CI 1502
O QUE PODEMOS APRENDER COM OS
TIGRES BÁLTICOS SOBRE COMPETITIVIDADE?
Ana Burcharth
Fernanda Bedê
Núcleo de Inovação e Empreendedorismo
Fundação Dom Cabral
M
arcados por várias conturbações, invasões e crises
ao longo de suas histórias, os países bálticos apresentam
pontos de superação e melhoria ao longo dos anos.
Assim como o Brasil, Lituânia, Estônia e Letônia têm
vivenciado historicamente alta volatilidade econômica,
além de terem passado recentemente por um período
e culturais similares, os países bálticos apresentam
trajetórias distintas na evolução de sua competitividade.
Oferecem-nos assim bons exemplos (tanto positivos
quanto negativos) de desenvolvimento econômico,
e portanto, valiosas lições sobre como tornar uma
economia um importante competidor global.
LITUÂNIA
A Lituânia é o país que mais se sobressaiu positivamente
nos últimos anos. Foi destaque no ranking de competitividade
do IMD (Institute for Management Development) de 2015,
galgando seis posições este ano e chegando à 28ª colocação
entre os 61 países analisados. Publicada anualmente pelo
IMD desde 1989, a pesquisa analisa como 61 países criam
e mantêm um ambiente que sustente a competitividade de
suas empresas e, consequentemente, gerem condições
para o crescimento econômico sustentável e bem-estar para
a sociedade. A Lituânia apresentou melhora em todos os
fatores avaliados (infraestrutura, desempenho da economia,
abaixo apresenta a evolução dos pilares de competitividade
da Lituânia desde 2011:
Figura 1: Evolução dos Pilares de Competitividade na Lituânia(2011 - 2015)
Caderno de Ideias FDC - Nova Lima - 2015 - CI 1502
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Mostrando uma recuperação rápida da economia desde
a crise de 2008 até hoje, a Lituânia subiu 18 posições
nos últimos cinco anos no quesito desempenho da
economia, saindo da posição 53ª em 2011 e atingindo
a 35ª posição este ano. Apesar de experimentar uma
baixa no comércio internacional, o crescimento da
economia doméstica subiu sete pontos no ranking,
sendo que o país é o quarto melhor em crescimento
do PIB per capita e apresenta grande diversificação na
economia, ocupando o 12º lugar nesse quesito. No último
ano, o desenvolvimento econômico do país tem sido
alavancado pela recuperação da demanda interna, o que
amortece a baixa nas exportações para o crescimento
do PIB. Já o avanço no consumo dos lituanos se dá por
melhoras no mercado de trabalho, com mais empregos
e aumento de salários, além de incentivos ao consumo
como baixa inflação e taxa de juros.
O país também se destaca em eficiência do governo,
ocupando o 25º lugar desse fator. Os avanços se deram
especialmente nos quesitos “quadro institucional” e
“legislação comercial” com um aumento de 11 posições.
No quadro institucional, os baixos custos de capital e
quadro legal regulamentar encorajam a competitividade
e desenvolvimento de negócios. Também contam
os bons resultados em transparência e burocracia.
“Decisões do governo” é outro fator proeminente, tal
como a decisão de adotar o euro este ano e a alta
adaptação das políticas governamentais de acordo
com o andamento da economia. O bom desempenho
no indicador “legislação comercial” se dá por uma
economia aberta com baixas barreiras tarifárias,
investidores externos na economia, incentivos ao
investimento e à criação de firmas.
O investimento em educação é alto na Lituânia e,
segundo o resultado geral da opinião executiva
nacional, figura como um dos fatores mais atrativos do
país, seguido por uma força de trabalho qualificada.
Desde 2003, o sistema educacional lituano cobre os
custos da pré-escola ao ensino superior, financiando os
salários dos professores, material escolar, treinamento
dos educadores, manutenção das escolas e meios
para o ensino. A partir de 2000, vários programas de
investimentos foram lançados na área educacional.
