly portrays a profit of AOA 5,741,201,000 for the year. ANNUAL REPORT MILLENNIUM ANGOLA 2014 • Opinion of the Supervisory Board on the 2014 Accounts 5. As a result of the verifications and analyses carried out, and in view of the complete audit of the annual Financial Statements, conducted by the External Auditor, as well as its favourable opinion, but which is subject to confirmation by the decisions of the next Board meeting, the Supervisory Board: 5.1. Is of the opinion that the Financial Statements of Banco Millennium Angola, SA, reported as at 31 December 2014: a) Are in conformity with the Law and comply with the statutory provisions, as well as the rules issued by Banco Nacional de Angola; b) Truly reflect the Bank’s financial situation as at 31 December 2014, as well as the result of the operations carried out during 2014. 5.2. Its opinion is that the Board of Directors: a) Should approve the Report of the Executive Committee and the Financial Statements accompanying the aforesaid Report, relative to the financial year ended on 31 December 2014; b) Record a vote of praise for the work done by the Executive Committee and by the workers of the Bank. Luanda, 28 April 2015 Miguel Anacoreta Correia, Chairman of the Supervisory Board Luzia Rosário de Fátima Oliveira, 1st Member of the Supervisory Board Madalena Adriano de Lemos Neto, 2nd Member of the Supervisory Board 183 Relatório e Contas 2014 – Annual Report 2014 Banco Millennium Angola, S.A. www.millenniumangola.ao Sede – Head office: Avenida de Portugal, n.º 77 Luanda, Angola Capital Social – Share Capital: AOA 4.009.893.495,15 Matriculado na Conservatória do Registo Comercial de Luanda sob o n.º 425/06 e com o número de pessoa colectiva 5 410 000 560 Registered in the Commercial Companies’ Register of Luanda under number 425/06, and Legal Person number 5 410 000 560 Edição: Julho de 2015 Published: July 2015 Produção gráfica – Pre-press: Choice – Comunicação Global, Lda.