CETRAMA
Revista do Centro de Estudos de Transporte e Meio Ambiente
ISSN 1806-3225
ano
2006
número 02
volume 03
s e m e s t r a l
C ET
RA M A
Universidade Federal da Bahia
E
x
p
e
d
i
e
Cetrama 06
n
t
e
2º Semestre 2006
Editor
01 Apresentação
02 Entrevista com Peter R. Oswald, Diretor do SUNSET
DEVELOPMENT Company.
Wellington C. Figueiredo
Conselho Editorial
Wellington C. Figueiredo
Wellington C. Figueiredo, PhD
Professor Titular de Transportes e
Coordenador do CETRAMA, Escola
Politécnica da Universidade Federal da
Bahia, UFBA
06 Diagrama de Bruckner
Pedro Segundo da Costa
15 Sustainable Urban Mobility Planing in a Secondary CBD
Wellington C. de Figueiredo Elmo L. Felzemburg, Juliana Pais, Debora
Alves Celes, Manuel Gonzalez Garcia, Marcos Jardim, & Juan P.
Moreno
22 Entrevista com Steve Beroldo, Diretor do “RIDES-Program
Planning and Evaluation.”
Wellington C. Figueiredo
26 Uma Visão da Mobiidade Urbana Sustentável
Vânia Barcellos Gouvêa Campos
31 Revitalização do São Francisco Traz Consigo a Perspectiva
da Retomada do Transporte Fluvial em Toda a sua Bacia
João Augusto de Lima Rocha
Helen Mulligan, PhD
Director of Cambrige Architectural
Research,Universiy of Cambrige UK.
Karina Pallagst, PhD
Institute of Ecological and Regional
Development in Desdren, Alexander Von
Hunbolt Foundation. Faculty of Geopraphy
of Desdren, Technical University in Germany
Adinoel Mota Maia, Eng.
Prof. Adjunto da universidade Federal da
Bahia, UFBA, Escritor e Jornalista
Márcio Peixoto de S. Santos, PhD
Prof. Adjunto da COPPE-PET, Universidade
Federal do Rio de Janeiro, UFRJ
João Bosco Arruda, PhD
Professor Titular da Universidade Federal do
Ceará, UFC
Projeto Gráfico
Wellington C Figueiredo,PhD
Juan P. Moreno, DsC.
33 Entrevista com Raquel Pina
Wellington C. Figueiredo
36 Transporte Sustentável
Wellington C. Figueiredo
Inaugurado em 31 de Julho de 2002, o
Centro de Estudos de Transporte e Meio
Ambiente - CETRAMA, visa se constituir
em um centro de excelência para os
C ET
RAMAestudos voltados para a interação entre
transporte e o Meio Ambiente. Para tal
fim, conta com o apoio da Reitoria da
A importância do cinto de segurança para
Universidade Federal da Bahia - UFBA, da
o assento traseiro.
Diretoria da Escola Politécnica - EPUFBA e
do Mestrado de Engenharia Ambiental
Urbana - MEAU.
Toda correspondência deve ser enviada para:
Centro de Estudos de Transporte e Meio Ambiente - CETRAMA.
Rua ArIstides Novis, 02, 6º andar, sl. 6301, Escola Politécnica da UFBA, Federação,
Salvador, Bahia, Brasil. CEP 40210-630
Phone/Fax: 55 71 3283 9834
E-mail: [email protected]
As edições do CETRAMA estão disponíveis on-line
no site:
http://www.eng.ufba.br/cetrama/Produção Científica
Os resultados de pesquisas editadas neste periódico são de inteira responsabilidade
dos seus autores. É proibida a reprodução desses textos sem autorização prévia do
editor responsável, bem como a não referência da fonte.
Fonte: http://www.tueplay.com
A Revista CETRAMA com ISSN 1806-3225, está indexada no Qualis, da CAPES, através de citação como produção cientifica
do Coleta CAPES referente ao MEAU-Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana (Ano Base 2006/2005/ 2004, Área de
Avaliação Engenharias I, Área básica Engenharia Sanitária 3.07.00.00-0, UFBA,(BA), Engenharia Ambiental Urbana
280010100038P-0, disponíveis na Internet pelo endereço:
http://servicos.capes.gov.br/cadernosavaliacao/jsp/FiltraArquivos.jsp?&Area=0&IES=UFBA&Ano=2006, ano de 2006.
APRESENTAÇÃO
Este número contém duas entrevistas importantes com pessoas ligadas ao
transporte na Bay Area de San Francisco, CA, US. Ainda uma terceira entrevista com a
professora Raquel Pina, Coordenadora da loja de mobilidade na Cidade do Porto, em
Portugal. Nesta entrevista ela recomenda ouvir o engenheiro Antônio Abel,
coordenador de Mobilidade na Cidade do Porto e cuja entrevista foi publicada no
número anterior desta revista.
Há a republição do trabalho do Prof. Pedro Segundo da Costa, que saiu com
problemas de impressão no número 3, desta revista.
Segue o importante artigo “Uma Visão da Mobiidade Urbana Sustentável”, de
Vânia Barcellos Gouvêa Campos, Dsc pela COPPE/UFRJ, e atualmente professora do
Instituto Militar de Engenharia - IME - RJ.
Segue também o trabalho apresentado na ECOMM 2007, desenvolvido em sala
de aula, através da Disciplina ENG545 - Integração Sócio-Econômica dos Transportes,
com a participação dos alunos do Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana, da
Escola Politécnica da UFBA.
Por fim o artigo “Transporte Sustentável” deste editor. Sendo a mobilidade um fator
estratégico para o desenvolvimento econômico e social para as cidades do nosso país,
consistindo um desafio para os especialistas permitindo, uma mudança de paradigma
da nossa mobilidade urbana.
O presente número da Revista CETRAMA está saindo com atraso por motivos
burocráticos de solicitação de prorrogação de prazo para a finalização do Projeto
Casadinho com o CNPq, o que representará o encerramento do financiamento de suas
futuras edições.
Wellington Figueiredo, PhD
O Editor
[email protected]
INTERVIEW WITH PETER R. OSWALD*
Pelo editor Wellington C. Figueiredo
(Palavras-chave: TDM, Teleworking, Employer Participation, Commuters)
SumárioFoi entrevistado o diretor da SUNSET
DEVELOPMENT Company.em San Ramon/CA,
responsavel pelos programas de transporte para
todo o complexo de empresas, com gigantes
como a Pacific Bell e a Chevron e que funciona
como um porto seco. Ele falou do seu programa
TDM, em uma area de 9.500.00 pés2 e com
30.000 trabalhadores de transporte pendular,
Temas como teleworking e outros são abordado
WCF: My interest is in TDM, and I have some
questions, for you. Well, I mean in a broader
way of looking to travel management
controlling the demand after it grows,
because here you use to have some
programs as for increasing traffic capacity,
more after, when the demand is already
there, the Idea is to get the demand before it
happens. First I would like to hear about your
program: Which are the details of the
transportation program you administer? Why
was it introduced? What is it doing? What is
being done about TDM? What is your idea of
improving mobility for employees and
commuters?
Oswald: Our TDM Program started 20 years
ago.(Showing map of Bishop Ranch…) At
that time we had few houses. The area
changed, and was enlarged. When I came
there were only three small buildings built.
About 250,000 square feet, now we have
9,500,000. We knew that we have 30,000
workers coming to work everyday. So we
started a very aggressive program, back in
1983, we established a compact with Pacific
Bell and Chevron, because we knew they will
too have large work forces within that total of
30,000.We set up a Transportation Center in
an office, and we hired an individual to
m a n a g e
t h a t
o f f i c e .
We started to begin a process; we signed a
contract with RIDES. Before the workers get
over here, we decided that we would
promote car-pooling, vanpooling, transit use,
and also bicycle, as much as we could.
* Peter R. Oswald
Cetrama
02
So we entered in a contract with RIDES and
had a computerized Ride Sharing Matching
Service from the beginning. It was not that
successful in my opinion, initially because the
field of potential riders was too small. We also
decided since the local bus company was
not providing service down here, we actually
went to General Motors and purchased 3
buses and ran our own services between the
business park and BART station in Walnut
Creek. The Dublin station was not in existence
at that time.
WCF: When was that?
Oswald: About 20 years ago. So, over the years we also
promoted vanpooling, and at one time the fleet for the
vanpools got to be about 85. Again, there was a
problem in that in order to make the van pools work and
to get twelve to fifteen people per van, they had to all
come basically from the same place. And in the
beginning it was difficult to find that. Our work force
was all scattered around the bay area. What we learned
over the years was that as the park matured, the workers
who worked here tended get closer and live close to the
business park. We used to have people coming as far
away as Sacramento to work here, but that has changed
over time. Matching Service from the beginning. It
was not that successful in my opinion, initially because
the field of potential riders was too small. We also
decided since the local bus company was not providing
service down here, we actually went to General Motors
and purchased 3 buses and ran our own services
between the business park and BART station in Walnut
Creek. The Dublin station was not in existence at that
time.
WCF: When was that?
Oswald: About 20 years ago. So, over the years
we also promoted vanpooling, and at one
time the fleet for the vanpools got to be
about 85. Again, there was a problem in that
in order to make the van pools work and to
get twelve to fifteen people per van, they
had to all come basically from the same
place. And in the beginning it was difficult to
find that. Our work force was all scattered
around the bay area. What we learned over
the years was that as the park matured, the
Senior Vice President, Director-Government Affairs
Office: SUNSET DEVELOPMENT Company. Bishop Ranch.One Annabel Lane, Suite 2015,
San Ramon/CA - www.bishopranch.com
Phone: (925) 866-0100 (Direct Line - Fax: (925) 866-1330
workers who worked here tended get closer
and live close to the business park. We used to
have people coming as far away as
Sacramento to work here, but that has
changed over time.
WCF: How many miles is that?
Oswald: Sacramento? That must be a good 100
miles.
WCF: Ok!
Oswald: All of this had matured over the years we
continued to promote ride sharing, and we
won a number of awards from MTC and from
the EPA (of the federal government). We
were able to reduce single occupant drivers
and we were also to reduce peak hour
usage.
WCF: Staggering work hours?
Oswald: In addition to promoting TDM, Pacific
Bell and Chevron, because they are so large
instituted, not only staggered work hours but
flex time, varying work weeks, four day work
weeks and so for. So over time, we also had a
bicycle trail, “iron motors” trail, running from
north Costa County all the way to Alameda
County. We paid for the section passing in our
estate, which we actually constructed. I think
it was successful for the walk-able community
here, which is San Ramon. Our freeways are
deteriorating, started at level (of service) B
and declined to level C, D and in some
periods even F. But this, in my opinion, is not
due to Bishop Ranch, or the workers here, or
the success or non-success of TDM programs,
because I think that the original traffic just
overwhelmed not only here but the rest of the
Bay Area.
WCF: Passing by (Thru-traffic)?
Oswald: Oh yes, we have a lot of thru traffic on
the interstate, particularly recreational traffic
coming from Silicon Valley in San Jose going
up to the mountains and Reno, a lot on
Fridays and weekends, and on Mondays. We
also have a lot of work force traffic that works
down in San Jose who live in Contra Costa
County and communities south on 680.
WCF: What do you think about the participation
of those big employers? Are they
cooperative?
Oswald: Interesting enough, Chevron initially was
reluctant. I wanted to meet with personnel
manager of Chevron corporation. I went to
his office and I said I wanted the company to
participate in ridesharing in Bishop Ranch,
they looked at me and said “Young man, what
business is Chevron in? Sell gas, of course, and
we are not interested in it.” But Chevron has
made a complete reversal and today is our
strongest supporter the program. They are the
stronger company in the Park in terms of
promoting ride sharing, flexible work hours,
and so forth. On the other hand, Pacific Bell,
acquired by a Texas-based corporation, is
less interested in thinking about the
environment than when they were a
California-based corporation. We started
very strong and the answer is weak now, and
more mixed. I think it depends on the
corporate leadership.
WCF: The attitude of the employers when they
improve participation, does it have anything
to do with government policy or regulations?
Oswald: In California ride sharing and TDM initially
started as a long term effort, and then a law
was passed and I think employers with 100 or
more employees were actually required to
participate in a ride share program, and then
in 1990's the Lewis bill was enacted, and when
the counties become fiscally depressed the
bill was rescinded, and we went back to a
situation when was the program was entirely
voluntary.
WCF: What do you think about the role of
government? Should governments be more
proactive?
Oswald: I think they should be more proactive.
Part of the reason it is hard to get ride-sharing
going and successful, is that we lack a system
of HOV lanes in the region, and there is no
continuity, no system. CALTRANS does not
operate as a system. We have car pool lanes
here that is for two persons, and we have
there another that is for three persons, and
some operating from 7 to 9, others 5 to 10.
There is fragmentation. I think that ramp
metering needs to be greatly expanded
regionally wide to help ride sharing, because
we can use ramp metering to have
preferential treatment for HOV vehicles. That
is not happening now, and the government,
CALTRANS, which operates the highway
system needs to be more aggressive
secondly, are you familiar with the experiment
London is doing with an 8 dollar fee to enter
t h e
d o w n t o w n
a r e a ?
WCF: Yes.
03
Cetrama
Oswald: That is a form of congestion pricing. I
think we have to do an experiment here in
Bay Area and vary tolls by time of day, and
see congestion pricing and how much it will
affect demand. So again, government need
to be proactive, particularly MTC as well as
the State Legislature.
WCF: We had an experience in Sao Paulo,
because of the heavy street congestion,
making commuters use their car every other
day, according to the last number of the
plates: even numbers in one day and odd
numbers in other day. What do you think
about it? Would it be difficult to apply this
here in U.S.?
Oswald: Very much, so. That will make people
get two cars with different ending digit
numbers. Secondly our culture demands that
we work five days and rest two days. It just
does not seem right to me. I would rather
have that ability to be on a freeway at 7
o'clock in the morning when it is congested,
at level of service F, but you have to pay. If
you must pay then maybe I do not go at 7 but
at 6 in the morning or at 10 am if is not that
important of a trip. Or you can go to your boss
and say: I do not want to be here from 8 to 5,
instead I will be here from 6 to 3, or whatever. It
would be interesting to try that, but I wonder
how successful it was. Maybe other means will
be fairer.
WCF: It will be difficult to enforce.
Oswald: I think Mexico tried something like that.
WCF: What do you think about other measures?
Oswald: I think Dr. Cervero, Wachs and other
made an experiment in LA, showed that in
our culture, parking regulation and charges
have the most dramatic effect on traffic. As
we increase the charges for parking in our
society we see a much larger shift toward
transit, and also to non-peak traffic. Out of all
the startling work down there, it seems to
demonstrate that among ride sharing, carpooling event, transit, and so far, parking
pricing has the most effect.
