w w w . b a n c a r i o s d f . c o m . b r Espelho Brasília (DF), 17 de abril de 2006 Vitória do Sindicato Presidente do BB garante que não haverá descomissionamento em função de reestruturação A Confederação Nacional dos Bancários (CNB), representada por Deli Soares Pereira; o presidente do Sindicato, Jacy Afonso; os presidentes dos sindicatos de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino, e do Rio de Janeiro, Vinicius de Assumpção; e a Comissão de Empresa, além do diretor do Seeb-SP Vagner Freitas e do assessor sindical de Brasília César Costa, reuniram-se nessa quinta-feira 13 de abril com o Conselho Diretor do Banco do Brasil (composto pelo presidente do banco, Rossano Maranhão, e pelos sete vice-presidentes) para discutir as ações decorrentes da medida anunciada pelo banco, em 15 de março, de redução de gastos com despesas de pessoal na direção geral. Também foram discutidos a redução da Parcela Previ, o PCC/PCS e a situação da Cassi. O Conselho Diretor do BB garantiu às entidades sindicais que não haverá demissões e descomissionamento algum como resultado do processo de reestruturação. Afirmou que nenhum bancário será considerado excedente e que os ajustes vão ocorrer ao longo do tempo sem prazo definido para que se atinjam as novas dotações, ou seja, com as aposentadorias e as saídas naturais de funcionários, haverá a acomodação do quadro. Durante a audiência, o presidente do Sindicato, Jacy Afonso, criticou o tensionamento provocado pela medida da direção do BB, argumentando que, para o banco vencer os desafios de uma nova realidade econômica em curso, com taxas de juros menores e mais crédito produtivo, por exemplo, é preciso valorizar e motivar o funcionalismo. “A decisão ia justamente na contramão desses objetivos, pois, da forma como foi anunciada, enfraquecia a capacidade da empresa de responder a eles”, afirmou. “O Sindicato vai acompanhar todo o processo para defender os interesses dos funcionários”. Espelho Informativo dos Funcionários do Banco do Brasil ‘Pressão do Sindicato e mobilizações foram decisivas’ “Todas essas ações representam uma vitória do funcionalismo do BB que, desde o anúncio da medida, resistiu ativamente, participando das mobilizações promovidas pelo Sindicato contra essa decisão de cortar despesas com pessoal, que causaria vários descomissionamentos”, destaca o diretor do Sindicato Eduardo Araújo. Foram quase 30 dias de intensas atividades promovidas pelo Sindicato, com mobilização do funcionalismo e ações desenvolvidas também no campo político. O Sindicato repudiou a medida da direção do banco e cobrou desde o primeiro dia a sua suspensão. A partir de reuniões com o Conselho de Delegados Sindicais do BB, foram realizados dois grandes atos em frente aos Edifícios Sede I e III. Queima de fogos, uso de roupas e tarjas pretas simbolizando luto, encenação artística, distribuição de materiais, inclusive com a participação dos deputados Erika Kokay e Chico Vigilante (distritais), e do deputado federal Wasny de Roure, todos do PT. Tudo para chamar a atenção da empresa e exigir dela a revisão da decisão. “Essa vitória dos bancários do Banco do Brasil também foi fruto da unidade dos funcionários, tanto da direção geral quanto das agências, que entenderam a gravidade da situação e se mobilizaram para revertê-la”, frisou Rodrigo Britto, diretor do Sindicato. No campo político, além do apoio dos parlamentares, o Sindicato solicitou audiência com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e conversou sobre o assunto com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Houve também intermediação do deputado federal Sigmaringa Seixas (PT) e conversas com integrantes do Conselho de Administração do banco. Atendendo solicitação do Sindicato, Rossano Maranhão, presidente do BB, recebeu Jacy Afonso, que reafirmou a posição da entidade mencionando inclusive estudo técnico da subseção do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos) no Sindicato que demonstrou a inoportunidade da medida. Parcela Previ Cassi PCC/PCS O banco informou que a implementação de redução da Parcela Previ, acordada com o movimento sindical e aprovada pelo funcionalismo, já foi autorizada pelo Ministério da Fazenda e deverá ser ratificada pelo Ministério do Planejamento e pela Secretaria de Previdência Complementar. Segundo o banco, o acordo já foi negociado com todas as áreas do governo envolvidas, e resta somente o cumprimento de trâmites legais e burocráticos, o que deverá ocorrer logo. Foi agendada para o próximo dia 15 de maio a reabertura de negociações para tratar dos problemas da Cassi. O banco se comprometeu a apresentar na ocasião uma proposta para resolver a delicada situação financeira da Caixa de Assistência. “A saúde financeira da Cassi não pode esperar. Se o BB não resolver esse grave problema já, é a saúde dos associados e dos nossos familiares que estará seriamente ameaçada”, frisou o diretor do Sindicato José Pacheco. O banco disse que está aguardando a conclusão de estudos técnicos sobre os custos e o impacto das propostas do movimento sindical em relação ao PCC/ PCS para apresentar uma contra-proposta. “Esperamos que, dessa vez, o BB cumpra a promessa de negociar seriamente uma proposta de Plano de Cargos e Salários, pois a paciência do funcionalismo está se esgotando”, afirmou Mirian Fochi, diretora do Sindicato. Espelho Presidente Jacy Afonso de Melo ([email protected]) Secretário de Imprensa Antonio Eustáquio Ribeiro Coordenação desta edição Eduardo Araújo Jornalista responsável José Luiz Frare Redação Rodrigo Couto e Renato Alves Diagramação Valdo Virgo Fotografia Agnaldo Azevedo Sede EQS 314/315 - Bloco A - Asa Sul - Brasília (DF) - CEP 70383-400 Telefones (61) 3346-9090 (geral) (61) 3346-2210 (imprensa) Fax (61) 3346-8822 Endereço eletrônico www.bancariosdf.com.br Informativo dos Funcionários do Banco do Brasil e-mail [email protected] Tiragem 8 mil exemplares Distribuição gratuita Todas as opiniões emitidas neste informativo são de responsabilidade da diretoria do SEEB-DF