Alguns exemplos são a compra de ônibus para transporte
de crianças que moram longe das escolas e de crianças
especiais, ênfase em qualificação dos professores,
criação de um sistema de gerenciamento da educação
de qualidade e mais acesso à tecnologia e internet nas
escolas. Há também planejamentos para reformas nas
escolas públicas visando à redução no consumo e uso
mais eficiente da energia elétrica.
Caderno de Ideias FDC - Nova Lima - 2015 - CI 1502
Outro ponto forte é a eficiência nos negócios. Esse
indicador foca a medida em que o ambiente nacional
incentiva as empresas a funcionar de forma inovadora,
rentável e responsável. A eficiência nos negócios é avaliada
por meio de fatores como produtividade, mercado de
trabalho, finanças e gestão e valores dentro do ambiente
de negócios. Segundo o IMD, dentre as dez economias
mais competitivas do mundo, nove têm os melhores índices
de eficiência nos negócios. Pode-se deduzir, portanto,
que uma boa posição deste indicador diz muito sobre o
processo de desenvolvimento e liderança de um país. A
Lituânia apresentou ascensão de 12 pontos em “eficiência
em negócios”, ocupando atualmente o 23º lugar no ranking.
O país subiu 24 posições no indicador “força de trabalho”,
sendo que a produtividade dos trabalhadores ficou em 11º e
houve grande investimento em capacitações de funcionários
nas empresas visando à formação de profissionais mais
qualificados. O empreendedorismo na Lituânia ficou em
destaque atingindo o primeiro lugar no ranking, assim como
também foram apontadas melhoras em gerenciamento
(13º na prática em gestão), conduta nos negócios e
disponibilidade de capital de risco para o desenvolvimento
de negócios. Com capacidade de inovação em 28º lugar
e índices altos em infraestrutura tecnológica, a Lituânia
parece estar no caminho certo para um alto desenvolvimento
econômico sustentável a longo prazo.
ESTÔNIA
A Estônia também apresentou rápida recuperação nos
últimos anos com uma trajetória positiva de ganhos de
competitividade, apesar de cair uma posição no ranking
geral deste ano, ocupando atualmente a 31ª colocação.
De acordo com a pesquisa do IMD, o país subiu 12
posições em termos de desempenho da economia desde
2010 (quando ficou em 52º lugar dentre 58 países)
chegando ao 40º lugar em 2015.
O que mais se destaca no país é o seu posicionamento
no ranking em eficiência de governo. A Estônia manteve
durante os últimos anos um bom nível e alcança este ano
a 20ª colocação neste indicador. Um dos fatores mais
relevantes para esse resultado é o indicador de finanças
públicas (que trata de gastos do governo, dívidas e
superavits, impostos) que atingiu o nono lugar geral.
Assim como na Lituânia, a Estônia também apresenta
bons resultados em transparência e burocracia, além de
aumento na criação de firmas e redução do número de
“dias para se começar um novo empreendimento”, dando
ênfase ao empreendedorismo. Ainda na performance
do governo, houve melhorias no seguro desemprego e
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regulamentações trabalhistas de forma a impulsionar o
mercado de trabalho. A Estônia obteve a posição número
15 em políticas de barreiras tarifárias, indicando uma
boa abertura ao comércio internacional, aumento de
investimentos estrangeiros e boa adaptação de políticas
governamentais em função da economia.
Apesar de ser também destaque em educação, ocupando
o 13º lugar no ranking, o país apresenta contradições
ao diminuir os gastos totais em educação neste ano. A
melhora na educação nacional foi apontada como um
dos maiores desafios para o país em 2015.
Sendo o país da Europa oriental mais próximo dos
Estados Unidos e OTAN, a Estônia vem investindo
fortemente em segurança cibernética e investimentos
em telecomunicações. A principal razão disso é o fato
de a Estônia ter sido o primeiro país a sofrer um ataque
cibernético do mundo em 2007. Desde então, o país tem
tomado medidas de avanço em segurança cibernética
e infraestrutura, o que promove a segurança e controle
dos sistemas de informação privados e públicos do país.