WCF: Will the employers be willing to do that?
Oswald: In our culture the idea of free parking is
widespread. Our company is taking a
position that if it were region wide, where
everybody had to charge for parking, we
would support it. But if all business parks have
to do it and some small business don’t, we do
not think it will work because it would not be
Cetrama
04
fair. If everybody has to do it I think it will be
interesting to try.
WCF: I have a list of measures here and I want you
please look at these and say which ones will
more or least effective, with your experience
on the subject of TDM?
Market research
Alternative Work Hours
Employee Programs
Public Transit
Vanpools
Express Bus
Employee Transportation Coordination
Transit Pass Programs
Parking Management
Carpools
Employer Sponsored Programs
Transit Pass Programs
Guaranteed Ride Programs
HOV Facilities
Matching Services
Oswald: I will say parking management will be
most effective. We also have an outstanding
bus system, in a contract with a local transit
agency and it runs 60 buses a day, between
our business park and BART stations (Dublin
and). That has been a tremendous success. I
think our car pools and van pools have been
very effective. Employer Sponsored
Programs, we have a company here, Aetna,
an insurance company, and they have a very
good program because they do lots of things
for their employees like ride share, take transit,
they give them time off, with pay; they give
them special transit incentives, pay for using
transit. We also found that Guaranteed Ride
Programs are almost a necessity because,
people when in their automobile they always
have a ride home and if they take transit they
feel less able to do that. The bus may be late,
or may never come, and if they have late
work and passed the hour the bus runs, the
Guaranteed Ride Programs, which we have
here, have been very popular. Alternative
Work Hours also, but what I am saying is that
all have to work together.
WCF: Which will be the least effective, in your
opinion?
Oswald: It is hard to say, because it will depend of
the particular site and area that you try to do
TDM. What comes in to play is the culture of
the people, the availability of the transit. You
cannot expect people get out of their auto-
- mobile if the transit it is not there.
WCF: How about the way they deal with mobility
management in Europe? They have two big
projects with funding from the European
Union with mobility offices in some cities,
giving people information and propaganda.
It also gives some incentives for bicycles and
pedestrians. What is your idea about why
these things will not work well in U.S.?
Oswald: Europe has a different culture than we
do. Also the price of gasoline, the policy of
European nations are to tax fuel heavily. That
is a decided police they want to impose
because they want to keep down
automobile ownership, automobile usage,
also the transportation infrastructure is
different in Europe, the streets are narrow, you
do not have quite an extensive interstate
system as we do where people drive a 100
miles and go to work. In our country we do not
have the transit system that they have, as the
rail system. In my travel to Europe I envy the
rail service that is available. We just do not
have it in our country. I think that thru TRB,
universities, all of that experiments they have
done throughout they world are shared, and
they know. We tried an experiment here, for
those living more than 30 miles from their work
site, we established satellite offices in the
counties, where they have computers,
phones, fax machines and so for, and you
can come there and “plug and play” as we
called it.
WCF: This is telecommuting, yes?
Oswald: Well, it is a designated office you can use
and work, and it did not work. We did not get
the usage. The federal government funded
this for about two years, and they did not use
it because there was a fee to use it.
WCF: Which level of government do you think it
would be more useful to be proactive:
county, state, or federal?
Oswald: I think in our area it should be regional, as
in MTC. As the freeway system belongs to
state, they must be involved. In this area I think
the role of the federal government should be
a research house to provide info, funds,
special pilot programs and experiments, but I
do not think federal government should be
involved doing a specific ride sharing or TDM
management. I just don't see it they shall
involve.
WCF: Let me change the subject and return to
the subject of policy. Would you have a
recommendation of regulation or policy
adoption to the authorities in order to have
better TDM services in Bay Area?
Oswald: I would say implement immediate
region wide HOV system, and do a
congestion pricing experiment.
WCF: Would you please give an example of
congestion pricing?
Oswald: I would begin an experiment in the Bay
Bridge, because we have the metering lights
there, and we have the gate system. I would
have an pre warning system on the
approach to the bridge where you are not
yet on the bridge, and will be lights along the
free way which would say current price at 6
am along the Bay Bridge, its for instance $5. If
people continue to use and pay the price
and it would be congested more and more,
and the price would change. We are not
doing it by sense, we are doing it by dollars.
The lights would change and say the price
will be $6 or $7. At 2 am, the price may be
one dollar or may be free. When I see the
price, I will decide to have dinner in Oakland
instead of San Francisco. When we built the
bay bridge, the toll was 85 cents. This, in
today's dollars represents $8 given the
inflation. So we are still under-pricing the
bridge. You could have an experiment
somewhere else, but you need to have an
alternative. We had this in Southern
California, in two parallel freeways, making
one hot lane a toll facility.
WCF: Yes, like between Washington DC and
New York, where one is for cars only, the
parkway. Or it could be only for buses and
car pools.
Oswald: Yes.
WCF: Well Mr. Oswald I would like to thank you
for your kind welcoming and
05
Cetrama
DIAGRAMA DE BRUCKNER*
Pedro Segundo da Costa**
(Palavras-chave: Projeto de Estradas, Terraplenagem, Perfil, Seções Transversais)
Abstract
The Bruckner’s Diagram is a useful tool in
planning th construction of roads and railway
infrastructure. It has interesting properties that
allow rationalize the earth moving, getting the
transport distances of compensated volumes
of cuts and fills, and it guides us in the process of
planning its distribution such as to minimize the
costs.
Preâmbulo
A infra-estrutura de uma estrada de ferro ou de rodagem é, via de regra, constituída de cortes e
aterros, salvo alguns trechos, excessivamente montanhosos, onde os cortes são substituídos por túneis e
os aterros por viadutos. Conseqüentemente os aterros são confeccionados com os materiais
escavados dos cortes e eventualmente dos empréstimos, quando esses não forem suficientes para
completá-los. Esta operação é denominada de Terraplenagem.
Ainda na fase do lançamento do greide definitivo, o projetista deve procurar, de alguma
forma, compensar os volumes de corte e aterro. Como ele dispõe apenas do perfil longitudinal,
sua única possibilidade é levantar ou baixar o greide de forma a aumentar ou diminuir a extensão e
altura dos cortes e aterros, aumentando ou diminuindo seus respectivos volumes , sem, todavia, poder
quantifica-los.
Durante a Terraplenagem, os volumes apresentam-se sob três formas distintas: no corte, (solto)
e no aterro (compactado), formando portanto, quantidades heterogêneas.
Para comparar estes volumes, eles são reduzidos a mesma unidade através dos fatores de
conversão, que são obtidos da seguinte forma : No corte o material tem um grau de compactação que
corresponde a uma densidade δ1, depois de escavado o volume aumenta, em virtude do crescimento
do volume de vazios, passando a corresponder a densidade δ2, posteriormente, no aterro, após
compactado, o volume se reduz e a densidade passa a δ3.
M =V1 x δ1 =V2 x δ2 =V3 x δ3.
Do qual resultam:
V1=V2δ2/δ1=V3δ3/δ1; V2 =V1δ1/δ2 =V3δ3/δ2;
V3=V1δ1/δ3=V2δ2/δ3
As relações entre as densidades, δ2/δ1; δ3/δ1; δ1/δ2; δ3/δ2; δ1/δ3 e δ2/δ3 são os fatores de
conversão, entre os quais os mais usados são o primeiro e o segundo, que correspondem, a conversão
em volume de corte os volume solto e de aterro. Isto porque os volumes especificados nos orçamentos
e nos contratos de empreitas são, via de regra, em volume escavado.
Com o objetivo de racionalizar a terraplenagem, alguns métodos têm sido criados, dos quais são
citados os principais que são: o Diagrama das Áreas, o Diagrama de Lalane e o Diagrama de Bruckner.
São descritos de forma sucinta os dois primeiros e detendo-se numa análise mais apurado do
Diagrama de Bruckner desde que é o único em uso atualmente.
O Diagrama das Áreas consiste de uma figura montada sobre uma linha de terra onde as
abscissas são as estacas da locação e as ordenadas representam as áreas das seções transversais,
considerando os cortes positivos e os aterros negativos.
* Este artigo deu origem ao CAP. 18 do livro“Estradas-Estudos e Projetos”, 3ª ed., do qual Pedro S. da Costa é um dos
autores.
** Pedro Segundo da Costa
Engenheiro civil pela Escola Politécnica da UFBA em 1946.
Ministrou a disciplina Estradas na EPUFBA de 1970 até 1991. É um dos fundadores da Escola de Engenharia da
UCSal. Atualmente desenvolve trabalhos de coordenação na EPUFBA.
Cetrama
06
Perfil do Projeto correspondente
ao diagrama abaixo
Greide
0
1
4
3
2
6
5
8
7
10
9
11
12
13
15
14
Figura 18.1 Diagrama das Áreas
A parte acima da linha de terra na figura 18.1 corresponde a corte e a inferior a aterro. Cada área
representa o respectivo volume. Para poder se fazer a compensação é necessário que os volumes
estejam expresso na mesma unidade, portanto antes de desenhar a figura deve-se multiplicar as
ordenadas negativas pelo fator de conversão de aterro em corte .
A área hachurada corresponde ao trecho de seções mistas, onde o transporte é lateral e não
longitudinal.
A principal dificuldade deste método é a determinação de áreas iguais na figura e seus
respectivos centros de gravidade, o que só pode ser feito por tentativas, com grande morosidade e
pouca precisão.
O Diagrama de Lalane representa um passo a frente em relação ao anterior, todavia só é
aplicável à terraplenagem manual, cuja prática são águas passadas.
Este diagrama consiste de uma figura montada sobre uma linha de terra, como o Diagrama das
Áreas, porém as ordenadas representam o volume de cada interperfil colocadas na seção posterior
deste. As demais condições são iguais, Isto é, cortes são positivos e os aterros negativos. Também as
ordenadas correspondentes a aterros devem ser multiplicadas pelo fator de conversão para que os
volumes estejam expressos na mesma unidade.
4
V2
Greide
V1
Perfil longitudinal do projeto
V3
V8
V7
V4
E
C
F
D
G’
1
D’
G
B
A
2
V6
V5
H
B’
3
4
5
6
7
J
I
M’
Figura 18.2
Diagrama de Lalane
8
K
J’
M
L
07
Cetrama
Como se pode ver no diagrama ao segmentos 1-A, B-C e D-E, ascendentes e representam os volumes
de corte V1, V2 e V3; os segmentos F-G, H-I e J-K são descendentes e representam os volumes de
aterro V4, V5 ,V6 e V7 e assim sucessivamente.
DIAGRAMA DE BRUCKNER
O diagrama de Bruckner representa um avanço extraordinário em relação ao de Lalane, muito
embora, é de se supor que sua criação possa ter sido inspirada neste em razão de que, como no
diagrama de Lalane, as ordenadas representam os volumes, considerando os corte positivos e os
aterros negativos. Todavia os volumes não são admitidos concentrados em um ponto porém
distribuídos ao longo do diagrama, tal como no próprio terreno.
O princípio fundamental do diagrama de Bruckner é que a ordenada de um ponto qualquer
do mesmo representa a soma algébrica dos volumes acumulados desde a origem até este ponto,
considerando-se os volumes de corte positivos e os de aterro negativos, Os volumes de aterro devem
ser convertidos em volume de corte equivalentes, sem o que não poderiam ser compensados, por se
tratar de quantidades heterogêneas.
A partir da origem, ou seja, da estaca inicial, a ordenadas correspondente aos volumes vão
crescendo ou decrescendo infinitesimal- mente a medida do avanço do estaqueamento.
A construção do diagrama baseia-se neste princípio fundamental. Como a variação dos
volumes é alheatória, isto é, não se enquadra em nenhuma fórmula matemática conhecida, resta tão
somente a marcação por pontos, daí usar-se o estaqueamento constante do perfil longitudinal para
este fim. Parte-se portanto do pressuposto que a variação entre dois pontos consecutivos seja
uniforme.
Perfil longitudinal do
Trecho correspondente
Greide
1
2
3
4
5
6
7
Figura 18.3 Diagrama de Bruckner
Pela forma como o diagrama é elaborado, pode fazer crer que os volumes dos interperfis estejam
concentrados nas estacas posteriores dos mesmos, como no diagrama de Lalane. Este equívoco foi
cometido até mesmo por autores de Tratados de Estradas.
Na realidade os volumes estão distribuídos ao longo dos interperfis e o acréscimo ou
decréscimo se dá por quantidades infinitesimais.
Na terraplanagem manual a escavação é feita por fatias verticais, enquanto a terraplanagem
mecânica, que é a única usada atualmente, é executada por camadas aproximadamente
horizontais. Ver figura 18.4.
Por este motivo as distâncias de transporte obtidas através do Diagrama de Bruckner não têm a
precisão desejada, pois os centros de gravidade dos volumes de cortes e aterros são deslocados,
provocando um acréscimo na distância de transporte, muito difícil de ser dimensionado de forma
Cetrama
08
exata.
Este problema, poderia ser, razoavelmente resolvido mediante levantamentos em campo de
um número de eventos, estatiscamente confiável, cujo valor médio obtido seria adotado pelos órgãos
competentes, e pelas próprias empreiteiras, nos seus orçamentos.
Não obstante o exposto acima, ele continua sendo uma ferramenta indispensável no
planejamento racional de distribuição das terras: Primeiro porque as distâncias de transporte obtida
através dele servem de parâmetro, que acrescido de um valor percentual, se torna perfeitamente
viável na elaboração dos orçamentos. Segundo porque quantifica e distribui corretamente os volumes,
alem de localizar e quantificar com precisão, os segmentos não compensados, onde empréstimos ou
bota-fora se fazem necessários.
d1
Manual
d2
Mecânica
Figura 18.4 Modelos de Terraplenagem
PROPRIEDADES DO DIAGRAMA DE BRUCKNER
O diagrama de Bruckner apresenta uma série de propriedades que o torna um instrumento
extremamente versátil no planejamento da terraplenagem que as enunciaremos e comentaremos a
seguir:
PRIMEIRA - A diferença entre as ordenadas de dois pontos do diagrama, representa o volume
acumulado entre estes dois pontos.
Esta propriedade é evidente por si mesmo, dispensando qualquer comentário ou explicações
adicionais.
SEGUNDA - Os ramos ascendentes do diagrama correspondem aos cortes e os descendentes
aos aterros.
Nos trechos em corte, a medida que se avança, algo vai sendo acrescido ao volume anterior,
conseqüentemente as ordenadas vão crescendo, nos trechos em aterro ao contrário, vai havendo
uma subtração e as ordenadas vão decrescendo.
