Nós podemos fazer um mundo melhor
Há alguns anos atrás, um pensamento começou a me incomodar e fazer parte das minhas
reflexões. Como eu posso contribuir para esse tal “mundo melhor”?
Sim, muito se houve nesse tal “mundo melhor” que podemos juntos construir. Desde as mais
nobres ações ou campanhas humanitárias até as mais banais campanhas publicitárias de
refrigerante, todos citam essa meta de alguma forma. “Construir um mundo melhor”.
Tudo bem. Muitas pessoas ou grupos realmente lutam e fazem algo concreto para chegar perto
desse ideal. Já os comerciais de TV... Bom, esses servem pra encher os olhos e inspirar por
alguns segundos.
Mas a cerca disso tudo, a grande indagação que começou a passear pelos meus pensamentos
foi:
E eu, o que posso fazer?
Eu, aqui em minha vida comum, sem condições financeiras hollywoodianas, longe das
grandes ações, o que eu posso fazer para criar um mundo melhor? Quem sou eu perto de
tanta miséria, fome, guerras e injustiças? Que poder tenho contra tudo isso?
Falando assim de assuntos tão complexos e longe de solução, num primeiro momento fiquei
desanimado. Mas depois, refletindo melhor, cheguei a um pensamento simples, quase inocente,
mas que me encheu de esperanças.
Há sim algo que posso fazer. Não para ser um ativo incrivelmente relevante e mudar o mundo
de uma vez, mas para “fazer parte” – ainda que de forma ínfima – dessa mudança. O que posso
fazer é ser do bem.
Foi nesse momento que comecei um discreto movimento e uma campanha, hoje conhecida em
parte do Brasil e principalmente no Rio de Janeiro, chamada “É bom ser do bem”. Essa idéia tem
um motivador simples, como disse quase ingênuo, mas com grande poder se praticado por
muitas pessoas: Pequenas mudanças de atitude, praticadas em nossa rotina diária, que podem
mudar o dia das pessoas a nosso redor e até mesmo nosso mundo.
“Ser” do bem. Não um conceito apenas, mas uma ação, uma postura diante de todas as
adversidades da vida. Conceitos conhecidos transformados em ações simples. Um bom
dia sincero, a prática da gentileza, o respeito ao próximo, ética no ambiente de trabalho,
dirigir com mais responsabilidade e respeito no transito.
Não. Um mundo perfeito não existe, mas um melhor é um objetivo relativo. Um mjundo melhor
aqui, nesse momento, nesse local é totalmente viável e real. Podemos sim tornar a vida das
pessoas que convivem conosco mais agradável, mais valiosa. Podemos ser mais gentis, mais
sinceros e mais justos.
E depois disso, que vem? Acredite, se semearmos pequenas mudanças em nossas vidas,
maiores acontecerão. Com cidadãos mais unidos, com a consciência de que nós podemos fazer a
diferença em pessoas ao nosso redor, virão também as ações maiores. Uma criança regada a
esses preceitos, certamente se tornará um agente de mudanças maiores.
E com isso, esse “tal mundo melhor” passa a não ser mais uma utopia com selos de campanhas
por trás, mas começa a ser real e possível hoje, para mim e para você.
É bom ser do bem! Pratique essa idéia e passe adiante!
Reinaldo Luz Santos
www.ebomserdobem.com.br
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