Atualmente a Estônia é sede do centro em excelência
em defesa cibernética da OTAN. Mesmo com grande
investimento nesse setor, o país apresentou os piores
índices para engenheiros qualificados (ficando em 61º) e
qualificações em tecnologia da informação (60ª posição).
A Figura 2 mostra a evolução da Estônia no quesito
infraestrutura nos últimos cinco anos:
Figura 2 - Mesmo com alto investimento em cibersegurança
e telecomunicações, a infraestrutura tecnológica e científica
da Estônia apresentou piora desde o ano passado. O quadro
de saúde continuou e a educação melhorou mesmo com a
diminuição nos gastos.
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Letônia
Já a Letônia foi um dos países que apresentou maior piora
em termos de competitividade, caindo oito posições:
da 35ª em 2014 para 43ª em 2015 no ranking geral.
A crise de 2008 foi particularmente dura para o país,
com aumento do desemprego para os mais altos níveis
vivenciados por um país europeu: 23%. Os investimentos
no setor de construção foram inviabilizados, o Parex,
maior banco privado letão, foi estatizado para conter
a crise no sistema financeiro e o país recorreu à
ajuda de bilhões do FMI. Este impôs grandes cortes
nos gastos, acarretando em uma crise política e protestos
da população, contendo inclusive pedidos para a
volta ao comunismo. Apesar de passar por uma crise
política devido às propostas do FMI na época da
crise europeia, a Letônia seguiu o compromisso
de manter o equilíbrio do orçamento e conseguiu
reembolso antecipado ao FMI ainda em 2012,
o que impulsionou o crescimento econômico.
A recuperação da economia após a crise se deu pelo
aumento da produtividade e do setor de exportação.
No entanto, a Letônia vem apresentando pioras desde
2014 na pesquisa do IMD, que considera o país
altamente dependente de fatores externos e condições
geopolíticas. Dentre os fatores críticos, estão o baixo
crescimento da força de trabalho, atualmente na 58ª
colocação. O baixo incentivo para investimento e
insuficientes investimentos diretos para dentro do país
(fator que ficou em 51º) reduzem a competitividade e o
potencial de crescimento, pesando sobre a capacidade
de produzir novos empregos e obter ganhos em
produtividade. A educação superior dos letões sofre
com financiamentos públicos inadequados e falta de
atrativos para educação profissional. Melhorando a
qualidade profissional, é possível também aumentar
a produtividade no país que sofreu queda neste ano.
Baixos gastos em P&D (pesquisa e desenvolvimento),
tanto pelo governo quanto pelas empresas (apontados
como fraquezas pelo IMD) é um dos elementos de
infraestrutura científica que vem piorando desde
2013 e chega este ano a 52º. A situação fica pior
no setor exportador com a depreciação da moeda
russa este ano (em torno de 11% as exportações vão
para a Rússia, além de exposição indireta através
de outros parceiros comerciais afetados por essa
desvalorização). A Letônia fica em 57º na exportação
de bens e 58º em exportação de serviços, além de altos
custos de eletricidade, o que influencia negativamente
o potencial de produção do país.
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UMA HISTÓRIA MARCADA
POR INVASÕES
A Estônia, Letônia e Lituânia têm um histórico de constante
intervenção territorial. Os países bálticos já foram parte
do império russo e estiveram sob domínio dos alemães
nazistas. Em 1945 houve a volta da União Soviética na
região, impondo o regime comunista que permeou até 1991.
A península báltica foi a primeira região das ex- repúblicas
da União Soviética a adotar a democracia logo que
se viram independentes do domínio russo. Foram
vivenciados momentos de crise com a saída das grandes
estatais russas da região e a perda de mercado em
relação aos integrantes da CEI (Comunidade dos Estados
Independentes composta por ex-repúblicas soviéticas).
A partir do ano 2000, os países bálticos privatizaram velhas
estatais e abriram a economia para o capital externo,
atraindo investimento estrangeiro, principalmente da Europa
ocidental. Como base dessas mudanças estavam a força de
trabalho qualificada e salários razoavelmente baixos. Esse
rápido desenvolvimento econômico deu à região a expressão
“Tigres Bálticos”. Entre 2000 e 2004, os tigres bálticos tiveram
a maior taxa de crescimento registrada na Europa.