Convém observar que quando as ordenadas estão abaixo da linha de terra, portanto negativas
elas crescem em valor absoluto,na zonas de aterro enquanto nas de cortes diminuem.
De acordo com a segunda propriedade, os ramos crescentes correspondem aos cortes e os
decrescentes aos aterros, por conseguinte ao passar de um para o outro haverá necessariamente um
ponto máximo ou mínimo.
Nos trechos com seções mistas o ponto de passagem, será aquele cuja seção transversal
contenha áreas iguais de corte e aterro Nestes trechos só serão computados para o diagrama os
excessos de corte ou aterro, após a compensação lateral.
QUARTA - Entre dois ponto de interseção consecutivos do diagrama com a linha de terra, ou
uma paralela a esta,, os volumes de corte e aterro se compensam.
De acordo com o principio fundamental, a ordenada de um ponto qualquer do diagrama
representa o volume acumulado algebricamente, com cotes positivos e aterros negativos, os pontos
de interseção têm ordenadas zero, logo os volumes de corte e aterro entre eles são iguais, ou seja, estão
09
Cetrama
compensados.
Quando se tratar de uma paralela, as ordenadas são referentes a ela e não à linha de terra,.
Na Fig. 18.5, os pontos A e B de interseção do diagrama e com a linha de terra, de ordenadas
zero, determinam o trecho compensado entres eles.
O trecho C D situado numa paralela tem os pontos de interseção com esta em C e D cujas
ordenadas com relação à linha de terra são CC'e DD', como estas são iguais e de sinais contrários
DD'-CC'= 0, logo suas ordenadas de C e D em relação a paralela são zero, caindo no caso anterior.
Perfil longitudinal
Greide
A
0
1
2
3
4
5
6
Diagrama
7
C
8
9
10
11
12
B
13
D
Figura 18.5
QUINTA - A área da figura formada pelo diagrama e a linha de terra ou uma paralela a esta, nos
trechos compensados, representa o momento de transporte nestes trechos.
Momento de transporte é o produto da massa pela distância de transporte, onde a massa é
representada pelo seu peso ou seu volume. Nos transportes em geral, a unidade usual é a toneladaquilômetro, todavia, na terraplenagem prefere-se o metro cúbico-decâmetro, por ser de mais fácil
aplicação, porque, neste caso, a massa é representada pelo volume.
A demonstração desta propriedade não é tão simples como a das anteriores.
Supondo a figura 18.6 dividida em fatias horizontais de pequena altura Δ h, estas fatias formarão
trapézios elementares cuja área Δs = bm x Δh , como as ordenadas representam os volumes, Δh = Δv
(volume elementar) e o momento de transporte elementar será Δm = Δv x d, onde d é a distância média
entre os lados não paralelos do trapézio, esta é justamente igual a bm (base média) do trapézio. A
área total da figura S será o somatório das áreas elementares Δs e o momento global M será o
somatório dos momentos elementares Δm. Em resumo:
Δv = Δh ; bm = d ;
Δs = Δh x bm;
Δm = Δv x d..
S = ΣΔs = Σ(( Δh x bm); M = ΣΔm = Σ( Δv x d)
Logo S = M
Figura 18.6
h
bm
A
Cetrama
Dh
B
10
Por meio desta propriedade podemos determinar as distâncias de transporte de cada
segmento compensado, dividindo sua área pela ordenada máxima.
Um processo bastante rápido e prático é o Método dos Retângulos de Área Equivalente, que
consiste em traçar sobre a figura um retângulo cuja altura seja a ordenada máxima, de tal forma que as
áreas parciais sejam S1=S2 , S3= S4 , S5= S6 e S7=S8. As bases destes retângulos d1 ed2 serão as
distâncias de transporte respectivas. Isso pode ser feito por observação direta,.(Ver figura 18.7)
d1
S3
S2
h1
S4
S1
A
C
B
S8
S5
h2
S6
S7
d2
Figura 18.7 Retângulos de áreas equivalentes
As distâncias de transporte são individuais para cada segmento compensado, porém, para
efeitos orçamentários, é preferível adotar-se uma distância média, que é obtida dividindo-se o
somatório dos momentos pelo somatório dos volumes, isto é:
Dm = Σ(M)/Σ(V).
SEXTA Em uma série contínua de trechos compensados o momento de transporte do trecho será
mínimo, quando a soma das cordas dos segmento superiores for igual a soma das cordas dos
segmentos inferiores.
Para demonstrar esta propriedade vamos supor, na Fig.18.8, duas linhas de distribuição
infinitamente próximas. A medida que se desloca a 2ª linha para baixo as cordas b, d e f dos segmentos
superiores crescem e as cordas a, c e e dos segmentos inferiores decrescem, havendo aumento do
momento de transporte b.dv + d.dv + f.dv referente as primeiras e uma diminuição a.dv - c.dv e e.dv,
relativo às segundas. A variação do momento de transporte do trecho todo será: dM = [b+ d + f (a + c +
e )]dv.
Para que este valor seja mínimo sua derivada deverá ser igual a zero
dM/dv = b+d +f - ( a+c+e) = 0
Logo
b+ d + f = a + c + e
Figura 18.8
a
b
c
d
e
f
dv
O diagrama de Bruckner não altera os volumes, pois estes ficam definidos pelo projeto
geométrico. Ele nos indica apenas como esses volumes são manipulados da forma mais racional
possível.
11
Cetrama
O volume acumulado no ponto inicial é, invariavelmente, zero, jamais como aconteceu em um
quesito do Exame de Cursos do MEC em que o formulador apresenta o suposto diagrama de
Bruckner com grande volume acumulado no seu ponto inicial, numa inequívoca demonstração de
seu conhecimento do assunto.era bastante precário.
Quando o diagrama, que começa invariavelmente na linha de terra, tem seu ponto final na
mesma, significa que no trecho todo os volumes estão compensados. Fato que dificilmente acontece.
O comum é haver desequilíbrio ora predominando corte ora aterro. A ordenada do ponto final,
mede esta diferença, se positiva haverá bota-fora se negativa haverá empréstimo.
Se houver empréstimo deve-se descartar qualquer bota-fora ao logo do trecho e vice-versa,
salvo no caso de transporte muito longo, e somente depois de um estudo econômico para encontrar a
alternativa de menor custo.
Para que não haja empréstimo e bota-fora simultâneos, as linhas de distribuição devem ficar
dentro da faixa situada entre os dois pontos extremos do diagrama.
A sexta propriedade que nos possibilita pesquisar a melhor linha de distribuição, todavia esta
não deve ser observada desde que contrarie a premissa acima citada, como se pode ver na Fig.18.9.
no trecho final F-I a corda G-H do segmento superior é claramente menor do que a soma das cordas
dos segmentos inferiores F-G+H-I Para satisfazermos a sesta propriedade teríamos de deslocar F-I
para a posição F'-I'.assim esta ficaria fora da faixa antes citada e provocaria um bota-fora I-I'e um
aumento do empréstimo E-F de volume equivalente, donde se conclui que F-I é a solução indicada,
porque, mesmo não satisfazendo à sesta propriedade, é a que mais se aproxima.
O trecho correspondente à Fig. 18.9 está dividido em 3 seções , havendo um volume
descompensado de aterro entre a primeira e a segunda e outro entre a segunda e a terceira, cuja
soma é igual ao excesso de aterro, representado pela ordenada A'-I. que a soma de h1+h2. Estes
volumes deverão ser compensados com empréstimos.. Suas localizações são mostradas no perfil
longitudinal da figura 18.9 pelos segmentos hachurados.
Greide
Perfil Longitudinal
A
Diagrama
Figura 18.9
B
h1
A’
C
D
E
h2 F
F’
GF
G’
H
h
3
H’
I
I’
Como o diagrama localiza e dimensiona os volumes de aterro não compensados o passo a
seguir será uma pesquisa “in loco”com o objetivo de determinar as jazidas mais adequadas para os
empréstimos.
Vamos, em seguida, apresentar um caso especial, que surge com alguma freqüência, que pela
sua forma o denominamos, pitorescamente, “Corcova de Camelo”. Sua solução deve ser observada
rigorosamente, afim se evitar superposição de transporte
Cetrama
12
O estudo deste problema é sumamente instrutivo e nos dá uma perfeita noção das
potencialidades do diagrama de Bruckner. O procedimento é o seguinte: Traça-se uma linha de
distribuição auxiliar C-G tangenciando a corcova no ponto E, o trecho fica assim dividido em três
seções:
1ªa primeira parte do aterro A1, correspondente no digrama ao segmento A-C, compensado
pela segunda parte do coorte C3 que no diagrama é representado pelo segmento B-G, de volume V
3,
2ª a segunda parte do aterro A2 que no diagrama corresponde a C-D compensado com o total
do corte C1, correspondente no digrama a D-E de volume V1,
3ª o total do aterro A2 equivalente a E-F no diagrama, compensado com a primeira parte do
corte C2 representado por F-G no diagrama,.de volume V2,
As setas no perfil mostram a origem e o destino dos volumes transportados. Pode-se verificar que
todos os volumes são transportados mo mesmo sentido.
Na determinação das distâncias de transporte, usando-se o método dos retângulos de área
equivalente, achamos diretamente d1, d2, e d3,
A distância média em todo o trecho será portanto:
d m = Σ (M) /Σ (V) ou d m = (d1V1 + d2V2 + d 3V3 ) / (V1 +V2 + V3).
Quando houver mais de uma corcova, dever-se-á usar tantas linhas auxiliares quanto o número
delas, entretanto, o procedimento é idêntico ao descrito acima.
Figura 18.10
C1
A1
A2
C2
A3
Perfil Longitudinal
C3
A
B
d3
C
d1
V1
D
V3
G
E
Diagrama
d2
V2
F
13
Cetrama
CONCLUSÃO
O diagrama de Bruckner é um instrumento bastante útil no planejamento da terraplenagem,
pois além de determinar as distâncias de transporte dos cortes para os aterros, nos proporciona uma
racional distribuição das terras, e ainda aponta os segmentos não compensados de corte ou aterro,
que implicarão em bota-fora ou empréstimo No caso deste último, uma vez localizado no diagrama,
vai-se ao campo afim de procurar as jazidas mais próximas para seu preenchimento, e determinar, in
loco, a distância de transporte para fins orçamentários, .pois estas o diagrama não pode indicar.
.
Esse processo deve ser aplicado por pessoa plenamente habilitada, que conheça todas as
peculiaridades do diagrama, pois uma aplicação equivocada pode conduzir a resultado contrario ao
colimado.. Tudo isso pode parecer óbvio, entretanto, os erros citados no corpo deste artigo, nos levam
a crer na oportunidade desta observação.
Problemas com a terraplenagem.
Talude não muito estável!
Fonte: http://www.tueplay.com
Cetrama
14
“SUSTAINABLE URBAN MOBILITY PLAN IN A SECONDARY CBD”*
C ET
RA M A
Wellington Correia de Figueiredo**, Elmo L . Felzemburg***, Juan Pedro
Moreno Delgado****, Débora Alves Celes*****, Juliana Pais, Manuel
Gonzalez & Marcos Jardim****** (Key words: Mobility, Pedestrian, Land Use)
OBJECTIVES:
The accomplishment of this work has as objective actually to identify and to analyze existing problems
in the circulation system and the operation of urban traffic and pedestrian of a congested area in the
city of Salvador.
1. Study and implementation of MM measures feasible and related with the identified
problems of pedestrian accessibility and mobility at the Study Area;
2. To prioritize the public transport and trips not motorized;
3. To reduce the demand of private automobile in the congestion hours; and,
4. Study the profile of the users of the area evaluating the possibility of its migration for
sustainable modes of transportation;
Relevance: Transport Integrated Policy using MM measures directed towards the target actors: public,
pedestrians, clients, tourists and services available. MM can contribute to accessibility and
attractiveness of the area.
EXISTING MOBILITY
The study area comprehends an urban road complex of Salvador Metropolitan Region, which it
constitutes in a secondary CBD of the metropolis.
The actual policy of implantation of great residential condos and generating traffic polar regions
overloading the existing road system, produced ambient congestions and urban degradation. The
condition of the pedestrian is relegated, generating improvised and conflicting circulations between
pedestrian and vehicle.
Difficulties for internal circulation in the area turn it not as attractive as it should to tourists, especially for
shopping. There is a need for MM improvements stimulating the use of public transport, pedestrian
facilities, restrictive parking policy, and much more. In order to be successful it is necessary to keep on
exchanging existing experiences
in similar areas so that we can learn from each other, mainly on behalf of pedestrians and disabled ones.,
the absence of easiness for the pedestrian, the disabled, and the cyclist, as well as, the lack of security in
some areas, constantly discourages the pedestrian, the cyclist and the using potentials for the shopping
tourist attractions of the area.
*Este artigo é resultado dos trabalhos desenvolvidos em sala de aula da Disciplina ENG545 - Integração Sócio Econômica dos Transportes, Sem. 2006.2 do Curso de Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana, Escola Politécnica
da UFBA, apresentado na 11th European Conference on Mobility Management, de 09 a 11 de Maio de 2007, Lund SW.
-Title of presentation: “Challenge number 9: Finding new mobility management pioneers”
Institute of Urban and Regional Development-IURD / UC-Berkeley,
Centro de Estudos de Transporte e Meio Ambiente - CETRAMA
Universidade Federal da Bahia UFBA
Tel./Fax. ++ 55 71 3283 9834. E-mail. [email protected] , Home: www.eng.ufba.br/cetrama
-Type of participation: Workshop
-”Challenge number 9: Finding new mobility management pioneers”
It is very important that the interest, knowledge and active work within the field of Mobility Management is spread
throughout the whole of Europe. We are looking for new case studies and inspiring examples from MM-new comers.Will
adapting MM solution innew territories open up possibilities for ill innovative approaches that can also in inspire and
improve current practices.
**Wellington C. Figueiredo PhD, University of Central Florida - Professor Titular de Transportes da UFBA
**Elmo L. Felzemburg - MSCE, Imperial College, UK - Professor Assistente
****Juan Pedro Moreno Delgado - DSc.UFRJ - Professor Convidado
*****Débora Alves Celes - Aluna Regular do Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana
******Juliana Pais, Manuel Gonzalez & Marcos Jardim - Alunos Especiais do Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana
15
Cetrama
STUDY AREA*
*Source: PMS-SET/SUAC- Jan 2007
PROBLEM: POOR INTEGRATION OF LIFE AT THE SECONDARY CBD IN SOCIAL AND SPATIAL TERMS
Reasons:
Current Land Use
Pedestrians
Cyclists
Public Transportation
Parking
Cetrama
16
Effects
Environmental damages
Poor Pedestrian Facilities
Lack of Security
Poor Internal Circulation
Poor Modal Integration
Main Activities Such as:
a) The survey of primary data and you would second, aiming at one adequate knowledge of the existing
profile and the standards of movement of the users (pedestrians, accidents) of the area.
b) Detailed survey of infrastructures, tracks and flows aiming at its adjusted optimization,
c) Analysis of similar international experiences and, finally
d) Joint of proposals, to get a Plan of Circulation (with special focus on pedestrians) and feasible
measures of Mobility Management to be implemented in short term.
