Projecto: "Saneamento de plantas infectadas por virus"
Título do Projecto
Saneamento Meristemático de clones de videira.
Nº do Projecto
3d
Ano de início informal:
1999 - 2002
Ano do início oficial:
1993 (autofinanciado)
Tipo de projecto
AdI Eureka -IC-PME
Instituições envolvidas
Estação Agronómica Nacional/INIA
Pessoas envolvidas:
Oscar Sequeira, Margarida Teixeira, Gil Cortes
Instituições envolvidas
Escola Superior Agrária de Santarém
Pessoas envolvidas:
Ana Paula Jacob
Universidade de Bari - Dep. Fitopatologia
Instituições envolvidas
Pessoas envolvidas:
Prof. Giovanni Martelli
Objectivo do projecto:
Muitas castas apresentavam elevadas percentagens de infecção por viroses. A produção de plantas Vitis vinifera encontrava-se
condicionada pelas regras da certificação nacional, que nesse tempo, não permitia a presença de qualquer virus no material de
propagação.
Status quo na época da apresentação deste projecto:
* Várias castas de interesse vitícola, encontravam-se infectadas com um ou mais que um dos 17 virus considerados patogénicos da nossa legislação.
. * Alguns dos clones de castas que apresentavam um elevado grau de infecção viral, revelavam uma elevada produtividade
Trabalhos estratégicos realizados:
* 1990/1 iniciou-se o programa de saneamento com 12 clones enviado a ENTAV . Tres clones foram admitidos a certificação
* 1995 realizou-se, em larga escala na EAN, o saneamento meristemal de plantas de videira. Foram saneados 21 clones que apresentavam boa aptidão cultural
embora estivessem infectados com pelo menos um vírus dos referidos na legislação portuguesa. Reconheceu-se variação somaclonal.
*1999 a Eng.ª Ana P. Jacob da ESAS foi para a Universidade de Bari para adsquirir e aperfeiçoar a tecnica de saneamento meristemal. Em colaboração com ESAS e
com a Universidade Bari foram saneados mais 20 clones.
Resultado: Com base da legislação nacional Portaria 1137 de 1992 aumentou significativamente o número de candidados a clones com necessidade de
saneamento. Após o programa de saneamento meristemal desenvolvido pela PLANSEL, os serviços deixaram de aceitarclones oriundos de saneamento com base
em eventuais variações somaclonais. Com a nova legislação, de 2005, não havia interesse em multiplicar clones saneados e em continuar com o saneamento de
novos, devido às reduzidas exigencias sanitarias.
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