No entanto, a crise de 2008 atingiu fortemente os
países bálticos, que tiveram seus investimentos
externos reduzidos e queda nas exportações. Assim
como na Europa em geral, os preços no mercado
imobiliário caíram e o consumo se reduziu. Nos três
países, houve cortes em gastos públicos em até 40%.
Os bálticos responderam à este choque com medidas
mais ortodoxas e a seriedade do Estado no compromisso
da recuperação econômica. A superação da crise
aproximou os bálticos da União Europeia e no início
deste ano a Lituânia adotou o euro. Este foi o último país
a entrar seguindo seus vizinhos, a Letônia que entrou
na zona do euro no ano passado e a Estônia que adota
a moeda desde 2011.
A IGUALDADE COMO
GRANDE DESAFIO
SOCIAL
Com históricos e dificuldades muito parecidos, os bálticos
apresentam similaridades em suas tradições. Segundo
Kevin O’Connor em seu livro The History of the Baltic
States, na seção Women and Feminism (mulheres e o
feminismo) no âmbito social, as culturas se aproximam
Caderno de Ideias FDC - Nova Lima - 2015 - CI 1502
guardando ainda resquícios do domínio russo e exibem
péssimos índices de desigualdade entre gêneros. Como
ex-repúblicas soviéticas, o contexto comunista da época
garantia direitos iguais para homens e mulheres por lei,
mas na prática era outra história. O conservadorismo
no papel do homem e da mulher até hoje influencia as
ex-repúblicas soviéticas.
Apesar disso, nos países bálticos percebemos o alto nível
de educação feminina e excelência acadêmica. Segundo
o IMD, a Lituânia atingiu o primeiro lugar em força de
trabalho feminino e sexto em graduação de mulheres
no ensino superior. A Estônia também se destaca sendo
o sétimo em força de trabalho feminino e terceiro em
graduação de mulheres. A Letônia segue o mesmo
padrão, apresentando o melhor índice em média dos três,
sendo segundo lugar nos dois indicadores. No entanto,
mesmo com ótimos indicadores, a diferenciação de
salários entre homens e mulheres no mercado de trabalho
é muito grande.
Campanhas pró-feminismo têm acontecido com
frequência na região e a presença feminina tem
crescido no mercado. Na Letônia, segundo o Fórum
Econômico Mundial de 2014, o país já fechou a lacuna de
desigualdade de gênero na conclusão de ensino e saúde
e sobrevivência. A Lituânia ficou em 65º em poder político
feminino, mas isso tem mudado. Um bom exemplo é a
reeleição da primeira ministra lituana Dalia Grybauskaitė.
A Figura 3 mede a desigualdade entre homens e mulheres
das ex- repúblicas soviéticas.
Figura 3 – Desigualdade de Gênero nas Ex-Repúblicas
Soviéticas
Fonte: World Economic Forum, 2014. Gender Gap Equality
Ranking.(de 142 países)
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O QUE PODEMOS APRENDER COM
A EXPERIÊNCIA BÁLTICA?
Olhando para o Brasil, parece que estamos seguindo mais o exemplo da Letônia do que da Lituânia e Estônia.
Apresentamos baixa produtividade (sendo a produtividade de trabalhadores 60º), altos custos de energia (nossa
infraestrutura energética ficou em 58º este ano) e infraestrutura científica ruim, salvo os gastos em P&D (em que
ficamos em nono de gastos do governo e 14º em gastos de firmas).