MM and Related Measures
The following MM measures are applicable to the study area, according to our survey:
1.
Implement Public Parking Buildings and Restrict Street Parking
2. Implement Staggering Work Hours for offices.
3. Traffic Calming
4. Programming Freight Delivery Hours off Normal traffic peak Hours
5. Control Land Use New Activities of Traffic Generators
Trips per day**
Private auto
14%
Others
3%
Bus
Pedestrians
Bus
54%
29%
Pedestrians
Private auto
Others
**Source: 1995 Domiciliary Research of O/D
Accidents and fatalities2005-2006:
Deaths Year
2005
2006
Var (%)
*- 2005/ 2006 - Jan. – Dec
Vehicle
Deaths / per 10.000
Fleet Nov.
vehicles
245
518,564
4.72
*Source: PMS-SET/SUAC- Jan 2007
266
548,993
4.85
9
6
3
Deaths
Deaths Runover* - 2005/ 2006 - Jan. – Dec
Year
Deaths
2005
2006
Var (%)
127
138
9
Vehicle
Fleet Nov.
516,564
548,993
6
Deaths / per 10.000
vehicles
245.00
251.00
2
17
Cetrama
CLASSIFIED COUNT - VEHICLES And PEDESTRIANS
Local: Av. Tancredo Neves / Shopping Sumaré / Av. Prof. Magalhães Neto
Stiep /Vale dos Rios / Hospital Sarah.
Data: 23/03/2005 Wednsday
Time: 07:00 - 20:00 h
Time Chart
JORNAL
ATARDE
1 1 3 37
63514
P1
1
SHOPPING SUMARÉ
3541
ED. CASA DO
COMÉRCIO
3
P2
BAN CO
DO
BRASIL
55 6 8
2
69082
1 9 61
P3
2 89 5
N
E
V
E
S
22447
D
O
CATABAS
A
V.
TA
N
C
R
E
ED.
P4
8
4
29182
3247
6
31 23
DISMEL
2397
D
E
N
C
R
338 85
DA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
7146
X
104 8
X
16638
VIA M
ARGI
N AL D
IREIT
A
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
16
1
6
6 85 19
X
X
X
X
X
X
41 4 9
ESQ
UER
X
12
12
11
X
P5
X
10
1
0
TA
14 9 2 3
A
V.
VIA
MARP6
GINA
L
9
O
N
17453
E
V
7
1 98 9 1
X
O
N ET
X
à ES
P7
X
AV.
H
GAL
MA
E
S
5
13
1
3
HOSPITAL SARAH
14
1
4
STIEP
15
1
5
15721
TRIBUNAL
DE CONTAS
12 5 0 4
*Source: PMS-SET/SUAC- Jan 2th, 2007-01-13
Study Results
a) The reduction of the congestion levels and still, to become a pleasant area for the
pedestrians
b) Improve the supply of information for tourists and freight operators. Informing
The target groups and raising the general awareness towards sustainable modes;
c) Influence the modal choice of travel towards sustainable tourism and leisure trips;
d) Encourage the process of integrated transport and land use planning;
e) Reduce the risk of accidents and fatalities for drivers and pedestrians;
f) A sustainable Plan of Circulation (with special focus on pedestrians) for the area.
CONCLUSIONS:
The secondary CBD need reductions of speed and the congestion levels and still, to
become a pleasant area for the pedestrians, the action is good for tourists and for shoppers
at the main shopping centers, existing in the area. The heavy traffic before was not good for
pedestrian circulation. Traffic Calming and related MM measures will be effective to
reduce accidents and fatalities.
Considering the social, institutional and spatial context of the cities of the third world, as
Salvador-BA in Brazil, the adjusted integration of policies of public transport is presented as a
previous basic step to implementation of MM measures.
Cetrama
18
O TRANSPORTE E OS CARTUNISTAS
Fonte: http://www.xs4all.nl
19
Cetrama
CENTRO DE ESTUDOS DE
TRANSPORTES E MEIO AMBIENTE
U FBA / DT / MEAU
C ET
RA M A
SEMINARIO INTERNACIONAL
MO B ILIDADE e
INT EGRAÇÃO
EM SALVADO R
P RO FESSO R
ROBERT BURKE
CERVERO
DO
FinanciamentoEdital/
MCT/CNPq/PADCT
Participam também: os
Professores ANTONIO CLOVIS PINTO FERRAZ
e ANTONIO NELSON RODRIGUES DA SILVA
USP - São Carlos
C OM A PARTICIPAÇÃO DO
DIRETOR
Apoio:
Professore CARLOS DAVID NASSI
IURD
I NSTITUTE OF U RBAN AND R EGIONAL
UFRJ -COPPE
DEVELOPMENT
Metrô de SSA
Iguatemi
Tancredo neves
Coordenação: Prof.
Wellington Figueiredo , Professor Titular de Transportes
Elmo Lopes Felzemburg Ilce Marilia Freitas
Local : Espaço Arlindo Fragoso
Escola Politécnica da UFBA Dias: 2,3 e 4 de abril de 2007
Participação:
Fone: 071-32039834/99791046
Cetrama
20
E-mail: [email protected]
ILITY
INTERVIEWING STEVE BEROLDO*
Pelo editor Wellington C. Figueiredo
(Palavras-chave: Commuters, TDM measures, Public Transit.)
Sumário
Entrevista feita com o diretor da RIDES, for
Bay Area Commuters, Inc., Que opera um programa para a Bay Area de San Francisco de
compartilhamento de viagens atraves a internet que permite aumentar a lotacao de veiculos
particulares, car pools e com cerca de 800 van
pools na area. Êles publicam anualmente estatisticas dos diversos modos de transportes da Bay
Area, e são muito procurados para consulta.
WCF: Compared to Europe How do you see MM
in U.S.?
Beroldo: MM as you say it, is a broader way of
looking at transportation, infrastructure and
management.
WCF: Well, I mean it is a broader way of looking to
travel management to manage demand
before it occurs, because you have some
programs for increasing traffic capacity
when the demand is already there. The idea is
to control the demand before it happens. First
I would like to hear about your program: What
are details of your program? Why it was
introduced? Is it going to expand? What is it
doing? What is being done?
Beroldo: Well, we operate here a program that is
more than RIDES. The RIDES Program is what
we call the Regional Ridesharing Program.
We operate a computer based, Internet
based ride-matching program, which allow
people to find other people to share rides
and car pools, and van pools. We have a
program that helps to form vanpools, and we
manage at least 800 vanpools in the Bay Area
right now. By managing, we mean to help
keeping them functioning, we find
passengers for them, we help them with
insurance, to buy vehicles, we do a lot of cowork to help keep the vans out in the road.
We also have a very active program with Bay,
Director, Program Planning and Evaluation. Office: RIDES, for Bay Area Commuters, Inc.
300 Frank H. Ogawa Plaza, Suite Oakland, CA, USA.
Phone: (510) 893-7665 ; (510) 273-2063 (Direct Line)
Fax: (510) 622-2201
www.rides.org
* Steve Beroldo
Cetrama
Area employers. We work with a couple
thousand employers all around the Bay Area
on an ongoing basis: to help them develop
TDM type programs or Trip Reduction
Programs at there work site. We work primarily
with the larger employers in the Bay Área,
because there are hundreds, and hundreds
of smaller employers, which turn out to be
very difficult for us, because we are not big
enough an agency to work with all of them.
We turn our focus to the large employers, and
we use them largely as a means to market our
program, to market the concept of TDM. We
go to them and provide support services,
information and tools to help them develop
programs at their work sites. That encourages
the employees to do something other than
driving to work. To support the services that
we offer and the programs that we do with
employers we do what we call Regional
Promotions. Two or three times a year we do
a region-wide promotion of specific services
and in the last two years, a bike to work day.
We do a rideshare week program, in the fall,
where we emphasize car pooling, and in the
last couple of years we've being doing a van
pooling center program, a kind of a regionwide financial center to encourage people
to form vanpools. That is a kind of overview of
w h a t o u r p r o g r a m d o e s .
WCF: What do you think about the participation
of large employers? Are they cooperative?
Beroldo: The employers?
WCF: Yes.
Beroldo: It's a mixed kind of environment, some
are and some are not. A few years ago they
were, the Air District here had a regulation,
which required employers to participate in
TDM.
WCF: Which district?
Beroldo: The Bay Area Air Quality Management
District, because of Air Pollution problems
22
employers to participate. And that was
probably in the late nineties, like 96,97,98 that time period. In that environment,
employers were very cooperative, because
they were obligated to participate, and we
provided a service that will help them to
comply with the legislation. Since then there is
a good deal of interest by some employers,
but definitely not by all of them. With a lot of
them, we have to be very aggressive, and
encourage them to participate. So, the
program could be much more effective if
employers find more reasons to have a trip
reduction program at their work site. And
some of them do. Some see benefits in terms
of reducing parking demand, and happier
employees, and more options for people to
get to their work site. So, some of them see
benefits in participation, others do not really
see benefits or they do not see them related
to the bottom line of the company, to the real
reason that the company exists. They don't
want to participate. It's a very mixed bag, I
cannot say: Yes employers are eager to
participate, because it is not true. There are
some that are eager and do, and there are
others that don't at all.
WCF: What do you think about the government?
Should the governments be more proactive?
Beroldo: I think there could be very significant
benefits if the governments were more
proactive. In this country the concept is a sort
of self-regulating environment, and a probusiness environment prevails. The
government, you know, has a lot of variance
in infringing on business and to put on them
different requirements. And the Air District is a
sort of example of government taking a, you
know, aggressive stand. And what happens
with that, is that the legislators in Sacramento,
because it is a statewide program, decided
that this is simply not permitable, and they
revoke the legislation. They said that the Air
District couldn't require employers to
participate in TDM type programs. I think that
it's definitely beneficial if the government
takes an aggressive stand, but the
government is hesitant to take an aggressive
stand in transportation, especially commute
transportation.
WCF: What are the best examples in Bay Area/
California? What are the worst examples?
Beroldo: It's a very hard to answer because there
are a lot of different ways to look at that. Are
you asking about employers programs, best
and worse? Or are you thinking in programs
like ours?
WCF: I am talking about measures?
Beroldo: What measures are being more
effective?
WCF: Yes.
Beroldo: I think the key is to look at that from a
consumer perspective, the person that has to
get to work every day. They are going to
choose which is more convenient, and less
expensive to them. Whatever controls you
put it try to change the picture of driving by
himself as the easiest, fastest, cheapest way
to get there. Driving controls that change that
scenario, those are the ones that will be most
effective, without a doubt: HOV lanes, which
change the time parameters and make it
faster to commute by bus or car using the car
pool lanes. I think it is a very effective
measure. Parking control is extremely
effective. But in the other hand employers are
very hesitant to implement a parking action
for their employees. And in areas where the
employees have to pay parking, there is a
tremendous high rate of transit use and
driving alone drops way down, and when
parking is available, almost everybody drives.
The whole structure of the transportation
system here in San Francisco Bay Area is
oriented toward the car. You get 95% of the
people commuting by the car. Almost
everybody has a car.
WCF: How about car pool?
Beroldo: Car pool is an option but there are a lot
of obstacles to getting people into car pools,
their schedule, more time, it is inconvenient.
You have to do some sort of incentives. The
question is: Why I am going to car pool, what
is the benefit to me? And that's why HOV
lanes, parking where you don't have to pay,
or pay is less. You really have to give people
23
Cetrama
some reason to car pool. The programs that
are more effective are those that change the
paragon of driving alone be the fastest,
easiest and cheapest way to go to transit, car
pool or a van pooling having some
advantage over driving alone.
WCF: And the least effective TDM measures?
Beroldo: The least effective TDM measures?
WCF: Yes. I would like to ask, if you please rate a
list of TDM measures:
1.
Market research
2. Alternative Work Hours
3. Employee Programs
4. Public Transit
5. Vanpools
6. Express Bus
7. Employee Transportation Coordination
8. Transit Pass Programs
9. Parking Management
10. Carpools
11. Employer Sponsored Programs
12. Transit Pass Programs
13. Guaranteed Ride Programs
14. HOV Facilities
15. Matching Services
Beroldo: The least effective is one of these by
itself, because they need to support each
other. Matching Services, Employee
Transportation Coordination and Guaranteed
Ride Programs by themselves, are probably
not effective. When you combine them,
when you have an employee transportation
coordinator who is actively promoting a
matching service and you have a
guaranteed ride home program in place to
support that matching service, the
combination of them becomes a more
effective program. By doing any one of these
by themselves makes it a less effective
program. When you think that all of these
have themselves some merit is hard for me to
say: public transit is good or less, car pool is
good or less, it is really difficult to say which
one is better than another. Given a set of
environments and a set of circumstances one
of these is going to work better than the other.
Public transit it is not to be a good alternative
if there is one bus that serves one site every 30
Cetrama
24
minutes. Like here, sitting on top of a BART
station public transit is going to be a good
alternative. I am hesitant to say that transit
bus programs are not good, because they
are good in the right situation, where you are
near transit or there are some support cores,
encouraging people to use them. And it is a
lot of synergy to grouping them, and to using
the right program in the right environment, in
my opinion.
WCF: You are making your surveys by phone?
Beroldo: These surveys? Yes.
WCF: How was it in the beginning and how is it
now? Did you get some improvements in the
number of answers?
Beroldo: It has not changed a lot. We used
different contractors in different years to do
the phone surveys. Some has been more
successful than others. I personally do not
keep close tabs to them, only the action
completion ratio to finish it.
WCF: There was an improvement in the
questionnaires?
Beroldo: The questionnaire, I think they got better
each year. We have a number of partners on
the survey, as MTC, BART, and some transit
agencies in the area, some of the congestion
management agencies and I will look over
the questionnaire. We sit down and see
questions, adding some and getting some
removed and/or changed. The
questionnaire definitely evolved over the
years, it does change every year. There keeps
a set of core of questions with basic
information on travel mode, and time,
distance, and some of the reasons why
people select the mode, and then we try to
rotate a group of questions each year looking
of issues that are current. I am confident that
the questionnaire has really improved over
the years a lot, being refined and I think the
system of keeping a core group of questions
and rotating in on current issues is a good way
to do it.
WCF: Let me change the subject and return to
the subject of policy. Would you have a
recommendation of regulation or policy
adoption to the authorities in order to have
better TDM services in Bay Area?
Beroldo: Like I said before I think there is a lot of potential on
that. A government regulation that encourages
employers particularly to participate in the process that
helps their employees find other options for travel can
be effective, unfortunately the business climate is such
that employers do not really like that extra thing to do.
And you could understand they are running a business
and they have their own reason for coming to work
every day. They want somebody else, I think, to take
care of transportation issues, they do not want to be
responsible themselves.
WCF: Which level of government will be more important
state, county, city?
Beroldo: In a place like the bay area you have to do it for an
area bigger than a county. Because the Bay Area is
composed of 9, there are a lot of counties here, and if
one county had a regulation and the other did not, I do
not think this will work well, because as they are close
together business can migrate from one to other to get
away from that regulation. And also you have a lot of
business that have multiple locations in different
counties. And I think it will be hard to have one business
be required in one county, one thing, and not in
another. Businesses prefer to get a more uniform
approach. I think the more effective way is to tailor a
policy to the whole region, the whole commute shed
that you are working with.
WCF: And I see that the issue is more private, differing from
Europe where the governments are more socially
oriented.
Beroldo: Yes here the government is on more of a private
basis.
WCF: I think San Francisco has a very nice downtown area,
with a very strong core with all the best shops, with
branches from all over the world like Dior, Chanel, etc.
We do not have an empty core with business migrating
to the suburbs to big shopping malls.
Beroldo: Yes San Francisco is a walkable city.
WCF: How about Oakland, I saw here a good pedestrian
plaza?
Beroldo: Yes, over the last ten years it's improved a lot.
When the economy was strong and offices were being
rented, shops were coming open. The last year it slowed
down again. I think Oakland has a lot of potential, it just
needs to build a little more of a critical mass to support
the retail environment here.
WCF: Well Mr. Beroldo I would like to thank you for your kind
welcoming and answering.
Estacionou de lado!
Urban Gridlock!
Ocupou duas vagas,
pura ganancia!
Fonte: http://www.tueplay.com
25
Cetrama
UMA VISÃO DA MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL
Vânia Barcellos Gouvêa Campos*
(Palavras-chave: Gerenciamento da Mobilidade, Sustentabilidade, Indicadores.)
Abstract- The concern with the sustainable development has stimulated the study and the
implantation, in different sectors, of measures and procedures that contribute for the sustainability in
urban areas. In relation to transport. This question can be seen through a search for sustainable
urban mobility. This search must have as basis the concept of sustainable development where if it
looks for of a general form, to inside define strategies of a joint vision of the questions: social,
economical and ambiental. Moreover, attending the principle usually known of "one development
form that goes of meeting to the needs of the current generation without compromising the
possibility (or capacity) of the future generations in satisfying its needs”.
A preocupação com o desenvolvimento sustentável tem incentivado o estudo e a implantação,
em diferentes setores, de medidas e procedimentos que contribuam para a sustentabilidade em áreas
urbana. Em relação aos transportes esta questão pode ser vista através de uma busca pela mobilidade
urbana sustentável. Esta busca deve ter como base o conceito de desenvolvimento sustentável em que
se procura de uma forma geral, definir estratégias dentro de uma visão conjunta das questões: sociais,
econômicas e ambientais. Além disso, deve-se ter em mente o princípio mais comumente conhecido
do desenvolvimento sustentável definido como “ uma forma de desenvolvimento que vai de encontro
às necessidades da geração atual sem comprometer a possibilidade (ou capacidade) das gerações
futuras em satisfazer as suas necessidades (PLUME,2003).
Embora vaga, a palavra “sustentabilidade” tem sempre a pretensão de considerar
simultaneamente os impactos das atividades humanas numa perspectiva ambiental, de coesão social
e de desenvolvimento econômico, tanto para atual como para as gerações futuras. A avaliação de
impactos é cada vez mais necessária em todos os campos de intervenções políticas para decidir sobre
a utilização ótima dos recursos limitados de que se dispõe, a fim de intensificar a competitividade
econômica, melhorar o ambiente e aumentar a coesão social das cidades. Neste sentido, a mobilidade
sustentável é uma questão-chave. Assim, os métodos e práticas para a atingi-la devem ser delineados,
experimentados e divulgados para abrir caminho a melhorias na qualidade dos transportes e da vida
urbana ( TRANSPLUS 2002).
De acordo com as dimensões do desenvolvimento sustentável, pode-se considerar que a mobilidade
dentro da visão da sustentabiliade pode ser alcançada sob dois enfoques : um relacionado com a
adequação da oferta de transporte ao contexto socio-econômico e outro relacionado com a
qualidade ambiental. No primeiro se enquadram medidas que associam o transporte ao
desenvolvimento urbano e a equidade social em relação aos deslocamentos e no segundo se
enquadram a tecnologia e o modo de transporte a ser utilizado.
Como uma forma de auxiliar a definição de estratégias que possam contribuir com o
desenvolvimento sustentável no contexto dos sistemas de transporte, apresenta-se neste trabalho
algumas questões a serem tratadas visando a mobilidade sustentável segundo os dois enfoques
definidos anteriormente
Assim, inicialmente, se discute a questão da sustentabilidade urbana, para em seguida abordar
a mobilidade sustentável sob o enfoque sócio-econômico e posteriormente o ambiental.
A SUSTENTABILIADADE URBANA
De acordo com Chichilnisky e HEAL (1998, apud PROSPECT, 2001), existem duas definições
características da sustentabilidade. A primeira inclui nos seus objetivos tanto o bem-estar da sociedade
atual quanto da sociedade num futuro distante. A segunda definição é aquela que implica na
conservação dos recursos naturais. Em ambos os casos, pode-se dizer que existe uma preocupação
com os impactos dos planos e das políticas atuais, onde se incluem o transporte e o uso do solo urbano.
*Vânia Barcellos Gouvêa Campos
Cetrama
26
Dsc pela COPPE/UFRJ
Atualmente é professora do Instituto Militar de Engenharia - IME, no Rio de Janeiro
A European Enviromental Agency- EEA (1995), observa, dentro do aspecto ecológico da
sustentabilidade, que as necessidades dos habitantes das cidades devem ser providas sem impor
demandas insustentáveis a nível local, tanto quanto ao sistema ecológico global. Isto porque a área
total necessária para sustentar uma moderna cidade é muito maior que a cidade em si, logo, o impacto
causado pelo funcionamento da mesma vai além dos seus limites.
Esta mesma agência considera cinco princípios urbanos de sustentabilidade:
1.
Capacidade Ambiental as cidades devem ser projetadas e gerenciadas dentro dos limites
impostos pelo seu ambiente natural.
2. Reversibilidade as intervenções planejadas no ambiente urbano devem ser reversíveis tanto
quanto possível de forma a não por em risco a capacidade da cidade de se adaptar a novas
demandas por mudanças nas atividades econômicas e da população sem prejudicar a
capacidade ambiental
3. Resistência (ou Resiliencia) uma cidade resistente é capaz de se recuperar de pressões
externas.
4. Eficiência obter o máximo de benefício econômico por cada unidade de recurso utilizado
(eficiência ambiental) e o maior benefício humano em cada atividade econômica
(eficiência social)
5. Igualdade igualar o acesso às atividades e serviços para todos os habitantes, isto é
importante para modificar o insustentável modelo de vida devido a desigualdade social.
A partir dos princípios acima citados, esta mesma agência definiu metas para tornar uma cidade
sustentável :
- minimizar o consumo de espaço e recursos naturais;
- racionalizar e gerenciar eficientemente os fluxos urbanos;
- proteger a saúde da população urbana;
- assegurar igualdade de acesso a recursos e serviços;
- manter a diversidade social e cultural.
Também, dentro da visão da sustentabilidade, Haughton e Hunter (1994) propõem três princípios
básicos :
-igualdade inter-geração: considerando a capacidade de futuras gerações em satisfazer suas
necessidades
-justiça social: tendo em vista que a pobreza causa degradação
-responsabilidade além fronteira: os custos ambientais das áreas urbanas não devem
simplesmente serem transferidos.
O Projeto PROPOLIS (2004) desenvolvido na Comunidade Européia apresenta em seu relatório
um estudo que procura integrar uso do solo e políticas de transportes, ferramentas e metodologias de
avaliação com o objetivo de encontrar estratégias urbanas de longo prazo e verificar seus efeitos em
cidades européias. Neste relatório propõe-se uma lista de indicadores distribuídos dentro das três
dimensões da sustentabilidade_social, econômica e ambiental, e sob o enfoque dos transportes,
apresentados na tabela 1 a seguir.
A partir da tabela 1, um conjunto de indicadores vem sendo utilizado para testar e analisar
sistematicamente políticas de atuação em sete cidades da Europa que utilizam diferentes tipos de
modelos de uso do solo e de transportes.
Conforme se pode observar, pesquisas recentes têm abordado a questão da
sustentabilidade.Na medida em que as cidades vêem crescendo, cresce a necessidade de
mobilidade, e torna-se necessário definir ações que possam, pelo menos, manter a qualidade de vida
de seus habitantes, quando estas se encontram com um bom nível. Assim, existe tanto a questão
ambiental quanto as condições econômicas e sociais, gerando uma necessidade de busca de ações
que resultem num desenvolvimento ambientalmente equilibrado, economicamente viável e
socialmente justo.
MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL NO CONTEXTO SÓCIO-ECONÔMICO
A mobilidade sustentável no contexto sócio-econômico da área urbana pode ser vista através
de ações sobre o uso e ocupação do solo e sobre a gestão dos transportes visando proporcionar
acesso aos bens e serviços de uma forma eficiente para todos os habitantes, e assim, mantendo ou
melhorando a qualidade de vida da população atual sem prejudicar a geração futura.
27
Cetrama
TABELA 1 Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Componente
Ambiental
Social
Indicadores económicos
Tema
Indicadores
Poluição do ar
Gases de estufa dos transportes e uso do solo
gases acidificados dos transportes e uso do solo
compostos orgânicos dos transportes
Consumo de recursos
naturais
Consumo de derivados do petróleo, o consumo de
materiais de construção. Utilização/ocupação do
território pelos transportes e actividades
Qualidade ambiental
Indicador de potencial micro climático para a qualidade
da biodiversidade de espaços abertos
Saúde
Exposição a poluição de partículas geradas pelos
transportes no ambiente vivo; exposição ao dióxido de
nitrogénio dos transportes no ambiente vivo; exposição
ao ruído do tráfego
mortes e danos resultantes do tráfego
Equidade
Justiça na distribuição dos benefícios económicos;
justiça na exposição a partículas; justiça na exposição
ao dióxido de nitrogénio; justiça na exposição à
emissão do ruído
Oportunidades
Tempo total passado no tráfego; nível de serviço dos
TP e modos lentos; vitalidade do centro da cidade;
vitalidade da região circundante; acessibilidade ao
centro da cidade, acessibilidade aos espaços livres;
feitos sobre o emprego
Rede total de benefícios
líquidos
do transporte
Benefícios do utilizador de transporte; benefícios do
operador de transporte; custos dos recursos; custos
externos; custos de investimento
Rede total de benefícios
líquidos do uso do solo
Benefícios do utilizador; benefícios do operador; custos
dos recursos; custos externos; custos de investimento
Economia regional
e competitividade
( não especificado)
Um bom programa de políticas de atuação urbana (PROPOLIS, 2004) visando a mobilidade
sustentável consiste na coordenação de ações conjuntas para produzir efeitos acumulativos de longo
prazo atrelados ao balanceamento de metas ambientais, econômicas e sociais da sustentabilidade,
incluindo as seguintes ações :

Combinar políticas de tarifação de transporte público e uso de automóvel refletindo os
custos externos causados e com diferenciação em relação a hora de pico e fora do pico, tanto quanto,
em áreas congestionadas e não congestionadas.
 Direcionar os programas de investimento em transportes para as mudanças que possam ocorrer
na demanda devido às políticas de ação anteriormente descritas e especialmente com relação
ao aumento da demanda por melhores transportes públicos, ou seja, mais rápidos e com
melhores serviços.
 Desenvolver um plano de uso do solo dando suporte a necessidade por novas moradias
próximas as áreas centrais, em cidades satélites ou ao longo de corredores bem servidos de
transporte público, além da crescente necessidade e oportunidade de utilizar o transporte
público.
Foi observado que em algumas cidades da Europa ações deste tipo têm levado a uma
considerável melhoria sobre as três dimensões da sustentabilidade urbana _ social, econômicae
ambiental, se comparada com a manutenção da situação atual, e nos melhores casos há um aumento
dos níveis atuais de sustentabilidade.
Podemos, assim, identificar como estratégias para alcançar a mobilidade sustentável no
contexto sócio-econômico, aquelas que visem :
Cetrama
28
o desenvolvimento urbano orientado ao transporte;
o incentivo a deslocamentos de curta distância;
restrições ao uso do automóvel;
a oferta adequada de transporte público;
uma tarifa adequada a demanda e a oferta do transporte público;
a segurança para circulação de pedestres, ciclistas e pessoas de mobilidade reduzida;
a segurança no transporte público.
Parte das estratégias acima citadas está relacionada com a forma de ocupação urbana em
que se destacam: o adensamento na proximidade de corredores e estações de transporte público, a
implantação de estacionamentos para integração com o sistema de transporte público, adequação
de calçadas e implantação de vias para ciclistas e faixas de travessias para pedestres. Uma outra parte
está relacionada com a gestão do transporte público, envolvendo operadora e o poder público em
que se destacam: a oferta de um transporte com qualidade de serviço e com tarifa de acordo com este
serviço, a integração física e tarifária e, principalmente, em grandes centros, garantir a segurança do
usuário do transporte público.
Observe-se que as estratégias têm a sua contribuição para a sustentabilidade na medida em
que incentivam o uso do transporte público, reduzem o uso do automóvel, e consequentemente,
diminuem os impactos causados por este, tais como: a poluição atmosférica e sonora, e os tempos
perdidos nos engarrafamentos. Desta forma, aumenta-se a mobilidade da população facilitando o seu
deslocamento para o desenvolvimento de suas atividades.
A MOBILIDADE SUSTENTÁVEL NO CONTEXTO AMBIENTAL
Neste contexto, destaca-se a questão das tecnologias de transporte como elemento que tem sua
contribuição no impacto ao meio ambiente. Este impacto pode ser associado a fatores como o
consumo de energia, a qualidade do ar e a poluição sonora . Além disso, existe também a relação com
a intrusão visual e a acessibiliade a áreas verdes.
Na tabela 2, adaptada de um estudo realizados por Banister et al (2000), destacam-se algumas
questões relacionadas com a mobilidade sustentável e os possíveis impactos/indicadores ambientais.