Mesmo com gastos em pesquisas e desenvolvimento, ainda temos barreiras à inovação, já que a capacidade de
inovar fica em 55º. Além disso, temos uma péssima posição no ranking em eficiência do governo, sendo um dos
piores países em burocracia, suborno, corrupção e finanças públicas. Como mostra a Figura 4:
Figura 4: Brasil piora em todos os pilares apresentados pelo IMD. [Eixo y - posição do ranking do IMD de 61 países. Eixo x - base
temporal entre 2011 e 2015]
Os investimentos em educação e infraestrutura científica
da Letônia e Lituânia os impulsionam a ter um mercado
de trabalho qualificado, melhores práticas em gestão e
mais envolvimento com P&D e, consequentemente, um
ambiente de inovações e maior produtividade. Seguindo
o caminho contrário, conseguimos a pior posição no
sistema educacional brasileiro e um dos últimos em
ensino nas universidades. Além disso, somos o 57º em
número de pesquisadores e cientistas e transferência
de conhecimento.
O desenvolvimento da Lituânia e Estônia mostrou a
eficiência do governo; investimentos em educação
e infraestruturas são pagos ao longo dos anos.
Segundo o IMD, a eficiência nos negócios também
é um bom indicador de desenvolvimento, contando
com fatores como produtividade, força de trabalho,
empreendedorismo e gerenciamento de negócios que
impulsionam a economia nacional.
Caderno de Ideias FDC - Nova Lima - 2015 -CI 1502
Mesmo com diversidade econômica, falta ao Brasil um
“empurrão” nos negócios, infraestrutura e credibilidade
e eficiência de governo para que possamos melhorar
na produtividade, mercado de trabalho, educação,
investimentos em novas tecnologias e inovação para
que o país realmente seja competitivo economicamente.
O Brasil também possui pontos críticos por ser uma
economia fechada. As barreiras tarifárias no país
ficaram em 61º lugar, indicando bloqueios ao comércio
internacional. Quanto às autoridades aduaneiras, fator
que mede a transição eficiente de bens, ficamos em
59º. Os países bálticos são conhecidos pela sua grande
abertura da economia que beneficia o mercado interno
e a competitividade entre empresas, promovendo
produtos cada vez melhores e mais inovadores capazes
de competir com bens internacionais, o que os fortalece
tanto interno quanto externamente. A pesada barreira
tarifária brasileira junto com os subsídios concedidos
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pelo governo a inúmeras empresas (ficamos em terceiro
em subsídios) afetam negativamente a competição
natural do sistema capitalista e fazem com que nossas
empresas não estejam aptas a concorrer no mercado
externo. Assim, nosso portfólio de exportações se baseia
mais em produtos primários do que em tecnologias e
manufaturados, nos colocando mais para o lado dos
subdesenvolvidos do que na rota do desenvolvimento.
SOBRE A METODOLOGIA
O Relatório Internacional de Competitividade do IMD se
baseia em quatro pilares: “Performance da Economia”,
“Eficiência do Governo”, “Eficiência dos Negócios” e
“Infraestrutura” e tem sido compilado desde 1989. Para cada
pilar, são analisados cerca de 20 subfatores. As variáveis
incluem tanto dados de indicadores macroeconômicos,
cuja fonte são instituições nacionais e internacionais
de estatística (como o IBGE no Brasil), quanto dados
de percepção. Estes últimos são coletados através do
questionário de opinião executiva, via plataforma online, cujo público-alvo são gestores de alto escalão das
empresas de todos os portes e diversos setores da
economia. Os dados de percepção refletem o julgamento
geral do empresariado sobre o país em questão.
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Referências:
IMD CompetitivenessYearbook 2014.
Dados IMD 2015.
World Economic Forum 2014 - Gender gap equality
ranking.
Theguardian.com - ‘We want a voice’: women fight
for their rights in the former USSR.
Exame.com - ‘os tigres bálticos perderam os dentes’,
2009.
VoxEurop - Letônia - De tigre Báltico a doente da
europa.
Revista Pangea - satélite soviético a tigres da europa
livro: History of the baltic states - Kevin O’Connor capítulo ‘Women and Feminism’a partir da pag. 185.
Lithuanian economic review 2014 - lietuvos bankas
(banco central) - https://www.lb.lt/lithuanian_
economic_review_december_2014.
Country report Latvia 2015 - Europan Comission
- http://ec.europa.eu/europe2020/pdf/csr2015/
cr2015_latvia_en.pdf.
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o que podemos aprender com os tigres bálticos sobre