Tabela 2 Questões e Indicadores relacionados com o transporte e o Meio ambiente
Questões
Indicadores/ Impactos
Esgotamento de recursos
Mudanças Climáticas
Consumo de Energia
Emissões de CO2
Emissões de NOx
Poluição do ar
Emissões de NOx,CO, VOCs, e outros poluentes
Geração de lixo
Relação entre veículos jogados fora e veículos reciclados
Poluição da água
Emissões de NOx
Intrusão de Infra-estrutura
Extensão da infra-estrutura de Transportes
Perda de área verde
Segurança viária
Acidentes
Em relação à qualidade do ar, a redução do problema vem inicialmente através de uma
redução do uso do transporte privado por meio das ações apresentadas no item anterior, e
principalmente, em relação àquelas que incentivam o não transporte, ou seja, facilidades
parapedestres e ciclistas. No aspecto específico da tecnologia existe a preocupação quanto ao tipo
de combustível a ser utilizado no transporte público, em que pese a redução no consumo de
combustíveis fósseis que provocam a emissão de dióxido de carbono (CO2). Desta forma, busca-se o uso
de energias mais limpa como o gás e hidrogênio e a própria energia elétrica visando à melhoria da
qualidade do ar. É importante observar que a produção destas energias alternativas deve estar de
acordo com o desenvolvimento sustentado, ou seja, dentro de um limite dos recursos dispensados e sua
cadeia de produção.
Também, neste contexto, deve-se considerar os elementos que geram uma melhor fluidez do
tráfego e que aumentam a segurança urbana. Nestes aspectos estão os sistemas de controle de
29
Cetrama
tráfego, incluindo sistemas de controle da velocidade, e sistemas inteligentes de transporte. Estes
sistemas podem produzir um melhor desempenho da circulação viária, reduzindo congestionamentos,
tempos de viagem e acidentes e, consequentemente, reduzir a poluição atmosférica e sonora.
Agregue-se a este conjunto o transporte de carga urbana, cujos veículos além de contribuirem
para a poluição ambiental, prejudicam a fluidez do tráfego e agravam os problemas de
congestionamento de vias. Assim, também deve existir em relação a este transporte a preocupação
quanto a tecnologia do veículo, principalmente, quanto ao tipo de combustível utlizado, e à
adequação das vias e locais para carga e descarga.
Então, como forma de alcançar a mobilidade sustentável no contexto ambiental deve-se
considerar estratégias que incluam:
investimento em transporte público utilizando energia limpa;
politicas de restrição de uso do transporte individual em áreas já poluidas;
aumento da qualidade do transporte público;
implantação de sistemas de controle de tráfego e de velocidade;
adequação de veículos de carga , vias e pontos de parada ;
conforto urbano: calçadas adequadas, ciclovias , segurança em travessias e arborização de
vias.
CONCLUSÃO
O crescimento da população urbana tem como consequência um aumento da necessidade
por mobilidade e para satisfazer esta demanda não será possível somente crescer em infra-estrutura,
haverá necessidade de se implantar estratégias que reduzam a demanda de viagens, principalmente
por transporte individual e implantar sistemas de transporte coletivo mais adequados e associados ao
contexto sócio-econômico da região. Isto significa uma “oferta inteligente de transporte”, ou seja, atrair
demanda para um sistema coletivo que atenda as necessidades da população.
Assim, procurou-se neste trabalho uma abordagem do tema da mobilidade sustentável sob duas
vertentes uma que relaciona a mobilidade no contexto sócio-econômico e outra mais relacionada a
questão ambiental. Ações que se façam em ambos os contextos tem a sua contribuição para a
qualidade de vida atual da população e para a população futura. E a implantação de medidas
relacionadas com estas ações, como se pode observar, depende de uma atuação conjunta entre
poder público e operadoras de transporte e até mesmo fabricantes de veículos. Cabe ao poder
público criar mecanismos que possibilitem uma melhor utilização do solo urbano dentro dos apectos
aqui a bordados, bem como, incentivar uma maior qualidade no transporte ofertado, a integração de
sistemas e o investimento em transporte de massa.
É importante observar que algumas medidas trarão resultados a longo prazo e certamente
favorecerão gerações futuras, mas outras podem ter um resultado mais imediato, não sendo
demasiado restritivas a ponto de dificultar o deslocamento da população, ou aumentar, em muito, o
seu custo.
Assim, para se chegar a mobilidade sustentável há que se definir estratégias e, também se ter um
procedimento ou instrumento de análise que possa avaliar as implicações possíveis das medidas
implantadas na busca pela mobilidade sustentável.
REFERÊNCIAS
BANISTER, D.,STEAD D.,STEEN, P.;AKERMAN, J.;DREBORG, K.;NIJIKAMP, P.;TAPPESER R.S.; (2000)
Targets for Sustainability Mobility, European Transport Policy and Sustainability, cap.8 , pp119, Spon Press
European Enviroment Agency - EEA (1995), Europe´s Enviroments: The Dobrís Assessement. Edited by Stanners David &
Bourdeau Philippe. Copenhagen.
HAUGHTON, G.; HUNTER C. (1994), Sustainable Cities. ISBN 1-85302-234-9
PLUME (2003) Synthesis Report on Urban Sustainability and its Appraisal, PLUME- Planning for Urban Mobility in Europe.
PROPOLIS (2004)- Final report www.ltcon.fi/propolis/PROPOLIS_Abstract_Summary.pdf
PROSPECTS (2001) Task 11 report : Proposal for objectives and indicators in urban land use and transport planning for
sustainability . Requirements www-ivv.tuwien.ac.at/projects/prospects
TRANSPLUS (2002) Analysis of Land use and Transport Indicators (excerpt from reports D2.2 and D3). www.transplus.net
(Publicado antes , na Revista dos Trasnportes Públicos da ANTP, nº110, 2o. trimestre de 2006, com autorização da autora)
Cetrama
30
REVITALIZAÇÃO DO SÃO FRANISCO TRAZ CONSIGO A PERSPECTIVA
DA RETOMADA DO TRANSPORTE FLUVIAL EM TODA A SUA BACIA
João Augusto de Lima Rocha*
(Palavras-chave: Transporte Fluvial, Revitalização.)
Abstract:
In the present article, it is initiated one exploration, amongst as much other economic possibilities
of the revitalization of the Hydrographic Basin of the San Francisco river, to know, the expansion of our net
of transports, by means of the integrated use of the situated waterways in the interior of the Basin.
The prime objective of the project probably is the logistic support for the installation of a great
siderurgical park in the State of Ceará which it intends to produce 1 500 000 steel tons to be exported, in
its totality, to South Korea.
Está na ordem do dia a questão da revitalização da Bacia do São Francisco que, cada vez mais,
se choca com a absurda opção anunciada pelo Governo Lula, da elevação forçada, de algo em
torno de 200 m, de uma vazão de 30 m³ (pelo menos no início) da água do rio São Francisco, mediante
um altíssimo consumo contínuo de energia, para alimentar as bacias dos rios Brígida, Jaguaribe, Apodi,
Piranhas, Paraíba e Moxotó, situados no Nordeste Setentrional brasileiro. O mais grave, porém, é que isto
está sendo anunciado como se viesse a ser a solução miraculosa, capaz de eliminar os nefastos efeitos
da seca nordestina, quando a suspeita é de que o objetivo primordial do projeto seja auxiliar o suporte
logístico para a instalação de um grande parque siderúrgico no Ceará que, de início, pretende produzir
1 500 000 t de aço, a ser exportado, em sua totalidade, para a Coréia do Sul.
No presente artigo, inicia-se a exploração de uma, dentre tantas outras possibilidades
econômicas da revitalização da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco, a saber, a expansão de nossa
rede de transportes, mediante a utilização integrada das hidrovias situadas no interior da Bacia.
Caso os imensos recursos (mais de 6 bilhões de reais, incluídos no Plano de Aceleração do
Crescimento - PAC), hoje previstos para a transposição, fossem, ao contrário, utilizados para o objetivo
da verdadeira revitalização da Bacia São Franciscana, um dos resultados, dentre tantos outros, seria a
perenização de metade dos afluentes, que hoje já se encontram na condição de temporários. Assim,
poderia ser retomada, não só a utilização mais racional da valiosa hidrovia representada pelo Velho
Chico que tanto contribuiu, em nossa História, para a consolidação da nossa unidade nacional, como
também, muitos de seus afluentes poderiam ser incluídos num projeto integrado de transporte, com
promissoras perspectivas sociais e econômicas, ainda a serem devidamente avaliadas.
Imaginemos o quanto haveria de ganho, tanto para a Bahia como, por extensão, para todo o
resto da extensa Bacia do São Francisco, que inclui o Distrito Federal e os estados de Minas Gerais,
Alagoas, Sergipe e Pernambuco, se se pensasse na integração de transporte dos rios da Bacia do
SãoFrancisco com os de outras bacias, do modo de transporte fluvial, cujo potencial aí é imenso, com
os demais modos de transporte, em benefício da economia nacional?
Para começar, o turismo, praticamente inexplorado, poderia constituir-se numa imensa fonte de
emprego e renda, além de que o transporte de passageiros e de pequenas cargas poderia ser feito de
forma muito mais econômica do que a que hoje é predominante, centrada no transporte rodoviário,
em estradas cuja manutenção é extremamente dificultosa. Em segundo lugar, no caso de cargas de
grande porte, só o representado pela soja, hoje amplamente cultivada na Região de Barreiras, já
corresponde a 4% da produção nacional. A depender do nível de integração intermodal, no entanto, e
pensando-se nos mesmos termos do sonho alimentado pelo Prof. Vasco Neto, seria uma grande
vantagem que os insumos produzidos no Centro Oeste, para exportação, fossem destinados aos portos
mais vantajosos da nossa costa marítima, através dos quais os produtos agrícolas ou semiindustrializados, provenientes da quase totalidade do cerrado brasileiro, poderiam ser destinados, com
grande vantagem para a Bahia e outros estados do Nordeste.
Já que o Presidente Lula, na recente campanha eleitoral, comprometeu-se publicamente com a
instalação do citado pólo siderúrgico do Ceará, a respeito do qual, acredita-se, esteja a verdadeira
razão para a pressa dos políticos cearenses, em cobrar, unanimemente, do Presidente Lula a
*João Augusto de Lima Rocha
Dsc e professor da UFBA. O professor João Augusto tem sido nosso colaborador e
está sempre alerta para os projetos em desenvolvimento no estado e no país.
31
Cetrama
Reciprocidade pelo apoio à reeleição, na forma de transposição do Rio São Francisco,
contrapõe-se aqui, o esboço de um projeto de integração de transportes, com base na mesma Bacia
do São Francisco. Acredita-se que os resultados poderão ser tão relevantes quanto, ou até mais, para a
economia do país, do que os decorrentes do incremento da industrialização no Ceará, mesmo que se
ressalte e respeite o direito de o Ceará projetar o seu progresso, da forma que o seu povo deseje. A
presente argumentação só quer se ater ao fato de que estão tentando iludir o sofrido povo nordestino
e, por extensão, toda a nossa Nação - o sacrifício com os gastos da transposição seria de toda ela -,
com a ilusória perspectiva de solução definitiva para o secular problema da seca, quando o objetivo
o c u l t o
p a r e c e
s e r
o u t r o .
A substituição definitiva da idéia da transposição, pela da revitalização da Bacia, sem contar
que permite evitar os gastos mirabolantes previstos para a faraônica obra, permitirá, além disso, a
economia de um bem bastante escasso no Nordeste, a saber, a energia que, no projeto da
transposição, seria retirada do próprio rio, e usada para elevar uma grande quantidade de água (em
torno de 200 m), cuja metade seria evaporada! Estaríamos, assim, de fato, dando ao Sol uma
contribuição de que ele não necessita, isto é, ajudando-o no processo de evaporação de metade da
água transposta, com prejuízo da eficiência energética no Nordeste.
Por fim, o Governo Lula precisa se dar conta de que a recente derrota de ACM na Bahia,
conquanto tenha sido o fato mais evidentemente marcante da eleição de 2006, no qual o PT obteve a
mais significativa vitória estadual, não significa que tenha conseguido desarticular o imenso esquema
político que o carlismo montou e consolidou, por várias décadas, em todos os municípios da Bahia.
Portanto, não parece ser um bom negócio para a política do Presidente Lula, nem para o PT e
seusaliados, contrariar a Bahia que, em sua quase totalidade, não apóia a transposição,
principalmente porque o povo da Bacia São Franciscana, no território baiano, está, já a 500 m da
margem do rio, padecendo de seca tão grande, ou até pior, do que a parte do Nordeste que a
enganosa propaganda oficial afirma que será beneficiada. E pior que isso seria, para o PT e seus
aliados, no futuro, a descoberta, por todo o povo brasileiro, de que a transposição significara mais um
golpe da conhecida indústria da seca, já que o resultado prometido, em nenhuma hipótese, atestado
pelas próprias premissas do projeto oficial, poderá vir a ser confirmado. Será, portanto, uma indesejável
condenação eterna, ao nome do Presidente Lula, a conseqüência do desastroso projeto da
transposição. Já a verdadeira revitalização do Velho Chico, em relação à qual temos esperança de
que venha a ser feita, não com as migalhas de agora, dadas como contrapartida da transposição, mas
com os recursos dignos de um projeto de grande monta, poderá ter como corolário o surgimento de
uma rede de transporte fluvial bastante eficiente que, se devidamente integrada intermodalmente,
poderá significar muito mais do que fez a Companhia de Navegação do São Francisco _ FRANAVE,
extinta formalmente pelo recente Decreto nº 6.020, de 22 de janeiro de 2007 que, num contexto
econômico absolutamente diverso do atual, permitiu a navegação entre Pirapora e Juazeiro, durante
décadas, em seus vapores, os saudosos gaiolas, importados do Mississipi, que tanto vi como viajei, no
tempo da minha infância ribeirinha.
TRANSPORTE AQUAVIÁRIO
Chefe, estamos
com um pequeno
problema aqui!
Fonte: http://www.tueplay.com
Cetrama
32
ENTREVISTA COM A Dra. RAQUEL PINA*
Pelo editor Wellington C. Figueiredo
(Palavras-chave: Loja de Mobilidade, Plano de Mobilidade, Transporte Público)
WCF: Esta é uma entrevista com a Dra. Raquel da Universidade do Porto e que dá o apoio técnico à loja de
mobilidade do Porto. Bom Dia Dra. Raquel. Eu gostaria que a senhora me falasse em poucas palavras
como está sendo o resultado da Loja de Mobilidade no que se refere à melhoria do transporte na Cidade
do Porto? Em poucas palavras.
Dra. Raquel: O impacto no transporte publico nos não sabemos nos não temos dados para isso. Apenas
temos dados de procura de serviços, e no ano passado foram 12000 clientes, o tipo de informação e
dados que são solicitados são apenas noticias a maioria e apenas relacionadas com informação, como
se deslocar de um lugar para outro ainda não é muito solicitado, a venda de bilhetes, não é grande, só
vendemos um bilhete a cada 3 dias, a compra é solicitada mas não conseguimos obter mais, naquela
data mais vezes.
WCF: A senhora se refere a quais clientes, empresas?
Dra. Raquel: Não, turistas e a população em geral. Cerca de 9000 turistas e 2000 nacionais.
WCF: Qual a sua opinião sobre os programas dos EEUU? Lá eles têm os TDM, eles fazem ações isoladas,
procuram os grandes empregadores, para fazer com que seus empregados saiam do transporte
individual e façam ou carpool ou vanpool, ou mesmo o transporte coletivo em ônibus especiais. E qual a
sua opinião sobre o enfoque na Europa e o enfoque como eh feito aqui nos EEUU?
Dra. Raquel: Na Europa não conheço para dar uma opinião maior, na Espanha o carpool e mesmo na
Holanda conheço, mas não estou muito por dentro como é que funciona. Aqui em Portugal a cidades
que praticam Aveiro, e provavelmente mais ligada ao uso da bicicleta, car pool sei que já foi
implementado em Belgium, mas não sei qual a situação atual.
WCF: Desculpe mas a minha pergunta diz mais respeito abordagem do gerenciamento da mobilidade , a
senhora acha que a abordagem que esta sendo feita no Porto.
Dra. Raquel: Este assunto não posso responder, porque não compete a mim mas sim a Câmara do Porto.
Envolve varias entidades e acho que não sou eu que devo responder isso.
WCF: Pois não. A pergunta não envolve critica, mas desejo saber de que forma é tratado o assunto aí na
Cidade do Porto? Como ele é feito?
Dra. Raquel: É tratado, do que eu tenho conhecimento, e eu não sei tudo, sei que eles teem um Plano de
Mobilidade que está previsto no Plano Diretor Municipal, e não sei mais. Não está aprovado. Sou técnica
aqui e minha responsabilidade é a Loja de Mobilidade, que é diferente daquilo, esta previsto mas não
esta articulado com o Plano de Mobilidade, por isso não consigo responder a isso nem acho que devo.
Sei que a Câmara é a responsável por estes problemas de mobilidade, pelos programas de apoio a ações
de mobilidade condicionada, mas tudo isso é da Câmara que dirige só a Câmara poderá responder.
WCF: A quem eu posso me dirigir na Câmara para responder a estas perguntas? Algum coordenador?
Dra. Raquel: É o vereador Ricardo Figueiredo, chamado vereador do urbanismo.
WCF: No que se refere ah Loja de mobilidade, quanto tempo que foi instalada e esta funcionando?
Dra. Raquel: Desde 22 de setembro de 2001.
WCF: E quais são os tipos de serviço que a Loja oferece?
Dra. Raquel: A população aconselhamento, venda e reserva de bilhetes, respostas diversas, organização de
ações educativas junto a escolas e a população.
WCF: Quais são os clientes que são visados, os trabalhadores?
Dra. Raquel: Os turistas, e visitantes.
WCF: Somente turistas e visitantes?
Dra. Raquel: Sim.
WCF: E quem é que trata da mobilidade junto aos comuters, aqueles que fazem os movimentos pendulares?
Dra. Raquel: Aqueles que devem usar alternativas alem do automóvel?
WCF: Exatamente.
Dra. Raquel: Nos também fazemos isso, mas não vamos a empresa.
WCF: Como vocês fazem?
*Raquel Pina
Coordenador Técnico da Loja de Mobilidade da Cidade do Porto em Portugal Professora da
Universidade do Porto, Faculdade de Engenharia, Departamento de Engenharia Civil
33
Cetrama
Dra. Raquel: É por promoção.
WCF: Campanhas de promoção?
Dra. Raquel: Na verdade para esta fase, ainda não posso entrar nisso porque a estrutura como esta montada
não esta a funcionar ainda a 100%, não é? E na minha opinião para avançar e fazer planos de viagem
para determinadas entidades, não meramente escolas, mas salas de espetáculo, por exemplo, apoio a
eventos específicos, etc., espera-se que a estrutura esteja montada esteja mais solta. Mas isso é uma das
cousas que esta previsto. Por exemplo, antes da viagem.
WCF: Vocês têm apoio pela Internet, para uma pessoa possa programar uma viagem?
Dra. Raquel: Sim, nos temos e-mail, mas não temos planejamento de viagens. Pesquisa de Internet, não é?
Saber o plano da viagem na Internet, não é isso?
WCF: É.
Dra. Raquel: Não. Isso provavelmente vamos ter em breve mas provavelmente já esta feito o projeto para isto.
WCF: Pelo meu conhecimento a Cidade do porto é a cidade que esta mais avançada em Mobility
Management, Dentro da União Européia, em Portugal, a Cidade do Porto é a mais avançada. A senhora
pode citar outras?
Dra. Raquel: Por que diz isso?
WCF: Por causa da Loja de Mobilidade. Porque esta no site do MOST.
Dra. Raquel: Sim é a primeira loja no pais, eh um fato. Mas, em termos de ações neste terreno, não parece que
seja assim muito correto dizer isso. Porque Aveiro e Sintra tem realmente projetos que estão mais ativos,
como o das bicicletas, onde se faz a demonstração das situações relativas, e também estão no MOST,
tem o problema da mobilidade dos hospitais, e coisas mais praticas. O nosso papel aqui, para já eh
somente dar informação que existe sobre transporte, arrumar a conexão. Sobre o impacto que estamos
criando não temos informação nenhuma.
WCF: A senhora falou nos projetos de Sintra e de Aveiro, a senhora pode me dizer quais são estes projetos?
Dra. Raquel: Sintra esta no site do MOST. Aveiro não esta, mas são coisas que estão disponibilizadas ao publico
como as bicicletas, para dar uma seqüência como um modo de transporte, atravez de uma moeda
típica que temos cá.
WCF: A fatia de viajantes que utilizam o transporte publico aí no Porto é maior ou menor do que os que utilizam
o automóvel?
Dra. Raquel: Pois não.
WCF: O automóvel continua a ser menor?
Dra. Raquel: Sim. Estes números tem na Internet.
WCF: O objetivo seria reduzir um pouco este numero fazendo mais viagens no transporte publico?
Dra. Raquel: Isto é o objetivo de qualquer cidade, não é?
WCF: Por favor, fale alguma coisa sobre a sustentabilidade?
Dra. Raquel: Basta ter como objetivo a substituição do tráfego, já são medidas sustentáveis não é? Ha coisas
aqui na cidade que posso dar alguns exemplos, o operador de transporte público, usando combustível
alternativo como o hidrogênio, os táxis, os próprios automóveis particulares vão estar com uma energia
alternativa.
WCF: Qual é a energia?
Dra. Raquel: Acho que é o hidrogênio, mas posso ver aqui na Internet.
WCF: Gostaria de saber, o que é que esta sendo feito aí em Portugal sobre a mobilidade e como é que a União
Européia encara o assunto?
Dra. Raquel: A União Européia?
WCF: Sim, porque vocês tem um projeto do MOST, da União Européia.
Dra. Raquel: Quem é o parceiro do MOST é a Câmara, não é a Faculdade. Nos somos subcontratados da
Câmara. Quem comprou o projeto foi a Câmara.
WCF: Houve concorrência?
Dra. Raquel: Eu não sei mas o responsável pelo projeto é a Câmara. Nossa Faculdade foi contratada pela
Câmara.
WCF: Encontrei alguns artigos sobre mobilidade, cujos autores são Antonio Ricardo Pereira e Jose Bernardo de
Lemos, a senhora os conhece?
Dra. Raquel: São do Instituto Nacional de Estatística.
WCF: Sabe quem posso contatar lá para consultar?
Cetrama
34
Dra. Raquel: Os dados estão todos na Internet no site do INE.
WCF: Muito obrigado pelas suas informações e eu gostaria de se possível a senhora me passasse por e-mail
alguns sites da Internet onde posso encontrar mais informações.
Dra. Raquel: Estou sem computador. Para o site do INE, depois que se registrar pode obter qualquer
documento publico. Como por exemplo, os resultados do inquérito da mobilidade, com os modos
utilizados, quais os destinos procurados, etc?
WCF: Pois não.
Dra. Raquel: Os relatórios foram escritos por uma pessoa daqui da faculdade do planejamento, uma outra de
Lisboa, mas outra do Porto e mais outra não sei donde. Parece mais fácil do que consultar o próprio
relatório, não é?
WCF: Pois não. Pergunto, lá na câmara tem uma pessoa mais técnica com o qual eu possa fazer uma
entrevista mais técnica alem do vereador?
Dra. Raquel: Posso indicar um nome mas não garanto se responde, pois é muito ocupado.
WCF: Qual é o nome?
Dra. Raquel: É o engenheiro Antonio Abe**l.
WCF: Tem o telefone por favor?
Dra. Raquel: É o 35122-2097000. Ele é o Diretor Municipal do Departamento Do Transito.
WCF: Pois não.
Dra. Raquel: Algumas coisas na Cidade estão sendo feitas agora, como o Metro esta começando a circular
agora, temos o elétrico, os carros com energia alternativa, há muita coisa feita, não é? O Metro vai ser
expandido, vai ter mais linhas em breve.
WCF: A inauguração foi quando?
Dra. Raquel: Foi no dia 7 de dezembro.
WCF: Como posso obter o traçado? Na Internet tem?
Dra. Raquel: No site do metro: www.metrodoporto.pt . As principais empresas de transporte vão fazer o bilhete
intermodal e você pode encontrar isso no site www.linhaandante.com.pt .
WCF: Uma palavra que me intrigou foi comboio, o que é comboio?
Dra. Raquel: É o trem.
WCF: É o trem unidade?
Dra. Raquel: Sim. O metro é mais ligeiro.
WCF: O comboio então é a linha ferroviária de subúrbio?
Dra. Raquel: Sim.
WCF: A senhora tem um comentário final para a nossa entrevista?
Dra. Raquel: Bem, vai ser criada uma Entidade Metropolitana para o Transporte, porque para os clientes as
coisas melhoram em termos de mobilidade na cidade. Ou pelos menos a situação entre as entidades
responsáveis pela mobilidade na cidade.
WCF: Quais as autoridades que são responsáveis pela mobilidade na cidade?
Dra. Raquel: A Câmara, os operadores de transporte, essencialmente são esses não é, e os próprios cidadãos
com o seu carro, que terão mais alternativas para o seu transporte. Provavelmente incluirá também
algum órgão de estacionamento.
WCF: Aqui nos EEUU com todas as entrevistas dizem que a única medida que faz a pessoa deixar de utilizar o
automóvel individual é car pool, vanpool ou transporte coletivo é a cobrança de estacionamento, ou a
proibição de estacionamento. Regulamentação do estacionamento no sentido de cobrança. A senhora
acha que isto também funciona aí?
Dra. Raquel: Aqui, nos temos isso. O estacionamento é pago, há muito pouco estacionamento gratuito. É
paga a hora da via publica e é paga a parte.
WCF: A receita vai para onde?
Dra. Raquel: Para a Câmara, que é a responsável pelas questões do Município na Cidade.
WCF: E a receita é utilizada para melhoramentos no transporte publico?
Dra. Raquel: Não sei.
WCF: Um bom dia para a senhora e obrigado por tudo, então.
Dra. Raquel: Por nada, por nada.
*Antônio Abel
A entrevista com o engenheitro Antônio Abel foi feita posteriormente e já publicada no número
anterior desta revista. (CETRAMA 5) número 1, volume 03.
35
Cetrama
TRANSPORTE SUSTENTÁVEL
Pelo editor Wellington C. Figueiredo
(Palavras-chave: Mobilidade e Acessibilidade, Justiça ambiental, Paradigma)
ABSTRACT:
Sustainable Transport, includes the notion of that all the
Transport human activity existing must be sustainable, was
accepted probably as basic premise in agriculture, the
industry, the tourism, the transport and other sectors. However,
all the human beings activities who involve the use of
resources of the ground, of minerals, of aesthetic ambient, or
fuels of fossil finite, that they do not last forever, will have that
be carefully controlled, over resources that will not exist in the
last end of this century. Concludes stating that being mobility a
strategical factor for the economic and social development of
our cities and the Country, cannot get to defy the specialists to
assume an intransigent combat for policies that, in some
sectors and levels of performance, can lead to a change of
paradigm of our urban mobility.
“A criação de Sistemas de Transporte
Sustentáveis que atendam as necessidades da
população eqüitativamente e promovem um meio
ambiente salutar exige a colocação do automóvel
de volta ao seu lugar onde ele é útil como um serviço
da comunidade. Com uma mudança nas
prioridades, os carros podem formar uma parte de
um amplo e equilibrado sistema no qual o transporte
publico, a bicicleta, e o pedestre formam todos uma
opção viável.” --Marcia Lowe, Worldwatch Paper 98,
Alternatives to the Automobile: Transport for Livable
Cities, 1990, Worldwatch Institute
Preocupação Com O Meio Ambiente - Desenvolvimento Sustentável
O novo conceito global do mundo dos negócios exige, cada vez mais, por parte dos gestores, a
capacidade de lidar com fatores ambientais e sociais nos seus processo de decisão. A integração
destes atores com o fator econômico define o desenvolvimento sustentável no futuro.
Transporte Sustentável -Definição
Pedra angular do desenvolvimento sustentável o transporte sustentável constitui um aspecto da
sustentabilidade global, que permite atender as necessidades atuais sem comprometer a
capacidade das gerações futuras atenderem as próprias necessidades.
O Transporte Sustentável que inclui a noção de que toda a atividade humana deve ser sustentável foi
aceito provavelmente como uma premissa básica na agricultura, na industria, no turismo, no transporte,
e em outros setores. Entretanto, todas as atividades humanas que envolvem o uso de recursos do solo,
de minerais, de estética ambiental, ou combustíveis de fóssil finito que não duram para sempre, terão
que controlar com cuidado recursos que não existirão no último final do próximo século.
O setor do transporte realizou isto somente no passado durante poucos anos. Mas sua compreensão é
parcial, ela supõe que somente o meio ambiente limita a sustentabilidade do transporte.
Características
Permite satisfazer as necessidades básicas de acesso aos bens, ao trabalho, à educação, ao lazer e
à
Informação de forma segura para a saúde pública e a integridade do meio ambiente através da
Equidade entre gerações e dentro de uma mesma geração.
É exeqüível, opera de maneira eficiente, oferece diferentes modos de transporte para uma
Intermodalidade sem interrupções e contribuindo para o dinamismo da economia.
Limita as emissões e dejetos dentro da capacidade do planeta para absorvê-los,
Minimiza o uso do território e a produção de ruído.
Os três componentes da sustentabilidade o Meio Ambiente, a Sociedade e a Economia estão
interrelacionados entre si.
Entre as propostas para criar um sistema sustentável do transporte estariam as seguintes:
1. Comutando para um combustível alternativo que seja renovável e não poluente, como o
combustível da energia solar, do hidrogênio ou bio-combustível;
2. Aumentando a segurança e reduzindo as emissões de veículos a motor através dos sistemas
inteligentes de transporte; e
3. Que seja diminuída a demanda para o transporte do veículo a motor através das várias
políticas públicas, a gerência da demanda, e ações educacionais.
A última destas propostas cai dentro da área geral da pesquisa social e econômica no transporte, e tem
a maioria potencial de resolver o problema da sustentabilidade. Esta área inclui avaliações dos
Cetrama
36
impactos sociais e econômicos dos valores que fixam preço (congestionamento que fixa preço) e das
estratégias do pedágio, das telecomunicações ou dos programas educacionais á distancia para
influenciar a escolha modal, e a oferta de modalidades alternativas. As tendências para a compra de
veículos maiores, que são longe de ser sustentáveis em termos do uso do combustível. Os acidentes que
envolvem estes produzem também taxas de fatalidade significativamente mais elevadas para os
passageiros nos outros veículos atingidos. Pouca ação está sendo dada para reduzir os riscos do
acidente destes veículos maiores, e não há nenhum estudo para avaliar seus impactos sociais e
econômicos.
Quais são os impactos econômicos de uma interrupção ao transporte sustentável? Será
possível para famílias da baixo-renda adquirir a tecnologia do transporte sustentável? Como pode
esta tecnologia ser distribuída de uma maneira eqüitativa? Estes são algumas das questões que
merecem a atenção porque envolvem impactos sociais e econômicos significativos. Os métodos e
procedimentos para avaliar os impactos de projetos do transporte datam dos 1960s e dos 1970s,
quando os interesses da época exigiam tais estudos.
O processo moderno identifica quatro benefícios na avaliação dos impactos sociais e econômicos
de projetos do transporte:
1. Permite a sustentação de comunidades sustentáveis, habitáveis; pode promover os valores da
comunidade e a prosperidade das populações das vizinhanças; e pode contribuir ao bem estar
geral.
2. Assegurar de que as políticas e os investimentos do transporte adotem os interesses das
vizinhanças e das comunidades, conduzindo para melhorar decisões e uma aceitação maior
dos projetos.
3. Ajuda coordenada e integrada independentes para que o uso do solo , as economias locais, e o
transporte consigam objetivos comuns.
4.
Cumpre as obrigações legais da justiça ambiental mantendo princípios e práticas não
discriminatórias.
Para realizar estas avaliações, nós necessitamos identificar novos métodos, ferramentas, e técnicas
para os estudiosos.
Sistemas de Transporte Sustentáveis incluem:
1.Planejamento de Uso do Solo Integrado
2. Projetos orientados para o Transporte Coletivo
3. Redução da Expansão Urbana
4. Minimização da Escolha de Transporte
5. Viagem e Carga de longa distância.
O Transporte Sustentável deverá incluir medidas, tais como:
Uma rede viária multimodal e integrada
Pedestres
Bicicletas
Transporte coletivo
Automóveis com alta ocupação
Minimização da área de pavimento para circulação de veículos motorizados
Minimização do Estacionamento e de sua localização.
Comunidades e cidades saudáveis
Uso mais eficiente dos recursos não renováveis inclue:
Redução dos gases de efeito estufa mediante o uso racional do transporte
Distribuição equitativa do espaço urbano para modos eficientes de transporte
Legislar, implementar políticas e fomentar mudanças voltadas a práticas sustentáveis
Promover um transporte público com emissões baixas ou nulas
Economia
Práticas comerciais com baixo impacto ambiental
37
Cetrama
Promover o crescimento econômico com um transporte seguro e acessível para todos
Estruturar e regulamentar o transporte para uma sustentabilidade de longo prazo
Destinar parte dos recursos arrecadados com pedágios e estacionamentos para sistemas
dinâmicos
Eficientes de transporte público
Sociedade
A inclusão social gera
Prosperidade econômica
Aumento da população mundial
Viajar com segurança uma preocupação de todos
Hábitos saudáveis de mobilidade, cidades saudáveis e ar limpo um benefício para todos
Acesso equitativo à educação, ao trabalho, ao lazer, à saúde e aos serviços um direito de todos
os cidadãos
Opções maiores da mobilidade e congestionamento reduzido do tráfego.
As opções mais eficientes de opções de viagens tais como andar, usar bicicletas, e transporte
coletivo podem reduzir a dependência do automóvel.
Padrões de uso do solo melhorados podem reduzir o numero e a duração das viagens de
automóvel.
Estratégias para aumentar a ocupação dos automóveis podem reduzir congestionamentos.
Qualidade melhorada do ar e emissões de gás reduzidas do efeito estufa. Menos viagens com
automóveis e casas e negócios mais eficientes resultam em poluição do ar mais reduzida e
emissões de gás do efeito estufa significativamente mais baixas, em especial dióxido de carbono
(CO2).
Há três componentes principais para a abordagem sustentável:
1.Participação pública: um grupo inteiramente engajado, grupo de fazedores de opinião
cometidos aos princípios do sustentabilidade e um planejamento colaborativo;
2. Planejar e projetar: um conjunto de princípios que incorporem valores de uma comunidade e
uma visão do que e maior eficiência de recursos e a sustentabilidade significa para o seu futuro; e
3. Medições: documentação quantitativa de energia, e impactos econômicas e ambientais para
apoiar escolhas mais informadas do planejamento e planos de monitoração quando eles são
implementados.
A propósito cabe repetir o moderno conceito de Justiça Ambiental.
Justiça Ambiental é o tratamento e envolvimento significativo de pessoas sem levar em consideração a
raça, a etnia, a renda, a nacionalidade, ou o nível educacional em relação ao desenvolvimento,
implementação e aplicação de leis ambientais, regulamentos e políticas. Tratamento justo significa que
nenhuma população, graças a política e empobrecimento econômico é forcada a suportar um ônus
desproporcionado negativo de saúde humana ou impacto ambiental de poluição ou outras
conseqüências ambientais resultantes de operações industriais, municipais ou comerciais ou a
execução de programas e políticas federais, estaduais, locais e tribais. Environmental Protection
Agency, EPA, 1998,
Saúde é definida como “um estado de bem estar completo físico, mental e social e não meramente a
ausência de enfermidade ou doença.”,Constituição da Organização Mundial de Saúde, 1986.ia
A pesquisa social e econômica relacionada ao transporte sustentável é um assunto amplo, por causa
das muitas maneiras em que as políticas e as ações do transporte sustentável podem produzir impactos
sociais e econômicos na população. Ao mesmo tempo, as políticas sociais e econômicas podem
produzir impactos imprevisíveis do transporte para a população. Esta, necessita do transporte
sustentável, junto com a justiça ambiental, constituindo uma proposta de pesquisa que mereça esforço
significativo e a atenção no século atual.
Mobilidade e a acessibilidade
A mobilidade e a acessibilidade estão declinando ràpidamente na maior parte do mundo. Os
problemas que afetam os níveis de mobilidade e das possibilidades para sua melhoria são variados.
Incluem o ritmo rápido da motorização, as condições da demanda local que excedem de muito a
capacidade das facilidades, a incompatibilidade da estrutura urbana com o aumento da
Cetrama
38
motorização, um correlacionamento mais forte do uso do transporte e do uso do solo do que em
cidades desenvolvidas, a falta da manutenção adequada das estradas, e falta de acordo entre
autoridades responsáveis a respeito das formas apropriadas de abordagem do problema.
Tabela 1*
População, renda, e tempo de viagem para o trabalho em cidades selecionadas, 1990
Pais
Cidade
Tanzania
Malawi
Bangladesh
Madagascar
Nigeria
India
Kenya
China
Pakistan
Ghana
Indonesia
Egypt
Zimbabwe
Senegal
Philippines
Cote d'Ivoire
Morocco
Ecuador
Jordan
Colombia
Thailand
Tunisia
Jamaica
Turkey
Poland
Chile
Algeria
Malaysia
Mexico
South Africa
Venezuela
Brazil
Hungary
Czechoslovakia
South Korea
Greece
Israel
Spain
Singapore
Hong Kong
U.K.
Australia
Netherlands
Austria
France
Canada
Dal es Salaam
Lilongwe
Dhaka
Antananarivo
Ibadan
New Delhi
Nairobi
Beijing
Karachi
Accra
Jakarta
Cairo
Harare
Dakar
Manila
Abidjan
Rabat
Quito
Amman
Bogota
Bangkok
Tunis
Kingston
Istanbul
Warsaw
Santiago
Algiers
Kuala Lumpur
Monterrey
Johannesburg
Caracas
Rio de Janeiro
Budapest
Bratislava
Seoul
Athena
Tel Aviv
Madrid
Singapore
Hong Kong
London
Melbourne
Amsterdam
Vienna
Paris
Toronto
População
Carros por 1000 Metro. Renda
Viagem para
Metropolitana pop.(pais)
familiar. US$ (1990) trab (min.media)
1 556 290
378 867
5 225 000
852 500
5 668 978
8 427 083
1 413 300
6 984 000
8 160 000
1 387 873
8 222,515
6 068 695
1 474 500
1 630 000
7 928 867
1 934 398
1 050 700
5 345 900
1 300 000
4 907 600
6 019 055
1 631 000
587 798
7 309 190
1 655 700
4 767 638
1 826 617
1 232 900
2 532 349
8 740 700
3 775 897
6 009 397
2 016 774
441 000
10 618 500
3 075 000
1 318 000
4 845 851
2 690 100
5 800 600
6 760 000
3 035 758
695 221
1 503 194
10 650 600
3 838 744
1.9
2.0
0.4
4.1
3.8
3.4
5.5
1.1
6.4
5.5
7.2
19.8
30.2
8.6
7.4
12.9
26.7
15.4
50.5
35.9
21.4
25.5
28.3
28.1
137.8
53.9
29.0
103.3
80.0
102.0
80.2
70.5
184.3
207.0
32.1
172.9
174.5
307.9
95.5
37.0
363.5
435.6
366.6
387.9
417.3
475.9
763
692
1 352
747
1 331
1 084
1 500
1 079
1 622
1 241
1 975
1 345
2 538
2 714
3 058
3 418
4 158
2 843
4 511
3 252
4 132
3 327
3 696
3 576
2 265
3 433
7 335
6 539
4 810
9 201
5 123
5 204
5 173
3 677
19 400
14 229
16 680
23 118
12 860
15 077
18 764
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*Adaptado de RALPH GAKENHEIMER, Urban Mobility in the Developing World,1990, USA
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Cetrama
A ascensão rápida do motorização sugere a questão: Em que nível isto começará a atenuar através
circunstâncias econômicas e regulatórias adequadas? Os analistas examinaram várias abordagens a
este problema, mas até agora os resultados não são encorajadores. As cidades em desenvolvimento
têm mostrado liderança significativa em limitar o uso do veículo individual, novas tecnologias,
privatização, gerenciamento do tráfego, inovação do serviço do transporte coletivo, cobrança de
estacionamento e outras ações similares. Somente algumas, entretanto, fizeram avanços importantes
para resolver o problema.As cidades em desenvolvimento têm lições importantes a aprender das
cidades desenvolvidas a respeito dos papéis de novas tecnologias, de formas de gerenciamento
institucional e as conseqüências a longo prazo de diferentes políticas de fato dirigidas ao automóvel
individual. Estas experiências, entretanto, em especial nesta última categoria, necessitam ser
interpretadas com muito cuidado a fim fornecer uma útil orientação às cidades na maior parte, com
diferentes experiências históricas em transporte. O progresso continuado para atender as necessidades
do problema da mobilidade em cidades em desenvolvimento deverá focalizar provavelmente sobre:
(a) construção de novas vias, usadas esperançosamente como uma oportunidade de racionalizar o
acesso, (b) melhorias na gerência do transporte público, (c) melhorias fixando cobranças, (d) gerência
de tráfego, e (e) uma ênfase no transporte coletivo sobre trilhos baseado em novas fontes de receitas.
Conclusão Sendo a mobilidade um fator estratégico para o desenvolvimento econômico e social das
nossas cidades e do País, não posso deixar de desafiar os especialistas a assumir um combate
intransigente por políticas que, nos vários setores e níveis de atuação, possam conduzir a uma
mudança de paradigma da nossa mobilidade urbana.
Referencias:
RALPH GAKENHEIMER, Urban Mobility in the Developing World, Department of Urban Studies and Planning,
Massachusetts Institute of Technology, 10-403 Cambridge, MA 02139,1990, USA
WILLIAM R. BLACK, Fatores Econômicos e Sociais em Transporte Indiana University
WELLINGTON C FIGUEIREDO, Mobilidade e Integração em Salvador- Uma Visão Crítica, Seminário
Internacional “ MOBILIDADE E USO DO SOLO EM SALVADOR”, maio 2007
TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL
(Qualquer semelhança é mera coincidência ).
Espaço aéreo no Brasil.
Vista interna da Janela do avião da GOL.
Fonte: http://www.tueplay.com
Aterrissagem forçada.
CARTAS do Leitor
Prezado Wellington,fico contente que voce tenha gostado do artigo. Pode publica-lo, e como
voce mesmo disse, por favor ,coloque que o mesmo ja foi publicado na revista da ANTP
Saudações,Vania Campos, IME.
Prezados Senhores,
Sou bibliotecária do Centro de Excelência em Engenharia de Transportes - CENTRAN, e gostaria
de saber como podemos receber, por doação, os números da revista CETRAMA, que serao de
grande valia para nosso acervo bibliográfico. Atenciosamente,Ana Cláudia Aquino Coordenadora
do CEDOC CENTRAN - Av. Presidente Vargas nº 522 - 6º and.- RJ - Cep: 20071-000
Cetrama
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D r o p s
S u s t e n t á v e i s
Amor entre Fuscas!
Transporte de Alta capacidade!
Deu um jeitinho na ponte!
Normatização
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Cetrama
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S a l v a d o r,
Bahia,
Brasil
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E s c o l a
Universidade Federal da Bahia
9771806322061
ISSN 1806-3225
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Revista 6, trabalhando - Centro de Estudos de Transportes e Meio